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DIREITO COMERCIAL
Março 2011
CASOS PRÁTICOS (NÃO RESOLVIDOS) DE DIREITO COMERCIAL
e 2, “não se haverá como compreendido (…) o proprietário ou o explorador rural (…)”, e 464º nº
2 e 4, “Não são consideradas comerciais: (…) as vendas que o proprietário ou explorador rural faça
dos produtos de propriedade sua(…) “. A agricultura foi excluída do elenco comercial.
para ser considerado comerciante: sobre ele não recai qualquer incapacidade do exercicio de
direito, tem profissionalidade uma vez que tem uma indústria de transporte e, exerce o comércio
em seu nome, a título pessoal, independente e autónomo.
esta é uma compra meramente civil, uma vez que não tem carácter comercial para António.
Apesar de ter sido feita por comerciantes, uma vez que é alheia à actividade de António. Por sua
vez, o contrato de empréstimo com o Banco ZWO, é um acto objectivamente comercial, uma
vez que está previsto no Código Comercial, à luz do artigo 2º 1ª parte “Serão considerados actos
de comércio todos aqueles que se acharem especialmente regulados neste código (…)”; não é
subjectivamente comercial, uma vez que a compra do automóvel foi alheia à actividade de
António, logo não houve conexão com o comércio dos respectivos autores, não estando
compreendidos os requisitos para obter esta qualidade. É desta forma que se diz que não é
igualmente, substancialmente comercial, sendo uniletaralmente comercial, por ter
comercialidade para apenas uma das partes.
Comerciais, “ A firma destas sociedades deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma
de todos ou alguns dos sócios, ou por uma denominação particular, ou pela reunião de ambos
esses elementos, mas em qualquer caso concluirá pela palavra “Limitada” ou pela abreviatura
“LDA”.
a) Alberto e Bento são comerciantes? Alberto é comerciante, uma vez que preenche os
3 requisitos para adquirir a qualidade de comerciante: sobre ele não recai qualquer incapacidade
do exercício do direito, tem profissionalidade, uma vez que é proprietário do restaurante “Boa
Mesa” e pratica o comércio em nome próprio, a título pessoal, independente e autónomo. Por sua
vez, Bento não é comerciante, já que à luz do artigo 230º parágrafo 1 e 2, a agricultura foi
excluída do elenco comercial.
Comerciais, a firma desta sociedade por quotas poderia ser “António Sousa e Joaquim Matos, LDA”.
a) Deve Ana ser qualificada como comerciante? Ana é comerciante, uma vez que
sobre ela não recai qualquer incapacidade de exercício, tem profissionalidade porque é proprietária
de um estabelecimento de fabrico e venda de produtos de pastelaria e exerce o comércio em nome
próprio, a título individual, independente e autónomo. Apesar de não estar matriculada como
comerciante, a matrícula para comerciantes individuais, não é condição necessária e suficiente para
adquirir a qualidade de comerciante.
comercial, à luz do artigo 463º nº1 “Serão consideradas comerciais as compras de coisas
móveis para revender, em bruto ou trabalhadas (…)”, previsto no código comercial, porque foi
comprado tendo em vista a actividade económica de Ana, para revenda, à luz do artigo 2º nº 1
do Código Comercial, “Serão considerados actos de comércio todos aqueles que se acharem
especialmente regulados neste código (…)”. É subjectivamente comercial, pois foi praticado por
comerciantes e não tem natureza exclusivamente civil (tem causa mercantil) e do próprio acto não
resulta a sua não conexão com o comércio, preenchendo assim os três requisitos constantes no
artigo 2º, 2ª parte do Código Comercial. É um acto substancialmente comercial, pois tem a
ver com o comércio em sentido jurídico, pois trata-se de um acto cuja comercialidade lhe advém
de natureza própria porque é praticado por comerciantes, tendo em vista a sua actividade
económica. Por fim, trata-se de um acto bilateralmente comercial, pois tem carácter comercial
para ambas as partes.
do artigo 230º parágrafo 1e 2 do Código Comercial, uma vez que a agricultura foi excluída do
elenco comercial. Por sua vez, a Sociedade é comerciante, uma vez que segundo o artigo 13º
nº2 “São comerciantes: as sociedades comercais”, sendo estas comerciantes-nato ou de nascença.
comercial, à luz do artigo 463º nº1 “Serão consideradas comerciais as compras de coisas
móveis para revender, em bruto ou trabalhadas (…)”, previsto no código comercial, porque foi
comprado tendo em vista a actividade económica da sociedade, à luz do artigo 2º nº 1 do
Código Comercial, “Serão considerados actos de comércio todos aqueles que se acharem
especialmente regulados neste código (…)”. É subjectivamente comercial, pois foi praticado por
comerciantes e não tem natureza exclusivamente civil (tem causa mercantil) e do próprio acto não
resulta a sua não conexão com o comércio, preenchendo assim os três requisitos constantes no
artigo 2º, 2ª parte do Código Comercial. É um acto substancialmente comercial, pois tem a
ver com o comércio em sentido jurídico, pois trata-se de um acto cuja comercialidade lhe advém
de natureza própria porque é praticado por comerciantes, tendo em vista a sua actividade
económica. Por fim, trata-se de um acto unilateralmente comercial, pois apenas tem carácter
comercial para a sociedade e não para Adalberto, que não é comerciante.
Comerciais, “Na firma não podem ser incluídas ou mantidas expressões indicativas de um objecto
social que não esteja especificamente previsto na respectiva cláusula do contrato de sociedade”.
Desta forma, a firma viola o princípio da verdade, porque induz em erro o titular da firma, uma vez
que se é uma sociedade comercial (por quotas), não é uma associação.
porque se trata de uma revenda, à luz do artigo 463º nº1 “Serão consideradas comerciais as
compras de coisas móveis para revender, em bruto ou trabalhadas (…)”, previsto no código
comercial, porque foi comprado tendo em vista a actividade económica de Bento e Cassiano, à luz
do artigo 2º nº 1 do Código Comercial, “Serão considerados actos de comércio todos aqueles
que se acharem especialmente regulados neste código (…)”. É subjectivamente comercial, pois
foi praticado por comerciantes e não tem natureza exclusivamente civil (tem causa mercantil) e do
próprio acto não resulta a sua não conexão com o comércio, preenchendo assim os três requisitos
constantes no artigo 2º, 2ª parte do Código Comercial. É um acto substancialmente
comercial, pois tem a ver com o comércio em sentido jurídico, pois trata-se de um acto cuja
comercialidade lhe advém de natureza própria porque é praticado por comerciantes, tendo em
vista a sua actividade económica. Por fim, trata-se de um acto unilateralmente comercial, pois
apenas tem carácter comercial para a sociedade e não para Adalberto, que não é comerciante.
obrigações comerciais os co-obrigados são solidários, salva estipulação contrária. Logo, António
pode exigir a Cassiano a totalidade do preço, porque Cassiano e Bento são solidários.
a) Álvaro é comerciante?
b) Como classifica, do ponto de vista jurídico-mercantil, os negócios
jurídicos praticados por Álvaro?
c) Poderá Rita exigir a totalidade do preço dos bonecos de barro a Álvaro?
que sobre ele não recai qualquer incapacidade de exercício, tem profissionalidade porque é
proprietário de um estabelecimento de venda de produtos informáticos e exerce o comércio em
nome próprio, a título individual, independente e autónomo. Por sua vez, Bernardo e Carlos não
são comerciantes, à luz do artigo 230º nº 1 e 2, o artesanato foi excluido de capacidade comercial.
comerciantes e não tem natureza exclusivamente civil (tem causa mercantil) e do próprio acto não
resulta a sua não conexão com o comércio, preenchendo assim os três requisitos constantes no
artigo 2º, 2ª parte do Código Comercial. É um acto substancialmente comercial, pois tem a
ver com o comércio em sentido jurídico, pois trata-se de um acto cuja comercialidade lhe advém
de natureza própria porque é praticado por comerciantes, tendo em vista a sua actividade
económica. Por fim, trata-se de um acto bilateralmente comercial, pois tem carácter comercial
para ambas as partes, porque ambos são comerciantes.
a) Joaquim é comerciante?
b) Como qualifica a compra do veículo ligeiro de mercadorias?
c) Como qualifica a compra do quadro?
a) Mariana é comerciante?
b) Qualifique juridicamente a compra do violino.
c) Qualifique juridicamente a compra do lote de flautas.