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Crônicas - Título

 Os dois livros atualmente conhecidos como 1 e 2 Crônicas eram originalmente um único


documento nas escrituras hebraicas.

 O título hebraico era “dibrê hayyamin”, que pode ser traduzido como “os eventos (ou
fatos) dos dias (ou anos) (passados)”

O título em português é derivado do título em latim, dado por Jerônimo [uma crônica de toda
história sagrada]. O título da Vulgata foi abreviado em versões modernas para “Crônicas”.

Crônicas – Data e Autoria

 Como a maioria da literatura histórica hebraica, Crônicas é uma obra anônima.

 Grande parte da tradição hebraica atribui a obra a Esdras, o levita e escriba do século 5.

O livro certamente situa-se no período entre o decreto real para reconstruir o templo, emitido
por Ciro 539 a.C. e a reconstrução dos muros de Jerusalém, por Neemias em 445 a.C.

Crônicas – Mensagem

As bênçãos partilhadas pela linhagem davídica como recipientes da promessa ainda estão
disponíveis para o remanescente restaurado, se eles esperarem pelo total cumprimento da aliança
davídica em fiel obediência.

Crônicas – Teologia

 Temas

 O desdobramento da aliança deuteronômica

 O desdobramento da aliança davídica

 A crucialidade da revelação profética

 A continuidade da teocracia por meio da adoração no templo

 A administração dos propósitos de Deus

 O decreto de permitir o mal

 A promessa e/ou ação de julgar o mal

 Libertação do juízo para os/pelos eleitos

 O decreto de abençoar os eleitos

Crônicas – Argumento básico


 Crônicas dá à continuidade pós-exílica uma interpretação teológica da história nacional na
qual a aliança, o ministério levítico no templo e um sentido estrito da ação retribuidora da
aliança de Deus têm papel predominante.

 O propósito da obra era provocar apoio para a teocracia em sua forma existente, isto é,
motivar a fidelidade à lei e a esperança nas promessas messiânicas escatológicas da
aliança.

 Os livros de Crônicas são geralmente divididos em quatro partes:

 A primeira parte consiste de genealogias de Adão a Davi, com ênfase específica nas
linhagens davídidica e levítica (1Cr 1-9).

 A segunda parte lida com o reino de Davi, com ênfase especial em seu papel de
estabelecer os procedimentos e as pessoas que regeriam a adoração no templo (1Cr 10-
29)

 A terceira parte descreve o reinado de Salomão, concentrando-se em sua atividade como


construtor do templo e na glória e esplendor do seu reinado (2Cr 1-9)

 A quarta parte traça a história (o declínio) do reino de Judá desde 931 até 586, com um
epílogo de esperança à luz do decreto de Ciro para reconstruir o templo de Jerusalém (2Cr
10-36)

Jesus em Crônicas

Em Crônicas ele é o nosso rei soberano

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Reis - Título

 Os dois livros de Reis compreendem uma única obra literária que a tradição judia
chamava (melakim) “reis”.

 Essa obra foi dividida em duas partes pelos tradutores da Septuaginta, uma tradição
continuada pelo Vulgata e outras traduções.

 As antigas versões relacionavam Samuel e Reis, em uma tentativa de refletir o tema


básico comum, a história da monarquia em Israel. A Septuaginta chama-os de Primeiro a
Quarto dos Reinos.

Reis – Data e Autoria

 Reis é uma obra anônima e não há certeza quanto à autoria.

 O livro dá evidências de uma origem profética devido a suas referências a profetas, tanto
em Israel quanto em Judá.
 Uma tradição judaica, preservada no Talmude, atribui a obra ao profeta Jeremias, uma
possibilidade lógica, já que ele foi o profeta mais destacado da parte final do período pré-
exílico.

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