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Dimensionamento

de tubulações
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Instalações Hidrossanitárias - Profª Bárbara Silvéria
Dimensionamento de tubulações

 As primeiras informações que precisamos saber para o


dimensionamento das tubulações de água fria são:
• O número de peças de utilização que esta tubulação irá atender;
• A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar
perfeitamente.
 Esta quantidade de água está relacionada com um número
chamado de “peso das peças de utilização”.
 Esses pesos por sua vez, tem relação direta com os diâmetros
mínimos necessários para o funcionamento das peças.
Dimensionamento de tubulações

 Restrições:

o Dmin = 20mm
o Vmáx = 3,0 m/s (NBR 5626)
Dimensionamento de tubulações
 Barrilete:
• Somar o peso de todas as colunas e determinar o diâmetro do barrilete
através do ábaco de soma de pesos;
 Coluna de distribuição
• Somar os pesos de baixo para cima do edifício;
• Determinar o diâmetro dos tubos consultando o ábaco de soma dos pesos.
 Sub-ramal
• Cada sub-ramal serve a uma peça de utilização ou aparelho sanitário
apenas;
• Os sub-ramais são dimensionados para atendimento da vazão mínima
requerida pelo ponto de utilização. A tabela a seguir indica o diâmetro
mínimo exigido em função do tipo de aparelho a ser conectado ao ponto
de utilização:
Dimensionamento de tubulações
 Ramal
Critério do consumo máximo possível
• Os ramais podem ser dimensionados considerando-se o consumo máximo
possível, ou seja, admitindo-se que todos os equipamentos à ele
conectados se encontrem em funcionamento ou ainda em função do consumo
máximo provável, que considera a vazão de alimentação e a probabilidade de
uso simultâneo dos diversos equipamentos servidos pela rede.

• Ábaco Luneta:
Dimensionamento de tubulações

 Ramal

A vazão é determinada pela fórmula:

Q = 0,3 . √ΣP , onde:

Q = vazão em l/s
P= Peso das peças de utilização
Dimensionamento de tubulações

Critério do consumo máximo provável


• Existe a probabilidade de alguns aparelhos serem utilizados
simultaneamente;
• Neste caso ocorrerá um consumo máximo provável. Este tipo de
consumo é o mais frequente nas instalações prediais “normais”. Este
critério conduz a seções de tubulação menores que o critério anterior,
portanto torna a instalação mais econômica.

Procedimento de cálculo
• Soma-se os pesos das duas peças de maior peso dos trechos a
dimensionar e determinamos a vazão do trecho e o respectivo
diâmetro através do ábaco da soma dos pesos.(O ábaco fornece o
diâmetro do ramal de alimentação em função da vazão calculada).
Exemplo:
 Fazer o dimensionamento das tubulações do esquema abaixo, pelo método do
consumo máximo possível e pelo método do consumo máximo provável.

H
1 – Tê de redução 90 º soldável
2 – Adaptador soldável curto com bolsa e
rosca para registro
3 – 9 Joelho 90º soldável
4 – 5 – 7 – Tê 90º soldável
8 – Luva soldável e com rosca
10 – Joelho soldável e com bucha de
latão
11 – 12 Joelho de redução 90º soldável e
com bucha de latão
13 – Registro de Gaveta
14 – Registro de pressão
Luva de correr
Registro Esfera
Adaptador auto ajustável soldável com
rosca interna para caixa d’água
Joelho 45 º
Curva 90º / 45º
Plug roscável
Bons estudos!

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