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AULA 01
ƒTICA - CONCEITOS: ƒTICA, MORAL, VALORES,
VIRTUDES E LIBERDADES.
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 - ƒtica e moral. ƒtica, princ’pios e valores. ƒtica e democracia: exerc’cio da
cidadania. ƒtica e fun•‹o pœblica. ƒtica no Setor Pœblico. .............................. 2!
2.1 Ð ƒtica e Moral: Origem e diferen•as .................................................. 2!
2.2 Ð Valores e Virtudes ........................................................................ 6!
2.3 Ð ƒtica, Princ’pios e Valores .............................................................. 7!
2.4 Ð ƒtica e Democracia: Exerc’cio da Cidadania ...................................... 9!
2.5 Ð ƒtica e Fun•‹o Pœblica. ƒtica no Setor Pœblico ..................................10!
3 - Quest›es ..........................................................................................17!
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................17!
3.2 Ð Gabarito .....................................................................................24!
3.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................25!
4 - Resumo da Aula ................................................................................39!
5 - Considera•›es Finais ..........................................................................40!
ƒTICA Ð DETRAN-CE
Teoria e Quest›es
Aula 01 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
A tradu•‹o latina do termo ethos para mos n‹o contemplou a dimens‹o pessoal
do ato humano, incorporando apenas o sentido comunit‡rio da atitude valorativa.
Por esse motivo confundimos frequentemente os termos Žtica e moral.
Tanto ethos (car‡ter) como mos (costume) indicam um tipo de comportamento
que normalmente consideramos como n‹o natural, adquirido por meio do
exerc’cio consciente e do h‡bito. Portanto, Žtica e moral dizem respeito a uma
realidade humana constru’da hist—rica e socialmente por meio das rela•›es
coletivas dos seres humanos enquanto sociedade.
No nosso dia a dia, dificilmente distinguimos os conceitos de Žtica e moral, mas
v‡rios estudiosos fazem essa distin•‹o. Para ser um pouco mais convincente, eu
diria para voc• que, para as bancas organizadoras, Žtica e moral n‹o s‹o a
mesma coisa, e isso Ž o suficiente para que voc• entenda a import‰ncia de
dominar essas diferen•as, certo? J
A moral Ž normativa. Ela determina o nosso comportamento por meio de um
sistema de prescri•‹o de conduta. N—s adotamos uma conduta ou outra com
base num sistema de valores enraizado em nossa consci•ncia, notadamente
envolvendo ideias prŽ-concebidas de certo e errado, que v‹o, ao longo da vida,
guiar nossa conduta. Essa Ž a ideia de moral.
Os dicion‡rios definem moral como "conjunto de preceitos ou regras para dirigir
os atos humanos segundo a justi•a e a equidade natural." (Michaelis), ou seja,
regras estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas num determinado
momento hist—rico.
A Žtica, por outro lado, Ž a parte da filosofia que se ocupa do comportamento
moral do homem. Ela engloba um conjunto de regras e preceitos de ordem
valorativa, que est‹o ligados ˆ pr‡tica do bem e da justi•a, aprovando ou
desaprovando a a•‹o do homem, de um grupo social ou de uma sociedade.
A moral Ž normativa. Enquanto a Žtica Ž ci•ncia, voltada para o comportamento
moral, e busca compreender e criticar a moral de uma sociedade. A Žtica Ž
filos—fica e cient’fica.
Para AurŽlio Buarque de Holanda, Žtica Ž "o estudo dos ju’zos de aprecia•‹o que
se referem ˆ conduta humana suscept’vel de qualifica•‹o do ponto de vista do
bem e do mal, seja relativamente ˆ determinada sociedade, seja de modo
absolutoÓ.
Enquanto a Žtica trata o comportamento humano como objeto de estudo,
procurando tom‡-lo da forma mais abrangente poss’vel, a moral se ocupa de
atribuir um valor ˆ a•‹o. Esse valor tem como refer•ncias o bem e o mal, a justi•a
e a injusti•a, o certo e o errado, baseados no senso comum.
A seguir est‡ um pequeno resumo das diferentes vis›es acerca da moral, por
alguns pensadores importantes. Por favor n‹o tente memorizar essas
informa•›es, atŽ porque isso n‹o vai ajudar muito na sua prova. Apenas busque
compreender as diferentes vis›es para ter uma vis‹o mais ampla acerca de como
a moral Ž encarada por diferentes fil—sofos em diferentes momentos da Hist—ria.
ƒTICA Ð DETRAN-CE
Teoria e Quest›es
Aula 01 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
ADAM SMITH
DAVID HUME
IMMANUEL KANT
Voc• deve ter percebido que existem diferentes vis›es acerca do conteœdo da
moral, n‹o Ž mesmo!? Pois bem, isso acontece porque as ideias de certo e errado,
de justo e injusto, variam hist—rica e geograficamente.
Para deixar isso mais claro, deixe-me dar alguns exemplos a voc•. A moral varia
no tempo, a depender da conjuntura social. AtŽ o SŽculo XIX, por exemplo,
considerava-se perfeitamente normal que crian•as trabalhassem muitas horas
por dia em f‡bricas. Naquela Žpoca isso era considerado certo, mas hoje Ž
inadmiss’vel fazer crian•as trabalharem.
Por outro lado, a moral tambŽm varia no espa•o. Em alguns pa’ses n‹o se admite,
por exemplo, que mulheres andem com a cabe•a descoberta, enquanto no Brasil
Ž perfeitamente normal e aceit‡vel que mulheres cubram ou n‹o a cabe•a.
Guarde bem essa caracter’stica de varia•‹o da moral, pois isso j‡ foi cobrado em
diversas quest›es de prova!
A Žtica, por outro lado, tem car‡ter cient’fico, e por isso em geral podemos dizer
que ela n‹o varia. Tome muito cuidado aqui, pois isso n‹o quer dizer que a Žtica,
ou seja, a forma de estudar a moral, n‹o varia de forma alguma. Os pr—prios
critŽrios cient’ficos variam ao longo do tempo, mas n‹o da mesma forma que a
moral.
Para encerrar o nosso estudo da Žtica e da moral, trago um quadro comparativo,
que ajudar‡ voc• a consolidar melhor o entendimento acerca das principais
caracter’sticas desses dois conceitos.
ƒTICA MORAL
portanto, n‹o estuda algo que existe (como faz, por exemplo, a F’sica ou a
Biologia), mas estuda um mundo ideal: o mundo do Òdever serÓ.
Quando voc• compra uma m‡quina de lavar, por exemplo, ela vem com um
manual, certo? E como voc• definiria esse manual? Ele basicamente Ž um
documento que explica a voc• o que fazer para que o equipamento funcione
adequadamente. Percebeu a’? O manual dita a sua conduta, estabelece um ju’zo
de Òdever serÓ.
Podemos dizer, portanto, que o manual da m‡quina de lavar Ž uma espŽcie de
norma, certo? Exatamente! As normas podem ser divididas em diversas
categorias, de acordo, por exemplo, com a consequ•ncia pelo seu
descumprimento.
A norma do manual da m‡quina de lavar Ž chamada de norma tŽcnica, pois a
consequ•ncia pelo seu descumprimento Ž de car‡ter eminentemente tŽcnico (o
mal funcionamento da m‡quina). Por outro lado, temos as chamadas normas
Žticas, que est‹o relacionadas diretamente ao sistema de valores adotado por
uma sociedade.
As normas Žticas, por sua vez, podem ser divididas em diversas categorias:
normas jur’dicas, normas religiosas, normas de trato social ou etiqueta, etc.
Para fins de concurso, entretanto, Ž comum o uso da express‹o Ònormas ŽticasÓ
para diferenci‡-las das normas jur’dicas. Podemos dizer que as normas jur’dicas
(Constitui•‹o, leis, decretos, portarias, etc.) incorporam a moral em voga naquele
momento ao ordenamento jur’dico. ƒ o exemplo que dei do homic’dio, que no
Brasil Ž considerado um crime grave.
Por outro lado, outros valores advindos da moral em voga em determinado
momento social n‹o s‹o incorporados pelo ordenamento jur’dico. A’ ent‹o temos
o que as bancas de concursos costumam chamar de normas Žticas, certo?
Basicamente estamos falando de normas n‹o jur’dicas, mas que muitas vezes
terminaram compondo c—digos aplic‡veis a determinadas categorias ou membros
de institui•›es.
Mas e os princ’pios, onde entram nessa hist—ria toda? Basicamente princ’pios
s‹o tipos de normas, ao lado das regras. A diferen•a Ž bem simples: enquanto
as regras s‹o prescri•›es de conduta claras e objetivas (Ž proibido matar alguŽm,
Ž obrigat—rio pagar impostos), os princ’pios s‹o ju’zos abstratos de valor, que
orientam a interpreta•‹o e a aplica•‹o das regras.
Para ficar mais claro, posso dar a voc• um exemplo. Voc• j‡ estudou os princ’pios
da Administra•‹o Pœblica? Eles est‹o no art. 37 da Constitui•‹o de 1988:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni‹o, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios obedecer‡ aos princ’pios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte
EXPOSI‚ÌO DE MOTIVOS
Respeitosamente,
ROMILDO CANHIM
ƒTICA Ð DETRAN-CE
Teoria e Quest›es
Aula 01 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
3 - Quest›es
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 1. MPU Ð TŽcnico Ð 2015 Ð Cespe.
A Žtica Ž um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas
pœblicos de regras, seus fundamentos e suas caracter’sticas.
3.2 Ð Gabarito
C 14. C 27. D
1.
E 15. C 28. C
2.
C 16. E 29. C
3.
C 17. E 30. E
4.
C 18. A 31. C
5.
C 19. C 32. C
6.
C 20. A 33. C
7.
E 21. B 34. E
8.
C 22. C 35. C
9.
E 23. C 36. E
10.
C 24. C 37. C
11.
E 25. C 38. D
12.
C 26. E
13.
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Teoria e Quest›es
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Coment‡rios
Esta Ž uma precisa defini•‹o do que Ž a ƒtica, seu ramo de estudo e sua rela•‹o
com a moral.
GABARITO: C
Coment‡rios
Depois do que voc• leu hoje, j‡ deve ter a certeza de que ƒtica e Moral n‹o s‹o
a mesma coisa, n‹o Ž mesmo!? J
GABARITO: E
Coment‡rios
Esta Ž uma perfeita defini•‹o de moral, que trata das regras observadas por um
determinado grupo social, num dado momento hist—rico.
GABARITO: C
Coment‡rios
Perfeito! ƒtica Ž ci•ncia, e seu objeto de estudo Ž a moral.
GABARITO: C
Coment‡rios
Mais uma defini•‹o correta. A moral est‡ diretamente relacionada com a cultura
e a tradi•‹o, num determinado grupo, num dado momento hist—rico.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esta Ž uma defini•‹o perfeita de ƒtica. Trata-se de uma parte da filosofia que se
ocupa de estudar a moral.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esta quest‹o j‡ foi um pouco mais dif’cil, n‹o Ž mesmo? Vamos ver quais os
problemas em cada uma das alternativas erradas. A alternativa A est‡ incorreta
porque a moral n‹o se subordina ˆ Žtica, e nem est‡ necessariamente relacionada
ˆs normas constitucionais. A alternativa B est‡ incorreta porque a moral n‹o pode
ser imposta pela maioria absoluta. Essa fun•‹o Ž desempenhada pela norma
jur’dica. A alternativa D est‡ incorreta porque a moral n‹o Ž a culpada pela
flexibilidade Žtica que muitas vezes observamos no servi•o pœblico. A alternativa
E est‡ incorreta porque Žtica e moral n‹o se confundem.
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Teoria e Quest›es
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GABARITO: C
Coment‡rios
O objeto de estudo da ƒtica Ž justamente o sistema de valores humano,
relacionado ˆ maneira como as pessoas tomam decis›es e aquilo que elas
consideram certo ou errado. Por isso podemos dizer que tanto a alternativa A
quanto a B est‹o corretas.
GABARITO: E
Coment‡rios
A alterativa A fala que a conduta Žtica apenas pode ser vivida quando as pessoas
n‹o mant•m rela•›es sociais. Isso Ž meio bizarro, n‹o Ž mesmo? Um dos
principais fundamentos tanto da Žtica quanto da moral Ž o conv’vio social.
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Teoria e Quest›es
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Coment‡rios
Observe que temos mais uma quest‹o, agora de outra banca, dizendo que a
moral Ž absoluta. Isso n‹o Ž verdade! A moral n‹o Ž universal, e n‹o tem os
mesmos valores em todos os lugares e Žpocas.
GABARITO: E
Coment‡rios
Vimos que a Žtica pretende ter um car‡ter cient’fico, e seu objeto de estudo s‹o
as ideias e atitudes humanas relacionadas ˆ moral e, de uma forma mais ampla,
ˆ busca da felicidade.
GABARITO: C
Coment‡rios
O objetivo principal da moral Ž a prescri•‹o de conduta, enquanto a Žtica busca
compreender o comportamento humano relacionado ˆ moral e ˆ busca pela
felicidade. Os princ’pios morais s‹o regras, enquanto os princ’pios Žticos s‹o
apenas orientadores para essas regras.
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Teoria e Quest›es
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GABARITO: E
Coment‡rios
Vimos e revimos que os conceitos relativos ˆ moral n‹o s‹o universais e nem
objetivos, mas mudam de acordo com a Žpoca e local em que s‹o aplicados. Acho
que a quest‹o ficou mal formulada na parte que diz que os interesses que pautam
o estabelecimento dos valores da moral Òv‹o sendo esquecidos com o tempoÓ.
Acredito que podemos pensar em alguns que sejam universais ou que estejam
muito ligados ao senso comum. De qualquer forma, pelo gabarito oficial a quest‹o
est‡ correta.
GABARITO: C
Coment‡rios
O v’cio Ž o contr‡rio da virtude, segundo Arist—teles. Por outro lado, a virtude
est‡ relacionada ao agir, ao modo de ser. Por essa raz‹o, n‹o Ž errado dizer que
tanto os v’cios quanto as virtudes perdem sentido se n‹o forem transformados
em a•‹o.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Žtica Ž uma reflex‹o filos—fica sobre a moral, e tambŽm tem por fun•‹o
influenciar o estabelecimento do sistema de valores humano. Apenas chamo sua
aten•‹o para a utiliza•‹o da express‹o Òconstantes moraisÓ. Eu n‹o gosto muito
de como o termo foi aplicado, mas aqui ele n‹o significa exatamente algo
imut‡vel, mas diz respeito aos enunciados, aos princ’pios.
GABARITO: C
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Teoria e Quest›es
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Coment‡rios
Como voc• j‡ sabe muito bem, tanto a Žtica quanto a moral ocupam-se da
conduta humana: enquanto a moral prescreve a conduta, a Žtica busca
compreend•-la. Da’ soa absurdo dizer que a Žtica se ocupa de quest›es de
interesse particular do indiv’duo, n‹o relacionadas aos valores e condutas, n‹o Ž
mesmo?
GABARITO: E
Coment‡rios
Estabelecer o que Ž certo e o que Ž errado, e qual conduta deve ser praticada ou
n‹o, Ž a atividade de prescri•‹o da conduta. J‡ vimos e revimos que a Žtica n‹o
prescreve conduta, mas apenas busca compreend•-la. O papel prescritivo Ž da
moral.
GABARITO: E
Coment‡rios
Esta foi um pouco mais dif’cil, n‹o Ž mesmo?
A alternativa A trata do utilitarismo, que Ž uma doutrina Žtica que encara a a•‹o
como forma de busca do bem estar. O utilitarismo tem fundamento em Arist—teles
e na import‰ncia que ele d‡ ˆ a•‹o humana. Esta Ž a alternativa correta.
A alterativa B trata de c—digos de conduta e grupos sociais, e na realidade se
refere ˆ moral. A Žtica reflexiva, por outro lado, diz respeito ao julgamento
interno e individual, ˆ auto-avalia•‹o de cada pessoa acerca de sua pr—pria
conduta.
Quanto ˆ alternativa C, ela est‡ errada porque a Žtica e a moral s‹o conceitos
diferentes.
A alternativa D diz que a moral Ž permanente, mas na realidade ela se modifica
com o tempo e de acordo com o sistema de valores de cada grupo social.
A alternativa E diz que quando existe moral deve existir necessariamente Žtica,
mas isso n‹o Ž verdade, pois Ž perfeitamente poss’vel haver moral e n‹o existir
a reflex‹o sobre a conduta e o sistema de valores adotados.
GABARITO: A
Coment‡rios
A nossa resposta Ž a alternativa C, que traduz perfeitamente os principais
aspectos que diferenciam a Žtica da moral. Voc• poderia se confundir em rela•‹o
ˆ alternativa D, mas o erro est‡ em dizer que as regras morais s‹o usadas
eventualmente pelas pessoas. Isso n‹o Ž verdade. Todo mundo usa a moral,
levando-a em considera•‹o mesmo quando decide por desobedecer seus
preceitos.
GABARITO:C
financeiros e hist—ricos.
b) serve para que haja um equil’brio e bom funcionamento social,
possibilitando que ninguŽm saia prejudicado.
c) embora n‹o possa ser confundida com as leis, est‡ relacionada com o
sentimento de justi•a social.
d) Ž um conjunto de valores morais e princ’pios que norteiam a conduta
humana na sociedade.
e) do ponto de vista da Filosofia, Ž uma ci•ncia que estuda os valores e
princ’pios morais de uma sociedade e seus grupos.
Coment‡rios
Nosso erro aqui est‡ na alternativa A, pois a Žtica n‹o tem rela•‹o (ao menos
n‹o diretamente) com os valores econ™micos e financeiros de uma sociedade,
mas sim com os valores morais, sociais, antropol—gicos, etc. Chamo sua aten•‹o
tambŽm para a alternativa D, que traz uma vis‹o de Žtica um pouco diferente do
que estudamos na aula de hoje, mas que eventualmente aparece em quest›es e
de prova. Essa vis‹o relaciona a Žtica com os valores, que nada mais s‹o do que
os princ’pios que regem o sistema moral de uma sociedade. A Žtica estuda a
moral justamente com base nos valores.
GABARITO: A
Coment‡rios
Perceba que a banca nos pede para marcar a alternativa errada. A letra B Ž
claramente nossa resposta, pois diz algo bem absurdo: a falta de Žtica n‹o
compromete a capacidade de governan•a. Na realidade as crises pol’ticas
geralmente se iniciam com problemas Žticos, que levam os governos e gestores
ao descrŽdito perante seus apoiadores e perante a popula•‹o. A’ temos
claramente um exemplo em que a falta de Žtica compromete a governan•a.
GABARITO: B
Coment‡rios
Os valores Žticos s‹o adquiridos de acordo com o contexto social no qual cada
ser humano est‡ inserido. A quest‹o ficou um pouco estranha porque fala em
Òaprendizagem formalÓ, mas realmente as rela•›es humanas s‹o fundamentais
para a aquisi•‹o de valores. A natureza humana preexistente Ž apenas um fator,
mas n‹o o œnico nesse processo.
GABARITO: C
Coment‡rios
A dignidade, o decoro e a efic‡cia nada mais s‹o do que um conjunto de
princ’pios, que, alŽm dos demais princ’pios morais, devem guiar a conduta do
servidor pœblico, n‹o Ž mesmo!? Essa foi f‡cil! J
GABARITO: C
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Coment‡rios
Esses s‹o os princ’pios trazidos expressamente pelo art. 37 da Constitui•‹o
Federal, e, portanto, aplic‡veis a toda a Administra•‹o Pœblica. Apesar de haver
outros, esses princ’pios s‹o definidos com clareza pela Constitui•‹o.
GABARITO: C
Coment‡rios
A assertiva Ž meio genŽrica, mas realmente honestidade e verdade s‹o princ’pios
Žticos. N‹o podemos duvidar disso, n‹o Ž mesmo!? J
GABARITO: C
Coment‡rios
Dizer que esta assertiva est‡ correta significaria condenar a pessoa a nunca poder
aprender algo, e isso realmente n‹o faz sentido. Tudo pode ser aprendido,
inclusive o decoro.
GABARITO: E
Coment‡rios
Aqui precisamos encontrar a alternativa incorreta, que neste caso Ž a letra D,
pois, apesar de haver diferen•as entre normas jur’dicas e Žticas, os servidores
podem ser responsabilizados por condutas imorais, na esfera Žtica, bem como
por condutas ilegais, na esfera disciplinar.
GABARITO: D
Coment‡rios
Exato! A no•‹o de dano moral est‡ na exposi•‹o de motivos, segundo a qual o
C—digo de ƒtica tem por fundamentos b‡sicos a probidade, decoro no exerc’cio
da fun•‹o pœblica e os direitos da cidadania de n‹o sofrer dano moral enquanto
usu‡ria desses mesmos servi•os.
GABARITO: C
Coment‡rios
Estes s‹o os cinco princ’pios previstos expressamente na Constitui•‹o de 1988,
e voc• precisa conhece-los bem.
GABARITO: C
Coment‡rios
O servidor n‹o pode definir seus par‰metros de conduta apenas pela sua
concep•‹o particular de bem, mas de acordo com os princ’pios e regras Žticas
adotadas no servi•o pœblico.
GABARITO: E
Coment‡rios
Perceba que a justi•a, a equidade e a imparcialidade s‹o princ’pios, e n‹o regras,
n‹o Ž mesmo?
GABARITO: C
Coment‡rios
Agora sim! O respeito aos valores pessoais do servidor Ž importante, mas ele
deve observar os valores e preceitos Žticos da organiza•‹o.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esse trecho da exposi•‹o de motivos do C—digo de ƒtica j‡ cobrado em diversas
provas de concursos. Vamos relembrar?
Isso implica, no entendimento da Comiss‹o Especial, a ado•‹o da tradicional
doutrina segundo a qual "o agente administrativo, como ser humano dotado da
capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o honesto
do desonesto, n‹o podendo desprezar o elemento Žtico de sua conduta. Assim,
n‹o ter‡ que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas tambŽm entre o
honesto e o desonesto".
GABARITO: C
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Teoria e Quest›es
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Coment‡rios
Mais uma vez surge o mesmo trecho da exposi•‹o de motivos.
GABARITO: E
Coment‡rios
Agora temos a senten•a completa! Mais uma vez basta o conhecimento do texto
da exposi•‹o de motivos para responder corretamente ˆ quest‹o.
GABARITO: C
Coment‡rios
Como voc• j‡ est‡ cansado de saber, o servidor tem que decidir n‹o apenas entre
o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno
e o inoportuno, mas tambŽm entre o honesto e o desonesto.
GABARITO: E
Coment‡rios
Isso mesmo! Ao avaliar os aspectos Žticos de um ato, o servidor deve ir muito
alŽm da legalidade ou mesmo da economicidade, sempre buscando a realiza•‹o
do bem comum.
GABARITO: C
Coment‡rios
O enunciado mencionado, que Ž parte da exposi•‹o de motivos do C—digo de
ƒtica, traz um valor Žtico, e n‹o outros aspectos relacionados ˆ legalidade ou
discricionariedade dos atos administrativos.
GABARITO: D
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Teoria e Quest›es
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4 - Resumo da Aula
Para finalizar o estudo da matŽria, trazemos um resumo dos
principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa
sugest‹o Ž a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao in’cio da aula seguinte, como forma de
ÒrefrescarÓ a mem—ria. AlŽm disso, segundo a organiza•‹o de
estudos de voc•s, a cada ciclo de estudos Ž fundamental
retomar esses resumos.
ƒTICA MORAL
5 - Considera•›es Finais
Caro amigo, chegamos ao final desta nossa aula! Estudamos hoje temas de f‡cil
compreens‹o, que s‹o muito cobrados em provas de ƒtica. Se tiver ficado alguma
dœvida por favor me procure no f—rum. Estou tambŽm dispon’vel no e-mail e nas
redes sociais.
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@profpauloguimaraes
(61) 99607-4477