O uso do termo doença infeciosa crônica era predominantemente biomédico e não capturava nem a problemática social de "crônico" nem a experiência vivida da doença.
Como doenças vividas por quem tem diabetes, doença cardíaca, ou doença mental, a experiência do HIV é bem diferente das descrições clínicas e laboratoriais. Page:3 Author: Usuário Subject: Note Date: 2017-10-26 09:31:56 doenças crônicas criam incertezas.
As experiências com a aids perpassam episódios de episódios agudos intermitentes e uma preocupação com a progressão da doença, ao invés de uma condição 'sob controle'.
AIDS caiu numa área cinzenta onde cobertura limitada e consequências de longo prazo abalam a confiança em soluções biomédicas. Ainda assim, AIDS é classificada descritivamente como doença crônica.
etiologias populares da AIDS. Page:4 Author: Usuário Subject: Note Date: 2017-10-26 10:29:33 Normalizar a doença e seu tratamento significam prda de controle local e, assim, a ideologia dos desfavorecidos opõe-se ao processo necessário de aproximação da doença como socialmente relevante.
Os critérios de seleção favorecem quem é 'bom cidadão' e a exigência de não ter depressão implica que a depressão seria uma reação anormal à descobera da infecção.
Na África do Sul, o discurso social sobre AIDS é fortemente enraizado na história e na fratura social da sociedade africana. Atribuições racistas e xenófobas estão no centro da negação da AIDS como sendo extrangeira e não local. Page:5 Author: Usuário Subject: Note Date: 2017-10-26 10:59:44 Novos pacientes entram em um programa de preparação que surgiu da preocupação com a adesão e resistência às drogas, mas também serve para preparar os pacientes para o elemento do auto-cuidado como parte de viver com uma doença crônica.
entrevista conduzida com 76 pessoas em ARV, 58 mulheres hiv positivas quando grávidas, mas sem tratamento e 49 membros da comunidade geral. 18 entrevistas conduzidas com membros proeeminentes da comunidade Page:6 Author: Usuário Subject: Note Date: 2017-10-26 11:36:34 O conexto social do HIV na A do S é caracterizado por percepções e evid~encias de estigma e atribuições de culpa.
Grupos acusados: migrantes, governos extrangeiros, pessoas com determinadas ocupações, certos grupos etários e homens. Page:8 Author: Usuário Subject: Note Date: 2017-10-26 12:05:29 Somente sete do 33 repsondentes da comunidade que ouviram falar de ARVs diziam que ele tinha um fator na longevidade da pessoa com HIV.
Os ARV não eram vistos coonovidade e eram percebidos como uma das muitas alernativas populares de terapia. A legitimação de tratamentos alternativos também deve ser vista denro do discurso político negativo que minou a resposta sul-africana ao HIV.
O advento dos ARV parecem não ter afetado as ideias da comunidade sobre a doença. HIV/AIDS ainda era vista como uma doença com uma longa fase de relativa estabiliade seguida por um curto est´giio agudo e mortal. Page:9 Author: Usuário Subject: Note Date: 2017-10-26 12:22:45 Já que nomear uma doença como crônica significa que ela pode ser medicamente adminisrada, a falahado ARV em minimizar a seriedade da da AIDS indicou sua natureza não crônica para muitos Sul-africanos.
Fofoca e rumor: os ARV entraram na arena da fofoca e as descrições de estigma mais frequentemente porpessoas HIV positivas relatadas centravam-se nessa fofoca.
Desde que não há discussão pública sobre HIV/AIDS, alegações sobre a doença são baseadas na aparência física, porque as pessoas estão convencidas da natureza debilitante do HIV.