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Perspectivas
Diante disso, a opção tem sido por empoderar atores que possam
combater o Daesh de maneira mais próxima. Um caminho é abrir
espaço para a Arábia Saudita e seus aliados. Eles formaram, em
dezembro de 2015, uma aliança militar islâmica composta por 34
países – que representa, nas palavras do Primeiro-Ministro turco
Ahmet Davutoglu, “a melhor resposta àqueles que querem associar
terror ao Islã”. Se a decisão, por um lado, é uma ótima jogada de
marketing, ela também encerra certo cinismo, uma vez que os
principais financiadores do jihadismo no coração do Oriente Médio são
as elites daqueles países que hoje dizem combatê-lo.