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Universidade de Brasília

Instituto de Ciência Política


Disciplina: Teoria Política Contemporânea – Turma: A
Professor: Luis Felipe Miguel
Aluna: Mª Ester dos Santos Silva

Fichamento

HAYEK, Friedrich August. O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Instituto Liberal,


1990. P. 74-97.

Para Hayek, não é plausível, como os sistemas coletivas propõem, haver um


objetivo social definido para toda a sociedade. Pois o bem-estar de um povo e a
felicidade de uma pessoa depende de uma grande variedade de combinações. Além
disso, não existiria um código moral completo (p. 74-76).
Além disso, outro argumento utilizado pelo autor é que não é coerente subsistir
democracia e economia planificada (p.74-84). Dessa forma, segundo Hayek, ao delegar
tarefas técnicas a organismos autônomos seria o primeiro passo para a democracia abrir
mão dos seus poderes (p.81).
A democracia pode criar o valor ilusório de que enquanto a maioria for a fonte
suprem a de poder, não haverá poder arbitrário. Ela pode fazer isso, mas para que isso
se efetive, para Hayek, o poder precisa ser pautado por normas fixas. (p. 84)
Hayek acredita que dentro do Estado de Direito, o Estado deve limitar-se a
estabelecer normas aplicáveis a situações gerais, de longo prazo, para que os indivíduos
possam se organizar para fazer as escolhas que desejarem (p. 88); e que o Estado não
deve saber o efeito o efeito exato dessas normas, e a quem servirão (p.86-88).
A igualdade formal perante a lei conflita com a ideia de qualquer atividade do
governo que objetive uma igualdade material ou substantiva intencional entre os
cidadãos, mas para Hayek, qualquer atividade que leve a justiça distributiva levaria a
destruição do Estado de Direito (p.91)

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