Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3. As atividades públicas:
a. Reflete que o direito administrativo regula os atos praticados pela
administração pública, enquanto administração. Não cabendo,
portanto, ao direito administrativo, reger as relações que a Adm se
submete ao direito privado.
Além desses, existem outros, tal como os previstos no art. 2º da Lei 9.784/99:
Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Os princípios podem ser implícitos ou explícitos.
1. Princípios explícitos:
a. São aqueles incorporados textualmente ao ordenamento jurídico.
2. Princípios implícitos:
a. São reconhecidos pela doutrina e pela jurisprudência. A diferença é que
os implícitos não têm força normativa, pois não expressos no
ordenamento. Servem apenas para interpretação do Sistema Jurídico.
3.5.1.3.3. Legalidade
O princípio da legalidade reflete que à administração pública somente é permitido fazer
o que está previsto ou permitido em lei.
O princípio da legalidade é a regra geral, mas admite 3 exceções:
a) Medidas Provisórias – que são adotadas de forma excepcional pelo presidente para
assuntos específicos.
b) Estado de Defesa:
c) Estado de Sítio:
3.5.1.3.4. Impessoalidade
O princípio da impessoalidade implica em três acepções:
1. Finalidade pública:
a. Os atos praticados pelo administrador devem buscar a finalidade pública
que é o interesse público, previsto em lei de forma expressa ou
implícita.
b. Exclui-se, portanto, qualquer hipótese do administrador atuar por
interesses pessoais.
2. Isonomia:
a. A isonomia reflete a igualdade no trato para todos. A atuação será a
mesma, independentemente de quem for o destinatário.
3.5.1.3.6. Publicidade
O conceito de publicidade está diretamente ligado à transparência.
Possibilita mecanismos de controle e eficácia dos atos administrativos, mas nem todos
os atos devem ser publicados (v.g. segurança nacional).
A publicação é exigida por lei e é uma condição de eficácia do ato – e não de sua
validade.
Princípio da autotutela
A Administração Pública pode rever seus próprios atos, mesmo que não seja provocada.
A autotutela impõe o poder-dever de as entidades da Administração Pública,
internamente, poderem rever os seus próprios atos:
1. Anulando-os quando ilegais;
2. Revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos, ou;
3. Convalidando-os, quando eivados de irregularidades sanáveis.
Ressalte-se que está consagrado no art. 53, da lei nº 9.784/99, que determina que a
Administração DEVE anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Princípio da motivação
Motivar é fundamentar, explicar, expor os motivos que levam à prática do ato.
Tanto é que é um critério a ser observado nos processos administrativos federais a
indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão.
Pela incidência da motivação, como regra geral, o administrador público deve respaldar
sua ação administrativa, em pressupostos fáticos, indicando os fatos que ensejam o ato, e os
pressupostos de direito que extraem do ordenamento jurídico os elementos autorizadores para sua
prática.
Conceito;
Administração:
1. Atividade daquele que não é dono.
a. Nesse sentido, Atos de Administração, dependem de uma vontade
externa, superior e abrangem:
i. Atos de Guarda
ii. Atos de Conservação
iii. Atos de percepção dos frutos dos bens administrados
Administração Pública é:
Todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de serviços, cujo objetivo é a
satisfação do interesse público.
Todo o aparelhamento que o Estado tem para pôr em prática as opções políticas de
governo.
A Administração Pública pode ter 2 pontos de vista:
1. Sentido subjetivo/formal/orgânico:
a. Conjunto de pessoas jurídicas, órgãos e entidades e agentes públicos
que têm a incumbência de executar as atividades administrativas.
2. Sentido objetivo/material/funcional:
a. Própria atividade administrativa.
b. Ou seja, a atividade de administrar a res pública.
Elementos;
O Direito Adm tem por objeto de estudo o exercício da função administrativa.
No Brasil, adota-se a Teoria da Escola da Administração Pública:
Refere-se a um (i) Conjunto Harmônico de princípios que (i) regem os órgãos e
agentes da Administração Pública (i) para a realização dos fins almejados pelo
Estado (i) de forma concreta, direta e imediata.
Poderes;
Toda atuação estatal está vinculada à lei. O que muda, é a forma de como a lei prevê a
prática do ato administrativo.
Poder Vinculado
No exercício da prática do ato administrativo de forma vinculada, o administrador não
tem qualquer margem de escolha.
Ex. a Lei 8.112/90 prevê demissão por abandono por mais de 30 dias. Nesse caso,
ausente por 31 dias, deve ser demitido por abandono (preenchidos os requisitos).
Poder Discricionário
No exercício do poder discricionário, haverá margem de escolha para o administrador,
que o exercerá dentro dos critérios estabelecidos em lei dentro da Conveniência e Oportunidade.
Ex. a Lei 8.666/93 prevê que para determinadas situações poderá ocorrer leilão ou
concorrência, para alienações. O agente público é quem decide.
Por fim, insta salientar que essa diferenciação não dá autonomia; em verdade, essa
distinção se presta a estabelecer o grau de liberdade do administrador no exercício da sua função.
Poder Regulamentar
É a atribuição de expedir normas gerais e abstratas. Por isso é chamado também de
Poder Normativo.
Poder Hierárquico
É a manifestação interna de poder.
É a distribuição de competência internamente, estruturando a atividade interna da
administração pública, tal como no escalonamento interno das pessoas jurídicas.
Podem ser de 2 formas:
1) Atos de coordenação:
a. Uma atuação em mesmo nível (horizontal).
2) Atos de Subordinação:
a. Atuação vertical, entre órgãos superiores e inferiores.
Delegação do PH:
Relaciona-se à extensão da competência. Por meio dessa extensão oriunda da
delegação, o administrador estende sua competência a outro igual, de mesma ou inferior hierarquia
(Órgãos de igual patamar podem delegar as suas competências, uns aos outros, ou o superior ao
inferior).
Avocação do PH:
A autoridade competente busca para si a competência. Só o Órgão superior que pode
avocar.
Poder Disciplinar
É exercido internamente.
Isto é, não tem efeitos aos particulares em geral.
O PD é um poder sancionatório.
A administração pode aplicar penalidades, inclusive no âmbito dos Poderes.
O PD deriva de vinculo especial entre o Estado e o Sujeito punido e pode ser de 2
formas: a) vínculo hierárquico; b) vínculo contratual.
A. Vinculo Hierárquico
a. Aqui há uma relação de subordinação, seja do servidor ou do aluno que é
matriculado em uma Escola Pública, por ex.
B. Vínculo Contratual
a. O contrato administrativo que faz lei entre as partes que deve prever a forma que o
PD se manifestará. A lei 8.666/93, prevê:
i. Sansão de Advertência
ii. Sansão de Multa
iii. Sansão de suspensão de contratar com o Poder Público por até 2 anos;
iv. Sansão da Declaração de inidoneidade da empresa, por até 2 anos.
Como visto, é um poder que pune o infrator que descumprir ordem, lei ou preceito
previamente ajustado entre as partes.
Poder de Polícia
Ao contrário do Poder Disciplinar, o Poder de Polícia é um poder externo, ou seja, não
exige a existência de um vínculo entre o Sujeito punido e a Administração Pública.
Decorre da Supremacia do Interesse Público E ADVÉM DO ESTADO em direção à
Sociedade E INCIDE sobre bens e direitos.
Pode se manifestar PREVENTIVA ou REPRESSIVAMENTE.
Pode ser geral (quando impõe sansões a todos) ou individuais (quando a sansão é
específica).
O poder de polícia tem as seguintes características:
1. IMPERATIVIDADE
a. A administração pode impor unilateralmente a exigência.
2. EXIGIBILIDADE/COERCIBILIDADE
a. O Poder Público pode obrigar o particular a cumprir o ato.
Uma ferramenta de coerção é a multa.
3. AUTOEXECUTORIEDADE
a. A administração Pública executa o ato diretamente, ainda
que seja em uma situação que se espera que o particular atue.
Organização
A Administração Pública brasileira, conforme expressamente disposto no art. 4º, do
Decreto- Lei nº 200/67, é dividida em duas modalidades: Direta e Indireta. Referido dispositivo vem
assim redigido:
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de
entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
Patrimônio próprio
O patrimônio é próprio em decorrência da autonomia.
Finalidades Públicas
Toda as finalidades buscadas pela administração indireta devem ser pautadas no
interesse público.
Órgãos públicos;
Agentes públicos.
Conceito,
Natureza,
Dever de Agir
O administrador não pode se omitir ou deixar de praticar atos que são de sua
competência (ex. dever de fiscalização/autuação).
Dever de Eficiência
O dever de eficiência está relacionado à boa gestão pública. Isto é, impõe ao
administrador o dever de realizar suas atribuições de administração com presteza, perfeição e
rendimento funcional.
Daí o porquê de existirem avaliações periódicas dos servidores.
Dever de Probidade
O dever de probidade impõe ao administrador público a atuação honesta, proba, que
observe os princípios da lealdade e da boa-fé.
Sob pena de imposição de sansões previstas na LIA.
1. Suspensão dos Direitos Políticos
2. Perda da Função Pública
3. Indisponibilidade dos Bens
4. Ressarcimento integral ao Erário
5. Sem prejuízo da Ação Penal Cabível.
Excesso de Poder:
Ocorre um vício de competência.
O agente público que pratica o ato é competente, mas extrapola sua competência legal,
tornando o ato arbitrário, ilícito e nulo.
Desvio de Poder:
Ocorre um vício de Finalidade.
O agente público pratica o ato dentro de sua competência legal, mas visando finalidade
diversa da prevista em lei.
3.5.3 Poderes Administrativos
3.5.4.2 Atributos.
3.5.4.3 Classificação.
3.5.4.4 Espécies.
3.5.5.3 Centralização.
3.5.5.4 Descentralização.
3.5.6.3 Modalidades.
3.5.8.2 Regulamentação.
3.7.4 Regimento Interno do STF (arts. 321 a 329) e enunciados da súmula de sua
Jurisprudência que tratem da admissibilidade do Recurso Extraordinário.
3.7.5 Regimento Interno do STJ (arts. 255 a 257) e enunciados da súmula de sua
jurisprudência que tratem da admissibilidade do Recurso Especial.
3.7.6 Regimento Interno do Tribunal de
Justiça de Santa Catarina (arts. 158 a
243).
DIREITO PENAL
3.8.1 A Parte geral do Código Penal
3.8.1.1
Da aplicação da lei penal. Princípios.
A lei penal no tempo. A lei penal no
espaço. Eficácia da lei penal em relação a pessoas que exercem determinadas funções.
3.8.1.2
Imunidades diplomáticas. Chefes de Governo. Imunidades parlamentares.
Prerrogativas de função.
3.8.1.3
Fato típico. Requisitos, elementos e circ
unstâncias de crime. Ilícito penal e
ilícito civil. Elementos do fato típico.
3.8.1.4
Infrações penais: crime e contravenção.
3.8.1.5
Crime doloso: conceito e elementos do dolo.
3.8.1.6
Crime culposo: elementos e modalidade de culpa.
3.8.1.7
Antijuridicidade. Exclusão de antijuridicidade.
3.8.1.8
Culpabilidade: elementos. Exclusão
da culpabilidade e extinção da
punibilidade.
3.8.1.9
Concurso de pessoas: requisitos. Au
toria. Co-autoria. Participação.
3.8.1.10
Dos efeitos da condenação.
3.8.2 A Parte Especial do Código Penal
3.9.1.1 Expressos:
3.9.1.2 Implícitos
3.9.1.2.1
3.9.2 O Código de Processo Penal - Do Processo em Geral.
3.9.2.1 Inquérito Policial.
3.9.2.2 Da Ação Penal: ação penal pública; incondicional; condicional: representação
e requisição; titular; denúncia. Ação Penal Privada: exclusiva; subsidiária; queixa;
perdão; perempção.
3.9.2.3 Da competência: conflito de competência. Competência por prerrogativa de
função. Suspeição. Incompatibilidades. Impedimentos.
3.9.2.4 Sujeitos processuais: Juiz penal. Partes. Ministério Público. Acusado. Defensor.
Assistentes e Auxiliares da Justiça.
3.9.2.5 Dos Atos processuais. Atos das partes. Atos dos Juízes. Atos dos Auxiliares da
Justiça.
3.9.2.6Comunicações processuais. Citação. Intimação. Notificação.
3.9.2.7 Prazos: contagem. Preclusão. Tempestividade.
3.9.2.8 “Habeas Corpus”.
3.9.2.9 Recursos em Geral.
3.9.4 Regimento Interno do STF (arts. 321 a 329) e enunciados da súmula de sua
Jurisprudência que tratem da admissibilidade do Recurso Extraordinário.
3.9.5 Regimento Interno do STJ (arts. 255 a 257) e enunciados da súmula de sua
jurisprudência que tratem da admissibilidade do Recurso Especial.