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FEAT - FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

As notas de aula aqui apresentadas, têm como fundamento colocar, todo o

programa e algumas questões sobre o assunto ( Fenômenos de Transportes /

Mecânica dos Fluidos ), para que sejam discutidas e acompanhadas pelos alunos

dos cursos de Engenharia, com mais objetividade, profundidade e simplicidade.

PROF. MSc. MÁRCIO FERNANDO LUNARDELLI

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i. - INTRODUÇÃO

I - MECANISMOS ENVOLVIDOS
CONCEITUAÇÃO

Mecânica dos Fluidos é uma matéria de interesse muito amplo no contexto da


Engenharia.

No âmbito da Engenharia Civil está ligada ao estudo de Hidráulica. Com o


nascimento da EMEC e ENQ trouxeram uma nova ênfase para o estudo da
Mecânica dos Fluidos, pois novas abordagens foram introduzidas e requeridas.

Com isso tornou-se necessário para a solução dos problemas ASSOCIAREM-SE a


Mecânica dos Fluidos + Transmissão de calor + Transferência de Massa. Em
conseqüência disto evidenciaram notáveis semelhanças entre esses fenômenos,
destas diferentes áreas.

VANTAGENS DESTA UNIÃO

Tratamento corrente e paralelo destes 3 ramos da ciência e este conjunto passou a


chamar FENÔMENOS DE TRANSPORTE.

OFERECENDO:

 Economia de tempo e espaço na apresentação da matéria


 Eliminação das duplicações e triplicações
 Melhor entendimento dos fenômenos e das formulações devido ao apoio
mútuo oferecido pela analogia.

A seguir veremos alguns dos fenômenos envolvidos na disciplina:

FENÔMENOS DE TRANSFERÊNCIA

Dois são os mecanismos de transporte:

ADVECÇÃO: processo direto através do qual o fluido transporta (porque se move).


DIFUSÃO (OU CONDUÇÃO): processo de transferência do meio fluido movimento
ou repouso no sentido decrescente da concentração da propriedade transferida.

Exemplo: Café quente em uma xícara grossa.

 Primeiro haverá difusão ou condução de calor do café para a xícara


(diferença de temperatura).
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 Segundo: se for transferida de sala por uma pessoa teremos transporte


advectivo de energia de uma sala para outra. Isto é: a energia interna é
transportada junto com a xícara + café de uma sala para outra por causa do
movimento do sistema.

ii. – TRANSPORTE DE MASSA

Os fluidos em movimento devem satisfazer o princípio da conservação de massa.


Aplicações tecnológicas do processo de transferência de massa:
a) Processo de mistura e absorção;
b) Poluição do ar;
c) Contaminação das águas superficiais;
d) Evaporação dos oceanos, lagos e rios;
e) Reoxigenação dos cursos d’água.

iii. - TRANSPORTE DE CALOR

Baseado no princípio da conservação da energia ou 1ª Lei da Termodinâmica

Aplicações:
1) Geração de energia
 termoelétricas
 termonucleares

1.2) Poluição térmica de rios e estuários


2) Torres de refrigeração (dissipação de energia)

1 – FLUIDO

Definição: toda substância que deforma continuamente quando solicitada por um


esforço tangencial (tensão de cisalhamento).
a) SÓLIDO b)FLUIDO

2 – EQUAÇÕES BÁSICAS

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1. Princípio da conservação da massa (M);


2. Princípio da conservação da quantidade de movimento linear (ML) (2ª Lei de
Newton);
3. Princípio da conservação de energia (1ª lei da termodinâmica);
4. Princípio da taxa de crescimento da entropia (2ª lei da termodinâmica).

3 – REGIÕES DE INTERESSE

Alguns métodos de análise devem ser conhecidos para avaliar o sistema que se
está tentando analisar.

PISTÃO CILÍNDRICO

SISTEMA – definido como uma quantidade fixa identificável por massa; os limites
do sistema separam-no do meio exterior, porém a massa não os atravessa.

VOLUME DE CONTROLE – Um volume de controle é um volume arbitrário no


espaço através do qual o líquido escoa. O contorno geométrico do volume de
controle é superfície de controle.

4 – METODOLOGIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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1. Conhecer o problema e sempre formular com suas próprias palavras;


2. Determine as informações que conhece;
3. Estabeleça um volume de controle ou sistema (fixe um sistema de
coordenadas);
4. Formule as equações a serem utilizadas;
5. Faça hipóteses significativas (seja coerente!!);
6. Obtenha sempre que possível resposta em forma algébrica;
7. Faça as substituições numéricas (usando um sistema de unidades – S.I. de
preferência).

5 – REVISÃO DO SISTEMA DE UNIDADES

INTERNACIONAL PRÁTICO INGLES PRÁTICO

T k ºC k ºF

L m m ft ft

M kg kg lb lb

F kg.m/s² kgf lb.ft = poundal lbf

P N/m² = Pascal kgf/m² poundal/ft² lbf/ft² = psi

E N.m = Joule kgf.m poundal.ft lbf.ft = btu

Segundo

radiano

p = 1 ft ~ 12 in = 30,5 cm

lbf = 1 lbf ~ 1 lb * 32,17 ft/s² 1 lb ~ 0,45 kg

*gc = 9,81 N / kgf ~ 1 kgf = 9,81 N

fator de conversão F = m.a /* gc

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II – CONCEITOS FUNDAMENTAIS

1 – TRAJETÓRIA, RAIA E LINHA DE FLUXO

Trajetória – é a linha que une todos os pontos ocupados por uma partícula ao longo
do tempo.

Ex.: Uso de corante

fotos ~ tempo de exposição = trajetória

Raia – é a linha formada por todas as partículas que passaram por um determinado
ponto “fixo” do escoamento.

Linha de Fluxo – é a linha tangente ao vetor velocidade em cada ponto no campo


de escoamento. Não poderá ocorrer escoamento através de uma linha de fluxo.

OBSERVAÇÃO: As 3 linhas coincidem em regime permanente (velocidade em cada


ponto ~ constante em relação ao tempo.

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 Escoamento Permanente – Trajetória coincide com a raia e a linha de fluxo.


 Escoamento Transitório (transiente) – trajetória, linhas de fluxo e raias não
coincidem.

2 – ESCOAMENTOS VISCOSO E NÃO-VISCOSO

NÃO-VISCOSO – É uma simplificação da análise do escoamento dos fluidos, muito


útil para a solução de problemas em engenharia.

Característica: fluido desliza sobre a parede sólida

- Perfil de velocidade uniforme

- Inexistência de arrasto aerodinâmico

VISCOSO – Adere na superfície sólida.


Velocidade fluido = velocidade do sólido na interface (fluido/sólido)

Força de arrasto e de sustentação diferente de zero.

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Aparece região chamada de CAMADA LIMITE.

CAMADA LIMITE é uma região próxima a uma parede sólida que tem seu
escoamento alterado em virtude da existência desta parede.
É a região do escoamento que concentra os efeitos viscosos.

Perfil da camada limite

São conseqüências da camada limite:


 Esteira – vórtices
 Separação – escoamento descola da superfície sólida

3 – ESCOAMENTOS LAMINAR E TURBULENTO

Importante porque a forma de análise é diferente para escoamento laminar e


turbulento.

Escoamento Laminar – contido por lâminas paralelas com baixo efeito de mistura.

 a massa de uma lâmina não se mistura com a massa da lâmina seguinte.

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Escoamento Turbulento – é um escoamento caótico com elevado efeito de mistura,


tridimensional composto por um número infinito de vórtices, que atuam sobre um
escoamento médio.

NÚMERO DE REYNOLDS

R=D*V * ρ/μ

ρ = massa específica do fluido


V = velocidade média do escoamento
D = diâmetro do cano
μ = viscosidade do fluido

Para canalizações

Re < 2000 = laminar


Re > 4000 = turbulento

4 – ESCOAMENTO COMPRESSÍVEL E INCOMPRESSÍVEL

Todos os fluidos são compressíveis.


Os líquidos são menos compressíveis que os gases.

III – ESTÁTICA DOS FLUIDOS

Forças num Fluido


 Forças de Campo = peso
 Contato
 componente normal = pressão
 componente tangencial = cisalhamento

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Fluido Estático
 Todas as partículas em repouso ou com a mesma velocidade

Equilíbrio Estático
 Só tem forças de campo e componente normal de contato

Lei de Pascal

* A pressão em um ponto é igual em todas as direções

P = Px = Py = Pz

1 – VARIAÇÃO DA PRESSÃO COM POSIÇÃO NUM FLUIDO ESTÁTICO

P = f(x,y,z) = hipótese
ΣF=0
(Px – P(x + Δx)) Δy Δz = 0
(Py – P(y + Δy)) Δx Δz - ρg Δx Δy Δz = 0
(Pz – P(z + Δz)) Δx Δy = 0
dividindo tudo por Δx Δy Δz :

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( P x - P ( x + x ))
= 0
x
( P y - P ( y + y ))
- g = 0
y
( P z - P ( z + z ))
= 0
z
Levando ao limite

lim
Δx
( P x - P ( x + x ) ) df
=
Δy ~ 0 x dx
Δz

- dP
* = 0
dx
- dP
* - g = 0 P = \ f ( x , z )
dy

- dP
* = 0
dz

2 – VARIAÇÃO DA PRESSÃO COM A POSIÇÃO NUM FLUIDO ESTÁTICO E


INCOMPRESSÍVEL ~ ρ = Cte

- dP
= - g
dy

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p 0 y 0

p  d P = g y  d y
P0 – P = - ρg ( y0 – y ) [ * ( -1 ) ]

P – P0 = ρg ( y0 – y) se a superficie for a superficie livre do fluido

P - PATM = ρ g h

EQUAÇÃO DA HIDROSTÁTICA

A pressão é associada com a altura do fluido.

 fluido incompressível transmite pressão em todas as direções

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Pm = Pn = cte

F1 = Pm * A1 F1 = F2 A1
A2
F2 = Pn * A2

F1 = F2 A1
A2

03 – ATMOSFERA PADRÃO

Temperatura 288 K
Pressão 101300 Pa
Massa específica 1,225 kg / m³
Viscosidade absoluta 1,78 * 10 –5 kg / ms

ρ água doce = 999


ρ água do mar = 1027

EXEMPLO:

Po
h P = Po + P g h
2 Po 2 Po = Po + 999*9,8 x h
Po = 10/300 = 999 x 9,81 x h
hH2O = ? hH2O = 101300/999 x 9,81 = 10,33
h hágua do mar = 101300/1027 x 9,81 = 10,08
hágua do mar = ?

4 – RELAÇÕES DE PRESSÃO

 no vácuo absoluto p = 0 (ausência de matéria)


 pressão absoluta é medida em relação ao vácuo p ≥ 0
 pressão manométrica é medida em relação a pressão atmosférica
 manômetro indica a pressão em relação à pressão ambiente que o envolve

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PMN

Patm Pabsoluta
10atm P=0

760mmHg Patm Pmanométrica


14,7 Psi Pab
1,01x105 Pascal

Pman = Pab - Patm

EXEMPLO: Vácuo de 200 mm Hg


P = Po + P g h  101300 – 13,6 x 999 x 9,81 x 20/1000
P = 74643 Pa
760mmHg = 101300Pa

MANOMETRIA: Barômetro

Patm * A = Pvapor * A + ρ * g * A * h

Patm = ρ * g * h

* MANÔMETRO EM U:

TEMOS: PA = ρB g h2 - ρA g h1 + Patm

PA - Patm = ρB g h2 - ρA g h1

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5 – EXERCÍCIOS

IV – FORÇAS HIDROSTÁTICAS EM SUPERFÍCIES PLANAS

 Não existem tensões de cisalhamento em um fluido estático, a força


hidrostática num elemento qualquer da superfície deve atuar normal a superfície.

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 A força de pressão atuando sobre um elemento da suprefície superior,


dA, é dada por:

dF = - p dA (1)

dA = sentido positivo
 indica dF atua contra a superfície, oposto a dA.
 força resultante é calculada pela soma das contribuições infinitesimais
sobre toda a área.

FR= – p dA (2)
A
Para obter uma relação da equação anterior os elementos de área dA e p devem
ser expressas em função da mesma variável.
dp
=ρg dp = ρ g dh (3)
dh

h = + da superfície sobre o líquido para baixo


- integrando em relação a pressão-altura a forma de se obter uma expressão
para pressão (p) em qualquer profundidade h.
p h
dp = ρ g dh
p 0 0

e portanto : p - p0
h ρ g dh
desconhecido como
=
p = ρ (h) e como
ρ varia com h
0
h
p = p0 - ρ g dh (4)
0
substituindo ( 4 ) em ( 1 )

dF = - ( P0 +
h dA
ρ g dh )
0
substituindo ( 5 ) em ( 2 )

dF = - ( P0 +
h ρ g dh ) dA

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FR = - ( P0 +
h ρ g dh ) dA

h = y sen α A 0
dh = sen α dy
h
Fr = ( P0 - ρ g dh ) dA
A 0
y
Fr = P0 dA + [ ρ g sen α dy ] dA
A A
Se o fluido for incompressível = ρ = cte

Fr = P0 dA + ρ g sen α y dA
A A
Fr = P0 A + ρ g sen α y dA
A
Fr = P0 A + ρ g sen α yc A

Fr = ( P0 + Pc ) * A

P0 + Pc = pressão no centróide da área considerada

LOCALIZAÇÃO DA FORÇA RESULTANTE

y ‘ Fr = y p dA

A
e

x ‘ Fr = x p dA
A
x ‘ e y ‘ são coordenadas do ponto de aplicação da força resultante

EXERCÍCIO

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V – FLUTUAÇÃO E ESTABILIDADES

FORÇAS DE FLUTUAÇÃO: Se um objeto está imerso ou flutuando na superfície de


um líquido: é a força que atua sobre ele devido à pressão do líquido.

dp =ρg
dh
Integrando com ρ = cte

dp = ρ g dh

∫ dp = ∫ ρ g dh

p = p0 + ρ g h

A força vertical resultante sobre o elemento é:

dFy = ( P0 = ρ g h2 ) dA - ( P0 = ρ g h1 ) dA

dFy = ρ g ( h2 - h1 ) dA

mas ( h2 - h1 ) dA = dv, o volume do elemento.

Assim:

Fy = ∫ dFy = ∫ v ρ g dv = ρ g v

onde v = volume do objeto


Fy = força de pressão vertical resultante ou força de flutuação do objeto

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Este princípio foi utilizado por Arquimedes em 220 aC com a coroa do Rei Hiero II.

OBS.: A força de corpo devido a gravidade sobre um objeto atua atraves de seu
centro de gravidade (CG).

EXERCÍCIO

VI - EQUAÇÕES BÁSICAS NA FORMA INTEGRAL PARA VOLUME DE


CONTROLE

REVISÃO:

Na física → Eq. básicas → Sistemas


No fen. de transporte → dificuldade de identificação da massa de um sistema
Equações Básicas → Volume de controle

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1. EQUAÇÕES BÁSICAS

1.1 ) Equações da Conservação da Massa

( CONTINUIDADE )
Massa de um sistema permanece constante com o passar do tempo

dM / dt } sistema = 0

M sist = ∫ massa sist dm = ∫v sist ρ dv

1.2 ) 2ª Lei de Newton (P)

1.3 ) Equação da Quantidade de Movimento Angular (H)

1.4 ) 1ª Lei da termodinâmica ( E )

1.5 ) 2ª Lei da termodinâmica (S)

2) RELAÇÃO ENTRE AS DERIVADAS DO SISTEMA E FORMULAÇÃO DO


VOLUME DE CONTROLE

Descobriu-se que quando escritos na forma de taxa de variação, cada equação


envolvia a derivada p em relação ao tempo de uma propriedade extensiva do
sistema

N → qualquer propriedade extensiva arbitraria do sistema

η → propriedade extensiva por unidade de massa

N sist = ∫ massa (sist) η dm = ∫ v (sist) η ρ dv

N η
M l massa
P V momento linear / velocidade
H r*v momento angular / veloc.ang.

E e energia total / e. especifica


S s entropia total / entr. especif.

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N = ∫ η ρ dv ( genérico )

dN /d t ] sistema = d / dt ∫vc η ρ dv + ∫sc η ρ v dA

Relação dN / d t﴿ sistema e a formulação do volume de controle

OBSERVAÇÃO
Na dedução da Equação Geral ( I ) asseguramos que a relação é valida no
instante que o sistema e o volume de controle coincidam .

Isto é verdade, pois a medida que Δ t→ 0 o sistema e o volume de controle


ocupam o mesmo volume e possuem os mesmos limites

dN / dt ) sistema é a taxa. de variação total de uma propriedade extensiva qualquer do


sistema

d / dt ∫vc η ρ dv → taxa de variação da propriedade N ao longo de todo volume de


controle

ρ v dA → fluxo de massa através da área dA

η ρ v dA → fluxo de propriedade N através de dA

∫sc η ρ v dA → taxa de fluxo da propriedade N através da s.c


OBSERVAÇÃO: A velocidade V é medida em relação ao s.c.

3 ) CONSERVAÇÃO DE MASSA

3.1 ) INTERPRETAÇÃO FISÏCA

[QUANTIDADE [QUANTIDADE [ TAXA DE


DE MASSA QUE DE MASSA QUE VARIAÇÃO DE
O= SAI DO V.C. NA - ENTRA NO V.C. + MASSA
UNIDADE DE NA UNIDADE DENTRO DO
TEMPO ] DE TEMPO ] V.C.]

O= ( 10 kg / s ) ( 8 kg / s ) ( - 2 kg / s)

3.2 ) EQUAÇÃO DO VOLUME DE CONTROLE

dM / d t ﴿ sistema = 0

M sist = ∫massa sist dm = ∫v sist ρ dv

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Para deduzirmos a formulação do v.c. para conjunto de massa , temos:

N=M

η=1 * na equação geral (I)

dM / d t ﴿ sist = d / dt ∫ vc ρ dv + ∫s.c. ρ v dA

O = d / dt ∫ vc ρ dv + ∫s.c. ρ v dA

∫s.c. ρ v dA → este produto é escalar ; o sinal depende da direçao ( sentido )


do
vetor velocidade relativo ao vetor área n dA

+ = quando o escoamento se dá para fora „ através da s.c.


- = quando o escoamento se dá para dentro, através da s.c.
0 = quando o escoamento é tangente a s.c.

3.3 ) CASOS PARTICULARES

a) Regime Permanente
b) Escoamento Incompressível

a-) REGIME PERMANENTE é aquele no qual nenhuma das propriedades do


fluido varia com o tempo » Com isso o primeiro termo é igual a zero ( O )

O = ∫s.c. ρ v dA

- ρ v dA → massa flui para dentro através da s.c.


+ ρ v dA → massa flui para fora através da s.c.

∫A entrada ρ v dA = + ∫A saída ρ v dA

b-) ESCOAMENTO ÍNCOMPRESSIVEL é o escoamento no qual a massa


especifica ρ permanece constante

0 = ρ ∫vc dv + ρ ∫sc v dA

0 = ρ v + ρ ∫sc v dA

→ como ρ = cte e tamanho do volume é fixo, temos:

0 = ∫sc v dA

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OBSERVAÇÃO: A quantidade de volume que entra é igual a quantidade de volume


que sai da s.c

[ v ] =. LT-1
→ L³T-1 = vazão volumétrica (q) ou
[dA] = L²

∫sc v dA = q → taxa volumétrica de escoamento

V ) EQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO LINEAR PARA UM V.C.


INERCIAL

2a LEI DE NEWTON

V.C. INERCIAL é um volume de controle não acelerado em relação a um sistema


de referencia estacionário

Dedução da formula matemática para um sistema

F = dP / dt )sist P = momento linear

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P sist = ∫massa(sist) v dm = ∫v(sist) ρ v dA

e a força resultante F inclui todas as força e superfície e de corpo atuando sobre o


sistema

F = FS + FB
Para um V.C

dN / d t )sist = d / d t ∫vc η ρ dv + ∫sc η ρ v dA

onde N=P
η=V

(I) dp / dt)sist = d / dt ∫vc ρ dA + ∫sc v ρ v dA

sabemos que

dP / dt )sist = F ) sobre o sistema ( II )

V.C. e sistema coincidem no tempo t0

F ) sobre o sistema = F ) sobre o volume de controle

Em vista disto as equações ( I ) e ( II ) fornecem a formulação de volume de


controle.

F = FS + FB = d /dt ∫ vc v ρ dv + ∫sc v ρ v dA

Por esta equação , vê-se que a soma de todas as forças (de superfície e de corpo)
atuando sobre um v.c, não acelerado é igual a soma da taxa de variação do
momento dentro do v.c. e a taxa de efluxo de momentum resultante através da s.c.

Ao se usar qualquer equação básica para uma analise de controle, deverá primeiro
traçar os limites do volume de controle e identificar um sistema de coordenadas
apropriado.

Na equação ( III ) , a força F representa todas as forças aluando no volume de


controle Ele inclui tanto as forças de superfície como as de corpo (campo)

A equação do Momento é uma equação vetorial

Fx = FSx + FBx = d / d t ∫vc µ ρ dA + ∫ sc µ ρ v dA

Fy = FSy + FBy = d / d t ∫vc r ρ dA + ∫ sc r ρ v dA

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Fz = FSz + FBz = d / d t ∫vc w ρ dA + ∫ sc w ρ v dA

onde : µ, r, w., são componentes de velocidade


Fx, Fy, Fz são componentes de força

O sinal do positivo escalar ρ vdA depende da direção (sentido ) do vetor-


velocidade ., v, em relação ao vetor-área dA

I etapa para determinação do fluxo de momento

sinal de ρ v dA, ou seja


ρ v dA = ρ ( V dA | cos α = ± | ρ v dA cos α. |

Como o sinal para cada componente de velocidade u ..r., w., dependem da escolha
do sistema de coordenadas , o sinal deve ser levado em conta ao substituirmos
valores numéricos nos termos:

µ ρ v dA = µ { ± | ρ v dA cos α }

e assim por diante.

VI) EQUAÇÃO DA Q.M.L. COM V. C. DESLOCANDO-SE COM VELOCIDADE


CONSTANTE

No item e exercícios anteriores em que ilustram aplicações da equação do


momentum para volumes de controle inerciais foram considerados apenas volumes
de controle estacionários

Deve-se enfatizar que um volume de controle ( fixo em relação a um sistema de


referencia x., y„ z ) movendo-se com uma velocidade constante ,V rf relativa a
um sistema de referencia (inercial ) xyz é também inercial p já que não possui
acelerações em relação a x y z.

A equação ( III ) do item 04 , que expressa derivadas do sistema em termos das


variáveis do volume de controle , é valida para qualquer tipo de movimento do
sistema de coordenadas xyz ( fixo ao volume de controle ) desde que:

1 ) Todas as velocidades sejam em relação ao vc

2 ) Todas as derivadas em relação ao tempo sejam medidas em relação ao v.c

Então temos:

dN / dt )sist = d / dt ∫vc η ρ dv + ∫sc η ρ v dA

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Como todas as derivadas devem ser medidas em relação ao v.c. ficamos:

F = FS + FB = d / dt ∫ vc v xyz ρ dv +∫ sc v xyz ρ v xyz dA

É idêntica a equação ( III ) enceto quanto a inclusão do subscrito xyz para enfatizar
que as quantidades de movimento devem constituir medidas relativas ao volume
de controle .

VII) EQUAÇÃO DA Q.M,L. PARA UM V.C. COM ACELERAÇÃO LINEAR

F + FB - ∫vc a ref ρ dA = d / dt ∫vc v xyz ρ dv + ∫ sc v xyz ρ v xyz dA

onde

FB = ∫vc β ρ dv

VIII) PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA

VII - DINÂMICA DO ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL NÃO-VISCOSO

l ) INTRODUÇÃO

Todos os fluidos reais possuem viscosidade, entretanto os fluidos muitas vezes


agem como se fossem não viscosos. Portanto, é interessante investigar a dinâmica
de um fluido ideal que seja incompressível e tenha viscosidade nula.

A analise da movimentação de fluidos ideais é mais simples do que os


escoamentos viscosos , porque as tensões de cisalhamento não se encontram
presentes no escoamento não-viscoso

As tensões normais são as únicas tensões que devem ser consideradas na analise.

2 ) EQUAÇÃO DE BERNOULLI

Integração das equações de EULLER ao longo de uma linha de fluxo para


escoamento permanente

Linha de Fluxo é a linha traçada tangente ao vetor velocidade em cada ponto


no campo de escoamento; fornece uma representação gráfica conveniente ,

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Escoamento Permanente: as trajetórias das partículas as linhas de fluxo


coincidem

Escoamento Não-permanente: coordenadas de linha de fluxo podem descrever


este escoamento fornecendo uma representação gráfica dos campos de
velocidades instantâneas

A equação de EULLER para escoamento permanente ao longo de uma linha de


fluxo é dada por:

(-1/ ρ) (dp/ds) – g (dz/ds) = v (dv/ds) eq. I

Se uma partícula de fluido se movimenta a uma distancia ds ao longo de uma linha


de fluxo , então:

(dp/ds) ds = dp A variação da Pressão ao longo de s

(dz/ds) ds = dz A variação da Elevação ao longo de s

(dv/ds) ds = dv A variação da Velocidade ao longo de s

Assim, depois de multiplicar a equação ( l ) por ds pode-se escrever:

(- dp / ρ ) – g dz = v dv ( ao longo de s )

ou

dp / p + gdz + vdv = 0 ( ao longo de s )

A integração desta equação resulta

∫ dp /p + ∫ g dz + ∫ v dv = cte

∫ dp / ρ + gz + v² / 2 = cte (ao longo de s )

ρ = cte (eq. II)

Antes que a equação II possa ser usada, devem especificar a relação entre a
pressão p , e a massa especifica ρ. Para o caso especial de escoamento
incompressível ρ = cte e a equação IIItorna-se:

p / ρ + g z + v² / 2 = cte ( ao longo da linha de fluxo) (eq. III)

A equação III é chamada de EQUAÇÃO DE BERNOULLI.

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Ela é muitas vezes usada impropriamente porque as restrições na sua dedução


não são consideradas. É importante lembrar as suposições feitas ao derivar a
equação de Bernouli. Estas são:

01) Escoamento permanente

02) Escoamento incompressivo.

03) Escoamento livre de fricção

04) Escoamento ao longo de uma linha de fluxo

A equação de Bernouli é uma equação poderosa e de grande utilidade porque ela


relaciona variações de pressão com a velocidade e variações de elevação ao longo
de uma linha de fluxo
Entretanto ela fornece resultados corretos somente quando aplicada a uma
situação de escoamento onde todas as quatro restrições são razoáveis.
Portanto, conservar as restrições firmemente para das quando se considerar o uso
da equação de Bernouli.
OBSERVAÇÃO: Em geral a constante de Bernouli possui valores distintos ao longo
de linhas de fluxo distintas.

3 ) CONSIDERAÇÕES DE ENERGIA NO ESCOAMENTO ATRAVÉS DE CANOS

 Equação de Bernoulli
 Perdas de Carga
 Aplicações

Um melhor entendimento sobre a natureza das perdas de carga de pressão em


escoamentos viscosos internos pode ser obtidos através da equação da energia

Considere o escoamento em regime permanente através da canalização ( joelho


redutor ) , abaixo:
2

V.C.

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Com uma formulação para v.c. semelhante as já feitas para problemas de


conservação de massa e força, temos:

[ p1 / ρ + v1² / 2 + gz] - [ p2 / ρ + v2² / 2 + gz] = ht


energia I energia II perdas
1 e 2 → indica a secção do cano
p → pressão
v -→ velocidade
2 → altura referencial
ρ → massa especifica
g → aceleração da gravidade

O termo ( p / ρ + v²/2 + gz ) representa energia mecânica por unidade de massa.

O termo ( ht ) representa a conversão preversível de E mec para Etérmica por causa


da natureza viscosa do escoamento, ou seja, por haver fricção interna ( a perda
acrescenta-se o atritodo cano)

[ p1 / ρ + v1² / 2 + gz] - [ p2 / ρ + v2² / 2 + gz] = ht = [ L² / T²]

E1 – E2 = ht

Diferença de energia entre as secções l e 2 é chamada perda de carga " ( h t ) .

Com o escoamento num cano horizontal , com secção uniforme , e sem fricção
viscosa (ht = 0 ) , a perda de carga ou perda de energia será nula, a equação
torna-se:

[ p1 / ρ + v1² / 2 + gz] = [ p2 / ρ + v2² / 2 + gz]

CHAMADA EQUAÇÃO DE BERNOULLI

Em alguns casos o escoamento parece nao-permanente de um sistema de


referencia mas permanente de um outro porque se translada no escoamento

Como a equação de Bernoulli foi deduzida integrando a 2ª Lei de Newton para


uma partícula do fluido ela pode ser aplicada em qualquer sistema de referencia
inercial

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4 ) EXERCÍCIOS APLICATIVOS

5 ) PRESSÕES ESTÁTICAS DE ESTAGNAÇÃO E DINÂMICA

A pressão p que se usou na dedução da equação de Bernoulli é a pressão


termodinâmica , a qual é comumente chamada, de pressão estática

A pressão estatica. é aquela pressão que seria medida por um instrumento


movendo-se com o escoamento .Entretanto tal medição é dificil de executar na
pratica

É possível medir experimentalmente a pressão estática no item 2 , mostramos que


não existe variação de pressão na direção normal as linhas de fluxo do
escoamento quando estas linhas de fluxo eram retilíneas

Este fato torna possível medir a pressão estática em um fluido em movimento


usando uma tomada de pressão "TAP" de parede colocada numa região onde as
linhas de fluxo do escoamento são retilíneas

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A tomada de pressão consiste num pequeno orifício perfurado cuidadosamente


na parede , com seu eixo perpendicular a superfície

Se o orifício for perpendicular as paredes do conduto e livre de rebarbas , medições


precisas da pressão estática podem ser efetuadas conectando a tomada de
pressão a um instrumento de medição

Numa corrente de fluído afastada da parede , ou num local onde as linhas de


fluxo sejam curvas, medições precisas da pressão estática podem ser levadas a
efeito pelo uso cuidadoso de um sensor de pressão estática

Mostrado na Figura 02

Sensores deste tipo devem ser projetados de forma que os orifícios de medição
sejam colocados corretamente em relação a ponta e haste do sensor para evitar
resultados falsos Quando em uso, a secção de medição deve estar
alinhadas com a direção do escoamento local.

Sensores de pressão estática, tais como os mostrados na figura 02 e outras


variedades de forma , são encontrados comercialmente em tamanho a partir de
1/16 pol de diâmetro ( 0,16 cm ) .

A pressão de estagnação é aquele valor obtido quando o fluido em escoamento é


desacelerado até atingir velocidade nula através de um processo livre de fricção.
Em escoamento compressível a equação de Bernoulii pode ser usada para
relacionar variações na velocidade e pressão de uma linha de fluxo para tal
processo

Desprezando diferenças em elevação, a elevação.

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p / ρ + v² / 2 + gz = cte fica:

p / ρ + v² / 2 = cte

Se a pressão estática for p em um ponto no escoamento onde a velocidade v ,


então a pressão de estagnação p pode ser calculada através de

p0 / ρ + v0² / 2 + gz = p / ρ + v² / 2

ou

p0 = ½ ρ v² = p0 - p

( pressão de estagnação v0 = 0 )

A equação l é uma expressão matemática da definição da pressão de estagnação


valida para escoamento incompressível. O termo 1/2 pv² usualmente chamado de
pressão dinâmica

Resolvendo para pressão dinâmica, resulta

½ ρ v² = p0 - p

e para velocidade

V= 2 ( p0 – p ) / ρ (eq. 2 )

Assim, se a pressão de estagnação e a pressão estática pudessem ser medidas


em um ponto a equação 2 nos daria a velocidade de escoamento local

A pressão de estagnação é medida em laboratório usando-se um sensor com


orifício orientado diretamente contra a corrente conforme mostrado na figura 03

33
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Este sensor é chamado de SENSOR DE PRESSÃO DE ESTAGNAÇÃO,ou TUBO


DE PITOT . Como antes, a secção de medição deve estar alinhada com a direção
local do escoamento.

Foi visto que a pressão estática em um ponto pode ser medida com uma tomada
de pressão ou sensor (fig 01 )

Se soubéssemos a pressão no mesmo ponto , então a velocidade de


escoamento poderia ser calculada através da equação 2

Dois esquemas experimentais possíveis são mostrados na figura 04 .

a ) TUBO DE ALTURA DE CARGA TOTAL USADO COM TOMADA DE PRESSÃO


ESTÁTICA DE PAREDE .

b ) TUBO DE PITOT-ESTATICO

Na figura 4a a pressão estática corresponde ao ponto A é medida através da


tomada de pressão estática na parede.

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A pressão de estagnação é medida diretamente em Apelo Tubo de Altura de Carga


Total, conforme mostrado.

OBSERVAÇÃO: A haste do tubo de altura de carga total é colocada a jusante do


local de medição para minimizar distúrbios no escoamento local.

Dois sensores são muitas vezes combinados como no arranjo de Tubo de Pitot-
Estático da figura 4b. O tubo interno é usado para medir a pressão de estagnação
no ponto B enquanto a pressão estática em C é medida pêlos pequenos orifícios
no Tubo exterior

06 ) EXERCÍCIOS APLICATIVOS

VIII - ANALISE DIMENSIONAL E SIMILITUDE

l ) INTRODUÇÃO

A historia do desenvolvimento da Mecânica dos Fluidos sempre dependeu


grandemente de resultados experimentais, porque muitos poucos escoamentos
reais podem ser resolvidos exatamente através de métodos analíticos apenas.
As soluções de problemas da vida real envolvem uma combinação de analise
e informação experimental .

Inicialmente a situação de escoamento físico real é aproximada através de um


modelo matemático que seja suficientemente simples para fornecer uma
solução. A seguir, medições experimentais são executadas para conferir os
resultados analíticos. Com base nas medições , refinamentos podem ser
introduzidos na analise e assim por diante

Entretanto o trabalho experimental de laboratório é ao mesmo tempo demorado e


caro. Um objetivo obvio é obter o máximo de informação através do mínimo de
experiências. A analise dimensional é uma ferramenta importante que , muitas
vezes , nos auxilia a atingir este objetivo.

Os parâmetros adimensionais obtidos podem também ser usados para


correlacionar dados para apresentação sucinta usando o numero mínimo possível
de gráficos .

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2 ) NATUREZA DA ANALISE DIMENSIONAL

Em sua maioria , os fenómenos em Mecânica dos Fluidos dependem de maneira


complexa dos parâmetros geométricos e de escoamento.

Perguntas são realizadas para um dado experimento e as respostas


correlacionadas com os parâmetros „ que envolve a analise dos dados e
consequentemente aplicados a um teorema , o TOEREMA DE BUCKINGHAM PI.

3 ) TEOREMA DE BUCKINGHAM PI
XEROX

4 ) EXERCÍCIOS APLICATIVOS
XEROX

IX ESCOAMENTOS LAMINAR E TURBULENTO

l ) ESCOAMENTO LAMINAR E TUBULENTO

Por volta de 1880 , OSBORNE REYNOLDS , um Engenheiro .Britânico, estudou a


transição entre os escoamentos laminar e turbulento em um cano

Ele descobriu que o parâmetro R e = ρ v D / µ é um critério pelo qual o estado de


um escoamento pode ser determinado

Corante

Abrindo
Abrindo Pouco Medianamente Abrindo Muito

Nesta experiência, a água flui de um reservatório grandes proporções de um cano


transparente. Um filamento fino de corante introduzido na entrada do tubo permite
a observação visual do escoamento.

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Vazões baixas ( Re baixo ) → escoamento laminar


Vazões altas ( Re alto ) → escoamento turbulento

Re = ρ v D / µ ou Re = v D / υ

υ= µ / ρ

onde:

Re = numero de Reynolds
ρ = massa especifica ( kg / m³ )
v = velocidade ( m / s )
D = diâmetro ( m )
µ = viscosidade ( kg / sm )
υ = viscosidade cinemática ( m²/s )

Re < 2000 → laminar

Re > 4000 → turbulento

2000 < Re < 4000 → transição

No escoamento laminar, a queda de pressão pode ser computada analiticamente


para escoamento completamente desenvolvido em um cano horizontal.

Q = π Δ p D4 4 / 128 µ l

onde:

Δ p = 128 µ L Q / π D4

Δ p = 128 µ L (v π D² / 4) / π D4
Δ p = 32 L / D µ v / D eq. 1

No calculo da perda de carga em canos temos:

p1 / ρ + v1² / 2 + gz1 – [ p2 / + v2² + gz2] = h1t

Com o escoamento num cano na horizontal com secção uniforme p e sem fricção
viscosa (ht = 0).
A perda de energia ou perda de carga será nulo, a equação torna-se:

Δ p / ρ + ( v1 - v2 )² / 2 + g (z1 – z2 ) = h1t

37
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Δp/ρ=0

Para o calculo da perda de carga:

ht → é a perda de carga total e é encarada como a soma dos efeitos de fricção no


escoamento completamente desenvolvido mais as perdas secundarias, entradas,
conexões etc.

ht = h1 + (hs) → cotovelos, curvas, registros, joelhos etc.

Para escoamento completamente desenvolvido

hs = 0 e v1² / 2 = v2² / 2

Então:

ht = [ p1 – p2 / ρ] + g (z1 – z2)

e onde z1 = z2 → cano horizontal

ht = Δp / ρ ( eq. 2 )

Conhecemos a expressão de Δp para deslocamentos laminar através de um cano


na horizontal.

Substituindo ( l ) em ( 2 )

h1t = Δp / ρ = 32 L µ v / D ρ D

h1t = L / D * v² / 2 * (64 µ ρ v D)

h1t = (64 / Re) * L / D * v² / 2

h1t = f * L / D * v² / 2

f = (64 / Re) conhecido apenas para regime laminar

[64 / Re] → isto é encarado como fator de fricção para perda de carga

Corno os escoamentos tem normalmente Re > 2000 ( regime transição e


turbulento ) o f é determinado experimentalmente

Os resultados estão no diagrama de MOODY

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Para se determinar a perda de carga para escoamento completamente


desenvolvido com condições conhecidas o numero de Reinolds (Re) do
escoamento é calculada em primeiro lugar

O valor da rugosidade relativa e/D para o escoamento é obtido através da figura


( 8.13 - FOX )

Então , o fator de fricção , f , é lido através da curva apropriada na ( fig 8.12 -


Moody ), nos valores conhecidos de Re e e/D

Finalmente a perda de carga é calculada utilizando a equação ( 3 )

2 ) EXERCÍCIOS APLICATIVOS

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01) - Calcule a. perda de carga para o escoamento de um cano liso seco uniforme
na horizontal conforme os dados abaixo

ρ = 1000 kg/m3

v= 0,034 m/s

2,5 cm

a – perda de carga
b – comprimeno de 5 m. Qual a perda de pressão ?

02 – Calcule a perda de carga de 10 m


A vazão é 0,01 m³/s e sua rugosidade e/D = 0,0002

3 ) PERDAS SECUNDARIAS

O escoamento através de um encanamento pode requerer a passagem através de


uma variedade de conexão p curvas ou variações abruptas de área

Perdas de carga adicionais ocorrem principalmente como resultado da separação


do escoamento ( energia é eventualmente dissipada pela mistura violenta nas
zonas separadas )

Estas perdas serão secundarias ( dai o termo perdas secundarias ) se o


sistema de encanamento em questão inclui comprimentos longos de área de
cano constante .

A perda de carga secundaria pode ser expressa como

h1m = k * v² / 2

Onde o coeficiente de perda ., K ., deve ser determinado experimentalmente para


cada situação

A perda de carga secundaria pode também ser expressa como

h1m = f * Le / D * V² / 2

Onde Le consiste num Comprimento equivalente de cano reto.

40
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Dados experimentais para coeficiente de perda secundaria são numerosos,


mas eles se encontram espalhados ao longo de uma variedade de fontes

Consequentemente, dados para algumas situações comumente encontradas


são resumidas a seguir

3.l ) Acessos e comprimentos de entrada

Quadro 8.1

3.2 ) Expansões e Contrações

Figura 8.16
Quadro 8.2

3 .3) Saídas

Quadro 8.3

3.4 ) Curvas em cano

Figura B.18
Figura B.19

3.5 ) Válvulas e Conexões


São expressos através de comprimento equivalente de cano reto ( Le / D )
Quadro 8.4

4 ) SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DE ESCOAMENTO EM CANOS

Uma vez calculada que a perda de carga total usando-se os métodos do item 01,
os problemas de escoamento em canos podem ser resolvidos usando-se a
equação da energia
Bernoulli:

p1 / ρ + v² / 2 + gz1 – [p2 / ρ + v2² / 2 + gz2 = ht

As mesmas técnicas básicas são empregadas , mesmo para sistemas de


encanamento completos

4.1 ) SISTEMAS DE PASSO ÚNICO


Xerox → pag. 309 → Fox
Passos para se resolver os problemas
* 4 situações ( possíveis )5
5 ) EXERCÍCIOS APLICATIVOS

BIBLIOGRAFIA

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01 ) FOX & McDONALD Introdução a mecânica dos fluidos. Editora


Guanabara Dois., 3ª ed. - Rio de Janeiro., 1988, 645 p.

02 ) MARCIUS F. GIOGETTI . Apostila de fenômenos dos transportes.


USP / EESC,

03 ) BENNETT, C. O. & MIERS, J. E.. fenômenos de transporte.


Editora McGraw-Hill, 1978.

04 ) STREETER., V. L. $ WYLIE, E. B. mecânica dos fluídos.


Editora McGraw-Hi11, 7a ed., 1980, 585 p.

05 ) KREITH Princípio de transmissão de calor

06 ) GILES, R.V. ; EVETT, J. B. ; LIU, C. Mecânica de fluidos e


hidráulica. 2a ed.„Sâo Paulo.. MAKRON Books, Colecão Schaum.. 1996.

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LISTA 1
CAPITULO 1 e 2
1 ) Empuxo é:
a ) a força resultante que age num flutuador
b ) a força necessária para manter um corpo submerso em equilíbrio
c ) a força resultante, exercida num corpo, devido ao fluido que o circunda
d ) igual ao volume de líquido deslocado
e ) uma força inclinada para corpos assimétricos

2 ) A equação da continuidade para escoamento de um fluido perfeito:


a ) estabelece que a energia é cte ao longo de uma linha de corrente
b ) estabelece que o saldo das vazões, num pequeno vol, deve ser zero
c ) pode ser aplicada somente se o escoamento é irrotacional
d ) estabelece que a energia é cte em qualquer ponto do fluido
e ) implica a existência de um potencial de velocidade

3 ) Um fluido é uma substância que:


a ) tem a mesma tensão de cisalham/o num ponto não importa o seu mov.
b ) sempre se expande até encher um recipiente
c ) é praticamente incompressivel
d ) não pode ser submetida a forças de cisalhamento
e ) não pode permanecer em repouso sob ação de qq força de cisalham/o
4 ) O que é massa específica, peso específico e densidade, com suas
respectivas unidades, exemplos ?

5 ) Escrever a relação básica pressão-altura para um fluido estático e


integrá-la para variação de pressão correspondente a quaisquer
variações de propriedada do fluido.

6 ) Enunciar as cincos leis básicas que governam o movimento dos


fluidos ?

7 ) Enunciar os três sistemas básicos de unidades?

8 ) As dimensões da viscosidade cinemática são:


a ) FT-2T c ) L2T2 e ) L2T-2
-1 -1 2 -1
b ) ML T d)LT

9 ) Dar definições operacionais dos seguintes termos:


a ) Fluido , ex. ?
b ) Difusão, advecção e radiação, ex. ?
c ) Escoamento permanente ?
d ) Trajetória ?
e ) Sistema, ex. ?
f ) Linhas de fluxo e/ou corrente ?
g ) Raia e/ou filete ?

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h ) Volume de controle, ex. ?


i ) Escoamento incompressível e compressível ?
j ) Escoamento laminar e turbulento, ex. ?
k ) Manômetros, ex. ?

10 ) Para  = 3x10-8 m2/s e  = 800 kg/m3;  no SI é igual a:


a ) 3,75x10-11 c ) 2,4x105
b ) 2,4x10-5 d ) 2,4x1012 e ) nenhuma das respostas
anteriores

11 ) A equação diferencial, correspondente a variação de pressão num fluido


em respouso, pode ser escrita (com y medido verticalmente para cima):
a ) dp = -  dy c ) dy = -  dp e ) dp = -  d
b ) d = -  dy d ) dp = -  dy

12 ) Enunciar a relação entre pressão absoluta e instrumental ?

13 ) Escrever a equação que relaciona taxa de variação de qualquer


propriedade extensiva arbitrária, N, de um sistema, com variações em
relação ao tempo da propriedade associada com um volume de controle.
Dar o significado físico de cada quantidade da equação.

14 ) Enunciar a metodologia utilizada na solução de problemas em mecflu


e/ou fen.transportes?

15 ) Escrever a formulação para volume de controle da conservação da


massa e dar o significado físico de cada termo na equação. Aplicar a
equação na solução de problemas de escoamento.

16 ) Verificar qual a afirmação correta.


a ) a pressão atm. local é sempre menor que a pressão normal.
b ) a pressão atm. depende somente da altitude da localidade
c ) a pressão atm. normal é a pressão atm. local média, ao nível do mar
d ) um barômetro indica a diferença entre a pressão atm. local e normal
e ) a pressão atm. normal vale 34 in. de mercúrio abs.

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CAPITULO 3
17) Se 9 m3 de óleo pesam 7800 kg, calcular seu peso específico (),
massa específica () e sua densidade relativa ( d ).

18) Que profundidade de óleo, densidade 0,950, produziria uma pressão de


7,7 kg/cm2 ? Qual a profundidade em água ? g e Patm = despresível

19) Determine a pressão manométrica em A devida a deflexão do


mercúrio ( d = 13,6 ), no manômetro U mostrado na Figura 1.

20) Para uma pressão manométrica em A de - 8000 kg/m2. Determine a


densidade do líquido B da coluna manométrica da Figura 2. Patm =
despresível !! OBS : Aplique pontos com pressões estáticas.

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21) Os recipientes A e B contém água sob pressão de 17 kg/cm 2 e 14,5


kg/cm2 respectivamente. Qual será a deflexão do mercúrio no manômetro na
Figura 3.(g = constante )

22) O recipiente da Figura 4 contém água e ar, como é indicado. Qual é o


valor da pressão em A, B, C e D em Pa ?

23) Na Figura 5 as áreas do embolo A e do cilindro B são 17800 mm 2e


980000 mm2 respectivamente e o peso de B é 9000 kg. O recipiente e as
conexões estão cheias de óleo de densidade 0,750. Qual a força P
necessária para o equilibrio, desprezando-se o peso de A.

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24) Determinar a pressão no ponto a da Figura 6, se o líquido A possui


densidade de 0,66 e o líquido B possui densidade de 7,1. O líquido em
torno do ponto a é água e o tanque a esquerda esta aberto a atmosfera.

25) Determine a pressão em A da Figura 7 ?

26 ) Uma tubulação industrial composta de 2 tubos paralelos que


conduzem vapor a diferentes pressões, possui um dispositivo para avaliar
esta diferença de pressões, conforme esquematizados na Figura 8;
quanto é a pressão em A ? Dados: P B = 50.000 N/m2; H20 = 1000
kg/m3; Hg = 13600 kg/m3

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27 ) Um manômetro de reservatório é constituido com um tubo de


diamentro de 40 mm e diâmetro de reservatório de 80 mm. O líquido do
manômetro é o óleo vermelho meriam com d = 0,727. Determine a
deflexão (h/h ) do manômetro em mm/mm de pressão diferencial de água
aplicada. Figura 9.

28 ) Na Figura 10 tem-se água em A e B e o líquido manométrico é óleo,


de densidade 0,8, h1 = 400 mm, h2 = 300 mm, h3 = 700 mm.
a ) Determinar PA - PB em Pascal.

29 ) Na Figura 11 o tubo contém ar, o líquido manométrico é água, h 1 =


500 mm e h2 = 200 mm. A pressão em A é:
a ) 10,14 m água abs. c ) 0,2 m água e ) NDA
b ) 0,2 m água vácuo d ) 4901 Pa

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30 ) Na Figura 12 h1 = 1,5 ft, h2 = 1,0 ft, h3 = 2,0 ft,d 1 = 1,0, d2 = 3,0, d3 =


1,0. Logo, PA - PB em KPa.
a ) - 10,5 c ) 10,5 e ) nenhuma das respostas anteriores
b ) 6,25 d ) - 3,05

31 ) Determinar as alturas das colunas de água; querosene, d = 0,93, e


acetileno tetra bromado d = 2,94, equivalentes a 800 mm Hg.

32 ) Qual é a pressão num ponto 07 m abaixo da superfície livre de um fluido


cuja massa especifica, em quilograma por metro cúbico, varia segundo a lei
 = b + ah, onde a = 22 kg/m4, b = 550 kg/m3 e h é a distância, em metros,
medida a partir da superfície livre?

33 ) Determinar o valor da pressão de 640 mmHg em psi e kgf/cm 2 na


escala efetiva e em kgf/m 2 e atm na escala absoluta. ( p atm =
10330 kgf/m2 )

34 ) A Figura 13 mostra, esquematicamente, uma prensa hidráulica. Os dois


êmbolos tem respectivamente as áreas A1 = 30 cm2 e A2 = 300 cm2. Se
aplicarmos uma força de 20 kgf no embolo (1), qual será a força
transmitida em (2)?

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35 ) Se o bloco de ferro no reservatório da figura repousa sem atrito com as


paredes, calcular a pressão que será indicada pelos manômetros metálicos.
Figura 14.

36 ) Dado o esquema da Figura 15:


a ) Qual a leitura no manômetro metálico?
b ) Qual a força que age sobre o topo do reservatório?

37 ) No manômetro da Figura 16 o fluido A é água e o B mercúrio. Qual a


pressão P1?

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38 ) No manômetro diferencial da Figura 17 o fluido A é água, B é óleo e o


fluido manométrico é mercúrio. Sendo h1 = 55 cm, h2 = 150 cm h3 = 90 cm e
h4 = 60 cm, qual a diferença de pressão Pa- Pb.

39 ) Uma pedra pesa 50 kg no ar e quando imersa na água pesa 55 kg.


Determinar o volume de pedra e sua densidade.

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CAPITULO 4

40 ) Um tanque com volume de 0,50 m3 contém ar a pressão de 1500 KPa


(absoluta ) e T = 15 oC no tempo t=0 o ar escapa através de uma válvula,
saindo com velociade V = 570 m/s e uma massa específica (  = 9,39
kg/m3 ) através da área de escoamento-válvula (A = 800 mm2). Calcular a
vazão de variação de massa específica do ar ( Taxa de variação
instantânea ) no tanque no tempo t = 0. OBS : As propriedades no resto
do tanque podem ser consideradas uniformes. Figura 18.

41 ) Um fluido com massa especifica de 7140 kg/m 3 esta escoando em


regime permanente através da caixa retangular mostrado na Figura 19.
DADOS: A1 = 1,7 m2 A2 = 0,05 m2 A3 = 3 m2
V1 = - 7 i m/s V2 = 6 j m/s Determine a Veloc. 3 ?

42 ) Considere um escoamento permamente, incompressivel, através da


Figura 20. Determine a vazão volumétrica através da abertura 3.
Dados: A1 = 5 m2 A2 = 2 m2 A3 = 0,5 m2
V1 = 35 m/s V2 = 90 m/s

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43 ) Um tanque cilindrico de diâmetro de 600 mm, drena através de uma


abertura d = 40 mm no fundo do tanque. A velocidade do líquido
deixando o tanque pode ser aproximadamente expresso por V = |_ 2 | g | h |__
, onde y é a altura do fundo do tanque até a superfície livre. Se o tanque
esta inicialmente cheio com água ate uma profundidade yo = 3,9 m.
Determinar a profundidade da água no tempo t = 30 seg. Figura 21.

44 ) Para as condições do problema 43, determine o tempo requerido para


drenar o tanque completamente.

45 ) A Figura 22 ilustra um sistema de drenos para irrigação. Calcule a


velocidade de saida em relação ao raio. Considere um regime
permanente, a vazão de entrada é Q.

46 ) Quando 4800 l/min escoam através de um tubo de 400 mm de


diâmetro, que mais tarde é reduzido para 200 mm, quais serão as
velocidades nos dois tubos?

47 ) Se a velocidade em um tubo de 450 mm de diâmetro é de 0,5 m/s,


qual será a velocidade em um jato de 60 mm de diâmetro saindo de um
bocal fixado ao tubo?

48 ) No tubo da Figura 23 determinar a vazão em volume e a velocidade na


seção (2) sabendo-se que o fluido é água e que A 1 = 20 cm2 e A2 = 7
cm2.

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49 ) Na seção 1 de um conduto pelo qual escoa água, a velocidade é 9 ft/s e o


diâmetro é 9 ft. Este mesmo escoamento passa pela seção 2 onde o diâmetro é 9 ft.
Determinar a vazão e a velocidade na seção 2.

50 ) A equação da continuidade pode ser escrita na forma


a)Q=pAv c ) p1A1v1 = p2A2v2 e ) A1v1 = A2v2
b ) 1A1 = 2A2 d ) V.p = 0

51 ) A velocidade média da água que escoa por um conduto de 24 in é 10


ft/s. A vazão que escoa no conduto, em pes cubico por segundo, é
a ) 7,85 c ) 40 e ) nenhuma das respostas anteriores
b ) 31,42 d ) 125,68

GABARITO
LISTA 1 / 1997
17 )  = 800 Kg/m3 ;  = 800 Kg/m3 ; d = 0,8
18 ) holeo = 55,29 m hagua = 47,00 m

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19 ) Pa = 202.146,80 Pa ou Pa = 1 atm
20 ) d = 1,0
21 ) h = 2,14 m
22 ) PA = - 5.886 Pa PB = 5.886 Pa PC = PB PD = 22.661 Pa
23 ) FA = 41,92 Kg
24 ) Pa = 126.416 Pa
25 ) Pa = - + - - +
26 ) PA = 44.832,72 Pa
27 ) h / h = 0,967
28 ) Pa - Pb = - 1373,40 Pa
29 ) d
30 ) c
31 ) Água = 2,72 mca Querosene = 3,27m Ac. Tet.= 0,93 m
32 ) P = 50.031 Pa
33 ) 0,46 Kg/cm2 ; 6,57 psi ; Pabs = 14951 Kg/m2 ; Pabs = 1,45 atm
34 ) F2 = 200 Kgf
35 ) P1 = 10 Kg/cm2 ; P2 = 10,39 Kg/cm2 ; P3 = 13,09 Kg/cm2
36 ) a ) 20 Kg/m2 ; b ) 200 Kgf
37 ) P1 = 1335 Kg/m2
38 ) Pa - Pb = 13.990 Kg/m2
39 ) Não Cai
40 )  / t = - 2,31 ( kg/m3 / s )
41 ) V3 = 4,01 m/s Faça a decomposição das Velocidades !!!
42 ) q3 = 35 m3 / s Calcule a velocidade na seção !!!
43 ) y = 39 mm
44 ) t = 35' 07"
45 ) V = Q / 2  e
46 ) V1= 0,95 m/s ; V2 = 3,82 m/s
47 ) V2 = 12,47 m/s
48 ) Q = 0,001 m3/s ; V1 = 2 m/s
49 ) Q = 0,26 m3/s ; V2 = 0,40 m/s
50 ) - - - -
51 ) b

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