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Roteiro de: Candy Fukushu - As crônicas de um mafioso.

Personagem principal: Kiboshi Otoyuki* Oto vem de otoku que significa


homem e yuki vem de coragem em japonês. Kibo: esperança, shi: puro
Melhor amigo: Somato * Seu nome vem de esperto em japonês.

Modo Kyoki: Estado de loucura temporária.

* Nota: Literalmente o título candy fukushi significa: doce vingança.


O nome dos personagens foram tirado do google, não garanto o real
significado dos personagens. A história acontece no Brasil então
resolvi pelo menos ter o nome dos personagens em japonês, justamente
por se tratar de um manga. Relevem os erros de português inclusive os
erros de concordância ^^, desculpas a minha professora de português.
Gomenasai ...

Cap. 01 - Surge o herdeiro

Em uma manhã fria o vento gélido bate contra dois garotos que se
viam ao longe, aparentando ter por volta de 14 anos. São garotos
órfãos da cidade de São Paulo, acabavam de fugir do orfanato em que
viviam. Juntos rindo da tremenda façanha de fugir do orfanato que
tanto amaldiçoavam. O primeiro garoto era alegre e divertido porém
em seu semblante se via que ele teve uma vida de dificuldades, do
outro lado seu melhor amigo, um garoto muito esperto amante da
tecnologia. Amigos que parecem inseparáveis aconteça o que
acontecer.

A pouco dali, estava um lugar grande onde se viam uma grande


quantidade de crianças brincando. Na frente do orfanato aparece um
carro preto bastante suntuoso e rico em detalhes. Dele sai um homem
alto de cabelos grisalhos, com o rosto sério parecendo está ali por
obrigação, mas se via em sua boca um leve sorriso que parecia que sua
estada naquele lugar lhe lembrasse algo que o fizesse se sentir bem.

Ao entrar no orfanato o homem se dirige a diretoria daquele lugar. A


diretora estava bastante angustiada, preocupada por fugir dois
garotos naquele exato instante. O homem entra na sala da diretora e a
cumprimenta alegremente. Diz que tem pressa e que estava ali para
buscar um garoto que a muitos anos havia deixado alí a mando de um
Mafioso extremamente poderoso da cidade de São Paulo, antes de sua
terrível morte. A diretora ao se recordar daquele homem sente com
um aperto no coração, um nó na garganta além de uma preocupação.
Ela diz reconhece-lo, mas o garoto de que estava procurando acabara
de fugir. O senhor de cabelos acinzentados balbucia algumas palavras
e saiu correndo dali batendo a porta em suas costas.

A um pouco longe do orfanato dois garotos vagueiam pela cidade,


Otoyuki se sentia mais livre do que nunca se sentira na vida inteira,
seu melhor amigo Somato não aparentava a mesma expressão
mostrando um ar de preocupação. Um diz para o outro:

_ Cara, acho que você é louco! Como vamos sobreviver na cidade se


nem ao menos a conhecemos direito?!
Com a cara de estranheza Oto responde:
_ Confia em mim vamos achar um lugar pra ficar e arrumar algo pra
comer.
_ Você é tão otimista Oto, não percebeu a loucura que acabamos de
fazer? Vamos voltar cara, vamos....
Otoyuki interrompe e diz: Você me conhece mais do que qualquer
outra pessoa neste mundo, sabe que não gosto de ficar aprisionado e
minha vontade de fugir daquele lugar não é de agora, percebe a minha
felicidade de agora? Sério amigão não quero passar a vida toda em um
lugar que não me dão liberdade... liberdade de viver.

A contra gosto o amigo compreende a vontade dele, pois sabe o que


Oto mais almeja na vida, a sensação que nunca tivera antes, a de viver
sem limites de ser feliz. Aquilo que os aprisionava não fazia mais parte
do destino desses dois incríveis garotos.

Após horas a andar sem um rumo ao certo, o animo de outrora agora


se vê mais apagado, o que não significa arrependimento. O céu começa
a ficar acinzentado, o vento fica mais frio e dar-se pra ver a eminente
chuva que vem por aí.

_ Nós devíamos ter trazidos umas roupas com a gente, tá começando a


ficar muito frio Ota!
_ Vamos ter que achar um lugar pra ficar, pois logo logo vai começar a
chover. Não se preocupa não Somato comigo aqui tudo vai dar certo!
(Risos).
Um prédio totalmente abandonado se via um pouco mais a frente, o
que os deixam mais animados.

_ Viu Somato já achamos um lugar agora só falta achar algo pra


comer! - rindo.

Eles procuram um lugar em que o vento não seja tão rigoroso. Se


sentam em um canto a procurar ficar mais quentes. Lá fora se via uma
chuva que não acabar mais, parecendo o céu caindo sobre a terra.

Otoyuki pega algo que estava em seu pescoço, uma medalha muito
brilhante com um símbolo estanho no meio.

_ Oto que medalha é essa? Eu nunca tinha a visto antes!


Otoyuki esboça um sorriso:
_ Essa medalha foi a diretora do orfanato que me deu ontem, no dia
de meu aniversário. Ela disse que isso faz parte de minha vida e que é
muito importante pra mim. Disse ainda que não tinha me dado antes
porque prometera por ordem de alguém me entregar no meu 14º
aniversário. Eu até fiquei curioso pra saber quem era mas ela mudou
de conversa.
_ Muito legal cara!
Meio constrangido _ Me desculpe por não te dar nenhum presente em
seu aniversário.
_ Não se preocupe cara! Só por você ser meu amigo e apoiar minhas
loucuras já me sinto satisfeito.
Os dois riem alegremente. Uma pessoa vestindo trapos e com um
cheiro nada agradável se aproxima dos dois. Ele segura em sua mão
direita uma faca.

_O que vocês moleques estão fazendo aqui?! Quem deu ordens pra
vocês entrarem na minha casa? Esse é meu terreno …

O mendigo parece ver a medalha no pescoço de Oto.

_ Ora Ora ... o que eu vejo aqui!- esboça um sorriso sádico - Esse
negócio aí em seu pescoço parece ser bem valioso moleque!
_ Não vou lhe dar nada – Diz Oto.
_ Calma moleque insolente, não lhe pedi pra me dar nada! Até porque
eu não peço, eu simplesmente vou tomar de você.

Somato fica assustado, seu corpo todo treme sem parar, afinal nunca
tivera tal situação em sua vida antes. Por instinto afasta da situação.

O velho imundo tenta dar uma investida para pegar aquela medalha
que tanto o chamara a atenção. Otoyuki com a juventude a seu favor
esquiva com facilidade. Incrivelmente não mostra medo. O olhar de
Kiboshi mostra determinação.

_ Olha garoto, é melhor você me entregar esse amuleto ou sei lá o que!


Vai ser melhor pra você.
_ Nunca você terá essa medalha! Só se for por cima de meu cadáver!
_ Acho que vai haver sangue por aqui hoje – Diz o velho . Mostra pra
Otoyuki a faca que segura na sua mão.

O mendigo avança loucamente pra frente de Oto e consegue segurar a


gola de sua blusa.

_ Acabou pra você moleque! Tão jovem! Hoje não é seu dia de sorte!
Acho melhor você mandar seu amiguinho medroso preparar seu
caixão! Hahahaha ...

Somato vendo o perigo eminente que estava sobre seu melhor amigo
resolver fazer algo, subitamente veio uma coragem que não era nato
dele.
Somato grita: _ Não toque suas mãos imundas nele!!!

Rapidamente chega perto do velho de trapos dando-lhe uma cabeçada


em sua barriga fazendo voar longe dali.

O mendigo se irrita e pega a faca que caíra de sua mão.

_ Pelo visto esse garoto medroso não é tão medroso assim!

Ele coloca a mão em sua barriga, a pancada parece te-lo afetado. O


velho de sucos extremamente visíveis em sua cara mostra uma
seriedade. Ao se levantar corre em direção de Somato, com extrema
facilidade consegue segurar sua garganta com bastante força. Ao ver o
garoto inconsciente joga o no chão, chuta várias vezes a sua barriga e
por fim pisa em sua cabeça. Não satisfeito o mendigo sente que deve
mata-lo, segura firmemente na faca pronto pra dar fim em Somato ...

_ NÃOOOOOOOOOOOOO!!! - Grita Kiboshi Otoyuki.

Ao ver o amigo em apuros não aguenta ficar sem fazer nada. Mas algo
estava acontecendo com ele um ódio que nunca sentira na vida. Oto
começou a sentir uma dor de cabeça muito forte, uma dor que parecia
que sua cabeça iria explodir. Não aguentando coloca a mão na cabeça
se revirando de um lado pro outro loucamente. Um brilho intenso sai
daquela medalha.

A fisionomia de Oto parecia outra, suas pupilas estavam dilatadas,


seus cabelos desarrumados e em seu semblante uma expressão de
raiva mas sua boca um sorriso de dar medo. Parecia a insanidade em
pessoa.

Literalmente ele estava louco. Em sua mente só vinha um desejo de


matar.

_ Acho que quem vai precisar de um caixão será você! - um sorriso


insano é mostrado em sua boca.
_ Será que devo arrancar seu braço ou então suas pernas, seria
divertido se eu tirasse fora seu olhos, melhor ainda vou estraçalhar
seu cérebro hahahahahaha …

O velho pela primeira vez demostra medo, um medo que jamais


sentira, seu corpo sente um calafrio. Mas apesar de tudo ele era
somente um garoto, assim pensava o pobre homem.

_ Não pense que vai consegui me intimidar!


_ Não quero que você se intimide, só quero que você comece a rezar
por sua alma imunda! - Diz Oto.

Com uma velocidade terrivelmente incrível e quase imperceptível a


olho nú Otoyuki se aproxima do mendigo, que mais uma vez leva um
golpe em sua barriga. O soco teve tal tal força que fez o sangrar pela
boca. Kiboshi olha quele sangue o que o faz se sentir melhor, sem
perder tempo da-lhe um chute em seu rosto. Mesmo o senhor caído no
chão, aquele garoto que parecia mais um louco socava-o sem parar.
Socos tão fortes que desfigurar a cara toda do pobre velho. O mendigo
perdera a consciência mas Oto não estava satisfeito, queria faze-lo se
arrepender por ter feito aquilo com seu amigo.

Definitivamente Oto estava fora de si, mais que qualquer outra pessoa
Kiboshi era uma garoto pacífico, odiava a violência. O seu maior
sonho era dar paz a esse mundo de caos, mas não sabe-se direito o que
aconteceu naquele momento, Oto agia de forma diferente dos seus
princípios - pensava Somato.

Ouvi-se uma derrapada ( um drift XD) de carro na parte de fora do


prédio, era Takezo o homem que aparecera no orfanato de Ota. O
homem sai do do carro e vai em rumo dos garotos.

_ Finalmente o achei.

Takezo para de andar subitamente, impressionado ao ver que Ota


estava no modo Kyoki. O modo Kyoki é um estado de loucura
temporária, normalmente surge em situações extremas de risco de
vida do usuário ou de alguém que o usuário tenha grande apreço
esteja em perigo. Esse tipo de poder é designado somente a quem tem
sangue da família Kiboshi.
O senhor Takezo fica sem rumo pois o modo Kyoki normalmente não
deverua aparece na infância ou na adolescência, tal poder surge na
fase adulta onde seu corpo e desejos estão maduros o suficiente, pelo
menos na teoria.

_ Só tem um jeito de acabar com isso – Diz Takezo


Aproximando ainda mais ele saca um arma que estava em seu paletó.

Um tiro na cabeça e sangue pra todo lado. Um pequeno furo surge na


cabeça do sem teto. Takezo apesar de ser velho era muito habilidoso
com uma arma, conseguira acertar o mendigo mesmo Ota estando tão
perto dele.

Kiboshi Otoyuki começa a fica mais calmo com a situação, afinal o


que fazerar Oto mudar foi a existência daquele homem, ele não
existindo mais a motivação também desaparecera, a mudança de antes
passara, fazendo o voltar ao normal pouco a pouco. Por ser muito pra
ele, desmaia.

_ Ele definitivamente é o herdeiro da família Kiboshi – Takezo


orgulhoso e surpreso ao mesmo tempo.

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