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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
...
VI- notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade
de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou
responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados,
sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou
semanal;
POR QUE NOTIFICAR?
A notificação/investigação permite conhecer a
magnitude e a gravidade da violência por
meio da produção e difusão de informações
epidemiológicas.
Tb tem com o objetivo de promover ações de
vigilância, prevenção e de proteção mediante
articulação, estruturação e integração com a
Rede de Atenção Integral e de Proteção Social
às Pessoas em Situação ou Risco de
Violências e suas Famílias.
É um registro sistemático e organizado, por meio
de um questionário padronizado, que deve ser
preenchido sempre que houver um atendimento
no serviço de saúde de um caso suspeito ou
confirmado de violência doméstica, sexual e/ou
outras violências, onde se conhece o(a)
vitimizado(a), independente de ser conhecido ou
não o(s)/a(s) responsável(eis) pelo(s) ato(s)
violento(s).
•Mulheres
•Crianças e adolescentes
•Idosos
•Pessoa com deficiência
•Indígenas
•População LGBT
Identidade de gênero:
1- Travesti – pessoas que vivenciam papeis de gênero feminino, porém, não se reconhecem como homens ou como mulheres, mas como
membros de um terceiro gênero ou um não-gênero.
2 – Mulher transexual – pessoa que reivindica o reconhecimento social e legal como mulher.
3 – Homem transexual – pessoa que reivindica o reconhecimento social e legal como homem.
8 – Não se aplica – preencher quando a identidade de gênero corresponder ao sexo atribuído ao nascimento.
9 – Ignorado – se não dispuser de informações sobre esta variável, preencher com este código.
Possui algum tipo de deficiência/transtorno:
Se for preenchido como “Não” (2) ou “Ignorado” (9), na 37, preencher como “Não se aplica” (8).
Deficiência intelectual: Funcionamento intelectual significativamente inferior a média com manifestação antes dos 18 anos
de idade e limitações associadas a duas ou mais habilidades adaptativas.
Deficiência visual: Caracteriza-se pela perda da visão incorrigível. Compreende a cegueira e a baixa visão.
Transtorno mental: Compreende os casos graves, a exemplo de: esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo, demência,
Alzheimer. Inclui também dependência de álcool e outras drogas. *Para registrar esse dado, é preciso que haja informação
sobre diagnóstico clínico emitido por profissional de saúde habilitado, sem exigência de prova documental. Não registrar
suposições ou hipóteses pessoais ou dos familiares.
Outras deficiências/Síndromes: qualquer outro tipo de deficiência. É obrigatório especificá-la. Ex.: Síndrome de Down.
07 – Comércio/serviços: inclui os
serviços de saúde (hospital).
Campo 55
01 – Sexismo: ideologia que se reflete em um conjunto de condutas construídas, aprendidas, e reforçadas culturalmente, que se pauta no prestígio
e poder masculinos, cujo exercício está no controle da conduta e da moral feminina (machismo). Ex.: “Mulher minha não usa saia curta”, “Mulher
minha não sai sozinha”, “Mulher no volante, perigo constante”.
02 – Homofobia/Lesbofobia/Bifobia/Transfobia: aversão irracional aos homossexuais e a todos que manifestem orientação sexual ou identidade
de gênero diferente dos padrões heteronormativos. *Dentre as variadas formas de manifestação destas violências, estão os obstáculos ao acesso
aos serviços, ao trabalho e outros.
05 – Xenofobia: aversão a diferentes culturas e nacionalidades. Além dos estrangeiros, abrange agressão e desrespeito a pessoas de diferentes
regiões do mesmo país do agressor.
88 – Não se aplica: quando se tratar de lesão autoprovocada.
Fonte: Sinan/violência
Principais tipos de violência notificadas em 2015
no RS
53,1
32,6
21
18,1
11,9
10,6
Lesão autoprov viol física viol sexual viol psic Neglig/aband outras
Fonte: Sinan/violência
Notificação de violência, por Lesão autoprovocada, de 2010 a 2015, RS
24,21
20,2
18,5
18
14
5,1
Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência, por
ano, Sexo, no RS
Ano da Notific Masculino Feminino Total
2010 309 387 696
2011 729 1185 1914
2012 949 1571 2520
2013 894 1558 2452
2014 991 1761 2752
2015 1236 2065 3301
Total 5108 8527 13635
% 37,5 62,5 100
Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência/
L. Autoprovocada, , por ano, Ciclo de Vida, no RS
Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência/
L. Autoprovocada, por ano,Local de Ocorrência, no RS
Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência e
L. Autoprovocada, por município da 2ª CRS, em 2015, no RS
Mun US Noti RS Violência L. Autoprov %
430060 Alvorada 10 0 0
430085 Arambaré 1 1 100
430110 Arroio dos Ratos 2 1 50
430175 Barão do Triunfo 2 0 0
430190 Barra do Ribeiro 10 2 20
430310 Cachoeirinha 362 44 12,2
430350 Camaquã 28 12 42,9
430535 Charqueadas 12 6 50
430676 Eldorado do Sul 25 6 24
430905 Glorinha 1 1 100
430920 Gravataí 98 37 37,8
430930 Guaíba 15 1 6,7
431198 Mariana Pimentel 1 0 0
431490 Porto Alegre 3082 439 14,2
432110 Tapes 1 0 0
432300 Viamão 20 0 0
Total 3670 550 15
Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência e
L. Autoprovocada, na 18ª CRS, em 2015, no RS
Mun US Noti RS Violência L. autoprov %
430163 Balneário Pinhal 12 1 8,4
430463 Capão da Canoa 17 3 17,6
430471 Caraã 2 0 0
430545 Cidreira 10 0 0
431033 Imbé 62 31 50
431173 Mampituba 1 0 0
431177 Maquiné 2 0 0
431250 Mostardas 4 0 0
431350 Osório 18 7 39
431365 Palmares do Sul 8 1 12,5
431760 Santo Antônio da Patrulha 18 8 44,4
432143 Terra de Areia 6 2 33,3
432150 Torres 103 35 34
432160 Tramandaí 10 4 40
432166 Três Cachoeiras 5 1 20
432380 Xangri-lá 41 3 7,3
Total 319 96 30,1
Fonte: Sinan/violência
90333 notificações
92%