Você está na página 1de 8

3.3.

1 – Cortinas de contenção e escavação


Este serviço é fundamental para o sucesso da obra, pois ele, devido à complexidade da
solução de contenção, bem como as quantidades de serviço previstas para estas atividades, se
não for planejado corretamente, pode comprometer o andamento da obra. Assim, visando
viabilizar o início das fundações o ataque às contenções e escavações se dará conforme mostrado
na imagem a seguir:

Como mostrado na imagem acima, a ideia é começar a partir da rampa que dá acesso
ao subsolo para viabilizar a entrada e saída dos equipamentos que irão fazer os trabalhos de
escavação, contenção e fundações.

3.3.2 - Fundações
As fundações terão que ser divididas em duas etapas: cravação de estacas e execução
dos blocos. O ataque deles será do ponto mais distante da rampa do subsolo até a saída,
conforme mostrado na figura a seguir:

3.3.3 - Estrutura
A partir da liberação das fundações, a estrutura se desenvolverá nas duas frentes de
trabalho, conforme mostrado no item 3.2. A tendência da frente 01 terminar a estrutura um
pouco após a frente 02, pois no trecho 1 há uma dificuldade adicional que consiste na execução
da passarela e da área de pé-direito duplo.

3.3.4 – Alvenarias, Vedações, Instalações embutidas e revestimentos


argamassados/gesso.
Serão atacadas seguindo as mesmas sequências da estrutura, iniciando dos andares mais
baixos para os mais altos. O grande cuidado a ser tomado é que as alvenarias deverão ser
executada após a protensão da laje, pois tal serviço pode acarretar em cargas sobre a alvenaria
e fissuras.

3.3.5 – Revestimentos cerâmicos, instalações de fiações, forros de gesso, pintura,


esquadrias e limpeza final.
Seguirão a mesma lógica das demais etapas. A única diferença é que elas priorizarão sempre
irem de dentro das frentes de trabalho para fora, visando finalizar os trabalhos ao mesmo tempo
que realizam as limpezas de suas etapas.
3.3.6 – Revestimento de Fachada
As fachadas serão executadas com balancins, de acordo com as normas de segurança do
trabalho. Todas as fachadas serão executadas da seguinte maneira:

Sequência 1º 2º 3º 4º 5o
Serviço Tamponamento Chapisco Reboco Revestimento Rejunte e
e limpeza
emestramento
Ataque Subindo Descendo Descendo Descendo Descendo

A última etapa a ser feita da fachada, que iniciará após o término do revestimento cerâmico é a
Pele de Vidro e os Brises.

3.3.7 - Pavimentação
A pavimentação predominante no subsolo é de piso em concreto. Assim, após a retirada das
escoras da laje do subsolo, este piso será feito para servir de almoxarifado.
Este piso será feito de acordo com as etapas a seguir:
1. Regularização e compactação do terreno natural;

2. Colchão de brita;

3. Concreto e acabamento com granitina;

4. Execução das juntas de dilatação.

3.3.8 – Cobertas
As cobertas serão iniciadas logo após a conclusão das alvenarias de periferia dos blocos. A
sequência de trabalho será:
1. Estruturas metálicas: Nas cobertas das frentes Norte e Sul, há a previsão de estruturas
metálicas para apoiarem as telhas;

2. Instalação das telhas metálicas;

3. Acessórios de telhado: Instalação de calhas, rufos e demais acessórios especificados em


projeto.
3.4 – DESCRIÇÃO QUANTITATIVA DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS
Como principais serviços, consideramos aqui, aqueles que são representativos no
planejamento de produção da obra. Com esta conotação, os principais serviços do
empreendimento estão assim caracterizados quantitativamente.

3.5 – CONDIÇÕES GERAIS DE TRABALHO


Este tópico aborda a análise das condições de desenvolvimento dos serviços, considerando a
duração da obra, as condições climáticas e considerações gerais sobre a mão-de-obra.

Estas condições são analisadas com o objetivo de, a partir das informações conseguidas, serem
usadas no planejamento executivo dos serviços.

3.5.1 – DURAÇÃO DA OBRA


O prazo de execução previsto para os serviços propostos conforme cronograma físico-
financeiro para todo o empreendimento.
Neste plano, o trabalho foi programado de acordo com a jornada de trabalho local, de
modo a se cumprir o planejamento proposto.

3.5.2 – CONSIDERAÇÕES SOBRE A MÃO-DE-OBRA


A equipe de gestão e administração de obra (Engenheiros, Administrativos de Obra,
Técnicos, Mestres e Encarregados) deverá ser composta de profissionais capacitados, como
também dos melhores profissionais do mercado local e regional.
A mão-de-obra a ser utilizada nos serviços das diversas etapas, dimensionada em função
do tempo de duração e dos quantitativos de cada serviço deve ser distribuída em categoria de
profissionais e ajudantes em função dos serviços a serem executados.
O planejamento prevê a montagem de equipes, de acordo com o serviço e o tempo de
duração, compatibilizando tempos, quantidades, índices de produtividades.

3.6.4 – EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DA OBRA


De acordo com a programação específica, os seguintes equipamentos serão alocados à
obra, cada um a seu tempo, conforme cronograma de utilização.

 Pequenas ferramentas e equipamentos;

 Equipamentos de proteção individual: capacetes, botas, luvas de raspa de couro,


cintos de segurança, máscara facial (carpinteiros da bancada), óculos de
segurança e aventais (para armadores que usem policorte e
soldadores/serralheiros) todos em conformidade com a NR18 e demais normas
regulamentadoras.

 Equipamentos de uso específicos em trabalhos de movimento de terra;

 Equipamentos de transporte

3.6.5 – METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO


A metodologia de construção define como a obra será construída em todas as suas
etapas. A maneira de trabalhar será realizada de acordo com as especificações de projetos,
caderno de encargos e memoriais descritivos constantes no material recebido pela obra.
Em resumo, apresentaremos como serão executados os principais serviços em sua
sequência.

4.0 – PLANO LOGÍSTICO


Para atender os prazos, constam vários aspectos que impactam diretamente na produção,
como, por exemplo, dimensionamento do canteiro de obras, rotas de abastecimento, portões de
acesso à obra, equipamentos necessários, central de armação e carpintaria, central de concreto,
distribuição de energia e água, etc.
Entretanto, o nosso Plano de Logística vai muito além de planejarmos o canteiro e
prevermos as interferências entre as inúmeras atividades que ocorrem diretamente na obra, ele
envolve toda a cadeia produtiva que participa da obra, desde seleção dos fornecedores,
planejamento de nossas compras e contratação de serviços, passando pela forma de organizar
as mercadorias para entrega, até a entrega definitiva na obra, onde avaliamos os nossos
fornecedores quanto à eficiência no atendimento e pontualidade na entrega.
Para atender a logística de transportes horizontal e vertical dentro do canteiro, optamos
por uma solução que nos dá agilidade e flexibilidade. Solução essa que utilizamos nas nossas
últimas obras de Shoppings Centers, que também têm características horizontais e verticais, com
bastante sucesso.
Faremos a utilizações de equipamentos móveis, que podem atender a diferentes tipos de
demanda de forma rápida e eficiente. Utilizaremos uma grua de 50m de raio. Assim, poderemos
distribuir material com bastante agilidade e atendendo toda a obra, conforme é possível ver nas
plantas de canteiro de obras.
Além da grua, teremos carros tipo plataforma para o auxílio no transporte das caixas
plásticas, cimbramento, escoramento e quaisquer outros tipos de material. Conseguindo com isso
redução de mão-de-obra no transporte e maior produtividade.
Para melhorar os acessos no canteiro de obras, vamos trabalhar com o conceito de ruas
de serviço, que são caminhos exclusivos para circulação de material visando agilizar a distribuição
de material.

4.1 – O CANTEIRO DE OBRAS


Um canteiro de obras bem organizado colabora muito para uma boa execução e
andamento dos serviços. Assim é que pretendemos organizar nosso canteiro de forma racional e
bem estudada, de forma a realmente facilitar a execução da obra.
O planejamento do canteiro consta na nossa proposta comercial, abrangendo a
construção, manutenção e operação, com os respectivos detalhes, desenhos e explicações
necessárias.
O nosso canteiro foi dimensionado para o contingente provável de operários, bem como
para atender os estoques de materiais necessários para os serviços, de acordo com a
programação prevista.

6.0 – CONTROLES
Os controles visam, sobretudo, a qualidade de cada serviço, das partes da obra, bem
como da obra como um todo. Eles são absolutamente necessários para que se possam levar a
bom termo todas as atividades desenvolvidas. Eles devem ser desenvolvidos desde o início dos
serviços, procurando verificar se o andamento está de acordo com a programação, como
também, se estão sendo executados de modo correto e dentro de boa técnica construtiva, e de
acordo com os projetos.
Devemos exercer, ao longo das atividades, os seguintes controles:
De produção,

De qualidade dos materiais e serviços, e

De acompanhamento físico e financeiro.

Como esta questão é fundamental para atingir o objetivo final que é a execução do
empreendimento de forma satisfatória, concluindo-se as obras e serviços dentro do prazo, com
a qualidade e acabamento requeridos, a nossa empresa dedicará especial atenção a este item.
Isso será feito através de pessoal qualificado e treinado para tal, de acordo com as
recomendações e normas sobre o assunto.

6.1 – CONTROLE DE PRODUÇÃO


O objetivo básico deste controle é procurar fazer cumprir a programação prevista para os serviços
e obras. Com este fim, o setor encarregado do controle de obra procura acompanhar e fiscalizar:
Mão-de-obra e serviços,

Aplicação de materiais,

Uso de equipamentos,

Padrão de acabamento dos serviços,

Período de execução dos serviços,

Produtividade dos operários, etc.

Através desse acompanhamento, procura-se verificar o bom andamento e desempenho dos


serviços, corrigindo as falhas, as deficiências e reorientando as atividades de forma a atingir o
objetivo proposto.
Esse controle é exercido pelo engenheiro e técnicos responsáveis, pelo mestre-de-obras e
encarregados de cada setor que serão levados de outras regiões, os quais foram devidamente
treinados com esse objetivo. Ele deve ser exercido diuturnamente, isto é, sem interrupção nem
trégua, com verdadeiro “olho clínico” sobre todas as atividades e serviços, em todo o
desdobramento da obra.

6.2 – CONTROLE DE QUALIDADE


Como parte fundamental do nosso trabalho, passamos a apresentar o que pretendemos fazer em
termos de controle de qualidade.
Procuraremos desenvolver nossas atividades nessa área em conformidade com as normas
existentes, especialmente a ISO 9001:PBPQh, de modo a atender plenamente todas as exigências
requeridas para esta obra.
Procuraremos por em prática as seguintes diretrizes:
1) Treinamento preliminar de toda a administração da obra, com o objetivo específico de atingir
excelente qualidade na obra, através de cursos rápidos com especialistas da área;
2) Durante as atividades da obra, criação de um setor específico de controle de qualidade, com
um profissional habilitado para supervisionar todas as atividades;
3) Estabelecimento de procedimentos padronizados para a verificação do controle de qualidade,
conscientização e treinamento de todo o pessoal envolvido;
4) Acompanhamento, fiscalização e aferição sistemática de todas as atividades/serviços da obra;
5) Organização de todas as atividades executivas e de apoio com o crivo do controle de qualidade;
6) Implantação de um plano de controle sistemático;
7) Controle de documentos, arquivos, fichas de pessoal e materiais, etc.
8) Controles de tarefas e atividades produtivas;
9) Organização de um plano de tratamento de não-conformidades;
10) Plano de verificação de execução
O controle de qualidade será exercido em relação aos materiais, serviços, atividades e produção.

a) Controle de Materiais
Basicamente serão exercidos dois tipos de controle: físico e tecnológico.
O controle físico visa averiguar e confrontar os materiais e equipamentos com as especificações
existentes para verificar se as mesmas são atendidas, do ponto de vista de aspectos perceptíveis
com os sentidos, especialmente a visão. É avaliado se existe uma conformidade desejada.
Também se verificam as qualidades, dimensões e características palpáveis.
O controle tecnológico visa confrontar as características dos materiais/equipamentos com
aqueles exigidos em normas, realizados através de ensios.
Maiores detalhes estão no Plano de Gerenciamento da qualidade incluso a esta proposta.

7- CONSIDERAÇÕES DO ORÇAMENTO
Para a elaboração deste foram considerados os projetos disponibilizados em setembro de 2015.
Após uma série de análises, temos uma visão bastante aprofundada sobre o que é a obra e sobre
o que se pode fazer para melhorá-la.
Assim, gostaríamos de dizer que temos condições e interesse de, com base em nossa vasta
experiência em obras de grande porte, apresentar uma série de melhorias que podem reduzir
custos e melhorar as condições de execução, viabilizando um prazo de construção ainda menor.
Ressaltamos que diante da nossa vasta experiência em execução de obras vemos que há uma
série de possibilidades de ajustes nos projetos visando reduzir custos sem, no entanto, alterar a
qualidade do produto. Assim, ressaltamos nosso interesse em discutir essas alternativas em
detalhes.

8- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este plano de trabalho, que aqui concluímos, procurou apresentar todo o empenho da nossa
equipe de planejamento em bem programar as atividades a serem desenvolvidas, como também
a disposição da nossa empresa em executar essa importante obra de forma inteligente e bem
planejada, de modo a atender os padrões de qualidade, segurança e boa técnica indispensáveis
nesse empreendimento.
Procuramos fazê-lo de forma racional, organizada e ponderada, de forma a apresentar o
desempenho pretendido para esta obra.
Muitos fatores entraram em cena, como já foi citado exaustivamente, mas queremos frisar de
modo especial, que procuramos trabalhar aproveitando a cultura da empresa, através dos seus
profissionais, a experiência em obras similares já executadas e o bom desempenho conseguido
durante muitos anos de um trabalho sério e organizado.
Tudo isso, leva-nos a crer que a nossa equipe, pautada na programação, tem amplas condições
de executar a obra de forma satisfatória, nos prazos previstos e com as condições requeridas
pelos empreendedores.

Você também pode gostar