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Cromatografia Curso PDF
Cromatografia Curso PDF
Prof. Ayrton Argenton: Químico formado pela USP. Pesquisador Sênior pela
REPUSA – Petrobrás, Chefe do Centro de Pesquisa da Oxiteno, Chefe de
Pesquisas e Laboratório da CGS Instrumentação Ltda. Ministrou treinamentos
técnicos para centenas de empresas brasileiras. Mais de 20 anos de experiência
e especialização em treinamento de Cromatografia a Líquido e a Gás em Inds.
Químicas, Farmacêuticas, Alimentícias, Destilarias e Usinas de Açúcar e Álcool e
Empresas relacionadas. Atualmente aplica Treinamentos e Consultoria pelo CEP
CURSOS – Centro de Educação Profissional – www.cepcursos.com
SEPARAÇÃO
• Operação pela qual uma mistura é dividida em pelo menos duas frações com
diferentes composições.
• É obtida por meios físicos embora reações químicas podem ser envolvidas no
processo.
• Os métodos físico - químicos de separação são baseados na utilização de
alguma propriedade física das substâncias a serem separadas.
Exemplos:
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
CROMATOGRAMA
SINAL
TEMPO
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Conceitos de cromatografia a gás
CROMATOGRAFIA A GÁS
Amostra gasosa ou liquida volatilizada é introduzida na corrente do gás de arraste que a leva sobre a
FE numa coluna.
Os constituintes se distribuem entre FE e FM, movendo-se a porção que está na fase vapor com o gás
de arraste. Podem ser separados e saem da coluna em tempos diferentes característicos da coluna e
das condições experimentais (vazão da FM, T).
Ao sair da coluna, os constituintes, separados, passam por um dispositivo onde são detectados,
emitindo um sinal elétrico que é registrado, constituindo o que se denomina cromatograma.
IMPORTÂNCIA DA CROMATOGRAFIA
• Velocidade - Cromatografos convencionais
Cromatografos com sistema para Fast CG
Módulo para EZ Flash acoplado a CG convencional
• Simplicidade da técnica
EXEMPLOS DE
CROMATOGRAMAS
EXEMPLOS DE
CROMATOGRAMAS
CROMAT OGRAFIA
PLANAR EM COLUNA
TÉCNICA
FLUIDO
FASE LÍQUIDO GÁS
SUPERCRÍT ICO
LÍQUIDO
MÓVEL
FASE
ESTACIONÁRIA LÍQUIDO SÓLIDO FASE LIGADA LÍQUIDO SÓLIDO FASE LIGADA SÓLIDO FASE LIGADA LÍQUIDO SÓLIDO FASE LIGADA
Fator CG HPLC
•líquidos e sólidos
•gases, líquidos e sólidos
Tipo de Amostra •iônicos ou covalentes
•baixo peso molecular
•baixo e alto peso molecular
Tempo de análise relativo •em geral mais rápidas que HPLC •em geral mais lentas que CG
•10-9 g (UV)
Sensibilidade •10-12 g (DIC / DCE)
•10-15 g (coulométrico)
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
• Adsorção
• Partição
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
ADSORÇÃO
A fase estacionária é um sólido contendo grupos (sítios ativos) que podem adsorver certas
substâncias. Ex. Peneira Molecular, Polímeros Porosos, Colunas PLOT
FM FE
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Conceitos de cromatografia a gás
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
PARTIÇÃO
[dissolvido na FE]
Kpart =
[dissolvido na FM]
FM FE
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
• Tempo de retenção
• Fator de retenção
• Fator de separação
• Número de pratos
• Resolução
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
TEMPO DE RETENÇÃO
Número de pratos N = 16 ( tr / Wb )2
Resolução Rs = 2 ( tr2 - tr1 )/(Wb1 + Wb2)
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
FATOR DE RETENÇÃO (ou FATOR CAPACIDADE)
k = t’r / to
t’r= tr-to
Onde:
t’r é o tempo de retenção corrigido
to é o tempo de retenção de um composto não retido
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
FATOR DE SEPARAÇÃO
= k2 / k1 = t’r2 / t’r1
Outra medida da eficiência da coluna é dada pela altura do prato, H (altura equivalente a um
prato teórico. L
H=
N onde L = comprimento da coluna
N = número de pratos
EFICIÊNCIA DA COLUNA
A introdução da amostra na coluna leva menos de 1 segundo. Como o equilíbrio entre FE e FM é
muito rápido, a largura dos picos também deveria ser aproximadamente 1 segundo. Entretanto,
isso não ocorre devido a processos de transporte de massa que altera a velocidade das moléculas
de um mesmo composto dentro da coluna. Estatisticamente algumas moléculas viajam mais
rapidamente e outras mais lentamente que a média das moléculas, atingindo o detector em tempos
diferentes. Consequentemente, o pico registrado é alargado.
Um tratamento teórico do comportamento das moléculas na coluna foi desenvolvido por Van
Deemter.
H = A + (B/u) + (C*u)
A Equação de Van Deemter mostra a relação da “Altura Equivalente de Um Prato Teórico” - HETP
ou simplesmente H, com a velocidade linear da fase móvel, u. Segundo Van Deemter, alguns
fatores contribuem para o alargamento de um pico dentro de uma coluna cromatográfica:
• Caminhos preferenciais = difusão de Eddy = parâmetro A
• Difusão longitudinal = parâmetro B
• Resitência a transferência de massa = parâmetro C
INSTRUMENTAÇÃO
CROMATÓGRAFO
A GÁS
CROMATÓGRAFO
CIOLA - 2 - CROMATÓGRAFOS
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Conceitos de cromatografia a gás
• A escolha da fase movel – gás de arraste – depende do tipo de detector que está
sendo usado e do tipo de coluna, empacotada ou capilar.
•
• No caso de análises com colunas capilares, normalmente necessita-se um gas
auxiliar (make up) para o detector, para obter sensibilidade otimizada.
Coluna capilar – d.I.<0.32mm - HIDROGENIO - IDEAL
Hélio – aceitável
Nitrogênio – menos aceitável
coluna megabore- d.I. 0.53mm – NITROGÊNIO – IDEAL
HÉLIO – PODE SER USADO
Hidrogênio – não recomendado
AMOSTRA LIQUIDA
COLUNA/FORNO DA COLUNA
A coluna é a essência do sistema cromatográfico, pois é nela que ocorrerá a separação
dos componentes da amostra.
Fase estacionária (suporte sólido e fase líquida)
Tubo (material, comprimento e diâmetro)
Colunas empacotadas e capilares
TIPOS DE COLUNA
Colunas Capilares
D.I. 0.1 - 0,75 mm – 5 a 100 m
Sílica fundida, vidro, aço inox.
Coluna tubular aberta com parede revestida (WCOT)
Coluna com suporte recoberto (SCOT)
Coluna com FE imobilizada ou quimicamente ligada às paredes do tubo –wall bond open
tubular (WBOT)
Coluna capilar(megabore) com camada porosa(PLOT)
Colunas Capilares – aumento do numero de pratos teóricos e diminuição do alargamento
das “bandas” portanto melhor resolução.
DETECTORES
• Compostos analisados numa coluna CGL/CGS são monitorados pelo detector
• Sinal de saída é proporcional à quantidade do composto analisado que está eluindo e é
registrado como um traço contínuo (cromatograma).
• Área de pico – medida manual ou eletronicamente
Desempenho dos detectores
• Resposta – magnitude do sinal elétrico/massa do composto
• Sensibilidade – Limite de Detecção – S = 2 ou 3 x N (N = ruido)
• Limite de Determinação – 10 x N
• Linearidade do detector .
TIPOS DE DETECTORES
K = CONSTANTE DO DETECTOR
R = RESISTÊNCIA DOS FILAMENTOS
I = CORRENTE DE ALIMENTAÇÃO
Tb, Tf TEMPERATURAS DO BLOCO E DO FILAMENTO
CONDUTIVIDADES TÉRMICAS DO GÁS DE ARRASTE E
SUBSTÂNCIA
1
2
Re sposta K . R . I
g s
Tf Tb
g Fg
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Conceitos de cromatografia a gás
Não responde (ou apresenta reposta muito baixa) a: nitrogênio, óxidos de nitrogênio, monóxido e
dióxido de carbono, sulfeto de carbono, gás sulfídrico, dióxido de enxofre e água, tetracloreto de
carbono. Isso é útil para uso como solvente – H2O, CS2, CCl4.
Alta sensibilidade: 10-12 g/seg – análise de traços
Estável – Alta faixa de linearidade 10-6 a 10-7
Moléculas com O e halogênio diminuem a sensibilidade
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTORES - CIOLA
65
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Conceitos de cromatografia a gás
• R+h → R* + e-
Utilizando lâmpadas de
diferentes energias: 9,5; 10,2 ou
11,7 e V, as respostas dos
primeiros membros de uma série
homóloga se alteram.
Assim os compostos com baixa
S em DIC tem alta S em DFC:
ex. dicloroetano, formaldeido.
AQUISIÇÃO DE DADOS
Colunas Empacotadas
• CGL – CGS
• Tubo da Coluna
• Inerte – estável termicamente – flexível
• Vidro, aço inox, cobre teflon
• Vidro – lavado com acido, e DMCS – tolueno – metanol – seca, com a finalidade
de eliminar grupos SiOH do vidro que são adsorventes.
• A fase liquida é revestida como um filme sobre a parede da coluna, portanto não
contem suporte – wall coated open tubular (WCOT), ou é ligada quimicamente ao
tubo de silica fundida
• Vantagem: baixa contra pressão devido a suporte na coluna empacotadas ->->
mais longas para mesma queda de pressão.
• Estreitas – para minimizar efeitos de transferência de massa na fase gasosa
• TUBO: aço inox → vidro → silica fundida
• Sílica fundida: poucas impurezas, resistentes, flexíveis.
• Fases liquidas quimicamente ligadas à superfície, aumentaram a estabilidade das
colunas, com diminuição do “sangramento” e arraste da FE por solventes das
amostras, e superfície do tubo desativada. Podem ser lavadas para remover
impurezas retidas.
SUPORTE
Função
Características:
Área especifica
• Estrutura porosa adequada –
• Tamanho de partícula uniforme: 80-100, 100-120 mesh
• Inércia
• Resistência mecânica elevada
Principais suportes utilizados em GGL
Diatomitas – Chromosorb – Johns-Manville e outros
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Conceitos de cromatografia a gás
Vantagem: baixa contra pressão devido a não ter suporte como nas colunas
empacotadas, e portanto pode-se ter colunas mais compridas e em consequência maior
eficiência.
• Muitas das fase estacionarias liquidas são praticamente o mesmo material, produzido
por diferentes fabricantes ou fornecedores, com nome ou código diferente.
• Podem ser agrupadas em um número limitado de tipos com propriedades e estruturas
similares → numero limitado de fases usadas para colunas capilares e empacotadas.
• Classificação genérica: polares, não polares e fases especiais.
Fases Não Polares: não contem grupos que formem pontes de hidrogênio ou interação
dipolo permanente - dipolo permanente.
• Eluição de acordo com PE ou volatilidade relativa, nas condições de análise.
Fases Polares: contém grupos funcionais polares, tais como halogênio, hidroxila, nitrila,
carbonila ou Ester. Os compostos contendo grupos polares interagirão mais fortemente
que os não polares
FASES ESTACIONÁRIAS
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(DIMETILSILOXANE)
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(5%DIFENIL- 95%DIMETILSILOXANE)
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(14%CIANOPROPILFENIL-86%DIMETILSILOXANE)
• Polaridade intermediária. Fase ligada.
• Grupo ciano torna a fase mais susceptível
a danificação por oxigênio e umidade do
que outras fases de silicona. Pode ser
lavada.
• Faixa de temperatura: subambiente a
280c
• NÚMERO DE MCREYNOLDS: x’- y’- z’- u’-
s’ = 67 – 170 – 153 – 228 - 171
• Aplicações típicas: pesticidas, semi-
voláteis, esteroides, ac.ORGÂNICOS,
ALCOOIS, pahs, pcbs, AROCLOR,
TRANQUILIZANTS.
• Fases comerciais similares: ciola1701,
db1701, hp1701, fn210, cpsil19cb,
optima1701, ov1701, 007-1701, rtx1701,
bp10, spb1701.
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(6%CIANOPROPILFENIL-94%DIMETILSILOXANE)
FASE ESTACIONÁRIA
POLI-70%CIANOPROPILSILOXANE/SILFENILENO
FASE ESTACIONÁRIA
POLIETILENOGLICOL(CARBOWAX 20M)
• Fase polar. Fase lquimicamente
compatível com água e outros solventes,
porém solven e metanol e água devem ser
vaporizados no injetor antes de alcançar a
Coluna, portanto evite usar com injeção on-
column. Pode ser lavada.
• Faixa de temperatura: 35 a 280c
• NÚMERO DE MCREYNOLDS: x’- y’- z’-
u’- s’- : 305 – 551 – 360 – 562 – 484
• Aplicações típicas: alcóois,
aromáticos(btex), glicois, fame, ac.Graxos,
fenois, flavorizantes, fragâncias.
• Fases comerciais similares: ciola-wax, ]db-
wax, hp-wax, hp-innowax, at-wax, cp-wax-
52cb, permabond -cw20m, carbowax 20m,
zb-wax, 007-cw, stabilwax, bp20,
supelcowax 10, rtxwax, pe-wax.
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•
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE SOLVENTES
COMPARATIVO DE COLUNA POLAR E NÃO POLAR
FASE ESTACIONÁRIA
POLIETILENOGLICOL MODIFICADO COM ÁCIDO NITROTEREFTÁLICO
FASES ESTACIONÁRIAS
COLUNAS PLOT
• Outros tipos de colunas plot utilizam polímeros porosos derivados de estireno-divinilbenzeno e
outros compostos , usadas como alternativa das colunas empacotadas tipo porapks E hayeseps.
• Exemplo de colunas plot de polímeros porosos:
• Base divinilbenzeno: GS-Q, PoraPLOT Q, PoraPLOT Q_HT, Rt-QPLOT, SupelQ PLOT,
HP-Q PLOT.
A empresa Vici produz várias colunas plot baseadas nos polímeros porosos hayesep, com
diferentes estruturas e diversas aplicações;
Valco PLOT HAYESEP A: BASE DIVINILBENZENO/ETILENOGLICOLDIMETRACRILATO.
ValcoPLOT HAYESEP B: BASE DIVINILBENZENO/POLIETILENODIIMINA
ValcoPLOT HAYESEP C: BASE DIVINILBENZENO/ACRILONITRILA
ValcoPLOT HAYESEP D: BASE DIVINILBENZENO DE ALTA PUREZA
ValcoPLOT HAYESEP N: BASE DIVINILBENZENO/ETILENOGLICOLMETACRILATO
ValcoPLOT HAYESEP P: BASE DIVINILBENZENO/ESTIRENO
ValcoPLOT HAYESEP Q: BASE DIVINILBENZENO
ValcoPLOT HAYESEP R: BASE DIVINILBENZENO/N-VINIL-2 PIROLIDINONA
ValcoPLOT HAYESEP S: BASE DIVINILBENZENO/4-VINIL-PIRIDINA
APLICAÇ/ÒES E CROMATOGRAMAS: www.vvici.com/columns/vp.php
ANÁLISE QUALITATIVA
ANÁLISE QUALITATIVA
ANÁLISE QUALITATIVA
Análise Qualitativa em identificações não rotineiras
IR = 100n + 100 x (log tr i – log tr n/log tr n+1 – log tr n), para condições isotérmicas e
IR = 100n + 100 x (tri – trn/trn+1 – trn) , por programação de temperatura
ANÁLISE QUANTITATIVA
Duas metodologias:
Métodos por normalização
Métodos absolutos
ANÁLISE QUANTITATIVA
Ai
%i x100
Ai
Ai = área do composto i
Ai = somatória das áreas de todos componentes
ANÁLISE QUANTITATIVA
Métodos por normalização
Ai xFi
%i x100
Ai xFi
onde Fi= Ci/Ai do componente i na mistura padrão
Ai = área do composto i
Fi = fator de resposta do componente i
AiFi = somatória das áreas de todos componentes multiplicadas pelos respectivos
fatores de resposta
ANÁLISE QUANTITATIVA
Métodos absolutos
• Existência de compostos na amostra que não são eluídos nas condições de análise
ou não são detectados e que não haja interesse de quantificá-los.
Ci
Nesta técnica, se o volume injetado não for exatamente o mesmo ou se houver alteração de
algum parâmetro que afete a resposta do componente no detector, como por exemplo,
variação da intensidade de luz do UV-VIS ou alteração na FM, as áreas dos picos poderão
ser maiores ou menores daquelas obtidas na calibração e consequentemente os resultados
serão incorretos.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUANTITATIVA
Ai / Api
Ci / Cpi
COMPRIMENTO DA COLUNA – L
• COLUNA MAIOR OFERECE MAIOR RESOLUÇÃO QUE COLUNA MENOR.
• Porém há um limite prático para aumentar o comprimento da coluna: em análises
isotérmicas, numa coluna de 60m a resolução aumenta 40% em relação a uma
coluna de 30m – a resolução (R) aumenta de acôrdo com a raiz quadrada de L, mas
dobra o tempo de análise e aumenta a pressão requerida para mover a amostra
através da coluna. Uma coluna de 60m custa mais do que uma de 30m.
• Em geral coluna de 30m dá o melhor balanço entre resolução e tempo de análise.
• Usar coluna de15m para análises de “screening” ou para amostras simples cujos
componentes são de natureza química diferente.
• Usar coluna de 60m quando as amostras são complexas ou voláteis com
componentes eluindo muito próximos, ou quando usar programação de temperatura
para minimizar o aumento do tempo de análise.
• Para analisar essas amostras difíceis, uma coluna de 30m com espessura de filme
grosso em geral é tão útil quanto uma de 60m.
• Em certos casos especiais é necessário colunas de 100 – 150m, por exemplo
componentes de petróleo e esteres metílicos de ácidos graxos.
• Recomenda-se como primeiro passo, injetar a amostra numa coluna não polar, como
polimetilsiloxane(DB1 ou similar) ou Poli 5%fenil – 95%metilsiloxane(DB5 ou similar)
• Utilizar coluna com 30m x 0.25mm x 0.25µm. Colunas de 0.25mm oferecem bom
compromisso entre capacidade de amostra, eficiência de separação e tempo de
análise.
• Condições iniciais dos testes:
• Gás de arraste: Helio – velocidade linear – 25cm/seg – Pressão constante
• Tcol: 50C – 10Cmin – até 300C – manter 10 min.
• Split: 100:1 - Vol.inj: 1µL
• Tdet(FID): 340C
• Avalie se os resultados são aceitáveis: atingiram os objetivos? – separaram o
número de compostos esperados? – Os picos são simétricos? – O tempo de análise
é aceitável?
• Se os resultados não forem satisfatórios, dependendo da irregularidade observada:
reinstalar a coluna, ajustar condições analiticas diferentes, selecionar coluna com FE
de diferente polaridade, injetar menos material.
TROUBLESHOOTING
PROBLEMAS CROMATOGRÁFICOS E SOLUÇÕES
TROUBLESHOOTING
Áreas e itens a serem checados:
TROUBLESHOOTING
Bulletin 879, CG and HPLC Phases and packings for US Pharmacopoeia methods,
http://www.sigmaaldrich.com/Brands/Supelco_Home/Technical_Library/Literature.html
THE REPORTER – 18,2, 18.5, 18.11 E 19.9 – SITE DA SUPELCO –
Pharmaceutical Technology, ed. Brasileira, vol. 2, número 3, junho 1998, Validação de métodos
cromatográficos, pág. 12
Fontes de internet
Fornecedores de equipamentos – colunas e acessórios de CG e HPLC
www.chem.agilent.com www.phenomenex.com
www.alltech.web www.instruments.perkinelmer.com
www.dionex.com www.polymerlabs.com
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www.gls.co.jp www.sigmaaldrich.com/Brands/Supelco
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