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São Carlos
2003
Dedico este trabalho aos meus pais
Orlando e Armerinda
AGRADECIMENTOS
Pascal
RESUMO
This work presents a methodology for the analysis of soil-structure interaction applied
to the study of the global stability of reinforced concrete structures on deep foundations.
The soil-structure interaction methodology consists of an iterative process in which, at
the beginning, the superstructure support reactions are computed, assuming fixed
supports. Using the computed reactions, with aid of the EDRR program, foundation cap
displacements are computed. Then, with the computed support reactions and
displacements, spring coefficients, which will replace the fixed supports, are calculated.
The process is repeated until reactions determined in two consecutive iterations are
close to each other. The EDRR program, written in FORTRAN language, computes the
forces at the top of piles by means of matrix analysis, taking into account the horizontal
soil reaction. Horizontal linear displacements and rotations are computed using the
elastic foundation beam theory, and soil mass settlements are computed taking into
account the group effect considering the mass continuity. Through real case examples,
with settlement monitoring, the proposed methodology efficiency is demonstrated.
Furthermore, the influence of settlements on the structure global stability is shown.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................1
3. METODOLOGIA...........................................................................................39
3.1. PROGRAMA EDRR..............................................................................................41
3.1.1. Arquivos de entrada de dados.....................................................................42
3.1.2. Arquivos de saída de resultados .................................................................43
5. CONCLUSÕES.............................................................................................83
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................85
ANEXO .............................................................................................................93
1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Superfície do terreno
Maciço de solo
X
Z
Y Superfície do indeslocável
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1
POULOS, H. G. (1993). Settlement prediction for bored pile groups. Proc 2nd International Geotechnical Seminar
on Deep Foundations and Auger Piles. Ghent, 1-4 june, p.103-117
5
a) Método dos fatores de interação: onde o efeito do grupo em uma das estacas é
dado pela superposição dos efeitos individuais de todas as estacas adjacentes. A
solução é obtida impondo-se a compatibilidade entre os deslocamentos da estaca
e do solo. Dentre os diversos trabalhos estão Poulos e Davis (1980), Polo e
Clemente (1988) e Clemente (1990).
Um método analítico de simples aplicação foi proposto por Aoki e Lopes (1975)
que utiliza as equações de Mindlin (1936) para superposição dos efeitos de cargas no
interior do solo. Apresenta a vantagem de se poder considerar a ação combinada de
qualquer tipo de elemento estrutural de fundação e de fornecer os recalques em qualquer
ponto desejado.
Para utilizar tal método, deve-se primeiro estimar para cada estaca os diagramas
de atrito local Q(z) e a carga na ponta Pp. A seguir será descrito o mecanismo de
transferência de carga.
Q(z)
∆z N(z)
L
Pl(z)
Pp Pl Pl Pp
C
z
y
L +C
Pl ( z ) = ∫ Q( z ) dz (01)
Z
N ( z ) = P − Pl ( z ) (02)
7
N (z )
δ p (z ) = ∫
Z
dz (03)
C AE
na qual:
δ (z ) = δ s + δ p (z ) (04)
na qual:
δ o = δ (C + L ) = δ s + δ p (05)
L +C N ( z ) dz
δ p = δ p (C + L ) = ∫ (06)
C AE
Para a seção da base da estaca (z=C) o atrito lateral total acumulado será igual a:
Pl = Pl (C ) = ∫ Q( z ) dz
C
(07)
L +C
P = Pl + Pp (08)
δ s = δ s ,1 + δ s , p (09)
na qual:
Entretanto, o diagrama de atrito lateral Q(z) resultante (Figura 2) pode não ser
compatível com o atrito local na ruptura. Uma solução simples para o problema foi
apresentada por Aoki (1989,1997), que determina os diagramas de atrito Q(z) e a carga
Pp, a partir dos seguintes fatos experimentais:
Estes fatos evidenciam que o atrito lateral é mobilizado antes da ponta, podendo-
se admitir, de forma simplificada, que a reação pela ponta só se inicia após a total
mobilização do atrito lateral.
Para uma carga aplicada P maior que o atrito total na ruptura PL e menor que a
carga na ruptura PR , admite-se que todo o atrito lateral é mobilizado pelo fuste e a
9
diferença entre a carga aplicada P e o atrito total na ruptura PL fornece a carga na ponta
da estaca Pp:
Pp = P − PL (10)
P P P
N(z) N(z)
N(z)
PL(z)
PL(z)
Pl(z)
Pp PL PP PL PP PL
PR PR PR
Pl (z ) = PL(z ) (11)
N ( z ) = P − PL( z ) (12)
Para uma carga aplicada P menor que o atrito lateral na ruptura PL, os recalques
seriam da ordem de alguns milímetros e toda a carga seria suportada pelo fuste. Neste
caso, a ponta da estaca não recebe carregamento e Pp = 0.
Neste caso, pode-se recorrer a duas hipóteses:
10
PL( z )
N ( z ) = P 1 − (13)
PL
Este método utiliza as equações de Mindlin (1936) para superposição dos efeitos
de cargas no interior do solo. As cargas que um grupo de estacas ou tubulões transmite
ao terreno são discretizadas em um sistema equivalente de cargas concentradas cujos
efeitos são superpostos no ponto em estudo
A discretização adotada por Aoki e Lopes (1975) é realizada conforme mostrado
a seguir:
x
X
θ
θ
y
3 ρi,j
2 βi
A
Rb
1
Ri,j j
ro
B α2 n2
n1
Z Y
X Y
Pi,j
c=Z A
ZB
A
B 2R b
Pb
Pi , j = (14)
n1 * n2
[
ro = ( X A − X B ) + (Y A − YB )
2
]
2 1/ 2
(16)
ρ i, j =
2 sen θ Rb
3θ n2
j [ j − ( j − 1) j − 1 ] (17)
180
βi = (2 i − 1) (18)
n1
o
180 π
θ = = rad (19)
n1 n1
XA − XB
α 2 = arctg (20)
Y A − YB
X
i
3 Rb
2 βi
A
Ri 1
ro
B α2
n1
Z Y
X Y
D1 f1
1 ck
Pi,k
D2 (D2-D1)/n3
ZA
ZB
n3
f2
A
2Rs
B
D2 − D1 2k − 1
Pi ,k = 2 f 1 − ( f 1 − f 2 ) (21)
2 n3 n3
(D2 − D1 ) f + ( f − f ) 1 − 3k
1 1 2
D2 − D1 n3 3 n3
ck = D1 + (k − 1) + 2k − 1
(22)
n3 2 f1 − ( f1 − f 2 )
n3
360 * i
βi = (23)
n1
XA − XB
α 2 = arctg (24)
YA − YB
c X
P R2
z
R1
Y
r
G, ν B (x, y, z)
Z
3 − 4ν 8 (1 − ν )2 − (3 − 4ν ) ( z − c )2
+ + + .........
P R1 R2 R13
δz = (26)
16πG (1 − ν )
(3 − 4ν )(z + c ) − 2cz + 6cz (z + c )
2 2
...... +
R23 R25
na qual:
R1 = r 2 + (z − c )
2
R2 = r 2 + ( z + c )
2
ν = coeficiente de Poisson
G = módulo de elasticidade transversal
P = carga pontual
B(x,y,z) = ponto em estudo
16
n estaca n1 n2 n estaca n1 n3
δs = ∑ ∑ ∑ δ i, j + ∑ ∑ ∑ δ i ,k (27)
n =1 i =1 j =1 n =1 i =1 j =1
na qual:
2
STEINBRENNER, W. (1934). Tafeln zur setzungsberechung. Die Strasse, vol 1
17
Camada 2 Camada 2
C C
O cálculo é feito, de baixo para cima, iniciando-se pela camada em contato com
o indeslocável. Admite-se que todo o solo, do indeslocável para cima, seja do mesmo
material da camada 2 (Figura 7b). Em seguida, calcula-se o recalque no nível do
indeslocável e no topo da camada 2. O recalque nesta camada será wBC, calculado pela
expressão a seguir:
na qual:
w AB = w A − wB 2 (29)
18
na qual:
w AC = w AB + wBC (30)
19
Sales et al. (1998) comentam em seu trabalho que entre os métodos existentes
para a previsão de deslocamentos e rotações, destacam-se os seguintes:
P P
M M
H y H y
superfície
do terreno
p=Ky K=p/y
x x
p
K= (31)
y
K=p/y K=p/y
Admitido
Real
Real
Z Z Admitido
K = constante (32)
K = ηh * z (33)
em que:
0,5 K K K
0,4 R
Assim, Matlock e Reese3 (1960 apud ALONSO, 1998) concluem que, no caso
de areias, o comportamento da estaca é comandado pelo solo que ocorre até a
profundidade z = T :
EI
T =5 (34)
ηh
em que:
EI
R=4 (35)
K
onde:
T e R = coeficientes que traduzem a rigidez das estacas
O modelo proposto por Hetényi (1946) considera que a reação aplicada pelo solo
à estaca (p) é proporcional ao deslocamento horizontal (y) e este é independente de
cargas ou deslocamentos horizontais produzidos em outro ponto na fundação. Esta
suposição implica na declaração que o meio de suporte é elástico.
Considerando K constante com a profundidade e admitindo para a estaca os
eixos indicados na Figura 11, com as relações clássicas da Resistência dos Materiais e
3
MATLOCK, H.; REESE, L. C. (1960). “Generalized Solutions for Laterally Loaded Piles”. Journal of Soil
Mechanics and Foundation Engineering Division, outubro
24
d4y
EI 4 = − Ky + q (36)
dx
em que:
H y
dx p dx = K y dx
q dx dx
Q+dQ
M+dM
d4y
EI = − Ky (37)
dx 4
1
( y )x =0 = (H − β M ) (38)
2 β 3 EI
dy 1
=− (H − 2 β M ) (39)
dx x =0 2 β 2 EI
K
β =4 (40)
4EI
26
4
NÖKKENTEVED, C. (1924). Cálculo de estacarias
27
Sendo definidas as coordenadas (xi, yi, zi) do topo de todas as estacas em relação
a esse sistema global de referência, assim como os ângulos αi e ωi (Figura 13), obtém-
se a matriz de transformação [P ] das estacas.
P
Rx
H M R
y
x R
z
{F } = z
M x
M y
M z
z
y
ω
Projeção da estaca no
plano horizontal yz
α
x
z
n
[S ] = ∑ [si ][P] (41)
i =1
em que:
EAx / L 0 0 0 0 0
0 4 β EI z
3
z 0 0 0 2 β EI z
2
z
0 0 4 β y3 EI y 0 - 2 β y2 EI y 0
[si ] = (42)
0 0 0 GI x /L 0 0
0 0 - 2 β y2 EI y 0 2 β y EI y 0
0 2 β z2 EI z 0 0 0 2 β z EI z
na qual:
[δ ] = [S ]−1 [F ] (43)
sendo:
• o método proposto por Aoki e Velloso (1975) como uma das ferramentas para a
obtenção do diagrama de transferência;
• para o cálculo do recalque de um grupo de estacas utilizou Aoki e Lopes (1975);
• a distribuição de cargas do bloco para as estacas foi feita através do método de
Schiel (1957);
• para considerar a rigidez da superestrutura, a idéia do processo iterativo de
Chamecki (1956).
32
consideração deste efeito pode viabilizar projetos de fundações que não seriam aceitos
em uma análise convencional devido à magnitude dos recalques.
A S
A'
B'
B
estimado convencionalmente
medido
XI
X
XI
VIII
VII H=11 h
VI
x CORTE X-X
V
IV
III HO = 4 h
II (+) (-)
TRAÇÃO
I COMPRESSÃO
DISTRIBUIÇÃO
x DE TENSÕES
CARREGAMENTO NA BASE
(n)
(3)
(2)
(1)
(1)
(2)
Recalque
(3)
(n)
• Estruturas de nós fixos são aquelas onde os deslocamentos horizontais dos nós são
pequenos, e, por decorrência, os efeitos globais de 2a. ordem são desprezíveis
(inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1a. ordem). Nessas estruturas, pode-se
dispensar a adição da parcela dos esforços de segunda ordem global no
dimensionamento.
• Estruturas de nós móveis são aquelas onde esses deslocamentos horizontais não são
pequenos e, em decorrência, os efeitos globais de 2a. ordem são importantes
(superiores a 10% dos respectivos esforços de 1a. ordem). Nessas estruturas, a
parcela dos esforços de segunda ordem global deve ser somada à de primeira ordem
no dimensionamento dos elementos.
N
α=H (48)
(EI )eq
na qual:
1
γz =
∆M d (49)
1−
M 1,d
na qual:
M1,d = soma dos momentos de todas as forças horizontais, com seu valor de cálculo, em
relação à base da estrutura (momento de tombamento)
38
∆Md = soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura, com seus
valores de cálculo, pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de
aplicação, obtidos da análise em 1a. ordem com todas as componentes de força
horizontal de cálculo agindo (1a. avaliação dos momentos fletores de 2a. ordem global
na base da estrutura)
CAPÍTULO 3
METODOLOGIA
Modelo
Superestrutura
(início)
Cálculo Estrutural
Reações e
Estabilidade Global
Cálculo dos
Deslocamentos
(Programa EDRR)
Coeficiente de Mola
Não
n>1
Sim
Reações:
• Reações verticais, horizontais e momentos que serão aplicados aos blocos.
Blocos de coroamento:
• Número de estacas que compõem o bloco k;
• Módulo de elasticidade e de cisalhamento do concreto das estacas;
• Módulo de reação horizontal (CONST);
• Coordenadas X, Y e Z, ângulo de cravação (ANCR), comprimento, área da seção
transversal e momentos de inércia das estacas;
Bloco de coroamento:
• Lista os esforços nos topos das estacas
V = 1795 kN Hx = 18 kN Hy = 137 kN
Mx = 1876 kN x m My = 500 kN x m
3 4
1 2
Através da Tabela 02, observa-se que os valores calculados das cargas nas
estacas estão consistentes com os exemplos da literatura que não consideram a
contribuição do bloco.
A B
13 m
2m 1
5m
2
3m
7m
colapsível (Sedimento Cenozóico) e por uma camada inferior de solo residual composta
por uma areia argilosa vermelha (Grupo Bauru).
As estacas possuem comprimento de 16 m e diâmetro de 0,25 m. O nível d’água
foi encontrado a 10 m de profundidade, no inverno.
Miguel e Cintra (1996) para constatar qual a espessura da camada superficial do
solo que tem influência no comportamento das estacas carregadas transversalmente,
calcularam o comprimento de engastamento Lf, a partir da superfície do terreno,
utilizando o método de Davisson e Robson (1965). O comprimento de engastamento
calculado (Lf = 1,97 m) foi bem inferior a 6 m. Comprovando que o comportamento das
estacas ensaiadas é governado exclusivamente pela camada superficial de espessura de
6 m, não havendo nenhuma influência da segunda camada.
O módulo de reação horizontal do solo (K) admitido pelo programa é constante.
No exemplo analisado, o solo admite K variando linearmente com a profundidade.
Segundo Chang5 (1937 apud COSTA, 1973), para esses casos, pode-se considerar o
valor de K constante, de valor igual a um terço obtido à máxima profundidade alcançada
pela estaca, por ser a parte superior da mesma sujeita a maiores esforços e deflexões.
Mas como foi constatado pelos autores, o comportamento das estacas ensaiadas
é governado exclusivamente pela camada superficial de espessura de 6 m, não havendo
nenhuma influência da segunda camada. Logo, o valor de K foi adotado em função da
primeira camada. Para este exemplo foi adotado o módulo de reação horizontal igual a
8000 kN/m2.
Nas tabelas a seguir estão apresentados os dados necessários para a resolução do
exemplo.
5
CHANG, Y. L. (1937). Discussion of lateral-pile-loading tests. (L.B. Feagen), Transactions ASCE, vol 102
48
Reação
1800
4500
no bloco
900
Dimensões em milímetros
CAPÍTULO 4
EXEMPLOS NUMÉRICOS
4.1. Exemplo 1
P1 P2 P3 P4
P5 P8
P6 P7
P10 P11
P9 P12
0 5 10m
x
T1 T2 T3 T4
T5 T6 T7 T8
0 5 10 m
O solo típico de Bauru é classificado como uma areia fina argilosa. Segundo
Ferreira (1991) nos primeiros seis metros o índice de resistência à penetração (NSPT)
varia entre 2 a 6, ocorrendo um crescimento praticamente linear com a profundidade,
até por volta de 10 a 14 m.
O módulo de deformabilidade do solo foi calculado pela seguinte expressão:
E = 5 * K * N SPT (51)
na qual:
K = coeficiente que depende do tipo de solo (AOKI e VELLOSO, 1975). Para a análise
adotou-se K = 0,6 MPa por se tratar de uma areia argilosa
NSPT = índice de resistência à penetração
54
PROF
SPT CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
(m)
2
3
4
4
5
AREIA
5
5 FINA
6
ARGILOSA,
6
15 MARROM E
15
16 AVERMELHADA,
17 FOFA A
15
MUITO COMPACTA 14,89
15
17
22
27
99 19,00
O módulo de reação horizontal adotado para análise foi 8000 kN/m2. A adoção
deste valor deve-se a hipótese de que o solo de São Carlos e Bauru possuem as mesmas
características. Com base no exemplo, de Miguel e Cintra (1996), utilizado para a
validação do programa EDRR, admite-se que o comportamento do tubulão é
influenciado pelo solo até a profundidade de três metros.
Segundo Cintra (1998), em certos tipos de solo não-saturado, sua inundação
pode causar um colapso da sua estrutura, caracterizado por um recalque suplementar,
repentino e de grandes proporções. Esses tipos de solo são classificados como
colapsíveis.
Os solos colapsíveis brasileiros, em especial o sedimento cenozóico, o colapso
só ocorre se for atingida uma carga limite ou crítica, diferente do loess russo, que ao
serem inundados entram em colapso apenas pelo peso próprio da camada de solo.
Apesar do edifício apresentar em planta uma relativa simetria, os pilares P1, P2,
P3, P4, P5, P6, P7 P8 e P12, recalcaram entre 6,3 a 11,3 mm, enquanto os pilares P13,
P14 e P15 não passaram de 3,2 mm. Provavelmente, nessa região houve acúmulo de
água.
O maior umedecimento nessa região pode ter provocado uma redução na
resistência lateral ao longo do fuste, aumentando a parcela de carga na base, resultando
em maior recalque desses tubulões, fato associado a colapsibilidade do solo de Bauru.
Para o caso em estudo, foram adotadas as seguintes hipóteses:
• com a inundação, a resistência lateral diminui para1/3 no topo até 1/2 na base
(IWAMOTO, 2000);
• para simular a perda do módulo de deformabilidade do solo foi adotado: 1/3 de
redução para solos que envolvem o tubulão 4 (onde ocorreu o maior recalque), 1/2 de
redução para solos que envolvem os tubulões 1, 2, 3 e 8; 2/3 de redução para solos
que envolvem os tubulões 5, 6, 7 ,12 e 16 (Figura 24).
T1 T2 T3 T4 1/3 E
T5 T6 T7 T8
1/2 E
12,0
10,0
Recalque calculado (mm)
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Recalque medido (mm)
14,0
12,0 11,3
10,2
9,7 9,4 9,6
Recalques (mm) 10,0 9,3
8,0
6,7
6,3
6,0
4,0
2,0
0,0
1 2 3 4
Pilares
14,0
12,0
10,0 9,6
Recalques (mm)
8,4 8,5
8,0 7,6 7,5 7,6
6,7
5,9
6,0
4,0
2,0
0,0
5 6 7 8
Pilares
14,0
12,0
10,0
2,0
0,0
9 10 11 12
Pilares
14,0
12,0
10,0
Recalques (mm)
8,0
6,0
4,1 4,0
4,0 3,2 3,0 3,1 2,8 3,0 2,8
2,0
0,0
13 14 15 16
Pilares
-6.30 -11.30
-9.70 -10.20
-6.70 -9.60
-9.30 -9.40
-5.90 -9.60
-7.60 -8.40
-6.70 -8.50
-7.50 -7.60
-4.60 -5.00
-4.20 -6.40
-4.40 -4.50
-4.20 -5.80
-3.10 -3.00
-3.20 -4.10
-2.80 -2.80
-3.00 -4.00
Verificou-se para este edifício uma redução das reações verticais na base dos
pilares mais solicitados quando considerada a análise de interação solo-estrutura,
conforme Tabela 15.
60
Os momentos fletores das bases dos pilares que trabalham no suporte à ação do
vento tiveram seus valores aumentados. Entretanto, aqueles mais rígidos na direção da
aplicação da força, sofreram reduções em seus valores. A flexibilidade da fundação
61
impediu que eles absorvessem tanto momento quanto o que foi calculado na análise sem
interação solo-estrutura. A Tabela 17 apresenta essas variações dos valores dos
momentos.
7,0
Deslocamento horizontal (mm)
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
1 2 3 4
Pilares
7,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
5 6 7 8
Pilares
7,0
Deslocamento horizontal (mm)
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
9 10 11 12
Pilares
FIGURA 33 – Deslocamentos horizontais das bases dos pilares P9, P10, P11 e P12
63
7,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
13 14 15 16
Pilares
FIGURA 34 – Deslocamentos horizontais das bases dos pilares P13, P14, P15 e P16
As figuras a seguir mostram a redução dos momentos fletores nos pilares mais
rígidos.
0,0
-20,0
Momento fletor (kN x m)
-40,0
-60,0
-80,0
-100,0
1 2 3 4
Pilares
0,0
-100,0
-150,0
-200,0
-250,0
-300,0
-350,0
-400,0
5 6 7 8
Pilares
0,0
-50,0
Momento fletor (kN x m)
-100,0
-150,0
-200,0
-250,0
-300,0
-350,0
-400,0
9 10 11 12
Pilares
FIGURA 37 – Momentos fletores nas bases dos pilares P9, P10, P11 e P12
65
0,0
-20,0
Momento fletor (kN x m)
-40,0
-60,0
-80,0
-100,0
-120,0
13 14 15 16
Pilares
FIGURA 38 – Momentos fletores nas bases dos pilares P13, P14, P15 e P16
13
12
11
Número do Pavimento
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5
Deslocamentos horizontais (cm)
4.2. Exemplo 2
P1 P2 P3 P4
P5 P6
P7 P10
P8 P9
P11 P12
P14 P15
P13 P16
P17 P18
0 5 10 m
x
T1 T2 T3 T4
T5 T6
T7 T10
T8 T9
T11 T12
T17 T18
0 5 10 m
PROF
SPT CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
(m)
4
4
AREIA FINA
5
ARGILOSA,
5
MARROM,
5
6 FOFA A
7 MEDIANAMENTE
9 COMPACTA
10
12 10,02
24
AREIA FINA,
23
MARROM E AMARELA,
78*
COMPACTA A MUITO COMPACTA
120*
P6 não passaram de 4 mm. Segundo Lobo et al (1996), nessa região de maior recalque
ocorria acúmulo de águas pluviais, durante a época de chuva, pois houve uma escavação
de aproximadamente dois metros para se fazer o subsolo. O maior umedecimento nessa
região pode ter provocado uma redução na resistência lateral ao longo do fuste,
aumentando a parcela de carga na base, resultando em maior recalque desses tubulões,
fato associado a colapsibilidade do solo de Bauru.
Para o caso em estudo, foram adotadas as seguintes hipóteses:
• com a inundação, a resistência lateral diminui para 1/3 no topo até 1/2 na base;
• para simular a perda do módulo de deformabilidade do solo foi adotado: 1/3 de
redução para solos que envolvem os tubulões 17, 18, 20 e 21, 1/2 de redução para
solos que envolvem os tubulões 14, 15, 19 e 20; 2/3 de redução para solos que
envolvem os tubulões 13 e 16 (Figura 43).
E
T1 T2 T3 T4
T5 T6
T7 T10
T8 T9
T11 T12
2/3 E 2/3 E
T15
T13 T14 T16
T17 T18
1/2 E
T19 T20 T21 T22
1/3 E
12,0
Recalque calculado (mm)
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Recalque medido (mm)
12,0
10,0
Recalques (mm)
8,0
6,0
4,2 4,0 3,8 4,2
3,9 3,8
4,0 3,6 3,6
2,0
0,0
1 2 3 4
Pilares
12
10
Recalques (mm)
5,8
6 5,3 5
4,7 4,7
4,4 4,4
3,8
4
0
7 8 9 10
Pilares
12,0
10,0
8,9
8,0 8,0
Recalques (mm)
8,0 7,3
5,8 5,7
6,0 5,2 5,2
4,0
2,0
0,0
13 14 15 16
Pilares
12,0
10,0
8,2
7,8
Recalques (mm)
4,0
2,0
0,0
19 20 21 22
Pilares
-4.20 -4.20
-4.00 -3.90
-3.60 -3.60
-3.80 -3.80
-3.00 -2.90
-3.90 -3.90
-4.80 -4.80
-8.80 -9.00
-9.80 -9.80
-6.90 -8.20
-5.50 -7.20
-7.40 -7.80
-5.20 -5.40
Verificou-se para este edifício uma redução das reações verticais na base dos
pilares mais solicitados quando considerada a análise de interação solo-estrutura. A
Tabela 22 mostra os valores das reações verticais.
4,0
Deslocamento Horizontal (mm)
3,0
2,0
1,0
0,0
1 2 3 4
Pilares
6,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
7 8 9 10
Pilares
FIGURA 51 – Deslocamentos horizontais das bases dos pilares P7, P8, P9 e P10
6,0
Deslocamento Horizontal (mm)
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
13 14 15 16
Pilares
FIGURA 52 – Deslocamentos horizontais das bases dos pilares P13, P14, P15 e P16
79
2,5
1,5
1,0
0,5
0,0
19 20 21 22
Pilares
FIGURA 53 – Deslocamentos horizontais das bases dos pilares P19, P20, P21 e P22
Pilar 6
80,0
Reação horizontal (kN)
60,0
40,0
20,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6
Número de iterações
Pilar 8
80,0
Reação horizontal (kN)
60,0
40,0
20,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6
Número de iterações
Pilar 16
60,0
Reação horizontal (kN)
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6
Número de iterações
Pilar 18
50,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6
Número de iterações
12
11
Número do Pavimento
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6
Deslocamentos horizontais (cm)
CAPÍTULO 5
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
AOKI, N.; LOPES, F. R. (1975). Estimating stress and settlements due to deep
foundation. V Pan American Conference on Soil Mechanics and Foundation
Engineering, Buenos Aires, Tomo I, p. 377-376
AOKI, N. (1989). Prediction of the Behavior of Vertical Driven Pile under Static and
Dynamic Conditions. Twelfth International Conference on Soil Mechanics and
Foundation Engineering, Drivability of Piles, vol2, Rio de Janeiro, August, 55-61
BANERJEE, K.; DAVIES, T.G. (1978). The behavior of axially and laterally loaded
single piles embedded in non-homogeneous soils. Géotechnique, London, England, vol
28, no 3, p.309-329
BECK, H.; KÖNIG, G. (1966). Restraining Forces in the Analysis of Tall Buildings. In:
Symposium on Tall Buildings, Oxford. Proceedings, p.513-536
DAVISSON, M. T. (1963). Estimating buckling loads for piles. 2a. PCSMFE, São Paulo
FONTE, A. O. C.; PONTES FILHO, I.; JUCÁ, J.F.T. (1994). Interação Solo-Estrutura
em Edifícios Altos. X COBRAMSEF, Foz do Iguaçu, vol 1, p 239-246
88
LEE, C. Y.(1991). Discrete layer analysis of axially loaded piles and pile groups.
Computers and Geotechnics 11, p. 295-313
NG, C. W. W.; ZHANG, L.; NIP, D.C.N. (2001). Response of Laterally Loaded Large-
Diameter Bored Pile Groups. Journal of Geotechnical and Geoenvironmental
Engineering, vol 127, no 8, August, p. 658-669
POULOS, H. G.; DAVIS, E. H. (1980). Pile Foundations Analysis and Design. John
Willey & Sons
RANDOLPH, M. F. (1994). Design methods for pile groups and pile rafts. XIII
ICSMFE, New Delhi, India, vol 5, p. 61-81
91
SALES, M.M.; CUNHA, R.P.; FARIAS, M. (1998). O Uso do Método das Diferenças
Finitas na Análise de Estacas Carregadas Lateralmente. XI COBRAMSEG, Brasília,
vol 1, p. 245-252
SPILLERS, W. R.; STOLL, R. D. (1964). Lateral Response of Piles. Journal of the Soil
Mechanics and Foundations Division, vol 90, no SM6, p. 1-9
ANEXO
O programa EDRR tem como objetivo a determinação dos esforços no topo dos
elementos estruturais de fundação profunda, os deslocamentos dos elementos estruturais
e os coeficientes de rigidezes que serão impostos à estrutura.
O fluxograma do programa EDRR é composto por:
y x
y
z
z x
TQS EDRR
P
M P P
H M
x H H M
z
N1 N2 N3
H1 H2 H3
SUPERFÍCIE DO
δ1 TERRENO
FUNDAÇÃO
SUPERFÍCIE
RESISTENTE
PROGRAMA FUNDAÇÕES
INÍCIO
ESCOLA DE ENGENHARIA
DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE GEOTECNIA
a
Aluna de Mestrado: Eng . DARCÍLIA RUANI JORDÃO
ARQUIVO DE ENTRADA
ARQUIVO DE ENTRADA
I = 1, ..., NBLOCOS
NEPB (I)
I = 1, ..., NBLOCOS
CVLISTA, CVDADOS,
CVRESULT, NEPBLOCO
1
96
CALL REAÇÕES
I = 1, ..., NBLOCOS
CALL ESTACA
K = 1, ..., N
FX (I, K) = F (K, 1)
F1 (I) = CE (1)
F2 (I) = CE (2)
F3 (I) = CE (3)
M1 (I) = CE (4)
M2 (I) = CE (5)
M3 (I) = CE (6)
2
97
CALL GRUPORECALQUE
I = 1, ..., NEST
RECALQUE (I)
I, RECALQUE (I)
I = 1, ..., NBLOCOS
NEPB (I)
NEPB (I)
NI = 1
ACUM = 0
I = 1, ..., NBLOCOS
NI = NI + ACUM
NF = NEPB (I) + NI - 1
5 3
98
5 3
SIM NÃO
NEPB (I) = 1.0
SOMA = 0 SOMA = 0
I = 1, ..., NBLOCOS
4
99
I = 1, ...1, NBLOCOS
I = 1, ..., NBLOCOS
COEFICIENTES DE MOLA
I = 1, ..., NBLOCOS
STOP
END
100
SUB-ROTINA REAÇÕES
INÍCIO
REAÇÕES VERTICAIS:
DIGITE 1
REAÇÕES VERTICAIS + VENTO:
DIGITE 2
SIM NÃO
CONST. EQ. 1
J = 1, ..., NBLOCOS
F1 (1, J), F2 (1, J), F3 (1, J),
F4 (1, J), F5 (1, J), F6 (1, J)
F1 (2, J), F2 (2, J), F3 (2, J),
F1 (1, J), F2 (1, J), F3 (1, J),
F4 (2, J), F5 (2, J), F6 (2, J)
F4 (1, J), F5 (1, J), F6 (1, J)
FX (J) = 0.0
FY (J) = 0.0
FZ (J) = 0.0
FMX (J) = 0.0
FMY (J) = 0.0
FMZ (J) = 0.0
3
2 1
103
2 3 1
I = 1, ..., 2
J = 1, ...., NBLOCOS
RETURN
END
104
F1 (1, J), F2 (1, J), F3 (1, J) → reações no pilar (Rz, Rx, Ry)
F4 (1, J), F5 (1, J), F6 (1, J) → reações no pilar (Mx, My, Mz)
F1 (2, J), F2 (2, J), F3 (2, J) → reações no pilar considerando o efeito de vento (Rz, Rx,
Ry)
F4 (2, J), F5 (2, J), F6 (2, J) → reações no pilar considerando o efeito de vento (Mx, My,
Mz)
105
SUB-ROTINA ESTACA
INÍCIO
X NOME
X NOME
N, NC, E, G, XK
N. EST, N. CARREG, E, G,
CONST XK
N, NC, E, G, XK
I = 1, ..., N
1
106
I = 1, ..., N
I = 1, ..., N
J = 1, ..., 6
K = 1, ..., 6
RR (J,K) = 0.0
2
107
I = 1, ..., N
CALL RRT
J = 1, ..., 6
K = 1, ..., 6
L = 1, ..., 6
J = 1, ..., 6
K = 1, ..., 6
R (J, K) = 0.0
L = 1, ..., 6
R (J, K) = R (J, K) +
+ P (L, J) * PRE (L, K)
1 3
108
1 3
J = 1, ..., 6
K = 1, ..., 6
NGL = 6.0
CALL INMAT
M = 1, ..., NC
(CEA (J), J = 1, 6)
(CE (J), J = 1, 6)
1 4
109
1 4
J = 1, ..., 6
K = 1, ..., 6
I = 1, ..., N
CALL RRT
J = 1, ..., 6
K = 1, ..., 6
1 2 5
110
1 2 5
J = 1, ..., 6
F (I, J) = 0.0
K = 1, ..., 6
F (I, J) = F (I, J) +
+ S (J, K) * DRE (K)
I = 1, ..., N
I, (F (I, J), J = 1, 6)
CONTINUE
RETURN
END
111
Calcular o estaqueamento
N→ número da estaca
NC → número do carregamento
ALFA → ângulo de giro em torno do eixo x i'' para que os eixos y i'' e z i'' coincidam com
os eixos principais da seção transversal
XL → comprimento da estaca
SUB-ROTINA RRT
INÍCIO
J = 1, ..., 6
K = 1, ..., 6
P (J, K) = 0.0
S (J, K) = 0.0
GM = GAMA (I) * π / 180
TT = TETA (I) * π / 180
AF = ALFA (I) * π / 180
CX = COS (GM) * COS (TT)
MONTAGEM DA
CY = SIN (GM)
CZ = COS (GM) * SIN (TT) MATRIZ DE
Q = SQRT (CX**2 + CZ**2) ROTAÇÃO
E TRANSLAÇÃO
(Q-0.01)
Estaca Estaca
vertical >0
inclinada
P (1, 2) = CY P (1, 1) = CX
P (2, 1) = -CY * COS (AF) P (1, 2) = CY
P (2, 3) = SIN (AF) P (1, 3) = CZ
P (3, 1) = CY * SIN (AF) P (2, 1) = (-CX*CY*COS (AF) -CZ*SIN(AF)) / Q
P (3, 3) = COS (AF) P (2, 2) = Q*COS (AF)
P (2, 3) = (-CY*CZ*COS (AF) +CX*SIN(AF)) / Q
P (3, 1) = (CX*CY*SIN (AF) -CZ*COS(AF)) / Q
P (3, 2) = -Q*SIN (AF)
P (3, 3) = (CY*CZ*SIN (AF) +CX*COS(AF)) / Q
1
114
CONTINUE
RETURN
AF → ângulo de giro em torno do eixo x i'' para que os eixos y i'' e z i'' coincidam com os
eixos principais da seção transversal
XL → comprimento da estaca
SUB-ROTINA INMAT
INÍCIO
A (1, 1) = 1. / A (1, 1)
L=1
I = 1, ..., L
K = 1, ..., L
J = 1, ..., L
A (N+1, J) = 0.0
K = 1, ..., L
A (N+1, J) = A (N+1, J) +
+ A (L+1, K) * A (K, J)
A (N+1, N+1) = 0
1 3
117
1 3
K = 1, ..., L
K = 1, ..., L
A (L+1, K) = -A (N+1, K) *
* A (L+1, L+1)
K = 1, ..., L
I = 1, ..., L
J = 1, ..., L
2 3
118
2 3
L = L+ 1
SIM
(L - N) < 0
NÃO
CONTINUE
RETURN
END
119
SUB-ROTINA GRUPORECALQUE
INÍCIO
NBLOCOS, C1
I = 1, ..., C1
NORM (I)
C = 1, ..., C1
R1 (C) = 0.0
RAIO (C) = 0.0
PO (C, 2) = 0.0
PO (C, 3) = 0.0
ELAST (C) = 0.0
DIAMETER (C) = 0.0
C = 1, ..., C1
C = 1, ..., C1
PO (C, 8) = 0.0
PO (C,9) = 0.0
1
121
C = 1, ..., C1
C2
J = 1, ..., C2
P1 (J, 1) = 0.0
P1 (J, 2) = 0.0
P1 (J, 3) = 0.0
J = 1, ..., C2
P1 (J, 3) = - P1 (J, 3)
SIM
-13
P1(J, 3) = 0.0 P1 (J, 3) = 1e
NÃO
NCAMADAS
2
122
I1 = 1, ..., NCAMADAS
T (I1+1) = 0.0
T1 (I1, 1) = 0.0
T1 (I1, 2) = 0.0
I = 1, ..., NCAMADAS
C = 1, ..., C1
K = 0, ..., PO(C, 8)-1
C = 1, ..., C1
K = 0, ..., PO(C, 8)-1
SIM -10
D(C, 2*K+1). EQ. 0.0 D (C, 2*K+1) = 1 e
NÃO
3
123
K = 1, ..., C1
CALL DTC
G = 1, ..., C2
W (G) = 0.0
W1 (G) = 0.0
W2 (G) = 0.0
CALL MINDLIN
I = 1, ..., C1
I = 1, ..., C1
RECALQUE (I) =
DEFORM (I) + DESLOCAMENTO (I)
1 4
124
1 4
RECALQUE (I)
PONTO, COORD X Y Z,
Pp, Rf, Rb
I = 1, ..., C1
o
N DE CAMADAS DE SOLO
NCAMADAS
DADOS DO TERRENO
5
125
I = 1, ..., NCAMADAS
ATRITO LATERAL
ESTACA, PROF., FS
I = 1, ..., C1
K = 0, ..., PO(C, 8)-1
RESULTADOS
6
126
I3 = 1, ..., C2
I = 1, ..., C1
RETURN
END
127
PO (C, 8) → no de trapézios
P1 (J, 1), P1 (J, 2), P1 (J, 3) → coordenadas X, Y, Z do ponto onde se quer saber o
recalque
SUB-ROTINA DTC
INÍCIO
C = 1, ..., C1
K = 1, ..., PO (C, 8)-1
C = 1, ..., C1
ESTACA C
PROFUNDIDADE, N(z)
3 2 1
130
3 2 1
CONT = CONT +1
FNORMAL (C, K+1, CONT) = NORM (C) -
- ((COEF (K+1) / (2*DIST (K+1, C)))*Z**2 +
+ F (C, 2*K+1)*Z) - FORCE (K+1)
SIM
FNORMAL (C, K+1, CONT) < 0.0 FNORMAL (C, K+1, CONT) = 0.0
NÃO
3 2
131
3 2
C, CARGA (C)
C = 1, ..., C1
K = 0, ..., PO (C, 8) - 1
SOMA = 0.0
SOMA = SOMA +
+ FNORMAL (C, K+1, CONT) *
* DIVI (K+1, C)
5 4 3
132
5 4 3
C, DEFORM (C)
RETURN
END