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1
11..11 G
Geenneerraalliiddaaddeess
A madeira é um material orgânico, vegetal, abundante e renovável na natureza. Pela
facilidade de ser trabalhada, e grande quantidade disponível, sempre foi muito utilizada na
construção civil.
Em que pese o fato de que as chamadas aqui no Brasil “Madeiras de Lei”, denominação
das espécies correspondentes às Dicotiledôneas, terem sido muito exploradas nas décadas
passadas e hoje existirem apenas em regiões longínquas aos grandes centros consumidores,
existe uma enorme quantidade de espécies reflorestadas, e que podem continuar a servir à
Construção Civil.
Provavelmente, a madeira é o mais antigo material de construção, tendo antecedido à
própria pedra.
É também, um material que oferece ao homem grande afinidade visual e tátil.
Podemos avaliar o seu vasto emprego, pelas respectivas aplicações :
a) Em obras definitivas : a.1) pontes
a.2) estruturas de cobertura
b) Higroscopia :
É a variação dos volumes e das resistências mecânicas, conforme varia o teor de
umidade da madeira.
d) Defeitos :
A maior ou menor quantidade de ocorrências determina a qualidade das
amostras (dos lotes que as amostras representam).
11..22 P
Prroopprriieeddaaddeess FFííssiiccaass ddaa M
Maaddeeiirraa
1.2.1) Umidade :
m1 − m2
ω= x 100 ; equação 1.1
m2
MADEIRA SÓLIDA
ÁGUA LIVRE
ÁGUA IMPREGNADA
massa sêca
densidade básica = : equação 1.2
volume saturado
é apontada como valor de referência, na literatura internacional.
1.2.3) Retratibilidade :
É a redução das dimensões das peças de madeira, ocasionada pela saída da água de
impregnação. Esta propriedade apresenta-se com valores diferentes de acordo com a
direção considerada das fibras da madeira.
11..33 P
Prroopprriieeddaaddeess M
Meeccâânniiccaass ddaa M
Maaddeeiirraa
1.3.1) PROPRIEDADES ELÁSTICAS :
1.3.1.1) Módulo de Elasticidade Longitudinal (E):
De acordo com a NBR-7190 :
E0
G = E90 = equação 1.7
20
1.3.1.3) Coeficiente de POISSON ( ν ):
fc,0 . fc,90
fc , α = equação 1.8
fc,0 . sen α + fc,90 . cos 2 α
2
b) cisalhamento horizontal :
V
c) cisalhamento perpendicular :
V
V
Figura 6 – Cisalhamento perpendicular
c a
d
b
1.4.2) Industrializadas :
1.4.2.1) Madeira compensada : chapas produzidas com lâminas de pequena
espessura, sobrepostas, coladas entre si, com a orientação das fibras
alternadamente dispostas.
11..55 D
Diim
meennssõõeess C
Coom
meerrcciiaaiiss ddaass P
Peeççaass ddee M
Maaddeeiirraa
Obedecem a critérios regionais. Em Curitiba, há um costume de se comercializar madeira
serrada em dimensões proporcionais a 2,5 centímetros. Há também uma prática arraigada de
se fazer a referência a estas dimensões, exprimindo os valores em polegadas.
Exemplo disto é a tábua de 2,5 cm por 15 cm de seção transversal. Esta peça apresenta-
se serrada em bruto (sem beneficiamento, ou plainagem) com as dimensões referidas, porém ,
principalmente entre comerciantes, compradores, carpinteiros e até mesmo engenheiros, com
as dimensões de 1” X 6” (uma polegada por seis polegadas) de seção transversal. Sabe-se que
a polegada é ligeiramente superior a 2,5 cm, mas a referência é generalizada.
Não se deve esquecer que em estruturas de madeira aparentes, muito comuns, as
dimensões da seção transversal das peças brutas, acabam perdendo em torno de 0,5 cm por
superfície plainada. Sendo assim, a verificação das peças, assim como o projeto das ligações
devem levar em conta esta perda. Não se devem transgredir as espessuras mínimas exigidas
pela NBR-7190, após o trabalho de plainagem. Uma peça de 5 X 10 cm2, após plainagem nas
suas quatro faces, apresenta-se aproximadamente com uma seção de 4 X 9 cm2.
Outra característica importante a ser observada no projeto, e também na relação de
material final, é o fato de que as peças de madeira são comercializadas em comprimentos
correspondentes a múltiplos de 50 cm.
As tesouras tipo BELGA e BOWSTRING são variações que raramente são usadas, mas
que podem ter aplicação justificada, para atender condições especiais.
1.6.3) Arcos :
Podem ser treliçados ou de seções compostas por laminas de madeira laminadas e
coladas.
1.6.4) Pórticos :
1.6.5) Pontes :