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O artigo 205 da constituição federal afirma que todo indivíduo deve ter acesso à educação e que

é dever do Estado assegurar essa garantia. Entretanto, é perceptível que os surdos, muitas vezes,
não têm esse direito efetivado, acarretando prejuízos à sociedade e ao indivíduo. Diante disso, é
necessário analisar os fatores sociais e culturais a fim de entender e solucionar os desafios dessa
problemática no Brasil.

Primeiramente, é importante compreender a relação entre os paradigmas sociais e as


dificuldades da construção educacional dos surdos. A difusão da Libras, por exemplo, é pouca
realizada no Brasil, o que acarreta dificuldade de inclusão dos deficientes auditivos na sociedade.
A maioria dos professores não sabem se comunicar através dessa língua e diversas escolas e
universidades não disponibilzam um profissional que sabe exercer essa interação interpessoal,
consequentemente, torna-se pouco acessível a formação educativa das pessoas que não ouvem.
Vale salientar que a pouca quantidade de surdos que conclui sua formação nas instituições de
ensino, têm mínimas opções de emprego e pouca oportunidade de engajamento político,
contrariando a teoria de Paulo Freire de que a educação muda pessoas, que mudam o mundo.

Além disso, é válido ressaltar a influência da cultura nesses desafios. Parafraseando Zygmunt
Bauman, a sociedade contemporânea é, cada vez mais, individualista e egocêntrica. De fato,
muitas pessoas discriminam os surdos através de esteriótipos que inferiorizam esse grupo social,
faltando com a empatia e com a valorização e respeito ao diferente. Em diversas escolas há a
prática discriminatória do bullying com esses deficientes, o que gera problemas na formação
educacional destes, como: evasão escolar; queda no rendimento da aprendizagem; transtornos
psicológicos, como a ansiedade e a depressão; e, em casos mais graves, o suicídio. Nessa
perspectiva é fundamental mudar os pensamentos intolerantes com o objetivo de melhorar a
educação dos surdos e a sociedade.

na intervenção eu citei o MEC e Estado para qualificar os professores em libras e as Escolas com
palestras para a reflexão dos alunos e pais sobre esse tema, desmistificando os esteriótipos e a
intolerância e ofertando o ensino da Libras como grande curricular e retornei a ideia do primeiro
parágrafo falando que dessa forma efetivaria a Carta Magna(não deixei a conclusão no rascunho
kkk)

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