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Era um final de tarde de quinta-feira perdido no meio das férias do início do ano

quando ele olhou para o céu e viu alguns prédios perdidos entre as imensas árvores que
guardavam a cidade e como se tivesse caído do céu direto na sua cabeça como um
daqueles frutos redondos, pesados, suculentos que as pessoas insistem em comer de
sobremesa depois do almoço, uma ideia lhe ocorreu na cabeça, ninguém quer viver muito,
a vida é horrível. Diante disso, ele tomou uma decisão incorruptível: iria fazer algo
grande, algo que pudesse melhorar o sofrimento das pessoas de viver e depois cairia fora
desse mundo tão rápido quanto uma faca pudesse lhe rasgar o peito. Afinal, quem melhor
do que ele mesmo para decidir sobre o ponto final de sua vida?

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