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Acontece que depois de 1992 todos os outros períodos trabalhados foram como
operador multifuncional, também em metalúrgicas. Bom, resolvi ligar para ele e
perguntar exatamente com o que ele trabalhou naqueles 10 anos, esperando que
ele fosse me falar que na verdade trabalhava como um operador multifuncional.
Para minha surpresa eu estava errado, ele não trabalhou como operador
multifuncional, mas servente também não era sua profissão. Ele era auxiliar de
mecânico e trabalhava com contato permanente com graxas e químicos altamente
insalubres. Resultado: com esta informação refizemos o processo dele para incluir
o período de 1983 a 1992 como especial, o que transformou a aposentadoria por
tempo de contribuição em uma aposentadoria especial, quase dobrando o valor
da ação.
Eu fui procurar os cálculos dele para mostrar exatamente qual foi a diferença que o
cliente quase perdeu. Se eu não tivesse visto aquele período o cliente teria perdido
R$ 81.346,53 de atrasados e receberia uma aposentadoria R$ 1.956,34 menor do
que ele recebe hoje.
Qual a solução?
Pergunte sempre para o seu cliente como era o trabalho dele, empresa por
empresa, e com o que ele trabalhava. Pergunte especificamente:
Quanto mais períodos são enquadrados como especiais, maior será o valor do
benefício, e consequentemente, maior serão seus honorários. Muitas vezes,
conseguir mais alguns anos de atividade especial pode significar dobrar o valor
da RMI do seu cliente, o que significa o dobro de honorários para você!
3. Comece a duvidar dos PPPs e encontre
dinheiro escondido!
Acabei de te falar para duvidar de todos os períodos trabalhados pelo seu cliente.
Faça a mesma coisa com os PPPs. Não confie neles!
A quantidade de PPPs incorretos é gigantesca,as empresas não preenchem este
documento com zelo e muitas vezes fazem LTCATs que não correspondem à
realidade. Quem advoga com direito previdenciário somente com base nos
PPPs, está jogando muito dinheiro seu e de seus clientes no lixo.
A dica é, além de sempre perguntar para o seu cliente sobre a rotina de trabalho
em cada empresa que ele trabalhou, realizar uma pesquisa jurisprudencial para
ver se cada período, em cada empresa que seu cliente trabalhou, pode ser
enquadrado como especial
Sempre que mais períodos são enquadrados como especiais, o valor do benefício
recebido pelo seu cliente sobe, e consequentemente, seus honorários também.
Eu repito: conseguir mais alguns anos de atividade especial pode significar dobrar
o valor da RMI do seu cliente, o que significa o dobro de honorários para você!
DICA: A melhor maneira para descobrir PPPs mentirosos e evitar perder dinheiro
por não pedir períodos especiais que seu cliente tem direito é elaborando uma
EXCELENTE FICHA DE ENTREVISTA. Estou pensando em disponibilizar uma
ficha de entrevista completa e testada para quem realmente tiver interesse em
advogar com qualidade em direito previdenciário. Deixe seu e-mail para receber
esta ficha de entrevista assim que colocar aqui no site.
Descubra oportunidades e direitos escondidos dos seus clientes com
essa Ficha de Entrevista Comentada para aposentadorias.
Você pode perder muito dinheiro assim! Realizar cálculos é fundamental no direito
previdenciário, evita gastos e aumenta seus lucros.
Os três fatores abaixo são cruciais para evitar perder honorários e somente os
cálculos vão te mostrar.
Esta análise mostrará ao seu cliente que você domina muito o direito
previdenciário e que sua maior preocupação é com o melhor benefício possível
para ele.
Como isso vai aumentar minha lucratividade? Use e abuse do cálculo. Faça
projeções, analise diferentes cenários e você estará preparado para tomar
decisões assertivas e pensadas, que podem aumentar a sua lucratividade e a do
seu cliente. Com essas técnicas, você construirá uma imagem de um profissional
extremamente competente e experiente, o que se transformará em maiores
indicações do seu serviço.
Se você já estiver usando o Cálculo Jurídico, então já é muito fácil para você
adicionar novos cálculos e testar diferentes parâmetros e cenários. Assim você
pode maximizar seu lucro e o do seu cliente.
1. Reafirmação da DER
Se você está começando a advogar em direito previdenciário, talvez você não
saiba da importância do pedido de reafirmação da DER. Este pedido pode te
economizar tempo e evitar grandes perdas.
Este pedido permite que a DER (data de entrada do requerimento) seja alterada
para a data em que o segurado preencheu os requisitos para se aposentar.
Fazendo este pedido, você evita perder todo o processo se algum dos pedidos não
for procedente e o segurado não completar os requisitos para o benefício
previdenciário na DER.
Além disso, você garante a possibilidade de analisar o preenchimento dos
requisitos para outras espécies de aposentadoria, em momentos posteriores à
DER.
Exemplo: Seu cliente tem uma DER em 17/05/2013, e de acordo com seus
cálculos ele já tem 36 anos de tempo de contribuição e 24 anos de atividade
especial.
No entanto, no processo, 2 desses anos não foram reconhecidos. Se você não
pediu a reafirmação da DER, você perderá mais de 2 anos de atrasados e terá que
entrar novamente no INSS para seu cliente se aposentar.
Agora, se você pediu a reafirmação da DER, o juiz pode mudar a DER para a data
que o seu cliente completa os requisitos para aposentadoria, neste caso para
17/05/2014. Assim, além de ganhar mais dois anos de atrasados, você não vai
precisar perder seu tempo fazendo um novo pedido administrativo.
Além disso, alguns juízes ainda permitem mudar a data da DER para o momento
em que seu cliente preencher todos os requisitos para a Aposentadoria Especial,
ou preencher os requisitos para a Aposentadoria com 85/95 pontos.
Como isso vai aumentar minha lucratividade?
Quando você pede a reafirmação da DER, você evita perder anos de atrasados e
pode conseguir um benefício bem mais vantajoso para seu cliente. Já vi casos de
escritórios em que em um único processo o escritório perdeu mais de cem mil
reais (R$ 100.000,00) por não ter feito este pedido.
Eu fiz um vídeo que mostra como dá para salvar ações perdidas, ou melhorar
ações já ganhas, com o pedido da reafirmação da DER. Clique aqui para ver o
vídeo da Reafirmação da DER.
Quer fazer o pedido de Reafirmação da DER nos seus processos? Use esse
modelo de Reafirmação da DER fácil de colocar em qualquer processo.
Julgado do STF
Julgado do STF 2
Conclusão
Estas estratégias são muito valiosas para aumentar a lucratividade do seu
escritório, e eu quero que você comece a utilizar o quanto antes para aumentar
ainda mais o seu sucesso no direito previdenciário.
Para te dar um incentivo, vou disponibilizar os modelos grátis para você elaborar o
quanto antes seus pedidos de:
1. Fundamentação e pedido de reafirmação da DER para petição inicial
2. Fundamentação e pedido de separação de honorários para petição inicial
3. Modelo de peça para o pagamento independente dos honorários contratuais por
RPV, com renúncia do autor ao excedente a 60 salários mínimos;
4. Modelo de peça para o pagamento independente dos honorários contratuais por
RPV
5. Modelo de separação de honorários contratuais durante o processo
Atenção a todos os Aposentados: você pode aumentar o seu benefício garantindo seus direitos
perante a justiça. Trata-se de uma série de possibilidades que se abriram nos últimos anos,
recuperando o dinheiro perdido a partir de revisões de pensão por morte, ações de cobrança por alta
programada e muitas outras.
Correr atrás dos direitos o quanto antes pode garantir a vitória em um processo que, na maioria dos
casos, estão sendo favoráveis aos aposentados. A dica é do presidente da Associação Nacional em
Defesa dos Consumidores e Contribuintes (Adec). O INSS recebe 130 mil ações por mês, por conta
de problemas variados, mas que não fogem dessas 11 causas principais.
Nos Juizados Especiais Federais (JEF), hoje existem 1,6 milhão de ações contra a Previdência Social.
A demanda é grande, pois os erros se repetem. A maior parte das ações envolvendo o INSS tem
como pano de fundo a concessão do auxílio-doença. Muitos trabalhadores alegam ter recebido alta
antes da hora ou, em casos extremos, enfrentado dificuldades para sacar a grana.
A desaposentação também está tendo muita procura, mas o melhor é o trabalhador não fazer a
conta sozinho. Procure um especialista para se informar. Tem gente que se aposentou em 1998 e se
tivesse feito isso em 1994, levaria mais dinheiro. Na maioria das situações, quem faz as leis não
observa com atenção a Constituição Federal. A partir desse fato, surgem conflitos e margem para as
novas ações.
Ir à Justiça para pedir um aumento não é nada ilegal, mas sim lutar por algo que é seu de direito. O
que deveria ocorrer é uma mudança de mentalidade do Poder Público, que segue errando. A dica de
ganhar dinheiro com ações judiciais que recuperam os direitos do aposentado vem acompanhada de
um lembrete importante.
Ao receber uma bolada do INSS, o beneficiário precisa tomar cuidado para não ser mordido com
crueldade pelo leão do Imposto de Renda. Isso porque, em muitos casos, a Receita Federal vê que o
contribuinte ganhou um dinheiro alto da Previdência Social e cobra o imposto, mesmo que essa
grana devesse ter sido paga aos picados, mensalmente.
De acordo com decisões mais recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), essas boladas liberadas
pelo INSS não devem ser mordidas de forma voraz pelo leão do Imposto de Renda. O melhor é que
não há mais possibilidade de recurso. Há uma regra que o INSS, em geral, está cumprindo, de
descontar uma alíquota única de 3% sobre o valor recebido pelo segurado. Mas, se este segurado
erra ao preencher o formulário do Imposto de Renda e coloca o valor recebido no campo
Rendimento Tributável, ele é descontado duas vezes.
A principal saída é preencher com cuidado o formulário do IR. Sempre coloque dinheiro recebido do
INSS no campo Indenização, pois a Receita entende, dessa forma, que o dinheiro já teve seu
imposto descontado. Se mesmo assim o impasse persistir, procure a Justiça. Pagar imposto a mais
ou duas vezes não pode.
Exemplo:
Se você ganha exatos R$1 mil por mês e briga por uma diferença de R$100,00, seu salário total
seria de R$1,1mil, e você estaria isento no Imposto de Renda. Todavia, se você passou 10 anos
brigando pela diferença dos R$100,00 mensais e finalmente ganhou a causa, o total a receber, só
desses atrasados, é de R$12mil. Juntando como salário normal, de R$ 1mil mensais, daria uma
renda anual de R$ 24 mil, incluindo o aposentado na faixa mais alta de dedução do Imposto de
Renda. A Receita Federal acha que quem recebe atrasados do INSS deve pagar IR sobre o valor
acumulado ganho.
Já a Justiça começa a entender, finalmente, que o IR deve incidir mês a mês e não sobre o valor
acumulado, pois a grana devida deveria ter sido paga mensalmente. Para entrar com a ação, basta o
Segurado que se sentir lesado comprovar o desconto indevido e mostrar quanto deveria ter pago se
recebesse essa grana mensalmente.
Fonte: Especialistas
Principais Ações
Revisão do coeficiente
Não se aplica o fator previdenciário ao segurado com direito adquirido à aposentadoria em 1998,
mas que pediu o benefício em 2002, porque a regra nasceu em novembro de 1999. Em caso de
revisão, o valor do benefício pode aumentar em até 60%.
Revisões do auxílio-doença
O segurado do INSS que recebeu ou ainda recebe o auxílio-doença após 29 de novembro de 1999
pode pedir a revisão no valor pago e receber os atrasados (as diferenças que não foram pagas) na
Justiça. A correção é possível porque, na hora de conceder o auxílio a partir de 30 de novembro de
1999, o INSS mudou a regra de cálculo com base em um decreto.
Foi considerada a média de todas as contribuições para calcular o benefício no caso dos segurados
com menos de 144 meses (12 anos) de contribuição. Para quem ainda recebe o auxílio, o benefício
pode ter reajuste de até 17,5%. O segurado ainda terá direito aos atrasados. Já os que não
possuem mais o auxílio irão receber somente os atrasados de acordo com o período do benefício.
Aposentado por invalidez após julho de 1991 que teve seu benefício precedido de um auxílio-doença
pode procurar a Justiça para fazer essa revisão. O INSS não considerou o tempo em que o segurado
ficou no auxílio-doença como sendo tempo de contribuição e isso gerou um prejuízo para a maioria
dos segurados.
Na maioria das pensões precedida de auxílio-doença, o INSS cometeu o mesmo erro. O órgão tem
de observar todos os critérios legais, entre eles a consideração da média aritmética simples dos
maiores salários de contribuição correspondentes a, no mínimo, 80% do período contributivo desde
julho/94.
Revisão da Retroação
A tese em questão se trata do principio constitucional do Direito adquirido já pacificado pelo STF na
Súmula 359. Nestes casos, os segurados que se aposentaram logo após uma drástica mudança nas
legislações previdenciárias e foram prejudicados por elas poderão solicitar uma revisão de acordo
com o critério legal mais benéfico as vésperas de sua aposentadoria.
Quem poderia ter se aposentado proporcionalmente antes de julho de 1989 com teto de 20 salários-
mínimos provavelmente tem direito a revisão da aposentadoria. Para saber se tem direito veja a data
datada do início do benefício (DIB) e o seu tempo de contribuição, volte esta contagem até
1/6/1989. Caso fique em até 25 anos para mulheres e 30 anos para homem é possível que ele tenha
direito, mas antes um outro critério deve ser observado.
As contribuições do segurado deveriam ser acima do teto de 10 salários. A forma mais fácil de
analisar isso será olhar o valor da renda deste segurado hoje. Caso ultrapasse os R$1.100,00, muito
provavelmente ele contribuiu acima dos 10 salários-mínimos.
Em novembro de 1979 uma legislação mudou o índice de atualização das aposentadorias para o
INPC, mas o INSS não implementou essa regra automaticamente, mudando somente em abril de
1982. Neste caso, tem direito a revisão os aposentados entre maio/1980 até abril/1982 que tenham
contribuído na faixa de10 salários-mínimos.
Todo aposentado que teve seu benefício limitado ao teto poderá fazer um cálculo para verificar se o
INSS incorporou nos primeiros reajustes a diferença devida. Em pelo menos 45% dos casos
analisados há uma significativa diferença a ser revista para os aposentados.
Antes de 1998 não havia previsão constitucional para limitar as contribuições no teto máximo e
antes de 1991 não se limitava os benefícios, então todos aqueles que contribuíram acima do teto
podem procurar a Justiça.
Desaposentação
Aposentado que continua na ativa não tem direito a nenhuma alteração no valor de sua
aposentadoria, mesmo que continue contribuindo para o INSS. A saída para tentar reverter a
situação e elevar o benefício é pedir judicialmente a chamada desaposentação. Ela significa a
renúncia ao benefício atual por outro mais vantajoso.
Porém o segurado precisa provar que irá obter uma situação mais vantajosa. A Justiça ainda não
tem uma posição definitiva sobre o tema, mas alguns tribunais já concedem decisão favorável ao
segurado. Há ainda um outro projeto tramitando na Câmara em caráter terminativo (ou seja, se
aprovado,não precisa ser votado em plenário) que poderá mudar a situação.