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[1] Cuidado! O Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual que mantém sob sua guarda
munição de arma de uso restrito não comete o crime do art. 16 da Lei 10.826/2003 (Estatuto
do Desarmamento). Sendo Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual, o agente estaria
equiparado, por simetria constitucional, a magistrado (arts. 73, § 3º, e 75 da CF). E, por força do art.
33, V, da LC 35/1979 (LOMAN), que não faz distinção entre armas de uso permitido e as de uso
restrito, é atípica a conduta de posse e guarda de arma e munições de uso restrito quando se trata de
magistrados. STJ. Corte Especial. APn 657-PB, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em
21/10/2015, DJe 29/10/2015. (Informativo 572 STJ).
Informativo nº 599 - (Sexta Turma)
ESTATUTO DO DESARMAMENTO. DELITO TIPIFICADO NO ART. 16, PARÁGRAFO
ÚNICO, III DA LEI N. 10.826/2003. PORTE DE ARTEFATO EXPLOSIVO. GRANADA DE GÁS
LACRIMOGÊNEO/PIMENTA. INADEQUAÇÃO TÍPICA. A conduta de portar uma granada
de gás lacrimogêneo e outra de gás de pimenta não se subsome ao delito previsto no art. 16,
parágrafo único, III, da Lei n. 10.826/03. Consta que foi oferecida denúncia pela prática do crime
previsto no art. 16, parágrafo único, III, da Lei n. 10.826/03, em razão da apreensão de duas
granadas com "gás lacrimogêneo" e "gás de pimenta". De fato, a conduta típica consiste em possuir,
deter, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar. Dessa forma, para que determinada conduta seja
enquadrada neste tipo penal, deve-se estabelecer o que é explosivo. Pode-se entender que um
explosivo é, em sentido amplo, um material extremamente instável, que pode se decompor
rapidamente, formando produtos estáveis. Esse processo é denominado de explosão e é
acompanhado por uma intensa liberação de energia, que pode ser feita sob diversas formas e gera
uma considerável destruição decorrente da liberação dessa energia. No entanto, não será
considerado explosivo o artefato que, embora ativado por explosivo, não projete e nem disperse
fragmentos perigosos como metal, vidro ou plástico quebradiço, não possuindo, portanto,
considerável potencial de destruição. No caso, embora a perícia indique eficácia e potencial lesivo,
constata-se que no artefato, mesmo que ativado por explosivo, a explosão decorrente da sua
decomposição não é capaz de gerar destruição resultante da liberação de energia, apenas o
incômodo gerado pelo gás toxico. A norma em comento, por sua vez, busca tutelar a incolumidade
pública não de forma absoluta, mas apenas no que se refere ao uso de artefatos explosivos ou
incendiários. Assim, para a adequação típica do delito em questão, exige-se que o objeto material do
delito, qual seja, o artefato explosivo, seja capaz de gerar alguma destruição, não podendo ser
tipificado neste crime a posse de granada de gás lacrimogêneo/pimenta, embora não fique impedido
o enquadramento desta conduta em outra figura típica. REsp 1.627.028-SP, Rel. Min. Maria
Thereza de Assis Moura, por unanimidade, julgado em 21/2/2017, DJe 3/3/2017.
Direito Penal
Apesar de ter sido esse o entendimento veiculado no Informativo 866, em julgado exarado da
2ª Turma, há divergência acerca do assunto. A 1ª Turma do STF exarou entendimento contrário
no julgamento do HC 130981, de relatoria do Min. Marco Aurélio, julgado em 18/10/2016, sendo a
decisão veiculada no Informativo 844, nos seguintes termos: “O Colegiado entendeu que, na análise
das circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal), a quantidade de entorpecente não foi
observada para a dosimetria da pena-base, fixada no mínimo legal. Consignou, também, não ser
crível que o paciente — surpreendido com 500 kg de maconha — não esteja integrado, de
alguma forma, a organização criminosa, circunstância que justificaria o afastamento da
incidência da causa de diminuição prevista no art. 33, §4º, da Lei de Drogas.” (grifo nosso).
Vejamos o mais recente entendimento, em sentido contrário!
Informativo nº 866 - (Segunda Turma)
Participação em organização criminosa e quantidade de drogas
A Segunda Turma, por unanimidade, deu parcial provimento a recurso ordinário em “habeas
corpus” para reconhecer a incidência da causa de diminuição da pena prevista no art. 33, § 4º,
da Lei 11.343/2006 (1) e determinar que o juízo “a quo”, após definir o patamar de redução,
recalcule a pena e proceda ao reexame do regime inicial do cumprimento da sanção e da
substituição da pena privativa de liberdade por sanções restritivas de direitos, se preenchidos
os requisitos do art. 44 do Código Penal. No caso, a paciente foi condenada à pena de cinco anos
de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de quinhentos dias-multa, pela prática do
crime previsto no art. 33, “caput”, da Lei 11.343/2006. A defesa alegou que o não reconhecimento
da minorante prevista no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, pelas instâncias ordinárias, baseou-se
unicamente na quantidade da droga apreendida.
O Colegiado assentou que a grande quantidade de entorpecente, apesar de não ter sido o único
fundamento apontado para afastar a aplicação do redutor do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006,
foi isoladamente utilizada como elemento para presumir-se a participação da paciente em
uma organização criminosa e, assim, negar-lhe o direito à minorante. Ressaltou que, conforme
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a quantidade de drogas não pode
automaticamente levar ao entendimento de que a paciente faria do tráfico seu meio de vida ou
integraria uma organização criminosa. Ademais, observou que a paciente foi absolvida da
acusação do delito de associação para o tráfico, tipificado no art. 35 da Lei 11.343/2006, por
ausência de provas. Dessa forma, a Turma considerou ser patente a contradição entre os
fundamentos usados para absolvê-la da acusação de prática do mencionado delito e os utilizados
para negar-lhe o direito à minorante no ponto referente à participação em organização criminosa.
RHC 138715/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 23.5.2017. (RHC-138715).
De acordo com o STJ, a pena de perdimento deve ser restrita ao cargo ocupado
ou função pública exercida no momento do delito, à exceção da hipótese em que
o magistrado, motivadamente, entender que o novo cargo ou função guarda
correlação com as atribuições anteriores.
nformativo nº 599 - (Quinta Turma)
PENA DE PERDA DO CARGO PÚBLICO. RESTRIÇÃO AO CARGO EXERCIDO NO
MOMENTO DO DELITO. ART. 92 DO CP. A pena de perdimento deve ser restrita ao cargo
ocupado ou função pública exercida no momento do delito, à exceção da hipótese em que o
magistrado, motivadamente, entender que o novo cargo ou função guarda correlação com as
atribuições anteriores. Cinge-se a controvérsia a saber se a perda de perdimento prevista no art.
92, I, do CP se restringe à atividade pública exercida no momento do delito. O STJ entende que o
reconhecimento de que o réu praticou ato incompatível com o cargo por ele ocupado é fundamento
suficiente para a decretação do efeito extrapenal de perda do cargo público (AgRg no REsp
1.613.927-RS, DJe 30/9/2016). Em regra, a pena de perdimento deve ser restrita ao cargo público
ocupado ou função pública exercida no momento do delito. Trilhando esse entendimento, doutrina
defende que “A perda deve restringir-se somente àquele cargo, função ou atividade no exercício do
qual praticou o abuso, porque a interdição pressupõe que a ação criminosa tenha sido realizada com
abuso de poder ou violação de dever que lhe é inerente”. Assim, a perda do cargo público, por
violação de dever inerente a ele, necessita ser por crime cometido no exercício desse cargo,
valendo-se o envolvido da função para a prática do delito. Porém, salienta-se que se o magistrado
de origem considerar, motivadamente, que o novo cargo guarda correlação com as atribuições do
anterior, ou seja, naquele em que foram praticados os crimes, mostra-se devida a perda da nova
função, uma vez que tal ato visa anular a possibilidade de reiteração de ilícitos da mesma
natureza, o que não ocorreu no caso. REsp 1.452.935-PE, Rel. Min. Reynaldo Soares da
Fonseca, por unanimidade, julgado em 14/3/2017, DJe 17/3/2017.
Informativo nº 597 - (Terceira Seção)
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUSTIÇA FEDERAL X JUSTIÇA ESTADUAL.
INQUÉRITO POLICIAL. FALSO TRIBUNAL INTERNACIONAL DE JUSTIÇA E
CONCILIAÇÃO. Compete à Justiça Estadual a condução de inquérito policial no qual se
apura suposto crime de estelionato, em que foi obtida vantagem ilícita em prejuízo de vítimas
particulares mantidas em erro mediante a criação de falso Tribunal Internacional de Justiça e
Conciliação para solução de controvérsias. A discussão refere-se a conflito negativo de
competência suscitado por Juízo Federal em face de decisão de Juízo de Direito que se reputou
incompetente para conduzir inquérito policial instaurado para apurar a prática, em tese, de
estelionato (art. 171 do CP). As vítimas do referido crime teriam pago a um tribunal de conciliação
irregular – Tribunal Internacional de Justiça e Conciliação – determinada quantia, a título de custas
processuais. Este órgão de conciliação não tinha registro junto ao Conselho Nacional das
Instituições de Mediação e Arbitragem – CONIMA. Com efeito, a ausência de registro do tribunal,
por si só, não tem o condão de revelar interesse da União, de suas autarquias ou de empresas
públicas federais na persecução criminal dos investigados. Em consulta ao estatuto social do
CONIMA verifica-se que ele é uma sociedade civil sem fins lucrativos. Não consta, dentre os
objetivos elencados no art. 2º de seu estatuto, a fiscalização de instituições de arbitragem, nem
tampouco a obrigatoriedade de filiação ao Conselho para revestir de legalidade a instituição de
mediação e arbitragem. Mas, ainda que assim não fosse, trata-se, nitidamente, de instituição privada
que congrega, como associados, outras instituições privadas, daí por que nem a ausência de registro
no CONIMA, nem tampouco a falsa representação de uma instituição como tribunal de arbitragem,
têm o condão de lesar diretamente interesse da União, de suas autarquias ou de empresas públicas
federais, afastando-se, por consequência, a competência da Justiça Federal. Ademais, o Cadastro
Nacional de Mediadores Judiciais e Conciliadores foi instituído a partir da entrada em vigor do
novo CPC e é mantido pelo Conselho Nacional de Justiça, sendo regulamentado pela Emenda n. 2,
que atualizou a Resolução CNJ n. 125/2010. Da nova legislação, é possível depreender a existência
de cadastros específicos de mediadores e conciliadores junto à Justiça Estadual ou Federal, de
acordo com as controvérsias específicas levadas à conciliação. E, no caso, a controvérsia girava em
torno de acidente de trânsito, o que, mais uma vez, aponta para um possível cadastro na Justiça
Estadual, assim como para a competência da Justiça Estadual. CC 146.726-SP, Rel. Min. Reynaldo
Soares da Fonseca, por unanimidade, julgado em 14/12/2016, DJe 1/2/2017.
Informativo nº 597 (Terceira Turma)
CADASTRO DE DEVEDORES INADIMPLENTES. DEVER DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA.
ENDEREÇO INCORRETO DO DEVEDOR. DISTINÇÃO EM FACE DE RECURSO
REPETITIVO. POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL DO ÓRGÃO
MANTENEDOR DO CADASTRO. É passível de gerar responsabilização civil a atuação do
órgão mantenedor de cadastro de proteção ao crédito que, a despeito da prévia comunicação
do consumidor solicitando que futuras notificações fossem remetidas ao endereço por ele
indicado, envia a notificação de inscrição para endereço diverso. A questão trazida nos autos se
limita a verificar se o órgão mantenedor de cadastro de proteção ao crédito pode responder por
eventuais danos sofridos por consumidor no caso de enviar a notificação de inscrição negativa do
seu nome para endereço diverso daquele mencionado em notificação extrajudicial dirigida ao
referido órgão. De fato, este STJ efetivamente firmou o entendimento de que a comunicação
prévia ao consumidor a ser realizada pelos órgãos mantenedores de cadastro se conclui com o
envio de correspondência ao endereço fornecido pelo credor. A prova desse fato é feita com a
demonstração de remessa ao endereço informado pelo credor, não se exigindo a juntada do aviso de
recebimento. Tal questão foi decidida em sede de recurso especial afetado ao rito dos recursos
repetitivos (REsp 1.083.291-RS, Segunda Seção, DJe 20/10/2009). Neste julgamento, por seu turno,
consignou-se inexistir qualquer imposição legal para que o mantenedor do cadastro procedesse à
investigação da veracidade das informações fornecidas por seus associados. Ante a ausência de
obrigação legal, não há, em regra, liame causal entre eventuais danos sofridos pelo
consumidor pelo envio de notificação a endereço diverso e a conduta do mantenedor do
cadastro de proteção ao crédito, atribuindo-se a responsabilidade àquele que submete a
informação. Tal entendimento, contudo, não se aplica nos casos em que se observa a
notificação extrajudicial enviada pelo consumidor ao órgão mantenedor noticiando a
existência de fraudes praticadas com seu nome e requerendo que as anotações fossem
excluídas, bem como que eventuais notificações fossem destinadas ao endereço por ele
informado. Ora, o fato de não se poder exigir que o órgão mantenedor do cadastro proceda à
investigação de toda e qualquer informação que lhe é submetida não se confunde com a ausência de
responsabilidade pela sua atuação negligente. Se o próprio consumidor teve a cautela de informar-
lhe o endereço ao qual deveriam ser enviadas as futuras notificações, há de se concluir que não se
está exigindo que o órgão mantenedor proceda à verificação das informações que lhe são prestadas,
não se está criando qualquer obrigação desproporcional ou impossível. REsp 1.620.394-SP, Rel.
Min. Paulo de Tarso Sanseverino, por unanimidade, julgado em 15/12/2016, DJe 6/2/2017.
O servidor público não poderia pretender usufruir da mesma privacidade que o cidadão comum.
Esse princípio básico da Administração — publicidade — visaria à eficiência. Precedente citado: SS
3902/SP (DJe de 3.10.2011).
ARE 652777/SP, rel. Min. Teori Zavascki, 23.4.2015. (ARE-652777)
O vício consistente na falta de motivação de portaria de remoção ex officio de
servidor público pode ser convalidado, de forma excepcional, mediante a
exposição, em momento posterior, dos motivos idôneos e preexistentes que foram a
razão determinante para a prática do ato, ainda que estes tenham sido
apresentados apenas nas informações prestadas pela autoridade coatora em
mandado de segurança impetrado pelo servidor removido.
De fato, a remoção de servidor público por interesse da Administração Pública deve ser motivada,
sob pena de nulidade. Entretanto, consoante entendimento doutrinário, nos casos em que a lei não
exija motivação, não se pode descartar alguma hipótese excepcional em que seja possível à
Administração demonstrar de maneira inquestionável que: o motivo extemporaneamente alegado
preexistia; que era idôneo para justificar o ato; e que o motivo foi a razão determinante da prática do
ato. Se esses três fatores concorrem, há de se entender que o ato se convalida com a motivação
ulterior. Precedentes citados: REsp 1.331.224-MG, Segunda Turma, DJe 26/2/13; MS 11.862-DF,
Primeira Seção, DJe 25/5/2009. AgRg no RMS 40.427-DF, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima,
julgado em 3/9/2013.
Jurisprudência do STF
Perceba que ainda que se tenha passado mais de 5 anos da autorização do pagamento,
entendeu o STF pela necessidade de ressarcimento.
Por não vislumbrar preclusão temporal e por considerar inadequada a via eleita, a Primeira Turma,
em conclusão de julgamento e por maioria, denegou a ordem em mandado de segurança.
O Tribunal de Contas da União (TCU) havia determinado que órgão da Administração Pública
federal adotasse providências para que fosse restituída quantia relativa a auxílio-moradia paga a
servidora pública entre outubro de 2003 e novembro de 2010. A impetrante sustentava a
decadência do direito de a Administração Pública anular os atos dos quais decorreram efeitos
favoráveis. Alegava, ainda, a necessidade de observância do princípio da proteção da
confiança, ante a presunção de legalidade dos atos praticados por agentes públicos. Salientava
a boa-fé no recebimento dos valores — v. Informativo 807.
O ministro Roberto Barroso, por sua vez, considerou evidente a má-fé da impetrante, que residia no
mesmo local havia mais de dez anos, mas simulara situação de deslocamento. Assim, o prazo
decadencial previsto no art. 54, “caput”, da Lei 9.784/1999, não fluiria em virtude do recebimento
indevido dos valores.
Vencidos os ministros Marco Aurélio (relator) e Luiz Fux, que concediam o “writ”. O relator
originário invocava o princípio da segurança jurídica e não vislumbrava a ocorrência de má-fé na
percepção dos valores.
MS 32.569/DF, rel. orig. min. Marco Aurélio, rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, julgamento em 13-9-
2016.
Correta a afirmativa
Não há violação do princípio da legalidade na aplicação de multa previstas em
resoluções criadas por agências reguladoras, haja vista que elas foram criadas no
intuito de regular, em sentido amplo, os serviços públicos, havendo previsão na
legislação ordinária delegando à agência reguladora competência para a edição de
normas e regulamentos no seu âmbito de atuação.
DESTAQUE
É ônus do expropriado provar a existência de fato impeditivo do direito de desistência da
desapropriação.
DESTAQUE
A portaria interministerial editada pelos Ministérios da Educação e do Planejamento
demanda a manifestação das duas pastas para a sua revogação.
Quando o exercício do cargo foi amparado por decisões judiciais precárias e o servidor se
aposentou, antes do julgamento final de mandado de segurança, por tempo de contribuição
durante esse exercício e após legítima contribuição ao sistema, a denegação posterior da
segurança que inicialmente permitira ao servidor prosseguir no certame não pode ocasionar a
cassação da aposentadoria.
Deve ser contado em dobro o prazo para o cumprimento voluntário de sentença no caso de
réu assistido pela Defensoria Pública.
O valor das astreintes não pode ser reduzido de ofício em segunda instância quando a questão
é suscitada em recurso de apelação não conhecido.