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FELIPE DOMINGOS Nº 8
CURITIBA/2017
Introdução
Esse trabalho da disciplina de sociologia do professor Eyrimar tem como objeto
apresentar as principais categorias da sociologia rural, descrevendo-as e
apresentando suas correlações. Incluí também um breve resumo sobre o que é
Sociologia Rural para incrementar mais o entendimento sobre tais categorias e por
qual área do conhecimento elas são estudadas.
O que é sociologia rural?
Campesinato
O termo "camponês" difundiu-se no Brasil nos anos 1950 pela via política, com as
Ligas Camponesas. O objetivo era dar unidade de classe à diversidade das
populações agrárias não proprietárias de terras e não proletárias. O camponês então
neste contexto é percebido como sujeito social desprovido da terra e não assalariado,
ou seja, era uma outra categoria. Cria-se então a necessidade de saber de quem se
estava falando. Com efeito, o termo "camponês" apontava para a construção de um
sujeito histórico e um sujeito político, sendo incorporado pelo discurso acadêmico, que
em geral percebia as populações rurais somente na dimensão econômica, como uma
atividade, e não como um mundo entrecortado de relações sociais e com estreita
relação com o urbano. Convém ressaltar que o camponês genérico não existe,
variando segundo as suas particularidades, diferenças regionais, relações de
produção, de poder,cultura etc..
Agronegócio
Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural
(campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo
visam obter condições de vida melhor.
Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam
da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa
remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas,
enchentes, etc.), qualidade de ensino e necessidade de infraestrutura e serviços
(hospitais, transportes, educação, etc).
O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que
recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para
tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o
mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições
(favelas, cortiços, etc).
Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a
diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção
agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de
municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.
Outro fato relacionado ao êxodo rural ocorreu com a construção de Brasília, no final da
década de 1950. Muitos migrantes do Norte e Nordeste do país foram em busca de
empregos na região central do país, principalmente na construção civil. As cidades
satélites de Brasília cresceram desordenadamente, causando vários problemas
sociais, que persistem até os dias de hoje.
Latifúndio
Minifúndio
Apesar disso, a agricultura familiar e de minifúndio, responde por cerca 74% do PIB
agrícola do Brasil, algo em torno de 16 bilhões de reais.
Agroecologia
Atualmente, o termo agroecologia pode ser entendido como uma disciplina científica,
como uma prática agrícola ou como um movimento social e político.[2] Nesse sentido,
a agroecologia não existe isoladamente, mas é uma ciência integradora que agrega
conhecimentos de outras ciências, além de agregar também saberes populares e
tradicionais provenientes das experiências de agricultores familiares de comunidades
indígenas e camponesas.