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-Possibilidade de adoção do
regime de financiamento de
capitalização
-Compulsoriedade da filiação.
-Natureza institucional e não contratual
(não há direito adquirido a regime
previdenciário)
26
O RPPS em extinção pode existir
também em relação aos servidores
estatutários caso o ente federativo
tenha adotado a CLT como regime
único de trabalho para seus servidores
até o advento da EC n. 19/1988
(04.06.1998). Os servidores celetistas
ficam vinculados ao RGPS (ON
SPS/MPS n. 02/2009 – art. 4º, III).
27
Normas aplicáveis
Competência legislativa
concorrente da União, Estados,
Municípios e DF.
Entes públicos
Servidor público ativo
Servidor público inativo (EC n.
41/03)
35
Fontes formais – normas constitucionais
- Constituição Federal (art. 40 da CF)
36
-
Fontes formais – normas gerais
- Lei n. 9.717, de 27.11.1998 – DOU de
28.11.1998
37
Leis específicas de cada ente
federativo
- Lei n. 8.112, de 11.12.1990 –
DOU de 19.04.1991 - (servidor
público federal)
39
Lei n. 3.738, DE 4 DE ABRIL DE
1960.
Assegura pensão especial à viúva
de militar ou funcionário civil
atacada de tuberculose ativa,
alienação mental, neoplasia
malígna, cegueira, lepra, paralisia
ou cardiopatia grave
40
Lei n. 6.782, DE 19 DE MAIO DE
1980.
Equipara ao acidente em serviço a
doença profissional e as
especificadas em lei para efeito de
pensão especial e dá outras
providências.
41
Lei n. 3.373, DE 12 DE MARÇO
DE 1958.
44
Aplicação subsidiária das
normas do RGPS – EC n. 20/98
Art. 40 da CF (...)
§12. Além do disposto neste
artigo, o regime de previdência
dos servidores públicos titulares
de cargo efetivo observará, no
que couber, os requisitos e
critérios fixados para o regime
geral de previdência social. 45
Principais normas do RGPS
- Lei n. 8.212, de 24.07.1991 –
DOU de 25.07.1991
- Lei n. 8.213, de 24.07.1991 –
DOU de 25.07.1991
- Decreto 3.048, de 06.05.1999 –
DOU de 07.05.1999
- Lei n. 9.032, de 28.04.1995 –
DOU de 29.04.1995
46
- Lei n. 9.876, de 26.11.1999 – DU
de 29.11.1999
- Lei n. 10.666, de 08.05.2003 –
DOU de 09.05.2003
- IN. SRB n. 971, de 13.11.2009 -
custeio
- IN INSS/PRES 45, de 06.08.2010
- benefícios
47
Relativamente aos Estados e
Municípios, a Lei n. 8.112/90
pode ser aplicada a título de
analogia.
48
Supervisão e fiscalização do
RPPS
51
Decreto 6.417/2008
53
Art. 9o Ao Departamento dos Regimes
de Previdência no Serviço Público
compete:
I - coordenar, acompanhar,
supervisionar e auditar os regimes
próprios de previdência social dos
servidores públicos e dos militares da
União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios;
54
X - fiscalizar as entidades e fundos
dos regimes próprios de
previdência social e suas
operações, com vistas ao
cumprimento da legislação, assim
como lavrar os respectivos autos
de infração.
55
Lei n. 9.717/98
Art. 2º (...)
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios encaminharão ao
Ministério da Previdência Social
demonstrativo das receitas e despesas
do respectivo regime próprio,
correspondente a cada bimestre, até
trinta dias após o seu encerramento,
na forma do regulamento
56
Lei n. 11.457, de 16.03.2007
Art. 11 (...)
§ 2o O Poder Executivo poderá fixar o
exercício de até 385 (trezentos e oitenta e
cinco) Auditores-Fiscais da Receita Federal do
Brasil no Ministério da Previdência Social ou
na Superintendência Nacional de Previdência
Complementar - PREVIC, garantidos os direitos
e vantagens inerentes ao cargo, lotação de
origem, remuneração e gratificações, ainda que
na condição de ocupante de cargo em
comissão ou função de confiança.
57
§ 3o Os Auditores-Fiscais da
Receita Federal do Brasil a que se
refere o § 2o executarão, em
caráter privativo, os
procedimentos de fiscalização
das atividades e operações das
entidades fechadas de previdência
complementar, de competência da
Previc, assim como das
entidades e fundos dos regimes
próprios de previdência social. 58
§ 4o No exercício da competência prevista no
§ 3o deste artigo, os Auditores-Fiscais da
Receita Federal do Brasil poderão,
relativamente ao objeto da fiscalização:
I - praticar os atos definidos na legislação
específica, inclusive os relacionados com a
apreensão e guarda de livros, documentos,
materiais, equipamentos e assemelhados;
II - examinar registros contábeis, não se lhes
aplicando as restrições previstas nos arts. 1.190
a 1.192 do Código Civil e observado o disposto
no art. 1.193 do mesmo diploma legal.
59
III - lavrar ou propor a lavratura de
auto de infração;
IV - aplicar ou propor a aplicação de
penalidade administrativa ao
responsável por infração objeto de
processo administrativo decorrente
de ação fiscal, representação,
denúncia ou outras situações
previstas em lei.
60
§ 5o Na execução dos procedimentos de
fiscalização referidos no § 3o, ao Auditor-
Fiscal da Receita Federal do Brasil é
assegurado o livre acesso às
dependências e às informações dos
entes objeto da ação fiscal, de acordo
com as respectivas áreas de competência,
caracterizando-se embaraço à fiscalização,
punível nos termos da lei, qualquer
dificuldade oposta à consecução desse
objetivo. (vide art. 45 da ON MPS n. 2 de
2009)
61
Regime Geral de
Previdência Social –
RGPS
- Regime de financiamento de repartição
simples
MP n. 2.215-10, de 31 de agosto
de 2001.
Regime de Previdência Privada
Complementar - RPC
Características
Caráter facultativo e contratual
78
-Submetido à fiscalização do Poder
Público
-Caráter supletivo ao regime geral
público
- Paridade contributiva quando o
patrocinador for estatal (art. 202,
§3º, da CF)
79
Normas aplicáveis
• Entidades Fechadas de
Previdência Complementar -
EFPC
Previdência complementar
privada fechada
83
Fiscalização
PREVIC – Superintendência
Nacional de Previdência
Complementar – autarquia de
natureza especial vinculada ao
Ministério da Previdência Social.
85
Destinatários
1. Empregados de uma empresa
patrocinadora – ou grupo de empresas
– e aos servidores da União, Estados,
Municípios e Distrito Federal, suas
autarquias, fundações, sociedades de
economia mista e outras entidades
públicas, denominadas
patrocinadores.
86
2. Aos associados ou membros de
pessoas jurídicas de caráter
profissional, classista ou setorial,
denominadas instituidores
(OAB-PREV).
87
Previdência complementar
privada aberta
88
Fiscalização
SUSEP – Superintendência de
Seguros Privados (autarquia
federal vinculada ao Ministério da
Fazenda)
Art. 74 da LC n. 109/01
89
Órgão regulador
90
Regime de Previdência
Complementar dos Servidores
Públicos
91
Art. 40, §§14 a 16 da CF – EC n.
20/98.
- Já a complementação vai
depender da reserva matemática
acumulada. Plano de
contribuição definida (EC n.
41/03). 94
Projeto de Lei n. 1992/2007 –
FUNPRESP – Fundação de
Previdência Complementar do
Servidor Público Federal.
95
Princípios que regem os
RPPS
1 - Solidariedade
CF
Art. 3º Constituem objetivos
fundamentais da República
Federativa do Brasil:
Solidariedade – benefícios e
custeio – equação complexa.
EC n. 41/03 – solidariedade
entre ativos, inativos e ente
público.
Déficit – RPPS da União – 57
bilhões de reais para 2011.
LC n. 101 de 04 de maio de
2000.
Art. 19. Para os fins do disposto
no caput do art. 169 da Constituição, a
despesa total com pessoal, em cada
período de apuração e em cada ente da
Federação, não poderá exceder os
percentuais da receita corrente líquida, a
seguir discriminados:
I - União: 50% (cinqüenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
III - Municípios: 60% (sessenta por
cento).
§ 1o Na verificação do atendimento
dos limites definidos neste artigo,
não serão computadas as despesas:
(...)
VI - com inativos, ainda que por
intermédio de fundo específico,
custeadas por recursos provenientes:
a) da arrecadação de contribuições
dos segurados;
b) da compensação financeira de que
trata o § 9o do art. 201 da
Constituição;
c) das demais receitas diretamente
arrecadadas por fundo vinculado a tal
finalidade, inclusive o produto da
alienação de bens, direitos e ativos,
bem como seu superávit financeiro.
2 - Caráter contributivo
EC n. 20/98 – art. 40 CF
Garantia de equivalência
entre as receitas auferidas e
as obrigações do RPPS em
cada exercício financeiro
Art. 37 (...)
XV - o subsídio e os vencimentos dos
ocupantes de cargos e empregos
públicos são irredutíveis, ressalvado
o disposto nos incisos XI e XIV deste
artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153,
III, e 153, § 2º, I
Art. 115 da Lei n. 8.213/91 – hipóteses
de descontos:
Art. 2º (...)
XIII - interpretação da norma
administrativa da forma que melhor
garanta o atendimento do fim público a
que se dirige, vedada aplicação
retroativa de nova interpretação.
Súmula nº 235 do TCU
RE 497222 AgR
7 - Princípio da transparência
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
148
“Na interpretação dos pedidos formulados em
sede previdenciária, sejam referentes ao
regime geral da Previdência Social, sejam
relacionados ao regime do servidor
público, deve-se ter em linha de visão a
hipossuficiência do requerente, razão pela
qual, ainda que não seja a peça vestibular
tecnicamente perfeita, deve o magistrado
adotar uma hermenêutica apartada de
formalismos estéreis que somente conduzem
a injustiças (...). Incidente, na hipótese, a
denominada interpretação pro misero.
(EDAC 1999.01.00.041013-1/MG . TRF 1a
Região.)
ON MPS/SPS n. 02/2009
Art. 86 (...)
§ 2º O recebimento do abono de permanência
pelo servidor que cumpriu todos os requisitos
para obtenção da aposentadoria voluntária, com
proventos integrais ou proporcionais, em
qualquer das hipóteses previstas nos arts. 58,
67 e 81, conforme previsto no caput e § 1º, não
constitui impedimento à concessão do benefício
de acordo com outra regra vigente, inclusive as
previstas nos arts. 68 e 69, desde que
cumpridos os requisitos previstos para
essas hipóteses, garantida ao segurado a
opção pela mais vantajosa. 150
ON MPS/SPS n. 02/2009
Art. 77. Na ocorrência das hipóteses
previstas para concessão de
aposentadoria compulsória ou por
invalidez a segurado que tenha
cumprido os requisitos legais para
concessão de aposentadoria voluntária
em qualquer regra, o RPPS deverá
facultar que, antes da concessão da
aposentadoria de ofício, o servidor,
ou seu representante legal, opte pela
aposentadoria de acordo a regra mais
vantajosa. 151
Opção de aposentadoria mais vantajosa em
caso de servidor já aposentado que
ingressou em cargo inacumulável antes da
EC n. 20/98.
152
IN n. 45 de 2010 do INSS
153
JR/CRPS - ENUNCIADO Nº 5
154
“ Assim, significa que o servidor a ser
transferido para a inatividade
compulsoriamente, porquanto completou a
idade limite estabelecida na Constituição,
poderá optar pela regra que lhe for mais
favorável, o que resulta da incidência do
princípio da razoabilidade, conquanto não
seria lógico que alguém por ter
permanecido mais tempo em atividade
fosse prejudicado, quando poderia ter-se
aposentado há décadas.” Servidor Público
– Questões Polêmicas – Editora Forum –
Jamile Sayd Org. p. 30 155
Direito adquirido no Direito
Previdenciário
156
Art. 5º, XXXVI, CF (cláusula
pétrea).
160
Parágrafo único. Os proventos da aposentadoria
a ser concedida aos segurados referidos no
caput, em termos integrais ou proporcionais ao
tempo de contribuição já exercido até 31 de
dezembro de 2003, bem como as pensões de
seus dependentes, serão calculados de acordo
com a legislação em vigor à época em que
foram atendidas as prescrições nela
estabelecidas para a concessão desses
benefícios ou nas condições da legislação
vigente, conforme opção do segurado.
161
Art. 82. No cálculo do benefício concedido
de acordo com a legislação em vigor à
época da aquisição do direito, será
utilizada a remuneração do servidor no
cargo efetivo no momento da concessão
da aposentadoria.
162
Parágrafo único. Em caso de utilização de
direito adquirido à aposentadoria com
proventos proporcionais, considerar-se-á o
tempo de contribuição cumprido até 31 de
dezembro de 2003, observando-se que o
cômputo de tempo de contribuição
posterior a essa data, somente será
admitido para fins de cumprimento dos
requisitos exigidos para outra regra
vigente de aposentadoria, com proventos
integrais ou proporcionais
163
Conceitos
Direito adquirido
171
STF
Os preceitos dos §§ 4º e 5º do artigo 40
da Constituição do Brasil, em sua
redação originária, não se aplicam ao
servidor submetido ao regime da CLT,
que se aposentou ou faleceu antes do
advento da Lei n. 8.112/90.
Precedentes.
RE 338454 AgR-ED / PR
172
Retroatividade da norma
Não se admite a retroatividade, exceto
se houver previsão legal expressa nesse
sentido.
RE 415454 / SC - STF
173
STJ
Não se admite a retroatividade, exceto
O direito à pensão é regido pela lei
vigente à data do óbito do instituidor do
benefício e, portanto, os benefícios
previdenciários concedidos em
momento anterior à edição de nova
norma, ainda que mais benéfica,
deverão respeitar os preceitos até então
instituídos, ou seja, a novel legislação
somente pode ser aplicada às
concessões efetuadas sob sua vigência.
REsp 859361 / RS 174
Regra de transição para servidor que
tomou posse em cargo inacumulável
após mudanças constitucionais
Lei n. 8.112/90
178
Aplicação das regras de transição caso
o servidor seja egresso de emprego
público da Administração Indireta
quando a norma menciona “que tenha
ingressado no serviço público até a
data da publicação desta Emenda” ”.
179
Súmula nº 246 do TCU - O fato de o
servidor licenciar-se, sem vencimentos,
do cargo público ou emprego que
exerça em órgão ou entidade da
administração direta ou indireta não o
habilita a tomar posse em outro cargo
ou emprego público, sem incidir no
exercício cumulativo vedado pelo artigo
37 da Constituição Federal, pois que o
instituto da acumulação de cargos se
dirige à titularidade de cargos, empregos
e funções públicas, e não apenas à
percepção de vantagens pecuniárias. 180
“Na verdade, o servidor comunica tal fato no
próprio documento em que solicita a
vacância para a investidura em cargo
inacumulável. A Administração Pública ao
tomar oficialmente conhecimento do fato irá
reconhecer a situação de inacumulabilidade,
no próprio ato de deferimento do pedido de
afastamento para o exercício de um cargo
inacumulável, e deste modo estará
preservada a possibilidade de que o servidor
possa se valar da prerrogativa de
recondução.” (Servidor Público – Questões
Polêmicas – Editora Forum – Jamile Sayd
Org. pag. 96). 181
“(...) se peço licença para tomar posso em
novo cargo, em virtude de aprovação em
concurso, a vacância será declarada pela
Administração Pública daquele cargo, e
esta vacância é condicional, porque não se
consolida de imediato, conforme
entendimento do STF, ou seja, já um
desligamento progressivo desse servidor
em relação àquele órgão, até que seja
confirmado no cargo que ele assumiu
posteriormente. ” (Servidor Público –
Questões Polêmicas – Editora Forum –
Jamile Sayd Org. p. 133” ”.
182
Lei n. 8.112/90
Art. 20 (...)
§ 2o O servidor não aprovado no estágio
probatório será exonerado ou, se estável,
reconduzido ao cargo anteriormente
ocupado, observado o disposto no
parágrafo único do art. 29.
Art. 29 (...)
Parágrafo único. Encontrando-se provido o
cargo de origem, o servidor será
aproveitado em outro, observado o
disposto no art. 30. 183
ON MPS n. 2 de 2009
185
As restrições inerentes ao funcionário
público estatutário são impostas ao
servidor público celetista, da
administração indireta, como, por
exemplo, a vedação constitucional de
acumulação remunerada de cargo,
funções ou empregos (art. 37, XVII, da
Carta Magna de 1.988), denotando que
servidor público é aquele que serve a
Administração Pública. (REsp 801122
/DF)
186
STJ
“ É regra de hermenêutica jurídica,
consagrada na doutrina e na
jurisprudência, a assertiva de que ao
intérprete não cabe distinguir quando a
norma não distingue, sendo
inconcebível interpretação restritiva em
sede de direito de natureza social.”
RESP 194.217/PE
187
“ EC n. 41/03 fala em ingresso do
serviço público, não fala em quais
condições. Assim, como o princípio da
taxatividade tem incidência para impedir
uma interpretação ampliativa de
qualquer regra constitucional, ele
também tem incidência para impedir
qualquer interpretação restritiva de
dispositivo constitucional. (...) a lei fala
em servidor público, não expressando
qual a condição deste.” Servidor Público
– Questões Polêmicas – Editora Forum
– Jamile Sayd Org. p. 34 188
“Apesar de inexistir menção expressa a
respeito, o servidor em tal situação deve
ter seu direito resguardado, ou seja, ainda
poderá usufruir as regras transitórias, já
que a referência da reforma é sempre feita
ao servidor que tenha ingressado nos
quadros do serviço público até sua
publicação, sendo irrelevante se este se
deslocou dentro da estrutura do Poder
Público. Não havendo solução de
continuidade, não há motivo para criar-se
uma distinção que não existe na CF. ”
Curso de Direito Previdenciário. Fabio
Zambitte Ibrahim. Pag. 747 189
“Os institutos da vacância e da recondução
têm por finalidade garantir ao servidor público
federal sua permanência da esfera do serviço
público, sem, como isso, tolher o inalienável
direito de buscar sua evolução profissional. 3.
Sob pena de afronta ao princípio da isonomia,
deve a regra dos arts. 29, I, e 33, VIII, da Lei
8.112/90 ser estendida às hipóteses em que o
o servidor público pleiteia a declaração de
vacância para ocupar emprego público
federal, garantindo-lhe, por conseguinte,
se necessário, sua recondução ao cargo
de origem.” (STJ - REsp 817061 / RJ)
190
“ O Supremo Tribunal Federal tem
reconhecido o direito à recondução,
independentamente da esfera do
governo, por ser uma a Administração,
embora os órgãos públicos não venham
reconhecendo esse mesmo direito na
via administrativa.”
193
Conceitos
Cargos públicos: regido pelo
Estatuto dos Servidores Públicos
198
Servidor público federal ocupante de cargo
em comissão:
199
Até 15.12.1998 o RPPS poderia
amparar servidor ocupante
exclusivamente de cargo em
comissão, cargo temporário, emprego
público ou mandato eletivo – ON
MPS/SPS n. 2/2009 – art. 11, §1º.
200
Lei n. 8.112/90
Art. 183 (redação atual)
§ 1o O servidor ocupante de cargo em
comissão que não seja,
simultaneamente, ocupante de cargo
ou emprego efetivo na administração
pública direta, autárquica e fundacional
não terá direito aos benefícios do
Plano de Seguridade Social, com
exceção da assistência à saúde.
201
Também fica garantido o RPPS ao servidor
estável abrangido pelo art. 19 do ADCT e o
admitido até 05.10.1998, que não tenha
cumprido naquela data o tempo previsto
para a aquisição da estabilidade no serviço
público (art. 12 ON MPS/SPS n. 2/2009).
202
Cargo efetivo
Conjunto de atribuições, deveres e
responsabilidades específicas
definidas em estatutos dos entes
federativos cometidas a um servidor
público aprovado por meio de
concurso público de provas ou de
provas e títulos (ON MPS n. 02/2009
– art. 2º, VI)
203
Constituição Federal
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos
efetivos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, é
assegurado regime de previdência de
caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente público,
dos servidores ativos e inativos e dos
pensionistas, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial e o disposto neste artigo.
Não amparam os servidores que
ocupam, exclusivamente, cargos
em comissão, ocupantes de
mandatos eletivos e, ainda, os
contratados por tempo determinado
em razão de excepcional interesse
público.
Constituição Federal
Art. 40. (...)
§ 13 - Ao servidor ocupante,
exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração
bem como de outro cargo
temporário ou de emprego
público, aplica-se o regime
geral de previdência social. 206
Lei n. 8.213/91
Art. 11. São segurados obrigatórios da
Previdência Social as seguintes
pessoas físicas:
I - como empregado:
g) o servidor público ocupante de cargo
em comissão, sem vínculo efetivo
com a União, Autarquias, inclusive
em regime especial, e Fundações
Públicas Federais. (Incluída pela Lei
nº 8.647, de 1993)
207
Polêmica envolvendo a efetivação
de servidores não concursados –
ocupantes de função pública
208
Lei Complementar n. 100, de 2007 do
Estado de Minas Gerais
209
V - de que trata a alínea "a" do § 1º do
art. 10 da Lei nº 10.254, de 1990,
admitidos após 16 de dezembro de
1998 e até 31 de dezembro de 2006,
desde a data do ingresso.
210
Lei n. 10.254 de 20.07.1990 - MG
Art. 10- Para suprir a comprovada
necessidade de pessoal, poderá haver
designação para o exercício de função
pública, nos casos de:
§ 1º- A designação para o exercício
da função pública de que trata este
artigo somente se aplica nas hipóteses
de cargos de:
a) Professor, para regência de classe,
Especialista em Educação e Serviçal,
para exercício exclusivo em unidade
estadual de ensino; 211
Se um ente público faz
também opção pela CLT como
regime de trabalho, o servidor
será considerado empregado
público e sujeito ao RGPS,
especialmente após a EC n. 19
acabou com a unidade com o
regime de trabalho.
212
“ O servidor público não efetivo
detentor apenas de cargo em
comissão aposentado após o
advento da EC 20/98 não tem direito
à aposentadoria estatutária, sendo
regido pelo Regime Geral de
Previdência Social, nos termos do
artigo 40, § 13, da CF/88”
(STF - AI 578.458-AgR)
213
Quando houver acumulação de
cargo efetivo com cargo em
comissão, com exercício
concomitante e
compatibilidade de horários,
haverá o vínculo e o
recolhimento ao RPPS, pelo
cargo efetivo e, ao RGPS, pelo
cargo em comissão (art. 11,
§4º, da ON MPS/SPS n.
2/2009) 214
CF
Art. 37 (...)
V - as funções de confiança,
exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo
efetivo, e os cargos em comissão, a
serem preenchidos por servidores de
carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento
215
CF
216
Pode ocorrer, entretanto, nas
hipóteses de constitucionais
cargos acumuláveis, que o
servidor seja nomeado para
um cargo efetivo e nomeado
para um cargo em comissão.
217
A vinculação do servidor ao
RPPS dar-se-á pelo exercício
das atribuições do cargo de
que é titular, nos limites da
carga horária que a legislação
local fixar (art. 14 ON
MPS/SPS n. 2/2009).
218
Caso haja ampliação legal e
permanente da carga horária
do servidor configurando
mudança no cargo efetivo, ele
terá que cumprir os requisitos
para a aposentadoria neste
novo cargo (art. 14, §1º, ON
MPS/SPS n. 2/2009).
219
Se houver desempenho de
atividades ou cargo em outro
turno, sem previsão na
legislação, o servidor será
vinculado ao RGPS pelo
exercício concomitante desse
novo cargo (art. 14, §2º, ON
MPS/SPS n. 2/2009).
220
O servidor titular de cargo efetivo
amparado por RPPS, nomeado
para o exercício de cargo em
comissão, continua vinculado
exclusivamente a este regime
previdenciário, não sendo
devidas contribuições ao RGPS
sobre a remuneração deste
cargo em comissão. (art. 11,
§3º, da ON MPS/SPS n.
2/2009) 221
TRF da 1ª Regiao
Após a EC 20/1998, que acrescentou o §
13 ao art. 40 da Constituição Federal, os
servidores ocupantes de cargo em
comissão sem vínculo empregatício com a
Administração, assim como os ocupantes
de cargos temporários, passaram a ser
obrigados a contribuir para o Regime Geral
de Previdência Social. AC 0037886-
51.1999.4.01.3800/MG
Lei n. 8.213/91
Art. 12. O servidor civil ocupante de
cargo efetivo ou o militar da União, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, bem como o das respectivas
autarquias e fundações, são excluídos
do Regime Geral de Previdência Social
consubstanciado nesta Lei, desde que
amparados por regime próprio de
previdência social.
Decreto 3.048/99
Art. 19-A. Para fins de benefícios de que trata
este Regulamento, os períodos de vínculos
que corresponderem a serviços prestados na
condição de servidor estatutário somente
serão considerados mediante apresentação
de Certidão de Tempo de Contribuição
fornecida pelo órgão público competente,
salvo se o órgão de vinculação do servidor
não tiver instituído regime próprio de
previdência social.
224
Lei n. 8.213/91
Art. 12 (...)
§ 1o Caso o servidor ou o militar venham
a exercer, concomitantemente, uma ou
mais atividades abrangidas pelo Regime
Geral de Previdência Social, tornar-se-
ão segurados obrigatórios em relação a
essas atividades. Vide: art. 10, §2º, do
Decreto 3.048/99.
225
Lei n. 8.213/91
Art. 12 (...)
§ 2o Caso o servidor ou o militar,
amparados por regime próprio de
previdência social, sejam requisitados
para outro órgão ou entidade cujo
regime previdenciário não permita a
filiação, nessa condição, permanecerão
vinculados ao regime de origem,
obedecidas as regras que cada ente
estabeleça acerca de sua
contribuição. Vide: Art. 10, §1º, D.
3.048/99. 226
“É indevida a exigência de contribuição
previdenciária para o Regime Geral de
Previdência Social, no caso de
servidores cedidos à sociedade de
economia mista ou empresa pública
para o exercício de cargo em comissão
ou função de confiança, se resta
incólume sua vinculação ao regime
previdenciário com o órgão de origem.”
STJ - REsp 989581 / RS
227
Mesmo se um ocupante de
mandato eletivo não puder exercer
o cargo público por
incompatibilidade de horários, não
se afastará do seu regime
previdenciário próprio e continuará
a ele contribuindo, cujos valores,
contudo, serão apurados com base
na sua remuneração de servidor.
228
O segurado de RPPS, investido de
mandato de Vereador, que exerça,
concomitantemente, o cargo efetivo
e o mandato filia-se ao RPPS, pelo
cargo efetivo, e ao RGPS, pelo
mandato eletivo (art. 13, §2º, ON
MPS/SPS n. 2/2009).
229
Lei n. 8.112/90
§ 1o No caso de afastamento do
cargo, o servidor contribuirá para a
seguridade social como se em
exercício estivesse.
230
Constituição Federal
232
ENUNCIADO N. 6 - CRPS
233
Decreto 3.048/99
Art. 11 (...)
§ 2º É vedada a filiação ao Regime
Geral de Previdência Social, na
qualidade de segurado facultativo, de
pessoa participante de regime próprio
de previdência social, salvo na
hipótese de afastamento sem
vencimento e desde que não
permitida, nesta condição, contribuição
ao respectivo regime próprio. Vide art.
201, §5º, da CF – EC n. 20/98.
234
IN n. 45 de 2010 do INSS
235
O aposentado do RPPS que venha a
exercer cargo em comissão, cargo
temporário, emprego público ou
mandato eletivo vincula-se ao RGPS
(art. 11, §3º, da ON n. 2/2009 SPS/MPS)
236
Entende-se, portanto, que o aposentado
do RPPS pode exercer cargo
temporário, embora não previsto
expressamente no § 10 do art. 37 da
CF:
237
Art. 37 (...)
§ 10. É vedada a percepção simultânea
de proventos de aposentadoria
decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e
142 com a remuneração de cargo,
emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis
na forma desta Constituição, os
cargos eletivos e os cargos em
comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração.
238
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL
“Com a alteração, por comando constitucional,
do regime previdenciário para os servidores
não titulares de cargo efetivo, correta a
sujeição daqueles ocupantes de cargo
exclusivamente em comissão, como é o
caso da impetrante, às regras do Regime
Geral da Previdência Social. (...) A
contribuição para o Instituto de Previdência
Estadual não lhe garante o direito de obter
benefícios previdenciários estendidos
somente aos servidores efetivos”. (TJMG.
Ap. Cível n. 2004.38.00.793088-7 )
Lei n. 8.212/91
I - como empregado:
241
g) o servidor público ocupante de cargo
em comissão, sem vínculo efetivo com
a União, Autarquias, inclusive em
regime especial, e Fundações Públicas
Federais; (Alínea acrescentada pela
Lei n° 8.647, de 13.4.93)
245
Tornou-se obrigatória a filiação somente
com o advento da Lei n. 10.887, de 18
de junho de 2004, publicada em 21 de
junho de 2004, com eficácia a partir de
19 de setembro de 2004.
Regulamenta a possibilidade de o
ocupante do mandato eletivo requerer o
cômputo do tempo controvertido, sem
direito à restituição do valor descontado
ou mesmo recolher as contribuições
como facultativo no período de 1º de
fevereiro de 1998 a 18 de setembro de
2004
247
Opções:
II - considerar o salário-de-contribuição
pela totalidade dos valores percebidos
do ente federativo, complementando os
valores devidos à alíquota de 20% (vinte
por cento), com acréscimo de juros e
multa de mora.
249
Indenização
250
Lei n. 8.213/91 – redação original
252
A Resolução 26 do Senado
suspendeu somente a parte do
custeio
Art. 1º É suspensa a execução da alínea
"h" do inciso I do art. 12 da Lei Federal nº
8.212, de 24 de julho de 1991,
acrescentada pelo § 1º do art. 13 da Lei
Federal nº 9.506, de 30 de outubro de
1997, em virtude de declaração de
inconstitucionalidade em decisão definitiva
do Supremo Tribunal Federal, nos autos do
Recurso Extraordinário nº 351.717-1 -
Paraná. 253
TRF da 3ª Região