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Aula - A CENTELHA

É possível que muitos de nós, só acreditamos naquilo que


podemos ver. Embora essa frase remonte a ideia de Tomé, o
apostolo de Cristo e sua incredulidade ao não palpável. Acredito
piamente que, este é um exemplo da massa humana e sua crença
básica.

Não é feio duvidar daquilo que não se pode ver e, é ainda


mais bonito investigar tudo aquilo que se desconhece, sem mácula
e sem influência da sua crença básica.

Mas, de fato, o que mais intrigou todos os investigadores e


Buscadores da Verdade é a inquietante pergunta: Como encontrar
aquilo que não se pode ver, para testá-lo e comprovar sua
existência?

Ora, mas a simplicidade da resposta pode ser ignorada por


aqueles que esperam uma fórmula numérica complexa ou um gênio
de nossa época, respondendo tal pergunta, num auditório recheado
de mentes cientificas e brilhantes.

Estão enganados!

Você vai aprender a partir de agora a dar credibilidade a teus


instintos e a absorver respostas, num simples ato de observar.

Algumas pessoas, não acreditam em fantasmas porque não


os podem ver e, isso está claro até agora não é verdade? Mas, e se
eu te disser que todos nós humanos vemos fantasmas todas as
noites e os desenhamos no jardim de infância?

Sim, fantasmas! Fantasmas que usamos como pingente,


brincos, estampados em camisetas, como símbolos de bandas
musicais, na arquitetura, na matemática e até nos docinhos que
compramos na padaria!

Os fantasmas de que falo, são as estrelas.

Milhares, se não bilhões de estrelas que vemos, já estão


mortas. Seu brilho demora séculos e até milênios para alcançar a
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terra e por isso, muitas das estrelas que vemos a noite, podem
estar mortas a centenas e milhares de anos, e nós, estamos vendo
apenas sua fantasmagórica capacidade de ainda nos encantar.

Se você não consegue entender isso, pense o seguinte:

Em noites de festas de finais de anos, sempre olhamos para


lugares relativamente distantes, em busca daquela explosão de
fogos de artifício, que julgamos ser maravilhosos. Algumas vezes,
nós vemos esses rojões explorem na enegrecida noite, mas não
ouvimos o som no mesmo instante.

Isso acontece, porque o som é mais lento que a luz e, não


precisamos esperar até o próximo natal para fazermos teste disso.
Repare num pedreiro no telhado de 10 ruas longe de você, com um
binóculo. Se for um ambiente aberto, ele baterá o martelo nas
barras de ferro e só depois você ouvirá o estalido.

Os relâmpagos brilharam na sua janela, antes do estrondo e


assim sucessivamente.

Essa viagem do som, por ser mais lenta que a luz, é mais fácil
de ser notada por nós. Mas, veja: Quando o som do rojão chegou
até você, não havia mais brilho. Ou seja, o som é um fantasma do
rojão distante.

Assim, acontece com as estrelas.

Sua luz viajou um longo caminho e mesmo que rápida, o


cordão esticado de luz, ligando a estrela a terra é muito longo para
apagar junto com a morte daquele astro em questão.

Se olhar para uma cidade, de cima de um monte, uma


clareira, ou algo que lhe proporcione uma visão periférica duma
cidade noturna; com certeza, você vai ver a luz de uma casa
apagar, em centésimos de segundos diferente de quem está dentro
da casa.

Por causa disso, é preciso explicar para as pessoas que,


muitas das estrelas que elas vêm estão mortas, do que isso ser
natural da observação delas. Porque, todos julgam o que vê como
aquilo que existe e a verdade está longe disso!
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Antes de sermos como Tomé, o tolo. É preciso entender


definitivamente que, não vemos muitas coisas; tangíveis ou
intangíveis, elas estão ali, num universo incrível e complexo, quanto
àquele que você vê e julga ser o único!

Um homem que passou, minutos antes de você, na areia da


praia; não está mais ali, mas deixou seus rastros. Fantasmas ou
vestígios de algo que existe ou existiu e, são como as tais pegadas,
aquilo que devemos procurar para encontrar todo o universo que
está diante dos nossos olhos, mas não o podemos ver.

Quando estamos acordados, quando estamos num estado em


que conscientemente processamos informação vinda do exterior e
igualmente vinda de nós mesmos, o cérebro faz o seu trabalho,
produzindo pensamentos. Assim como um músculo se contrai para
mover o sistema esquelético, o cérebro é como um computador que
executa o software (pensamentos) com base no seu hardware
(organismo), que é você. E, o resultado dos nossos pensamentos,
do funcionamento do nosso software, nem sempre é benéfico. Ou
seja, o produto dos nossos pensamentos nem sempre leva ao
nosso resultado desejado.

São muitos, os fatores que nos influenciam o tempo todo.


Fatores que estão envolvidos nas cores, na temperatura, nos
odores, na gravidade, na luz e na ausência da mesma.

Portanto, a afirmação de que você não é apenas o seu


pensamento, é como dizer que você não é simplesmente o seu
software, você é, na verdade, o programador. A parte complicada
desta analogia é que, em vez de você ser apenas um programador
humano usando palavras, imagens e sentimentos para falar consigo
mesmo (corpo /organismo), você é igualmente um componente
(construtor) dos seus pensamentos, imagens e sentimentos. Um
organismo construído pelo próprio organismo. Uma mente
construída pela própria mente. Então, se estamos a falar de
software que pode gerenciar outros softwares, estamos realmente
falando sobre o próprio sistema operativo. O Sistema operativo é
você mesmo. Você é aquele que está no controle da sua mente,
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quando tem consciência daquilo que coloca na sua mente de forma


intencional e fundamentada nos seus valores nucleares.

Um importante fator da sua mente; que você pode chamar de


“habilidade natural” é a propriocepção.

Propriocepção também denominada como cinestesia, é o


termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a
localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força
exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em
relação às demais, sem utilizar a visão. Este tipo específico
de percepção permite a manutenção do equilíbrio postural e a
realização de diversas atividades práticas. Resulta da interação
das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua
base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular,
localizado no ouvido interno.

È a Propriocepção, responsável por sentir que está sendo


observado. Imaginar o ambiente ao teu redor e te ajudar a
“caminhar às cegas”. Sentir, num raio específico, os eventos e
matérias ao teu redor, ajudando você a perceber, além de ver.

Em outras e mais simples palavras: Nós temos os


equipamentos perfeitos e naturais para perceber e ver, além é claro,
de interagir com eventos, ambientes e matérias que seus olhos
físicos não podem enxergar.

A teoria da matéria escura pede-nos que aceitemos a ideia de


que uma substância misteriosa e invisível permeia o cosmos e
ultrapassa, numa proporção de seis para um, a restante matéria,
isto é, estrelas, planetas e, de modo geral, tudo o que observamos.
Por muito estranha que pareça, a ideia foi aceita, nos anos 80, pela
comunidade internacional de astrônomos e possui, hoje, um
estatuto de vaca sagrada, sobretudo depois de a revista Nature ter
anunciado, em 4 de julho, a observação de possíveis filamentos do
esqueleto da matéria escura a estender uma ponte entre dois
cúmulos galácticos.

Os astrônomos chamaram-lhe “matéria escura”: uma nova


espécie de partícula subatômica que interage debilmente com as
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forças conhecidas do universo, exceto a gravidade, com a qual


interage com a mesma intensidade da matéria visível. Por sua vez,
a matéria escura é invisível e intangível, sendo apenas possível
detectar a sua presença de forma indireta, através das distorções
gravitacionais na matéria visível. É como uma cola que mantém
unidas as estrelas dentro das galáxias, e estas no interior dos
cúmulos. Não deve ser confundida com a energia escura, que,
aparentemente, não afeta os movimentos das estrelas.
A ciência não emerge de forma cristalina e perfeita. Por
vezes, a pessoa tem de retirar conclusões com base em informação
limitada. Por que motivo deveria ser visível tudo o que existe no
universo? A matéria escura constitui uma solução simples para o
problema.”

Mas, se deixarmos de olhar o espaço e olharmos a nossa


volta; também iremos encontrar as, entre aspas, matérias escuras e
energias escuras; coincidindo com a ideia de invisível, intangível,
mas existente.

Irradiação térmica, radiação térmica ou radiação de corpo


negro é a radiação eletromagnética emitida por um corpo em
qualquer temperatura, constituindo uma forma de transmissão
de calor, ou seja, por meio deste tipo de radiação ocorre
transferência de energia térmica na forma de ondas
eletromagnéticas.
Exemplos de radiação térmica incluem a luz visível e a luz
infravermelha emitida por uma lâmpada incandescente, a radiação
infravermelha emitida por animais e detectada por câmeras de
infravermelho, e micro-ondas cósmicas.
A radiação térmica é gerada pelo movimento de partículas
carregadas na matéria. Toda substância com temperatura maior do
que 0 K (zero Kelvin; Zero absoluto) emite radiação térmica. Átomos
e moléculas que compõem a matéria possuem energia cinética que
varia, e essas mudanças de energia acabam resultando em
aceleração das partículas e oscilações das cargas que compõem os
átomos. Essa movimentação das cargas na matéria gera a radiação
eletromagnética, ou seja, a energia cinética de átomos e moléculas
converte-se em energia térmica e resulta na radiação
eletromagnética térmica.
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As características da radiação térmica dependem de várias


propriedades da superfície irradiante, incluindo temperatura,
capacidade de absorção espectral e poder de emissividade
espectral. A radiação não é monocromática, ou seja, não consiste
em uma única frequência de comprimento de onda, mas sim na
dispersão contínua de energia das partículas. Absorção,
refletividade e emissividade dependem do comprimento de onda da
radiação, e a temperatura determina a distribuição dos
comprimentos de onda emitidos.
Há quatro propriedades gerais que caracterizam a irradiação
térmica:

 A radiação térmica emitida por um corpo negro em qualquer


temperatura possui vários comprimentos de onda e frequências.
A distribuição da frequência é dada pela Lei de Planck para um
emissor ideal.

 O intervalo dominante de frequências aumenta


proporcionalmente com a temperatura, conforme a Lei de Wien.

 A quantidade total de radiação, em todas as frequências,


aumenta de acordo com a temperatura elevada à sua quarta
potência, conforme a Lei de Stefan-Boltzmann.

 A taxa de radiação eletromagnética emitida em determinada


frequência é proporcional ao total absorvido pelo corpo à mesma
frequência. Assim, uma superfície que absorve mais a luz
vermelha irradiam termicamente mais a luz vermelha. Este
princípio é aplicado a todas as demais propriedades de onda,
inclusive comprimento de onda (cor),
direção, polarização e coerência. Portanto, é possível ter
irradiação térmica direcional, polarizada e coerente, embora isso,
na natureza, seja muito raro longe de sua fonte.

Descartar o conhecimento de Irradiação térmica seria o


mesmo que descartar o fato de que, o metal aquecido à
temperatura próxima à de fusão emite radiação no infravermelho e
no visível próximo ao infravermelho. O primeiro é invisível ao olho
humano, mas o segundo pode ser percebido pelo brilho
avermelhado.
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Não precisamos adentrar as leis e princípios matemáticos que


descrevem toda a afirmação da irradiação térmica, para podermos
refletir sobre outra teoria no campo da invisibilidade.

Só precisamos entender que essas leis, determinam que


existam emanações invisíveis ao olho humano. Então, já
encontramos energias escuras ou fatores adentram o campo da
invisibilidade.

Quando você era criança e fazia uma mistura de duas cores


com tintas, na escolinha de artes, o resultado não era realmente
uma fusão dessas duas cores, e sim uma terceira. Se você
misturava verde e vermelho, por exemplo, obtinha uma espécie de
marrom, e não uma cor “vermelho-esverdeada” de fato. Embora
existam, essas legítimas cores fusionadas estão além da
capacidade de visão do olho humano: são as chamadas “cores
proibidas”.
A origem dessa impossibilidade está no que a ciência chama
de “processo oponente”. Verde e vermelho, por exemplo, são duas
tonalidades com frequências de luz distintas. Quando enxergamos
vermelho, um grupo de células na retina entra em atividade, e
dessa forma o cérebro sabe que deve enxergar essa cor.
Quando há luz verde, no entanto, o mesmo neurônio tem a
atividade inibida, e assim enxergamos o verde. Como as células
não podem estar ativadas e desativadas ao mesmo tempo, só
podemos ver uma cor ou outra. Da mesma forma, funciona a
relação do preto com o branco e o azul em oposição ao amarelo.
A “quebra” dessa regra aconteceu em 1983, quando dois
cientistas americanos fizeram um experimento. Voluntários foram
colocados em frente a um painel que apresentava faixas alternadas
de luz verde/vermelha, ou amarela/azul. Um rastreador ocular,
então, fez a distinção: dentro da retina de cada pessoa, metade das
células recebia apenas a coloração verde, por exemplo, e outra
metade das células apenas enxergava o vermelho.
O que os voluntários viram parecia ficção científica: as
fronteiras entre as faixas começaram a sumir, e uma cor foi
inundando pouco a pouco o espaço da outra. No final das contas,
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eles relataram ter observado cores que nunca haviam visto antes.
Ninguém sabia descrever o que via, a cor era “simultaneamente
verde e vermelha”, ou azul e amarela.
Estudos recentes identificaram, dentro de um espectro, como
seriam essas cores. O “vermelho esverdeado”, por exemplo, é uma
espécie de cor lamacenta, não muito diferente daquela que se
obtém quando misturamos as duas tintas. Esta cor mista seria uma
das chamadas “cores proibidas”: já se sabe como ela é, mas o olho
comum não é capaz de vê-la sem ajuda de aparelhos.
Como não existem meios de enxergar essas cores
naturalmente, elas só são vistas através do velho processo de
rastreamento ocular que estabiliza a retina. O que falta acontecer,
portanto, é que alguém invente uma espécie de aparelho conversor,
que possa ser colocado como um par de óculos. Algo como um
visualizador automático de cores proibidas.

Como você sabe que aquilo que chama de azul é o mesmo


que todos chamam de azul? Que as sensações físicas que sente -
dor, prazer - são iguais às das outras pessoas? São perguntas de
filósofo bêbado no bar, eu sei. Mas o que eu quero saber é o
seguinte: como você faz para ter certeza de que é normal? Pegue,
por exemplo, a história da neurocientista Susan Barry. Ela passou
boa parte da vida enxergando em duas dimensões. Olhava para as
coisas e não via volumes ou profundidades. Era como se o mundo
dela fosse todo desenhado em folhas de papel. Susan acreditou
que era assim que pessoas normais enxergavam até entrar na
universidade e, numa aula sobre visão, descobrir que vivia numa
realidade que não era a da maioria.

Há uma bela dose de liberalidade científica em juntar Susan e um


parapsicólogo na mesma frase. Mas permita-me a provocação:
como podemos compreender o que se passa no cérebro humano,
seus limites e suas limitações? Tenho certa fixação em buscar
respostas para essa questão - talvez porque aí esteja uma das
chaves da existência humana, talvez porque essa seja uma das
áreas da ciência que mais evoluem e nos abastecem com
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novidades. Aí está um dos mais instigantes debates: o que é normal


para o nosso corpo? Pois tem gente, e é gente séria, afirmando que
a maioria de nós vive numa espécie de mundo em duas dimensões
- e que alguns poucos privilegiados podem experimentá-lo, além
disso. Verdade ou mentira? Não há resposta definitiva. Mas, como
diz a própria Susan, "você não pode presumir que vê o mundo do
mesmo jeito que os outros".

Logo, mesmo cético; jamais poderá desrespeitar a forma que


teu irmão ou irmã vêm o mundo, porque, possivelmente, não estão
vendo, da mesma forma que você!

Existem diversos fatores que nossos antepassados


investigaram e nós, ainda investigamos (não porque não tenhamos
encontrado as respostas, mas por mero prazer questionador) que,
nos comprova a existência de mundo e submundos. Dimensões
paralelas, universos coexistentes... Muros, singelos muros, que se
aproveitam da nobreza de nossa limitação, para existir, num baile
perfeito, em harmonia e ritmo com a natureza.

Entre tantas teorias, antigas e atuais. Uma, da nossa irmã


mais nova, a Ciência; tem se tornada afamada nos campos da
magia e da ciência operacional: A Teoria das Cordas.

O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande


esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo. Ela é uma
possível solução do problema da gravitação quântica e,
adicionalmente à gravitação, talvez possa naturalmente descrever
as interações similares ao eletromagnetismo e outras forças da
natureza. As teorias das supercordas incluem os férmions, os
blocos de construção da matéria. Não se sabe ainda se a teoria das
cordas é capaz de descrever o universo como a precisa coleção de
forças e matéria que nós observamos, nem quanta liberdade para
escolha destes detalhes à teoria irá permitir.

Há um cumprimento de dimensões cósmicas, para que seja


manifestada uma nova consciência em nosso plano. Ela, assim
como todos os seres vivos, recebe como precioso alimento, o
orvalho de um amanhecer que está surgindo no horizonte entre os
dois mundos. Esse cumprimento está profundamente intrínseco
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com as pulsações que tem sua origem a partir de um vasto


complexo galáctico, sequencialmente vindo do sol central da via
láctea.

O caminho deste impulso não pertence somente ao plano


físico uma vez que está entre as miríades de dimensões cujos
planos se entrecruzam a todo instante, sendo, portanto,
simultâneos.

Não há algo “antes” e “depois”, não há nada no Universo que


não esteja em movimento, ainda que não possamos perceber isso
devido ao condicionamento da mente que é dirigida aos modelos
convencionais a fim de codificar por partes ao tentar se entender o
TODO.

Duma maneira mais simplista, preciso dizer que: Há muita


matéria que está invisível aos olhos humanos e, existem diversos
fatores que a incluem nesse campo de invisibilidade.

Pode ser pequeno demais; pode estar numa coloração que


não podemos enxergar ou simplesmente, no nosso ponto cego da
visão e percepção.

O ponto cego do olho humano é um dos fatores mais comuns


da invisibilidade e pode ser usada por interespécies que conhecem
tal habilidade, para se camuflar de nós, coexistindo no plano físico e
findando com a fantasia de um pó mágico que os tornem invisíveis.

Um ponto cego, também conhecido como escotoma, é uma


pequena área da retina que não contém receptores de luz.
Corresponde à porção da retina onde se insere o nervo óptico, que
transmite os estímulos nervosos da camada plexiforme interna
ao córtex cerebral.
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Porque eu devo saber de tudo isso? Isso não é magia, é


ciência!

Ora, não somos nós quem assumiu que a magia é uma


CIÊNCIA ANTIGA?

Você precisa conhecer as probabilidades biológicas para sair


da fantasia da capa da invisibilidade (embora ela exista, de certa
forma); mas, muito do que está invisível, na verdade não está!

Assim como A Centelha Divina opera no seu corpo biológico,


desde sua existência primordial, em meio a empoeirada nuvem da
primeira explosão estelar, que nos originou; há muito de você que
se faz necessário entender, assim como tudo que está ao nosso
redor.

Existem mundos ocultos, governos invisíveis, seres, faunas,


flora... Conhecimento, que estão diante dos teus olhos, mas por
diversos fatores ignorados por nós, deixam de serem perceptíveis.

A Centelha é o nosso gene original. A Mônada (espelhos do


universo) está multiplicando tudo que vemos o tempo todo. Logo,
isso sugere que a capacidade sonar dos morcegos, está presente
em você também.

Não somos diferentes de uma árvore!

A natureza é mesmo impressionante. Enquanto brigamos por


um sinal para nossos smartphones, há milhões de anos as árvores
já estão conectadas em grandes redes e trocando mensagens. Mas
nessa conversa não há espaço para hashtags: elas interagem pela
sobrevivência.

A conexão se dá debaixo da terra, através dos fungos que


envolvem as raízes. Nesta relação simbiótica, as árvores trocam
carbono e nitrogênio, que é enviado das árvores mais antigas para
as mais novas, sempre que elas “mandam recado” de que precisam
destes nutrientes. Desta maneira, todo o ecossistema se mantém
sadio e interligado.
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Estas ligações são comparadas com o cérebro humano que, para


realizar as sinapses, transmite impulsos elétricos entre neurônios e
axônios. Já as árvores utilizam fungos, raízes, solo e
microrganismos para fazer a mesma coisa. O que nos faz pensar:
se podem conversar, certamente podem sentir. Ou seja, cuide
melhor das nossas amigas. Certamente, elas falarão bem de você.

Sem contar o fator sonoro!

Usando um microescâner laser Doppler de vibrômetro (um


dispositivo para medir vibrações), os cientistas gravaram as plantas
de milho jovens fazendo ruídos de cliques com parte de suas
raízes. Quando os pesquisadores transmitiram sons semelhantes,
as plantas dobravam suas raízes em direção ao som.
“Todo mundo sabe que as plantas reagem à luz e os cientistas
também sabem que as plantas usam substâncias químicas voláteis
para se comunicarem umas com as outras, por exemplo, quando
perigo, tal como um herbívoro, se aproxima”.
Muitas plantas são conhecidas por responderem ao som. Por
exemplo, vibrações fazem plantas sensíveis dobrarem suas folhas e
flores, como amoreiras e tomateiros, que só liberam o pólen na
frequência de ultrassom do bater de asas de uma abelha.
As plantas também podem ter orelhas, embora muito diferente
das nossas, e que o som é um método de comunicação muito mais
simples do que liberar substâncias químicas no ar.
“Tímpanos e estruturas cocleares são apenas uma
possibilidade, reconhecidamente uma solução sofisticada, mas de
nenhuma maneira constitui um requisito essencial para a audição”
(...) - as cobras, por exemplo, usam suas mandíbulas como
elementos de acoplamento para detectar vibrações transmitidas no
solo.
O som também gasta menos energia para ser produzido do
que produtos químicos.

Então, o que as plantas dizem umas as outras? Elas devem


ter muito para falar, incluindo a forma de compartilhar o espaço
disponível para crescimento e onde colocar suas raízes.
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“O som pode realmente oferecer um canal de transmissão


particularmente eficaz de curto alcance de sinalização,
possivelmente envolvido na modulação do comportamento de
enxame do crescendo das raízes” (...).

Para sinalização de longo alcance, outras funções


relacionadas com a descoberta de recursos, a competição ou
cooperação intra e/ou extraespecífica, e a orientação do
crescimento e coordenação dentro do substrato podem ser
previstas.

Isso tudo se resume a uma frase simples, caso você não


tenha entendido: As plantas conversam, e conversam muito!

E se acha que isso é fantasioso (mágico demais), pesquise.


Talvez, o ceticismo dos cientistas, como você os julga, seja mais
saudável do que o ceticismo daqueles que dizem ser mágicos, e
não são.

Diante dos teus olhos, as plantas falam, até sobre você; se


principalmente, você representar uma ameaça. A natureza está
conectada a uma rede que oferta um banco de dados de
informações e, seu nome, pode estar no death note da mãe
natureza, caso não aja conscientemente.

Você acha que a Centelha divina propiciou um mundinho


deste que se resume a uma faculdade, um quarto bagunçado e o
WhatsApp?

Definitivamente você não está conectado com a grandeza do


mundo invisível e nem ao menos, está fazendo valer a pena, a
centelha divina que está adormecida em você.

Acha essas curiosidades que citei incríveis? Que tal mais?

1. Maçãs são mais eficientes para manter você acordado


do que café.
2. As vezes, as formigas atacam formigueiros alheios,
roubam os ovos e os criam como escravos.
3. Existe um livro infantil intitulado “Se alguém mentir pra
você, mate-o e depois minta dizendo que não foi você”.
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4. No quarto mais silencioso do mundo, 99,99% de todos


os sons externos são bloqueados. Você pode até
mesmo ouvir o seu próprio sangue fluindo.
5. O cérebro humano usa aproximadamente a mesma
quantidade de energia que uma lâmpada de 20 watts.
6. Ouvir música libera dopamina, hormônio associado a
prazer proporcionado por drogas e sexo.
7. A teoria do Big bang foi desenvolvida por um padre.

Mas, essas curiosidades citadas, embora incríveis; fogem do


assunto! – Não, não fogem. O Assunto aqui é mostrar o quanto
você não sabe; o quanto você não vê e o quanto perde, em se
manter inerte as possibilidades, cujo próprio Lux, se sacrificou para
te oferecer: A Centelha. O Intelecto!

Todas as possibilidades multiplicadas, da Centelha original,


podem ser acopladas no cérebro humano que, de fato, se
desenvolveu para suportar e executar com naturalidade, habilidades
que hoje, você conhece como sendo SOBRE-HUMANA, mas é
muito mais humana do que se podia imaginar.

E você julgando que a comunicação é feita apenas através do


som ou de códigos binários (virtual)?

Acha-se diferente dos animais que se comunicam através de


secreções hormonais?

Feromônios são substâncias químicas secretadas por um


indivíduo e que permitem a sua comunicação com outros
indivíduos da mesma espécie. A mensagem química transmitida
pelos feromônios tem por objetivo estimular determinado
comportamento, que pode ser de alarme, agregação, contribuição
na produção de alimentos, defesa, ataque, acasalamento, etc.
Os insetos, como as abelhas, as formigas e as moscas são
exemplos notáveis do uso dos feromônios. Veja o caso
das abelhas que, quando ocorre algum perigo, exalam no ar um
feromônio que serve de alerta para as outras abelhas fugirem. A
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seguir temos a estrutura do feromônio de alarme da Appis


melífera, que é um composto da função orgânica dos ésteres.

A abelha também usa feromônios específicos para indicar a


localização de água ou a rota para ir até o néctar das flores e
retornar para a sua colmeia sem se perder no caminho. Isso é
especialmente importante porque as abelhas enxergam a uma
distância muito curta. Em dias de chuva e vento, muitas abelhas
acabam morrendo, pois esse feromônio é uma substância química
volátil, muito diluída e por isso a trilha pode ser desfeita.

As formigas também possuem feromônios para alarme e para


marcar o caminho até o formigueiro.

Entre os seres humanos, os feromônios estão presentes nas


mulheres, que regulam seu ciclo menstrual de acordo com outras
mulheres com as quais convivem.

Essa seria a prova para que você entenda que podemos


naturalmente influenciar uns aos outros, consciente ou
inconscientemente (a última opção é a mais provável), sem utilizar
os termos da moda como “energia”.

Se esta aula não liberar você do ceticismo. Você não é mais


cético; está pairando na ignorância ou na negação.

Informações como estas; científicas, mágicas, antigas,


modernas, tecnológicas ou espirituais, agregadas numa mente sã e
extraordinária, transformar-se no “desenrolar do véu”.

Seus órgãos produzem elementos químicos que regulam uma


série de processos, da libido à vontade de comer chocolate. Tire
proveito dos aspectos positivos e mantenha os negativos sob
controle. Quando você está em uma situação de perigo - ou apenas
ansiosa -, seu hipotálamo libera cortisol, o hormônio do stress, na
corrente sanguínea. Isso acelera o batimento cardíaco, aumenta a
oxigenação do cérebro e queima energia do seu estoque de
gordura e glicose. Pontualmente, esses efeitos são positivos. O
problema é o stress contínuo, que a mantém permanentemente em
estado de alerta.
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Assim como as formigas, que liberam hormônios para


comunicar e ‘incitar’ a raiva de suas companheiras, quando seu
formigueiro é atacado; nós humanos podemos influenciar as
pessoas, da mesma maneira. E sempre fazemos isso.

Porque algumas mulheres conseguem seduzir os homens,


independente da beleza e mesmo os homens mais fiéis?

O que Lilith sabia que, por um bom tempo, manteve submisso,


seu amante mais notável: Caim?

Porque quando um chefe chega irritado no trabalho, logo ele


consegue colocar todos os funcionários em estresse coletivo, sem
mesmo dizer absolutamente nada?

Porque quando alguém da sua família está estressado, todo


mundo fica, mesmo que ligeiramente?

Porque quando você está numa discussão e sai do ambiente


para dar uma volta, sente um ar mais leve e até sua raiva diminui?

O que aconteceria se você soubesse que é capaz disso?

O que você faria se pudesse controlar isso?

Nós, somos levados a crer que somos pequenos,


insignificantes, vivendo num mundo de ilusão; caótico, materialista,
sujo e sem futuro. Mas isso é mentira!

Os governos vulgares te mal educam, te controlam, te


manipulam e, se você tem a carteira assinada ou está na faculdade,
nem ouse dizer que não está sendo manipulado.

Você fica feliz com um papel com o número 100 na carteira.


Um papel?

Sim, um pedaço de papel.

Quando você produz hormônios capazes de influenciar


beneficamente, qualquer pessoa, natureza ou um coletivo.

Um lobo não se importa com o chamado de uma águia, mas


atenderá você, se tão somente uivar.
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Um cachorro não se importa com a conversa das árvores,


mas sente se você está com raiva ou feliz pelas atitudes dele, sem
que você diga uma palavra.

O que a Centelha fez de nós, então?

Deuses? Moderadores?

Nos fez máquinas?

A evolução, a centelha, a mescla com DNA dos deuses,


nosso sangue e todo nosso gene; em diversas eras, nos tornaram
seres extraordinários. Caixas de Pandora!

Não precisa acreditar que pode existir uma mansão invisível,


onde os bruxos se encontram e, nem acreditar que existam lugares
que você se quer percebe.

Mas eles estão lá!

A primeira cosia que lhe vem na mente: Hogwarts. E porque


não?

Infantil demais?

Ou você é cego demais para vê-la? Como é mesmo o nome


que se dá para quem não a enxerga? Ah sim, trouxas!

Porque será que a autora desta ficção usou um termo tão


rude a não ser pelo fato de cair muito bem ao que tenta transmitir?

Nosso cérebro é naturalmente capaz de apenas uma tarefa. É


neste sentido que os ilusionistas aproveitam para te iludir, te roubar
e fazer grandes mágicas.

Se algo chama sua atenção, o cenário todo pode mudar e


você não perceber. Desta forma, a natureza e seres conscientes,
podem estar escondendo coisas, diante do teu nariz e se sentiria
um trouxa ao perceber que isso é verdade.

Se você tiver netflix, sugiro um documentário: TRUQUES DA


MENTE. – Prepare-se para ficar espantando com sua “cegueira”.
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É possível que muitos de nós, só acreditamos naquilo que


podemos ver. Embora essa frase remonte a ideia de Tomé, o
apostolo de Cristo e sua incredulidade ao não palpável. Acredito
piamente que, este é um exemplo da massa humana e sua crença
básica.

Não é feio duvidar daquilo que não se pode ver e, é ainda


mais bonito investigar tudo aquilo que se desconhece, sem mácula
e sem influência da sua crença básica.

Mas, de fato, o que mais intrigou todos os investigadores e


Buscadores da Verdade é a inquietante pergunta: Como encontrar
aquilo que não se pode ver, para testá-lo e comprovar sua
existência?

Tente responder isso, no grupo dos alunos do POI. Tente


transmitir sua sabedoria.

Se você disser que não tem uma: Está cego!

Se você disser que não vai opinar por não dizer coisas
ridículas: Está cego!

Se você não participar: Está cego!

Invente qualquer desculpa e eu estarei lá, para dizer que você


não busca a luz, pois gosta da escuridão de sua cegueira!

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