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Guia para Elaboração de Projetos Aterros Sanitarios PDF
Guia para Elaboração de Projetos Aterros Sanitarios PDF
Temáticas do CREA-PR
E-mail: habitat-eco@brturbo.com.br
Ficha Técnica – Dezembro/2009 Apoio
Uma publicação
Texto e Ilustração:
Habitat Ecológico Ltda
Diagramação:
Marcus Brudzinski
Uma Publicação do CREA-PR PRO-CREA
comunicacao@crea-pr.org.br Qualificação Profissional
Os autores
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
SUMÁRIO
4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................44
5. ANEXOS ...............................................................................................................51
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
1 CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO
1.1 Construção
Existem três métodos distintos para se construir um aterro sanitário:
• Método de rampa;
• Método de trincheira;
• Método de área.
Segundo José Dantas de Lima, o método de rampa utiliza terrenos com declive, onde os
resíduos vão sendo depositados e compactados, seguindo a declividade existente, com o recobrimento
necessário no final de cada etapa de trabalho prosseguindo até que as células em construção atinjam o
topo do declive da parte superior e lateral. Esta construção continua até que os diversos patamares
ocupem toda a área projetada. As rampas aos poucos preenchem as células e as mesmas
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complementam os patamares, os quais por sua vez consolidam o maciço projetado sobre a área do
aterro. Os patamares superpostos, construídos em áreas planas, consolida um aterro tipo pirâmide.
No método de trincheira as mesmas, são colocadas com dois a três metros de profundidade,
chegando em alguns casos até cinco metros, dependendo da profundidade do lençol freático. O
material escavado serve para cobertura do próprio aterro. Os resíduos precisam ser compactados para
que seja aumentada a vida útil do aterro.
A construção de um aterro sanitário requer a participação de uma equipe de pessoas que devem
estar bem treinadas e compenetradas de suas funções específicas. O estabelecimento de tarefas e
funções de cada um dos componentes das equipes encarregadas da construção, operação e
manutenção do aterro é de fundamental importância, tendo em vista a preservação ambiental da área
onde o aterro será implantado. A condução técnica deverá estar sob a orientação de um profissional da
área da Engenharia Civil, Sanitária ou Ambiental, com experiência adequada para dirigir e
supervisionar todas as tarefas inerentes à obra. Dependendo do corte do aterro, auxiliares técnicos:
topógrafo, desenhista, projetista, cadista e laboratorista para estudo de solos, deverão dar suporte
técnico ao Engenheiro responsável. Supervisores, capatazes, operadores de equipamento e pessoal
devidamente capacitado deverão compor a equipe. A figura a seguir representa o fluxograma das
diferentes etapas de um aterro.
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1.2 Operação
Ao operar um aterro sanitário será necessário contar com uma frota adequada para poder
cumprir a totalidade das tarefas. Com tal finalidade, dever-se-á dispor do equipamento que realize as
operações necessárias de forma econômica e apropriada.
Também deverá estabelecer-se uma dotação multifuncional para substituições que possam
produzir-se por diferentes razões, durante a operação do aterro, a fim de assegurar a continuidade de
seu funcionamento. O equipamento dependerá do tipo e quantidade de resíduos recebidos, do material
de cobertura e dos métodos de operação do aterro.
Os resíduos necessitarão ser espalhados e compactados, mas raras vezes necessitarão ser
transladados pelo equipamento de aterro a distâncias superiores a trinta metros. O material de
cobertura pode necessitar ser transportado a distâncias maiores, no entanto, ambos deverão ser
compactados adequadamente, durante e depois de serem colocados.
A necessidade de equipamentos deve atender o manejo dos resíduos, em compactação,
cobertura, obras de terraplanagem e o acondicionamento de células.
Para garantir a continuidade dos trabalhos aconselha-se incrementar em 30% o equipamento
básico a fim de melhorar sua vida útil. Uma maneira de compensar o custo do equipamento extra é
recorrer ao emprego de máquinas multifuncionais como pode ser o caso de um compactador que
também deve ser usado para acertos de terraplanagens.
A título de orientação apresenta-se os diferentes equipamentos a utilizar, sem esquecer que o
estudo da seleção do equipamento deve realizar-se de forma local para cada aterro.
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Escavadeira Movimento de • Capacidade da caçamba: 0,1-6m³ • Escavar. Carregar caminhões e cobrir lixo compactado
solo • Alcance: 6-18m (trincheiras)
• Profundidade: 3,75-14m • Apoio para acertos de terraplanagem
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Equipamentos de Apoio
Acessórios Dianteiros
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Trator com
rodas
com pac.
Motoniveladora
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1.3 Manutenção
A Lei 9.605/1998 – de Crimes Ambientais e o Código Florestal – Lei 4.771/1965 e as
Instruções Normativas do IBAMA 146/2007 e 154/2007, em seu conjunto estabelecem a
necessidade da supervisão ambiental do empreendimento e em especial o monitoramento e o
acompanhamento das condições ambientais afetadas direta ou indiretamente pelo aterro em
operação.
Para o monitoramento adequado do aterro deverão ser observadas:
• a qualidade do ar;
• a poluição sonora;
• a qualidade das águas:
– superficiais;
– subterrâneas.
• o controle do solo;
• a recuperação vegetal;
• a preservação da fauna terrestre;
• a preservação dos ecossistemas aquáticos;
• o controle do efluente tratado.
Qualidade do ar
Poluição Sonora
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O risco da degradação das águas superficiais e subterrâneas (lençol freático e profundo) deverá
ser monitorado adequadamente, pois o percolado (chorume), águas superficiais contaminadas,
efluentes de laboratório, casa de química, estação de tratamento e prédios da administração poderá
afetar a qualidade destas águas. Para tanto, quando necessário deverão ser implantadas:
• rede coletora e tratamento de esgotos sanitários;
• impermeabilização de valas, células e bacias de contenção;
• rede coletora e tratamento de águas residuárias, bacias de contenção, pátios e
estacionamento de veículos de carga;
• rede coletora de águas pluviais superficiais para lançamento adequado na r e d e
hidrográfica;
• rede coletora e tratamento do percolado;
• poços de monitoramento de montante e jusante, de acordo com as Normas da ABNT;
• recirculação do efluente tratado ao corpo do aterro;
• fertirrigação do efluente tratado, quando recomendado pelo orgão ambiental
responsável;
• lançamento do efluente tratado para diluição na rede hidrográfica, quando recomendado
pelo orgão ambiental responsável.
Controle do Solo
Aterros sanitários projetados nos moldes tradicionais e construídos de acordo com as Normas
da ABNT e Resoluções CONAMA/SEMA-IAP, buscam diminuir ao máximo os processos erosivos e de
deslocamento de massas. Para tanto, o sistema viário interno deverá obedecer o lançamento de um
greide de tal forma que a movimentação do solo seja mínima, evitando-se cortes e aterros. Os cortes
que se tornam necessários, devem obedecer técnicas em que os volumes resultantes sejam
armazenados em áreas laterais, evitando-se o carregamento do solo aos sistemas de drenagem de
águas pluviais superficiais. Os maciços construídos com o volume de resíduos aterrados deverão ter
taludes auto-sustentáveis, evitando obras de contenção, sempre que possível.
As atividades a serem desenvolvidas são:
• Pavimentação dos acessos internos e pátios, tendo em vista a mínima movimentação do
solo por cortes e aterros;
• Drenagem de águas pluviais superficiais para lançamento no talvegue inferior, com
dissipador de energia quando necessário;
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Recomposição Vegetal
Deverá ocorrer pela preservação da mata nativa e o adensamento dos entornos das redes
hidrográficas limítrofes.
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sólidos. Quando isto acontece, o aterro deve fechar-se, identificando o momento final de uma
instalação que não irá receber mais resíduos. Para assegurar o funcionamento dos controles
ambientais no fechamento e durante o período posterior, deve-se desenvolver um plano que
frequentemente se realiza durante a fase de projeto. O objetivo do plano é definir os passos que têm que
ser adotados para fechar o aterro e os elementos de manutenção, após o fechamento, que sejam
necessários.
Os aterros fechados ou abandonados apresentam diversos problemas potenciais para a
comunidade, os quais podem ser mais graves e dispendiosos de solucionar que supervisionar e
construir aterros novos, porque as práticas de vazamento de lixo do passado, normalmente não
seguiam os critérios e normas atualmente em uso. Sem critérios de gestão, muitos aterros aceitavam
resíduos que atualmente se excluem dos aterros de RSU.
Apresenta-se a seguir, os elementos básicos envolvidos nos planos de fechamento para
vazadouros e/ou aterros sanitários, além das ações que se podem adotar para fechá-los e as linhas e
diretrizes para a manutenção a longo prazo de aterros sanitários fechados ou em processo de
fechamento. Tem que se assinalar que o fechamento de um aterro é uma atividade separada do projeto
e da operação do mesmo.
Conceituação apresentada pela FIOCRUZ, Gestão Integrada de Resíduos Municipais e Impactos
Ambientais
A falta de planejamento e controle da operação de vazamento de resíduos sólidos, a pouca
supervisão nas atividades industriais geradoras de importantes volumes de resíduos assimiláveis e
urbanos ou de caráter perigoso, junto com uma disposição inadequada destes, originam áreas
ambientalmente degradadas, que podem causar variados impactos nos núcleos de população
próximos.
Os vazadouros/aterros fechados ou em processo de fechamento são um problema, quando
existe um impacto sobre a saúde pública ou sobre o ambiente, produzido pelos resíduos ou
subprodutos dos resíduos, tais como gases, percolados e outros. Em muitas situações, o aterro
permanece como um vizinho benigno, sofrendo os processos naturais de decomposição sem gerar
riscos. Não obstante, como o incremento da população tem produzido mudanças na utilização de
terrenos, os aterros fechados e/ou abandonados podem chegar a produzir impactos sobre a atividade
humana. Neste contexto, têm-se debatido muito sobre os impactos de aterros, reais ou percebidos e
qual será o efeito sobre sua vizinhança.
Existem procedimentos que permitem responder estas perguntas como os seguintes:
identificação do lugar, identificação e estudo dos caminhos que podem seguir os poluentes para afetar
a população e ao ambiente, análise dos impactos pelo assentamento do aterro, os impactos visuais e as
reações do público a respeito do problema.
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Quando um vazadouro ou aterro sanitário completa a sua vida útil, deve continuar funcionando
eficazmente como uma unidade para o controle ambiental dos resíduos, durante um longo período de
tempo no futuro. Atualmente, na América Latina, estão sendo impostos procedimentos mais rigorosos
e se começa a exigir a inclusão de um plano de fechamento e selagem como parte do processo de
aprovação de um projeto de aterro sanitário, antes de começar as operações de construção e descarga
de resíduos sólidos. O plano de fechamento e selagem deve contemplar todas as características do
lugar e identificar as entidades responsáveis pelo fechamento das instalações. Normalmente, os planos
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Algumas recomendações são propostas, as quais deveriam ter caráter obrigatório para as
autoridades responsáveis em realizar o fechamento e selagem do aterro sanitário, sejam estes
operadores privados ou municipais. Para garantir seu cumprimento deveriam estar estabelecidas
dentro de um marco legal e regulamentar, aprovados pela autoridade competente e encarregar a
fiscalização a entidades capacitadas para isso.
• A função de drenagem correta do biogás gerado no aterro, através das chaminés, deverá ser
verificada mediante inspeções visuais e medições periódicas. O propósito destas inspeções
é comprovar que os níveis de produção de biogás se mantenham baixos e que não exista
perigo de combustão ou malcheiro. Portanto, somente à luz dos resultados de um
monitoramento contínuo de gases poder-se-á definir a frequência com que se devem
realizar medições. Deve-se lembrar que em geral é muito difícil extrapolar resultados de um
aterro sanitário a outro, devido a que as condições climáticas, o material de cobertura, o
tipo e composição dos resíduos depositados e o nível freático, entre outras características,
podem variar significativamente. Quando a geração de biogás é pequena, este
praticamente se diluirá na atmosfera; caso esta quantidade seja alta, dever-se-á efetuar
uma queima controlada ou nos casos que o biogás se apresente em níveis significativos,
proceder-se-á uma perda de gás controlada. Em todo caso, ao observar-se qualquer
aumento na produção de biogás, registrar-se-á no diário de obras do aterro fechado, além
de solicitar a assessoria de pessoal especializado.
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Um aterro em plena produção alcança volumes superiores a 180 metros cúbicos de biogás por
tonelada de resíduos com um percentual próximo a 50% de metano. A medida que o aterro envelhece e
seu conteúdo orgânico se degrada, em condições anaeróbias, tende a diminuir este volume de gás,
encontrando-se cifras próximas a 5 metros cúbicos de biogás por tonelada de resíduos em processo de
degradação biológica com percentuais de metano que não superam 10%, em aterros com mais de 20
anos. Estes dados referenciais, dadas as condições particulares de anaerobiose de cada aterro,
permitem recomendar manter chaminés de ventilação passiva com tomadas de amostra quinzenais a
mensais em aterros fechados com menos de 5 anos de idade, mensais a trimestrais em aterros entre 10
a 30 anos. Para isso, deve-se ter presente a variação que podem apresentar os aterros em quantidade e
qualidade de biogás gerado, dada a diferença de densidade, umidade, temperatura, altura da massa,
qualidade do resíduo, entre outros aspectos.
• Deve ser levada em conta a colocação de pontos para a tomada das amostras nas chaminés
de drenagem de gases, os quais devem ser mantidos em boas condições para facilitar as
medições. Também deve-se assegurar que a água não escorra para o interior das chaminés,
pois, ao ocorrer isto, seria gerado um aumento na produção de percolados e biogás, com um
aumento no risco potencial de contaminação. Em caso de encontrar-se alguma
anormalidade, esta deverá registrar-se no diário de obras mencionado anteriormente.
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Isto implica que as chaminés deverão ser mantidas em ótimas condições. Por tal razão,
deve-se impedir que pessoal não autorizado as manipule. Deve ser utilizado pessoal
especializado, de forma obrigatória, para o manejo dos sistemas de segurança
No caso em que o aterro sanitário conte com um sistema de controle periférico de biogás, o
mesmo deverá ser revisado periodicamente, além de mantido limpo com a finalidade de evitar
emanações para as residências e áreas vizinhas que possam ser geradas por falha na drenagem e nas
chaminés de exaustão.
Na área ocupada pelo aterro fechado, deve-se realizar uma inspeção visual diária com o objetivo
de detectar possíveis focos de emissão de biogás. No caso de perceber emanações ou algum odor
característico de biogás, dever-se-á comunicar de imediato aos encarregados do lugar, para que eles
decidam se procede ou não chamar pessoal especializado e efetuar determinações mediante
instrumentos específicos. Igual ação será empreendida se estas emanações são detectadas no exterior
do local. Deverão ser realizados também registros e avaliações periódicas das emissões de biogás,
entregando-se a informação aos encarregados do aterro fechado. A periodicidade dos registros e
avaliações estará relacionada diretamente com a qualidade e vazão de biogás que se meçam. Deve-se
levar em conta as recomendações expostas anteriormente em função da idade do aterro.
• Ainda que o aterro sanitário tenha sido projetado para manter sob controle os líquidos
percolados, não se pode assegurar que não ocorram migrações para a superfície ou
percolação para os níveis inferiores do terreno. Com o propósito de verficar possíveis
infiltrações de percolados no terreno, é conveniente realizar controles periódicos da
qualidade da água extraída de poços de monitoramento, que, caso não existam, devem ser
instalados à montante e à jusante do aterro sanitário. O tipo, número e a localização destes
poços dependerão de cada projeto de engenharia em particular. Em todo caso, é
recomendável considerar os poços para monitoramento de águas em função da topografia e
altura da massa. Em aterros com topografia plana, com espessura de aterro considerável e
lençol próximo à superfície, recomenda-se instalar dois poços de monitoramento, um à
montante e outro à jusante do aterro, para tomar as amostras respectivas. Podem-se incluir
como pontos de amostra todos os poços de água que se encontrem em zonas próximas ao
aterro. Deve-se considerar uma amostra no ponto de interseção com qualquer curso de
água. As amostras de água serão submetidas a diferentes análises em laboratórios oficiais,
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1.5 Reinserção
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Usos Recreativos
Entre as aplicações mais populares que se dão aos terrenos de aterros, depois que se completou
sua vida útil estão os parques recreativos e os campos de esportes.
Existem numerosos trabalhos onde os aterros sanitários foram utilizados como áreas de
recreação e serviços; no entanto, não existe uma informação final sobre o tipo de vegetação que pode
adaptar-se sem problemas às condições adversas de um aterro sanitário.
Já em 1972 (DUANE) indica o sucesso na construção de campos de golf e jardins sobre aterros
sanitários, usando também espécies de árvores para completar a paisagem. Dentro das espécies
recomendam-se espécies leguminosas e gramíneas como o trevo branco e rosa, Festuca, Agrostis,
Lupino, sp. e outros.
Em Paranaguá/PR, a mamona tem se apresentado como excelente cobertura vegetal nas áreas
de remediação do lixão do Embocuí.
Usos Comerciais
A alternativa de dar um destino comercial aos aterros sanitários pode consignar-se como uma
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das mais utilizadas, sobretudo em países desenvolvidos onde antigos locais de aterro ficaram dentro do
raio urbano. Existem vários casos que foram divulgados na literatura especializada, sobre a construção
de diversas estruturas em antigos vazadouros ou aterros sanitários.
Da mesma forma que em outras alternativas para o uso posterior de um antigo vazadouro ou
aterro sanitário, o manejo de gases e líquidos percolados, junto com aspectos geotécnicos, são os
principais problemas a resolver. Manejo de gases e líquidos percolados se realiza de acordo com os
sistemas convencionais utilizados habitualmente, porém os aspectos geotécnicos como a capacidade
de suporte e os assentamentos necessitam especial atenção, para concretizar com sucesso esta
alternativa de reinserção de aterros sanitários.
Dependendo do tipo de estrutura que se deseje implantar sobre o aterro, as soluções
empregadas no mundo para resolver os problemas derivados dos assentamentos e a capacidade de
suporte do aterro têm sido variadas, entre elas, são mencionadas:
• A remoção de parte ou a totalidade dos resíduos do antigo aterro e sua substituição por
material de melhor qualidade, que se dispõe em condições controladas e sobre o qual se
constrói a estrutura.
• Melhoramento do aterro de resíduos sólidos, recorrendo a práticas geotécnicas como a
compactação do aterro, a consolidação dinâmica, a carga anterior ou aterros de sobrecarga.
• A construção profunda mediante pilotis.
• A disposição de uma camada de selagem superficial, de solo de boa qualidade,
devidamente compactado e sobre o qual se assenta a estrutura.
Entre as estruturas de uso comercial que se assentaram sobre antigos aterros pode-se
mencionar as de vias como estacionamentos e vias de comunicação, e as do tipo de edificações como
galpões e outros tipos de edifícios leves. Nesses casos, o grau de assentamento que se pode alcançar é
um parâmetro de grande importância em comparação com as outras alternativas.
Usos Agrícolas
Dentro das alternativas de utilização dos aterros sanitários, uma vez finalizados, se encontra a
vegetação tanto de árvores quanto de arbustos, naqueles setores não urbanos.
Com as operações de fechamento e selagem do aterro e reinserção, além do monitoramento
temporal dos parâmetros mais significativos, as operações nos aterros serão consideradas terminadas.
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2 GESTÃO DE ATERROS
2.1 Vida Útil
Uma vez determinada, na fase de projeto, a quantidade de resíduos que deverão ser aterrados
nos próximos anos, em uma matriz em que constem pesos e volumes, determinar-se-á o tempo de vida
útil do aterro. Os volumes anuais e os acumulados ao longo dos anos possibilitarão o cálculo do tempo
de vida útil, o qual deverá ser de no mínimo 10 a 15 anos.
V= Volume anual em m³
TD= Toneladas diárias coletadas (ton./dia)
PE= Peso específico dos resíduos compactados no aterro (kg/m³)
O volume acumulado é obtido pela soma dos Volumes anuais, acrescidos dos volumes de terra
utilizados para a cobertura, variando de 10 a 20%.
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O peso específico (PE) pode variar de 350 a 900 kg/m³, dependendo do grau de compactação e
este, do tipo de equipamento utilizado.
Com os elementos calculados, ou seja, com os volumes acumulados determinados e
conhecendo-se o volume do aterro a ser implantado torna-se possível a determinação do tempo de vida
útil do mesmo. Caso seja decidido algum tipo de reciclagem, compostagem ou incineração parcial,
colunas adicionais deverão ser incorporadas à matriz original, obtendo-se novos volumes acumulados
e consequentemente novo tempo de vida útil do aterro.
Três são os fatores que influenciam diretamente no índice de qualidade de um aterro sanitário:
são eles de ordem sanitária, ambiental e operacional.
As deficiências de ordem sanitária frequentemente encontrada são: fogo, fumaça, odor,
macrovetores de doenças (cachorros, gatos, porcos, urubus, ratos), microvetores (moscas, mosquitos,
bactérias, fungos).
Quanto à ordem ambiental, geralmente são encontrados poluição do ar, águas superficiais e
subterrâneas, poluição do solo e prejuízos à estética e paisagem locais.
As deficiências de ordem operacional são: via de acesso intransitável nos dias de chuva, falta de
controle da área, descontrole dos resíduos recebidos, falta de procedimentos para inspeção, pesagem,
ausência de critérios de disposição etc.
Resumidamente, pode-se considerar que a qualidade do aterro sanitário é uma função direta de
três macroconjuntos de parâmetros, relativos respectivamente à qualidade natural do local, à
infraestrutura instalada, e aos procedimentos operacionais adotados.
A CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, desenvolveu um
questionário, enfocando os três macroconjuntos, onde é calculado o Índice de Qualidade de um Aterro
Sanitário – IQR, a partir do qual a condição local de disposição é avaliada e classificada em adequada,
controlada ou inadequada.
A partir da somatória dos pontos atribuídos a cada questionário, pode-se chegar a um índice de
qualidade das condições do aterro sanitário, definido pela expressão matemática:
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3 NORMAS TÉCNICAS,
RESOLUÇÕES E
LEGISLAÇÃO VIGENTES
O Professor José Dantas de Lima, apresenta um resumo histórico bastante interessante
sobre a legislação dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, o qual transcreve-se a seguir.
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LEGISLAÇÃO FEDERAL
Lei 5.318, de 26/09/1967 – Institui a Política Nacional de Saneamento e cria o Conselho Nacional de
Saneamento;
Lei 6.938, de 31/08/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Regulamentada pelo Decreto
99.274, de 6 de junho de 1990 (alterado pelo Decreto 1.523/1995) e alterada pelas Lei 7.804, de 18
de julho de 1989 e 8.028, de 12 de abril de 1990;
Lei 7.347, de 24/07/1985 – Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao
meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, histórico, turístico e paisagístico, e
dá outras providências; Modificada pela Lei 8.078/1990; Artigos 1º e 5º alterados pela Lei
8.884/1994;
Lei 7.797, de 10/07/1989 – Criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente;
Lei 7.802, de 11/07/1989 – Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a
importação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes afins, e dá outras providências;
Regulamenta pelo Decreto 98.816/1990 e pelo Decreto 991/1993;
Lei 7.804, de 18/07/1989 – Altera as Leis 6.803/1980, 6.902/1981, 6.938/1981 e 7.735/1989;
Lei 8.080,de 19/09/1990 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências.
Lei 8.884, de 11/06/1994 – Altera a redação e acrescenta incisos ao artigo 39 da Lei 8.078/1990,
altera a redação e acrescenta inciso ao artigo 1º da Lei 7.347/1985 e altera a redação do inciso do
artigo 5º da Lei 7.347/85;
Lei 9.008, 21/05/1995 – Cria o Fundo de Direitos Difusos e altera os artigos 4º, 39, 82, 91 e 98 da Lei
8.078/1990;
Lei 9.605, de 12/02/1998 – Dispõe as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
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atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências; Dispositivo acrescentado pela Medida
Provisória 1.710-1/1998
Lei 11.445, de 05/01/2007 – Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis
6.766, de 19/12/1979, 8.036, de 11/05/1990, 8.666, de 21/06/1993, 8.987, de 13/02/1995;
revoga a Lei 6.528, de 11/03/1978; e dá outras providências.
Lei 11.107 de 06/04/2005 – Dispõe sobre a constituição dos Consórcios.
DECRETOS
Decreto 50.877, de 29/06/1961 – Dispõe sobre o lançamento de resíduo tóxico ou oleosos nas águas
interiores ou litorâneas do país e dá outras providências;
Decreto 76.389, de 03/10/1975 – Dispõe sobre as medidas de previsão e controle da poluição
industrial de que trata o Decreto Lei 1.413, de 14/08/1975, e dá outras providências;
Decreto 85.206, de 25/09/1980 – Altera o art.8º do Decreto 76.389, de 03/10/1975, que dispõe
sobre as medidas de prevenção e controle da poluição industrial;
Decreto 86.028, de 27/05/1981 – Institui em todo o territórrio Nacional a “Semana Nacional do Meio
Ambiente”, e dá outras providências;
Decreto 407, de 27/12/1991 – Regulamenta o Fundo da Defesa de Direitos Difusos de que trata o art.
13 da Lei 7.397, de 24/07/1985, a Lei 7.853 de 24/10/1989, os arts. 57,59 e 100, único, da Lei
8.078, de 11/09/1990, e art.12, §3º, da Lei 8.158, de 08/01/1991;
Decreto 875, de 19/07/1993 – Promulga o texto da convenção sobre o controle de movimentos
transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito - Convenção da BasilEia;
Decreto 1.306, de 09/11/1994 – Regulamenta o Fundo de Defesa de Direitos Difusos de que tratam os
artigos 13 e 20, da Lei 7.437, de 24/07/1985, seu Conselho Gestor, e dá outras providências;
Decreto 3.179, de 21/09/1999 – Especifica sanções administrativas aplicáveis às condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, dispostas, entre outras normas, na Lei 9.605, de 28/01/1998;
Decreto 5.940, de 25/10/2006 – Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos
órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua
destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras
providências;
Decreto 6.017, de 17/01/2007 – Regulamenta a Lei 11.107;
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
RESOLUÇÕES CONAMA
qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos, provenientes dos estabelecimentos de
saúde, portos e aeroportos;
Resolução 008/91, 19/09/1991 – Veda a entrada no País de materiais residuais destinados à
disposição final e incineração no Brasil;
Resolução 005/93, 05/08/1993 – Resíduos Sólidos - Definição de normas mínimas para o tratamento
de resíduos sólidos oriundos de saúde, portos e aeroportos, bem como a necessidade de estender tais
exigências aos terminais ferroviários e rodoviários e revoga os itens I, V, VI e VIII, da Portaria Minter
053/79;
Resolução 006/93, 31/08/1993 – Residuos Sólidos: óleos lubrificantes;
Resolução 009/93, 31/08/1993 – Define os diversos óleos lubrificantes, sua reciclagem, combustão e
seu re-refino, prescreve diretrizes para a sua produção e comercialização e proíbe o descarte de óleos
usados onde possam ser prejudiciais ao meio ambiente;
Resolução 07/94, de 30/12/1994 – Define resíduos perigosos e estabelece os critérios para a
importação e exportação de resíduos;
Resolução 04/95, de 09/10/1995 – Proíbe a instalação de atividades que se constituam em “foco de
atração de pássaros” em Áreas de Segurança Aeroportuárias;
Resolução 23/96, de 12/12/1996 – Proíbe a importação “outros resíduos”;
Resolução 226/97, de 20/08/1997 – Estabelece limites máximos para emissão de fuligem à plena
carga;
Resolução 228/97, de 20/08/1997 – Autoriza a importação de chumbo metálico;
Resolução 237/98, de 19/12/1998 – Licenciamento Ambiental;
Resolução 235/98, de 07/08/1998 – Dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos perigosos;
Resolução 242/98, de 30/06/1998 – Estabelece limite máximo para emissão de material particulado
para veículo leve comercial;
Resolução 252/99, de 01/02/1999 – Estabelece limites máximos para ruídos de escapamento dos
veículos automotores;
Resolução 257/99, de 30/06/1999 – Estabelece critérios, para a destinação adequada das pilhas e
baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus componentes;
Resolução 258/99, de 26/08/1999 – Estabelece critérios, para a destinação final ambientalmente
adequada e segura dos pneumáticos inservíveis;
Resolução 264/99, de 26/08/1999 – Dispõe sobre procedimentos, critérios e aspectos técnicos
específicos de licenciamento ambiental para o co-processamento de resíduos em fornos rotativos de
clíquer, para fabricação de cimento;
Resolução 283/2001 – Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos resíduos de saúde.
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
PORTARIAS
Portaria Minter 53, de 01/03/1979 – Estabelece as normas aos projetos específicos de tratamento e
disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação, operação e manutenção;
Portaria Minter 124, de 20/08/1980 – Poluição Hídrica – Baixa normas no tocante à sua prevenção;
Portaria Interministerial 19 de 29/01/1981 – Dispõe sobre a contaminação do meio ambiente por
PCBS (askarel);
Portaria Normativa IBAMA 348, de 14/03/1990 – Fixa novos padrões de qualidade do ar e as
concentrações de poluentes atmosféricos visando à saúde e ao bem-estar da população, da flora e da
fauna;
Portaria Normativa IBAMA 106, de 05/10/1994 – Dispensa a anuência prévia do IBAMA, os pedidos
de importação de resíduos que menciona e que trata a Portaria IBAMA 138, de 22/12/1992;
Portaria Ms 1.565, de 27/08/1994 – Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e sua
abrangência, esclarece a compêtencia das três esferas de Governo e estabelece as bases para a
descentralização da execução de serviços e ações de vigilância em saúde o âmbito do SUS;
Portaria Normativa IBAMA 45, de 29/06/1995 – Constitui a Rede Brasileira de Manejo Ambiental de
Resíduos – REBRAMAR, integrada à Rede Pan-Americana de Manejo Ambiental de Resíduos –
REPAMAR, com o objetivo de promover o intercâmbio, difusão e acesso aos conhecimentos e
experiências no manejo de resíduos;
Portaria Interministerial 03, de 31/09/1995 – Dispõe sobre a proibição de bens de consumo usados;
Portaria 034, de 26/03/2001 – Estabelece obrigações fiscais para a coleta de pilhas e baterias.
NORMAS DA ABNT
Norma NBR 9.195 – Prescreve método para determinação da resistência à queda livre de sacos
plásticos para acondicionamento de lixo;
Norma NBR 9.196 – Prescreve método para determinação da resistência à pressão do ar em sacos
plásticos para condicionamento do lixo;
Norma NBR 9.197 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo. Determinação da resistência ao
impacto da esfera;
Norma NBR 12.235 – Fixa condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos de
forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente;
Norma NBR 11.174 – Fixa condições exigíveis para obtenção das condições mínimas necessárias
ao armazenamento de resíduos Classe II – não inertes e III – inertes, de forma a proteger a saúde
pública e o meio ambiente;
Norma NBR 9.190 – Classifica os sacos plásticos para acondicionamento de lixo quanto a
finalidade, espécie de lixo e dimensões;
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
Norma NBR 13.853 – Define o uso de coletores para serviços de saúde perfurantes ou cortantes –
requisitos e métodos de ensaio.
Norma NBR 9.383 – Prescreve método para determinação de unidade ou materiais voláteis presentes nos
produtos orgânicos sólidos;
Norma NBR 8.418 – Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de aterros de
resíduos industriais perigosos - ARIP;
Norma NBR 8.843 – Fixa normas para elaboração de planos de gerenciamento de resíduos sólidos em
aeroportos;
Norma NBR 10.004 – Classifica resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e a
saúde pública, para que estes resíduos possam ter manuseio e destinação adequados. Os resíduos
radioativos não são objetos desta norma, pois são de competência exclusiva da comissão nacional de
energia nuclear;
Norma NBR 10.005 – Prescreve procedimentos para lixiviação de resíduos tendo em vista a sua
classificação;
Norma NBR 10.006 – Fixa condições exigíveis para diferenciar os resíduos das Classes II e III. Aplica-se
somente para resíduos no estado físico sólido;
Norma NBR 10.007 – Fixa consições exigíveis para amostragem, preservação e estocagem de amostras
de resíduos sólidos;
Norma NBR 10.664 – Prescreve métodos de determinação das diversas formas de resíduos (total, fixo,
volátil; não filtrável, não filtrável fixo e não filtrável volátil, filtrável, filtrável fixo e filtrável volátil) em
amostras de águas, efluentes domésticos e industriais, lodos e sedimentos;
Norma NBR 12.267 – Fixa normas para elaboração de Plano Diretor;
Norma NBR 12.980 – Define termos utilizados na coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos
urbanos;
Norma NBR 13.464 – Classifica a varrição de vias e logradouros públicos, bem como os equipamentos
utilizados;
Norma NBR 7.500 – Estabelece os símbolos convencionais e seu dimensionamento, para serem aplicados
nas unidades de transporte e nas embalagens para indicação dos riscos e dos cuidados a tomarem no seu
manuseio, transporte, armazenamento, de acordo com a carga contida;
Norma NBR 13.221 – Fixa diretrizes para o transporte de resíduos, de modo a evitar danos ao meio
ambiente e a proteger a saúde pública;
Norma NBR 13.591 – Define termos empregados exclusivamente em relação à compostagem de
resíduos sólidos domiciliares;
Norma NBR 9.800 – Estabelece critérios para o lançamento de efluentes líquidos industriais o sistema
coletor público de esgoto sanitário;
Norma NBR 12.808 – Classifica resíduos de serviços de saúde aos riscos potenciais ao meio ambiente
e à saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado;
Norma NBR 12.809 – Fixa procedimento exigíveis para garantir condições de higiene e segurança no
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
processamento interno de resíduos infectantes, especiais e comuns, nos serviços de saúde; Norma
NBR 10.005 – Estabelece critérios para o lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema
coletor público do esgoto sanitário;
Norma NBR 12.988 – Prescreve método para a verificação da presença de líquidos livres uma amostra
representativa de resíduos;
Norma NBR 5.553 – Fixa características operacionais da pá-carregadeira, relacionar os termos usados
na nomenclatura de alguns de seus componentes, bem como padronizar as condições de ensaio, bem
como, define componentes e estabelece definições da carroceria, do chassi e do quadro do chassi dos
veículos rodoviários automotores;
Norma NBR 5.944 – Fixa condições exigíveis para aceitação de conteineres;
Norma NBR 6.110 – Padroniza larguras de correias transportadoras e suas tolerâncias na própria
largura e no comprimento;
Norma NBR 6.140 – Estabelece características operacionais do trator de esteiras, relaciona termos
usados na nomenclatura de alguns de seus componentes, bem como padroniza condições de ensaio;
Norma NBR 6.171 – Padroniza folga das bordas das correias transportadoras em relação ao obstáculo
lateral mais próximo;
Norma NBR 8.163 – Padroniza espessuras das coberturas superior e inferior, de correias
transportadoras lisas e respectivas tolerâncias;
Norma NBR 13.167 – Fixa condições exigíveis para o cálculo da capacidade volumétrica teórica da
caçamba frontal de pás-carregadeiras e de escavadeiras;
Norma NBR 13.332 – Define termos relativos aos coletor-compactador de resíduos sólidos, acoplado
ao chassi de um veículo rodoviário, e seus principais componentes;
Norma NBR 13.333 – Caçamba estacionária de 0,8 metros cúbicos, 1,2 metros cúbicos e 1,6 metros
cúbicos para colera de resíduos sólidos por coletores compactadores de carregamento traseiro;
Norma NBR 13.334 – Padroniza dimensões, volumes e respectivas capacidades de carga, para as
caçambas estacionárias destinadas a acondicionar os resíduos sólidos aplicáveis aos coletores-
compactadores de carregamento traseiro, dotados de dispositivos de basculamento;
Norma NBR 13.463 – Classifica coleta de resíduos sólidos urbanos dos equipamentos destinados a esta
coleta, dos tipos de sistema de trabalho, do acondicionamento destes resíduos e das estações de
transbordo;
Norma NBR 13.698 – Fixa condições mínimas exigíveis para as peças semifaciais filtrantes para
partículas, utilizadas como equipamentos de proteção respiratória, exceto respiradores de fuga;
Norma NBR 13.712 – Estabelece os princípios gerais para a padronização de luvas de proteção
confeccionadas em couro ou tecido;
Norma NBR 11.175 – Fixa condições exigíveis de desempenho do equipamento para incineração de
resíduos sólidos perigosos, exceto aqueles assim classificados apenas por patogenecidade ou
inflamabilidade.
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
Norma NBR 13.741 – Fixa condições exigíveis para a destinação de bifenilas policloradas (PCBs) e
resíduos contaminados com PCBs;
Norma NBR 14.725 – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ;
Norma NBR 12.235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;
Norma NBR 7.501 – Transporte de Produtos Perigosos;
Norma NBR 7.509 – Ficha de Emergência para Transportes de Produtos Perigosos;
Norma NBR 7.504 – Envelope para Transporte de Produtos Perigosos;
Norma NBR 8.285 – Preenchimento de Ficha de Emergência para Transporte de Produtos Perigosos;
Norma NBR 9.735 – Conjunto de Equipamento para Emergências no Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos. Procedimento;
Norma NBR 12.710 – Proteção Contra Incêndios por Extintores no Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos. Procedimento;
Norma NBR 13.095 – Instalação e Fixação de Extintores de Incêndio para Carga, no Transporte de
Produtos Perigosos. Procedimentos;
Norma NBR 13.895 – Construção de Poços de Monitoramento e Amostragem- Procedimento;
Norma NBR 13.894 – Tratamento no solo (Landfarming) - Procedimento;
Norma NBR 14.283 – Resíduos em solos – Determinação da biodegradação pelo método respirométrico -
Procedimento;
Norma NBR 15.112 – Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos – Áreas de Transbordo e
Triagem - Diretrizes de Projeto, Implantação e Operação;
Norma NBR 15.113 – Resíduos Sólidos da Construção Civil e Resíduos Inertes – Aterros – Diretrizes para
Projeto, Implantação e Operação;
Norma NBR 15.114 – Resíduos Sólidos da Construção Civil – Áreas de Reciclagem - Diretrizes para
Projeto, Implantação e Operação;
Norma NBR 15.115 – Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil – Execução de
Camadas de pavimentação - Procedimentos;
Norma NBR 15.116 – Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos de Construção Civil – Utilização em
Pavimentação e Preparo de Concreto sem Função Estrutural – Requisitos.
ISO 14.040 – Environmental management – Life cycle assesment – Principles and framework;
ISO 14.041 – Goal and scope definition and inventory analysis;
ISO 14.042 – Life cycle impact assesment;
ISO 14.043 – Life cycle interpretation;
ISO/TR 14.049 – Examples for the application of ISO 14.041.
RESOLUÇÕES DA ANVISA
Resolução RDC 33, 25/02/2003 – Dispõe o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde. (revogada)
Resolução RDC 50, de 21/02/2002 – Dispõe sobre Regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Resolução RDC 305, 14/11/2002 – Dispõe sobre Procedimentos para o processamento de materiais
utilizados em pacientes com suspeita clínica de DCJ ou VDCJ entre outros.
Resolução RDC 18, de 28/01/2003 – Atualiza o Anexo I (Listas de Substâncias Entorpecentes,
Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial) da Portaria SVS/MS 344, de maio de 1998.
Resolução RDC 306/2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde.
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
4 REFERÊNCIAS
ECOLIXO: Vamos Separar Juntos. Programa de Coleta Seletiva e Reciclagem. Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, Prefeitura de Cascavel.
Environmental management. Life cycle assesment Priciples and framework.
Environmental management. Life cycle assesment Scope definition and inventorysis.
Environmental management. Life cycle assesment Life cycle Impact assessment.
Environmental management. Life cycle assesment Life cycle interpretation.
FIORI, J. Petrobrás tira óleo do pneu usado cooperando com o combate a dengue. Limpeza Pública, n.
47, p. 3-6, 1998.
FREEDMAN, D.H. Is management still a science? (overview of literature on chaos theory applied to
organizations). Harvard Business Review, v. 70, n. 6, p.26-38, 1992.
FRANKLIN, Associates. Characterization of Municipal Solid Waste in the United States: 1997 Update.
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GEOAMBIENTE, Geologia e Engenharia Ambiental Ltda. Investigação de Passivo Ambiental da Vala
Séptica e Aterro Controlado Desmobilizado São Rafael Rio Negrinho/SC. Curitiba/PR, Junho 2007. 02
Volumes.
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Passíveis de Implantação do Aterro Sanitário. Curitiba, 2003.
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Estudo de Alternativas para a Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos
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HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Projeto de Engenharia da Central de Tratamento e Disposição Final de
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HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Propostas Alternativas para um Programa de Coleta Seletiva de Resíduos
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HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Propostas Alternativas para um Programa de Coleta Seletiva de Resíduos
Sólidos Urbanos para Piraí do Sul PR . Curitiba, janeiro de 2005.
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Propostas Alternativas para um Programa de Coleta Seletiva de Resíduos
Sólidos Urbanos para Carambeí PR . Curitiba, janeiro de 2005.
Habitat EcolÓGico Ltda. Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos para a Reciclagem de
Caçador, SC. Prefeitura Municipal de Caçador, dezembro, 2.005
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Concepção e Especificações Técnicas do Sistema de Tratamento do
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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2001.
LIMA, José Dantas de. Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal. EMLUR/ECOSAN/GRS/RESOL/
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LIMA, José Dantas de. Sistemas Integrados de Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos.
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MESQUITA JUNIOR, José Maria de. MDL Mecanismos de Desenvolvimento Limpo Aplicado a
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MINISTÉRIO DAS CIDADES. Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos 2005. Secretaria
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OBLADEN, N. L. Análise do ciclo de vida e fluxo de materiais recicláveis provenientes dos resíduos
sólidos urbanos tendo em vista a implantação de indústrias recicladoras no Estado do Paraná.
Municípios de Quatro Barras e Campina Grande do Sul. Curitiba: PUCPR/IEL/FIEP, out. 2002.
PUCPR/CNBB/P.M. Colombo. Projeto Matéria-Prima. Unidade Colombo. Curitiba, 2000.
PUCPR/ISAM, SEDU. Avaliação Técnico Econômica e Social de Sistemas de Coleta Seletiva de
Resíduos Sólidos Urbanos Existentes no Brasil. Metodologias e Técnicas para Minimização,
Reutilização e Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos. Relatório final. Julho1999, fonte CEMPRE,
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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRINHO/SC. Projeto Executivo de Remediação do Lixão de Rio
Negrinho/SC. Rio Negrinho/SC. Agosto 2001. Marcon Sondagens Sondagem e Estudo Hidrológico da
Área.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRINHO/SC. Disposição Final de Resíduos Sólidos dos
Municípios de Rio Negrinho/SC. Rio Negrinho/SC. Secretaria Municipal de Planejamento e Meio
Ambiente, 2005. Regulamento de Utilização do Aterro Sanitário de Rio Negrinho/SC.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU. Lei Complementar Nº 347, de 27/12/2001.
Blumenau/SC, 2001.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU. Decreto Nº 8.326, de 18/12/2006. Blumenau/SC, 2006.
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOINVILLE. Decreto Nº12.172, de 30/12/2004. Joinville/SC, 2006.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ. Lei Nº 4.701, de 22/12/2006. Itajaí/SC, 2006.
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Lei Complementar Nº 132, de 23/12/2003.
Florianópolis/SC, 2003.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR. Lei Nº 2949 de 13 de dezembro de 2007. Cria o SAMUSA.
Gaspar/SC, 2007.
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
5 ANEXOS
- Formulários:
1 - Registro Semanal de Mão de Obra.
2 - Relatório Diário das Atividades de Disposição.
3 - Utilização de Equipamentos de Aterro.
4 - Registro de Reparo e Manutenção.
5 - Inventário de Equipamentos e Instalações.
6 - Resumo de Operações.
7 - Resumo Total de Custos e Receitas.
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
Instruções: Este formulário deve ser preenchido em campo pelo operador da balança. A parte inferior do formulário
se preencherá somente ao completar a última folha usada a cada dia. Este formulário deve ser enviado ao
departamento de Controle.
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
Instruções: O motorista deve preencher este formulário a cada dia, o “Horário de saída” e “Quilometragem de saída” devem ser anotados quando o caminhão sai da
garagem pela manhã. “Horário de retorno” e “Quilometragem de retorno” se preencherão no fim do dia quando o caminhão esteja de volta à garagem. Quando o caminhão
chega à primeira rota, anota-se a hora na coluna “hora início” e o número da rota no quatro respectivo. Quando o caminhão está cheio ou se sai da rota por qualquer razão,
anota-se a hora em “hora de término”. Ao voltar à mesma rota, ou a outra rota (depois de uma viagem cheio), anota-se a seguinte “hora de início”. No lugar de
preencgimento anota-se o peso líquido de lixo coletado. Os acidente, lesões ou qualquer falha de funcionamento dos equipamento deverão ser anotados nos quadros da
direita e deverá se dar uma explicação detaçhada no quadro “Observações”.
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(*) As receitas totais por coleta e disposição deverão incluir os encargos ao usuário por coleta residencial, comercial e industrial da mesma forma
que por disposição final, podendo determinar-se ou separado ou também ser a parte que se atribui a este serviço de limpeza da taxa que pagam os
usuários, referente à de varrição e limpeza.
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
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