2016 DICIONÁRIO MUSICAL

2016

ALMIR JOSÉ
DICIONÁRIO MUSICAL

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

Dedico este dicionário, aos meus professores e

alunos, e aos meus amados irmãos Encarregados
e amadas irmãs Organistas da orquestra da
maior Orquestra do mundo, a CCB. Este
dicionário é destinado à juventude da Igreja
Congregação Cristão no Brasil com a intenção
de facilitar nos estudo de teoria. Espero que
possa ser útil aos jovens estudantes de música.

ALMIR JOSÉ

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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Agradecimento

Agradeço a Deus por ter me ajudado neste

trabalho. A minha amada esposa pelo carinho e
dedicação.

O AUTOR

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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CARTA AOS ALUNOS

É com grande alegria que me dirijo a vocês, novos alunos, os futuros músicos que
darão continuidade a essa grande orquestra. O músico é profissional quando não se limita a
um horário de estudo. O verdadeiro músico pensa na arte o tempo inteiro e nunca encara uma
melodia difícil como um peso e sim como um desafio construtivo, que vai dar a alegria de
superar uma etapa. Só depois de aprendermos realmente a tocar todas as notas de uma música,
estaremos em condição de apreciar a beleza dela. E a melhor maneira de chegar a isso é
compreendendo o que tem aquela música e pacientemente ir resolvendo as dificuldades. O
contrário disso é tocar “de qualquer jeito”, errando as notas ou com um som ruim.

Os músicos não devem se envolver com o esquema de sucesso e fortuna que ocorre
com a música comercial. Mas devemos sempre ter em mente que artistas de mídia aparecem e
somem de acordo com a força do dinheiro e da beleza exterior, enquanto músicos têm um
caminho próprio e quem toca bem sempre vai encontrar espaço para viver dignamente. O
primeiro grande passo para ser um músico é a leitura musical. Nenhum professor
(encarregado, instrutor) dará um instrumento a quem não tenha cumprido um período de
iniciação em teoria e solfejo. Esse período varia de acordo com a urgência, do instrumento
disponível. Ler uma partitura deve ser tão rápido e natural quanto uma história em
quadrinhos.

Quando chega a vez de realizar as notas no instrumento, o importante é o jovem aluno

se identificar com seu instrumento, gostar dele, saber como é bonito o som que ele produz. O
meu primeiro instrumento foi o trompete e mais tarde conheci outros. Sejam todos bem
vindos, com a certeza de que nós, professores, estamos torcendo para ganhar novos e criativos
alunos/músicos.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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A
A (1) Letra que, no sistema alfabético (países anglo-
saxônicos), designa a nota chamada La no Sistema
silábico de Guido d'Arezzo. Na Época Medieval, a
letra A já designava a nota La. A letra A pode também
ser a abreviatura de "alto" (contralto).
Aba (1) Forma musical estruturada em três secções
ou partes, sendo a terceira uma repetição com
variações da primeira, em contraste com a secção B.
A Battuta (1) "Com o compasso" e uma indicação
que aparece apos uma passagem (cadencia, por
exemplo) tocada livremente, "ad libitum".
Abendmusik (1) Significa "Musica da Tarde",
designando concertos de musica sacros na Marien
Kirche de Lubeck. Esta instituicao teve um grande
impulso com Buxtehude, no terceiro quartel do século
XVII.
Abertura (1) Peça instrumental que pode introduzir
uma obra de grande desenvolvimento, como uma
opera, cantata ou oratório, ou ser uma obra
autônoma.
Abreviatura (1) Conjunto de letras que simplifica a
escrita nas partituras, cada vez mais complexa a
partir do século XVII. Podem ser indicações de
intensidade, como p de piano, indicações de
movimentos regulares, como glissandi, substituições
de acordes, no caso do baixo cifrado.
Absorção (1) Som e absorvida quando entra em
contato com qualquer objeto físico. Isso acontece
porque o objeto atingido tendera a vibrar,
dispersando energia da onda sonora, e também por
causa da perda por fricção dentro do material.
A Capella (1) Locução que designava inicialmente
composições polifônicas como "na capella", em ritmo
binário "alla breve". A partir do século XIX, passou a
designar a musica vocal sem acompanhamento
instrumental.
Accelerando (Accel) (1) Literalmente significa
"acelerando", apressar gradualmente o andamento de
uma peça.
Acento (1) Chama-se assim, segundo a acepção mais
geral, a toda modificação da voz falada na duração
ou no tom das silabas e das palavras com as quais o
discurso e composto; o que mostra uma relação muito
precisa entre os dois usos dos Acentos e as duas
Almir José Venda Proibida
partes da Melodia, quais sejam, o Ritmo e a
Entonação. Accentus, diz o gramático Sergius
Distinguem-se três destes gêneros no simples
discurso, a saber: o Acento gramatical Som das
silabas e grave ou agudo, e aquela da quantidade, por
meio da qual cada silaba e breve ou longa: o Acento
lógico ou racional, que erroneamente muitos
confundem com o precedente. Esta segunda espécie
de Acento, indicando a relação, a conexão mais ou
menor que as proposições e as ideias têm entre si,
distingue-se em parte pela pontuação. Enfim, o
Acento, no Donat, quasi ad cantus. Ha tantos Acentos
diferentes quanto ha maneiras de modificar assim a
voz; e ha tantos gêneros de Acentos quanto ha causas
gerais destas modificações.
Acento (1) Sinal em forma de angulo que na posição
vertical (v) significa aumento súbito da intensidade da
nota, enquanto na posição horizontal (>) significa
ataque forte seguido de diminuição súbita da
intensidade. Na posição inversa (<) significa ataque
suave seguido de aumento súbito da intensidade.
Acentos (1) Frequentemente, os poetas empregam
esta palavra no plural para significar o Canto mesmo,
e a acompanham ordinariamente de um epíteto como
doces, ternos, tristes Acentos. Neste caso, esta
palavra recupera exatamente o sentido de sua raiz,
pois provem de canere, cantus, de onde se formou
Accentus, como Concentus.
Acentuação (1) É um fenômeno de extrema
importância para a compreensão dos padrões de
execução de tempo. De acordo com a maneira de
acentuarmos, o mesmo grupo de notas toma um
sentido bastante diferente. O mesmo grupo de notas
repetidas realizado por um instrumento de percussão
pode representar uma salsa, um maxixe ou uma
marcha, a depender do modo como acentuamos os
golpes.
Acento Métrico (1) São os tempos dos compassos
que obedecem as diversas acentuações, isto e, fortes e
fracas.
Accentus (1) É um estilo da musica de igreja que
enfatiza a palavra falada. Muitas vezes é contrastado
com Concentus, um estilo alternativo que enfatiza a
harmonia. Os termos Accentus e Concentus
provavelmente foram introduzidos por Andres
Ornithoparchus em sua Musicae Activae Micrologus.
(2) Canto do celebrante que preside na Liturgia
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Romana, ao qual o coro ou os solistas respondem em
uníssono (concentus).
Acciacatura (Acciacare) (1) Ornamento melódico
utilizado na literatura para cravo e instrumentos de
tecla, em que uma nota, uma segunda menor inferior
a principal, e atacada ao mesmo tempo, mantendo se
depois apenas a principal.
Acidente (1) Sinal de notação que indica alteração de
uma nota estranha a tonalidade indicada pela
armação da clave. O bemol baixo meio tom, o
sustenido sobe meio tom e o bequadro anula o efeito
do sustenido ou bemol.
Acidente Fixo (1) É o sinal de alteração que vem no
princípio do pentagrama. Sua modificação serve para
todo o discurso. (2) Os acidentes fixos alteram a nota
por toda a música em todas as oitavas. Eles são
escritos no início de cada linha, logo ao lado da
clave. Numa música em sol maior, por exemplo, todas
as notas fá são sustenizadas.
Acidente Ocorrente (1) É um sinal que vem antes de
uma nota para modificá-la, modificam as notas da
mesma altura, porem, somente ate o fim do compasso
onde se encontra.
Acidente de Precaução (1) Os acidentes ocorrentes
são sinais de alteração escritos no decorrer da
música. Eles produzem efeito somente na oitava em
que são escritos e até o final do compasso. (2) É um
sinal de alteração que vem antes de uma nota para
não haver erro de leitura e pode vir entre parêntese.
Acorde (1) Grupo de três ou mais sons simultâneos
identificáveis como um conjunto (do mi sol, por
exemplo, com duas terceiras sobrepostas). (2) É
qualquer conjunto harmônico de três ou mais notas
que se ouve como se estivessem soando
simultaneamente. Elas não precisam realmente ser
tocadas juntas: Arpejos e acorde quebrados podem,
para muitos propósitos práticos e teóricos, constituem
acordes. Acorde e sequências de acordes são
freqüentemente usados na musica ocidental, da
Oceania e do Oeste africano, enquanto eles estão
ausentes na musica de muitas outras partes do
mundo. Os acordes mais frequentes são as Tríades,
assim chamados porque eles consistem de três notas
distintas; acorde estendido, ou acorde com nota
adicionada. Os acordes mais comuns são as Tríades
maiores e menores e, em seguida, as Tríades
aumentadas e diminutas.
Acordes Alterados (1) A palavra alterada, na
música, pode ter significados ligeiramente distintos.
Muitas vezes ela indica a troca de um grau da escala
ou acorde por outro (geralmente meio tom acima ou
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abaixo). Assim um acorde maior poderia
ser alterado trocando o quinto grau (V) por uma nota
meio tom abaixo (bV) formando assim um "acorde
alterado". (2) Formado alterações que eleva ou
abaixa as notas diatônicas.
Acorde Cluster (1) Cluster (do inglês: aglomerado) é
um acorde formado por notas consecutivas em um
escala. Por exemplo, três teclas adjacentes de um
piano (como C , C# e D) pressionamos produzem um
Cluster. (2) Construído por diferentes combinações
sobrepostas de dois ou mais intervalos de 2ª.
Acorde Diminuto (1) Isto é a distancia entre a
fundamental e a terça é de um 1 tom e meio, de 3 tons
entre a fundamental e a quinta é de 4 tons e meio
entre a fundamental e a sétima. Outra particularidade
é que pode ser estabelecida para auxiliar na
produção do acorde, é o fato de haver sempre 1 tom e
meio entre as notas formadas. Isto é. Da fundamental
para a terça, da terça para a quinta e da quinta para
a sexta, e sempre terá a distancia de um tom e meio.
(2) E o acorde formado pela sobreposição de três
terça menores (3am), relativas à fundamental, 3am, 5ª
D e 7ª D.
Acorde Dominante (1) É um acorde em que a
característica principal e formação de um intervalo
de tritono entre as notas da terça maior e sétima
menor do acorde causando uma sonoridade bem
dissonante. Os acordes dominantes são muito
importantes na harmonia tradicional ocidental, pois
são usados na preparação para o acorde do centro
tonal. Geralmente para uma harmonia em tonalidade
maior ou menor construímos este acorde no quinto
grau da escala.
Acorde meio Diminuto (1) É o acorde musical
formado de um intervalo de 3ª menor, 5ª diminuta e 7ª
menor. Isto e, a distancia entre a fundamental e a
terça e de 1 tom e meio, de 3 tons entre a fundamental
e a quinta, e de 5 tons entre a fundamental e a sétima.
A diferença entre um acorde diminuto e meio-
diminuto esta no intervalo entre a V e a VII nota. Nos
diminutos, há uma sobreposição de três terças
menores. No Meio-diminuto, são duas terça menores
e uma terça maior.
Acorde Misto (1) Construído por diferentes
combinações sobrepostas de intervalos de 2a, 3a e/ou
4ª.
Acorde Quartal (1) Construído por diferentes
combinações sobrepostas de dois ou mais intervalos
de 4ª. Existe um estudo da harmonia especificamente
para esta formação, chamado harmonia quartal.
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Acorde Tétrade (1) Conjunto de quatro sons. (2)
Conjunto de 4 notas fundamentais que estruturam e
caracterizam um acorde musical. Se o acorde possui
apenas 3 notas, diz que possui uma tríade.
Acorde Tríade (1) Acorde tríades ou de quinta, são
acordes de três sons construídos por duas
combinações sobrepostas de intervalos de 3a, a partir
da nota fundamental. Cada intervalo de terça pode
ser Maior ou menor, resultando em quatro
combinações diatônicas possíveis: 3ª M+3am; 3ª
m+3ª M; 3ª M+3ª M e 3ª m+3ª m. Entretanto, como a
nota superior e analisada como 5ª d fundamental
(todo acorde tem como base, a fundamental) e não 3a
da terça temos: 3ª M+5ª J, 3ª m+5ª J, 3ª M+5ª A e 3ª
m+5ª D, respectivamente (dai os nomes “acordes de
quinta”).
Acorde Triádico (1) Construído por diferentes
combinações sobrepostas de dois ou mais intervalos
de 3ª. E a concepção clássica do acorde. No estudo de
harmonia, esta e a formação mais comum e, por isso,
e com esta que desenvolveremos nosso estudo. Não
confundir acorde triádico com acorde tríade.
Acorde Tristão (1) É um acorde composto pelas
notas F, B, D# e G#. De modo geral, pode ser
qualquer acorde que consiste nestes intervalos:
quarta aumentada, sexta aumentada e nona
aumentada acima de uma nota de baixo. É assim
chamado como ela é ouvida na de abertura Richard
Wagner “ópera Tristão e Isolda”. Este é o primeiro
acorde que você ouve no movimento und schmachtend
langgsam (lento e definhando) da ópera Tristão e
Isolda. No monto da liberação, foi considerado
inovador e ousado, iniciar um trabalho musical com
esse acorde dissonante e, passou à historia com nome
da composição.
Acordeom (1) Também chamado popularmente de
Sanfona e Gaita, é um instrumento musical aerofone
de origem alemã, composto por um fole, palhetas
livres e duas caixas harmônicas de madeiras. (2)
Instrumento de teclado e fole acionado pelo
movimento dos braços, característico da musica rural
da Europa e do interior do Brasil. Clave de sol.
Acompanhamento (1) Conjunto de elementos vocais
e instrumentais que estão subordinados a parte
principal e a realçam, pelo seu poder expressivo,
caráter rítmico e riqueza harmônica.
Acústica (1) Capítulo da Física e da Musica que
estuda os fenômenos sonoros, a sua natureza,
produção e propagação.
Acústica Ambiental (1) São os especialistas que
estudam os ruídos do ambiente, como por exemplo,
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ruído aéreo, rodoviário, ferroviário. O manejo do
ruído ambiental é feito através da monitoração do
ruído, a modelagem do ruído gerada pela introdução
de novas fontes, e determinação das medidas de
mitigação em conformidade com limites da lei (ou
pelo menos chegar pertos dos limites por todos os
meios práticos possíveis). As medidas de mitigação
mais eficazes são as fontes, mas nem sempre a
mitigação é possível. A segunda alternativa é
introduzir barreiras acústicas entre as fontes e os
receptores. Se esta alternativa não é praticável, a
mitigação deve acontecer no receptor, por exemplo,
com introdução de janelas de painel duplo.
Acústica Arquitetônica (1) São os especialistas que
estudam o comportamento do som em recintos
fechados ou semiabertos e a transmissão sonora entre
recintos fechados. A absorção do som é importante no
caso de se estudar o comportamento do som em
recinto fechados ou semiabertos, a fim de garantir
boa inteligibilidade da fala ou da musica. O
isolamento sonoro nas edificações em geral, assim
como nos projetos urbanísticos, é importante para
minimizar a propagação dês sons indesejado e assim
minimizar os efeitos negativos dos mesmos. Exemplo
da acústica são as concha acústicas de teatro ao ar
livre ou acústico em igrejas.
Acústica Local (1) Qualidade do som oferecida pelo
local. Locais abertos têm péssima acústica.
Adágio (1) Literalmente "à vontade", designa um
andamento lento de caráter serio, 100-126 batimentos
por minuto. Na sinfonia, o "adágio" e, muitas vezes, o
segundo andamento. (2) Devagar, lentamente com
cuidado.
Adagietto (1) Diminutivo de "adágio" designa um
andamento um pouco menos lento e um caráter mais
ligeiro que o "adágio".
Ad Libitum (Ad Lib) (1) Como "a piacere", "senza
tempo", "a capriccio", significa "à vontade",
livremente, conferindo ao interprete certa liberdade.
Adorno (1) São todas aquelas notas auxiliares que
servem para embelezar a musica.
Adufe (1) Instrumento de percussão de membrana
dupla, em formato quadrangular, resultado da
influencia árabe (duff). É tradicional em algumas
regiões de Portugal. É utilizado também no Brasil,
certamente por influencia de portugueses.
Aeurofone (1) Tipo de instrumento, como a flauta, o
acordeão ou a trompete, cujo som e produzido pela
vibração de uma coluna de ar dentro de um tubo. A
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classificação dos instrumentos feita por Hornbostel e
C. Sachs distingue, além dos aerofones, os
membranofones, cordofones e idiofones.
Affetto (1) Afeto, palavra usada por G. Caccini e
outros compositores do Barroco para significar um
estado de alma e ornamentos vocais inspirados em
afetos do texto poético.
Affettuoso (1) Termo usado essencialmente no
Barroco para exprimir um sentimento terno. (2)
Expressão dócil e melancólica.
Afinação (1) Corresponde ao processo de produzir
um som equivalente a outro (embora provavelmente
de timbre diferente).
Afinador (1) É um dispositivo usado por musico para
detectar notas desafinadas ao tocar em instrumentos
musicais, e assim afinar seu instrumento com
perfeição.
Afinar (1) Ajustar um instrumento para que os sons
emitidos estejam em concordância com ele mesmo.
Afoxé (1) Instrumento musical composto de uma
cabeça pequena redonda, recoberta com uma rede de
bolinhas de plástico parecido com o Xequeré sendo
que o afoxé e menor. O afoxé pode ser de madeira
e/ou plástico com miçangas ou contas ao redor de seu
corpo. O som e produzido quando se giram as
miçangas em um sentido, e a extremidade do
instrumento (o cabo) no sentido oposto. Antigamente
era tocado apenas em Centros de umbanda e no
samba. Atualmente, o afoxé ganhou espaço no Reggae
e música Pop.
Agitato (1) Execução agitada, sua expressão indica
paixão, perturbação, desespero.
Agnus Dei (1) "Cordeiro de Deus", designa a tripla
invocação feita na missa, com base na metáfora
usada por João Batista, no Evangelho segundo São
João, e Apocalipse, para designar Jesus.
Agógica (1) Conjunto de pequenas flutuações na
execução de uma obra musical ao nível do
andamento, permitindo certa liberdade de expressão e
interpretação.
Agogô (1) Instrumento ritual do candomblé, adotado
pelo samba, formado com dois ou três cones de metal,
percutidos com baqueta de ferro. Clave de percussão
aguda.
Agregado Sonoro (1) Grupo de notas com pequenos
intervalos entre elas, tocados ao mesmo tempo, não
identificáveis com os acordes da harmonia clássica.
Almir José Venda Proibida
Agudo (1) Som de altura elevada, som fino em
linguagem popular, som com elevado numero de
vibrações por segundo.
Alaúde (1) Um dos mais importantes instrumentos
musicais dos povos árabes e islâmicos. Diz a
tradição oral que o alaúde foi criado por um
descendente de Caim, figura bíblica, filho de Adão. É
originado de um instrumento persa ou árabe. (2) É
um instrumento musical da família dos cordofones.
Este instrumento é de corda palhetada ou dedilhada,
com braço trastejado e com a sua característica em
forma de meia pêra ou gota.
Alla (1) Palavra italiana que significa "a maneira
de", como no "Rondo alla turca" de W. A. Mozart.
Alla Breve (1) "A breve".
Alla Marcia (1) Locução italiana que significa "com
caráter de marcha".
Alla Terza (1) Tocar com a terça.
Allagando (1) Alargando, retardando
progressivamente o andamento.
Allegro Non Troppo (1) (Música e Fantasia) é um
desenho animado italiano de 1976, dirigido por
Bruno Bozzetto. Os filmes contem seis peças de
música clássica e uma parodia de Fantasia, dos
estúdios Walt Disney. Pode-se garantir que pelo
menos dois dos episódios de Musica e Fantasia
derivaram do filme anterior. As pecas clássicas são
apresentadas através de animações coloridas, em
estilos que vao da comedia ate a tragédia mais
profunda. No inicio do filme, entre as animações, há
sequências filmadas em preto e branco, que mostram
atores fantasiando como seria o ambiente de
produção dos desenhos, com o animador, a orquestra,
o regente e o produtor, em cenas humorísticas ou
farsescas. Algumas dessa sequência misturam atores
e animações.
All'ottava (1) "A oitava" e um procedimento que
permite escrever notas acima ou abaixo da pauta sem
recorrer a muitas linhas suplementares.
Aleatória (1) Expressão que, no século XX, em obras
de Boulez, Berio e Stochausen, por exemplo,
apresenta certo grau de indeterminação que pode
afetar vários parâmetros da estrutura global de uma
obra.
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Alegreto (1) Diminutivo de allegro indica um
andamento mais lento que o allegro e pode ser
acompanhado de adjetivo, "giocoso", por exemplo.
Alegro (1) Termo que significa inicialmente um
caráter "alegre" e designa um andamento rápido,
entre 120-168 semínimas por minuto.
Aleluia (1) Literalmente a palavra significa "louvai a
Deus". É uma expressão e canto de louvor que
aparece em alguns salmos e utilizada nas celebrações
eucarísticas ao longo do ano litúrgico, exceto na
Quaresma (em que a aclamação ao Evangelho tem
outra expressão menos festiva, como "Louvor a Vos,
Rei da Eterna Gloria").
Alemanda (1) Canção e dança de origem germânica,
de andamento moderado, em compasso quaternário
4/4, que passou a ser utilizada na Franca a partir do
século XVI nas suítes instrumentais.
Al fine (1) Expressão que indica que, apos a
repetição da primeira parte de uma peca, se deve
prosseguir "ate ao fim".
Alma (1) É uma peça de madeira cilíndrica que se
encaixa (sem ser colada) entre a tampa e o fundo,
cortada de modo a combinar exatamente com suas
superfícies interna.
Al Segno (1) A expressão significa "ao sinal",
indicando que uma parte da peca deve ser repetida a
partir do sinal S e não desde o principio.
Alta Fidelidade (1) Também referida como hi-fi do
inglês, e a reprodução de áudio feita por um aparelho
de som com a maior fidelidade possível ao som real.
Para tal, deseja-se minimizar os efeitos de ruídos e
distorções. Tais equipamentos de som fazem uso da
estereofonia na reprodução do áudio. Entusiastas da
alta-fidelidade são chamados de audiofilos, e sistemas
em que a fidelidade e o único compromisso são
conhecidos pelo termo em inglês high-end. Os
aparelhos de som de alta fidelidade utilizam o
conceito minimalista em que se acredita que quanto
menos estágios tiverem entre o som captado, gravado,
reproduzido e amplificado, menos interferências ele
vai ter em relação ao origina e maior será a
fidelidade.
Alteração (1) Sinal que modifica a altura de uma
nota em relação ao seu estado natural, através de
bemol, duplo bemol, sustenido, duplo sustenido, ou
bequadro.
Alternância (1) Execução da musica repartida por
solista e grupo, ou dois grupos, ou dois solistas,
Almir José Venda Proibida
presente tanto na musica tradicional como na musica
erudita, sacra ou profana.
Alto (1) A mais grave das vozes femininas. As solistas
aparecem mais frequentemente designadas por
contralto.
Altura (1) Qualidade dos sons que os torna mais
graves ou mais agudos e que tem a ver com a
frequência mais ou menos elevada, com o numero
maior ou menor de vibrações por segundo. (2) É a
propriedade de o som ser mais grave ou mais agudo.
Altura Definida (1) É aqueles que produzem notas de
altura determinada aceitam "afinação", e em
determinados tipos reproduzem melodias.
Altura Indefinida (1) É aqueles que produzem sons
de altura indefinida, prestando-se para a marcação
rítmica ou para a geração de efeitos sonoros
especiais.
Am (1) Lá menor.
Amabilitá (1) Amabilidade.
Amábile (1) Amável, expressão suave.
Ambedne (1) Ambos ou ambas. Encontra-se esta
palavra nas seguintes expressões, aplicada à música
para piano: ambedne pedali sino al fine, ambos
Âmbito (1) Intervalo entre a nota mais grave e a nota
mais aguda de uma partitura, obra vocal ou
instrumental.
Ambrosiano (1) Canto eclesiástico atribuído ao
Santo Ambrosio, bispo de Milão (340-397).
Amador (1) Pessoa que cultiva arte musical por
simples prazer.
Amém (1) Palavra usada muitas vezes por Jesus, a
palavra significa "em verdade", ou "assim seja". Na
liturgia, dita ou cantada, a palavra significa adesão
ao que foi dito antes.
Amarante (1) Com amargura.
Amoroso (1) Indica uma expressão terna, movimento
um pouco lento.
Amplificador (1) É um equipamento que utiliza uma
pequena quantidade de energia para controlar uma
quantidade maior. Em sua utilização mais coloquial,
o termo se refere a amplificadores eletrônicos,
principalmente aqueles usados para aplicações de
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áudio e para transmissão de radio. A relação entre a
entrada e a saída de um amplificador — geralmente
expressa em função da freqüência de entrada — e
denominada função de transferência do amplificador,
e a magnitude da função de transferência são
denominadas de ganho. (2) "Aumenta" um som
produzido. Normalmente as caixas de som são
amplificadoras.
Amplitude Sonora (1) A intensidade consiste em seu
grau de forca (forte – fraco, onde o que chamamos
som “alto” deveria ser “som intenso”). Enquanto a
altura depende da quantidade de vibrações, a
intensidade depende da forca das vibrações
Anacrusa (1) Nota ou grupo de notas não acentuadas
que começam um trecho musical antes do primeiro
tempo forte.
Análise (1) Estudo da forma, estrutura, tonalidade,
ritmo, harmonia, melodia, orquestração, temática,
intensidade, dinâmica e outros parâmetros de uma
obra musical.
Análise Harmônica (1) A análise harmônica
consiste, basicamente, em identificar as estruturas
verticais em determinado trecho musical, e desvelar
sua função harmônica. De forma mais simplificada,
uma analise harmônica ocorre quando se identifica
quais os acordes (tríades ou tétrades) de um trecho
musical.
Análise Musical (1) Ocorre quando determinados
signos musicais são comparados com outros,
objetivando a alguma forma de compreensão musical.
Numa aplicação mais musicológica do termo, pode-se
dizer que a analise musical e a “interpretação das
estruturas musicais, juntamente com sua resolução
em seus elementos constitutivos mais simples, e a
investigação das funções relevantes desses
elementos”.
Andamento (1) Grau de velocidade ou movimento,
mais lento ou mais rápido, de uma musica.
Andante (1) Palavra que apareceu em finais do
século XVII e significa "andando". Designou um
andamento moderado, entre o adágio e o allegro;
com o romantismo, aproximou-se do adágio. A sua
velocidade esta entre 76-108 semínimas por minuto.
Andantino (1) Diminutivo de andante designa um
movimento um pouco mais rápido que o andante.
Angelique (1) (Francês, a partir de angélica
italiana) É um instrumento de cordas dedilhadas do
alaúde, família da era barroca. Ele combina
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característica com o theorbo e a harpa. Ele
compartilha a forma do seu corpo em forma de pêra
bem como sua viação, tem o comprimento de cadeia
de 54 a 70 cm.
Animato (1) Andamento animado. Exemplo: andante
animato.
Antecipação (1) Técnica de composição que consiste
na escrita de uma nota estranha a harmonia que
pertence já ao acorde seguinte.
Antífona (1) Elemento muito antigo da liturgia
católica que se canta normalmente no princípio e no
fim de um salmo ou cântico bíblico.
Antifonário (1) Em sentido estrito, o livro que
continha as antífonas para a Missa e o Oficio Divino,
na liturgia católica.
A Piacere (1) Sinônimo de "ad libitum", "à vontade",
livremente no que se refere ao tempo e ao uso do
rubato pelo interprete.
Apassionato (1) Indicação essencialmente romântica
que aparece na partitura a prescrever um estilo
ardoroso e apaixonado. (2) Apaixonado.
Appoggiatura (1) Nota estranha a harmonia do
acorde, dissonante, que resolve por tom ou meio tom
ascendente ou descendente. (2) Apogiatura e um
ornamento formado por uma ou duas notas separadas
da nota real por intervalo de tom ou semitom
diatônico. (3) É um ornamento que precede a nota
real da qual se separa pela distancia de 2o M ou 2o
m.
Appoggiatura Breve (1) Ornamento que se compõe
de uma nota pequena – geralmente a colcheia
(atravessada por um traço obliquo), um grau acima
ou a baixo, da nota real.
Appoggiatura Expressiva (1) Apogiatura longa ou
simples.
Appoggiatura Dupla (1) Apogiatura sucessiva.
Appoggiatura Longa (1) E representada por uma
nota pequena (um grau acima ou a baixo da nota
real), cuja figura tenha – geralmente – o seu justo
valor quando executado.
Appoggiatura Simples (1) Apogiatura longa ou
expressiva.
Appoggiatura Sucessiva (1) É geralmente
representada por duas semicolcheias pequenas.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Ar (1) Elemento gasoso que, no canto, faz vibrar as
cordas vocais e vibra quando o executante ou um
mecanismo faz com que ele entre num tubo.
Arcada (1) Golpe do arco nas cordas de instrumento
de musical.
Arco (1) Parte de madeira e pelo de crina de cavalo
com que normalmente os violinistas, violistas e
violoncelistas friccionam as cordas do instrumento.
Na partitura, a palavra indica ao violinista que deve
retomar o arco, apos um "pizzicato".
Ardito (1) Com ardor.
Arghul (1) Aerofone de palheta simples constituído
por dois tubos, muito frequente no Egito e Norte de
África.
Argumento (1) Resumo da intriga de uma opera ou
obra dramática.
Ária (1) Melodia cantável, ou trecho incluído numa
ópera, por exemplo, cantado a solo com
acompanhamento instrumental. Na musica
instrumental, francesa, sobretudo, designa uma peca
com caráter melódico.
Armação de Clave (1) Número de sustenidos ou
bemóis que, colocados no princípio da pauta,
imediatamente a seguir a clave, afetam todas as notas
respectivas. A ordem dos sustenidos e "fá dó sol ré lá
mi si" e a dos bemóis e "si mi lá ré sol dó fá". Se
existe apenas um sustenido, na linha do Fá, por
exemplo, todas as notas Fá são Fá #, a não ser que,
entretanto, apareça indicação contraria (bequadro).
No fundo, as alterações constitutivas fazem com que
se mantenha a sequência de tons e meios tons que
existe na escala de Do maior, qualquer que seja a
nota em que se comece.
Arpejo (1) Execução sucessiva das notas de um
acorde, da nota mais grave para a mais aguda,
podendo também suceder o inverso.
Arranjo (1) Transcrição de uma peca para um
instrumento ou instrumentos diferentes daqueles para
que foi composta, ou redução de uma obra orquestral
para um instrumento.
Ars Antiqua (1) Música que vai desde as origens da
polifonia, de finais do sec. IX ate ao primeiro quartel
do sec. XIV.
Ars Nova (1) Estilo polifônico na Franca do século
XIV, com novas formas musicais como o motete a três
e quatro vozes, novas temáticas musicais, ritmo e
contraponto mais livres.
Almir José Venda Proibida
Articulação (1) Execução clara do fraseado,
interpretação desligada das notas de uma peca
instrumental. (2) É o modo de atacar os sons. (3) E a
maneira, mais ou menos ligada ou solta, como as
notas se sucedem.
Assai (1) Palavra ligada a uma indicação de
andamento, significa "bastante". "Allegroassai"
significa bastante rápido.
Attaca (1) Atacar em seguida o próximo movimento.
Atabaque (1) Instrumento de percussão, de corpo de
madeira e pele em uma das extremidades, usado
ritualmente no candomblé em grupos de três, o Rum,
o Rumpi e o Le, de tamanhos diferentes. Claves de
percussão.
Ataque (1) Fase inicial da produção de um som por
um instrumento. Pode também significar o inicio, a
primeira ou as primeiras notas de uma peca musical.
Atenuador (1) É um dispositivo eletrônico que reduz
a amplitude ou a potencia de um sinal, sem distorcer
sensivelmente a sua forma de onda. Efetivamente, Um
atenuador e o oposto de um amplificador, embora os
dois trabalhem utilizando métodos diferentes.
Enquanto um amplificador proporciona ganho, um
atenuador prove perda ou ganho inferior a 1.
Atenuadores de potencia de guitarras são usados
como carga de dissipação de potencia, enquanto
permitem que uma pequena saída possa ser usada
para medições ou mesmo, outros propósitos.
A Tempo (1) Locução sinônima de "tempo primo",
que devolve uma peca ao andamento inicial, após
uma parte em que aconteceu uma aceleração ou
retardamento.
Atonal (1) Música sem um centro tonal ou nota que
atraia as outras ou tenha preponderância sobre elas.
Atonalidade (1) Característica da musica em que não
são aplicadas as funções e leis tonais em que repousa
a musica ocidental desde o Barroco. (2) A negação a
tonalidade. Sistema harmônico, que foge ao principio
da tonalidade central.
Áudio (1) O som audível, reproduzido
eletronicamente, ou parte da gravação e/ou da
transmissão de programa ou produção multimídia.
Audiofrequência (1) Frequência compreendida entre
20 e 20.000Hz
Audiometria (1) (Áudio = som; métria = medida) É
um exame que avalia a audição e deve ser realizado
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

por pelo profissional especializado: fonoaudiólogo. O
paciente, no interior de uma cabine, e testado para
sua audição. O resultado e expresso em um
audiograma, que e um gráfico que revela as
capacidades auditivas do paciente.
Audibilidade (1) Nível de um sinal sonoro ou de um
som, em funcao da sua capacidade de se faze ouvir.
Aumentação (1) Prolongação da duração de uma
nota, através de um ponto, por exemplo. Processo da
composição que consiste em acrescentar
proporcionalmente os valores das notas.
Aumentado (1) Intervalo (ou acorde) meio tom maior
do que o intervalo normal. Dó-Fá, por exemplo, e
uma quarta justa; Dó - Fá# e uma quarta aumentada.

Audição (1) Conjunto de processos que vão desde a Ave Maria (1) A mais conhecida de todas as orações
percepção pelo ouvido humano ao reconhecimento do culto católico a Virgem, cujas palavras se baseiam
dos sons pela consciência. no Evangelho de São Lucas, na Anunciação do Anjo e
Visitação de Isabel a sua prima Maria. Numerosos
Audiofilia (1) É o ato de gostar do som. compositores musicaram esta oração, desde a
Renascença a atualidade.
Audiófilo (1) É um amante do som que gosta de ouvir
musica ao vivo e também reproduzida
eletronicamente. O Audiofilo tenta alcançar um nível
de qualidade da musica o mais próximo possível da
gravação original usando aparelhos de alta
fidelidade. Para tal, fazem constantes adaptações,
regulações e trocas dos seus aparelhos de som de alta
fidelidade. Enfim, faz todo o possível para melhorar
ainda mais o desempenho dos aparelhos, a fim de
poder apreciarem os instrumentos musicais e os
cantores em toda sua plenitude, como se estivesse a
assistir a um espetáculo ao vivo. Para conseguir esse
feito e fundamental a audição ao vivo, para captar
todas as nuances dos timbres dos instrumentos
musicais, para se ter referencias de que estão sendo
reproduzidos fielmente. O termo vem do grego
Áudio=som + filo=amigo. A maioria dos aparelhos
de som de grande potencia encontrada em qualquer
loja de eletrodomésticos não são equipamentos
audiofilos, pois som potente não e sinônimo de som
com qualidade.
Aulos (1) Aerofone de palheta (a semelhança do
oboé) era o instrumento mais popular na Grécia
antiga. Ha 3500 anos, já os egípcios o utilizavam.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
B
B (1) Nome da nota "si" nos países anglossaxônicos.
Nos países de língua alemã, a letra B designa o si
bemol enquanto que o si (natural) e representado pela
letra H.
Backbore (1) O formato do backbore, tão como seu
volume, e muito importante no controle da resistencia
e da qualidade sonora. Geralmente um backbore mais
justo ou menor produz um som mais brilhante
enquanto que um backbore mais largo produz um som
mais opaco e meloso.
Badinerie (1) Sinônimo de bagatela designa uma
peca musical dos sec. XVII e XVIII, com um matiz
certa ingenuidade e simplicidade. Ficou celebre da
"badienrie" da Suíte nº 2 em Si menor de Johann
Sebastian Bach.
Bagatela (1) Palavra que designa uma peca musical
viva, ligeira e breve. A mais conhecida e
provavelmente a "Bagatela em lá menor 'Para Elisa'",
de L. V. Beethoven.
Bailado (1) Espetáculo coreográfico com origem na
corte francesa durante o século XVI.
Baixo (1) Significa o mesmo que Grave, e este termo
e o contrario de alto ou agudo. Assim, diz-se que o
Tom e muito baixo, que se canta muito baixo, que e
preciso reforçar os Sons no grave. Às vezes, baixo
também significa suavemente, a meia-voz, e, neste
sentido, e o contrario de forte. Diz-se falar baixo,
cantar ou salmodiar a voz baixa.
Baixo Cifrado (1) Escrita musical abreviada dos
acordes por meio de cifras, a partir do baixo. Faz
parte do ensino acadêmico da Harmonia e esteve
particularmente em voga durante o século XVII e
XVIII.
Baixo de Corda (1) Instrumento de cordas
friccionadas por um arco, transpositor (soa uma
oitava abaixo do que se lê na partitura), também
tocado por pizzicato (beliscado em italiano), com os
dedos. Dentre os instrumentos da família das cordas
na orquestra e o registro mais grave e também o de
maior tamanho. Usado em grandes orquestras em
naipes de ate 12 instrumentos e usado sozinho na
musica de câmera, jazz e musica popular. As suas
cordas, da mais aguda a mais grave, possuem a
seguinte afinação: sol2, ré2, lá-1, mi-1. Ha também
baixos de cinco cordas, possuindo uma corda mais
Almir José Venda Proibida
grave afinada em si (ou, mais raramente, do-2 ou lá-
3) - sendo o dó 3 o do central do piano (numeração
tradicional e não a de midi que seria do4 o central).
Baixo Fundamental (1) E aquele formado apenas
por Sons fundamentais da Harmonia, de sorte que
por debaixo de cada Acorde ele permite ouvir o
verdadeiro Som fundamental deste Acorde, ou seja,
aquele do qual ele deriva pelas regras da Harmonia.
A partir disto, vê-se que o Baixo fundamental não
pode ter outra contextura a não ser a de uma
sucessão regular e fundamental, sem o que o
movimento das Partes superiores seria ruim.
Bala (1) Xilofone da África ocidental.
Balada (1) Uma das formas da poesia lírica
medieval, em forma estrófica, inicialmente monódica
e depois polifônica; canção sentimental em
andamento lento, na Pop, Rock, Jazz.
Balafon (1) Xilofone artesanal (constituído por
placas de madeira ordenadas, de diversos tamanhos)
e com cabaças de ressonância por baixo, tem diversos
nomes conforme a região e o país africano: bala,
kponimbo, madimba, kundu, marimba, valimba,
endara, shijimba, silimba, medzang, dyomoro, rongo,
mbira, mutondo, mbila, timbila, balangui, akadinda,
kalanba, ilimba, baza, dimba, madimba, dipela, elong,
dzil.
Balalaica (1) Instrumento de cordas de corpo
triangular achatado, de madeira, com três cordas
simples ou duplas dedilhadas. E um instrumento
fundamental no folclore russo, onde ha mesmo
orquestras só de balalaicas.
Ballata (1) Forma musical em forma estrófica
destinada ao canto e a dança, muito difundida na
Itália, entre os sec. XIII-XV. Antes de ser destronada
pela "frottola", foi cultivada por compositores
celebres como Landini, Ciconia e Dufay.
Banda de Música (1) Conjunto instrumental
constituído basicamente por sopros (metais e
madeiras) e percussão, frequentemente associada a
atuações em coretos.
Banda Fanfarra (1) São os nomes dados as bandas
musicais compostas por varias pessoas, músicos,
componentes coreográficos. Suas apresentações
podem acontecer em Ruas, avenidas, ginásios,
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
campos de futebol e etc... Trazendo sempre em seus
repertórios musicas e movimentações das mais
diversas ao publico. Alem de tocar instrumentos de
sopro e percussão, existem componentes que se
utilizam da arte cênica para programar movimentos e
beleza ao espetáculo apresentado, podendo vir a
utilizar espada, lança, bandeira, mastro e etc. Podem
ser conhecidos como Linha de frente, Corpo
coreográfico, Mor, Baliza de fanfarra, Pelotão de
bandeiras.
Banda Marcial (1) Do em inglês: marching band e
um grupo de músicos que geralmente apresenta se ao
ar livre e incorporam movimentos corporais -
geralmente algum tipo de marcha - a sua
apresentação musical. Esses grupos geralmente
utilizam duas classes de instrumentos musicais: os
metais e a percussão. Sua musica geralmente tem um
ritmo forte, adequado à marcha.
Bandeirola (1) Uma das partes da colcheia,
conhecido como colchete. (Cabeça, haste e colchete
ou bandeirola).
Bandola (1) É um instrumento musical de corda. Os
três tipos principais de badola são: a Bandola
Llanera de 4 cordas, a Bandola Oriental de 8 cordas
e a Bandola Andina Colômbia de 10 a 18 cordas.
Bandolim (1) Instrumento de quatro cordas duplas,
afinadas mi – lá – re-sol, derivado do alaúde. Clave
de sol.
Bandoloncelo (1) É um instrumento da família do
bandolim, sendo considerado o "baixo" dessa família
de instrumentos. Este instrumento é tocado como um
bandolim ou uma guitarra, possuindo quatro cordas
afinadas como cada par de cordas do bandolim: Sol,
Ré, La, Mi (grave para agudo). Atualmente, o
bandoloncelo é mais usado nas orquestras específicas
de cordofone, especialmente as orquestras de
bandolim. Ao contrário de outros instrumentos de
tessitura mais grave, como o violoncelo, da família
violinos, o bandoloncelo é raramente usado a solo,
sendo mais visto como um acompanhamento ao
bandolim ou à bandola.
Bandôneon (1) Instrumento de fole, semelhante ao
acordeom, mas com mecanismo de botões, típico do
tango argentino. Clave de sol.
Bandura (1) É instrumento musical tipicamente
ucraniano, muito utilizado na música folk do país. O
Almir José Venda Proibida
instrumento combina características da cítara e do
alaúde, assim como a kabza, e enquanto no século
XVII ele normalmente apresentava de 5 a 12 cordas,
esse numero gradualmente cresceu e no século XX o
instrumento comumente apresenta 31 cordas, ou 68
cordas, no caso de instrumentos cromáticos "para
concerto" Aqueles que tocam o instrumento são
chamados bandurinistas, e tocadores tradicionais,
frequentemente cegos, são chamados “Kobzaz”
Bandurra (1) Instrumento de cordas dedilhado,
também conhecida por viola beiroa. Instrumento de
origem ibérica, popular em Portugal. São tocados nas
tabernas, e em momentos festivos como os
casamentos, nas serenatas aos noivos, nas vésperas e
na noite da boda.
Banjo (1) Instrumento de cordas dedilhadas; possui o
braço comprido e corpo em forma de um grande
pandeiro. Foi importado por escravos da África onde
era conhecido por bania. Clave de sol.
Banjo de Cinco Cordas (1) Também conhecido
como banjo americano, ou banjo de bluegrass ou 5-
strings banjo em inglês, é um banjo com cinco
cordas de metal, utilizado principalmente nos
gêneros musicais bluegrass e flok. O instrumento
consiste de um anel circular (de metal ou madeira)
coberto por uma película tensionada. O braço
possui traste que o tornam um instrumento
temperado. As versões mais comuns possuem cinco
cordas de metal, mas há banjos de bluegrass com
seis cordas. O instrumento é tocado pelo
instrumentista apoiado em suas pernas ou pendurado
por uma tira resistente em seu ombro. Os
instrumentistas de banjo americano usam, em geral,
uma dedeira de plástico no polegar e dedeiras de
metal nos dedos indicador e médio.
Barcarola (1) Geralmente em compasso 6/8
(semínima, colcheia, semínima, colcheia) e uma
canção inspirada na ondulação do mar, inicialmente
canção dos gondoleiros de Veneza. Esta forma
musical foi usada por vários compositores europeus,
designadamente Mendelssohn e Offenbach.
Bardo (1) Designação de poetas e cantores celtas da
Inglaterra antiga, que se faziam acompanhar de um
instrumento tradicional chamado "crwth".
Barítono (1) A voz masculina intermédia entre o
baixo, a mais grave e o tenor, a voz mais aguda. No
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Jazz, barítono sem mais designa o saxofone barítono.
(2) É um registro vocal masculino que se encontra
entre o baixo e o tenor. E uma das vozes mais comuns
em cantores. A palavra vem do grego ”βαρύτονος”,
que significa 'som profundo (ou pesado)', e a musica
para este tipo de voz costuma ser composta em tons
que vão do segundo fá abaixo do dó médio ate o fá
acima do dó médio (sol2 - fa4), na música coral, e do
segundo sol abaixo do dó médio ate o sol acima do dó
médio (sol2 ao sol4) na música operática, porém pode
se estender a notas mais graves ou mais agudas.
Barra (1) Linha vertical que, dividindo os compassos
se chama simples, podendo, alem disso, ser dupla ou
final.
Barra de Compasso (1) É uma linha
perpendicularmente fina que separa um compasso do
outro.
Barra Dupla (1) São duas linhas verticais finas que
serve para indicar período.
Barra Final (1) É uma linha fina e uma grossa que
indica o termino de uma obra musical.
Barra Harmônica (1) Peça colocada no interior da
tampa do violino, viola de arco, etc., passando
debaixo do pé esquerdo do cavalete, do lado das
cordas mais graves, e serve para reforçar a tampa
devido a enorme pressão sofrida pelo instrumento na
área ocupada pelo cavalete.
Barra de Período (1) São duas linhas
perpendicularmente finas.
Barroco (1) Estilo muito ornamentado nascido na
Itália com a monodia acompanhada e a invenção do
baixo contínuo. Neste período de um século e meio
(1600-1750, sensivelmente), entre a Renascença e o
Classicismo, surgem a ópera, a cantata, o oratório e
desenvolve-se a sonata, o concerto e a musica para
teclado, especialmente para órgão. A utilização do
baixo contínuo e a teoria dos afetos caracterizam este
período da Historia da Musica. Entre os grandes
compositores deste período contam-se Giovanni
Gabrieli, Claudio Monteverdi, Antonio Vivaldi,
Domenico Scarlatti, Johann Sebastian Bach, George
Frederick Haendel. (2) E o período da musica situado
entre o aparecimento da opera e a morte de J.
Sebastian Bach (1685-1750). Em artes plásticas e
arquitetura, o Barroco equivale ao emprego de
ornamentos em excesso. É a época do apogeu da
polifonia e também do surgimento da monodia, ou
seja, a melodia acompanhada. Uma forma que
caracteriza o período e o concerto grosso, uma
modalidade de composição que alterna trechos
Almir José Venda Proibida
contrastantes, jogando com um grupo de solistas
chamado concertino e o tutti orquestral, chamado
ripieno. Um exemplo bastante popular e o concerto
As quatro estações, de Antonio Vivaldi (1678-1741).
Barroco (1) Uma Musica Barroca e aquela em que a
Harmonia e confusa, carregada de Modulações e
Dissonâncias, o Canto duro e pouco natural, a
Entonação difícil e o Movimento forcado. Tal e a
verossimilhança que este termo deve provir do
Barroco dos lógicos.
Basson (1) A palavra vem do fagote basson Frances e
de Bassone Italiano (basso com o sufixo aumentativo -
um). E um instrumento de sopro na palheta dupla da
família que normalmente toca musica escrito no baixo
e tenor claves, e, ocasionalmente, o treble.
Aparecendo em sua forma moderna, no século 19, o
fagote figura proeminente na orquestra, banda de
Concerto e musica de câmara literatura. O fagote e
um não- instrumento de transposição conhecida por
sua cor de tom distintivo, grande variedade, a
variedade de personagens e agilidade. Ouvintes
costumam comparar o seu quente, escuro, reedy
timbre ao de um macho de barítono de voz. Alguém
que joga o fagote e chamado um fagotista.
Basso Ostinato (1) Em inglês "ground bass") É uma
parte do baixo ou linha do baixo que se repete
continuamente como um ostinato enquanto a melodia,
e possivelmente a harmonia feita sobre ele, se altera.
Foi desenvolvido já no Século XIII e usado com
frequência da era barroca em diante.
Batá (1) Tambor horizontal, formado por uma caixa
de ressonância (geralmente um cilindro de madeira)
coberta com couro nas duas extremidades. Esse tipo
de tambor e muito comum na África ocidental, em
Cuba e no Haiti, mas e relativamente raro nos cultos
afro-brasileiros, com exceção do Tambor de Mina do
Maranhão, onde e universalmente usado.
Tanto na África como no Novo Mundo, o batá e
tradicionalmente associado ao orixá Xangô ou o seu
equivalente Badé. O tambor Bata na sua versão afro-
cubana foi trazido na ultima de cada ao Brasil.
Batalha (1) Composição vocal ou organística de
caráter bastante descritivo muito em voga no século
XVI. (Ficou celebre a “Batalha de Marignan”, de
Jannequin).
Bateria (1) É um conjunto de tambores (de diversos
tamanhos e timbres) e de pratos colocados de forma
conveniente com a intenção de serem percutidos por
um único músico, denominado baterista, geralmente,
com o auxilio de um par de baquetas, vassourinhas ou
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
bilros, embora no caso de alguns executantes, possam
também ser usadas as próprias mãos.
Batuque (1) É uma religião afro-brasileira de culto
aos orixás encontrados principalmente no estado do
Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para
os países vizinhos tais como Uruguai e Argentina.
Batuta (1) Bastão fino e leve com que os maestros
regem as orquestras.
Baixo Acústico (1) Nome dado ao instrumento mais
grave das cordas de uma orquestra.
Baixo Ostinato (1) É uma parte do baixo ou linha do
baixo que se repete continuamente como um ostinato
enquanto a melodia, e possivelmente a harmonia feita
sobre ele, se altera. Foi desenvolvido já no Século
XIII e usado com frequência da era barroca em
diante.
Bazuki (1) Instrumento de oito cordas originário da
Grécia, com caixa de ressonância semelhante a do
bandolim, por vez ricamente ornamentada. Tanto o
bazuki grego como o irlandês tem um braço bastante
comprido.
Be Pop (1) É um tipo de Jazz sofisticado. Anos 40.
Bel Canto (1) Opera; maneira de cantar e estilo de
composição entre o sec. XVII ate as primeiras
décadas do sec. XIX, na Itália.
Bemo (1) Sinal usado na notação musical para baixar
meio tom, sem que ela mude de nome. Os duplos
bemóis baixos dois meios tons.
Bendir (1) Membranofone com origem no Norte de
África, designadamente em Marrocos. E uma espécie
de tamborim, com cordas esticadas no interior, junto
à pele.
Benedicamus Domino (1) Formula dialogada
utilizada na liturgia como clausula da liturgia das
horas ou a própria missa.
Benedicite (1) Antiga oração de bênção da refeição
nos mosteiros e nos lares cristãos.
Benedictus (1) Segunda parte do "Sanctus", na missa.
Na liturgia, quando se fala hoje em "Benedictus"
refere-se o canto bíblico retirado do Evangelho de
São Lucas 1, 68, que começa com as palavras
"Benedictus Dominus Israel" ("Bendito o Senhor,
Deus de Israel") e é cantado na Liturgia das Horas,
na oração matinal de Laudes. Este e, com o
"Magnificat" (cantado ou rezado à tarde, na oração
de vésperas) e o "Nunc dimittis" (na oração de
Almir José Venda Proibida
completas, antes de deitar), um dos cânticos maiores
da igreja católica romana.
Bequadro (1) Sinal gráfico usado na notação musical
para anular o efeito das alterações anteriores.
Berimbau (1) É um instrumento de corda de origem
angolana, também conhecida como berimbau de peito
em Portugal ou como hungu em Angola e em grande
parte do continente africano. Em Angola, também e
conhecido por m'bolumbumba e é utilizado entre os
quimbundos, ovambos, nyanekas,humbis e khoisan.
Berinbau Gunga ou Berra-boi (1) É o berimbau
que, tendo uma cabeça maior, emite um som
mais grave. Na tradição da capoeira do sul da Bahia,
é o instrumento que comanda a roda, normalmente
sendo tocado por um capoeirista mais antigo ou um
mestre. Os capoeiristas devem esperar o seu toque
para começar o jogo. Além disso, o berimbau gunga
determina o andamento da música e o toque que
deverá ser seguido pelos berimbaus médio e viola. O
toque do gunga também marca o fim do jogo.
Bhaya (1) Tambor indiano que, com a daina,
constitui a tabla.
Bicorde (1) São acordes de dois sons, geralmente a
Tonica e sua quinta justa. São empregados
majoritariamente na musica ocidental medieval,
oriental, no rock e no heavy metal. Pode apresentar
inversões ou dobramentos livremente.
Binário (1) Compasso ou ritmo de dois tempos, sendo
forte o primeiro tempo e fraco o segundo. Os
compassos simples são constituídos por tempos
divisíveis por dois (divisão binária). (2) Compasso de
dois tempos.
Bis (1) No fim de um refrão, por exemplo, significa
que se canta "duas vezes". No fim de um concerto, o
publico pede a repetição de uma peca ou a execução
de um numera extraprograma.
Bitonalidade (1) Base de composição de uma peca
musical em que estão presentes duas tonalidades em
simultâneo. (2) Simultaneidade de duas tonalidades
diferentes.
Binaural (1) Literalmente significa "possuindo ou
sendo relacionado às duas orelhas". A audição
binaural, juntamente com a filtragem de frequências,
permite aos animais determinar a direção da origem
dos sons. E uma técnica de gravação e reprodução
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
sonora bastante interessante, pois, com apenas dois
microfones, e possível criar o efeito de som ambiente.
Para a gravação são colocados dois microfones
acoplados a cabeça de um manequim. Os microfones
devem ser colocados na posição das orelhas. A banda
Pink Floyd tem um album gravado com essa técnica,
The Final Cut.
Biwa (1) Cordofone japonês algo semelhante ao
alaúde. (2) É um instrumento de cordas japonês com
o corpo curto, com traste de alaúde. A biwa é o
instrumento escolhido por Benten, Deusa da música,
da eloqüência, e da educação no xintoísmo japonês.
Bizantino (1) Canto tradicional da Igreja ortodoxa
cujas origens remontam ao canto hebraico e a
tradições musicais sírias e armênias.
Blues (1) Música lenta e triste dos negros
americanos, sobre poesia popular, que fundiu a
influencias das musicas européias e africanas.
Bobine (1) É um método de gravação de som que
utiliza uma fita de material plástico, com uma
cobertura metálica magnetizável, desenvolvido em
1934. E dos métodos de gravação e reprodução
sonoras mais fiáveis, sendo ainda hoje utilizado nos
estúdios profissionais ou para audição de alta
fidelidade em residências. O gravador de bobines e
assim chamado, pois a fita se encontra armazenada
num carreto ou carretel, sendo desenrolada e, após
passar pelas cabeças de leitura e/ou de gravação, e
enrolada novamente em outro carreto. Estes dois
carretos são pecas separadas, desse modo manuseio
dos mesmos e desconfortável, trabalhoso e sujeito ao
acumulo de poeira. Os tamanhos da bobines são
variáveis, sendo que as mais usadas são de 15 ou 17
cm de diâmetro. Esse sistema deu origem a fita
cassete, que e menor e mais pratica, pois e um sistema
selado.
Bocal (1) Peça geralmente de metal ou plástico ao
qual colocamos os lábios para tocar.
Bolero (1) Dança espanhola, particularmente
andaluza, conhecida desde finais do sec. XVIII, em
compasso ternário e andamento moderado. Tornouse
também popular na America Latina e mesmo em
Paris, no século XIX, sendo especialmente conhecida
na musica erudita pela obra homônima de Ravel.
Bomba (1) Instrumento de sopro em madeira, de
palheta dupla, da família do oboé, usado
especialmente entre os séculos XV-XVII; registro do
órgão.
Almir José Venda Proibida
Bombarda (1) É um instrumento de sopro, da família
das madeiras, de palheta dupla, amplamente usada na
musica tradicional. O instrumento e aparentado com
a dulzaina espanhola e um precursor do oboé. A
bombarda tem seis ou sete orifícios.
Bombardino (1) Instrumento da família dos metais,
sua classificação e um instrumento de sopro. Os
nomes do instrumento provem da palavra Euphonium
que significa “som bonito”. Assim e chamado por ter
o timbre mais suave e “redondo” que o do trombone.
Atualmente existem Euphoniun de quatro, cinco ou
seis válvulas e também e conhecido como tuba tenor.
A sua extensão e semelhante a do trombone e a do
fagote alcançam quatro oitavas.
Bombo (1) Bumbo ou gran cassa, nas sinfônicas,
tambor grande, de forma cilíndrica, com corpo de
madeira ou metal, com pele nas duas faces. E também
chamado bumbo, bumba ou zabumba. Clave de
percussao grave.
Bongó (1) Instrumento de percussão de origem
afrocubana, de sonoridade profunda, constituído por
dois tambores ligados, tocados entre os joelhos, e
parte integrante da musica latino-americana
designadamente a solo.
Borda (1) Um contorno chato tende a segurar os
lábios no lugar, por isso bordas com um contorno
mais arredondado permitem maior flexibilidade que
os de contorno chato. Uma borda mais larga aumenta
o conforto e a resistência sobre uma borda mais
estreita. Porem uma borda larga oferece menos
flexibilidade.
Bourdon (1) Um dos registros de base do órgão de
tubos, tanto na pedaléira como nos outros teclados.
Bourrée (1) Antiga e animada dança francesa em
compasso binário ou ternário, ainda hoje praticada
em certas regiões de Franca (Berry).
Bouzouki (1) É um instrumento muito popular na
música tradicional da Grécia. Com o nome derivado
da palavra turca “buzuk” não sofreu grandes
alterações ao longo dos séculos. No ultimo século,
por ser comum entre classes mais baixas, foi
perseguido devido a suposta associação com a vida
criminal.
Bossa Nova (1) É um movimento da musica popular
brasileira do final dos anos 50 lançado por João
Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e jovens
cantores e/ou compositores de classe media da zona
sul carioca, derivado do samba e com forte influencia
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
do jazz. De inicio, o termo era apenas relativo a um
novo modo de cantar e tocar samba naquela época,
ou seja, a uma reformulação estética dentro do
moderno samba carioca urbano. Com o passar dos
anos, a Bossa Nova tornou-se um dos movimentos
mais influentes da historia da musica popular
brasileira, conhecido em todo o mundo, um grande
exemplo disso e a musica Garota de Ipanema
composta em 1962 por Vinicius de Moraes e Antonio
Carlos Jobim.
Botão (1) Peça de madeira que segura o estandarte e
peso das cordas.
Braço (1) Peça de madeira que seve para colocar os
dedos.
Braguinha (1) Om qmachete, instrumento tradicional
madeirense de quatro cordas afinadas em Re.
Breve (1) Unidade fundamental de duração na
métrica antiga que se manteve nos solfejos ate
meados do século XX, sendo equivalente a duas
semibreves.
Brioso (1) Expressão que serve para executar com
forca e vivacidade.
Buffa (1) Opera - bufa expressão italiana para
"opera cômica".
BWV (1) Abreviatura de Bach Werke Verzeichnis, no
catalogo usado para designar as obras de Johann
Sebastian Bach, segundo a organização de Wolfgang
Schmieders.
Almir José Venda Proibida
Búzio (1) "Conch shell" em Ingles, e ainda bastante
utilizado na China como instrumento musical e para
anunciar o inicio das celebrações religiosas.
Buzuq (1) (em língua árabe ‫ ; ــ ق‬também
transliterado bozuq, bouzouk, buzuk etc.) É
um alaúde de pescoço longo com traste relacionado
ao bouzuki grego e ao saz turco. É um instrumento
essencial no repertório Rahbani, mas não está
classificado entre os instrumentos clássicos da
música árabe ou turca. Entretanto, este instrumento
pode ser considerado como um parente do saz, de
timbre mais profundo e maior, com o que poderia ser
comparado do mesmo modo que a viola e o violino
na música ocidental. Antes que os Rahbanis
popularizassem o uso deste instrumento, o buzuq
tinha sido associado à música do Líbano e da Síria.
Diferentemente do de pescoço curto e sem trastes, o
buzuq tem um pescoço maior, um corpo menor e
trastes fixados ao pescoço, que podem se mover para
produzir os intervalos microtonais, usados em muitos
maqamat (modos musicais). Tipicamente, é fornecido
com duas vias de cordas de metal que serão tocadas
com um plectro, oferecendo uma ressonância lírica,
contudo metálica. Alguns instrumentos têm três vias
e até um total de sete cordas. O nome do instrumento
pode vir do turco bozuk (quebrado ou
desordenadamente), se refere à Bozuk düzen
bağlama, um tipo debaglama turca. Outra teoria
sobre a origem do nome é que ele vem da expressão
persa tanbur e bozorg, que significa um alaúde de
estilo de tanbur grande.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
C
C (1) Designação alfabética da nota Do usada nos
países de língua inglesa e alemã
Cabaça (1) Instrumento de percussão semelhante ao
afoxé brasileiro. A "cabaza" orquestral moderna tem
uma configuração e materiais diferentes da
tradicional.
Caccia (1) Forma vocal utilizada na Italia por
Landini e outros compositores da Ars Nova,
sobretudo no século XIV. "Da caccia", indicação que
podemos encontrar em cantatas de Johann Sebastian
Bach, por exemplo, precisa o caráter de certos
instrumentos do Barroco.
Cacofonia (1) União discordante de vários Sons mal
escolhidos ou mal afinados. Esta palavra deriva de
χαχoς, ruim e ϕωνή, Som. Portanto, e descabido que a
maior parte dos Músicos pronuncie Cacofonia. Por
fim, talvez eles consigam fazer com que se adote esta
pronuncia, como já o fizera com a de Colophane.
Cadência (1) Formula da harmonia tradicional que
conclui uma frase ou uma obra.
Cadência Melódica (1) É uma série particular de
intervalo ou acorde (progressão de acordes ou
intervalos) que finalizam uma frase, seção ou obra
musical. Cadencias dão as frases um final próprio,
que pode, por exemplo, sugerir ao ouvinte se a peca
continuara ou se concluiu. Uma analogia pode ser
feita em relação à pontuação, com algumas cadencias
mais fracas funcionando como vírgulas, indicando
uma pausa ou descanso momentâneo, enquanto que
uma cadencia mais forte ira atuar como o ponto,
indicando o final de uma frase ou sentença musical.
Cadencias são consideradas “fortes” ou “fracas” de
acordo com a sensação de finalização que elas criam.
Enquanto que cadencias é geralmente classificado
pelo uso um acorde especifico ou progressão
melódica especifica, os usos de tais recursos não
indicam necessariamente uma cadencia - deve haver
um sentido de finalização, como o final de uma frase.
Cadêncial II Primário (1) Uma progressão muito
frequente na musica tonal e a chamada completa, ou
autentica, e segue a seguinte estrutura: S – D – T,
podendo substituir e/ou acrescentar acordes dentro de
uma determinada área. A principal progressão
completa e formada pelos acordes construídos a
partir dos graus tonais IV, V e I, ou seja, IV7M, V7 e
I7M (em tonalidade Maior). São os chamados acordes
Almir José Venda Proibida
tonais, pois definem a tonalidade da musica, com
qualidade funcional forte.
Cadêncial II Secundário (1) São os II cadencias dos
demais graus diatônicos (tonalidade secundaria).
Cadêncial II do Sub V7 Primário (1) É o II
cadêncial da tonalidade primária, onde o V7 e
substituído pelo Sub V7.
Cadêncial II do Sub V7 Secundário (1) São os II
cadenciais dos demais graus diatônicos (tonalidades
secundarias), onde o V7 e substituído pelo Sub V7.
Caixa Amplificada (1) Utiliza uma pequena
quantidade de energia para controlar uma quantidade
maior.
Caixa de Bateria (1) Tipo de tambor composto de
duas peles fixadas através de aros metálicos, uma
esteira de metal, constituída por pequenas molas de
arame colocadas em contato com a pele inferior, que
vibrar através da ressonância produzida sempre que
a pele superior e percutida, produzindo um som
repicado, característico das marchas militares.
Caixa Clara (1) Tambor agudo de dupla face, com
uma esteira de cordas de metal que lhe confere
estridência. Clave de percussão grave.
Caixa de Ressonância (1) Corpo de um instrumento
cuja cavidade amplifica a vibração das cordas.
Caixa de Retorno (1) Caixas de som que são usadas
pelos músicos para ter referencia do som que esta
saindo nas caixas para o publico.
Caixa de Som (1) Ou sonofletor. E uma caixa
construída em volta de um alto-falante para melhorar
sua reprodução sonora. Geralmente a caixa e
construída em madeira ou plástico com uma abertura
para se instalar o(s) alto-falante(s). No entanto,
também são usadas para melhorar a acústica de
reprodução sonora.
Calando (1) Diminuição da intensidade retardando o
andamento.
Calandro (Cal.) (1) É uma ópera-bufa em três atos
composta por Giovanni Alberto Ristori a um libreto
por Stefano Benedetto Pallavicini.O libreto foi
baseado na comedia Il Calandro por Bernardo Dovizi
(cardeal Bibbiena). Por sua vez, a peca de Dovizi
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
emprestado elementos da trama de Plauto's
Menaechmi eo caráter Calandro de Boccaccio's
Decameron Foi encenado pela primeira vez em 02 de
setembro de 1726 em Dresden.
Calypso (1) Nasceu no carnaval de Trinidad e
Tobago. Tinha no seu inicio um clima de "duelo"
político. Cantores mais famosos: Harry Belafonte,
entre outros.
Campo Harmônico da Escala Menor Melódico (1)
É a formação do acorde em cada grau da escala
menor melódica.
Campo Harmônico da Escala Menor Harmônico
(1) É a formação do acorde em cada grau da escala
menor harmônica.
Campo Harmônico da Escala Menor Primitivo (1)
É a formação do acorde em cada grau da escala
menor primitiva.
Canção (1) Espécie de pequeno Poema lírico muito
curto, que ordinariamente gira em torno de assuntos
agradáveis, ao qual se acrescenta uma Ária para
cantar em ocasiões familiares, como a mesa, com os
amigos, com sua senhora, e mesmo sozinho, para
afastar, por alguns instantes, o tédio, se somos ricos;
e para suportar mais suavemente a miséria e o
trabalho, se somos pobres.
Canção de Embalar (1) Canção popular em
andamento lento e melodia docemente balançada
para adormecer as crianças.
Cânone (1) Forma musical baseada na imitação de
uma melodia e executado em duas ou mais partes
diferentes, repetindo-se indefinidamente.
Cantábile (1) Execução pura, com gosto, alma e
simplicidade. (2) Cantando.
Cantata (1) Obra para coro e/ou vozes solistas, com
acompanhamento instrumental.
Canto Coral (1) É uma modalidade do canto em
conjunto. Surgiu no século XVI com Martinho Lutero.
O canto coral difere bastante do canto orfeônico,
porquanto exige certo aprimoramento da técnica
vocal e maior soma de conhecimentos dos músicos
cantores, uma vez que o repertorio e, pelo seu estilo,
bem mais difícil.
Cantar (1) Ato de se expressar com diferentes
sonorizações vocais audíveis de forma a obedecer a
escalas tônicas harmônicas. (2) É segundo a acepção
mais geral, formar com a voz sons variados e
Almir José Venda Proibida
apreciáveis. Cantar é mais comumente fazer diversas
inflexões de voz, sonoras, agradáveis ao ouvido,
admitidos na Musica e nas regras da Modulação.
Cantata (1) Composição vocal muito extensa, de
inspiração profana ou religiosa, para uma ou varias
vozes, com acompanhamento instrumental, e às vezes
também coro, e destinada aos salões, à igreja, ao
conserto, nunca ao teatro.
Cântico (1) (Do latim Canticum) É um hino religioso
da bíblia (com exceção dos Salmos), utilizado na
liturgia cristã. O termo freqüentemente abrange hinos
antigos não – bíblicos, como o Te Deum, alem de
certos Salmos que são usados liturgicamente. (2)
hino.
Cantiga (1) Poesia cantada, dividida em estrofes
iguais.
Canto (1) Espécie de modificação da voz humana,
por meio da qual se formam sons variados e
apreciáveis. Observemos que, para dar a esta
definição toda a universalidade que ela deve ter não
se devem tomar por Sons apreciáveis apenas aqueles
que podemos designar com as Notas de nossa Musica
e produzir mediante as teclas de nosso Teclado, mas
todos aqueles dos quais se podem encontrar ou sentir
o Uníssono e calcular os Intervalos de qualquer
maneira que seja. (2) É um ato de produzir sons
musicais utilizando a voz, variando a altura de
acordo com a melodia e o ritmo. Aquele que executa o
canto ou, simplesmente, canta, é chamado de Cantor.
O cantor que estar à frente de uma banda de música
popular é, comumente, chamado de Vocalista. (3)
Som musical produzido pela voz do homem ou doutro
animal.
Canto Orfeônico (1) É o nome recebido ao canto
coletivo, isto e, entoados por muitas vozes,
simultaneamente. Orfeão e, pois o mesmo que coro.
Cantor (1) Pessoa usa a voz como instrumento
musical para fazer musica. (2) É aquele que canta por
profissão ou não. (3) Poeta que celebra um grande
feito.
Cantor Popular (1) Normalmente o músico que canta
e teve formação "popular", cantando outro estilo de
repertorio que não o clássico.
Cantor Solista (1) Cantor que faz "solo" em uma
musica. Em casamentos este termo e usado para
diferenciar uma voz "comum" (coral) de um cantor
profissional (Solista) que possui uma voz mais
"potente" e tem formação musical diferenciada.
1ª Edição
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Cantores de Ópera (1) São cantores acompanhados
por um grupo musical, que em algumas operas pode
ser uma orquestra sinfônica completa. 0s cantores e
seus personagens são classificados de acordo com
seus timbres vocais. Normalmente possuem vozes
especiais, com maior projeção sonora.
Cantusfirmus (1) Melodia de um canto religioso ou
profano, tomado como base de uma obra
contrapontística.
Canzona (1) Canção polifônica renascentista ou obra
instrumental composta no mesmo estilo.
Captadores (1) Dispositivo eletrônico que capta
vibrações mecânicas geradas por um instrumento
musical (geralmente de cordas, como guitarras,
baixos, ou violinos), e as converte em sinais elétricos,
que podem ser, posteriormente, processados,
amplificados, ou gravados.
Carimbó (1) É uma dança típica de origem indiana,
pertencente ao folclore amazônico do Norte do
Brasil, que e uma das principais fontes rítmicas da
lambada.
Carrilhão (1) É um instrumento musical de
percussão; e formado por um teclado e por um
conjunto de sinos de tamanhos variados, controlados
pelo teclado. Os carrilhões são normalmente alojados
em torres de igrejas ou conventos e são dos maiores
instrumentos do mundo.
Cartucho (áudio) Ou Stereo 8 É uma tecnologia de
armazenamento de áudio baseada em fita magnética.
Um cartucho e semelhante a um cassete, mas
apresenta um tamanho ligeiramente superior. Tem a
particularidade de sela gravada em formato
“fechado”, ou seja, não e necessário rebobinar visto
que assim que atinge o fim recomeça
automaticamente do principio. Possui 4 programas
estereofônicos, cada um com duas pistas de áudio, dai
o nome Stereo 8, aludindo ao fato de existirem 8
pistas de áudio na fita magnética. Foi popular nos
Estados Unidos entre a segunda metade da década
de1960 e inicio da década de 1980. Também existiu
na Europa, embora tenha sido menos popular
Castanhola (1) É um instrumento de percussão
criado pelos fenícios ha três milênios que foi
introduzido nos demais países do Mediterrâneo
através do comercio marítimo desenvolvido por esse
povo.
Castrato (1) Músico que, na infância, foi privado dos
órgãos da reprodução, para conservar sua voz aguda
que canta a Parte chamada de Soprano. Por menor
Almir José Venda Proibida
que seja a relação que se percebe entre dois órgãos
tão diferentes, certo e que a mutilação de um previne
e impede no outro esta mutação que sobre vem aos
homens em idade núbil, e que de repente baixa sua
voz em uma Oitava. Na Itália, ha pais bárbaros que,
ao sacrificarem a naturezas a fortuna entregam seus
filhos a esta operação, para o prazer das pessoas
voluptuosas e cruéis, que ousam procurar o Canto
destes infelizes. Deixemos as honoráveis mulheres das
grandes cidades os risos comedidos, o ar desdenhoso
e os murmúrios jocosos, dos quais eles são o eterno
objeto; mas façamos ouvir, se possível, a voz do
pudor e da humanidade que grita e se levanta contra
esta infame pratica, e que os príncipes que a
estimulam com suas solicitações enrubesçam de vez
por prejudicar, com tantas maneiras afetadas, a
conservação da espécie humana.
Cavaquinho (1) Instrumento de quatro cordas,
afinadas re-si sol- re, muito popular no samba e no
choro. Clave de sol.
Cavalete (1) Peça de madeira colocada no centro dos
furos tipo “S”, sua função e suportar o peso das
cordas e transmitir vibrações. Dependendo do corte e
da madeira, as vibrações de flexibilidade/rigidez são
ajustadas e tem uma influencia importante no timbre e
resistência no arco.
Caxixi (1) Instrumento tradicional brasileiro usado
na capoeira, que e constituído por um cesto de vime
em forma de chocalho encerrado no fundo uma
cabeça que contem sementes. E usada principalmente
como complemento do berimbau A mão direita que
segura a vareta entre o polegar e o indicador, segura
também o Caxixi, com o médio e o anular, Desta
maneira, cada pancada da vareta sibrew a corda e
acompanhada pelo som seco e vegetal do Caxixi. Este
instrumento e uma pequena cesta de bambu com
sementes de Timquim no interior, e fechada na base
com a casca de cabeça.
Cd (1) Compact disc (disco compacto). É atualmente
o mais popular meio de armazenamento de dados
digitais, principalmente musica comercializado e
software de computador, caso em que o CD recebe o
nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CDs e
semelhante a dos DVDs.
Celesta Idiofone de teclado. E exteriormente parecido
com um piano vertical. Foi inventado em 1886 por
Alphonse Mustel, em Paris. Tchaikosky introduziu-o
na orquestra em 1892, na suíte "O Quebra-nozes".
Cesura (1) É uma pequena pausa, ou seja, uma
pequena respiração entre duas frases. Representação:
(, ou //).
1ª Edição
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Chá-Chá-Chá (1) E o nome de uma dança latino
americana originaria de Cuba, construída sobre
música de mesmo nome. E considerada uma variação
do mambo.
Chacona (1) (Do italiano ciaccona) É um gênero
musical que utiliza a forma musical baseada na
variação de uma pequena progressão harmônica
repetida. Originalmente, foi uma rápida dança
canção da Espanha, com um texto muitas vezes
grosseiro, a chacona, aos poucos se tornou uma
dança lenta, em compasso ternário que surgiu,
inicialmente, no século XVI. Atualmente, a chacona é
entendida, de uma maneira um tanto ou quanto
arbitraria, como um conjunto de variações numa
progressão harmônica em contraposição a variação
baseada num padrão melódico do baixo, ao qual foi
da mesma forma, identificado artificialmente como
uma passacaglia). Na historia da musica, na pratica,
considerando a maneira em que uma peca musical e
construida, a razao para a escolha dos compositores
entre os termos "chaconne" e "passacaglia" não é tão
claramente distinguível.
Charango (1) Instrumento de cordas dedilhado
tipicamente sul-americano, o charango tem origem na
guitarra espanhola. Possui 66 cm de comprimento, e
tradicionalmente, e feito com a carapaca das costas
de um tatu.
Chave (Clave) (1) Símbolo colocado logo no
principio da pauta ou pentagrama para indicar o
nome das notas musicais. Há três claves: Sol, Fá e
Dó, em diferentes linhas da pauta.
Chefe de Orquestra (1) Ou “maestro” e o musico
que dirige a orquestra, levando-a com habilidade a
interpretar com absoluta fidelidade o pensamento
expresso do autor da obra executada.
Chicote (1) Instrumento tradicional de percussão,
constituído por duas pequenas tabuas de madeira que
batem uma contra a outra, lembrando a sua
sonoridade o estalar de um chicote.
Chimbal (1) Ou xibô (tal como e conhecido no
Brasil) ou prato choque (em Portugal) e um dos
pratos da bateria que, assim como ride, tem função de
conduzir o ritmo. Também e conhecido no termo
original em inglês hi-hat.
Chincalho (1) Idiofone que se apresenta em formatos
bastante variados, constituído basicamente por
chapas metálicas que batem entre si quando o
executante movimenta o instrumento.
Almir José Venda Proibida
Ching (1) É um pequeno chocalho de metal do
tamanho de uma pequena xícara, usado para manter
o ritmo.
Chiquitzi (1) Palavra shangana (Moçambique) que
designa um chocalho de mão constituído por uma
caixa feita de caniço fino e sementes ou pequenas
pedras no interior. Trata-se de um instrumento
essencialmente tocado por mulheres e em festas de
casamento.
Chitarra Italiana (1) É um instrumento musical, da
renascença italiana, com um formato semelhante ao
de um alaúde. É composto por 4 ou 5 cordas, por
vezes duplas.
Chitata (1) Idiofone beliscado feito de laminas de
metal presas numa ponta a uma caixa de ressonância
de madeira (Moçambique).
Chocalho (1) Idiofone de origem indígena,
consistindo em um coco recheado com sementes, que
são percutidas contra as paredes. Clave de percussão
aguda.
Cholgo (1) Tambor coreano usado nos templos.
Choro (1) É o que podemos chamar de primeira
musica instrumental gerada no Brasil, com base na
linguagem musical profissional e partituras. Com
surgimento paralelo ao jazz norte-americano, o choro
da mesma maneira tem seu ponto de nascimento no
encontro das culturas negra e ocidental
Chu (1) Tambor retangular chinês.
Chula (1) Dança de origem portuguesa, no meio
erudito em compasso binário e modo maior. No seio
do povo, a chula portuguesa e um universo de
pequenos estilos, adotando diversos modos,
andamentos e compassos.
Cifra (1) Símbolo usado na musica para designar um
acorde e a sua composição.
Cítara (1) É um instrumento histórico com
sonoridade aparentada à harpa. Ha formas e nomes
diferentes em vários países da Europa. Ela é uns
instrumentos musicais de varias cordas presas sobre
um arco de madeira, com ou sem caixa de
ressonância, que se toca com ambas as mãos e tem
suas origens na Índia.
Clarim (1) Aerofone de metal que existe nas grandes
orquestras e tem uma sonoridade muito pura e
1ª Edição
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brilhante, embora não seja tão fácil de tocar como o
cornetim em si bemol.
Clarineta (1) Instrumento de madeira, de palheta
simples com chaves, usado nas orquestras sinfônicas
e bandas, com afinação principalmente em si bemol.
Clave de sol.
Clarone (1) Clarinete baixo, de formato em
cachimbo, com afinação em si bemol e alta em mi
bemol. Clave de sol, soando uma oitava abaixo.
Cláusula (1) Cadencia na musica medieval.
Clavas (1) Também chamadas "pausinhos" e idiofone
de madeira, existentes em Portugal, Brasil e muitos
países, com nomes, materiais e timbres diferentes. Os
índios do Brasil decoravam as clavas com gravação a
fogo.
Clavicórdio (1) Instrumento predecessor do piano,
conhecido desde a antiguidade. E o mais antigo
cordofone de tecla. Nos séculos XVII-XVIII, é o
instrumento domestico ideal para praticar ou tocar a
solo. Toca-se com os dedos por meio de teclas. Suas
cordas são percutidas e não pinçadas, como no cravo.
O clavicórdio possui uma propriedade única nessa
família de instrumentos que e a de permitir diferentes
nuance de toque.
Clave (1) Símbolo colocado logo no principio da
pauta ou pentagrama para indicar o nome das notas
musicais. Ha três claves: Sol, Fá e Dó, em diferentes
linhas da pauta. (2) E um sinal, colocado na
extremidade esquerda da pauta que da o seu nome a
nota colocada na mesma linha e, com isto, fixa
também o nome das outras notas, pela relação com
aquela.
Clave de Dó (na 3ª linha) (1) Indica que a nota
escrita sobre a terceira linha do pentagrama e o do
central (dó 3). Atualmente, o único instrumento que
utiliza essa clave e a viola.
Clave de Dó (na 4ª linha) (1) Indica que a nota
escrita sobre a quarta linha do pentagrama e o do
central (do3). Atualmente, essa clave só e utilizada
quando instrumentos graves, que são escritos
preferencialmente na clave de fá na quarta linha,
tocam notas muito agudas. Nesse caso, para facilitar
a leitura, substituem-se a escrita em clave de fá com
muitas linhas suplementar superiores, pela clave de
do na quarta linha.
Clave de Fá (na 4ª linha) (1) Símbolo que indica que
a nota escrita sobre a quarta linha do pentagrama e
um fá, uma quinta abaixo do dó central (dó 3). Entre
Almir José Venda Proibida
os instrumentos que utilizam esta clave estão o fagote,
o trombone, a tuba, os tímpanos, o violoncelo, o
contrabaixo, etc.
Clave de Percussão (1) É um símbolo utilizado para
instrumentos sem altura definida. Apesar de ser
comumente associada com instrumentos de percussão,
e possível usá-la em instrumentos de altura definida,
quando estão tocando trechos com altura indefinida.
Clave de Região (1) É um símbolo utilizado para
instrumentos sem altura definida. Apesar de ser
comumente associada com instrumentos de percussão,
e possível usá-la em instrumentos de altura definida,
quando estão tocando trechos com altura indefinida.
Clave de Sol (1) Símbolo que indica que a nota
escrita sobre a segunda linha do pentagrama e um
sol, uma quinta acima do dó central (do3). Entre os
instrumentos que utilizam esta clave estão a flauta, o
oboé, o clarinete, o trompete, a trompa, o violino, a
marimba, a celesta, violão, etc.
Coda (1) Termo italiano que significa cauda, isto e,
fim de um trecho musical, de um andamento de uma
sonata ou sinfonia.
Col Legno (1) Tocar com a parte da madeira do
arco.
Colcheia (1) É o nome da figura musical cuja
duração e de 1/8 de uma semibreve ou metade de uma
seminima.
Coll’arco (1) Tocar com arco.
Collegno (1) Locução italiana que significa "com a
madeira" em vez de tocar com o arco da forma
normal (indicação para os instrumentistas de arco).
Coloratura (1) Significando inicialmente cor ou
colorido, a palavra italiana passou a designar as
obras vocais extremamente ornamentadas em registro
agudo que exigem do interprete grande virtuosidade.
Comédia Per Música (1) Comédia lírica, ópera-bufa,
"opera cômica".
Coma (1) São nove pequeníssimas partes dentro de
um intervalo de tom, sendo que quatro e meio no
diatônico e mais quatro e meio no cromático.
Come Prima (1) Como antes, executar como das
vezes anteriores.
Come Sopre (1) Come prima.
1ª Edição
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Compasso (1) Divisão métrica de um texto musical,
em que ha uma regularidade de tempos fortes e
fracos. (2) É agrupamentos de porções iguais, isto e,
dois em dois, três em três, quatro em quatro; ou
variáveis, que são os compassos alternados.
Compasso Alternado (1) São compassos formados
pela reunião de dois ou três compassos diferente
alternadamente.
Compasso Complexo (1) Uma característica
auditiva não nos permite realizar compassos acima de
quatro tempos sem os contar nem subdividir em
outros. Por isso, os compassos acima de 4 tempos
apresentam sempre uma subdivisão interna em partes
menores ou iguais a 4 tempos. Alguns compositores
utilizam compassos com métricas 5/4, 5/8, 7/8, 10/8,
11/8 e variam outras, trata-se sempre de
aglomerações. No 5/4, por exemplo, trata-se da
justaposição de um 2/4, seguido de um 3/4 (ou vice-
versa). Outro exemplo e o 7/4 que pode se formar por
um 4/4 e um 3/4 e assim por diante, de tantas
maneiras quanto for possível dividirem em unidades
binárias, ternárias e quaternárias. Também se pode
dizer compasso irregular ou alternado. E interessante
notar que o que chamamos de compasso composto
são justaposições de unidades ternárias. ICAL
Compasso Composto (1) É os que têm por unidade
de tempos, um valor pontuado resultando numa
subdivisão ternária em cada tempo.
Compasso Composto Regular (1) É a combinação
dos compassos simples iguais.
Compasso Composto Irregular (1) É a combinação
dos compassos simples desiguais.
Compasso Correspondente (1) São dois compassos:
um simples e o outro composto, quando tem o mesmo
numero de tempos e para unidade de tempo a mesma
figura, sendo que esta figura simples nos compassos
simples e figura pontuada nos compassos compostos.
Compasso Misto (1) É uma reunião de dois
compassos de espécies diferentes, executando
simultaneamente.
Compasso Simples (1) São aqueles compassos que
tem por unidade de tempo um valor simples,
resultando uma divisão binária em cada tempo.
Comprimento da Onda do Som (1) É a distancia
entre valores repetidos sucessivos num padrão de
onda. E usualmente representado pela letra grega
lambda (λ). Em uma onda senoidal, o comprimento de
onda e a distancia entre picos (ou máximos).
Almir José Venda Proibida
Con Anima (1) Com alma e sensibilidade, dando a
todas as notas a expressão necessária.
Con Brio (1) Brioso.
Con Duolo (1) Com tristeza.
Con Expressione (1) Expressão e sensibilidade.
Con Fuoco (1) Com fogo.
Con Modo (1) Com modo.
Con Moto (1) Expressão que indica mais movimento
e calor. (2) Com movimento e mais vida.
Con Sordini (1) Usar a surdina.
Concertina (1) Aerofone dotado de fole e palheta
livre muito popular em Portugal. Instrumento da
família do acordeão que nasceu no século XX.
Concerto (1) Obra para um ou mais instrumentos na
orquestra.
Concerto Grosso (1) Concerto barroco em que a um
pequeno grupo solista (concertino) se contrapõe o
orquestral ("ripieno").
Conductus (1) Forma medieval em que uma voz
realizava um contraponto incipiente sobre um canto
dado, chamado "cantusfirmus".
Conga (1) Membranofone muito utilizado no Caribe.
E um tambor alto com sonoridade grave, de altura
regulável. Pode ser tocada com os dedos e as mãos.
Contra Ritmo (1) É a execução simultânea de grupos
normais e quiálteras, ou de quiálteras diferente.
Consonância (1) Combinação de sons simultâneos
que produzem uma sensação de equilíbrio ou repouso.
Contralto (1) A voz feminina mais grave.
Contra Baixo (1) Instrumento de marcação, de vários
tipos: na orquestra, o grande contrabaixo de 4 ou 5
cordas, de formato semelhante ao violino, tocado com
arco ou dedilhado. O baixo elétrico, de 4, 5 ou 6
cordas, tocado em pizicato. Ha nas filarmônicas os
baixos de sopro, ou tubas. Clave de fá.
Contrabaixo Elétrico (1) O contrabaixo elétrico (ou
apenas baixo elétrico) e um instrumento de cordas
semelhante a uma guitarra elétrica, maior em
tamanho e com um som mais grave. Também e muito
relacionado e inspirado no Contrabaixo Clássico. E
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
usado por diversos estilos musicais, indo do rock n'
roll ao disco, e nos ritmos brasileiros possui uma
importância significativa, como no axé e no forro. O
primeiro baixo - elétrico a ser produzido em massa foi
desenvolvido pela Fender, conhecido fabricante de
guitarras. A mudança do formato do instrumento para
algo parecido com uma guitarra e a utilização de
trastes facilitou seu uso. O primeiro Fender Precision
Bass foi vendido em 1951. Outro modelo lendário, o
Fender Jazz Bass foi lançado em 1960.
Contra Fagote (1) É um instrumento musical de
sopro de palheta dupla, considerado como variante
do fagote. E na verdade uma versão maior do fagote,
tocando uma oitava abaixo e pesando cerca de 10 kg.
As técnicas para ambos os instrumentos são muito
semelhantes. E um dos instrumentos de som mais
grave da orquestra, e escreve-se para ele
normalmente na clave de fá. Tem um tubo de mais de
5,90 m de comprimento, dobrado três vezes sobre si
mesmo, e altura de 1,60 m. E construído totalmente de
madeira, excetuando poucas pecas.
Contraponto (1) Música em várias vozes
independente e autônomas. (2) É o conjunto de
melodia disposta em ordem simultânea. E a
concepção ao mesmo tempo horizontal e vertical da
musica.
Copofone (1) Instrumento que surgiu na Europa no
século XVII, provavelmente inspirado nos
instrumentos asiáticos, constituídos por tacas
metálicas ou de porcelana. A qualidade do vidro
repercute-se na qualidade do som e na facilidade de
tocar.
Corda (1) É um feixe de fibras ou arames trancados
ou enrolados entre si, para permitir a, tração de
cargas. As cordas podem ser compostas de um único
material ou uma associação de materiais, como fibras
naturais (algodão, juta, sisal, linho, seda), sintéticas
(nylon, polietileno, polipropileno, poliéster ou fibras
de carbono) ou metálicas.
Corda Dedilhada (1) É colocada em vibração ao ser
beliscada ou tangida com os dedos, unhas, plectros ou
palhetas. Em outras palavras, a corda e levemente
deslocada de sua posição de repouso e depois solta
para que vibre livremente. Esta forma de execução faz
com que o som se inicie bruscamente (ataque de curta
duração). A corda mantém a vibração por um tempo
longo e decai lentamente ate o silencio. Timbres
ligeiramente diferentes podem ser obtidos caso as
cordas sejam acionadas com a ponta dos dedos, com
as unhas ou com o uso de palhetas, sendo que a
ultima forma e preferida quando as cordas são de
metal ou muito tensas. Nos instrumentos com braço, o
Almir José Venda Proibida
musico pode esticar a corda para frente e solta-la
para que bata violentamente contra o braço,
provocando um estalo (chamado de snap ou slap).
Entre os instrumentos que são tocados frequentemente
desta forma, estão todos os instrumentos de cordas
com braço (como o violão, baixo e a guitarra) alem
das harpas e liras e de alguns instrumentos de teclado
e plectro (como o cravo e o clavicordio).
Corda Friccionada (1) Usa-se um arco feito de
madeira, com um feixe de filamentos (geralmente
crina de cavalo) que são fixados as suas extremidades
e tensionados. A crina geralmente e revestida por
uma substancia chamada breu, com o propósito de
aumentar o atrito, e então friccionada
transversalmente sobre as cordas, produzindo uma
vibração rica em parciais não harmônicas e, por essa
razão, muito diferentes do timbre da corda beliscada
ou percutida. As notas podem ser tão longas quanto o
musico deseje, pois dura todo o tempo do movimento
de fricção. A intensidade do som pode ser controlada
tanto pela pressão do arco contra as cordas como
pela velocidade na qual ele e friccionado. Efeitos de
ligadura e porta mento podem ser obtidos pela
execução de varias notas com a mesma arcada, seja
pela variação de comprimento em uma mesma corda,
seja pelo movimento do arco de uma corda a
adjacente. De modo diverso, quando o arco e
afastado das cordas entre cada nota, e obtido o efeito
de staccato ou marcato. Embora quaisquer
instrumentos de cordas possam ser tocados assim,
muitos deles são construídos especificamente com
essa finalidade e possuem certas características que
facilitam essa pratica tais como o formato do corpo
do instrumento e disposição arredondada das cordas,
que permite ao arco tocar uma corda de cada vez.
Entre eles estão o violino, a viola, o violoncelo, o
contrabaixo, a viola da gamba e a rabeca.
Corda Percutida (1) As cordas podem ser percutidas
com baquetas, martelos ou com o próprio arco. O
som da corda percutida se inicia bruscamente e,
quando a corda não e abafada, tem longa duração.
Normalmente esse método e usado em instrumentos
que possuem uma corda (ou conjunto de cordas) para
cada nota e permite a execução de passagens
melódicas muito rápidas e acordes de forma mais
fácil que nos outros instrumentos por não ser
necessário usar uma das mãos para controlar o
comprimento da corda e as duas mãos pode ser usado
para controlar as baquetas ou o teclado. Uma
exceção e o berimbau que só possui uma corda e tem
seu comprimento controlado por uma moeda ou anel
metálico em uma das mãos, enquanto a outra percute
a corda com uma baqueta. A intensidade das notas e
controlada pela forca da batida.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Corda Soprada (1) As cordas são acionadas pelo
movimento do ar. São poucos e raros, mas como
exemplo pode-se citar a harpa eólia (ou harpa eólia).
No Brasil, esta se tornando popular o uso de Harpas
eólias nos teatros musicais.
Cordofone (1) Instrumento com cordas sejam elas
percutidas, como o caso do piano, friccionadas com
um arco, como o violino, ou dedilhadas, como a
guitarra portuguesa.
Cordofone Composto (1) instrumentos que tem uma
caixa de ressonância como parte integral do
instrumento. Isto inclui a maior parte dos
instrumentos de cordas ocidentais, como os violinos,
guitarras e a harpa orquestral
Corne Inglês (1) Oboé grave, afinado em fá, usado
nas sinfônicas.
Corneta (1) É um aerofone da família dos metais - tal
como a tuba, o clarim, a trompa, o trombone e outros
- produzindo sons através da vibração dos lábios do
instrumentista. Existem vários tipos, com ou sem
pistões (sem estes, torna-se um instrumento limitado
as notas: Do3, Sol3, Do4, Mi4, Sol4 e etc.). E um
instrumento musical que, no seu formato original,
imita a forma de um chifre (corno) animal. E
particularmente utilizado no jazz e na musica erudita,
principalmente no século XIX, e em bandas militares.
Era utilizada para executar os toques militares nas
tropas de infantaria. Tal como o trompete, que pode
apresentar ate três válvulas.
Coro (1) É a parte principal de uma música, que se
repetem várias vezes, principalmente em musicas
populares, rock pesados e afins. Na maioria das
musicas o refrão reflete o que o titulo da canção quer
dizer.
Coro (1) Grupo de cantores que executam em
conjunto obras de musica profana ou sacra, a uma ou
varias vozes diferentes, masculinas, femininas ou
mistas, juvenis ou adultas.
Coroa (1) Fermata.
Corpo (1) A caixa de ressonância de um instrumento
musical.
Corpo Sonoro (1) É o que produz ou pode
imediatamente produzir Som. Desta definição não
decorre que todo Instrumento de Musica seja um
Corpo Sonoro; deve-se dar este nome somente a parte
do Instrumento que soa por si mesma, e sem a qual
não haveria Som. Assim, em um Violoncelo ou em um
Violino, cada Corda e um Corpo Sonoro; mas a caixa
do Instrumento, que apenas repercute ou reflete o
Almir José Venda Proibida
Som, não e absolutamente o Corpo Sonoro e dele não
faz parte e maneira alguma. Deve-se ter este verbete
em mente todas as vezes que o Corpo Sonoro for
mencionado nesta obra.
Cravelha (1) Peça de madeira que afinam o
instrumento girando-as, um violino, por exemplo, ele
precisa ser afinado muitas vezes ate que as cordas
novas se acomodem.
Craviola (1) Instrumento de doze cordas projetado
por Paulinho Nogueira, compositor brasileiro. O
instrumento possui o formato parecido com o do
violão e em sonoridade tem um toque do instrumento
cravo misturado com a viola.
Cravo (1) Instrumento de teclado, espécie de pequeno
piano, característico do período barroco. Claves de
sol e fá.
Crescendo (Cresc.) (1) Aumento progressivo da
intensidade de uma parte da música.
Crescente Turco (1) Trata-se de um idiofone feito de
objetos (campainhas, correntes) que chocalham
juntos, obtendo-se assim um som mais forte.
Cromática (1) Escala em que os doze sons se
sucedem sempre por meios tons, por movimento
ascendente ou descendente.
Cromatísmo (1) Sistema que usa a escala dos
semitons. Designa uma melodia ou uma sucessão de
acordes em semitons. Foi cultivado sobre tudo no
século XIX, por compositores como Wagner. Serviu
de ponto de partida para a atonalidade.
Crossover (1) É um termo usado na musica para
designar canções que apresentam junções de dois ou
mais gêneros musicais.
Crótalos (1) Idiofone de metal que consiste em pares
de pequenos símbolos de metal utilizados muitas vezes
para acompanhar a dança. E a variante metálica das
castanholas.
Courante (1) Dança aristocrática francesa, em
compasso ternário, inserida na suíte clássica.
Cuíca (1) Instrumento de percussão característico do
samba, consistindo em uma caixa com uma pele
esticada, em cujo centro esta uma haste de madeira
que, friccionada, produz um som rouco. Clave de
percussão aguda.
1ª Edição
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Cumbus (1) Membranofone clássico da Turquia. E

um instrumento relativamente jovem, desenvolvido
por Zeynel em Istambul por volta de 1900.

Cup (1) Com o aumento do cup em tamanho sobrara

mais lábio para vibrar o que faz um som com mais
volume. A profundidade do cup ajuda a controlar a
qualidade do tom. Um formato arredondado produz
um som mais brilhante. Quanto mais o formato se
aproxima de um "V", mais opaco o som se torna.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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D
D (1) Designação da nota Ré no sistema alfabético.
Da Capo (D.C.) (1) Voltar ao principio do trecho
musical. Aparece muitas vezes abreviada pelas letras
D. C. (2) Tornar ao principio.
Da Expressão (1) É o conjunto de todas as
características de uma composição musical que
podem variar de acordo com a interpretação. Em
geral, a expressão engloba variações de andamento
(cinética musical) e de intensidade (dinâmica
musical), bem como a forma com que as notas são
tocadas individualmente (acentuação - staccatto,
tenuto, legato) ou em conjunto (articulação ou
fraseado). Em geral, o compositor da obra musical
fornece na partitura todas as indicações da execução
esperada, mas, dois interprete nunca executarão a
musica da mesma forma. Mesmo entre duas execuções
pelo mesmo interprete, podem ocorrer pequenas
variações. Essas variações não são falhas; ao
contrario, são esperadas, e é a expressão que
diferencia uma execução mecânica, excessivamente
precisam de uma boa interpretação, que consegue
transmitir as emoções planejadas pelo compositor e
também às do próprio interprete.
Dança (1) É uma das três principais artes cênicas da
Antiguidade, ao lado do teatro e da musica. No antigo
Egito já se realizava as chamadas danças astro
teológicas em homenagem a Osíris. Na Grécia, a
dança era frequentemente vinculada aos jogos, em
especial aos olímpicos. A dança s caracteriza pelo
uso do corpo seguindo movimentos previamente
estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança
livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos
cadenciados e acompanhados ao som e compasso de
musica e envolve a expressão de sentimentos
potenciados por ela
Decrescendo (Decresc.) (1) Diminuindo o som.
Decenário (1) Compasso de dez tempos.
Decibél (1) É uma unidade logarítmica que indica a
proporção de uma quantidade física (geralmente
energia ou intensidade) em relação a um nível de
referencia especificado ou implícito. Uma relação em
decibéis e igual a dez vezes o logaritmo de base 10 da
razão entre duas quantidades de energia. Um decibel
e um décimo de um bel, uma unidade raramente
usada.
Almir José Venda Proibida
Dedilhação (1) Utilização dos dedos na execução de
um instrumento musical, ou a indicação numérica de
como os dedos se devem posicionar no teclado. (2)
Sistema de cifras indicativas dos dedos a aplicar em
certos instrumentos.
Dence Music (1) É um estilo de musica que ganhou
força na década de 1990, anos marcante pela grande
disseminação de estilos variados da musica
eletrônica, assim dando introdução a muitas pessoas
que ate hoje são adeptas e fãs, seria uma
denominação para as musicas "pop" de todas as
vertentes da e-music (musica eletrônica) e não tem um
estilo musical definido.
Denominador (1) É um dos números sobreposto que
representa a formula de compasso, esse numero
representa a qualidade de tempo, (figura que
representa a unidade de tempo).
Densidade do Som (1) É uma propriedade (ou
característica) do som. A densidade sonora e a
qualidade que estabelece um maior ou menor numero
de som simultâneo. A densidade faz-se uma
propriedade necessária para classificarmos como
mais denso o momento que possui muitos sons
simultâneos e menos densos o momento que possui
pouquíssimo som simultâneo.
Descarga (1) Foi à mãe da salsa. Surgiu com a união
de diversos músicos tocando o que queriam em
grandes shows. Fusão entre a música latina,
rigidamente estruturada e o improviso do Jazz.
Desentoar (1) É sair da Entoação; e alterar de
maneira inoportuna a afinação dos Intervalos, e,
consequentemente, Cantar desafinado. Ha Músicos
cujo ouvido e tão bom que nunca desentoam; mas
estes são raros. Muitos outros não desentoam pela
razão oposta; pois para sair do Tom seria preciso
estar nele. Cantar sem Cravo, gritar, forçar sua voz
no registro agudo ou no grave e atentar mais ao
volume do que a afinação são meios quase certos de
estragar o ouvido e de Desentoar.
Deteché (1) Destacado grande.
Diapasão (1) Embora haja o diapasão de sopro (que
da as doze notas da escala cromática e se chama, por
isso, diapasão cromático) o diapasão de percussão e
um objeto de metal em forma de garfo, sensivelmente,
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
que da apenas a nota La. Batendo-se contra uma
superfície dura, da às 440 vibrações por segundo.
Diapasão Normal (1) É a nota lá que se escreve no 2º
espaço da pauta (lida na clave de sol), e que funciona
como base de afinação para os instrumentos de
orquestra.
Diatônico (1) Que procede por intervalos de tom e
meio tom.
Dies Irae (1) "Dia de Ira", e a parte da Missa de
Requiem (dos Defuntos) que se refere ao Juízo Final.
Diferencia Iteraural de Intensidade (D.I.I.) (1)
Acontece quando a fonte sonora não esta centrada
com relação à cabeça do ouvinte, e esta parcialmente
desviam uma porção do som destinada ao ouvido
oposto à fonte, jogando uma sombra que diminui a
intensidade percebida por aquele ouvido. Além disso,
o ouvido externo perfaz uma filtragem nas
frequências abaixo de 5khz. A reposta de amplitude
dessa filtragem varia com a direção em que o som
chega ao ouvinte, ajudando a definir se o som vem de
frente, de trás, de cima ou de baixo.
Diferencia Iteraural de Tempo (D.I.T.) (1) É a
diferença de tempo em que um som leva para atingi
um ouvido após o outro, da ao ouvinte uma pista com
relação à direção angular da fonte sonora. Se a fonte
esta a frente ou atrás do ouvinte, a DIT e zero, se o
angulo da fonte esta mais que uns graus fora de
centro têm uma DIT acima de 20 microssegundos, e a
direção do som consegue ser percebida. As pistas
dadas pela DIT começam a ficar imprecisas na
medida em que a fonte se move para uma posição
lateral ao ouvinte.
Difração (1) A difração acontece quando o som
encontra um objeto que impede parte da passagem do
som, jogando uma "sombra" em sua irradiação. Isso
acontece, por exemplo, em esquinas, em muros
descontínuos, portas, etc. O som tem a habilidade de
se reconstruir e continuar se espalhando por difração,
no entanto o grau de difração do som depende de seu
comprimento de onda, e assim de sua frequência.
Sons mais graves, com ondas mais longas têm uma
quantidade maior de difração que aqueles sons mais
agudos. Sons mais agudos tendem a ser direcionais,
enquanto sons graves espalham-se melhor.
Dilruba (1) É um instrumento clássico da musica
indiana, partilhando as origens do sarangi, mas
nascido apenas no século XIX.
Dimba (1) Xilofone nativo do Congo.
Almir José Venda Proibida
Diminuendo (Dim.) (1) Termo italiano que significa
diminuição gradual da intensidade do som. (2)
Diminuindo o som.
Diminuto (1) É só diminuir em meio tom qualquer
intervalo menor ou justo.
Diminuto de Aproximação (1) É o acorde diminuto
que resolve num acorde diatônico localizado um
semitom de distancia de sua fundamental. A única
diferença do diminuto de passagem para o de
aproximação e que este ultimo não exerce função de
ligação entre dois acordes diatônicos vizinhos. Ele
alcança o acorde de chegada por semitom, porem
vem precedido por salto. Também pode se dividido em
ascendente (quando resolve em acorde diatônico
localizado um semitom acima) e descendente (quando
resolve em acorde diatônico localizado um semitom
abaixo).
Diminuto de Passagem (1) É o acorde diminuto que
liga dois acordes diatônicos vizinhos separados por
intervalo de um tom, suavizando a passagem do baixo
por linha cromática. Pode ser dividido em ascendente
e descendente.
Diminuto de Passagem Ascendente (1) Quando o
acorde diminuto de passagem e antecedido pelo
acorde diatônico inferior localizado um semitom
abaixo e resolve no superior um semitom acima.
Progressão contendo todos os acordes diminutos de
passagem ascendentes.
Diminuto de Passagem Descendente (1) Quando o
acorde diminuto de passagem e antecedido pelo
acorde diatônico superior localizado um semitom
acima e resolve no inferior um semitom abaixo.
Progressão contendo todos os acordes diminutos de
passagem descendentes.
Dinâmica (1) Conjunto de variações na intensidade
de uma peca musical, crescendo ou diminuindo. (2) E
a arte de graduar a intensidade sonora na execução
musical.
Discografia (1) Uma lista de todas as gravações que
um músico ou cantor possui. O termo "discografia"
foi popularizado nos anos 30 por colecionadores de
gravações de jazz. Fãs de Jazz pesquisavam e
publicavam discografias sobre quando as gravações
de jazz foram feitas e quais artistas estavam presentes
naquela gravação, já que as companhias de gravação
normalmente ainda não incluíam essa informação nas
gravações naquela época.
Disco de Vinil (1) Conhecido simplesmente como
vinil, ou ainda Long Play (LP) e uma mídia
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
desenvolvida no final da década de 1940 para a
reprodução musical, que usa um material plástico
chamado vinil (normalmente feito de PVC),
usualmente de cor preta, que registra informações de
áudio, que podem ser reproduzidas através de um
toca-discos. O disco de vinil possui microssulcos ou
ranhuras em forma espiralada que conduzem a
agulha dos toca-discos da borda externa ate o centro
no sentido horário. Trata-se de uma gravação
analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos
e fazem a agulha vibrar. Essa vibração e
transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico e
posteriormente amplificado e transformado em som
audível (musica). O vinil e um tipo de plástico muito
delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma
falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos
precisam constantemente ser limpos e estar sempre
livres de poeira, ser guardados sempre na posição
vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção
(conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de
fora). A poeira e um dos piores inimigos do vinil, pois
funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco
como a agulha.
Dissonância (1) Combinação de sons cujo efeito
provoca uma sensação de instabilidade.
Divertimento Giocoso (1) Comédia lírica, ópera-
bufa, opera cômica.
Divisão Proporcional dos Valores (1) É a
decomposição dos valores.
Dizi (1) Flauta travessa chinesa.
DJ (1) Ou disc jockey ou disco-jóquei: É um artista
profissional que seleciona e "toca" as mais diferentes
composições, previamente gravadas ou produzidas na
hora para um determinado publico alvo, trabalhando
seu conteúdo e diversificando seu trabalho em radio
difusão em freqüência modulada (FM), pistas de
dança de bailes, clubes, boates e danceterias. Disco -
joquei foi e é utilizado para descrever primeiramente
a figura do locutor de radio que introduziam e
tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long
play, mais tarde compact disc laser (CD) e
atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo
encurtado para DJ. Hoje, diante dos numerosos
fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida,
o tipo de publico alvo, a lista de canções, o meio e o
desenvolvimento da manipulação do som, há
diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na
verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros
com laptop (emulando com softwares), entre outros
meios. Ha também aqueles que mixam sons e vídeos
(VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho
desenvolvido no momento da apresentação musical.
Almir José Venda Proibida
Ha, no entanto, uma vasta gama de denominações
para classificar o termo DJ.
Djembe (1) Membranofone de origem africana,
designadamente a Guine, pertencente à família dos
tambores de taca. Tem um corpo de madeira
esculpido em forma de cálice, com esticadores a toda
a volta.
Dó (1) Primeira nota da escala diatônica de Dó,
correspondente a letra C do sistema alfabético.
Dobrado (1) Derivado da marcha militar de passo
dobrado, assim como o pasodoble espanhol ou o pás
redouble francês, de compasso binário a andamento
allegro. Têm seus títulos geralmente associados a
datas e episódios cívicos, nomes de políticos ou
cidades.
Dobrado Bemol (1) Abaixa a altura da nota que se
segue em um tom (dois semitons) em relação a sua
altura natural.
Dobrado Sustenido (1) Eleva a altura da nota que se
segue em um tom (dois semitons) em relação a sua
altura natural.
Dodecafono (1) Sistema de composição baseado nas
doze notas da escala cromática. No que diz respeita a
melodia, harmonia e contraponto, rejeita as bases
admitidas pelo sistema tonal, como a preponderância
de determinados graus sobre outros (como a tônica,
dominante, subdominante, sensível).
Dolce (Dol.) (1) Com suavidade e doçura.
Dominante (1) Grau tonal mais importante, depois
da tônica, pois da origem as escala com sustenido.
Dominante Misto Estendido (1) A uma sequência de
acordes dominantes estendidos, por combinação de
V7 e Sub V7 seguidos, ora separados por intervalo de
5ª J descendente (V7), ora separados por 2ª m (Sub
V7), cada um como preparação do próximo, dá-se o
nome de dominantes mistos estendidos.
Dominante (1) Ou preparatória; acorde diminuto
possui função dominante quando substitui o V7 do
acorde diatônico de resolução. Ambos (diminuto e
V7) possuem a mesma estrutura e mesma resolução
do trítono, sendo, portanto, equivalentes. Dos dois
trítonos pertencentes ao acorde diminuto, geralmente
a resolução se da pelo primeiro, formado pela
fundamental e 5ª D.
Dominante Primário (1) E o acorde formado sobre o
V grau da escala Maior. A principal característica
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

deste acorde esta no fato de possuir um tritono em sua
estrutura. Este trítono gera uma tensão que pede
resolução (repouso). Quando esta resolução se da
para o I grau da tonalidade (tonalidade primaria),
dizemos que o dominante e primário. Este trítono e
formado pela 3ª M e 7ª m do acorde dominante, ou
seja, VII e IV graus da escala da tonalidade,
respectivamente.
Dominante Secundário (1) São os dominantes dos
demais graus diatônicos (tonalidades secundarias),
caracterizados, também, pelo movimento do baixo 5ª
J descendente.
Dominante Sem Função Dominante (1) E acorde de
estrutura dominante, mas que não possuem função
preparatória, ou seja, não ha perspectiva de
resolução do seu trítono. Pode-se dizer que sua
“função” e, na realidade, de enriquecer e sofisticar
consideravelmente o vocabulário harmônico.
ao Iraque. É uma caixa de madeira achatada que
pode ter ate cem cordas.
Dung cheng (1) Trompa do Tibete constituída por
diversos elementos, podendo atingir 4 metros ou ate
mais.
Duração (1) Valor de uma figura musical cuja
execução e mais ou menos longa. (2) É característica
que diz o Tempo relativo da Nota. (3) É o tempo de
produção do som.
Dutar (1) Instrumento de corda originário da China,
dotado de duas cordas e caixa de ressonância em
forma de pêra.

Doxologia (1) Forma laudatória utilizada na liturgia

no fim de um salmo, hino ou outra oração. O canto
dos salmos e cânticos da Liturgia das Horas e
concluído com "Gloria Patri...", ou "Gloria ao Pai, ao
Filho e ao Espírito Santo".

Drama Giocoso (1) Comedia lírica, ópera-bufa,

opera cômica.

Dueto (1) Uma composição musical para dois

cantores solistas, geralmente contidas dentro de
obras musicais maiores, em especial operas. E a
forma mais soez nas cenas de alta dramaticidade.

Duff (1) Tambor árabe em formato quadrangular.

Duina (1) Quiáltera de duas notas.

Dulcimer (1) Cordofone norte-americano utilizado
pelos índios dos Montes Apalaches, levado por
europeus. As suas origens encontram-se
provavelmente nas regiões que correspondem ao Ira e

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
E
E (1) Designação da nota Mi no sistema alfabético.
Eco (1) Repetição de um som causada pela reflexão
de ondas sonoras e que e claramente percebida como
um sinal distinto do transmitido originalmente. (2)
Fenômeno físico que se manifesta pela repetição dum
som. (3) É uma reflexão de som que chega ao ouvinte
pouco tempo depois do som direto. Exemplo típico é o
eco produzido no fundo de uma escadaria, por um
edifício, ou em uma sala, pelas paredes. Um eco
verdadeiro é uma única reflexão da fonte do som. O
intervalo de tempo é a distancia extra dividida pela
velocidade do som.
Efeito (1) Impressão agradável e forte que produz
uma excelente musica sobre os ouvidos e o espírito
dos ouvintes; assim, a simples palavra efeito significa
em musica um grande e belo efeito. E não somente se
dirá a respeito de uma obra que ela produz efeito;
mas se distinguira pelo nome de coisas de efeito,
todas aquelas em que a sensação produzida parece
superior aos meios empregados para excitá-la. Uma
longa pratica pode levar ao conhecimento das coisas
de efeito sobre o papel; mas apenas o gênio as
encontra. E o defeito dos compositores ruins e de
todos os principiantes: amontoar partes sobre partes,
instrumentos sobre instrumentos, para encontrar o
efeito que lhes escapa, e de abrir, como disse um
antigo, uma grande boca para soprar numa pequena
flauta. Ao ver suas partituras tão carregadas, tão
cheias, diríeis que eles vos surpreenderiam mediante
efeitos prodigiosos, e se estais surpresos ao escutar
tudo isso, e por escutar uma pequena musica magra,
debil, confusa, sem efeito, e mais apropriada a aturdir
os ouvidos que a satisfazê-los. Ao contrario, o olho
busca sobre as Partituras dos grandes mestres estes
efeitos sublimes e encantadores que sua musica
executada produz. E que os pequenos detalhem são
ignorados ou desdenhados pelo verdadeiro gênio,
pois ele não vos diverte com multidões de objetos
pequenos e pueris, mas vos emociona mediante
grandes efeitos, e que a forca e a simplicidade
reunidas sempre formam o seu caráter.
Efeito Doppler (1) É observado nas ondas quando
emitidas ou refletidas por um objeto que esta em
movimento com relação ao observador. Foi-lhe
atribuído este nome em homenagem a Johann
Christian Andreas Doppler, que o descreveu
teoricamente pela primeira vez em 1842. A primeira
comprovação foi obtida pelo cientista Buys Ballot, em
Almir José Venda Proibida
1845, numa experiência em que uma locomotiva
puxava um vagão com vários trompetistas.
Ektara Tenor (1) Cordofone indiano e constituído
por uma caixa de ressonância redonda e um longo
braço sobre o qual se pressionam as duas cordas
obtendo diferentes sons.
El Son (1) Antiga forma musical popular em Cuba.
Elasticidade (1) Toda vez que uma parte do meio é
deslocada de sua posição de equilíbrio ou repouso
por um agente externo, surge uma forca que tende a
trazer essa parte para a posição inicial.
Eletrofone (1) Categoria de instrumentos musicais
cujo som e produzido por meios eletrônicos.
Endecagrama (1) É um sistema de pautas com onze
linhas e dez espaços, que une as claves de sol e fá. As
duas claves são separadas por uma linha central que
e chamada Do central.
Engenharia de Som (1) Também e chamado de
engenheiro de som. Um engenheiro de áudio precisa
lidar com gravação e manipulação de som por meios
elétricos e eletrônicos. Os conhecimentos básicos de
um engenheiro de áudio incluem engenharia elétrica,
acústica, psicoacústica, informática e musica. E
importante ressaltar que engenharia de áudio e
diferente de engenharia acústica. O que diferencia um
engenheiro de áudio de um engenheiro acústico e que
o ultimo trabalha com a qualidade do som, incluindo
ruído e pureza, alem de design de ambientes. O
trabalho de um engenheiro de áudio envolve a
criação, instalação e operação de equipamentos de
gravação e manipulações de áudio alem de
equipamentos para transmissão e emissão de áudio.
Dentro de um estúdio, um engenheiro e responsável
pela parte técnica da gravação, manipulação,
mixagem e masterização do som. Engenheiros de
áudio têm um campo de trabalho extenso, incluindo
produção de áudio para filme e televisão, som ao
vivo, produção para radio, propaganda, multimídia,
alem da criação de efeitos especiais e, obviamente,
musica. O áudio opera mesas de mixagem,
microfones, softwares de manipulação digital,
equipamentos para gravação analógica, alto-falantes
e equipamentos periféricos para efeitos e ajustes de
som. Em um estúdio, o engenheiro de áudio
geralmente trabalha com o produtor do álbum, se
encarregando dos aspectos técnicos da gravação.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Endecagrama (1) (Endeca = onze; Grama = linha) É
um sistema de pautas com onze linhas e dez espaços,
que une as claves de sol e fá. As duas claves são
separadas por uma linha central que e chamada de do
central.
Engenharia Acústica (1) É a parte da engenharia
que estuda formas de controles e de produção de
fenômenos acústicos. Isto se aplica a diversas
situações praticas com controle de ruídos industrial,
controle de ruído ambiental, acústica arquitetônica,
controle de vibrações em maquinas e equipamentos,
reprodução auralização e síntese de fontes sonoras.
Ensemble (1) Pequeno agrupamento de interpretes
que pode englobar instrumentistas e/ou cantores.
Entoar (1) É durante a execução de um canto,
produzir com precisão os sons se os intervalos que
estão indicados; o que apenas se pode fazer com a
ajuda de uma ideia comum, a qual devem se
relacionar estes sons e estes intervalos, a saber: a do
tom e do modo em que são empregados, de onde
talvez derive a palavra entoar. Pode-se também
atribuí-la a marcha diatônica; marcha que parece ser
a mais cômoda e a mais natural a voz. Encontram-se
mais dificuldades na entoação dos Intervalos com as
maiores e as menores extensões, pois nestas ocasiões
a glote se modifica por relações grandes demais, no
primeiro caso, ou demasiado compostas, no segundo.
Entoar e, ainda, começar o canto de um hino, de um
Salmo, de uma antífona, para dar o tom a todo o
Coro. Na Igreja Católica e, por exemplo, o oficiante
que entoa o TeDe um; em nossos Templos, e o
Chantre que entoa os Salmos.
Equalizar (1) Tornar o som uniforme, igual;
uniformizar, igualar.
Escala (1) Série de sons que serve de base a uma
composição musical e que da a uma peca o seu estilo
de música ligeira, cigana, chinesa ou jazz, por
exemplo. E uma sucessão de oito sons conjuntos,
guardando de um para o outro intervalo de tom e
semitom diatônico.
Escala Ascendente (1) É aquela em que as notas se
sucedem do grave para o agudo.
Escala Descendente (1) É aquela em que as notas se
sucedem do agudo para o grave.
Escala Cromática (1) São aquelas formadas
exclusivamente por intervalo de semitom; diatônico e
cromático. (2) É aquela em que as notas se sucedem
por semitons.
Almir José Venda Proibida
Escala Diatônica (1) Sequência de oito notas
diferentes consecutivas, guardando entre si intervalo
de tom e semitom. (2) É aquela em que as notas se
sucedem por tons e semitons.
Escala do Acorde de Origem (1) O modo e usado
como escala do acorde do grau a partir do qual e
construído. E o conceito mais tradicional no que diz
respeito ao uso do modo como escalado acorde e pelo
qual nós nos baseamos para estudar os modos da
escala Maior.
Escala do Modo Maior (1) Quando formadas por
dois semitons entre os graus III e IV, VII e VIII. E
composta por dois tetracordes, ou seja, dois grupos
de quatro notas cada. Sendo cada tetracorde formado
por dois tons e um semitom diatônico.
Escala do Modo Menor (1) É uma escala diatônica
onde os intervalos de semitons são encontrados do II
para o III e do V para o VI grau. As escalas menores
são independentes das escalas maiores.
Escala Enarmônica (1) São escalas de nomes e
gráfico diferentes, mas com o mesmo som (a escala de
dó# = a escala de réb maior...).
Escala Geral (1) É o conjunto de todos os sons
musicais que o ouvido pode classificar e analisar
compreende 97 sons, sendo o mais grave o 5o do
abaixo do diapasão normal e o mais agudo, o 4º do
acima do mesmo diapasão.
Escala Menor Antiga (1) É uma escala diatônica
cujo terceiro grau (chamado mediante) esta a um
intervalo de terça menor (um tom e um semitom)
acima da tônica. Ainda que alguns modos gregos
antigos, como o modo dórico e o modo frígio possuam
terças menores relativas a tônica, modernamente os
músicos se referem a três tipos de escalas menores: a
escala menor natural, a escala menor harmônica e a
escala menor melódica, cada qual com uma
distribuição especifica dos intervalos restantes.
Escala Menor Baxiana (1) É uma escala variante da
escala melódica, elevando um semitom no VI e VII
graus, ascendente e descendente. Recebeu esse nome
por ter sido usada algumas vezes pelo compositor
alemão Johann Sebastian Bach.
Escala Menor Harmônica (1) É uma escala que e
formada a partir da escala menor natural, elevando
se um semitom no seu VII Grau.
Escala Menor Melódica (1) É uma escala que e
formada a partir da escala menor natural, elevando
se um semitom nos seus VI e VII Grau Ascendente.
Quando descendentes essas alterações desaparecem,
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
permanecendo somente as alterações da armadura de
clave (se houver).
Escala Menor Primitiva (1) Escala formada com
acidente fixo.
Escala Homônima (1) Chamam-se homônimas duas
escalas que tem a mesma Tonica e pertence a modos
diferentes ou as que têm o seu nome semelhante só
difere na modalidade. A diferença entre uma escala e
sua homônima esta nos graus modais. A palavra
homônima vem do grego: homo – igual; onoma –
nome.
Escala Pentatônica (1) Escala de cinco graus. Não
existe a distancia de um semitom entre os graus.
Essa escala e uma das antigas (antigos chineses,
indianos e japoneses).
Escala Relativa (1) São aquelas que têm a mesma
armadura de clave e pertence a modo diferente.
Escala Substituta (1) Pelo conceito tradicional, se
dois acordes possuem a mesma estrutura (ou tipo -
Maior, menor, dominante, meio-diminuta ou
diminuta), a formação da escala de um pode ser
“emprestada” para a do outro.
Escala Semitonada (1) Escala cromática.
Escaleta (1) Melódica, clarineta ou pianica são os
vários nomes atribuídos a este aerofone de palhetas
livres, com funcionamento semelhante ao acordeão e
a harmônica de boca. Possui um teclado análogo ao
do piano, em proporções reduzidas. Toca-se soprando
através do orifício localizado na extremidade do
instrumento e pressionando as teclas respectivas as
notas que se deseja tocar. A extensão do instrumento
varia de acordo com o modelo, estando, geralmente,
entre duas e três oitavas. Seu uso sempre esteve
ligado a fins educativos, sendo utilizado em aulas de
musicalização infantil. Muitos compositores
populares a utilizam também por seu timbre peculiar
e seu caráter ágil, que possibilitam bons solos de
improvisação.
Espelho (1) Peça de madeira colocado no braço do
violino (ou de outra espécie) e sobre sua superfície o
instrumentista pressionara as cordas. Tem um perfil
curvo para que as cordas possam ser tocadas
individualmente.
Espigão (1) É um haste de metal na extremidade que
permite apoiar o violoncelo no chão proporcionando
maior conforto ao musico.
Almir José Venda Proibida
Espineta (1) Cordofone de teclado. E como que uma
versão menor do cravo. Foi muito importante no
Período Barroco. Na Franca tornou-se popular a
partir do sec. XV. As espinetas têm tamanho 1 metro e
17 centímetros aproximadamente. Os menores podiam
ser colocados diretamente sobre uma mesa, o que
aumentava ainda o volume sonoro.
Estandarte (1) Peça geralmente de madeira onde
segura as cordas, sua finalidade e de servir de
suporte as cordas. E preso por uma peca resistente,
passando por cima da pestana que mantém isolado da
tampa.
Estereofonia (1) Em acústica, estereofonia ou
simplesmente, estéreo, ou ainda stereo do inglês,
consiste num sistema de reprodução do áudio que
utiliza dois canais de som monaurais distintos (direito
e esquerdo) sincronizados no tempo. E o padrão de
reprodução encontrada nas mídias digitais de musica
de alta fidelidade, porem vem sendo substituído nos
cinema e em algumas gravações musicais pelo áudio
multicanal. No entanto, aparelhos de som de alta
fidelidade ainda usam principalmente a estereofonia.
Esse tipo de reprodução sonora foi baseado no fato
de que temos dois ouvidos, portanto temos uma
audição estereofônica, que nos permite saber se um
som vem da esquerda ou da direita e de qual distancia
provem. Portanto um aparelho de som estereofônico
procura reproduzir a posição em que os instrumentos
musicais e os cantores estavam no momento da
gravação de áudio, sendo muito mais prazerosa que a
reprodução monoaural, que provem de um único
canal. Quando um som que esta posicionado ao
centro dos microfones é gravado, esse som terá o
mesmo sinal em ambos os canais durante a
reprodução e é escutado um som central (designado
de "fantasma" no Brasil). Ou seja, o som parece vir
de um ponto médio entre as caixas acústicas. No
entanto, quando o som este mais próximo de um
microfone do que do segundo, durante a reprodução
esse som terá mais volume no alto falante
correspondente.
Estilo (1) Termo amplamente usado na musica e com
diferentes significados, associado a diversos
adjetivos: estilo monódico, estilo polifônico, estilo
galante, estilo clássico, estilo New Orleans (Jazz).
Etmofonia (1) Do grego: "hetero", (= diferente) +
"fonia" (= som, ou timbre da voz), distingue-se da
polifonia porque as vozes não seguem movimentos
paralelos (os acordes não progridem em blocos
verticais, mas em movimento de contraponto). Trata-
se de um procedimento típico das civilizações
musicais europeias do qual so se tem registro em um
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

tratado anônimo musica enchiriadis no do final do

século IX.

Etnomusicologia (1) Ramo da musicologia que

estuda cientificamente as músicas do mundo tanto do
passado como do presente, com especial ênfase para
as influencias culturais e raciais.

Eufônio (1) Ou bombardino é um aerofone da família

dos metais. O eufônio e frequentemente confundido
com o barítono. Contudo, o barítono pertence à classe
das saxtrompas (tubo mais estreito, bocal mais semi-
esférico), enquanto o eufônio pertence à classe das
tubas (tubo mais largo, bocal mais profundo). Os
nomes do instrumento provem da palavra Euphonium
que significa “som bonito”. Assim e chamado por ter
o timbre mais suave e “redondo” que o do trombone.
Usualmente tem 4, 5 ou 6 válvulas e também e
conhecido como tuba tenor. A sua extensão e
semelhante a do trombone e a do fagote, alcancando
4 oitavas. O eufônio e caracterizado por um timbre
escuro, suave e delicado. O som do eufônio não
consegue se destacar no meio de uma orquestra, por
sua característica suave e madura. Alem disso, a
posição da campânula virada para cima, tendo a
peculiaridade de misturar seu som com o dos outros
instrumentos. Geralmente os eufônio estão afinados
em Si b e em Do, tendo o eufônio em Sib um som mais
áspero e brilhante. Este eufônio foi fabricado quase
exclusivamente para Portugal.

Exposição (1) Primeira parte de uma peca em forma

de sonata, em que os temas principais são
apresentados.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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F
F (1) Designação da nota Fá no sistema alfabético.
Fá (1) Quarto grau da escala diatônica. Representado
pela letra F.
Fado (1) Canção urbana originaria de Lisboa,
cantada de forma diferente em Coimbra e no Porto,
com acompanhamento da guitarra portuguesa, e um
símbolo internacionalmente reconhecido de Portugal.
Fagote (1) Instrumento da família das madeiras e é
classificado como instrumento de sopro. O fagote foi
inventado no século XVI. Foi um padre italiano,
Afrânio Degli Albonesi, quem teve a ideia de juntar
duas bombarda (o baixo oboé, na época), formando
um novo instrumento, ao qual deu o nome de fagote.
Fandango (1) Dança popular espanhola, andaluza,
especialmente, em compasso ternário 3/4 ou 3/8,
acompanhada por guitarra e castanholas. Importada,
provavelmente, da America Latina, era muito
divulgada já no século XVII. Embora lhe esteja
subjacente a temática amorosa, nesta dança homem
mulher não se tocam. Em Portugal, o fandango
enraizou-se especialmente no Ribatejo, onde e
executada por dois homens e acompanhada de
concertina, harmônica e outros instrumentos nos
ranchos folclóricos. Nicolai Rimsky-Korsakov
introduziu esta dança no seu "Capricho Espanhol", o
que aconteceu tambem com obras orquestrais de
outros compositores (Albeniz, Falla, Graandos, Soler,
Bocherini).
Fantasia (1) Peca musical que, composta a partir de
melodias conhecidas e trechos de opera, revela a
técnica do compositor e o virtuosismo do interprete.
Fala (1) É algum padrão das diversas linguagens que
existe no mundo. Para falar ou cantar, movimentamos
cerca de uma dúzia de músculo da laringe. O ar que
sai dos pulmões percorre os brônquios e traquéia,
chegando até a laringe, os músculos de gente se
contraem, regulando a passagem do ar. Os
movimentos da gente fazem as cordas vibrarem e
produzirem som, chegando a boca, o som laringiano é
articulado graças à aça da língua, dos lábios, dos
dentes, do véu palatino e do assoalho da boca.
Falso (1) Esta palavra e oposta a justo. Cantamos
Falso quando não entoamos os Intervalos em sua
justeza e produzimos Sons demasiado altos ou
demasiado baixos. Ha Vozes falsas, Cordas falsas,
Almir José Venda Proibida
Instrumentos Falsos. Quanto as Vozes, pretende-se
que o defeito esta dentro do ouvido e não na glote.
Falsete (1) Falsete e esta espécie de voz por meio da
qual um homem, ultrapassando o agudo do Diapasão
de sua voz natural, imita a da mulher. Um homem,
quando canta em Falsete, faz mais ou menos o que um
tubo de Órgão faz quando oitava. Se esta palavra
deriva do francês faux240, em oposição a juste
“Falso”. “Justo, verdadeiro”. Deve-se escrevê-la
como faço aqui, seguindo a ortografia da
Enciclopédia; mas, se eles provem como creio do
Latim faux, faucis, “a garganta”, dever-se-ia manter
o “c” que eu havia colocado na palavra Faucet, no
lugar dos dois “s” pelos quais foi substituído.
Falsa Relação (1) Designa, na harmonia, o fazer-se
ouvir, simultânea ou consecutivamente, dois sons
considerados incompatíveis, especialmente o tritono
(intervalo de 3 tons, entre Fá e Si natural).
Fermata (1) Antigo nome do ponto de órgão como
sinal de paragem.
Fermata (1) É um sinal gráfico colocado sobre ou
sob a cabeça da figura de nota, ou ainda, acima da
figura de pausa para indicar um prolongamento a
vontade.
Festa (1) Diversão de canto e dança que introduzimos
em um ato de opera, e que sempre interrompe ou
suspende a ação. Estas festas são divertidas somente
na medida em que a própria opera e fastidiosa. Em
um drama interessante e bem dirigido seria
impossível suportá-las.
Ficta (1) Prática medieval e renascentista que
consistia em omitir na escrita musical alterações que
deviam ser feitas na execução.
Fídula (1) Palavra italiana que designa um cordofone
antigo em registro grave. Aparece também com os
nomes de fiddle, lyra, lira e geige (alemão).
Juntamente com a rabeca era na Idade Média o
instrumento mais popular.
Figuras (1) Símbolos que indicam a duração dos sons
(semibreve, mínima, semínima, colcheia,
semicolcheia, fusa e semifusa, que vão desde os 4
tempos ate 1/16 tempo).
Figura Musical (1) São figuras ou símbolos que
representam som. E é definida a sua altura pela clave.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Figura Negativa (1) Para alguns autores as pausas
são consideradas figuras negativas.
Figura Positiva (1) São figuras de som.
Finale (1) Último andamento de uma obra em vários
andamentos.
Flageolet (flag.) (1) Sons harmônicos, que se obtém
nos instrumentos de arco, aflorando a corda.
Flautato (1) Imitar som da flauta.
Flauta Doce (1) E um instrumento musical, mais
precisamente um aerofone de aresta. A origem deste
instrumento esta nos antigos instrumentos folcloricos
que ainda podem ser encontrados em diversas partes
da Europa, como o Czakan na Hungria (6 furos) ou a
flauta dupla da antiga Iugoslávia. Muitos destes
instrumentos eram feitos de tubos de bambu ou cana
naturais, enquanto a flauta doce era um instrumento
torneado em madeira. Foi o instrumento musical mais
popular na Idade Media. Ela produz um som
melodioso.
Flauta de Pan (1) Aerofone constituido por canas ou
tubos cilíndricos de tamanhos diferentes. Os antigos
gregos chamavam-lhe "syrinx". E um instrumento
típico dos Andes e do Peru.
Flauta Transversal (1) Instrumento de madeira ou
metal que pertence à família das madeiras,
classificadas como instrumento de sopro. A flauta
transversal e um instrumento de embocadura livre,
pois possui um orifício no bocal onde o flautista sopra
perpendicularmente ao instrumento.
Flautim (1) O flautim e uma versão da flauta
transversal com metade de seu tamanho, e pertence a
familia das madeiras. Foi introduzida na orquestra no
século XVIII. Seu som bem mais agudo que o da
flauta.
Flebile (1) Expressão triste e lamentável
Flejguta (1) Aerofone, flauta de cana de Malta.
Flexatone (1) Instrumento de percussão moderno
feito de metal, com uma folha de metal fina e uma
prega de arame grosso.
Fliscorne (1) Aerofone de metal, provido de válvulas.
E um instrumento semelhante ao trompete, mas tem
uma tubagem mais larga e produz sons mais
aveludados e menos brilhantes.
Almir José Venda Proibida
Floreio (1) E um ornamento semelhante a
appoggiatura, pois também e representado por
pequenas figuras antecedendo uma nota. Podemos
dividir floreios em dois: floreio de uma sonata – Os
floreios de apenas uma nota são sempre cortados por
uma linha diagonal. A execução e a mesma da
appoggiatura breve. A única diferença e que, quando
uma appoggiatura passa do intervalo de um tom da
nota principal, ela passa a ser um floreio. Uma
appoggiatura so pode estar a, no Maximo, um tom de
distancia da nota principal. Um floreio pode estar a
três tons, seis tons, uma oitava ou ate mais. A
execução e a mesma das appoggiaturas. Floreio de
duas notas ou mais - Enquanto as appoggiaturas só
podem ter ate duas notas, e essas não podem exceder
o limite de um tom de distancia da nota principal, os
floreios podem ter duas notas ou mais, e não ha limite
de intervalo em relação a nota principal. Os floreios
de duas ou mais notas podem ser representados por
pequenas semicolcheias, fusas ou semifusas,
dependendo da velocidade da execução.
Flugelhorn (1) Instrumento da família dos metais,
sua classificação e um instrumento de sopro. Em
português o nome literal e: fliscorne – mas o nome
adotado no Brasil vem do alemão Flugelhorn. Seu
timbre e mais suave (sua afinação e em Si bemol),
diferenciando do trompete. Possui a campana mais
cônica em relação ao trompete, que e mais cilíndrica
e a volta do tubo e mais espaçosa.
Fonte Geradora (1) Pode ser um instrumento
musical, um motor ruidoso, um cone de alto-falante,
ou qualquer outro dispositivo capaz de transformar
algum tipo de energia em ondas sonoras; três
elementos são geralmente identificados em relação a
fonte sonora: 1) fonte primaria de energia (que vai
gerar a excitação que causara a vibração – por
exemplo, o pinçar de uma corda, o sopro no orifício
de uma flauta, a corrente elétrica que movimenta o
cone de um alto falante); 2) o elemento vibrante
(aquele que efetivamente vibra - por exemplo, uma
corda de um violino, a coluna de ar dentro de um
instrumento de sopro, o cone de um alto falante); 3)
ressonador (corpo cuja função principal e converter
de modo mais eficiente as vibrações do elemento
vibrante em ondas sonoras - por exemplo, a caixa de
um piano, o tampo de um violino)
Formantes (1) Os formantes podem ser definidos
como picos de energia em uma região do espectro
sonoro. Desse modo, os harmônicos que se encontram
nessa região de ressonância serão realçados. Os
formantes são um fator importante na caracterização
do timbre de certos instrumentos. Enquanto o
espectro de cada nota de um instrumento pode variar
consideravelmente com a altura, as regiões dos
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
formantes permanecem estáveis, seja qual for a
frequência da nota. Portanto, os formantes funcionam
como uma espécie de assinatura de uma determinada
fonte sonora. Os formantes são particularmente
importantes na determinação da fala. Decerto modo,
a formação das vogais se da praticamente pela
alteração das regiões formanticas do aparelho
fonador.
Forma Musical (1) E o esquema na qual ela pode ser
dividida, e organizada. E a estrutura total da musica,
sob a qual agrupamos ideias semelhantes, e dividimos
seções 2 diferentes. Toda composição musical parte
de pequenas ideias que podem ser repetidas,
desenvolvidas, ou abandonadas em função de outra
ideia. Ou seja, podemos classificar os gestos musicais
como uma repetição de um gesto anterior, uma
variação de algum gesto anterior, ou um contraste em
relação ao gesto anterior. Repetição, variação e
contraste são as ferramentas básicas para o
desenvolvimento de uma musica.
Formula de Compasso (1) Servem para indicar
como ocorrerão os agrupamentos rítmicos e os
acentos métricos dentro de um compasso. (2) São dois
numero sobreposto que vem no principio do
pentagrama, e serve para indicar o numero do
compasso se e: binário, ternário, quartanário ou os
compassos alternados.
Forró (1) É um ritmo e dança típicos da Região
Nordeste do Brasil, praticada nas festas juninas e
outros eventos. Diante a imprecisão do termo, não
existe consenso quanto a definição musical do forro
como estilo musical, sendo geralmente associado o
nome como uma generalização de vários ritmos
musicais daquela região, como baião, a quadrilha, o
xaxado, que tem influencias holandesas e o xote, que
tem influencia portuguesa. São tocados,
tradicionalmente, por trios, compostos de um
sanfoneiro (tocador de acordeão, que no forro e
tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um
zabumbeiro e um tocador de triangulo.
Forte (f) (1) Qualidade dos sons executados com
intensidade elevada, isto e, dos sons que tem grande
amplitude de onda sonora.
Forte-piano (1) Expressão que aparece abreviada na
partitura (fp) e significa ataque forte de uma nota,
seguido de uma execução em piano.
Fortíssimo (ff) (1) Abreviatura na partitura em ff, e
uma das expressões de intensidade do som.
Almir José Venda Proibida
Fox-trot (1) Dança norte-americana que surgiu por
volta de 1910; musica sincopada, em andamento
moderado, em compasso 4/4, e marcha moderada.
Fraco (1) Com pouca intensidade.
Frase (1) Pequena secção coerente de uma música,
comparável a uma oração na linguagem falada.
Fraseologia (1) É o estudo das frases que permitem
compreender e bem executar lições de métodos e
hinos. E obtido através das respirações, acentuações
métricas, motivos, semifrases, ritmos iniciais e
terminações das frases.
Frullatto (1) O frullatto e produzido com a
pronúncia de rrrrr quando se toca uma nota.
Imitando-se assim o som de um motor de carro. Esse
e um efeito muito utilizado nas orquestras de jazz.
Frutulato (1) É produzido com a pronúncia de rrrrrr
quando se toca uma nota. Imitando-se assim o som de
um motor de carro. Esse e um efeito muito utilizado
nas orquestras de jazz.
Fuga (1) Obra contrapontística em três ou mais
partes com a mesma importância, que entram
sucessivamente, imitando a outra.
Fugato (1) Ou fuga, uma peca ou de um fragmento de
uma peça de música em que as várias vozes inserem
uma após a outra em estilo imitativo, ou seja, com
uma frase musical que imita a frase na entrada
anterior. O recall e no final da fuga, um poema que
segue regras rígidas como para mostrar temas
(chamados de sujeito e contra-sujeitos) e
desenvolvimento (pecas soltas ou entretenimento,
atualização, pedal, fechar). A forma e mais livre e,
apos as entradas imitativas muitas vezes e atribuída a
uma estrutura omorrítmica. Um exemplo famoso e o
prelúdio da Suíte no. 5 para violoncelo solo em C
menor de Johann Sebastian Bach .
Funaná (1) Gênero musical tocado pelas mulheres da
Ilha de Santiago, Cabo Verde
Furo Tipo “S” (1) São cortes na tampa do
instrumento. Atuam como um sistema acústico
secundário ou complementar, pondo o ar que vibra no
interior do violino em contato com o ar exterior,
propagando e amplificando o som.
Fusa (1) É o nome da Nota musical cuja duração e de
1/32 de uma semibreve ou metade de uma
semicolcheia. A fusa e representada por um circulo
preenchido com haste e três bandeirolas.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
G
G (1) Designação da nota Sol na Idade Media e no
sistema alfabético, usado nos países de língua inglesa
ou alemã. Foi inicialmente o símbolo da clave de sol
que, através de varias transformações, chegou à atual
configuração.
Gaita de Fole (1) Aerofone dotado de fole, um saco
para onde o tocador sopra. Com o braço, o ar e
empurrado através de um tubo para as gaitas,
produzindo o som. E muito utilizado nas regiões de
influencia celta, incluindo a Escócia, Franca,
Espanha e Portugal.
Galharda (1) Dança de corte, em andamento vivo,
compasso ternário, muito em voga no sec. XVI, que
entrou nas suítes instrumentais dos sec. XVI-XVII.
Galope (1) Dança rápida originaria da Europa
central, em compasso binário, cujo ritmo evoca o
galope de um cavalo; figura pontuada seguida da
figura que vale metade daquela.
Gamelão (1) Conjunto indonesio de instrumentos de
percussão como o Kendang, o saron e o bonang,
gongos, xilofonCs, metalofones, cimbalos e flautas.
Gancho (1) Do ingles: hook. E uma idia musical,
geralmente um pequeno riff, trecho ou frase, que e
usada na musica popular para fazer a canção ser
"cativante" e para "chamar a atenção do ouvinte". O
termo se aplica em geral a musica popular,
especialmente o rock, hip hop, pop e a dance music.
Nesses gêneros, o hook e geralmente encontrado, ou
consiste do refrão. Um hook pode ser em geral,
melódico ou rítmico, e geralmente incorpora o motivo
principal da obra musical.
Ganzá (1) Instrumento musical de percussão utilizado
no samba e outros ritmos brasileiros. Oganza e
classificado como um idiofone executado por
agitação. E um tipo de chocalho, geralmente feito de
um tubo de metal ou plástico em formato cilíndrico,
preenchido com areia, grãos de cereais ou pequenas
contas. O comprimento do tubo pode variar de quinze
ate mais de cinquenta centímetros. Os tubos podem
ser duplos ou ate triplos. O instrumento e executado
por agitação.
Gavota (1) Dança muito graciosa e delicada, nascida
no século XVI, nos Alpes Franceses, em compasso
binário, andamento moderado e ritmo anacrusico. Na
música "erudita", podemos encontrar esta dança em
L. Marchand, os (Couperin, Lully).
Almir José Venda Proibida
Genebres (1) Idiofone constituído por uma serie de
paus redondos maciços, de tamanhos crescentes,
enfiados numa tira de couro, formando colar.
Utilizado nas festividades folclóricas portuguesas.
Gênero (1) É a categoria que contem sons musicais
que compartilham elementos em comum. Os mais
gêneros definem e classificam musicas em suas
qualidades.
Gênero Diatônico (1) É quando tem por base a
escala diatônica, isto e, entram na composição
elementos fornecidos pela escala diatônica.
Gênero Cromático (1) É quando entram na
composição elementos enarmônicos.
Ghaita (1) Aerofone de palheta dupla do Norte de
África usado pelos encantadores de serpentes
Alghaita ou al ghaida designa um instrumento
semelhante ao surnay, uma espécie de oboé usado em
dias festivos.
Giga (1) Dança bastante movimentada em compasso
6/8 ou 12/8 que teve origem na Inglaterra entre as
gentes do mar.
Glissando (1) Passagem de uma nota a outra através
de um portamento.
Glockenspiel (1) Metalofone feito de barras
metálicas retangulares, organizadas em duas filas. As
baquetas podem ser feitas de diferentes materiais,
conforme as exigências da partitura: plástico,
madeira, osso, borracha dura ou metal.
Glória (1) Primeiro nome de varias pecas latinas
(Gloria ao Pai, Gloria a Deus nas alturas...)
Gongo (1) Idiofone percutido originário da China. E
constituído por um disco metálico (cobre, bronze ou
latão), suspenso por uma corda atada a dois pontos
da orla. O som, que depende das dimensões do gongo,
tem um efeito poderoso sobre o ouvinte. Considera-se
que os melhores gongos são produzidos na China,
onde encontramos referencias ao instrumento já no
século VI.
Graduale (1) Parte do Ordinário (conjunto de cantos
variáveis de missa para missa), normalmente em
estilo merismático, cantada entre a Epistola e o
Evangelho. A palavra "Graduale" designa também o
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

livro que inicialmente continha estes cânticos. O Gymel (1) Tipo rudimentar de polifonia a duas partes
cântico ou salmo e atualmente cantado de modo paralelas, muito utilizadas no século XV, na
responsorial, com uma parte cantada pelo salmista e Inglaterra. As partes evoluem em intervalos de
um refrão entoado por toda a assembléia. terceira ou sexta.

Grau (1) Designação que se da a sucessão das notas

de que se compõe a escala diatônica.

Grau Modal (1) É aqueles cuja duração implica a

mudança no modo de uma escala.

Grau Tonal (1) É chamado de grau tonal porque eles

são os mais importantes de uma escala, o seja, e
aquele que caracteriza o tom de uma escala.

Grave (1) O andamento mais lento.

Grave (1) Som de altura reduzida, de baixa

frequência que, por analogia, popularmente se diz
"grosso" (que alguém tem uma "voz grossa").

Grazioso (1) Expressão graciosa, elegante e não

precipitada.

Gregoriano (1) Canto coral monofônico sacro, "a

capella", que a tradição da Igreja Católica associou
ao Papa Gregório I.

Grupeto (1) É o ornamento que se compõe de três ou

quatro notas que precedem ou seguem a nota real.

Ganho (1) É uma característica apresentada por um

dispositivo amplificador ou atenuador, que consiste
em modificar amplitude de um sinal aplicado a sua
entrada. Quando se trata de sinal sonoro, geralmente
se expressa em decibel (dB).

Guitarra Elétrica (1) Instrumento de cordas

metálicas com som amplificado, que pode ser
modificado ou enriquecido por pedais, símbolo da
revolução pop dos anos 60. Clave de sol.

Guitarra Espanhola (1) Instrumento de seis cordas

dedilhadas, afinadas mi – lá – re – sol – si - mi
característico da musica popular urbana do Brasil.
Clave de sol.

Guitarra Portuguesa (1) Cordofone com seis cordas

duplas de metal, tocado com uma espécie de unhas
postiças.

Gumbri (1) Cordofone árabe.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
H
H (1) Nos países de língua alemã, a letra H designa o
Si natural, enquanto o B designa o si bemol His, o Si
sustenido e hisis o Si duplo sustenido.
Habanera (1) Dança de origem provavelmente afro-
cubana, de Habana, em compasso 2/4. O seu ritmo e
basicamente constituído por uma colcheia pontuada
seguida de semicolcheia e duas colcheias. A
habanera foi trazida para Espanha na segunda
metade do século XIX. Uma dessas danças foi
utilizada por Georges Bizet na ópera "Carmen", em
1875. A habanera inspirou outros compositores,
tanto em Espanha como em Franca (Isaac Albeniz,
Manuel de Falla, Camille Saint-Saens, Georges
Bizet, Emmanuel Chabrier, Claude Debussy).
Handel Werke Verzeichnis (1) Catálogo que
identifica as obras de Georg Frederic Handel. Cada
obra aparece identificada pela abreviatura HWV
seguida de um número.
Harmonia (1) Ciência dos acordes com a sua
sonoridade global e encadeamentos.
Harmonia Quratal (1) É a construção de
harmônicos com uma preferência distinta para os
intervalos da quarta justa, a quarta aumentada e
diminuta.
Harmonia Quintal (1) É a construção de
harmônicos com uma preferência distinta para os
intervalos da quinta perfeita, a quinta aumentada e
quinta diminuta.
Harmônica de vidro (1) Idiofone de fricção criado
por Benjamin Franklin em 1761. E constituído por
uma serie de tacas de vidro de diferentes tamanhos.
Mozart, Beethoven, Martini, Hasse, Galuppi, Jomeli
e Glinka compuseram para harmônica de vidro.
Harmônico (1) Intervalo em que os sons são
apresentados ao mesmo tempo, escritos na vertical.
Harmônicos (1) Sons que acompanham a emissão de
um som fundamental, formando uma serie de
harmonicos superiores naturais.
Harmonização (1) É a propriedade da música que
tem como objetivo combinar e organizar os sons de
Almir José Venda Proibida
maneira que formem um conjunto em harmonia (que
soa bem aos ouvidos).
Harpa (1) Instrumento da familia das cordas, e sua
classificacao sao cordas dedilhadas. A secao das
cordas e considerada “a espinha dorsal” da
orquestra moderna. Podemos afirmar que mais da
metade de uma orquestra moderna e composta de
cordas.
Harpa Celta (1) Cordofone dedilhado, verdadeiro
símbolo da Irlanda, e uma pequena harpa de 24 a
34 cordas e 1,5 metros de altura.
Hebraica (1) Conjuntos de praticas vocais e
instrumentais dos antigos hebreus que assumiram
grande importância no templo de Jerusalém,
transmitidas oralmente e testemunhadas por muitos
exemplos da Sagrada Escritura.
Hélicon (1) Espécie de tuba, de formato
arredondado e tamanho menor. Fazia os baixos nas
primeiras filarmônicas, sendo substituído pela tuba
modelo sousafone.
Hemíola (1) (grego ἡµιόλιος, hemiolios, "contendo
um e meio") e um termo da musicologia que descreve
um padrão rítmico onde dois compassos ternários
são articulados como se houvesse tres compassos
binários. O termo foi cunhado pelos gregos antigos,
significando um e meio, referindo-se proporção 3:2,
que equivale a proporção do intervalo de quinta
perfeita. Na Idade Media e Renascimento o conceito
foi usado para significar o uso de três breves quando
o material musical predominante segue um ritmo de
duas breves pontuadas em cada compasso. (2) São
grupos alterados onde se colocam menos figuras do
que o normalmente caberia, são indicados por
números escritos acima ou abaixo do grupo de
figuras que estar alterados.
Heptatônica (1) Literalmente "sete tons", escala de
sete sons.
Hertz (1) Sinônimo de "ciclos por segundo" e a
unidade de medida da frequência dos sons. O nome
homenageia o físico alemão Heinrich Hertz (1857-
1894).
Heterofonia (1) Na etnomusicologia designa a
pratica de executar em varias partes a mesma
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

melodia, com variantes e ornamentos que não estão "Sanctus", ou "Santo", na Missa.
presentes em outras partes.
Hsiao (1) Aerofone tradicional da China.
Heterofônica (1) É um estilo da homofonia na
pratica do organum primitivo do final do Século IX, Hsuan (1) Aerofone chinês feito de argila,
na qual uma voz canta a melodia principal e a outra aparentado a ocarina.
voz segue em moção paralela e simultaneamente a
mesma melodia, respeitando o tempo original da Humoresque (1) A palavra designa uma peca
melodia da voz principal, mas de forma ornamentada instrumental que apareceu no seculo XIX, com
(i.e. com intervalos de quarta ou quinta) e hora não sentido humoristico ("humour"), ou como expressão
ornamentada (ie. Duplicando a voz principal). Pode- de um estado de alma (do frances "humeur").
se haver uma terceira voz, que duplica uma das duas
vozes (a principal ou a organalis). Tais variações Hu-ch'in (1) Cordofone tradicional da China.
podem ser notadas ou improvisadas. E o principio de
harmonia, mas ainda sem o movimento de
contraponto que caracteriza a polifonia mais tarde.

Hinário (1) Recolha de hinos e, por extensão, de

cânticos cristãos. Com a imprensa, os hinários
deixaram de serem conjuntos isolados, estando hoje
os hinos colocados nos ofícios próprios, juntamente
com outros cânticos.

Hino (1) Poema estrófico a Deus, Cristo, aos santos,

que terminam com uma doxologia a Santíssima
Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). A palavra
pode designar também a musica identificativa de
uma congregação, associação, movimento religioso,
região, pais.

Homofonia (1) Significa "vozes semelhantes",

designando musica em uníssono (ao contrario de
heterofonia), ou musica em que as partes se
movimentam juntas, nota contra nota (homorritmia).

Homorritmia (1) Concordância de uma nota, em

termos de ritmo, com as notas das outras partes,
executadas em simultâneo. Enquanto a polirritmia,
que surge com o motete, desenvolve o Contraponto, a
homorritmia, que nasce do "conductus" do sec. XIII
esta na base da Harmonia.

Hoqueto (1) Processo rítmico que consiste em

repartir as notas de uma linha melódica entre as
vozes ou instrumentos de uma composição. Esta
técnica apareceu no século XIII.

Horas (1) Oficio litúrgico católico que consiste na

recitação e canto de salmos e cânticos bíblicos
enquadrados por antífonas, e escuta de leituras da
Bíblia e da Tradição da Igreja.

Hosana (1) Aclamação que se mantém em vários

momentos da Liturgia católica, designadamente o

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
I
Idiofone (1) Instrumento de percussão, em que uma
parte bate na outra sem ajuda de membrana, cordas
ou tubos.
Imitação (1) A Música dramática ou teatral
concorre a imitação, da mesma forma que a poesia e
a pintura: e a este principio comum que concernem
todas as Belas-Artes, como indicou o Sr. Le Batteux,
mas esta imitação não tem a mesma extensão para
todas. Tudo o que a imaginação pode se representar
e da alçada da Poesia. A pintura, que não oferece
seus quadros a imaginação, mas ao sentido e a um
único sentido, pinta somente os objetos submetidos à
vista. A Música pareceria ter os mesmos limites no
que concerne ao ouvido. No seu sentido técnico, e o
emprego de um mesmo canto ou de um canto
semelhante, em varias partem que, uma após a outra,
fazem com que seja ouvido em uníssono, em quinta,
em quarta, em terça ou em qualquer outro Intervalo
que seja. A imitação ser sempre bem empregada,
mesmo mudando varias Notas, contanto que sempre
se reconheça este mesmo Canto e que não se desvie
de maneira alguma das leis de uma boa Modulação.
Infinito (1) Fermata.
Infra-som (1) Vibração sonora inaudível, de
frequência inferior a 16 ciclos por segundo.
Impressionismo (1) Tendência musical que surgiu
na Franca, no inicio do Século XX. Paralelamente a
pintura de Monet, Manet, Sisley (nos anos
1860/1870), e aplicada a certas obras de Debussy e
Ravel. (2) E o período representado por Claude
Debussy (1862-1918), em que se construiu um
sistema de escalas e harmonias não-tonais,
inspiradas em escalas asiáticas.
Improvisação (1) Criação de uma musica no
momento, designadamente no Jazz e no Órgão de
Tubos.
Instrumento (1) É um objeto construído com o
propósito de produzir música. Os vários tipos de
instrumentos podem ser classificados de diversas
formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de
acordo com a forma pela qual o som e produzido. O
estudo dos instrumentos musicais designa-se por
organologia.
Almir José Venda Proibida
Instrumento Aeurófone (1) São aqueles que
produzem o som a partir de uma corrente de ar,
como nos instrumentos de sopro em geral.
Instrumento de Corda (1) São instrumentos
musicais cuja fonte primaria de som e a vibração de
uma corda tensionada quando beliscada, percutida
ou friccionada. Na classificação Hornbostel-Sachs,
bastante utilizada atualmente, estes instrumentos
representam a classe dos cordofones.
Instrumento Cordofone (1) São os instrumentos que
produzem som a partir de uma corda esticada, como
toda a família dos violões.
Instrumento Elétrico (1) É o uso de dispositivos
formados por uma combinação de elementos
eletrônicos, tais como válvula termiônica,
transistores o circuitos integrados, entre outros
muitos, e que, combinados adequadamente, permitem
a realização de funções diversas, como a medição de
parâmetros físicos, geração de sinais de distintas
frequências, detecção destes mesmos sinais e, por
fim, todas aquelas funções susceptíveis de serem
processadas mediante sinais elétricos.
Instrumento de Palheta Dupla (1) Possui uma
palheta constituída por duas laminas finas de bambu,
apoiadas uma sobre a outra e fixadas ao instrumento
por um tubo cilíndrico (tudel). O Instrumentista toca
fazendo o ar passar entre as duas palhetas e
provocando sua vibração. Os mais conhecidos são os
oboes e os fagotes.
Instrumento Idiofone (1) São aqueles cujos corpos
por si só produzem a vibração sonora, como, por
exemplo, o bater em uma mesa ou dois pedaços de
madeira.
Instrumento Membranofone (1) São aqueles que
possuem uma membrana percutível, como e o caso
dos tambores em geral.
Instrumento de Palheta (1) Instrumentos que
utilizam uma palheta apoiada sobre uma boquilha
como meio produtor de som. O musico toca fazendo
o ar passar entre o batente da boquilha e a palheta,
provocando sua vibração. Os principais instrumentos
desse grupo são: a família dos saxofones (composta
por sopranino, soprano, alto, contralto, tenor,
barítono e baixo) e a família dos clarinetes (o
♭
próprio clarinete — em Si ou Lá, a requinta —
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
uma oitava acima e o clarinete baixo ou clarone —
uma oitava abaixo).
Instrumento Percussão (1) É um instrumento
musical cujo som e obtido através da percussão
(impacto), raspagem ou agitação, com ou sem o
auxilio de baquetas. Das formas de classificação de
instrumentos musicais, esta e a menos precisa e a
que possui a maior variedade de instrumentos, a
maior parte dos quais possuem altura indeterminada
(ou seja, não podem ser precisamente afinados).
Esses são utilizados primordialmente com função
rítmica, como é o caso da maior parte dos tambores,
o triangulo e os pratos. Os instrumentos de
percussão de altura definida, como os xilofones
podem ser utilizados com função melódica e
harmônica.
Instrumento não Temperado (1) São os
instrumentos que não tem som fixo. Tais como:
violino, viola, violoncelo, e outros.
Instrumento Temperado (1) São os instrumentos de
som fixo, Tais como: órgão, harpa, trompete,
harmônio, e outros.
Intensidade (1) É o volume do som; e o que lhe
permite ser mais forte ou mais fraco. (2) É a
característica que diz que um Some mais Forte ou
mais Fraco. Na escrita musical, e representado pelos
sinais de Dinâmica. (3) É a propriedade de o som ser
mais fraco ou mais forte.
Intensidade Sonora (1) É o fluxo de energia por
unidade de área. Refere-se ao produto da pressão
pela velocidade das partículas em um meio fluido, o
que e equivalente a potencia recebida por unidade de
área.
Intensidade (1) Qualidade do som que se prende
com a energia utilizada pelo executante e a
amplitude da vibração sonora, com sons mais fortes
ou mais fracos.
Intensidade Sonora (1) É a energia de uma onda
sonora, e a medida da quantidade de som nela
presente. Normalmente o que nos interessa e a
quantidade de energia transmitida por unidade de
tempo, e não a energia total transferida, que quer
dizer o numero em joules por segundo (watts) que se
propagam.
Interferência (1) O fenômeno da interferência
ocorre quando dois sons correlacionados (por
exemplo, de duas fontes eletroacústicas idênticas)
interagem entre si. A interferência ocorre quando,
por alguma razão dois sons correlacionados atingem
Almir José Venda Proibida
o ouvinte em intervalos de tempo diferentes, o que
quer dizer, que vão atingi-lo com fases diferentes em
seu ciclo de oscilação. Quando isso ocorre, dois
tipos extremos e seus intermediários de interferência
podem existir: a interferência aditiva (ou
construtiva) e a interferência subtrativa (ou
destrutiva).
Intermezzo (1) Peça que assumiram diversos papéis
na evolução dos gêneros líricos. No século XVI, era
um espetáculo completo, com dança, canto e musica
instrumental. No século XVII, estava inserido nas
festas palacianas e, nos teatros, teve também a
função de distrair o publico nas mudanças de cena.
Interlúdio (1) Intermezzo, pequena peca
instrumental entre duas cenas ou atos de uma opera,
preenchendo o vazio gerado pelo fechar do pano.
São celebres os interlúdios de "Pelleaset Melisande",
de Claude Debussy.
Interpretação (1) Execução de uma partitura numa
realização sonora fiel; desempenho de um musico ou
um agrupamento.
Intervalo (1) Distancia entre duas notas musicais no
que se refere à altura. (2) É a diferencia de altura
entre dois sons.
Intervalo Composto (1) É quando ultrapassa de
uma 8ª.
Intervalo Conjunto (1) São notas sucessivas ou
imediatas.
Intervalo Consonante (1) São aqueles intervalos
que não pedem resolução sobre outro intervalo.
Intervalo Cromático (1) Quando formado por notas
iguais mais entoação diferente.
Intervalo Diatônico (1) Quando formados por notas
diferentes, portanto, sucessivos.
Intervalo Disjunto (1) São notas afastadas ou
alternadas.
Intervalo Dissonante (1) São aqueles intervalos que
pedem resolução sobre um intervalo consonante.
Intervalo Harmônico (1) É quando as notas são
ouvidas simultaneamente.
Intervalo Melódico (1) É quando as notas são
ouvidas sucessivamente.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

Intervalo Simples (1) É quando se acha contido

dentro de uma 8ª.

Introdução (1) Secção inicial de uma peca que não

começa diretamente pelo tema. (2) É um preâmbulo,
uma abertura geralmente de duração menor que a
parte seguinte.

Introito (1) Primeiro canto da missa católica, do

próprio, na liturgia anterior ao II Concilio Vaticano;
cântico de entrada. Entoado enquanto o padre entra
e se dirige ao altar, o cântico de entrada da aos fieis
o sentido litúrgico da celebração.

Invenção (1) Peças musicais que correspondem a

uma especial intenção do compositor. Ficaram
celebres as invenções para cravo de Johann
Sebastian Bach a duas e três vozes.

Inversão de Acorde (1) O termo indica a disposição

de um acorde de modo que a sua nota fundamental
não esteja no baixo. Se a terça (em Portugal,
terceira) de um acorde esta no baixo, diz se que o
acorde esta em primeira inversão; se e a quinta a
figurar no baixo, trata-se da segunda inversão; se e a
sétima, terceira inversão. Quanto ao acorde coma a
nota fundamental no baixo, diz-se que esta no estado
fundamental. Já quando se trata de melodias, a
inversão e a transformação de um intervalo melódico
em outro intervalo melódico de igual tamanho,
porém na direção oposta. Assim, um intervalo de
terceira menor ascendente invertida transforma-se
num intervalo de terceira menor descendente, um
intervalo de quinta justa descendente transforma-se
em quinta justa ascendente e assim por diante.

Ite Missa Est (1) Formula pela qual na missa em

latim se despediam os fieis ("Ide, a missa acabou").

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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J
Jazz (1) Música afro-americana nascida no século
XX em comunidades negras dos Estados Unidos da
America, baseada na improvisação e num especial
tratamento do ritmo (swing). O Jazz teve desde o
inicio a influencia das culturas européias e
africanas.

Jingle Stick (1) Chincalho, idiofone de agitamento.

Jive (1) Uma mistura de Rock com Boogie Woogie

americanos.

Jota (1) Dança tradicional espanhola de origem

aragonesa, em compasso ternário, que inspirou
vários compositores (Granados, Albeniz, Falla,
Glink, Lizst, Chabrier).

Jubilus (1) Palavra que evoca a alegria (jubilo)

comentada por Santo Agostinho nas
"Enarrationessuper salmos" consiste em vocalizo que
ornamentam a silaba final da aclamação "Aleluia".

Justo (1) É chamado justo porque sua inversão da

outro intervalo justo.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

K
Kaen (1) É o mais completo e muito popular no
nordeste da Tailândia, desde a Antiguidade. E feito
de um tipo de bambu com uma palheta de estanho,
cobre ou prata colocada em seu interior e ajustada a
uma peca de madeira, onde se coloca a boca. E um
instrumento de sopro, e o controle da intensidade do
som e feito através dos dedos que dedilham nos
orifícios dos bambus.
Ku-ch'in (1) Cordofone tradicional chinês.
Kuvikli (1) Flauta russa constituída por tubos de
diferentes tamanhos, a semelhança da flauta de Pan.
Kyriale (1) Livro litúrgico com as melodias do
Comum ou Ordinário da Missa, cujo primeiro canto
e o "Kyrie".

Kalangu (1) Membranofone africano.
Kalimba (1) Idiofone beliscado dotado de laminas
de metal presas numa ponta a uma caixa de
ressonância de madeira. E originário do Zimbabwe,
e semelhante ao "sansa" do Zaire. Ha kalimbas
soprano e contralto. (2) É um instrumento musical
que se espalhou por todo continente africano. Têm
nomes diferentes em vários países e povos.
Kyrie Eleyson (1) Primeiras palavras da tripla
invocação que da inicio ao Ordinário da Missa,
aparecendo assim em primeiro lugar nas missas
polifônicas ou corais que não incluem o Próprio, mas
apenas as partes comuns. Com a reforma litúrgica do
Concilio Vaticano II, canta-se geralmente em
português: "Senhor, tende piedade de nos".

Kantarri (1) Nome dado nos século XVI e XVII a um

coro pertencente a uma igreja, corte de um rei ou
príncipe.

Kantele (1) É um típico e antigo instrumento de

cordas do folclore finlandês.

Kazoo (1) O kazoo ou mirlitão e um membranofone

soprado, constituído por uma membrana que
entronca na extremidade inferior de um pequeno
tubo de metal ou de plástico.

Kinnor (1) Cordofone que aparece referido varias

vezes na Bíblia, sendo chamada harpa de David. É
um instrumento de 10 cordas parecido com a lira.

Koka Zvana (1) Conjunto russo de sinos suspensos

feitos de madeira.

Kora (1) Cordofone africano do Senegal com caixa

de cabaça e pele esticada, com braço de madeira,
duas pegas e cordas de nylon dedilhadas.

Koto (1) Cordofone dedilhado japonês de treze

cordas dedilhadas e caixa na horizontal com 1,8
metros. Originário do Qin chinês foi introduzido no
Japão por músicos chineses e coreanos no sec. VII.

Ku (1) Membranofone chinês.

Kuan-tzu (1) Aerofone tradicional da China.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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L
Lá (1) Sexto grau da escala diatônica de Dó,
designado pela letra A nos países anglossaxônicos;
nota dada pelo diapasão.
Lambada (1) A lambada e um gênero musical com
origens no Para nos anos 80, tendo base o carimbo e
a guitarrada, influenciada por ritmos como a cumbia
e o merengue.
Lamentações (1) Música baseada no "Livro das
Lamentações" de Jeremias, utilizado na Liturgia
Católica da Semana anterior a Páscoa, chamada
Semana Santa. Entre os séculos XV-XVIII,
numerosos compositores escreveram "Lamentações",
"a capella" e com acompanhamento de órgão e
outros instrumentos (Thomas Tallis, Orlando di
Lasso, Tomas Luis de Victoria, Palestina, Marc-
Antoine Charpentier, Francois Ciuperin, Igor
Stravinsky).
Lamentabile (1) Indicação empregada nos
movimentos lentos e sua expressão são tristes.
Larghetto (1) Diminutivo italiano que designa um
andamento lento, menos lento que o largo, de caráter
lento e solene, entre 69-100 batimentos por minuto.
Largo (1) Termo italiano que indica um andamento
muito lento, o mais lento de todos, entre 40-69
batimentos por minuto.
Lauda (1) Termo que significa "canto de louvor".
Canção religiosa escrita em língua vernácula teve
um papel importante na Itália pré-renascentista,
antecedendo, pelo seu caráter polifônico, a
"frottola".
Laudes (1) Oração matinal da "Liturgia das Horas"
forma, com as orações de Vésperas e Completas, a
parte mais importante do Oficio Divino.
Antigamente, as lades rezavam-se ou cantavam-se ao
amanhecer, enquanto as matinas, "Oficio das
trevas", se cantavam ainda de noite.
Legato (1) Ligado. (2) Modo de executar uma
musica vocal ou instrumental em que as notas estão
mais possível ligadas entre si, sem qualquer
interrupção.
Lento (1) Andamento semelhante ao "largo", mas
sem ter necessariamente aquele caráter grave.
Almir José Venda Proibida
Leitmotiv (1) Palavra usada especialmente para a
obra de Wagner, que significa "motivo condutor",
tema.
Leggiero (1) Leve.
Lento (1) Andamento lento.
Levare (1) Levantar, erguer. Na regência o maestro
levanta as mãos e da um sinal de entrada par toda a
orquestra soar juntos.
Libreto (1) Diminutivo de "libro" passou a designar
texto de uma opera, oratório ou outra obra de
características operáticas.
Lição (1) Tradução inexata de "lectio", leitura de
textos do Antigo Testamento, dos Padres da Igreja e
de Santos, colocada nas horas canônicas. Na
França, Lambert, Charpentier, F. Couperin,
Delalande compuseram para as "Leituras de trevas".
Licença (1) Liberdade que o compositor toma e que
parece contraria as regras, ainda que esteja no
principio das regras; eis o que distingue as licenças
das faltas. Por exemplo, em composição e uma regra
não subir da terça menor ou da sexta menor ate a
oitava. Esta regra deriva da lei da ligação
harmônica, e da referente à Preparação. Portanto,
quando subimos da terça menor ou da sexta menor
ate a oitava, de sorte que exista ligação entre os dois
acordes, ou que a dissonância esteja preparada,
recorremos a uma licença; mas se não ha ligação
nem preparação cometeram uma falta. Da mesma
maneira, e uma regra não produzir duas quintas
justas em seguida entre as mesmas partes, sobretudo
por movimento direto A ideia do Ritmo adere
necessariamente a ideia de melodia: um canto
apenas e um canto quando se encontra medido; a
mesma sucessão de Sons pode receber tantos; o
principio desta regra esta na lei da unidade de modo.
Portanto, ha licença todas as vezes que podemos
produzir estas duas Quintas sem que dois Modos
sejam percebidos ao mesmo tempo; mas não ha
nenhuma falta. Esta explicação era necessária, pois
os Músicos não têm uma ideia clara o bastante (do
sentido) da palavra licença.
Lied (1) Palavra alemã que, remontando a Idade
Media, designa uma forma musical
caracteristicamente alemã construída por um texto
poético cantado, com acompanhamento de piano.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Entre os compositores de "lieder" encontram-se
Schubert, Beethoven, Schumann, Brahms, Wolf,
Mahler, Richard Strauss. (2) Canção, em alemão,
usada principalmente em referencia a canto
acompanhado de piano.
Ligadura (1) É uma linha curva que junta duas
notas da mesma altura somando-lhes a duração
(ligadura de prolongação) ou várias notas de alturas
diferentes para sugerir que não se devem destacar,
mas ligar (ligadura de expressão). (2) Linha curva
acima ou abaixo das notas.
Ligadura de Frase (1) É uma linha curva que
abrange várias notas em vários compassos.
Ligadura de Portamento (1) É uma linha curva sob
ou sobre duas ou mais notas de alturas diferentes,
indicando que só a primeira será destacada e o
restante será ligado.
Ligadura de Prolongamento (1) Ligadura de valor.
Ligadura de Valor (1) Linha curva traçada sobre
duas notas adjacentes da mesma altura para indicar
que a Segunda nota não deve soar separadamente, e
que o som da 1a será prolongado de modo que
correspondam ao valor de tempo de ambas as notas.
Limite de Audibilidade (1) Os nossos limites de
audibilidade são determinados em termos de
intensidade sonora, para um tom puro de freqüência
de 1000hz. A gama entre esses limites e bastante
grande: vai do Limiar de Audibilidade (mínima
intensidade audível) correspondente a 10-12 W/m2
ate o Limite de Dor (nível Maximo de intensidade
audível sem danos fisiológicos ou dor)
correspondente a 1 W/m2. Ou seja, uma razão de 1
para 1 trilhão. Nosso ouvido responde de modo
complexo a pequenas variações de pressão do meio,
podendo detectar variações por volta de 2x10-5
N/m2. Isso corresponde aproximadamente a 1
bilionésimo da pressão atmosférica (101.325 PA, ou
aproximadamente 105 N/m2).
Linha de Oitava (8ª) (1) É uma linha colocada em
cima ou para baixo uma nota ou de um grupo de
notas, indicando que as mesmas devem ser
executadas respectivamente uma 8a acima ou abaixo.
Linha Suplementar (1) Linha que, em caso de
necessidade, se acrescenta por cima (suplementar
superior) ou por baixo da pauta (suplementar
inferior), permitindo escrever notas num âmbito mais
alargado. (2) São linhas que se adiciona ao
Almir José Venda Proibida
pentagrama, para se escreverem notas mais aguda
ou mais graves do que o mesmo permite.
Linha Suplementar Inferior (1) São linhas que
representa sons mais grave que a pauta não
comporta.
Linha Suplementar Superior (1) São linhas que
representam sons mais agudos que a pauta não
comporta.
Lira (1) Cordofone dedilhado com formato bastante
característico, dois braços verticais de madeira,
ligados a uma caixa de ressonância, em baixo, e a
uma travessa, em cima. E um instrumento musical
cuja origem remonta do inicio da historia. Era usada
pelos gregos e também provavelmente na Ásia. Era o
símbolo de Apolo, o deus da musica e da poesia; era
também o instrumento preferido dos gregos para
acompanhar canções e textos recitados. As cordas
eram feitas de tripa ou de tendões de boi ou carneiro.
Ha quem afirme que os braços primitivos deste
instrumento eram feitos com chifres de cabra.
Lira Africana (1) Cordofone dedilhado, e um
instrumento muito antigo e construído de modo
bastante rudimentar.
Latania (1) Oração dialogada, rezada ou cantada
constituída por uma serie mais ou menos longa de
invocação com respostas curtas.
Litofones (1) Pedras sonoras de diferentes
tamanhos, em forma de barras dispostas como as dos
xilofones, ou então em placas suspensas.
Liturgia (1) Conjunto de celebrações públicas da
Igreja, que pode ter ou não canto e acompanhamento
instrumental.
Lundum (1) Conhecido também como Lundu, Landu
ou Londu. Dança e canto de origem africana,
baseados em sapateados, movimentos acentuados de
quadris e umbigadas. Trazidos para o Brasil (Para)
por escravos Bantos no século XVIII. Nessa mesma
época os escravos praticam-no no Rio de Janeiro,
onde constituiu uma das origens do Samba e da
Chula. Cantores mais famosos: grupos folclóricos.
Longa (1) Figura musical usada antigamente.
Luthier (1) Um fabricante de alaúdes, com o seu
declínio, passaram a designar construtor de violinos
e outros instrumentos da família.
1ª Edição
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M
Mbira (1) Instrumento africano de caráter religioso
constituído por 22 a 28 placas metálicas sobre uma
pequena caixa de madeira, tocadas com os dedos do
executante. Instrumento muito importante na África
sub - saariana, e também conhecido por kalimba.
Machete (1) Omq braguinha, instrumento
tradicional madeirense de quatro cordas afinadas em
Ré.
Madrigal (1) Peca de caráter contrapontístico e
vocal sobre um texto profano, cultivada na Europa
entre os sec. XV-XVII.
Maestoso (1) Indicação de "majestoso", de caráter
solene, mas não necessariamente lento. Um
andamento pode ser "allegro maestoso".
Maestoso Marziale (1) Execução majestosa e
sublime.
Maestro (1) Diretor de um coro ou de uma
orquestra, que e também, por vezes, na música
barroca, um dos instrumentistas.
Magnetofone (1) É um aparelho de som para
gravação e reprodução de sinais de áudio em fitas
magnéticas ou fitas cassete. O magnetofones de alta
fidelidade e estéreo e também são conhecidos como
gravadores cassetes ou Tape Decks. Seu uso
necessita de um amplificador ou pré amplificador
mais amplificador de potencia e possui muitos
recursos, tais como o Sistema Dolby, ajuste de nível
de gravação e ajuste para diferentes tipos de fitas
(BIAS). Existem os que possuem tres cabeças
separadas para gravação, reprodução e apagamento,
que permitem a monitoração da fita cassete
simultaneamente a gravação.
Magnificat (1) Primeira palavra (verbo na terceira
pessoa do singular) do cântico evangélico atribuído
por São Lucas a Maria: "Magnificat anima meã
Domnum". Estas palavras de louvor aparecem no
contexto da Visita que Maria faz a sua prima Isabel
apos a Anunciação. E rezado ou cantado na oração
litúrgica de Vésperas (ao fim da tarde). Johann
Sebastian Bach e K. Penderecki, entre muitos outros,
compuseram sobre o "Magnificat".
Mambo (1) É um dança de origem cubana. (2)
Nasceu em Cuba e virou uma salada musical. Tem
como antepassados os ritmos afro-cubanos derivados
Almir José Venda Proibida
de cultos religiosos no Congo. Seu nome vem da
gíria usada pelos músicos negros ("Estas Mambo"-
tudo bem com você? -) que tocavam El Son nas
charangas (bandas locais cubanas). Perez Prado
adicionou metais nas charangas e foi de fato a
primeira a rotular essa nova versão de El Son de
Mambo. Invadiu os EUA nos anos 50. Cantores mais
famosos: Prez Prado, Xavier Cugat, Tito Puente e
Beny More.
Mancando (manc.) (1) Desfalecendo o som e o
compasso.
Mandola (1) É um instrumento musical de cordas
tcado com o auxilio de uma palheta; pertence à
família do alaúde. Descendente do oud árabe,
chegou a Europa durante a Idade Média
Mano Destra (m.d.) (1) Tocar com a mão direita no
piano.
Mano Sinistra (m.s.) (1) Tocar com mão esquerda
no piano.
Manossolfa (1) São notas representadas por língua
de sinais, já na idade media o monge Guido
D’Arezzo (um dos que mais contribuíram para o
progresso da escrita musical) se utilizava de um
sistema de solfejo, exprimindo os sons por meio de
gesto.
Manual (1) Teclado de um órgão tocado com as
mãos, ao contrario da pedaleira, que e um teclado
adaptado e tocado com os pés.
Manúbrio (1) Puxador existente na consola de um
órgão de tubos histórico, que serve para ligar ou
desligar os registros, na medida em que se puxa ou
empurra.
Maracá (1) Idiofone constituído por uma cabeça
seca e oca, um coco ou outro material com sementes,
muito usado para acompanhar musica de dança na
America Latina, designadamente.
Marcar Compasso (1) Contar dizendo os nomes das
notas, solfejar.
Marcato (1) Modo de tocar martelando um pouco as
notas.
1ª Edição
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Marcha (1) Peça musical com grande regularidade
rítmica, em compasso binário. Originariamente
servia para o acompanhamento de uma procissão ou
exercito. Há vários tipos de marcha: marcha turca,
marcha fúnebre, marcha nupcial, encontrando-se aos
exemplares de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert,
Mehul.
Marcha de Frevo (1) Musica para o carnaval, em
compasso binário e andamento acelerado, com duas
partes. Este presente nas bandas tradicionais, mas
ainda sem a divisão metais-madeiras (perguntar e
resposta) que caracterizaria o frevo pernambucano.
Ex.: Marcha- Frevon. 8, de Isaias Goncalves Amy ou
Dois Frevos, tocados por Tengo Trombonista.
Marcha Fúnebre (1) Repertorio tão-somente usado
quando a banda e solicitada para acompanhar o
cortejo funerário de personalidades do município ou
músicos veteranos. Ex.: Uma lagrima sobre o tumulo
de Carlos Gomes, de Remiggio Domenech e Ultima
Lagrima (anônimo repertorio de João Sacramento
Neto).
Marcha Harmônica (1) Modulante ou não, consiste
num encadeamento de acordes.
Marcha Religiosa (1) Composição instrumental
tocada nas longas procissões de padroeiro. Algumas
dessas marchas são verdadeiras obras de arte, em
harmonia e contraponto, pois, sob a mansidão do
andamento religioso, o compositor podia exercitar
uma escrita mais apurada. Exemplo: Fra Terenzio
(anônimo) e A Cruz do Monte, de Tranquilino
Bastos.
Maribão (1) Termo brasileiro que designa um
idiofone beliscado feito de laminas de metal presas
numa ponta a uma caixa de ressonância de madeira.
Marimba (1) O termo pode designar o xilofone
artesanal também chamado balafon. A marimba
usada na orquestra e uma espécie de xilofone grave,
cujas barras de madeira sao obviamente mais
compridas e grossas. Alem disso, tem tubos de
ressonância.
Martellato (1) Estacato seco.
Martelé (1) Espécie de destacado muito acentuado,
forte e enérgico. Espécie de staccato nos
instrumentos de arco.
Mashup (1) É uma canção ou composição criada a
partir da mistura de duas ou mais canções
preexistentes, normalmente pela transposição do
vocal de uma canção em cima do instrumental de
Almir José Venda Proibida
outra, de forma a se combinarem. Na medida em que
os mashups são "transformações" de conteúdos
originais, eles podem encontrar proteção de
reivindicações de direitos autorais no âmbito do "fair
use", doutrina da lei de direitos autorais.
Masterização (1) É uma forma de pós - produção de
áudio, sendo o processo de preparar e transferir o
áudio gravado de uma fonte contendo a mistura final
para um dispositivo de armazenamento chamado
máster, a fonte a partir da qual todas as cópias serão
produzidas, através de métodos como prensagem,
duplicação e replicação. O formato de escolha
atualmente e o digital, embora máster analógico,
como fitas, ainda seja usado na indústria e haja
alguns engenheiros que se especializam em
masterização analógica.
Matize (1) São as graduações da intensidade do
som, que se observam na execução de uma peca
musical. São indicadas geralmente por abreviatura
de termo italiano, colocada sob a pauta, e vigora, no
respectivo trecho, ate aparecer um novo sinal que lhe
desfaça os efeitos.
Máxima (1) Figura musical usada antigamente.
Mazurca (1) Dança polaca em compasso 3/4 ou 3/8,
coreograficamente complexa, originaria da província
de Mazuria. Mais aristocrática do que a polka,
afirmou-se como forma musical no século XIX
através de Frederic Chopin e outros compositores
românticos. (2) Dança de origem polonesa, em
andamento moderado e compasso ternário.
MC (1) Ou mestre de cerimônias ou mc (pronuncia-
se emici) É o anfitrião de um evento publico ou
privado. O MC geralmente apresenta atuações como
falar com a platéia em geral, fazendo com que o
evento mantenha um movimento. Consoante o evento,
o MC pode ate contar piadas ou anedotas, incentivar
o publico a dançar, noticiar algum acontecimento
importante, opinar sobre um determinado assunto,
entre outros.
Md (1) Mini Disc. Equipamento usado para
gravações ao vivo em eventos.
Mediante (1) Terceiro grau da escala nos sistemas
tonal ou modal. A palavra "Mediante" significa o
grau que esta a meio caminho entre a tônica e a
dominante.
Medley (1) Ou (pout pourri) e a mistura de varias
musicas, sendo que elas podem ser de um mesmo
artista ou vários, como se fosse um remix. Com a
1ª Edição
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diferença que o remix, e uma segunda versão da
primeira.
Meio Forte (mf) (1) Expressão que geralmente vem
antes ou depois do “p” para indicar a intensidade
vai aumentar, embora seja com menos intensidade do
que o “f”.
Meio Propagador (1) É o suporte que possibilita a
propagação das ondas sonoras. Em principio,
qualquer material elástico (ar, água, metais,
madeiras, etc.) esta apto a permitir a propagação de
ondas sonoras; existem também os obstáculos
(paredes, vãos, superfícies, corpos, etc.) que
interagem com o meio, alterando características das
ondas sonoras.
Meio Soprano (1) Voz feminina intermédia.
Melodia (1) Sucessão mais ou menos cantável de
notas de alturas diferentes.
Melódica (1) Aerofone de tecla criado pela empresa
alemã Honner por volta de 1950. Outros fabricantes
deram-lhe nomes diferentes como piano de bolso,
melodião ou pianica. Augustus Pablo e um dos
interpretes mais famosos deste instrumento.
Melódico (1) Intervalo horizontal, isto e, em que
uma nota e tocada ou cantada a seguir a outra, seja
ela igual, mais aguda ou mais grave.
Melodioso (1) É aquele que produz Melodia.
Melodioso, na pratica, diz-se dos Sons agradáveis,
das Vozes sonoras, dos Cantos doces e graciosos,
etc.
Melomania (1) É o termo usado para descrever uma
paixão exagerada pela música, por vezes atingindo
foros de mania. Apesar deste significado, o termo e
frequentemente usado de forma elogiosa para
descrever um grande apego a musica. Neste sentido,
Melomano e considerado como sendo um individuo
amante e conhecedor de música, interpretes e estilos
musicais.
Melopéia (1) Na música antiga, melopéia era o uso
regular de todas as partes harmônicas, isto e, a Arte
ou as regras da composição do Canto, das quais a
pratica e o efeito eram chamados de melodia. A
melopéia e composta de três Partes, a saber: a
Apreensão, lepsis, que indica ao Musico em que
lugar da Voz ele deve estabelecer seu Diapasão; a
Mistura, mixis, segundo a qual ele entrelaça ou
associa, a propósito dos gêneros e os modos; e o uso,
chresis, que se subdivide em três outras partes. A
primeira, chamada de euthia, guia o movimento do
Almir José Venda Proibida
canto, o qual e direto, do grave ao agudo, ou
invertido, do agudo ao grave, ou misto, ou seja,
composto de um e de outro. A segunda, chamada de
agoge, que se movimenta alternadamente por Graus
disjuntos ao ascender, e conjuntos ao descender, ou
ao contrario. A terceira, chamada de petteia, por
meio da qual ele distingue e escolhe os Sons que se
devem descartar, os que se devem incluir, e aqueles
que se devem empregar com a maior frequencia.
Melisma (1) "Cantar sem palavras" significa um
grupo maior ou menor de notas musicais sobre uma
mesma silaba com uma função ornamental ou
jubilatória. Diversamente do vocalizo, tem um
carater ocasional, uma dimensão restrita (e não
inclui a noção de virtuosismo).
Melos (1) Parte de uma frase musical, canto ritmo,
melodia cantada.
Membranofone (1) Categoria de instrumentos
musicais cujo som e produzido por uma ou mais
membranas esticadas.
Merengue (1) É um tipo de musica e dança na qual
um dos pés marca o tempo e o outro e arrastado no
chão. São bastante populares em vários países
latinos tais como Porto Rico, Haiti, Venezuela,
Colômbia e é a dança nacional dominicana. E
também largamente conhecido em Angola já que a
sua origem e africana e foi levado pelos escravos da
África Austral (Angola) para os novos territórios das
Américas. O estilo mais popular do merengue e
habitualmente interpretado por um amplo conjunto
de instrumentos que inclui vários saxofones,
acordeões, trompetes e teclados, com vocalistas
divertidos. Ao nível coreográfico, o merengue
apresenta passos fáceis e rápidos, dançados por
casais entrelaçados.
Mesa de Som (1) Equipamento para mistura de
diferentes fontes sonoras, de forma a concentrá-las
em um único sistema de reforço auditivo.
Mesto (1) Flebile. (2) Triste.
Merismático (1) Estilo de canto gregoriano em que,
a uma silaba, correspondem varias notas.
Metrônomo (1) Aparelho mecânico (ou digital)
criado por Winkel e patenteado por Maelzel para
regular o andamento da execução musical. O
metrônomo da ao compositor a possibilidade de
escrever o andamento exato que pretende para a sua
obra.
1ª Edição
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Mezza voce (mezvoc) (1) "A meia voz", expressão
que tanto pode dar para o canto como para a
execução instrumental. (2) Com suavidade e doçura.
Mezzo Forte (mf) (1) Expressão italiana que
significa uma intensidade media do som.
Mezzo Piano (mp) (1) Meio piano.
Mezzo Soprano (1) Mezzo soprano, categoria
musical feminina, entre o contralto e o soprano.
Mi (1) Terceira nota da escala diatônica de Dó,
correspondente a letra E nos países anglosaxônicos.
Microfone (1) Instrumentos que convertem ondas
sonoras em variações correspondentes a um sinal
elétrico e transmite o som para caixas acústicas que
irão amplificar o som.
Microfone Lapela (1) Microfones e usado em muitas
aplicações geralmente pequeno que podem ser
acomodados na roupa.
Microfonia (1) Ruído causado em um amplificador
pela realimentação do sinal de saída no transdutor
de entrada.
MIDI (1) (Abreviatura de Musical Instrumento
Digital Interface - Interface Digital para
Instrumentos Musicais) e uma tecnologia
padronizada de comunicação entre instrumentos
musicais e equipamentos eletrônicos.
Mínima (1) É o nome da figura musical cuja
duração e metade de uma semibreve. Em formulas de
compasso em que o denominador e um 2 (como 2/2,
4/2, 6/2), a mínima e a unidade de tempo. A mínima e
representada por um circulo vazio com haste.
Quando a nota e escrita ate a terceira linha da pauta
a haste fica a direita da nota e virada para cima.
Quando a nota esta acima da terceira linha, a haste
fica a esquerda da nota e virada para baixo. A pausa
com duração de mínima e uma linha grossa que
preenche a metade inferior do terceiro espaço da
pauta (colada a terceira linha). A Contagem Silábica
da mínima e representada por: Tá-a.
Minueto (1) Dança rústica francesa em compasso
ternário usada especialmente nos sec. XVII e XVIII.
Mirlitão (1) Conjunto de instrumentos e brinquedos
sonoros em que uma membrana vibra por simpatia,
ampliando e distorcendo os sons produzidos pela
voz.
Almir José Venda Proibida
Miserere (1) Palavra que significa "Tende
compaixão" e da inicio aos salmos 50, 54 e 55.
Aparece muitas vezes nos textos litúrgicos católicos.
Missa (1) Celebração principal do culto católico e
constituída por duas partes essenciais: a Liturgia da
Palavra e a Liturgia eucarística. (2) Formas de
composição religiosa fundamentada nos momentos
cantados da missa o oficiam mais solene da igreja
católica. A composição se baseia no ordinário da
missa, ou seja, nas partes que são sempre as mesmas
no ano litúrgico.
Mixagem (1) É a atividade pela qual uma multitude
de fontes sonoras e combinada em um ou mais
canais. As fontes podem ter sido gravadas ao vivo ou
em estúdio e podem ser de diferentes instrumentos,
vozes, seções de orquestra, locutores ou ruídos de
platéia. Durante o processo, os níveis de sinal,
conteúdos de frequência, dinâmica e posição
panorâmica são manipulados e efeitos como
reverberação podem ser adicionados. Tal tratamento
prático, estético ou criativo e feito de modo a se ter
um produto final com maior apelo ao ouvinte, e
incorpora efeitos e habilidades que não podem ser
conseguidos com uma performance ao vivo.
Mixer (1) Em áudio profissional, mixer, misturador
ou mesa de som e um aparelho eletrônico de formato
analógico ou digital, usado para combinar (ou
"mixar") varias fontes de som, de forma a somá-las
em um único sinal de saída. Mesas mais complexas
podem "rotear" o sinal, formando varias mixagens
simultâneas e independentes, alem de alterar
parâmetros do som como seu volume, timbre e faixa
dinâmica. Um exemplo bastante simples de uso de
uma mesa de som seria permitir que sinais
originados de dois microfones diferentes (cada um
sendo usado por cantores em um dueto, por exemplo)
possam ser ouvidos simultaneamente em um único
alto-falante. Embora haja modelos de uso geral, ha
mesas de som bastante especializadas para
determinado fim.
Mizmar (1) Aerofone de palheta dupla dotado de
sete orifícios, tradicional do Egito e do Próximo
Oriente.
Moderato (1) Andamento moderado. (2) Expressão
que serve para reprimir a vivacidade do allegro.
Modo (1) Nome para cada uma das formas de
organizar os sons da escala. (2) É as maneiras como
os tons e semitons se distribuem entre os graus da
escala.
1ª Edição
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Modo de Escala (1) São os modos de dispor os tons
e os semitons na escala, (modo maior e modo
menor).
Modos da Escala Menor Harmônica (1) A
alteração do VII grau da escala menor harmônica foi
feita com o propósito de transformá-lo em sensível,
criando um acorde dominante no V grau, corrigindo
esta deficiência tonal da escala menor primitiva.
Modos da Escala Menor Melódica (1) As
alterações de VI e VII graus da escala menor
melódica foram feitas por considerações estritamente
melódicas, não harmônicas. Apesar disso, esta escala
assume hoje uma importância fundamental não
apenas por se assemelhar a escala Maior (objetivo
pelo qual foram feitas tais alterações. Alteração do
VII grau – herda a sensível da menor harmônica
dando-lhe a mesma estabilidade tonal; alteração de
VI grau – corrige o intervalo melodicamente
incomodo de 2a A da menor harmônica.
Modos da Escala Menor Primitiva (1) São os
mesmos da escala Maior, porém em graus diferentes,
localizados uma 3am acima. Seguem os modos
relativos da escala menor primitivos.
Modo Dórico (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus II-III e VI-VII.
Modo Eólio (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus II-III e V-VI.
Modo Frígio (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus I-II e V-VI.
Modo Jônio (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus IIIIV e VII-VIII.
Modo Lídio (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus IV-V e VII- VIII.
Modo Litúrgico (1) (As escala antiga, modo
eclesiástico) são escalas diatônicas (as notas
guardam entre si um tom ou um semitom).
Modo Maior (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus III-IV e VII-VIII.
Modo Menor (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus II-III e V-VI.
Modo Mixolidio (1) É aquela em que os semitons se
acham entre os graus III-IV e VI-VIII.
Modo Paralelo (1) São modos que começam com a
mesma fundamental, porem possuem as demais notas
Almir José Venda Proibida
e armadura diferentes. Estudar os modos de forma
relativos e ótimos para entendê-los e analisamos
como escala de acordes de um determinado campo
harmônico.
Modo Relativo (1) São modos que começam com
diferentes fundamentais, porem possuem as mesmas
notas e armadura. A maneira mais fácil de entender
os modos relativos e pelos modos construídos com
base na escala modelo de Do Maior, chamados
também de modos naturais, similares aos autênticos
do sistema de Glareanus.
Modulação (1) Mudança de tonalidade. (2) A
modulação ocorre quando uma peca, ou um trecho
musical, muda de tonalidade, mesmo que seja para
sua relativa. Por exemplo, se uma peca começa em
Mi menor e depois muda para Sol maior. Nesse caso
houve uma modulação, pois, apesar de serem
tonalidades relativas, houve uma mudança na tônica
da tonalidade vigente.
Mola (1) Peça elástica geralmente de metal, é usada
em instrumentos como: trompete, trombone de pisto,
tuba, etc., esses são usados nos pisto para ter forca
para subir e descer ao tocarem as notas.
Molto (1) Muito.
Molto Fortíssimo (fff) (1) Muitíssimo forte.
Molto Pianíssimo (mpp) (1) Muitíssimo fraco.
Monofonia (1) É um termo da teoria musical para
designar uma melodia desprovida de qualquer
acompanhamento, indiferentemente se tratam de
canto ou música instrumental. A variante possível
para a monofonia e quando a mesma melodia e
entoada em oitavas diferentes ou quando e entoada
por varias vozes ou instrumentos. Alguns autores
admitem na monofonia um acompanhamento de
percussão. Exemplo de monofonia e o canto
gregoriano.
Mong (1) É um conjunto de dois gongos pendurados
horizontalmente em prateleiras de madeira. Mostra o
tom e mantém o ritmo das canções.
Mong-ching (1) No sul da Tailândia, dois
importantes instrumentos de percussão, Mong e
Ching, são usados para acompanhar danças e
encenações.
Mongolo (1) Cordofone que os russos chamam
dômra e que tem uma caixa de ressonância
arredondada, braço alongado e cordas metálicas,
sendo usado plectro na sua execução. A dômra pode
1ª Edição
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tocar a solo, em pequeno agrupamento instrumental
e em orquestra.
Monorritmia (1) Existência de um só ritmo numa
peça, tocado por uma ou varias pessoas.
Mordente (1) E um dos ornamentos que e formado
por duas notas, sendo a primeira de som igual a nota
real e a segunda, uma 2a maior ou menor, acima ou
abaixo da nota real.
Morendo (mor.) (1) Diminuindo o som.
Morna (1) Gênero musical cabo-verdiano
Mosso (1) Animado.
Moteto (1) Genero de composicao coral a capela, ou
seja, sem acompanhamento instrumental. Os motetos
medievais eram em geral escritos para três vozes,
sendo a mais grave tocada por um instrumento.
Motivo (1) Pequena célula rítmico-melódica que
esta na origem da frase musical e que pode surgir
com sons de alturas diferentes. (2) E o trecho de uma
obra musical que nos faz reconhecer a melodia da
música.
Música (1) (Do grego µουσική τέχνη ‐ musike, a arte
das musas) “Música e a arte dos sons, combinados
de acordo com as variações da altura,
proporcionada segundo sua duração e ordenada sob
as leis da estética” (2) “A música e a arte de pensar
com os sons, um pensamento sem conceitos”. (3)
“Música é a manifestação humana que organiza os
sons e ruídos desintelectualizados no tempo”. (4)
“Arte e ciência de combinar os sons de modo
agradável ao ouvido”. (5) “Arte de coordenar
fenômenos acústicos para produzir efeitos estéticos”.
(6) “Conjunto de símbolos musicais gráficos, que
servem para transmitir ao executante a ideia do
compositor”. (7) “Arte que utiliza os sons
combinados entre si como linguagem e como
elemento de comunicação”. (8) Música e a arte e
ciência da combinação dos sons. (9) É arte de
manifestar os diversos afetos da nossa alma mediante
o som.
Música ao Vivo (1) Toda música que e feita na hora,
sem nenhum tipo de gravação.
Música de Câmara (1) Música destinada a uma
pequena sala de concertos, geralmente composta
para um reduzido grupo de instrumentos ou vozes.
Almir José Venda Proibida
Música Cristã (1) Não ha registro da música crista
dos primórdios, a exceção de alguns poucos
fragmentos do Novo Testamento que provavelmente
eram hinos. Sendo judeu, Jesus Cristo e seus
discípulos provavelmente cantavam salmos, assim
como os seus discípulos a época. Durante a Idade
Media, surgiu o conceito de música sacra, para
distingui-la da música do povo, e este e
provavelmente o núcleo principal da tradição
musical crista. As vertentes pentecostais, no entanto,
têm usado a chamada musica gospel em seus cultos,
que tendem a misturar a música popular com hinos
de louvores a Deus. A versão católica deste novo
movimento e a musica católica popular.
Música Dançante (1) Música normalmente utilizada
para que os convidados dancem, geralmente com um
ritmo mais animado, com DJs e Bandas.
Música Descritiva (1) Se vale das notas musicais
para gerar imagens ou historia na mente dos
ouvintes. O tipo mais conhecido e o poema sinfônico
– peça em um só movimento, que se baseia em texto
poético, embora refletido somente com instrumentos.
Música Erudita (1) É o nome dado a principal
variedade de musica produzida ou enraizada nas
tradições da musica secular e litúrgica ocidental, que
abrange um período amplo que vai aproximadamente
do século IX ate o presente, e segue cânones pré-
estabelecidos no decorrer da historia musical. As
normas centrais desta tradição foram codificadas
entre 1675 e 1900, intervalo de tempo conhecido
como o período da pratica comum. (2) É música que
e fruto da erudição e não das praticas folclóricas e
populares. O termo e aplicado a toda uma variedade
de músicas de diferentes culturas, e que e usado para
indicar qualquer musica que não pertença às
tradições folclóricas ou populares.
Música Especulativa (1) Ou teórica. É o
conhecimento da matéria musical, isto e, das
diferentes relações entre o grave e o agudo, o rápido
e o lento, o áspero e o doce, o forte e o fraco, das
quais os Sons são suscetíveis; relações que,
compreendendo todas as combinações possíveis da
Música e dos Sons, parecem compreender também
todas as causas das impressões que sua sucessão
pode fazer sobre o ouvido e sobre a alma.
Musica Folclórica (1) Ou música nacionalista -
associada a fortes elementos culturais de cada grupo
social. Tem caráter predominantemente rural ou pré-
urbano. Normalmente são associadas a festas
folclóricas ou rituais específicos. Pode ser funcional
(como canções de plantio e colheita ou a música das
rendeiras e lavadeiras). Normalmente e transmitida
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
por imitação e costuma durar décadas ou séculos.
Incluem-se neste gênero as cantigas de roda e de
ninar.
Música Islâmica (1) A tradição musical islâmica
recebeu influencias da musica erudita da Arábia, da
Pérsia e da Índia, e segue certos princípios definidos
pelo Alcorão. Devem sempre ser cantados em árabe
e sem acompanhamentos de qualquer instrumento
musical que não sejam os de percussão.
Música Judaica (1) A música mais antiga das
sinagogas foi baseada no mesmo sistema musical do
templo de Jerusalém. Um dos registros mais notáveis
da musica judaica eram os salmos de Davi. A música
dos sefarditas surgiu na Espanha medieval, com os
cancioneiros na corte real, e sofreram diversas
influências externas de musica popular. O texto
geralmente era escrito em latino ou em hebraico.
Música Mecânica (1) Música executada geralmente
por meio de CD.
Música Medieval (1) Em sua principal forma, o
moteto, se caracterizou pelas duas linhas vocais
independentes, depois das quais se colocava uma
terceira voz, o triplum, com notas mais rápidas e em
cujo texto o assunto era completamente diferente, ate
mesmo em outra língua. Em três ocasiões na história
da musica, em intervalos de 300 anos, se inicia um
movimento que chama a si próprio de nova música
(1300, 1600, 1900). O período conhecido como Ars
Nova (1300) e de ritmos mais flexíveis e ousados e
uma polifonia mais desenvolvida, como nas obras de
Guillaume de Machaut (1300 - 1377), sendo as
formas principais o moteto, a canção e a missa.
Música Popular Brasileira (MPB) (1) É um gênero
musical brasileiro. A MPB surgiu a partir de 1966,
com a segunda geração da Bossa Nova. Na pratica, a
sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos
musicais ate então divergentes, a Bossa Nova e o
engajamento folclórico dos Centros Populares de
Cultura da União Nacional dos Estudantes, os
primeiros defendendo a sofisticação musical e os
segundos, a fidelidade a musica de raiz brasileira.
Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de
1964, os dois movimentos se tornaram uma frente
ampla cultural contra o regime militar, adotando a
sigla MPB na sua bandeira de luta. Assim como a
Bossa Nova, a MPB foi uma tentativa de produzir
uma musica brasileira "nacional" que a partir de
estilos tradicionais. A MPB teve um impacto
considerável na década de 1960, em grande parte
graças a vários festivais de música na televisão.
Almir José Venda Proibida
Música Prática (1) É a Arte de aplicar e colocar em
uso os princípios da especulativa, isto e, de conduzir
e dispor os Sons em relação a consonância, a
duração, a sucessão, de tal modo que o todo produza
sobre o ouvido o efeito que se intentava obter: e esta
Arte que se chama de Composição.
Música Programática (1) Se vale das notas musicais
para gerar imagens ou historia na mente dos
ouvintes. O tipo mais conhecido e o poema sinfônico
– peca em um só movimento, que se baseia em texto
poetico, embora refletido somente com instrumentos.
Música Religiosa (1) É a musica executada ou
composta para fins religiosos. E oposta a musica
profana ou secular, e varia sua forma e seu propósito
de acordo com a religião.
Música do Renascimento (1) Período de grande
devotamento a arte a cultura, especialmente procura
recuperar os ideais gregos e romanos e também dos
grandes descobrimentos. Ela não era mais
inteiramente composta para o rito religioso e começa
a haver interesse por obras puramente instrumentais.
E o período de Josquin dês Pres (1445-1521) com o
trabalho de ressaltar de modo especial o sentido das
palavras no canto e Palestrina (1525-1594), com
quem a polifonia coral chegou ao seu apogeu de
criatividade e equilíbrio.
Música de Sala (1) Música de fundo musical usado
para inicio de eventos. Normalmente estas musicam
são tocadas para criar a "atmosfera" que o evento
precisa.
Música Sacra (1) Em sentido restrito (e mais usado)
e a música erudita própria da tradição religiosa
judaico-cristã. Em sentido mais amplo e usado como
sinônimo de música religiosa, que e a música nos
cultos de quaisquer tradições religiosas. Algumas
formas que se enquadram dentro da música sacra
são os motetes, que são pecas baseadas em textos
religiosos - quase sempre em latim, os salmos, que
são uma forma particular de motetes baseadas no
Livro dos Salmos, a missa, oriunda da liturgia
católica e geralmente dividida em seis partes básicas
(Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Benedictus e Agnus
Dei) e o réquiem, ou missa dos mortos, que inclui as
partes básicas da missa e mais outras (Dies Irae,
Confutatis, Lacrimosa, etc.).
Musicologia (1) É o estudo cientifico ou mesmo a
ciência da música. Considera-se musicologia a
atividade do musicólogo enquanto oficio do
pesquisador em musica, diferenciando-se das outras
duas grandes áreas da musica: a invenção (oficio do
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

compositor) e a interpretação / performance (oficio

do instrumentista, cantor ou regente).

Musicoterapia (1) Música de cura; a relação dos

sons musicais com a saúde humana e fato
comprovado desde quando a mente perturbada de
Saul era aplacada pela musica (1º Sm 16,23).

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
N
Nacionalismo do Século XX (1) É um movimento
em que se procura valorizar a identidade nacional e
o patrimônio cultural coletivo. É a fase de Heitor
Vila - Lobos (1887-1959) e o trabalho que
desenvolveu em composição, desde obras para coro
infantil até grandes e complicados concertos
modernistas, alem de um vasto programa de
educação musical, que chamou de canto orfeônico.
Vila - Lobos e para a música erudita brasileira o que
J.S.Bach foi para o Barroco alemão, seja pela
importância em consolidar o estilo, seja pela
preocupação em organizar e educar. Compôs as
Bachianas Brasileiras, para orquestra, a coleção de
choros para orquestra, as suítes Descobrimento do
Brasil, dobrados e obras para banda de musica,
dezenas de hinos e canções escolares, obras
importantes para violão e um impressionante acervo
de musica para coro acapella e repertorio sinfônico
coral.
Neoclássico (1) Termo aplicado a alguns
compositores do século XX que usaram formas e
processos composicionais da música do Período
Clássico.
Neumas (1) Sinais da notação medievais
eclesiásticos colocados sobre as silabas para
representar subida ou descida da melodia.
Neumático (1) Estilo de canto gregoriano em que a
cada silaba correspondem sensivelmente duas a
quatro notas.
Nobile (1) Nobre.
Non Divisi (1) Não dividir, tocar as duas ou mais
vozes simultânea.
Non Legato (1) Não ligado; e um modo de
articulação na musica. Soa como um legato, mas em
que os tons individuais são mais proeminentes,
porque entre eles uma pequena pausa e inserida. O
não legato como de ajustar o Piano e um Legato de
Staccato atitude, ou seja, você pode passar a Mao
sobre o teclado, mas reproduz os sons possíveis
conectados como em legato. A pequena pausa gerada
pelo tempo entre a subida e a descida da anterior do
dedo atual. No canto, a não legato em
particularmente rápido coloratura ser usado para
fazer as notas com mais precisão e não lubrificado e,
som para que você use menos ar e, portanto, também
mais coloratura pode conter. Então você pode ter os
Almir José Venda Proibida
sons com a laringe em pequenos, choques de ar
uniforme único dividido com pontos de viragem
mínimo no meio.
Non Troppo (non. tropp) (1) Não muito.
Nota (1) Monossílaba que designa um som regular.
(2) Sinal gráfico que representa a altura e duração
dos sons musicais. (3) É um sinal que representa
graficamente o som musical.
Notação (1) É a escrita da musica. (2) É o nome
genérico de qualquer sistema de escrita utilizado
para representar graficamente uma peca musical,
permitindo a um interprete que a execute da maneira
desejada pelo compositor ou arranjador. O sistema
de notação mais utilizado atualmente e o sistema
gráfico ocidental que utiliza símbolos grafados sobre
uma pauta de 5 linhas, também chamada de
pentagrama. Diversos outros sistemas de notação
existem e muitos deles também são usados na musica
moderna.
Nota Atrativa (1) Ou nota de movimento obrigado
são aquelas que pedem resolução sobre outra
determinada nota. A nota atrativa e, pois, quase
sempre intrigante de uma dissonância, e o fato de
resolver sobre outra nota e, justamente, para se
aproximar de uma consonância.
Nota Cromática (1) São notas não diatônicas, que
não pertencem à escala do acorde.
Nota Disponível (1) É a 6ª M acrescentada a um
acorde maior ou menor, que serve de complemento
ou alternativa as notas orgânicas.
Nota Enarmônica (1) Ocorre quando temos nomes e
grafias diferentes para notas que representam uma
mesma frequência de som. Uma nota pode ser escrita
de mais de uma maneira, Veja: Dó# e Réb São notas
que tem nomes e grafias diferentes, porem
representam o mesmo som. Isso acontece também
com outras notas, como nos seguintes.
Nota Orgânica (1) São as notas principais de
qualquer acorde, responsáveis pela sua estrutura
base. São formadas pela Fundamental, 3ª, 4ª, 5ª e 7ª.
Exceções: alterações de 5a, no acorde dominante,
são tensões. O acorde diminuto possui a 7ª D como
nota orgânica, mas também aceita a 7ª M, que será
uma tensão.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

Nota Ornamental (1) São as demais notas

diatônicas, pertencentes à escala do acorde. São
notas acessórias responsáveis por acrescentar tensão
e complexidade ao acorde. Formadas basicamente
pela 9ª, 11ª e 13ª, são opcionais e usadas em
combinações variadas conforme gosto do autor.

Nota Solta (1) São aquelas notas que não leva

ligadura.

Nota de Tensão (1) São as demais notas diatônicas,

pertencentes à escala do acorde. São notas
acessórias responsáveis por acrescentar tensão e
complexidade ao acorde. Formadas basicamente
pela 9ª, 11ª e 13ª, são opcionais e usadas em
combinações variadas conforme gosto do autor.

Noturno (1) Pequena peça para piano em um

andamento, com caráter lírico e poético. John Field,
Chopin e Francis Poulenc, entre outros, compuseram
noturnos.

Numerador (1) É um dos números sobreposto que

representa a formula de compasso, ele indica a
quantidade de tempos no compasso.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
O
Oboé (1) Instrumento da família das madeiras e é
classificado como instrumento de sopro. O oboé vem
do Frances “haut bois”, que significa madeira alta,
devido ao registro agudo, e foram incorporadas as
orquestras em meados do século XVII. E um
instrumento musical erudito e é caracterizado pelo
uso da palheta dupla. Possui formato cônico e é
dividido em quatro partes: palheta, registro
alto/médio, registro baixo e campana.
Ocarina (1) Aerofone de forma globular do tipo das
flautas, isto e, cujo som e produzido pelo impacto de
uma corrente de ar numa embocadura em forma de
bisel. Inventada na Itália no século XIX, a ocarina e
geralmente feita de barro vidrado, com um orifício
para se soprar e dez outros para os dedos: de um
lado apenas dois para os polegares, e do outro duas
filas de quatro orifícios. A ocarina e constituída
acusticamente por uma massa de ar vibrando numa
cavidade fechada, de forma que a frequência do som
emitido depende do numero e do diâmetro dos
orifícios destapados, sem levar em conta a sua
posicao.
Ocarinas Arcaicas (1) Aerofone arcaico do México.
As ocarnas e os apitos de osso são instrumentos pré-
históricos.
Octenário (1) Compasso com oito tempos.
Ofertório (1) Canto da missa católica cantado
durante a apresentação das oferendas, a seguir ao
Credo (e a chamada Oração dos fieis).
Oflicleide (1) Instrumento executado por D. Pedro I.
Tem bocal de trombone e chaves como um saxofone,
com som bastante aveludado semelhante a um fagote.
Dai ser conhecido nas filarmônicas como basson
(fagote em francês). Era o instrumento realizador
dos baixos no primeiro momento do choro brasileiro.
Oitava (1) Grau de numero 8 da escala; som
resultante de multiplicar por dois a frequência de um
som (oitava ascendente) ou de reduzi-la para metade
(oitava descendente). (2) É o conjunto de notas
existentes entre uma nota e sua primeira repetição no
grave ou no agudo
Onda Estacionária (1) Ondas estacionárias ocorrem
entre superfícies refletivas. O mais simples sistema
em que isso pode ocorrer e como uma reflexão entre
duas superfícies rígidas.
Almir José Venda Proibida
Onda Sonora (1) É uma onda longitudinal que
transmite o que está associado com o som. Se
propagação num meio elástico e de forma continua
gera uma variação local de pressão ou densidade,
que são transmitidos na forma de onda esférica ou
periódica. Mecanicamente ondas sonoras é um tipo
de onda elástica. As variações de pressão, umidade
ou temperatura do meio, produzindo o deslocamento
das moléculas que formam. Cada molécula transmite
a vibração a que estão no seu bairro, causando um
movimento em cadeia. Este movimento de difusão
das moléculas do meio, ocorrer no ouvido humano,
uma sensação descrita como som.
Ópera (1) Obra musical composta sobre um
argumento, cantada com acompanhamento
instrumental e encenada a semelhança do teatro.
Opus (1) Termo latino que significa obra ou
trabalho. A partir do século XVII, seguida de um
numero, serve para estabelecer a ordem de
classificação das obras de um compositor. (2) Ordem
numerica, das obras de um compositor determinado.
Oratório (1) Obra musical religiosa ou profana,
para coros e orquestra, por vezes com solistas, com
proporções e estilo comparável a opera. Nasceu em
meados do século XVI na Congregação do Oratório
de São Filipe de Neri, com caráter religioso, em vista
da Reforma da Igreja Católica.
Ordem Direta do Acorde (1) São as notas do
acorde, obedece à disposição sucessiva dos
intervalos que o formam.
Ordem Indireta do Acorde (1) São as notas do
acorde que não corresponde à ordem original.
Orff (instrumental) (1) Os instrumentos orff são
instrumentos de sala de aula. Estes foram projetados
e adaptados para que todas as crianças tenham
acesso à música. Todos os instrumentos de sala de
aula, com exceção da flauta de bisel, são
instrumentos de percussão (pois são batidos).
Orfeão (1) É o nome recebido ao canto coletivo, isto
e, entoados por muitas vozes, simultaneamente.
Orfeão e, pois o mesmo que coro.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Organum (1) Forma polifônica primitiva medieval.
Na sua forma mais rudimentar consiste em dobrar
uma melodia com a sua quarta ou quinta.
Órgão (1) Instrumento de teclado e fole acionado
pelos pés. O órgão se caracteriza pela quantidade de
tubos, enormes para as notas graves, e pelos diversos
registros de som. Sua versão elétrica foi essencial
para a jovem musica dos anos 60, dando origem aos
sintetizadores e aos atuais “teclados”.
Clave de sol e fa, simultaneamente.
Órgão de Tubos (1) Aerofone de teclado constituído
por diferentes tubos, um ou mais teclados e
pedaleira, fole, someiro, manúbrios e outros
elementos que permitem a chegada do ar aos tubos e
a obtenção de sonoridades pretendidas. E, por
excelência, o instrumento da Igreja Católica.
Órgão de Tubos Antigo (1) Aerofone de teclado,
dotado de fole. A origem do instrumento e atribuída
a Ctesibio, engenheiro mecânico de Alexandria, no
século III a. C.
Ornamentação (1) Inserção de uma ou mais notas
decorativas numa melodia principal.
Ornamento (1) São as notas estranhas ao desenho
melódico, e servem para adornar as notas reais da
melodia, aumentando-lhe o efeito, dando-lhes brilho
e graça.
Orquestra (1) Conjunto de instrumentos musicais
agrupados em secções homogêneas, por famílias de
instrumentos, com predominância das cordas.
Orquestrador (1) É aquele que escreve ou adapta
música para orquestra.
Orquestração (1) É o estudo ou a pratica de
escrever musica para orquestra ou, mais
liberalmente, para qualquer grupo musical; ou a
adaptação para orquestra de musica originalmente
escrita para outra instrumentação. De uma forma
geral, apenas recentemente na historia da música a
orquestração foi aceita como parte da arte de
composição musical.
Orquestra Filarmônica (1) É uma orquestra
amadora em Singapura, iniciada graças a um projeto
do maestro Lim Yau em 1998. A orquestra consiste
em adultos que tem interesse no ramo musical.
Formalmente conhecida como Sociedade Orquestral
de Câmara Filarmônica, o grupo tornou se
Orquestra Filarmônica para melhorar as intenções
Almir José Venda Proibida
de apresentar-se com obras de câmara e sinfônicas.
A primeira performance da orquestra aconteceu em
maio de 1998, executando a obra Fireworks de
Handel, Sinfonia Clássica de Prokofiev e Sinfonia
No41 de Mozart. A orquestra atuou juntamente com
a Ópera Lírica de Singapura uma vez, mas desde
então nunca mais se apresentaram em conjunto, pois
a orquestra esta focando em seus próprios concertos.
Orquestra Sinfônica (1) Uma orquestra e um
agrupamento instrumental utilizado, sobretudo para
execução de música erudita. A pequena orquestra
dá-se o nome de bandas musicais.
Ossia (1) Outra alternativa (geralmente mais fácil)
de certo trecho na peca musical.
Ostinato (1) Conjunto de notas que se repetem com
insistência num trecho musical. (2) É um motivo ou
frase musical que e persistentemente repetido numa
mesma altura. A ideia repetida pode ser um padrão
ritmico, parte de uma melodia ou uma melodia
completa.
Oud (1) É um cordofone em forma de meia pêra ou
gota, similar ao alaúde, instrumento do qual de
distingue, sobretudo pela ausência de traste. É
comumente usado em música do Oriente Médio.
Ouvido Externo (1) É composto pela orelha, que é
um órgão especializado em concentrar as ondas
sonoras na cavidade do ouvido, e pelo canal
auditivo. Este e um tubo de mais ou menos 3 cm de
comprimento, fechado na parte interna pelo tímpano.
Ouvido Interno (1) É a porção do ouvido que esta
além da janela oval. Consiste em parte de uma
cavidade na estrutura óssea do crânio, chamada
cóclea, cuja forma lembra um caracol, com quase
três voltas.
Ouvido Médio (1) Que e conectado ao fundo da
garganta pelo tubo de Eustáquio para que as
mudanças na pressão atmosférica sejam equalizadas
dos dois lados do tímpano e não causem distorção na
atuação deste. O ouvido médio e composto de três
ossículos: o martelo, a bigorna e o estribo,
conectados como na figura 1, acima. Estas conexões
não são rígidas. O martelo e conectado ao tímpano
para se mover com ele. Do outro lado, o estribo esta
conectado a uma membrana chamada janela oval.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
P
Pagode (1) É um estilo de samba. Tem suas origens
no Rio de Janeiro entre o final da década de 1970 e
inicio da década de 1980, a partir da tradição das
rodas de samba feitas nos "fundos de quintal”. O
termo "pagode" esta presente na linguagem musical
brasileira desde, pelo menos, o século XIX.
Inicialmente, era associada às festas que aconteciam
nas senzalas e, mais tarde, se tornou sinônimo de
qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria.
Com o passar do tempo, o termo "pagode" começou
a ser usado como sinônimo de samba, por causa de
sambistas que se valiam deste nome pra suas festas,
ou, seus pagodes. Como vertente musical, o pagode
nasceria exatamente dessa manifestação popular
completamente marginal aos acontecimentos
musicais dos grandes meios de comunicação
brasileiros. A partir do surgimento de nova geração
de sambistas no Rio de Janeiro nos anos oitenta,
oriunda desses pagodes e que inovaria a forma de se
fazer samba, o termo "pagode" batiza
espontaneamente o novo estilo musical derivado do
samba.
Palheta Dupla (1) Feita de duas laminas de bambu
ou material sintético e amarrada uma contra a outra
através de um tubo de metal e cortiça, que e
acoplado ao instrumento. Não e necessária uma
boquilha, uma vez que uma palheta esta em contato
com a outra. O musico pressiona as palhetas entre os
lábios enquanto sopra para produzir o som. O som e
produzido através da vibração das laminas com o ar
que passa entre elas. Instrumentos que utilizam
palhetas duplas e o oboé, o fagote e a gaita de fole
(palheta do ponteiro desta ultima).
Palheta Livre (1) Palheta livre e uma lamina de
metal ou material sintético, que vibra livremente
dentro de uma ranhura, com a passagem do ar.
Instrumentos deste tipo utilizam palhetas afinadas,
cada uma para produzir uma frequência especifica.
Os principais instrumentos dessa categoria sao as
gaitas e diversos tipos de acordeão.
Palheta Simples (1) Uma lamina de cana do reino,
cortada e raspada de acordo com as dimensões do
instrumento. A palheta simples tem formato
aproximadamente retangular, com uma das
extremidades arredondada e mais fina. A palheta e
acoplada e presa a uma peca chamada boquilha que
serve como anteparo, contra a qual a palheta vibra
para produzir o som. A palheta livre pode ser feita
também de materiais sintéticos, mais duráveis, mas a
Almir José Venda Proibida
maioria dos músicos prefere a versão natural, por
produzir uma melhor sonoridade. Durante a
execução a palheta e mantida umedecida para
proporcionar perfeita vibração. O musico pode
controlar a frequência produzida através da pressão
dos lábios. Instrumentos que utilizam a palheta
simples são principalmente o saxofone, o clarinete e
alguns tubos das gaitas de fole.
Pandeireta (1) Instrumento de percussão híbrido
formado por uma pele sobre armação cilíndrica com
fendas atravessadas por eixos e discos metálicos na
ilharga.
Pandeiro (1) Instrumento de percussão, constituído
por um aro de madeira com soalhas - rodelas de
metal - e uma das bases recoberta ou não de
membrana ou, menos comumente, recoberta de folha
de metal.
Pandeiro Arábico (1) Membranofone constituído
por uma membrana sobre armação circular pouco
funda que produz pouca ressonância.
Pantonalidade (1) Termo que designa uma
organização harmônica e melódica que, não sendo
propriamente atonal, evolui do sistema tonal e se
alarga através da assunção de influencias diversa.
Parada (1) Fermata colocada sobre uma barra
dupla. Indica pequena interrupção entre duas partes
da música.
Parte (1) Um extrato da partitura que traz somente
as notas que toca, ou canta, um componente do
conjunto (por exemplo: parte do 1o violino).
Partitura (1) Representação gráfica do conjunto dos
sons e silêncios de uma obra, partes instrumentais ou
vocais de um trecho musical em que as diversas
partes simultâneas aparecem sobrepostas. (2)
Sobreposição de certo número de linhas, pautas ou
pentagramas, de modo a poderem se escrever todas
as partes de uma composição que se hão de ler
simultaneamente. (3) Apresentação gráfica do
conjunto de todas as vozes ou instrumentos, ou de
ambos.
Passacaglia (1) Ou passacale, ou passacalha e um
estilo de composição musical baseada num tema, que
e repetido constantemente no baixo, e em variações
sobre esse tema na melodia principal. A forma da
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
passacaglia e tema e variação. No decorrer da
musica, o baixo também pode sofrer variações.
Forma musical amplamente utilizada no Barroco,
caiu em desuso ate o século XX, quando alguns
compositores voltaram a utilizá-la, sobretudo para a
composição de trilhas sonoras cinematográficas.
Passepied (1) É o nome de uma dança da Franca,
oriunda da Bretanha. Foi cultivada nos séculos XVII
e XVIII. Esse passo foi descrito como o cruzamento
de um pé sobre o outro sendo o resultado do golpear
dos mesmos. Com compasso 3/8, o passepied era
considerado um "minueto alegre". E quase sempre
em forma binária e tempo rápido, iniciando com uma
anacruse. O nome também designa a forma musical
correspondente, e foi usada com freqüência em suítes
do barroco, como nas obras de Handel e Bach. Na
musica mais recente, foi usada com raridade, e
exemplos se encontram na Le roi s'amuse de Leo
Delibes e na Suíte bergamasque de Claude Debussy.
Pasodoble (1) Dança espanhola em compasso 2/4 e
em tempo allegro moderato, quase sempre em modo
menor.
Pau de Chuva (1) Idiofone constituído por um tubo
de plástico ou de madeira contendo grãos ou
pequenas bolas que, ao caírem quando o tubo e
colocado na vertical, imitam o som da chuva.
Pausa (1) Silêncio que pode durar mais ou menos
tempo e é representado por um símbolo numa
partitura.
Pauta (1) Pentagrama, isto e, conjunto de cinco
linhas paralelas e equidistantes com quatro espaços
entre elas onde se escrevem os sinais musicais.
Pavana (1) Dança de corte da Renascença (sec.
XVI), em andamento lento e estilo solene, em
compasso 2/4. (2) Dança originaria de Pádua (Itália)
em andamento grave e compasso binário.
Pedilhação (1) Utilização dos pés na execução do
órgão com pedaleira, ou a indicação numérica de
como os pés devem evoluir na pedaleira.
Pentagrama (1) Do grego: Penta – cinco, Grama –
linha. (1) Sinônimo de pauta musical, conjunto de
cinco linhas paralelas e equidistantes onde se
escrevem as figuras musicais. (2) E um conjunto de
cinco linhas horizontais e quatro espaços.
Pentatônico (1) Sistema que utiliza cinco sons da
escala diatônica (do re mi sol lá, por exemplo).
Almir José Venda Proibida
Percussão (1) Efeito de percutir; produção de sons e
de musica através de batimento ou entrechoque.
Perdendosi (perd.) (1) Desfalecendo o som e o
compasso.
Perfil Sonoro (1) Tempo de vida de um som, desde
que e atacado ate que se extingue (ataque, corpo,
queda).
Período Clássico (1) Equivale, em qualquer arte, ao
tempo em que os parâmetros do estilo estão
plenamente consolidados. A palavra equivale em
latim a cidadão de classe, ou refinado. O clássico e,
portanto, o período “maduro” da musica. Ate muito
recentemente era só a partir dai que se considerava o
repertorio com qualidade de concerto comercial. O
período clássico vai de 1750 a 1810. No inicio, foi
chamado estilo galante, por ser uma música gentil,
que visava sobre tudo agradar ao ouvinte. Nesse
contexto, destaca-se a excelência das pecas dos
filhos de Bach, Carl Phillip Emanuel e Johann
Christian. O Classicismo e o tempo de Wolfang
Amadeus Mozart (1756-1791). Sua vida foi marcada
pela genialidade, ao que consta o único caso de
genialidade comprovada na historia da música.
Mozart capitalizou para si conhecimentos de todos os
estilos musicais do seu tempo e foi responsável direto
pelo estabelecimento pleno das formas como o
concerto, a música para piano, a sinfonia clássica e
sobre tudo a opera, a qual deu nova vida com As
Bodas de Fígaro, Don Giovanni e A Flauta Mágica.
Período Romântico (1) É o período em que se
buscou maior liberdade de forma nas composições,
com grande intercambio da musica com a literatura
e as artes plásticas. Assim, as composições passam a
refletir imagens, cenas da natureza, terras distantes.
E o tempo de Ludwigvan Beethoven (1770-1827), das
sinfonias com quatro movimentos, das inclusões
instrumentais, do desenvolvimento do concerto e do
drama musical. O tempo era da Queda da Bastilha
(1789) e pouco depois da ascensão de Napoleão, que
se tornaria um ditador. Era um tempo de especiais
transformações em toda a Europa, e Beethoven, que
iniciou sua obra usando todos os traços de estilo
clássicos, viu-se refletindo em suas musicas um
tempo de convulsões sociais, gerando obra original,
que inclui 9 sinfonias, 11 aberturas, 1 concerto para
violino, pecas para piano, 5 sonatas para violoncelo
e 10 para violino, um oratório, uma opera (Fidélio) e
duas missas. Uma obra pouco numerosa, se
comparada à fertilidade dos barrocos (Haydn
compôs 100 sinfonias), mas árdua e cerebralmente
concebida. Um esboço de composição era
experimentado a exaustão para se chegar a uma
forma definitiva.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Pesante (1) Pesado.
Piano (1) Instrumento musical da família das cordas
e tecla. (2) Instrumento de cordas percutidas ou
postas em vibração por meio de martelinhos, por sua
vez acionados por um teclado. Existe o piano de
cauda e o de armário. Seu nome deriva de ser o
primeiro instrumento de teclado capaz de produzir
sons em piano (fraco) e forte. Clave de sol e fá,
simultaneamente.
Piano (p) (1) Significava um som ou um conjunto de
sons tocados com pouca de intensidade. (2) Com
suavidade e doçura.
Piano de Armário (1) Piano vertical pequeno
instrumento de teclado (88 teclas) com cordas
percutidas por martelos revestidos de feltro.
Piano de Cauda (1) Cordofone de teclado com
maior capacidade sonora que o piano vertical. No
século XIX, a armação de ferro fundido contribuiu
para aumentar a tensão das cordas, produzindo-se
um som mais cheio.
Piano de Cuia (1) Idiofone do tipo chocalho,
constituído por uma cabeça dotada de cabo,
recoberta por uma rede de fios de algodão ou de
arame, a que se prendem na inserção das malhas
pequenas sementes conhecidas por contas ou
"lagrimas de Nossa Senhora". Às vezes, ha seixos no
interior da cabeça. O instrumento também recebe os
nomes de aguê ou age, xaque-xaque, amele, xere ou
simplesmente cabeça. Foi introduzido no Brasil pelos
negros iorubas e é muito usado nas orquestras
populares e em alguns grupos de choro.
Piano Digital (1) Electrofone de tecla que imita sons
de pianos acústicos sendo economicamente mais
acessivel.
Piano Vertical (1) Cordofone de tecla, cujas origens
remontas se encontram no saltério. Éconstituído por
um teclado, cordas com espessuras e comprimentos
diversos, martelos que batem nas cordas, abafadores
e pedais.
Pianíssimo (pp) (1) Com muita suavidade.
Pié (1) Mais.
Pien - ch'ing (1) Litofone chinês constituído por 16
pedras em forma de L, todas com o mesmo tamanho,
mas com espessura e dureza diferentes.
Pien Chung (1) Conjunto chinês constituído por
sinos de diferentes tamanhos.
Almir José Venda Proibida
Pífaro (1) Flauta de taquara ou taboca. Um
instrumento de influencia indígena feito de taboca,
uma espécie de bambu, com sete orifícios, um para
soprar e seis para dedilhar. Às vezes também são
feitos de canos de PVC ou de canos de metal, mas
não tem a mesma sonoridade nem a mesma beleza.
Pisto (1) É uma espécie de válvula linear (movimento
sobe-desce) que libera ou restringe a passagem do ar
por um determinado trecho de tubo de um
instrumento de sopro, fazendo com que o
comprimento total do instrumento aumente, deixando
o som mais grave, ou diminua, deixando o som mais
agudo. Os pistos são usados apenas nos instrumentos
de metal com embocadura livre. Nos demais
instrumentos de sopro ha outros tipos de mecanismo
para variação de altura. Tipicamente são usadas três
válvulas, que combinadas permitem a execução de
todas as notas da extensão de um instrumento (como
o trompete em Sib que tem extensão de três oitavas
cromáticas). Alguns instrumentos utilizam válvulas
rotativas também chamadas de chaves ao invés dos
pistões. A utilidade destas válvulas e a mesma:
alterar o comprimento do tubo. Apenas a forma de
funcionamento é diferente. Ao invés de um curso
linear, as válvulas possuem um cilindro que gira em
torno de seu eixo para alterar o comprimento do
tubo. Por ter um curso menor que os pistos, as
válvulas lineares permitem maior agilidade na
execução e por isso são mais utilizadas nas trompas,
uma vez que preciso acioná-las com a mão esquerda.
Algumas trompas podem ter uma quarta válvula para
transposição de tonalidade. Com essa válvula solta a
trompa esta afinada em Fá. Quando acionada, a
afinação do instrumento e transposta para Sib. Mais
raramente, as trompas podem possuir ainda uma
quinta chave que eleva o som em um semitom, usada
para corrigir a afinação quando a campana e
totalmente fechada pela mão direita do trompista
(efeito conhecido como bouche).
Pistom (1) O mesmo que trompete.
Piu (1) Mais.
Pivana (1) Aerofone corso feito de corno de cabra,
algo semelhante ao "shofar" hebraico.
Pizzicato (pizz) (1) Indicação nos instrumentos de
arco, de que o interprete deve tocar as cordas com os
dedos e não com o arco. (2) Emite os sons com os
dedos e não com o arco.
P'ip'a (1) Espécie de alaúde chinês é um cordofone
dedilhado de quatro cordas de seda ou nylon e o
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

corpo de madeira em forma de pêra Com o numero seguem a principal em uníssono ou a distancia de
variável de traste que variam de 12 a 26. O pipa é oitava(s), ou apenas tecem floreios em torno da
um dos instrumentos chineses mais populares e foi principal; a monodia, onde uma voz melódica e
acompanhada ou não de acordes sem caráter
jogado por quase mil anos na China.
melódico próprio, e a homofonia e ao contraponto,
Playback (1) Acompanhamento musical previamente onde as várias vozes se movem com ritmo idêntico ou
gravado que se usa como base para a interpretação muito semelhante de modo a formar acordes nítidos,
de um solista (vocal ou instrumental) podendo elas ou não ter um caráter melódico próprio
e pronunciado. A palavra vem do grego e significa
Plectro (1) Pequeno peça utilizado para tocarem varias vozes. No contexto da musica erudita do
certos de corda como a citara, a lira e a balalaika. ocidente polifonia usualmente se refere a musica
composta na Idade Media tardia e no Renascimento,
Poco Rallentando (poco rall.) (1) Significa "pouco quando era a técnica de composição mais usual, mas
lento", e é uma pequena redução no ritmo de musica formas barrocas como a fuga também são
escrita que ocorre muitas vezes no final de uma claramente polifônicas. Num sentido estrito,
passagem. significando simplesmente varias vozes, a polifonia
também engloba a homofonia e o contraponto.
♭
Pocket (1) É um tamanho compacto B trombeta,
Politonalidade (1) Coexistência de varias
com o mesmo intervalo de jogo como a trombeta
tonalidades na mesma obra (frequente em Darius
regular. O tubo e enrolado com mais forca do que a
Milhaud). (2) Processo harmônico que consiste na
de uma trombeta padrão, a fim de reduzir o seu
sobreposição ou simultaneidade de melodias ou
tamanho enquanto retém a escala do instrumento.
acordes pertencentes à tonalidade diferentes.
Não e um instrumento normalizado para ser
encontrado nas secções de latão orquestral e é
Polirritmia (1) Existência mais do que um ritmo
geralmente considerado como uma novidade. É
diferente, tocados ao mesmo tempo.
usado principalmente por trompetistas como
instrumento pratica que pode ser embalado em uma
Ponto de Aumento (1) Ponto que, colocado
mala levado a lugares onde levar trombetas padrão
imediatamente a seguir a uma figura musical, lhe
seria um problema. Apesar de não ter a reputação de
aumenta a duração em metade do seu valor.
ser um instrumento de orquestra serio, tem
ocasionalmente sido utilizado por solistas de jazz ou
Ponto de Aumento Duplo (1) São dois pontos
outros conjuntos para adicionar estilo e variedade.
colocados ao lado direito da Nota, onde o primeiro
ponto aumenta a metade do valor da Figura e o
Poema Sinfônico (1) Obra orquestral sem forma
segundo aumenta a metade do valor do primeiro
concreta, de caráter programático e rapsódico.
ponto.
Polca (1) Dança e musica originaria da Boemia,
Ponto de Aumento Triplo (1) São três pontos
popular em meados do século XIX nos salões
colocados ao lado direito da Nota, onde o primeiro
europeus. Caracteriza-se pelo movimento rápido, em
ponto aumenta a metade do valor da Figura, o
compasso binário e andamento alegreto.
segundo aumenta a metade do valor do primeiro
ponto e o terceiro aumenta a metade do valor do
Polaca (1) Peca para solista, com acompanhamento
segundo, ou seja, cada ponto aumenta metade do seu
de banda, em compasso ternário, mas em tempo
anterior.
bastante diferente da valsa, alem de ser composta
para audição, nunca para dança. A tradição das
Ponto de Diminuição (1) É o ponto colocado sobre
bandas nos legou, com a polaca, momentos preciosos
ou sob a cabeça da nota para indicar diminuição de
da escrita musical. Exemplo: polaca
seu valor.
Maria Almeida, para trompete, de Tertuliano Santos.
Ponto Ligado (1) É o sinal composto por um ponto
Polifonia (1) Execução simultânea de varias notas e
ou ponto e vírgula ou ligadura e um traço. Ele indica
melodias.
que a nota foi dividida em quatro partes, sendo que
as três primeiras de Som e a ultima de Silencio (ao
Polifônica (1) É uma técnica compositiva que produz
contrario do Ponto Seco). Este tipo de Ponto de
uma textura sonora especifica, onde duas ou mais
Diminuição também e chamado de Portato, pois e um
vozes se desenvolvem preservando um caráter
intermediário entre o Legato e Staccato. Não há
melódico e rítmico individualizado, em contraste a
Ponto de Diminuição sobre as
monofonia, onde só uma voz existe ou, se ha outras,
Pausas.
Almir José Venda Proibida 1ª Edição
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Ponto Pedal (1) Na música tonal, um ponto pedal ou
nota pedal (português de Portugal) (também
chamado tom pedal, ponto de órgão ou simplesmente
pedal) e um tom ou nota (português de Portugal)
sustentado, tipicamente no baixo, durante o qual pelo
menos uma harmonia dissonante e soada em outras
vozes. Normalmente os pontos pedal encontram-se no
final das fugas e outras composições polifônicas. Os
pontos pedal normalmente estão nas tonalidades
tônicas ou dominantes tom pedal e considerado um
acorde harmônico, na harmonia original, um acorde
não harmônico, durante a intervenção das harmonias
dissonantes e, novamente, um acorde harmônico,
quando a harmonia se resolve. Um ponto pedal
dissonante pode contrariar todas as harmonia
presentes durante a sua duração, sendo quase como
uma tríade do que um acorde não harmônico ou os
pontos pedal podem servir como uma nota central,
atonal. O termo se origina do órgão devido a sua
habilidade de sustentar indefinidamente uma nota é a
tendência de essas notas sustentadas serem
executadas na parte do instrumento com pedal. Um
pedal duplo são dois tons pedal executados
simultaneamente. Um pedal invertido' e um pedal
que não esta no baixo (e com frequência esta na
parte mais alta). Mozart incluiu diversos pedais
invertidos em suas obras, particularmente nas partes
de solo dos seus concertos Um pedal interno e
semelhante a um pedal invertido, só que se encontra
no registro intermediário entre as vozes do baixo e
superiores.
Posição Estreita do Acorde (1) Ou cerrada ou
unida ou harmonia estreita; nenhuma nota do acorde
pode ser intercalada entre as três vozes superiores.
Posição Larga do Acorde (1) Ou aberta ou afastada
ou harmonia larga; notas do mesmo acorde podem
ser intercaladas entre três vozes superiores.
Poslúdio (1) Término de uma peça, normalmente
trechos pianísticos que aparecem quando termina
uma canção. O termo também pode indicar uma peca
musical que encerra uma obra, ao contrario do
prelúdio.
Potência Sonora (1) É a energia acústica total
emitida por uma fonte por unidade de tempo, medida
em Watt. O Nível de Potencia Sonora (NWS, Sound
Power Level) e expresso em decibéis tomando-se
como referencia picowatt. Ao contrario do que
acontece com a intensidade e a pressão sonora, a
potência não depende do ambiente nem da distancia
da fonte. Seu valor não varia já que a potencia
sonora refere-se à energia emitida pela fonte.
Almir José Venda Proibida
Portamento (1) Termo italiano que significa
passagem gradual de uma nota a outra, que pode ser
intencional ou acontecer por falta de conhecimentos
em muitos coros e cantores amadores.
Posição Aberta (acorde) (1) É quando, na
distribuição das notas do acorde, a 2ª voz (nota do
meio) desceu uma oitava. Também chamada de drop
2.
Posição Fechada (acorde) (1) Também chamada de
posição estreita ou cerrada e quando as notas do
acorde estão distribuídas próximas umas das outras,
separadas por intervalos de terça e/ou quarta.
Potencia Sonora (1) É a energia de uma onda
sonora, e a medida da quantidade de som nela
presente.
Pout-Pourri (1) É o mesmo que Medley. E a mistura
de varias músicas numa só. (2) É um termo
empregado para se referir a uma forma musical com
estrutura ABCDEF… (sem repetição de temas), a
mesma que um medley e, por vezes, que uma
fantasia, sendo utilizada em musicas populares ou de
construção mais simples. Nesta forma de
orquestração, as secções individuais são
simplesmente justapostas sem existir uma conexão
trabalhada entre elas e sem existir repetição de
temas. Isto e usualmente observado em composições
que seguem uma serie de temas, por exemplo, em
coletânea de canções e de dance music, ou em
algumas operas e operetas.
Prato (1) Percussão metálica originada da Turquia.
Passou a ser adotado na música ocidental por
preceder, em enorme alarido, a cavalaria turca em
sua campanha pela Europa. Clave de percussão
aguda.
Prelúdio (1) Introdução musical a uma opera, ou
pequena peça independente, sem forma
preestabelecida, como os "Prelúdios e fugas" de J.S.
Bach, ou os "Prelúdios" de Chopin. (2) Peça de
forma livre, sem compasso ou andamento
obrigatório. Geralmente curto e de caráter
improvisado, serve de abertura para uma peça
maior.
Pressão Sonora (1) É a energia de uma onda
sonora, e a medida da quantidade de som nela
presente. Normalmente o que nos interessa e a
quantidade de energia transmitida por unidade de
tempo, e não a energia total transferida, que quer
dizer o numero em joules por segundo (watts) que se
propagam.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

Primeira Parte (1) Éo período de estabelecimento

de ideias, do discurso musical.

Prestíssimo (1) Andamento ainda mais rápido que o

presto, entre 200-208 semínimas por minuto.

Presto (1) Palavra italiana que significa andamento

muito rápido, entre 168-200 semínimas por minuto.

Psicoacústica (1) Psicoacústica e o estudo de como

os seres humanos percebem o fenômeno sonoro.
Aqui o interesse e a resposta subjetiva ao som em
termos de sua altura, volume, duração, timbre e
posição aparente. As categorias do estudo da
psicoacústica não são estanques, pois existe
considerável interdependência entre elas. Por
exemplo, a nossa sensação de altura e dependente do
tempo, e nossa percepção de volume variam
consideravelmente com a frequência e o timbre.

Pulsação (1) Marcação regular de uma música ou

canção que pode não se ouvir, mas se sente pó trás
do ritmo.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

Q
Qin (1) Cítara chinesa que remonta a mil anos antes
de Cristo.
Quadrivium (1) Nome que Boécio deu ao conjunto
das ciências dos números (Aritmética, Música,
Geometria e Astronomia), na obra "De Arithmetica".
Quanum (1) Cordofone árabe.
Quarteto (1) Composição para cinco partes, ou
agrupamento de cinco músicos.
misturada com o charleston, e com influências
musicais do jazz. E uma dança alegre e, a partir de
1920, recebeu acréscimos de varias danças - foxtrot,
charleston, peabody e one-step. A danca e de origem
inglesa e foi padronizada em 1927. Diferentemente
do Foxtrot, no quickstep o homem fica de pernas
abertas. Esta dança tem uma grande quantidade de
movimentos, com muitos passos avançados. O ritmo
e bastante rápido, uma vez que foi desenvolvido para
ragtime. 60 segundos de quickstep equivale a correr
1,5 km.

Quartifusa (1) Figura antiga e de menor valor,
metade da semifusa.
Quartina (1) Grau numero 5 de uma escala
diatônica, ou o intervalo entre uma nota e outra nota
cinco graus acima ou abaixo.
Quinário (1) Compasso de cinco tempos.
Quinteto (1) Grupo de cinco componentes para
executar uma obra musical.
Quintina (1) Quiáltera de cinco notas.

Quartino (1) Encontrado na instrumentação de Fra
Terenzio marcha religiosa, e um equivalente ao
saxofone sopra nino, em formato de cachimbo.
Quaternário (1) Compasso ou ritmo de quatro
tempos.
Quissange (1) Instrumento angolano constituído por
pequenas barras de metal de diversos tamanhos,
presas a uma base de madeira e tocadas pelos dedos
polegares.

Quiáltera (1) São grupos de notas que não

obedecem à divisão normal. (2) São agrupamentos
de figuras que não obedecem à divisão ou subdivisão
normal e são indicadas por números escritos acima
ou abaixo do grupo que esta alterada.

Quiáltera Aumentativa (1) São aqueles grupos de

figuras que alteram a quantidade para mais do que
estabelecido pelo compasso.

Quiáltera Diminutiva (1) São aqueles grupos de

figuras que alteram para menos a divisão normal.

Quiáltera Irregular (1) É irregular os grupos de

numero impar e os números pares que não
preenchem as divisões estabelecidas. (2) Notas
formadas por valores desiguais.

Quiáltera Regular (1) É regular a que contem no

grupo o numero normal de figura mais a metade.
Será sempre par, com exceção da tercina, que impar.
(2) Notas formadas por valores iguais.

Quick Step (1) É um tipo de dança de salão. A

princípio era uma versão mais rápida do foxtrot

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
R
Rajão (1) Instrumento tradicional madeirense de
cinco cordas com afinação reentrante.
Rallentando (rall) (1) Retardando o compasso.
Rapsódia (1) Composição com caráter de fantasia
sobre temas preexistentes, em geral populares. Na
(Historia da Musica destacam-se as rapsódias de
Liszt, Lalo e Rachmaninov).
Ré (1) Segunda nota da escala diatônica de dó,
designada por D nos países anglosaxônicos.
Rabeca (1) Termo genérico para qualquer
instrumento de cordas tocado com arco. Segundo
Mario de Andrade no "Dicionário Musical
Brasileiro", "Rabeca e como chamam ao violino os
homens do povo no Brasil.
Rabel (1) Instrumento de corda friccionada muito
frequente no Norte da Peninsula Ibérica.
Rebâb (1) Designação genérica de antigos
cordofones friccionados de arco antigos do Norte de
Africa e do mundo islâmico. Tinha apenas duas
cordas e um corpo pequeno em forma de pêra.
Receptor (1) É o sistema que recebe e decodifica o
estimulo proporcionado pela onda. Pode ser
representado pelo sistema auditivo, ou outros meios
de captação e registro sonoro como microfones e
gravadores.
Recital (1) Concerto dado por um só interprete ou
um grupo reduzido.
Recitativo (1) Parte de uma obra que valoriza
especialmente o texto e que, nas operas e oratórios,
antecede uma ária; nome de um dos teclados do
órgão. (2) Narração ou dialogo com leve
acompanhamento musical, servindo para ligar
números musicais, em operas e oratórios.
Originalmente mais falado do que cantado, com o
passar do tempo foi se integrando de maneira cada
vez maior a moldura musical.
Reco - Reco (1) Percussão feita de uma base de
madeira que serve de apoio a uma mola esticada,
contra a qual e friccionada uma haste. Clave de
percussão aguda.
Almir José Venda Proibida
Reclamo Daí Segno (DS) (1) O trecho
compreendido entre o S e D.S. deve ser repetido ate a
palavra Fim.
Refração (1) Quando o som atinge uma superfície
rígida, ele tende a refletir-se de volta. Esse e o
fenômeno básico da reflexão. Isso tende a gerar os
efeitos conhecidos do eco e da reverberação. O eco e
geralmente uma repetição simples com diferença de
tempo de mais de 08 segundos do som original e de
sua reflexão. Reverberação e um conjunto de
reflexões rápidas e complexas em superfícies de um
ambiente fechado.
Reggae (1) É um gênero musical desenvolvido
originalmente na Jamaica no fim da década de 1960.
Embora, por vezes seja usado num sentido mais
amplo para se referir a maior parte dos tipos de
música jamaicana, o termo reggae indica mais
especificamente um tipo particular de musica que se
originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.
O reggae se baseia num estilo rítmico caracterizado
pela acentuação no tempo fraco, conhecido como
skank. O estilo normalmente e mais lento que o ska,
porém, mais rápido que o rocksteady, e seus
compassos normalmente são acentuados na segunda
e na quarta batida, com a guitarra base servindo ou
para enfatizar a terceira batida, ou para segurar o
acorde da segunda ate que o quarto seja tocado. E
principalmente essa "terceira batida", sua velocidade
e o uso de linhas de baixo complexos que diferencia
o reggae do rocksteady, embora estilos posteriores
tenham incorporado estas inovações de maneira
independente.
Regência (1) É o ato de transmitir a um conjunto
vocal ou instrumental o conteúdo rítmico e
expressivo de uma obra musical, através de gestos.
Reger (1) Dirigir uma orquestra ou outro conjunto.
Remix (1) É o nome dado para uma música
modificada por outra pessoa ou pelo próprio
produtor. Popularizado por Mariah Carey, nos anos
90, essa modificação, na maioria dos casos, e feita
por um DJ, onde ele coloca uma batida animada e
efeitos adicionais criando uma versão dançante na
música remixada. Existem diversos tipos de remixes
como Dance Remix, Trance Remix, Hybrid Remix,
Hard Remix, Megamix, Vocal Remix entre outros.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Renascimento (1) Palavra que designa a época da
História, das Artes e da Música, entre a Idade Media
e antes do Barroco, sensivelmente entre 1430-1600 d.
C. E um período em que se evolui dos modos
eclesiásticos para o sistema tonal e a polifonia atinge
um lugar destacado. Alguns dos instrumentos mais
utilizados são os alaúdes, a harpa, o virginal, o
órgão (de tubos), a flauta doce, o oboé e o cromorne.
Entre os compositores da Época devem referir-se
Giovanni Pierluigi da Palestrina, Orlando di Lassus,
William Byrd, Orlando Gibbons, Tomas Luis de
Victoria.
Repique (1) Pequeno tambor de som agudo, de
dupla face sem esteiras, muito usado no samba.
Clave de percussão aguda.
Requiem (1) Missa dos Defuntos. Palavra tirada do
canto inicial: "Requiem aeternam dona eis, Domine",
que significa "Dá-lhes, Senhor, o eterno descanso".
Requinta (1) Pequena clarineta de som muito agudo,
de uso característico das bandas de sopro. Clave de
sol.
Resolução do Trítono (1) Por ser um intervalo
dissonante, pede resolução. Cada trítono pertence a
quatro escalas, sendo duas maiores e duas menores
harmônicas homônimas, onde uma das notas do
trítono são o IV grau (subdominante) e a outra, VII
(sensível). Ou seja, todo trítono resolve por quatro
formas.
Respiração (1) É o ato de inalar e exalar ar através
da boca, para se processarem as trocas gasosas ao
nível dos pulmões; este processo encontra-se descrito
em ventilação pulmonar, e grafado em forma de
vírgula ( , ).
Responsorial (1) É um tipo de canto coletivo onde
uma voz (muitas vezes, um solista) "chama" a
resposta das outras vozes. Ou seja, uma voz entra
com o tema inicial e é seguido pouco tempo depois
por uma resposta das outras vozes, geralmente em
imitação variada. E comum chamar-se a isso de um
jogo musical de "perguntas e respostas".
Ressonância Vocal (1) É o processo pelo qual o
produto básico da fonação é enriquecido em timbre
e/ou intensidade pelas cavidades por onde o ar passa
em seu caminho para o exterior. Vários termos
relacionados com o processo de enriquecimento da
ressonância incluem amplificação, ampliação,
melhoria, intensificação e prolongamento, embora, o
rigor, as autoridades cientificam questionam a
Almir José Venda Proibida
maioria dele. O principal ponto a ser extraídos
desses termos por um cantor ou orador é que o
resultado final da ressonância é, ou deveria se fazer
um som melhor. Há sete regiões do corpo humano
que podem ser listado com possíveis ressonadores
vocais. Na sequência do mais baixo ou mais alto: o
tórax, a arvore traqueal, a laringe, a faringe, a
cavidade oral, a cavidade nasal, e seios da face.
Reverberação Natural (1) Reverberação natural e
produzida pelas reflexões de sons em superfícies, que
dispersam o som, enriquecendo-o por sobreposição
de suas reflexões. A quantidade e qualidade da
reverberação que ocorre em um ambiente natural
são influenciadas por vários fatores, o volume e
dimensões do espaço; o tipo, forma e numero de
superfícies com que o som se encontra.
Ricercare (1) Palavra italiana que designava no sec.
XVI e XVII uma forma instrumental com caráter de
improvisação.
Ricochet (1) Uma forma especial de staccato
(inventado por Paganini).
Riff (1) São uma progressão de acordes, intervalos
ou notas musicais, que são repetidas nos contextos de
uma música, formando a base ou acompanhamento.
Riffs, geralmente, formam a base harmônica de
musicas de jazz, blues e rock. Riffs são, na maioria
das vezes, frases compostas para guitarra elétrica,
mas, muitas vezes, podemos encontrar musicas com
riffs compostos para outros instrumentos como baixo,
piano, teclados, órgão etc. Basicamente, qualquer
instrumento pode tocar um riff.
Rinforzando (rinf) (1) Aumentando o som.
Risiluto (1) Execução impetuosa e forte.
Ritardando (1) Termo italiano que significa
diminuição gradual do andamento.
Ritenuto (rit) (1) Retardando o compasso.
Ritmo (1) Componente fundamental da música tem a
ver com a organização dos sons e dos silêncios e
respectiva duração.
Ritmo Acéfalo (1) Ritmo que se inicia por pausa, ou
seja, por um contra tempo. Compasso completo.
Ritmo Anacrúsico (1) É o nome que se da a nota ou
sequência de notas que precedem o primeiro tempo
forte do primeiro compasso de uma musica. Os guias
de estilo ocidentais de notação musical costumam
1ª Edição
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incluir a recomendação de que, quando a musica se
inicia com anacruse, o compositor (ou copista) deve
remover um numero correspondente de tempos do
ultimo compasso da partitura para manter o numero
de compassos da peça em um numero inteiro. Essa
regra vale, sobretudo para musicas curtas ou
repetitivas como hinos com varias estrofes como o
exemplo em baixo, em sinfonias e outras obras
maiores o compasso final e geralmente inteiro
independente do primeiro. (2) Ritmo que se inicia no
tempo fraco.
Compasso incompleto.
Roda (1) Círculo que se forma para certas canções
infantis, podendo também verificar-se em danças
espanholas.
Rondó (1) Canção medieval francesa com refrão.
Rubato (1) Em música, tempo rubato ou apenas
rubato (que significa roubado em italiano) e acelerar
ou desacelerar ligeiramente o tempo de uma peça a
discrição do solista ou do maestro. O termo nasce do
fato de que o interprete "rouba" um pouco do tempo
de algumas notas e o compensa em outras.

Ritmo Decapitado (1) Ritmo acéfalo.
Ritmo Inicial (1) É a classificação do ritmo que
inicia uma música.
Ritmo Feminino (1) Quando a musica termina no
tempo fraco do compasso.
Ruído (1) Som de pouca intensidade, confuso; som
produzido pelo choque entre objetos; estrondo;
estrepito; qualquer som sem harmonia; boato; som
desordenado de muitas vozes; alvoroço; tumulto; ato
que atrai o publico; escândalo; grande pompa;
ostentação; som indesejado ou impertinente a
música.

Ritmo Final (1) É a forma de terminação rítmica de
um trecho musical.
Ritmo Masculino (1) Quando a musica termina no
tempo forte do compasso.
Ritmo Protético (1) Ritmo anacrúsico.
Ritmo Tético (1) Ritmo que se inicia no tempo forte.
Compasso completo.
Rufo (1) Trêmulo para percussão.
Rumba (1) Dança popular cubana de origem negra,
com caráter sincopado, que usa como
acompanhamento instrumentos de percussão,
essencialmente.
RV (1) Letras seguidas de um numero que designam
as obras de Antonio Vivaldi, segundo o catalogo de
Peter Ryom's, "RyomVerzeichnis".

Ritornelo (1) E um sinal que indica quando o trecho

musical deve ser executado duas vezes. (2) São os
dois pontos colocados no final de um trecho musical,
indicando que este deve ser executado duas vezes.

Ritornelo Duplo (1) Sinal que indica repetição

parcelada do trecho musical.

Roadie (1) Pessoa que cuida da montagem e

regulagem da aparelhagem de som em um evento.

Rombo (1) Instrumento muito antigo, já presente na

Idade da Pedra, constituído por uma lamina de metal
ou de madeira que produz uma sonoridade
característica, conforme gira com maior ou menor
velocidade sobre si própria.

Rock and Roll (1) O conhecido também como rock

'n' roll, e um estilo musical que surgiu nos Estados
Unidos no final dos anos 1940 e inicio dos anos
1950, com raízes na musica country, blues, R&B e
musica gospel, e que rapidamente se espalhou para o
resto do mundo.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
S
Saibara (1) Gênero musical desenvolvido na corte
do Japão durante doze séculos.
Salmo (1) Poema cantado retirado do "Livro dos
Salmos", do Antigo Testamento (parte da Bíblia
anterior a Cristo). Os salmos são utilizados na
Liturgia Católica, tanto na Missa e nos sacramentos
em geral, e foram musicados por numerosos
compositores.
Salsa (1) É uma mescla de ritmos afro-americanos,
tais como o son montuno, o mambo, Cha-cha-cha, e
a rumbacubana. Fontes dizem que a salsa nasceu nos
bairros de Nova Iorque por volta dos 1971. Mas, a
verdade e que a Salsa surgiu depois que a banda La
Sonora Matancera saiu de Cuba, durante a
revolução cubana e se instalou no México, foram eles
que criaram o nome Salsa, Sonora Matancera e
considerado como The Beatles Latinos. Recebeu
ainda influencias do merengue (da Republica
Dominicana), do Calipso de Trinidad e Tobago, da
cumbia colombiana, do rock norte-americano e do
Reggae jamaicano. Hoje, e uma mistura de sons e
absorve influencias de ritmos mais modernos como
rap ou techno. A dança e caracterizada pelo
compasso quaternário.
Saltarello (1) Antiga dança italiana de caráter
saltitante e andamento rápido em compasso 6/8.
Samba (1) Dança de origem venezuelana em
compasso 2/4 e ritmo sincopado, que se tornaria
especialmente famosa no Brasil, associada ao
Carnaval.
Sanctus (1) Parte invariável da missa,
particularmente solene, de louvor a Deus ("Santo,
santo, santo, Senhor Deus do universo").
Sanfona (1) Instrumento de teclado e fole acionado
pelo movimento dos braços, característico da música
rural da Europa e do interior do Brasil. Clave de sol.
San-ksien (1) Cordofone tradicional da China.
Sansa (1) Idiofone beliscado feito de laminas de
metal presas numa ponta a uma caixa de ressonância
de madeira. É originário do Zaire, mas aparece com
nomes diferentes em outros países africanos.
Almir José Venda Proibida
Sanshin (1) Também chamado de shamisen.
Cordofone dedilhado do Japão, com 3 cordas, caixa
forrada a pele e braço bastante alongado. E uma
espécie de banjo. Tornou-se muito popular no Japão
no século XIX.
Santilté (1) Forma especial do staccato nos
instrumentos de arco.
Santur (1) Cordofone persa.
Schola Cantorum (1) Locução latina, ligada a
Igreja Católica, que significa "grupo de cantores".
Vincent d'Indy fundou em Paris, em 1896, uma
escola de musica que adaptou o nome de "Schola
Cantorum".
Sarabanda (1) Dança e forma musical, ambas em
compassos de 3/4. Originalmente, era uma dança
popular da Espanha. Tornou-se uma dança
profissional lenta quando chegou à corte francesa,
no século XVII. Chegou ao Brasil em meados do
século XIX juntamente com a vinda da corte
portuguesa.
Sarangi (1) Cordofone friccionado por um arco,
muito utilizado na musica clássica indiana, podendo
tocar a solo ou acompanhar cantores.
Sarronca (1) Membranofone tradicional e
rudimentar, e constituído por um cântaro de barro
que funciona como caixa de ressonância, uma pele
tapa a boca do vaso e um pau fino que trespassa a
pele e, ao friccioná-la produz um som grave.
Sarrussofone (1) Aparentemente um instrumento
experimental, espécie de barítono de três pistões, de
bocal, mas com formato de saxofone. Não era comum
nas filarmônicas.
Sax (1) Abreviatura do instrumento saxofone,
inventado pelo belga Adolphe Sax.
Sax Alto (1) Ou simplesmente sax alto, e um
instrumento que integra a família dos saxofones
desde sua origem, conforme o projeto de Adolphe
Sax. O saxofone alto e afinado em Eb (Mi bemol).
Sua extensão abrange do C#2 ao G#5 (extensão
real), que grafada para o instrumento resulta em A#2
ao F5, visto que se trata de um instrumento
transpositor. Ha ainda raros modelos, como um
utilizado por Ornette Coleman, que possuem uma
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
chave a mais na região grave, que permite estender o
registro um semitom para baixo (chegando ao B2 no
instrumento / C#2 de fato). Assim como outros
saxofones, seu som e originalmente produzido a
partir de uma palheta de bambu, a qual e fixada na
boquilha com a ajuda de uma braçadeira, que pode
ser de aço ou de couro.
Sax Barítono (1) É um dos sete tamanhos de
saxofone concebidos por Adolphe Sax. E o terceiro
na ordem do mais grave (saxofone contrabaixo) ao
mais agudo (saxofone sopranino). E um instrumento
♭
transpositor de afinação em Mi Bemol (E ). Este
instrumento e encontrado em diversas formações de
grupo, entre eruditos e populares, em conjuntos de
câmara ou grandes grupos instrumentais. Seu
emprego solístico não é raro, pois seu timbre e
potente e dotado de forte particularidade. Sua
extensão vai do Do1 ao La3.
Sax Horn (1) (Saxotrompa ou Sax-horn, como e mais
conhecida no Brasil) É um instrumento de sopro que
pertence à família do mesmo nome.
Sax Tenor (1) Instrumento da família das madeiras e
é classificado como instrumento de sopro. Embora
seja feito de metal. O sax pertence a família das
madeiras, pois seu som e emitido a partir da
vibração de uma palheta de madeira que fica fixada
a boquilha.
Sax Soprano (1) É um dos tamanhos do saxofone. E
um instrumento transpositor, com afinação em Si
♭
Bemol (B ). Na família dos saxofones, e o segundo
na lista que vai dos mais agudos aos mais graves
(existe o ainda mais agudo saxofone sopranino). Sua
♭
extensão vai do Lá 2 ao Mi 5 (nos mais antigos
♭
chega apenas ao Mi 5, podendo chegar ao Fá 5 em
modelos mais recentes). Pode ser encontrado nas
versões retas (mais tradicional) e curva, sendo que a
extensão para ambos e a mesma, variando apenas o
timbre levemente.
Sax Sopranino (1) É o segundo menor e mais agudo
da família dos saxofones concebida por Adolphe Sax
(perdendo apenas para o soprillo, que foi inventado
recentemente). É um instrumento transpositor, cuja
♭
afinação e em Mi . Seu registro tem como limite
♭
inferior a nota Ré 3 e como limite superior o
♭
Lá 5. percepcao de volume variam
consideravelmente com a frequência e o timbre.
Pulsação (1) Marcação regular de uma música ou
canção que pode não se ouvir, mas se sente pó trás
do ritmo. Um instrumento raro, sendo encontrado,
sobretudo em grupos de saxofones que apresentam
Almir José Venda Proibida
todos os membros da família, do sopranino
(raríssimas vezes do soprillo, pois este mesmo e
recente) ao contrabaixo.
Saxofone (1) Instrumento da família das madeiras e
um instrumento de sopro, inventado no ano de 1846
pelo belga Adolpho Sax, um respeitado fabricante de
instrumento, que viveu na França no século XIX.
Scherzando (1) Execução jocosa, como quem
brinca.
Scherzoso (1) Brincando.
Segunda (1) Relação de um grau da escala com o
grau anterior ou seguinte, podendo ser de um tom ou
meio tom.
Segunda Parte (1) É uma forma que surge
geralmente o tema contrastante, que e um derivado
do tema ou segue direção rítmica e melódica oposta.
Nesse segundo discurso, em orquestra, geralmente se
muda tonalidade, instrumento ou registro
(região).
Segue (1) Smile.
Segno (1) São dois sinais especialmente usados para
repetir um primeiro período mais longo do discurso
musical, pulando mais tarde para um terceiro
momento, sem repetir um segundo. Para isso, quando
encontramos o sinal de S sobre certo compasso,
devemos pensar: “de algum lugar voltarei para
aqui”. Ao cruzar com o primeiro sinal de O,
pensaremos: “depois de ter voltado ao S, daqui
pularei para algum lugar”. Mais adiante, ao
encontrar novamente um sinal se S, a execução
musical devera voltar para aquele primeiro sinal de
S. Ao chegar a letra O, pula-se para outra letra O
semelhante, seguindo com o que pode ser uma
terceira parte ou uma coda (cauda, trecho final).
Seguidilla (1) Canção e dança tradicional de
Espanha, em ritmo vivo e compasso 3/4 e 3/8.
Semibreve (1) Figura rítmica de maior duração,
utilizada atualmente como padrão e referencia para
o compasso. No compasso 4/4, por exemplo, o
denominador indica qual a figura que e unidade de
tempo (a que vale 1/4 da unidade de valor, isto e, a
semínima). O numerador indica que o compasso, no
caso apresentado, tem 4 semínimas ou o equivalente.
Semicolcheia (1) É o nome da Figura musical cuja
duração e de 1/16 de uma semibreve ou metade de
uma colcheia. A semicolcheia e representada por um
quadrado preenchido com haste e duas bandeirolas
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Semifusa (1) É o nome da Nota musical cuja
duração e de 1/64 de uma semibreve ou metade de
uma fusa. A semifusa e representada por um circulo
preenchido com haste e quatro bandeirolas. Quando
a nota e escrita ate a terceira linha da pauta a haste
fica a direita da nota e virada para cima. Quando a
nota esta acima da terceira linha, a haste fica a
esquerda da nota e virada para baixo. As
bandeirolas sempre ficam a direita da haste A pausa
com duração de semifusa e uma linha curta na
diagonal, com quatro bandeirolas.
Semitom (1) É o menor intervalo utilizado na escala
diatônica (é consequentemente em grande parte da
música ocidental). Corresponde à diferença de altura
entre duas teclas adjacentes do piano (uma branca e
a preta adjacente, ou duas brancas quando não ha
uma preta entre elas).
Semitom Cromático (1) Quando formado por duas
notas de mesmo nome (entoação diferente).
Semitom Diatônico (1) Quando formado por duas
notas de mesmo nome (sons sucessivos).
Semínima (1) É o nome da nota musical cuja
duração e de 1/4 de uma semibreve ou metade de
uma mínima. Em formulas de compasso em que o
denominador e um 4 (como 2/4, 4/4, 3/4), a semínima
e a unidade de tempo. A semínima e representada
por uma oval preenchida, com haste.
Semplice (1) Simples.
Senário (1) Compasso com seis tempos.
Sensível (1) Sétimo grau da escala diatônica, com
intervalo de meio tom relativamente a tônica, para a
qual tem tendência a resolver. (1) nota atrativa que
esta um semitom abaixo da tônica maior.
Senza (1) Família de instrumentos feitos de laminas
de metal. Este tipo de idiofones esta espalhado um
pouco por toda a África.
Senza Ped. (1) Sem pedal.
Senza Sordini (senza sord) (1) Tocar sem surdina.
Serenata (1) Peça instrumental sem forma
determinada. E celebre a "Pequena Serenata
Nocturna" de Mozart.
Série (1) No dodecafonismo, sequência de doze sons
da escala cromática, base para a composição da
peca musical. Desempenha papel comparável ao do
tema na musica tonal. Ordena-se livremente,
Almir José Venda Proibida
podendo o compositor utilizá-la em todas as posições
possíveis (em sentido direto ou contrario,
progressivo ou retrogrado), desde que respeitado os
doze sons da serie fundamental
Série Harmônica (1) É um conjunto de sons que
acompanha um som fundamental (som gerador, som
principal).
Serialismo (1) Método de composição musical
surgido na primeira metade do século XX, oriundo
do dodecafonismo. Criado por Webern, a peca se
baseia em doze notas de uma serie, que são tocadas
isoladamente, separadas por um período de silencio.
A ideia da melodia e fragmentada pelo isolamento
das notas em pequenos grupos.
Septeto (1) Formação ou obra para sete
instrumentos ou vozes.
Septenário (1) Compasso de sete tempos.
Septina (1) Quiáltera com sete notas.
Serpentão (1) Datado do século XVI, o serpentão e
um instrumento de sopro da família dos metais, com
bocal e corpo longilíneo e serpenteado, (de onde lhe
vem o nome).
Serouba (1) Membranofone, conjunto de
instrumentos de percussão que podemos encontrar
na África Central e Ocidental.
Setenário (1) Compasso de sete tempos.
Sétima (1) Som que na escala diatônica ocupa o 7º
grau ascendente (Dó-Si).
Sexta (1) Som que numa escala diatônica é o sexto a
contar da tônica (Dó-Lá).
Sexteto (1) Agrupamento de seis vozes ou
instrumentos, ou obra escrita a seis partes.
Sextina (1) Quiáltera com seis notas.
Sforzando (sfz) (1) Aumento da forca dinâmica. (2)
Reforçando o som.
Shank (1) O tamanho do shank controla quão fundo
o bocal se encaixa nos lábios. Na maioria dos
instrumentos o bocal não se encaixa contra o fim do
bocal, criando assim uma brecha entre o fim e o
começo do bocal. Essa brecha e muito importante na
medida em que ela afeta a resistência e a entonação;
uma brecha menor produz menos resistência e vice-
versa.
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
Shakuhachi (1) Aerofone japonês. E uma flauta de
bambu cujo tubo e aberto nas extremidades e mede
cerca de 55 cm. Foi levado da China para o Japão
em 935, por sacerdotes budistas.
Sheng (1) Aerofone chinês de boca, formado por 17
tubos (canas de bambu), remonta provavelmente há
3000 anos a. C. Era constituído por uma câmara de
vento (a qual estavam ligados tubos de bambu) para
cujo interior o musico soprava. Foi introduzido na
Europa em 1777 e terá influenciado a concertina.
Shô (1) Órgão de boca japonês que resulta da
introdução na corte japonesa, no século VIII, de uma
espécie de sheng chines.
Shofar (1) Aerofone da antiguidade bíblica. A
palavra hebraica significa "coro de carneiro". E um
instrumento de sopro rudimentar. Na Bíblia, o
instrumento aparece em varias ocasiões,
designadamente nos episódios do sacrifício de Isaac
e na batalha de Jerico.
Si (1) Sétimo grau da escala diatônica de Dó,
designado pela letra B nos países anglosaxônicos;
nota dada pelo diapasão.
Silábico (1) Estilo de canto gregoriano em que a
cada silaba corresponde uma nota.
Simile (sim) (1) Continuar semelhante.
Sinal de Abreviatura (1) São sinais usados param
representar a repetição de notas em outro compasso.
Sinal de Agógica (1) São os sinais ou expressões
vinculadas a um determinado trecho musical, que
irão afetar o andamento da musica. Exemplo: presto
andante, largo, vivo, etc.
Sinal de Articulação (1) São os sinais grafados
sobre as notas musicais, que alteram a forma de
executar aquela nota ou o modo de interpretar uma
frase musical. Exemplo: estacato, fermata, ligaduras
de expressão, acento, trinado, etc.
Sinal de Aproveitamento para Baixo (1) Usado
depois das respirações, utilizando-se a mesma
arcada da nota anterior, observando-se pequena
suspensão do som.
Sinal de Dinâmica (1) Do grego dynamos = força,
refere-se à indicação que um compositor faz na
partitura da intensidade sonora com que ele quer que
uma nota ou um trecho musical inteiro sejam
executados. Fisicamente, um som musical tem três
características: altura, intensidade e timbre. Altura e
Almir José Venda Proibida
a frequência do som, indicada pelo compositor pela
posição da nota no pentagrama. Timbre e a
característica que nos permite distinguir entre uma
nota de mesma altura e intensidade produzida por
diferentes instrumentos, como, por exemplo, por uma
flauta ou por um violino. A intensidade sonora
refere-se a energia com que a onda sonora atinge
nossos ouvidos. Para indicar a intensidade sonora
com que ele quer que uma nota ou trecho musical
seja executado, o compositor utiliza uma gradação
que vai desde o molto pianíssimo (intensidade sonora
mínima, quase inaudível) ate o molto fortíssimo (o
Maximo de intensidade sonora que se pode obter sem
danificar a voz ou o instrumento). As gradações
dinâmicas mais frequentes são (da mais fraca para a
mais intensa).
Sinal de Intensidade (1) São sinais geralmente em
italiano que serve para variar a dinâmica do som e
constituir o colorido da musica.
Sinal de Duplo Talão (1) Indica duas notas para
baixo, na mesma arcada, em uma execução
semiligada.
Sinal de Dupla Ponta (1) Indica duas notas para
cima, na mesma arcada, em execução semiligada.
Sinal de Talão (1) Indica arco para baixo. Indicam
também retomada de arco, apos respirações e finais
de frases.
Sinal de Ponta (1) Indica arco para cima. Tanto no
inicio de frases, como no aproveitamento do arco,
nas repetições de notas para cima.
Sinal de Quebra de Sequência (1) Indica arcadas
separaras, quebrando a sequência na figuração
pontuada de duas notas em cada arcada.
Síncopa (1) Forma rítmica em que o acento do
tempo forte e deslocado para o tempo fraco, ou a
parte fraca do tempo.
Síncopa Irregular (1) O sincopa irregular ocorre
quando as notas estão ligando valor diferente.
SíncopaRegular (1) A sincope regular ocorre
quando as notas ligadas são do mesmo valor.
Sinfonia (1) Obra orquestral de grandes dimensões,
em vários andamentos, em geral.
Sinfonietta (1) Diminutivo que pode designar uma
pequena orquestra ou uma pequena sinfonia.
1ª Edição
 2016
Sinos Tubulares (1) Este instrumento também
chamado carrilhão de orquestra, e constituído por
um conjunto de tubos de metal de tamanhos
graduados, mas com o mesmo diâmetro. Tem dois
orifícios numa extremidade, pela qual estão
suspensos de uma estrutura.
Sistema (1) É um conjunto de pentagramas unidos
por uma chave ou barra.
Sitar (1) Cordofone muito popular no Norte da
Índia, que pode ter de três a sete cordas e é
acompanhado muitas vezes pelas tablas.
Sintetizador (1) É um instrumento musical
eletrônico projetado para produzir sons gerados
artificialmente, sendo o mais próximo possível do
som real daquele(s) instrumento(s).
Slap (1) Ou slapping é uma técnica usada por
baixistas em baixos elétricos. O criador da técnica
foi o baixista Larry Graham, usualmente designado
pelo termo slapping ou, conforme definição do
próprio artista, Thumpin' and Pluckin'. O slap se
caracteriza por um som percussivo que e executado
por muitos baixistas, principalmente em ritmos
dançantes. Consiste em bater a lateral do dedo
polegar nas cordas de forma a obter sons
percussivos. Há muitas variações como puxar as
cordas com os outros dedos para combinar diferentes
sons. O slap e geralmente utilizado entre um tempo
forte e um tempo fraco, para caracterizar a sincope
do ritmo.
Skrabalas (1) Idiofone de madeira que podemos
encontrar na Rússia e na região do Báltico.
Smorzando (smorz) (1) Diminuindo o som.
Soca (1) Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago.
E uma abreviação de soul – cum-calypso.
Soduang (1) Cordofone de arco, dotado de duas
cordas, utilizado na Coréia.
Sol (1) O quinto gral da escala diatônica de dó.
Sol Maior (1) É a tonalidade que consiste na escala
maior de sol, e contem as notas sol, lá, si, do, re, mi,
fá sustenido e sol. A sua tonalidade relativa e mi
menor, e a sua tonalidade paralela e sol menor.
Solfejo (1) É ler ou entoar os nomes das notas de
uma peca musical.
Solfejo Melódico (1) Estuda-se a entonação das
notas em suas devidas alturas
Almir José Venda Proibida
DICIONÁRIO MUSICAL
Solfejo Métrico (1) Estuda-se as notas, respeitando
a divisão rítmica, não obedecendo a altura das
mesmas.
Solfejo Rítmico (1) Estuda-se combinações das
durações dos sons em seus grupos rítmicos.
Solista (1) Pessoa que toca uma parte de uma obra
sozinha.
Solo (1) Secção de um trecho musical executado por
um só interprete (solista). (2) Trecho de música para
ser executado por uma só voz ou instrumento.
Som (1) É toda vibração percebida pelo ouvido
humano. (2) É tudo aquilo que impressiona o nosso
ouvido, e o resultado do choque de dois corpos. (3) É
um fenômeno vibratório; e impressão auditiva que
resulta das vibrações isócronas dos corpos elásticas.
Som Determinado (1) É aqueles que produzem
notas de altura determinada, aceitam "afinação", e
em determinados tipos reproduzem melodias.
Som Harmônico (1) É o som igual ao da flauta.
(isso nos instrumentos de cordas: violino, viola e
celo).
Som Indeterminado (1) É aqueles que produzem
sons de altura indefinida, prestando-se para a
marcação rítmica ou para a geração de efeitos
sonoros especiais.
Som Musical (1) É o resultado de vibrações sonoras
regulares, e uniformes e pode ser grafado.
Som não Musical (1) É o resultado de vibrações
sonoras irregulares, não podemos grafados (ruído).
So-na (1) Aerofone de palheta dupla, tradicional da
China.
Sonata (1) Obra instrumental em três ou quatro
andamentos para um ou mais interpretes. (2) Quer
dizer soada, ou seja, música para ser tocada,
enquanto cantata e musica para canto. É principal
forma da musica erudita européia, dividida em três
ou quatro partes, a que chamamos de movimentos,
que na sonata clássica devem ser diferentes,
obedecendo a seguinte ordem: Allegro – Andante –
Minueto ou scherzo – Rondo ou final.
Sonatina (1) Sonata de pequenas dimensões.
Sonoplastia (1) É a comunicação pelo som.
Abrangendo todas as formas sonoras - música,
ruídos e fala, e recorrendo a manipulação de
1ª Edição
 2016 DICIONÁRIO MUSICAL
registros de som, a sonoplastia estabelece uma
linguagem através de signos e significados. (2) Do
Lat. sono, som + Gr. plastós, modelado. E um termo
exclusivo da língua portuguesa que surge na década
de 60 com o teatro radiofônico, como a
reconstituição artificial dos efeitos sonoros que
acompanham a ação. Esta definição e extensiva ao
teatro cinema, radio, televisão e web. Antes
designada como composição radiofônica, tinha por
função a recriação de sons da natureza, de animais e
objetos, de ações e movimentos, elementos que em
teatro radiofônico tem que ser ilustrados ou aludidos
sonoramente. Incluía ainda a gravação e montagem
de diálogos e a seleção, a gravação e alinhamento de
musica com uma função dramatúrgica na ação ou
narração. O sonorizador, auxiliado por um contra-
regra que produzia efeitos sonoros em direto (foley
effects / bruitage), tais como a abertura de uma porta
a chave e o consequente fechamento, passos
caminhando em pisos de diferentes superfícies, ou o
galope de um cavalo efetuado com casca de coco
percutida, ou ainda auxiliada por um operador de
som que manipulava os discos de efeitos sonoros de
78 RPM, controlava a mistura dos vários elementos
sonoros com a voz gravada.
Soprano (1) A mais aguda das vozes femininas.
Sostenuto (1) Expressão que seve para exprimir e
conservar o caráter da musica e sustentar bem os
tempos.
Sotto Voce (sotto voc.) (1) Com suavidade e doçura.
Spiccato (1) Gênero especial de staccato. Nos
instrumentos de arco, staccato saltando.
Staccato (1) Execução de uma musica em que cada
nota aparece um pouco destacada da nota seguinte.
Staccato Brando (1) É representado por um sinal de
ponto e um traço, sendo que o ponto fica mais
próximo a cabeça da nota, e que divide o seu valor
também em quatro partes, sendo que as três
primeiras são de som e a ultima e de silencio.
Staccato Martelato (1) É representado por um sinal
em forma de triangulo que aponta para a cabeça da
nota e divide seu valor em quatro partes, sendo que o
primeiro quarto e de som e os outros três quartos são
de silencio.
Staccato Simples (1) É representado por um sinal de
ponto colocado sob ou sobre a nota e divide seu
valor em duas metades, sendo que a primeira e de
som e a segunda e de silencio.
Almir José Venda Proibida
Stretto (1) Parte de uma fuga, próxima da
conclusão, em que as repetições do inicio do tema se
multiplicam.
Stringendo (string) (1) Acelerando o compasso.
Sousafone (1) Modelo de tuba idealizado por John
Philip Souza no sec. XIX que se tornou símbolo das
bandas de musica brasileiras por seu formato
peculiar, com o qual o musico “veste” o instrumento
apoiado nas costas. Existe no modelo si b e mi b.
Clave de fá, soando uma oitava abaixo.
Sub V7 Primário (1) Sub V7, ou simplesmente, Sub
V, quer dizer “substituto do V7” ou “dominante
substituto”. É um acorde dominante que pode ser
usado para substituir o dominante primário ou
secundário. Quando substitui o dominante primário
(resolvendo no I grau – tonalidade primaria) e
chamado de Sub V7 primário, e quando substitui o
dominante secundário (resolvendo nos demais graus
diatônicos – tonalidades secundarias), Sub V7
secundário. Essa substituição só e possível porque
ambos (Sub V7 e V7) possuem o mesmo trítono. A
essa substituição, dá-se o nome de substituição por
trítono.
Sub V7 Secundário (1) É o acorde dominante que
substitui o V7 secundário dos demais graus
diatônicos (tonalidades secundarias), caracterizados,
também, pelo movimento do baixo um semitom (2am)
descendente.
Subdominante (1) Quarto grau que esta um tom
abaixo da dominante (da origem as escala dos
bemóis).
Suíte (1) Peça instrumental em vários andamentos.
(2) Do Frances suíte, série, sequência, certo número
de pecas originalmente para dança, reunidas numa
obra elaborada como um todo. No período Barroco,
uma suíte era composta geralmente de uma
Allemande (de origem alemã, em compasso 4/4),
Courante (francesa, em compasso ternário)
Sarabanda (peca de origem espanhola, em ternário
vigoroso) e uma Giga (da Inglaterra, em compasso
composto).
Sul Ponticello (1) Tocar junto ao cavalete.
Sul Tasto (1) Tocar em cima do espelho.
Superdominante (1) Sexto grau que esta um tom
acima da dominante (dão origem as escalas relativas
menores).
1ª Edição
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Supertônica (1) Segundo grau que esta um tom "tambor surdo"), de sonoridade opaca, utilizados
acima da tônica. fundamentalmente para marcação rítmica.

Surdina (1) Na maior parte dos metais e possível Suspensão (1) Fermata sob ou sobre uma pausa,
utilizar surdinas, que ao serem encaixadas na serve para indicar o prolongamento do seu silencio.
campânula do instrumento, criam uma obstrução a
saída do ar e, ao absorver algumas frequências, Sustenido (1) Sinal da notação musical que modifica
tornam o som abafado. Efeito semelhante pode ser uma nota em meio tom ascendente. O duplo sustenido
mobtido na trompa pela própria mão do trompísta sobe dois meios tons.
que e inserida totalmente na campânula (efeito
conhecido como bouche). Muitas vezes os
trompetistas usam um lenço de tecido ao invés de
uma surdina para obter o efeito de um instrumento
tocado a distancia.

Surdo (1) Instrumento de percussão, tambor

pequeno da família dos atabaques. E instrumento
obrigatório na marcação de ritmo do samba
tradicional, sendo indispensável na bateria das
escolas de samba. A denominação esta relacionada a
"som surdo", pouco sonoro, sendo aplicada a
tambores e caixas sem bordões ("caixa surda",

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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T
Tabla (1) Membranofone duplo indiano, composto
por um tambor cônico e outro cilíndrico. Ravi
Shankar, executante deste instrumento, gravou um
álbum em dueto com Yehudi Menuhin.
Tambor (1) Subcategoria de membranofones que
pode ter uma ou duas membranas com formatos
muito diversificados, cilíndrico, longo, cônico.
Podem ter forma de ampulheta, de taca ou de barril.
A sarronca e um tambor de fricção, dado que a
membrana e posta em vibração por um pau.
Tamborim (1) Pequeno tambor de face única,
seguro em uma das mãos e percutido com uma única
baqueta. Clave de percussão aguda.
Tango (1) Dança de origem argentina, de compasso
binário e ritmo sincopado e langaroro.
Tantã (1) Idiofone percutido metálico, o maior dos
gongos. E tocado com uma baqueta forrada a couro
ou feltro.
Tantum Ergo (1) Hino católico em latim cantado na
bênção do Santíssimo Sacramento.
Tapping (1) É uma técnica existente ha séculos,
utilizada entre outros por Paganini, e neste século
notadamente adotada porRoy Smeck nos anos 1930,
Jimmy Webster nos anos 1950,Steve Hackett nos
anos 1970, Eddie Van Halen anos 1980, sendo
utilizada principalmente em guitarra elétrica, mas
também em outros instrumentos de corda (como
baixo, ou violão). Apesar de ter sido mais
amplamente difundida por Eddie Van Halen, ha
grandes indícios de que este se inspirou em Ace
Frehley, visto que havia uma relação próxima entre
suas bandas. Um dos mais antigos registros em vídeo
de uso da técnica data de 1975, por Ace Frehley. E
uma variação do legato, ou técnica de notas ligadas.
Consiste em utilizar uma ou as duas mãos para
"martelar" (tap) notas na escala do instrumento,
ligando-as, adquirindo assim efeito de grande
velocidade. O guitarrista Eddie Van Halenfoi o
responsável por popularizar essa técnica.
Tarantela (1) Dança rápida em compasso 6/8 rápido
e com mudanças entre tonalidade maior e menor.
Teclado (1) Nome pelo qual passaram a ser
conhecidos os instrumentos de som eletrônico,
característicos do final do século XX, de sons
Almir José Venda Proibida
sintetizados acionados por um teclado. Algumas
variantes trazem gravadas ou aceitam disquetes com
diversos padrões de baixo e percussão, que o tornam
auto-suficiente em melodia, harmonia e base rítmica.
Clave de sol e fá, simultaneamente.
Técnico de Som (1) Pessoa tecnicamente preparada
para operar uma aparelhagem sonora.
Te Deum (1) Hino católico latino de louvor a Deus,
cantado especialmente em ocasiões solenes.
Temperamento Igual (1) Na música, o
temperamento igual (para não ser confundido com o
sistema justo de afinação) é o nome comum do
sistema temperado de doze notas, que e o sistema de
afinação mais usado atualmente na musica ocidental,
que e baseado no intervalo mínimo temperado igual
a um doze avos da relação oitavo e numérico igual à
décima segunda raiz de dois, com uma vasta
intervalares 100 centavos. Outros sistemas podem
ser divididos igualmente temperados o oitavo de um
número diferente de pecas; todos recebem o nome
genérico de temperamentos iguais, embora o sistema
de doze notas gozam da excelência em relação ao
prazo para a sua implementação e raízes profundas
na cultura da música clássica e popular,
especialmente a partir do romântico musical e ainda
mais com a expansão durante o século XX
instrumentos musicais eletrônicos e tecnologia MIDI.
Temperamento Musical (1) É um esquema para
dividir ou temperar a oitava. Ao longo dos tempos,
foram propostos mais de 100 sistemas. Desses, não
mais de 20 terão sido realmente usados com mais
generalidade. Os vários sistemas ecoam os vários
estilos e gostos musicais das suas épocas. E estes,
por sua vez, também influenciaram os tipos de são
adaptado.
Tempo Giusto (1) Movimento preciso.
Tempo di Minueto (1) Movimento igual ao andante;
execução brilhante e espirituosa.
Tenor (1) A voz mais aguda das vozes masculinas.
Tenuto (ten) (1) Prendendo a nota.
Terceiro (1) Intervalo entre uma nota (primeira) e a
nota que se segue a nota seguinte, inferior ou
superior.
1ª Edição
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Terceira Parte (1) É tradicionalmente chamada de
Trio, uma reminiscência que indica ser um período
suave, em piano ou feito por um grupo menor de
instrumentistas.
]Tercina (1) Célula rítmica que subdivide em três um
tempo que normalmente se divide em duas partes
iguais.
Ternário (1) Compasso ou ritmo de três tempos.
Tessitura (1) Parte da escala sonora de um
instrumento ou voz, indicando as oitavas e
fragmentos de oitava que o instrumento ou voz
compreende.
Tetracorde (1) Quatro notas, havendo entre cada
uma delas e a superior, um tom, exceto entre o
terceiro e o quarto grau, que se encontram a
distancia de meio tom.
Textura (1) Termo que, por analogia, significa a
quantidade de sons e timbres utilizados em
determinada peca musical.
Textura Homofônica (1) Ocorre quando ouvimos
mais de uma melodia, no entanto elas ocorrem de
forma paralela, ou seja, executadas com um mesmo
ritmo.
Textura Monofônica (1) É quando uma única
melodia e ouvida, sem qualquer espécie de
acompanhamento harmônico.
Textura Polifônica (1) É quando duas ou mais
melodias com ritmos diferentes são executadas
simultaneamente.
Ti (1) Aerofone de madeira, tradicional da China.
Tiento (1) Termo utilizado no século XVI para
designar uma obra instrumental com caráter
bastante improvisativo, designadamente ao órgão.
Timbales (1) Subgrupo dos tambores, que se
distinguem pelo seu formato hemisférico e o som
mais definido que os outros tambores.
Timbre (1) Cor ou característica do som que
permite distinguir um instrumento ou uma voz,
mesmo quando dão notas da mesma altura, deve-se a
forma como o som e produzido. (2) É a característica
que permite reconhecer um determinado Som (seja
Musical, humano e outros). Na Escrita Musical e
representado pela indicação da voz ou Instrumento
que deve executar determinado Trecho da Musica (3)
É a qualidade do som, que permite sua origem.
Almir José Venda Proibida
Típano (1) Grande instrumento de percussão, de
som grave e afinado, podendo produzir toda a escala
musical, usado em numero de três tambores de face
única, percutidos com baquetas, típico das
orquestras e bandas sinfônicas. Clave de fá.
Tocata (1) Composição instrumental livre, de
caráter brilhante e vivo, normalmente para órgão ou
cravo.
Tom (1) Intervalo de segunda maior. A palavra pode
significar também tonalidade. (2) É o intervalo, entre
dois sons, formado por dois semitons.
Tom Afastado (1) São aqueles que diferem na
armadura por duas ou mais alterações (a mais ou a
menos).
Tom Vizinho (1) São considerados tons vizinhos os
que têm a mesma armadura de clave, uma alteração
a mais na armadura e uma alteração a menos na
armadura.
Tom – Tom (1) Também chamado de timbalão. E
um dos tambores utilizados em uma bateria.
Tecnicamente e classificado como instrumento de
percussão e membranofone, como todos os tambores.
Os tom-tons são construídos em formato cilíndrico,
com duas peles (bimembranofones) e profundidade
intermediaria entre a caixa e o surdo. São tocados
com baquetas. Atualmente o tom-tom possui um anel
metálico para fixar cada pele e um sistema de
fixação que permite a afinação do tambor. O
baterista também pode bater neste anel para
produzir um som metálico. O tambor e apoiado sobre
um pedestal ou fixado a uma haste pela sua lateral.
Tonalidade (1) É um conjunto de fenômenos
harmônicos e melódicos que regem a formação das
escalas. (2) É o conjunto harmonia – escala -
armadura que caracteriza o domínio de um centro
tonal. Existe uma escala sem armadura (escala
natural modelo), sete escalas com armadura em
sustenidos e sete escalas com armaduras em bemóis.
São 30 escalas (15 de modo maior e 15 em modo
menor), todas com nomes diferentes, mas nem todas
com entonação diferente.
Tônica (1) A nota fundamental de uma escala
diatônica, ou o centro que polariza a tonalidade no
regime harmônico diatônico. (2) Primeiro grau, e é a
mais importante porque dão nome as notas.
Transiente (1) São picos de energia de curta
duração gerados por componentes não periódicos e
de comportamento caótico. O correm geralmente no
ataque dos sons e contem grande quantidade de
1ª Edição
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energia em altas frequências. A porção do ataque de
um som e chamada de estado transiente uma vez que
os componentes frequências não são estáveis. Sua
duração varia em torno de 5 a 300 milissegundos. Os
transientes são fundamentais na percepção do timbre
e na formação da impressão espacial dos sons. Para
a voz, os transientes são de extrema importância, já
que constituem a base de sons consoantes.
Transposição (1) Consiste em ler ou escrever um
trecho em tonalidade diferente. (2) É a transcrição,
guardando a mesma proporção de intervalos, de um
texto musical para uma altura diferente, ou seja, de
um tom para outro. (3) Em terminologia musical,
refere-se ao processo de se modificar a altura de
uma nota ou coleção de notas por um intervalo
constante. Quando se transpõe uma musica,
modifica-se também a tonalidade em que ela se
encontra. Muitos músicos utilizam esse recurso
quando a partitura cifra ou tablatura esta
incompatível com a voz ou o instrumento tocado.
Transposição Escrita (1) É escrever a musica em
tonalidade diferente daquela em que está escrito.
Transposição Lida (1) Ou mental, que consiste em
mudar os nomes das notas originais da musica por
meio das claves.
Traste (1) São pequenas "divisões" atualmente de
metal (já foram utilizados trastes moveis, feitos com
cordas amarradas em torno do braço) de certos
instrumentos de cordas, tais como: baixo elétrico
(guitarra baixa), guitarra, violão, viola caipira,
bandolim, cavaquinho entre outros. Cada corda
quando tocada livremente produz uma nota
fundamental. Se o musico desejar tocar um nota mais
aguda ele precisa dividir a corda em partes menores
para que ela soe em uma frequência maior. Alguns
instrumentos, como o violino, não têm trastes, ou
seja, cabe ao musico colocar o dedo exatamente
sobre o ponto de divisão da corda. Isso permite
executar qualquer nota possível dentro da extensão
da corda, com variações micro tonais, mas torna a
execução muito difícil. Em instrumentos que possuem
trastes, basta que o músico coloque o dedo em um
ponto antes do traste para que a corda, apoiada
sobre ele, seja dividida exatamente na medida
determinada pelo fabricante do instrumento. Isso
permite uma execução rápida e precisa, mas por
outro lado, torna impossível a execução de notas
intermediarias e a micro correção de afinação. Nos
instrumentos ocidentais, os trastes são comumente
montados para permitir que a corda seja dividida em
intervalos de semitom.
Almir José Venda Proibida
Travessão (1) É uma linha perpendicular fina, que
atravessam o pentagrama. Ele indica o inicio e o fim
de um compasso.
Travessão Duplo (1) São duas linhas
perpendiculares finas, que atravessam o pentagrama.
Ele serve para separar períodos ou trechos da
musica.
Trecho Musical (1) Parte de uma obra musical.
Tremifusa (1) Figura antiga e de menor valor,
metade da semifusa.
Tremulo (1) Desdobramento, sem medida, de uma
figura de um valor em outros valores menores.
Tretacorde (1) Grupo de notas contendo quatro
sons.
tetrafonia
Triangulo (1) Idiofone metálico percutido, também
chamado "ferrinhos", possui um som penetrante,
sendo utilizado na musica tradicional e na própria
música erudita. Consiste num ferro em forma
triangular, aberto, no qual se bate com um pequeno
ferro. E suspenso de uma corda, e enquanto uma mão
sustenta o triangulo, a outra faz a percussão. Tem-se
conhecimento do triangulo desde o século XIV. No
Brasil foi introduzido pelos portugueses, mas de uso
geral na Europa. Usado na Folia do Divino e por
isso considerado instrumento sagrado. Segundo os
foliões, o triangulo tem três lados porque representa
a Santíssima Trindade. Aparece também no
acompanhamento de gêneros da musica nordestina,
sobretudo nos forros, indispensável ao lado da
zabumba.
Trio (1) Composição escrita a três partes ou para
três instrumentos. A mesma palavra pode designar a
parte central do minueto, e um conjunto de três
instrumentos.
Triolim (1) Instrumento de quatro cordas, maior que
o cavaquinho e menor que o violão. Clave de sol.
Trilo (1) Trinado.
Trinado (1) É um ornamento de repetição rápida e
alternada de duas notas consecutivas, uma das quais
e a nota real.
Tritom (1) É uma 4ª aumentada, formada por duas
diatônicas que pertence a mesma escala.
1ª Edição
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Trítono (1) Intervalo de três tons, que corresponde a
uma quarta aumentada. Pela dificuldade de
entoação, era chamado na Época Medieval
"Diabolus in Música". (2) É o intervalo de 4ª ou 5ª
(intervalo simétrico). Têm este nome por ter, em sua
formação, três tons (tritom). Do sec. XV ao sec. XIX
era considerado um intervalo muito dissonante e
perigoso, sendo apelidado de Diabolus in Música ou
Intervalo do Diabo. Era proibida a sua execução
dentro da igreja e, para quem o fizesse, acreditava se
que este estaria condenado ao inferno.
Trombone (1) Instrumento da família dos metais,
sua classificação e um instrumento de sopro. O
trombone como outros instrumentos de sopro, tem a
sua origem em troncos e chifres de animais, para
produzir sons. O trombone tenor e o mais utilizado
em orquestra sinfônica eram indispensáveis para
Beethoven, e foi tratado como instrumento solista por
muitos outros compositores. Tipos: Trombone Tenor
Bb calibre fino (.508" vara e 7-1/2" na campana),
sem rotor para musica popular (jazz). Também
conhecido como Trombone Jazz ou "Cabeça de
Gato". Trombone Tenor Bb calibre largo (.547" vara
e 8.5" na campana), com ou sem rotor em F para
musica erudita. Também conhecido como Trombone
Tenor Sinfônico. Trombone Baixo Bb Calibre largo
(.562" vara e 9.5" na campana), com 2 rotores sendo
um em F e o outro em Gb, e é utilizado em ambos os
estilos.
Trombone de Vara (1) Válvula móvel (vara), que,
ao ser deslizado, altera o tamanho do tubo, mudando
a nota. São várias as particularidades da vara: Faz
com que o trombone apresente todas as notas dentro
da sua extensão (e comum entre os instrumentos de
pisto um "buraco", isto e, uma nota ausente na
região grave). Deixa o timbre do instrumento mais
homogêneo em todos os registros, já que o ar não
muda de caminho, apenas aumenta ou diminui o
percurso. E mais adequado para realizar efeitos
como o glissando. Requer um maior cuidado com a
afinação.
Trompa (1) Instrumento da família dos metais, sua
classificação e um instrumento de sopro. A trompa
existe a milhares de anos entre os povos mais
antigos. As primeiras trompas eram usadas para
outros fins do que a musica. O timbre dela e mais
rico em harmônicos – com som muito rico e puro,
assemelhando-se muito a voz humana. A Mão dentro
da campana permite uma enorme variedade de
timbres e efeitos.
Almir José Venda Proibida
Trompa Alpina (1) Aeorofone retilíneo tradicional
dos Alpes suíços, com mais de um metro de
comprimento, terminando numa campânula
ligeiramente virada para cima. Já no século VI era
conhecido na Suica.
Trompa Saxorne (1) Ou trompa de banda, afinada
em mi b, de possibilidades sonoras limitadas, usada
para acompanhamento. Clave de sol.
Trompete (1) Instrumento da família dos metais, sua
classificação e um instrumento de sopro. Dentre os
instrumentos da seção de metais, o trompete e o mais
antigo. Ele e o mais usado nas orquestras e e afinado
em si bemol. Entretanto, o trompete em do também e
comumente encontrado na orquestra, assim como os
trompetes menores, afinada em ré e fá agudo.
Trovador (1) Poeta músico medieval existente em
vários países da Europa com nomes e características
diferentes.
Tsenatsil (1) Idiofone de agitamento aparentado ao
sistro, usado nas cerimônias da igreja copta, na
Etiópia.
Tuba (1) Instrumento da família dos metais, sua
classificação e um instrumento de sopro. A tuba e o
instrumento mais grave da família dos metais e seu
som e produzido através da vibração dos lábios no
bocal do instrumento. A tuba moderna, com três a
cinco válvulas, foi desenvolvida na década de 1820.
A campana da tuba pode apontar para cima ou ser
curva para frente. Existe tuba em si bemol (mais
usada), mib, fá e dó.
Tuba Helicon (1) Nome dado a Tubas com forma
circular, envolvendo o corpo do executante, e com a
campânula dirigida para frente. Era muito usado nas
bandas brasileiras do começo do século XX, pois os
sousafones ainda não haviam chegado ao Brasil.
Tuna (1) Agrupamento vocal e instrumental de
músicos amadores, em geral estudantes.
Tutti (1) Secção executada por todos os músicos. (2)
Tocar a orquestra inteira.
Tyba (1) Cordofone do Vietnam tocado com um
plectro na mão direita que raspa as cordas para
cima e para baixo rapidamente.
1ª Edição
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U
Ud (1) Também chamado barbat, e cordofone
dedilhado originário do Norte da África, com braço
curto e caixa de ressonância em forma de pêra,
sendo as costas abauladas.
Unidade de Tempo (1) É a figura que preenche um
tempo no compasso; nos compassos simples e
representados na formula de compasso pelo numero
inferior.

Uffataha (1) Flauta africana.
Ukelele (1) Instrumento semelhante a uma guitarra
acústica, porem tem apenas 4 cordas e é menor. O
Ukulele, também muitas vezes chamado de Guitarra
Havaiana, tem origem em dois instrumentos
tradicionais da Ilha da Madeira. O machete
madeirense (também conhecido por braguinha, que
por sua vez tem origens no Cavaquinho português) e
o rajão (viola de cinco cordas da Madeira), que
foram levados pelos madeirenses quando estes
emigraram para o Havaí para trabalhar no cultivo
da cana-de-açúcar naquelas ilhas. O Ukulele e
principalmente utilizado na musica nativa do Havaí.
Ultra- som (1) Frequência inferior a 16 Hz.
Unário (1) Compasso de um tempo. Obs.: o
compasso unário ou unitário e omisso para alguns;
todavia, sua existência pode ser comprovada (B.
Bartok, J. Strawinsky, E. widmer, entre outros).
Una Corda (1) Acionar com o pé o pedal esquerdo
do piano.
Uníssono (1) Posição de duas ou mais notas na
mesma altura. (2) Mesmo som produzido por
diferentes vozes ou instrumentos.
Uníssono de Clave (1) Consiste em escrever o
mesmo trecho de musica em clave diferente, porem
conservando, precisamente, a mesma altura de
entoação. Para escrever com facilidade conservando
o uníssono nas claves, e necessário conhecer bem a
posição do dó central em todas as claves.
Unitônico (1) Obra escrita em um único tom.
Ut (1) Nome antigo da nota Dó manteve-se ate ao
sec. XVII. No sec. XI, na Itália, a partir do conhecido
hino a São João Baptista "Ut queantlaxis /
Resonarefibris / Mira gestuorum / Famulituorum /
Solve polluti / Labiireatum / SancteIohannes" (Para
que os teus servos possam exaltar a plenos pulmões
as maravilhas dos teus milagres, perdoa a falta dos
lábios impuros, As João!), Guido de Arezzo achou
que podia ensinar os alunos a memorizar a altura
dos sons, tendo assim nascido o sistema silábico.

Unidade de Compasso (1) É a figura que abrange

todo o compasso, para obter somam-se as unidades
de tempo.

Unidade de Movimento (1) É a figura que preenche

cada movimento do tempo do compasso.

Unidade de Som (1) Uma particularidade no

compasso ternário composto, esse compasso tem
apenas unidade de tempo, isto e, não tem unidade de
compasso. Examinemos por exemplo, o compasso
9/8: entram na sua formação, nove colcheias, sendo
três para cada tempo; sendo a unidade de compasso
a figura única que preenche todo o compasso,
verifica-se que não ha figura única que reúnam as
nove colcheias, para que complete o compasso de
9/8. Uma determinada nota só poderá ter tal duração
se lhe dermos a forma de duas figuras diferentes,
cujo som seja prolongado por uma ligadura, dai terá
a unidade de som.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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V
Valor (1) É um sinal que indica relativa do som e do
silencio.
Valsa (1) Dança em compasso ternário muito
popular entre as danças de salão vienenses do século
XIX, em grande parte pelo contributo dos
compositores da família Strauss. E uma das poucas
danças ocidentais que conjugaram musica erudita e
o gosto popular.
Variação (1) Forma musical em que um tema e
transformado através de vários recursos próprios da
composição. Até se tornar uma forma complexa,
partiu de um principio muito simples e comum, o de
acrescentar a uma composição novos elementos
musicais e ornamentos.
Verismo (1) Palavra que designa umas corrente
literárias italianas e por extensão, diversas óperas de
finais do século XIX e princípios do sec. XX. Entre os
compositores de óperas veristas, com o seu realismo
trágico, destacam-se Mascagni e Leoncavallo.
Versículo (1) Parte de um cântico litúrgico entoado
por um solista, a que o coro ou a assembléia
responde com um "responsório" ou aclamação.
Vésperas (1) Oração católica da Liturgia das Horas,
feita ao final da tarde por padres e religiosos,
sobretudo, e cantadas nas festividades mais solenes,
muitas vezes com acompanhamento instrumental. A
partir do século XIX, tornou-se muito raro entre os
compositores eruditos a composição de musica para
a Liturgia das Horas, designadamente, a oração da
tarde.
Vibrafone (1) Instrumento cromático de percussão,
composto de retângulos de metal percutidos por duas
ou quatro baquetas. Clave de sol e fá.
Vibrato (1) Ligeira ondulação provocada num som
com uma finalidade expressiva, no canto ou em
instrumentos de sopro. (2) Pequena oscilação de uma
mesma altura. Nos instrumentos de arco, o processo
consiste numa espécie de tremulo da mão esquerda
sobre o espelho. Nos instrumentos de sopro, o
vibrato e produzido pelos lábios ou pela coluna de
ar. Os instrumentos de teclado são incapazes de
produzir o vibrato.
Vide Seguens (1) Virar rápido a pagina.
Almir José Venda Proibida
Vihuela (1) Cordofone aparecido em Espanha por
volta do século XIII, a vihuela foi um instrumento
muito utilizado pelos trovadores.
Villanella (1) Canção popular a três e quatro vozes,
com origem napolitana, popular na Itália d século
XVI.
Villancico (1) Tipo de canto religioso espanhol
conhecido desde finais do sec. XVI, com raízes na
música profana (danças populares), na tradição
religiosa (Natal).
Vina (1) Cordofone indiano muito antigo com duas
caixas de ressonância feitas de cabaça, tocado por
um plectro de metal.
Vira (1) Dança tradicional do folclore português,
característico do Minho e de outras regiões, como a
estremadura. Conhecem-se vários "viras": vira
antigo, vira das desgarradas, vira das sortes, vira de
costas, vira valseado, vira batido, vira de dois pulos.
Viola de Arame (1) Instrumento tradicional
madeirense de 10 cordas afinadas em re.
Viola de Arco (1) Instrumento da família das cordas,
classificados como cordas friccionadas e é
cordofone. A viola assemelha-se ao violino inclusive
na maneira de tocar, mas também tem um som mais
encorpado, doce e menos estridente e mais grave,
sua altura e intermediaria entre o violino e
violoncelo.
Viola da Gamba (1) Antigo cordofone de arco,
semelhante ao violoncelo e tocado entre os joelhos,
na vertical. Desenvolvido no século XV, e usado
principalmente na Renascença e no Barroco. A
família se relaciona e descende da vihuela, um
instrumento de cordas pinçadas, semelhante ao
violão. Alguma influencia no seu desenvolvimento,
nem que seja apenas na maneira de tocar, se deve ao
rabab mourisco.
Viola Sertaneja (1) Violão de dez cordas, afinadas
em duplas em uníssono e oitava, sendo estrutural
para a música rural brasileira. E derivada de
Portugal. Clave de sol.
Violão (1) Instrumento muito usado no choro, com
uma corda a mais correspondente a um do grave.
Clave de sol
1ª Edição
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Violão Elétrico (1) O violão elétrico - um violão
comum com microfone - foi feito por Lloyd Loar
entre 1920 e 1924. Os primeiros violões elétricos,
entretanto, só apareceram no inicio dos anos de
1930. A guitarra elétrica surgiu nos anos de 1940,
mas só na década de 1950 se difundiu. Depois da
Segunda Guerra, a aplicação ao violão elétrico de
técnicas avançadas de engenharia e de eletrônica
transformou-o na guitarra elétrica, um instrumento
de características tão diferentes que "certos músicos
lhe recusam o nome de violão".
Violeta (1) Cordofone friccionado, também chamado
viola ou viola de arco. Entre os executantes mais
conhecidos encontram-se Victor Lalo, Paul
Hindemith, Yuri Brashmet.
discotecas de Nova Iorque nos anos setenta, ficou
popular através da sua associação com o Vídeo
Jockey da MTV. Nesse caso, os VJs não precisam de
qualquer perícia com equipamento audiovisual,
sendo admitidos pela popularidade ou beleza.
Volti Subito (v. s.) (1) voltar à folha.
Voluta (1) Peça de madeira onde abriga a caixa de
cravelhas e determina esteticamente o instrumento.
Voz (1) Instrumento musical privilegiado e universal
pode executar música a solo ou em grupo, com
acompanhamento de um instrumento ou de uma
orquestra.

Violino (1) Instrumento da família das cordas,

classificados como cordas friccionadas e é
cordofone. O timbre do violino e agudo, brilhante e
estridente, mas, dependendo do tipo de
encordoamento utilizado, podem-se produzir timbres
mais elevados.

Violoncelo (1) Instrumento da família das cordas,

classificados como cordas friccionadas e é
cordofone. O rei das cordas e geralmente abreviado
por apenas “cello” que e o diminutivo do termo em
italiano.

Virginal (1) Cordofone de tecla com origem no

saltério e conhecido em Inglaterra desde 1460. Os
virginais eram instrumentos magnificamente
decorados.

VírgulaMaior (,) (1) Que indica respiração normal,

empregada nos fins de frases.

Vírgula Menor (,) (1) Que indica respiração curta,

uma suspensão quase imperceptível de som,
empregada principalmente nas semi - frases.

Vivace (1) Palavra que sugere vivacidade ao

andamento.

VJ (1) VJ (abreviação de vídeo jockey) e a

denominação dada às práticas artísticas
relacionadas com o desempenho visual em tempo
real. A pratica do VJing tem lugar em eventos como
por exemplo concertos, discotecas, festivais de
música e em galerias e museus, muitas vezes em
combinação com outras praticas performativas. O
resultado da combinação entre as varias praticas
artísticas e um desempenho em tempo real, que inclui
músicos, artistas visuais (VJs), autores, bailarinos,
etc. O termo VJing, embora tenha origem nas

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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W
Work-song (1) Tipo de canto que serve para
sustentar o trabalho ou torná-lo menos árduo.

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X
Xilofone (1) Instrumentos melódicos de percussão,
com retângulos de madeira de tamanhos variados do
grave ao agudo, percutidos com baquetas. Clave de
sol.

Xequerê (1) Instrumento afro-baiano composto de

uma cabaça coberta de uma rede frouxa de fios de
algodão, enfiados com búzios, feito em vários
modelos e tamanhos.

Xote (1) É um ritmo musical binário ou quartanário

e é uma dança de salão de origem centro-européia.

Almir José Venda Proibida 1ª Edição

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Y
Yodel (1) Modo de cantar característico dos Alpes
suíços e do Tirol, sobretudo por homens.

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Z
Zafzafa (1) Membranofone de fricção de Malta.

Zambumba (1) Membranofone, variante de bombo

ou bumbo. Tambor grande, com duas membranas,
percutido na posição vertical por duas baquetas. O
som da zabumba e característico de todos os ritmos
nordestinos do gênero forro, sendo os principais:
baião, xaxado e xote. E também usada no ritmo
nordestino coco, alem do maracatu, samba rural,
Folias do Divino e orquestras populares. Com seu
som grave marca o tempo forte da musica. Tornou-se
parte fundamental juntamente com o triangulo e a
sanfona dos chamados "trios de forro", muito
comuns no Nordeste.

Zaqq (1) Gaita-de-foles de Malta, aerofone.

Zarzuela (1) Representação cênica típica de

Espanha, com partes faladas e outras cantadas.

Zil (1) Idiofone árabe constituído por pequenos

pratos de cobre tocados por bailarinos
designadamente.

Zingaresca (1) Peça musical de estilo cigano.

Zortzico (1) Danca popular basca em compasso

5/8, em ritmo vivo.

Zummara (1) Aerofone de palheta dupla de origem

árabe e uma espécie de pequeno clarinete duplo feito
de bambu. Encontra-se em Malta. Em outras regiões
e também conhecido por "mejwes".

Zurna (1) Aerofone de palheta dupla assim chamada

na Turquia, Ira e Curdistão, de características
semelhantes ao "mizmar".

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 2016 DICIONÁRIO MUSICAL

MENSAGENS

_ O Gênio do Músico submete o universo inteiro à sua Arte. Ele pinta todos os quadros com Sons; ele
faz o próprio silêncio falar; ele traduz as ideias por meio de sentimentos, sentimentos por meio de
acentos; e as paixões que expressa, ele as excita no âmago dos corações.

_ Amo a música, porque ela ouve o meu silêncio e ainda o traduz, sem que eu precise me explicar.

_ A música reflete os diversos sentimentos escondidos no profundo de nosso coração, de nossa vida, de
nossa alma: são esses sentimentos de: dor, angústia, tristeza, prazer, emoção, alegria e amor, que
mostramos através da combinação harmônica das notas e de seus sons...

_ Uma coisa boa sobre a música, é quando ela bate, você não sente dor...

_ A música expressa o que não pode ser dito em palavras, mas, não pode permanecer em silêncio...

_ Pouco importas as notas, o que importa mesmo são as sensações produzidas por elas...

_ A pintura transforma o espaço em tempo, a música, o tempo em espaço...

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BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Ronaldo Dias. Método Prático, edição revisada e ampliada do Método Bona.

ARBAN. J.B - Método para Trompete.

BONA, Paschoal. Método Completo de divisão Musical.

DANTAS, Fred. Teoria e Leitura para as Filarmônicas.

Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Disponível em:

<http://www.dicionariompb.com.br/default.asp>. Acesso em: 21 maio 2014.

Dicionário Meloteca de Instrumentos Musicais. Disponível em:

<http://www.meloteca.com/dicionario-instrumentos.htm>. Acesso em: 21 maio 2014.

FREITA, Enelruy Lira. Apostila de teoria musical. Fortaleza, 01 de Outubro de 2005. Ornamentos,
Dinâmica, Expressão e Respiração.

MED, Bouhmil. Teoria da Música. 3ª edição.

PRIOLLI, Maria Luísa de Mattos. Princípios Básicos da Música para a Juventude. Rio de Janeiro,
setembro de 1979. 25ª edição. 1º volume.

PRIOLLI, Maria Luísa de Mattos. Princípios Básicos da Música para a Juventude. Rio de Janeiro,
março de 1964. 15ª edição. 2º volume.

URTADO, Miguel. Apostila de Teoria Musical Básica. Distribuição: Cânone Musical. São Carlos –
Brasil. Maio de 2009.

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