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Lançando-se o concreto fresco sobre uma chapa de aço (fig. 1), durante o endurecimento
do concreto ocorrem ligações físico-químicas na interface do concreto com a chapa de aço, o que
dá origem a uma resistência de adesão, indicada pela força Rb1 , que se opõe à separação dos dois
materiais.
R b1
Concreto
Aço
R b1
Ao se aplicar uma força que tende a arrancar uma barra de aço inserida no concreto,
verifica-se que a força de arrancamento (Rb2 – fig. 2) é muito superior à força Rb1 relativa à
aderência por adesão. Considera-se que a superioridade da força Rb2 sobre a força Rb1 é devida a
forças de atrito que opõem-se ao deslocamento relativo entre a barra de aço e o concreto.
A intensidade das forças de atrito depende do coeficiente de atrito entre os dois materiais e
da existência e intensidade de forças de compressão transversais à barra, que podem surgir devido
à retração do concreto ou por ações externas.
Pt Pt
R b2
R b3
Barras lisas
R b3
Barras nervuradas
estágio IV
estágio III
estágio II
estágio I
deslocamento relativo
componentes de força
sobre a barra
fissuras
a)
componentes de força
sobre o concreto
plano de ruptura
b)
Fig. 6 – Esforços na ancoragem e ação das saliências sobre o concreto (FUSCO – 2000).
Seção de saída
B A Seção de entrada
Ft
Ft
Ft
B Ft u
Ft u
Ft1 Ft1
B
A A
Barras lisas
Barras nervuradas
Deslocamentos
Deslocamentos
2. ADERÊNCIA E FENDILHAMENTO
A fig. 9 mostra a direção das tensões principais de tração e de compressão para o caso de
ancoragem reta e ancoragem por meio de placa de aço na extremidade da barra. A força de tração
atuante na barra (Rs) é equilibrada pelas forças de compressão introduzidas no concreto na região
da ancoragem. Na região de ancoragem reta as tensões inclinadas de compressão propagam-se
pelo concreto a partir da extremidade da barra.
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Rs Rs
Para evitar este tipo de fissura por fendilhamento podem ser adotadas barras transversais
(armadura de costura), colocadas ao longo das barras ancoradas por aderência, para combaterem
as tensões transversais de tração e impedirem a ruptura longitudinal por fendilhamento e que as
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Fig. 13 – Armadura para evitar fissuras de fendilhamento na ancoragem reta (FUSCO – 2000).
Fig. 14 - Atuação favorável dos estribos para evitar fissuras por fendilhamento na
região de ancoragem reta (FUSCO – 2000).
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II h - 30cm
α ≥ 45° h < 60cm
I α < 45° 30cm
II 30cm
h ≥ 60cm
I α < 45° h - 30cm
Os trechos das barras em outras posições e quando do uso de fôrmas deslizantes devem
ser considerados em má situação quanto à aderência.
4. RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA
Define a NBR 6118/2003 (item 9.4) que, todas as barras da armadura devem ser ancoradas
de modo que os esforços a que estejam submetidas sejam integralmente transmitidos ao concreto,
o que pode ser obtido simplesmente pela aderência entre o concreto e a barra de aço, por meio de
dispositivos mecânicos, ou pela combinação de ambos.
A ancoragem por aderência do esforço na barra pode ser por meio de um comprimento
reto ou com grande raio de curvatura, seguido ou não de gancho (item 9.4.1.1). A ancoragem com
dispositivos mecânicos acoplados à barra (detalhado em 9.4.7) é utilizada principalmente nas
peças de concreto protendido, como por exemplo com a utilização de uma placa de aço acoplada à
extremidade da barra de aço.
Ø τ =fbd bd
Rst
lb
As . fyd = fbd . u . l b
π . φ2
f yd
lb = 4
f bd . π . φ
φ f yd
lb = (3)
4 f bd
A eq. 3 é definida pela NBR 6118 como “comprimento de ancoragem básico”, isto é, o
comprimento reto necessário para uma barra de armadura passiva ancorar a força limite As fyd
nessa barra, admitindo, ao longo desse comprimento, resistência de aderência uniforme e igual a
fbd .
A norma define o “comprimento de ancoragem necessário” (lb,nec - item 9.4.2.5), que leva
em consideração a existência ou não de gancho e a relação entre a armadura calculada (As,calc) e a
armadura efetivamente colocada (As,ef) . O seu valor é:
A s, calc
l b, nec = α1 l b ≥ l b, mín (4)
A s, ef
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⎧0,3 l b
⎪
l b,mín ≥ ⎨10 φ (5)
⎪100 mm
⎩
À exceção das regiões situadas sobre apoios diretos (pilar por exemplo), as ancoragens
por aderência devem ser confinadas por armaduras transversais ou pelo próprio concreto,
considerando-se este caso quando o cobrimento da barra ancorada for maior ou igual a 3 φ e a
distância entre barras ancoradas for maior ou igual a 3 φ.
Os itens 9.4.3 e 9.4.4 tratam de ancoragem de feixes de barras e de telas soldadas por
aderência, respectivamente, e por ocorrerem com menor freqüência na prática, não serão
abordados nesta apostila.
As barras comprimidas devem ser ancoradas sem ganchos, pois assim se diminui a
possibilidade de flambagem da barra, o que poderia levar ao rompimento do cobrimento de
concreto, como mostrado na fig. 18.
Para aumentar a eficiência da ancoragem, a norma permite que sejam utilizadas várias
barras transversais soldadas para a ancoragem de barras, desde que (fig. 19):
≥ 5φ ≥ 5φ
l b,nec l b,nec
≥ 5φ ≥ 5φ
l b,nec l b,nec
Quando se fizer uso de ganchos nas extremidades das barras da armadura longitudinal de
tração (fig. 20), os ganchos devem ter as seguintes características:
8φ
Ø Ft
4φ
Ø Ft
2φ
Ø Ft
A ancoragem dos estribos deve necessariamente ser garantida por meio de ganchos ou
barras longitudinais soldadas.
Os ganchos dos estribos podem ser (fig. 21):
O diâmetro interno da curvatura dos estribos deve ser, no mínimo, igual ao índice dado
na Tabela 2.
≤ 10 3 φt 3 φt 3 φt
10 < φ < 20 4 φt 5 φt -
≥ 20 5 φt 8 φt -
No item 9.4.2.2 a norma prescreve como deve ser a ancoragem de estribos por
meio de barras transversais soldadas.
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10 φ t ≥ 7cm
D D
5 φt ≥ 5cm
φt φt
45°
5 φ ≥ 5cm
D
φt
6. EMENDAS DE BARRAS
No caso de emenda por transpasse de barras tracionadas, a emenda é feita pela simples
justaposição longitudinal das barras num comprimento de emenda bem definido, como mostrado
nas fig. 22 e 23. A NBR 6118 (item 9.5.2) estabelece que a emenda por transpasse só é permitida
para barras de diâmetro até 32 mm. Tirantes e pendurais também não admitem a emenda por
transpasse.
A transferência da força de uma barra para outra numa emenda por transpasse ocorre por
meio de bielas inclinadas de compressão, como indicadas na fig. 23. Ao mesmo tempo surgem
também tensões transversais de tração, que requerem uma armadura transversal na região da
emenda.
Fig. 22 – Aspecto da fissuração na emenda de duas barras (LEONHARDT & MÖNNIG – 1982).
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l0t
As barras a serem emendadas devem ficar próximas entre si, numa distância não superior a
4 φ (fig. 24). Barras com saliências podem ficar em contato direto, dado que as saliências
mobilizam o concreto para a transferência da força.
≤4φ
cs e cs
cs ≤ 0,85 cb
2 cs > 4,0 cb
1
cs ≤ 8,0 cb
1 – fissura pré-ruptura
2 – fissura na ruptura
Quando a distância livre entre barras emendadas estiver compreendida entre zero e 4 φ, o
comprimento do trecho de transpasse para barras tracionadas deve ser:
⎧0,3 α 0 t l b
⎪
onde: l 0 t ,mín ≥ ⎨15 φ (7)
⎪200 mm
⎩
lb = comprimento de ancoragem básico, como definido no item 5.1;
α 0 t = coeficiente função da porcentagem de barras emendadas na mesma seção,
conforme a Tabela 4.
Barras emendadas
na mesma seção (%) ≤ 20 25 33 50 > 50
Valores de α0t 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
Quando a distância livre entre barras emendadas for maior que 4 φ, ao comprimento de
transpasse deve ser acrescida a distância livre entre barras emendadas.
Nas emendas de barras de aço à compressão existe o efeito favorável da ponta da barra e,
por este motivo, o comprimento da emenda não é majorado como no caso de emendas de barras
tracionadas.
Quando as barras estiverem comprimidas, como ocorre normalmente com as barras
longitudinais dos pilares, adota-se a seguinte expressão para cálculo do comprimento de
transpasse:
⎧0,6 l b
⎪
onde: l 0c,mín ≥ ⎨15 φ (9)
⎪200 mm
⎩
Com o objetivo de combater as tensões transversais de tração, que podem originar fissuras
na região da emenda, a NBR 6118/2003 recomenda a adoção de armadura transversal à emenda,
em função da emenda ser de barras tracionadas, comprimidas ou fazer parte de armadura
secundária.
Quando φ < 16 mm ou a proporção de barras emendadas na mesma seção for menor que
25 %, a área da armadura transversal deve resistir a 25 % da força longitudinal atuante na barra.
Nos casos em que φ ≥ 16 mm ou quando a proporção de barras emendadas na mesma
seção for maior ou igual a 25 %, a armadura transversal deve (fig. 27):
- ser capaz de resistir a uma força igual à de uma barra emendada, considerando os
ramos paralelos ao plano da emenda;
- ser constituída por barras fechadas se a distância entre as duas barras mais próximas
de duas emendas na mesma seção for < 10 φ (φ = diâmetro da barra emendada);
- concentrar-se nos terços extremos da emenda.
Σ A st / 2 Σ Ast / 2
≤ 150 mm
1/3l 0 1/3l0
l0
Σ Ast / 2 Σ Ast / 2
≤ 150 mm
4φ 1/3l 0 1/3l 0 4φ
l0
Quando φ < 16 mm ou a proporção de barras emendadas na mesma seção for menor que
25 %, a área da armadura transversal deve resistir a 25 % da força longitudinal atuante na barra.
Os itens 9.5.2.5, 9.5.3 e 9.5.4 da NBR 6118 tratam, respectivamente, de emendas de feixes
de barras por transpasse, emendas por luvas rosqueadas e emendas por solda. Esses tipos de
emendas são menos comuns na prática das construções e não serão abordados nesta apostila.
Neste item será visto como deve ser feito o detalhamento da armadura longitudinal de
tração das vigas, ou seja, até que posição do vão as barras devem se estender, e também a
ancoragem das barras que chegarem até os apoios intermediários e extremos.
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O deslocamento ou decalagem do diagrama de forças Rst (Md/z) deve ser feito para se
compatibilizar o valor da força atuante na armadura tracionada, determinada no banzo tracionado
da treliça de Ritter-Mörsch, com o valor da força determinada usando o diagrama de momentos
fletores de cálculo.
Para determinação do ponto de interrupção ou dobramento das barras longitudinais nas
peças fletidas, o diagrama de forças Rst (Md/z) na armadura deve ser deslocado, dando-se aos
pontos uma translação paralela ao eixo da peça, de valor al . A NBR 6118/2003 prescreve o
seguinte (item 17.4.2.2): “Quando a armadura longitudinal de tração for determinada através do
equilíbrio de esforços na seção normal ao eixo do elemento estrutural, os efeitos provocados pela
fissuração oblíqua podem ser substituídos no cálculo pela decalagem do diagrama de força no
banzo tracionado”.
A decalagem pode ser substituída, aproximadamente, pela correspondente decalagem do
diagrama de momentos fletores.
O valor do deslocamento al deve ser adotado em função do modelo de cálculo adotado no
dimensionamento da armadura transversal.
⎡ VSd ,máx ⎤
al = d ⎢ (1 + cot gα) − cot gα ⎥
⎣⎢ 2 (VSd ,máx − Vc ) ⎦⎥
(10)
Define-se a seguir em que ponto ao longo do vão da viga se pode retirar de serviço a barra
da armadura longitudinal tracionada de flexão, o que normalmente é feito na prática com o
propósito de diminuir o consumo de aço na viga e, conseqüentemente, gerar economia.
A NBR 6118/2003 (item 18.3.2.3.1, p.102) estabelece que a ancoragem por aderência de
uma barra da armadura longitudinal de tração tem início na seção teórica onde sua tensão σs
começa a diminuir, ou seja, o esforço da armadura começa a ser transferido para o concreto. O
comprimento da ancoragem deve prolongar-se pelo menos 10 φ além do ponto teórico de tensão
σs nula (fig. 29). Considerando o diagrama de forças RSd = MSd/z, decalado do comprimento al , o
início do comprimento de ancoragem da barra corresponde ao ponto A, devendo prolongar-se no
mínimo 10 φ além do ponto B.
Se a barra for dobrada, o início do dobramento pode coincidir com o ponto B.
A norma permite a definição do ponto de interrupção das barras conforme o diagrama de
momentos fletores, deslocado do valor de al . Para isso é necessário definir como será composta a
armadura longitudinal de tração, isto é, o número e o diâmetro das barras. O momento fletor
máximo é dividido pelo número de barras, proporcionalmente às áreas das barras da armadura.
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lb,nec
Barra 2
al
≥ 10 Ø
Barra 1
Barra 2
A
Barra 3
B
Barra 4
al al
Barra 1 al
Barra 2 B
Barra 3 A
Barra 4
≥ 10 Ø
al lb,nec
Barra 3 ≥ 10 Ø
lb,nec
Os esforços de tração junto aos apoios de vigas simples ou contínuas devem ser resistidos
por armaduras longitudinais, que devem satisfazer às condições descritas nos itens seguintes.
Md = VSd . al (13)
al
R st = VSd (14)
d
Rst
VSd
al
Md
VSd . al
Diagrama deslocado
A NBR 6118 (item 18.3.2.4, p.103) dispõe que, em apoios extremos de vigas simples ou
contínuas, para garantir a ancoragem da diagonal de compressão (bielas comprimidas), uma
parte da armadura longitudinal tracionada do vão deve ser prolongada até o apoio, devendo ser
capaz de resistir à força de tração:
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al
R Sd = VSd + N Sd (15)
d
Para resistir à força de tração no apoio (RSd) é necessário colocar uma armadura (As,calc)
dada por:
R Sd 1 ⎛ al ⎞
A s ,calc = = ⎜ VSd + N Sd ⎟ (16)
f yd f yd ⎝ d ⎠
- As, calc ≥ 1/3 As,vão se Mapoio for nulo ou negativo e |Mapoio| ≤ 0,5 Mvão;
- As, calc ≥ 1/4 As,vão se Mapoio for negativo e |Mapoio| > 0,5 Mvão.
⎧1 M vão
A se M = 0 ou negativo e M ≤
⎪⎪ 3 s , vão apoio apoio
2
A s ,calc ≥⎨ (17)
⎪1 A M vão
⎪⎩ 4 s,vão se M apoio = negativo e M apoio > 2
A s ,calc
l b,nec = α1 l b
A s,ef
lb,nec ≥ lb,mín
a) lbe ≥ lb,nec
lb,nec
As,ef
c lbe
VIGA DE APOIO
A s,ef
lb,nec
8Ø Ø
r
A s,ef
lbe
b
⎧r + 5,5 φ
l b,mín ≥ ⎨
⎩6 cm
Quando o comprimento de ancoragem com gancho supera a largura efetiva do apoio (lbe),
há a possibilidade de aumentar a área da armadura longitudinal que chega até o apoio para As,corr ,
segundo a proporção entre o comprimento de ancoragem básico e a largura efetiva do apoio,
levando em conta a existência do gancho, isto é:
lb
A s ,corr = A s,calc (19)
l be + 0,3 l b
A armadura corrigida fica ancorada no comprimento efetivo do apoio (lbe) e o seu arranjo
deve ser como aquele indicado na fig. 33.
8Ø
r Ø
A s,corr
lbe
b
⎡ ⎛ l be − φ gr + 0,3 l b ⎞⎤ l b,gr
A s ,grampo = ⎢A s ,calc − A s ,ef ⎜⎜ ⎟⎟⎥ (20)
⎢⎣ ⎝ lb ⎠⎥⎦ l be − φ gr + 0,3 l b,gr
com: As,calc = área de armadura longitudinal de tração a ancorar no apoio, eq. 16;
As,ef = área de armadura longitudinal de tração efetiva ou real;
φgr = diâmetro do grampo;
lb = comprimento de ancoragem básico da armadura efetiva;
lb,gr = comprimento de ancoragem necessário para o grampo, com gancho:
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φ gr f yd
l b,gr = (21)
4 f bd
Grampos
8Ø Ø
r
A s,ef
lbe - Øgr
b
O projetista deve escolher, entre as duas soluções, qual apresenta o menor custo, levando-
se em conta também a questão construtiva (mão-de-obra e disposições construtivas).
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l b,gr
A s,grampo = A s,calc (22)
l be − φ gr + 0,3 l b,gr
Este caso é extremo e ocorre quando a largura efetiva do apoio é muito pequena. A medida
melhor e mais segura a tomar nesta situação é, se possível, aumentar a largura do apoio.
Nos apoios internos ou intermediários das vigas contínuas, uma parte da armadura
longitudinal de tração proveniente do vão deve ser estendida até o apoio, devendo atender as
seguintes condições:
- As, calc ≥ 1/3 As,vão se Mapoio for nulo ou negativo e |Mapoio| ≤ 0,5 Mvão;
- As, calc ≥ 1/4 As,vão se Mapoio for negativo e |Mapoio| > 0,5 Mvão.
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DI
AG
R.
DE
SL
O
C.
BARRA 1
A
≥ 10 Ø
BARRA 1
Se o ponto A estiver na face do apoio ou além dela e a força RSd diminuir em direção ao
centro do apoio, o trecho de ancoragem deve ser medido a partir dessa face, conforme indicado na
fig. 37. A barra deve ser convenientemente ancorada nesse apoio, e atender ao disposto na eq. 15.
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BARRA 1
A
SLOC.
. M DE
DIAGR F
BARRA 1
lb,nec
8. QUESTIONÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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de São Carlos – USP, Departamento de Engenharia de Estruturas, 1993, 44p.
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Ed. Prentice Hall, 1997, 939p.
NAWY, E.G. Reinforced concrete – A fundamental approach. Englewood Cliffs, Ed. Prentice
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PFEIL, W. Concreto armado, v. 2, 5a ed., Rio de Janeiro, Ed. Livros Técnicos e Científicos, 1989,
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PINHEIRO, L.M. Concreto armado – Tabelas e ábacos. São Carlos, Escola de Engenharia de São
Carlos – USP, Departamento de Engenharia de Estruturas, 1986.
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Escola de Engenharia de São Carlos – USP, Departamento de Engenharia de Estruturas, 1983,
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SÜSSEKIND, J.C. Curso de concreto, v. 1, 4a ed., Porto Alegre, Ed. Globo, 1985, 376p.