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ENTIDADES ORGANIZADORAS
Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (NETHE/UFPE)
Grupo Ciências Cognitivas e Tecnologia Educacional (CCTE/UFPE)
Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UFPE)
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação (Cin/UFPE)
APOIADORES
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco - FACEPE
Editora Universitária - UFPE - www.edufpe.com.br/virtualstore/
Parábola Editorial - www.parabolaeditorial.com.br
Pipa Comunicação - www.pipacomunicacao.net
Redu - Rede Social Educacional - www.redu.com.br
Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional - Abehte - www.abehte.org
Editora Vozes - www.livrariavozes.com
Rêspel Editora - espeleditora.com.br
EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO
Prof. Dr. Antonio Carlos Xavier – Coordenador – Nehte/UFPE
Prof. Dr. Alex Sandro Gomes – Coordenador – CCTE/UFPE
Profa. Dra. Fatiha Parahyba – LETRAS/UFPE; Profa. Dra. Joice Armani Galli – Nehte/UFPE; Profa. Dra.
Simone Aubin – Nehte/UFPE; Profa. Ms. Simone Reis – Nehte/UFPE; Prof. Ms. Luis Carlos de Castro –
Nehte/UFPE
SECRETARIA
Karla Vidal e Augusto Noronha - Pipa Comunicação
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Dr. Alberto Poza – UFPE; Prof. Dr. Ana Beatriz Gomes – EDUMATEC/UFPE; Prof. Dr. Artur
Stamford da Silva – UFPE; Profa. Dra. Ermelinda Ferreira – Nehte/UFPE; Profa. Dra. Evandra
Grigolleto – UFPE; Profa. Dra. Fabiana Komesu – Unesp/SP; Prof. Dr. Lafayette Batista Melo – IFPB;
Prof. Dr. Lourival Holanda – UFPE; Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes – Uniso/SP; Prof. Dr. Paulo Gileno
Cysneiros – UFPE; Prof. Dr. Sébastien Joachin – UFPE/UEPB; Prof. Dr. Sérgio Abranches – Gente/
UFPE; Profa. Dra. Vera Menezes – UFMG
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CONFERÊNCIAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
que as linguagens que brotaram no interior das mídias digitais são a hipermídia e a
transmídia, as linguagens do nosso tempo.
Cet article a pour objectif d’explorer l’utilisation des média sociaux pour
l’apprentissage en proposant de faire d’une part un panorama sur les services et les
outils médias sociaux disponibles sur le web et d’autre part, d’expliquer comment
ses outils sont utilisés dans le cadre pédagogique. Enfin, il traite de l’importance de
l’aspect social pour la réussite de l’apprentissage.
Este artigo tem como objetivo explorar a utilização das mídias sociais pela
aprendizagem, propondo construir, por um lado, um panorama sobre os serviços
e as ferramentas das mídias sociais disponíveis na web, e, de outro lado, explicar
como tais ferramentas estão sendo utilizadas pedagogicamente. Em resumo, este
trabalho trata da importância do aspecto social para o sucesso da aprendizagem.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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Mesas-Redondas
Vai tuítar? Use a hashtag:
#Hipertexto2012
MESAS-REDONDAS
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MESAS-REDONDAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
no calendário escolar dos estados e municípios e seus resultados têm sido utilizados
para uma diversidade de fins pelas três instâncias administrativas da federação, desde
concessão de bolsas de estudos, passando pelo ingresso em instituições de ensino
superior, até o redirecionamento das políticas governamentais com foco em problemas
detectados nas avaliações. Nesta apresentação, trataremos dos diferentes objetivos
nos processos avaliativos, exemplificando com os exames administrados pelo Inep
para a Educação Básica, e buscaremos mostrar alguns resultados e impactos para os
diferentes grupos de interesse neles envolvidos.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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MESAS-REDONDAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
por parte dos professores. Como parte dessas análises, verificamos também que
concepções de aprendizagem e de língua servem de base a essas atividades. Os
resultados dessas análises nos permitem dizer que há uma tendência para o uso
de uma concepção de aprendizagem baseada numa abordagem sócio-interacionista
(Vygotsky, 1996) e de língua como forma de interação (Bakhtin, 1979), no entanto,
outras concepções também são encontradas. Quando às habilidades de letramento
digital, apesar de as atividades proporem tarefas com textos em ambientes digitais,
ainda falta uma exploração maior das singularidades e propósitos específicos desses
gêneros e das ações e habilidades que demandam.
Neste trabalho, abordo o letramento digital em suas relações com o letramento visual.
Baseio-me em alguns conceitos da teoria de multimodalidade de Gunther Kress e Theo
Van Leeuwen, mas, principalmente, nas ideias mais seminais da semiótica peirceana,
como as de ícone e símbolo. Além disso, opero, ainda que com menos propriedade do
que gostaria, definições como a de signo motivado, signo não-motivado, emprestadas
a Ferdinand de Saussure, a quem se atribui a paternidade da própria linguística, em
período contemporâneo ao nascimento da semiótica. Todos esses conceitos, assim
como o de transparência/opacidade, empregado tanto nos estudos do discurso
quanto nos do design de interfaces gráficas (impressas ou web), servem para um
diálogo divertido com os “nativos digitais”, assim batizados pelo norte-americano
Marc Prensky, há pouco mais de uma década. Com base na aplicação de uma espécie
de “teste” (inspirado em Novais, 2009), com questões abertas e de múltipla escolha,
aplicado a estudantes do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública federal
(faixa dos 14-15 anos), discuto a relação funcional que os jovens mantêm com
signos que já não sabem identificar ou que identificam com referentes nem sempre
pertinentes, discutindo, também questões de metalinguagem, multimodalidade,
história das interfaces e transparência/opacidade na leitura de imagens.
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MESAS-REDONDAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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educacionais devem ficar em posse dos alunos, tanto no espaço da sala de aula
como em outros espaços, indo mesmo para a casa dos alunos. Assim, a gestão das
tecnologias na escola ganha novo enfoque, exigindo novas práticas. O Projeto UCA
aponta que a gestão das tecnologias deve ao mesmo tempo garantir condições básicas,
tais como guarda dos equipamentos, recarga dos mesmos no ambiente escolar e sua
distribuição entre os alunos. Também se refere à necessidade de outra organização no
aspecto pedagógico, interferindo no projeto político-pedagógico. As experiências das
escolas participantes do Projeto UCA em Pernambuco revelam certa permanência do
caráter administrativo da gestão escolar, preocupada especificamente com a guarda
e a manutenção dos equipamentos, mas também mostram a abertura para questões
mais voltadas para o projeto pedagógico, incluindo projetos específicos com uso dos
equipamentos, evidenciando uma vivência contraditória da gestão escolar, mesclada
de elementos burocratizantes e não totalmente integrada à proposta pedagógica
inovadora, necessária ao sucesso do Projeto.
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MESAS-REDONDAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
A sociedade atual tem exigido novas competências dos indivíduos. Estes precisam
adotar uma postura pró-ativa em relação ao seu processo de aprendizagem e gerenciá-
lo segundo suas necessidades. O uso de plataformas sociais tem proporcionado novas
formas de aprender. As redes sociais são ambientes potenciais de desenvolvimento
nos alunos de estratégias de autorregulação de aprendizagem devido a possibilidade
de colaboração entre alunos e entre alunos e professores. A partir de pesquisa
realizada com o uso da Rede Social Educacional Redu foi concebido o modelo
conceitual de uma ferramenta de Schedulling. Os resultados da pesquisa apontam
para o desenvolvimento das estratégias de autorregulação de aprendizagem pelos
alunos. Os alunos também mostraram-se motivados e passaram a adotar estratégias
autorregulatórias bem como a perceber a importância de refletir sobra as estratégias
utilizadas. Desta forma, a incorporação de artefatos para apoio a autorregulação
em plataformas sociais traz os benefícios do aluno ter a possibilidade de colaborar
e cooperar com seus colegas de disciplina e com os professores. Essa palestra visa
apresentar os resultados desta pesquisa destacando a importância do uso das redes
sociais para o desenvolvimento e internalização das estratégias de autorregulação da
aprendizagem nos alunos.
Desde a década de 1980, a Inteligência Artificial vem se colocando a serviço dos sistemas
de apoio a aprendizagem, com o objetivo de prover aos estudantes ferramentas onde
pudessem estudar em seu próprio ritmo, tendo suas necessidades atendidas de forma
individualizada. Com a modificação dos paradigmas e evolução das TIC, passamos
de ambientes individualizados para ambientes colaborativos, onde, além de atender
às necessidades particulares dos estudantes, os sistemas têm buscado promover uma
maior interação entre os estudantes, mantendo-os mais motivados e promovendo
maior aprendizado. Nesta breve conversa, vamos olhar rapidamente para a história dos
sistemas de IA na Educação, discutindo alguns trabalhos significativos apresentados
recentemente, e apontando desafios de pesquisa na área.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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Comunicações
Coordenadas
Assista aos vídeos
youtube.com/nehteufpe
COMUNICAÇÕES COORDENADAS
A chamada escola tradicional que se formou nas sociedades da escrita por muitas
vezes acaba ensinando que o próprio mundo é absolutamente linear, que o
conhecimento e a ciência devem ser fragmentados, isolados, monológicos, buscando
verdades únicas, absolutas e definitivas sobre a realidade. Contudo, nossa história
mostra que a distância entre os povos diminuiu graças a invenções que melhoraram
a comunicação. Há algum tempo conseguimos a internet, que possivelmente, deverá
ser ultrapassada por uma nova tecnologia. As consequências são a transmissão
de informações, a divulgação/expressão (multi)cultural, a interação humana. Em
função disso, o ensino de língua inglesa deve proporcionar situações de comunicação
em que os alunos possam se expressar e ampliar os seus recursos linguísticos, ao
mesmo tempo em que os ajuda a aprender a estruturar o próprio discurso através
da contextualização com diferentes tipos de mídia e de agentes tecnológicos no
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
campo pedagógico. Nesse sentido, esse trabalho destina-se a relatar uma experiência
que desenvolveu a motivação e envolvimento dos aprendizes com uma webquest
pautada no universo dos livros de Harry Potter e produzida para o 8º ano do ensino
fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, parte
do projeto UCA (um computador por aluno).
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Dados recentes do uso de tecnologias nas escolas brasileiras (por exemplo http://www.
cgi.br/) mostram que, apesar do aumento gradual de laboratórios de informática
e TICs em espaços escolares, os níveis de qualidade da educação ainda deixam a
desejar, sugerindo que, além de incluir novas tecnologias em espaços escolares, é
necessário pensar na formação e qualificação de professores para atuar nesse cenário.
Outro fator que deve ser considerado na equação tecnologia x educação é a possível
distorção conceitual na formação de docentes e no uso dos ambientes digitais tanto
por professores quanto por discentes, no sentido de acalentarem a crença de que a
solução para problemas educacionais e para uma educação de qualidade reside no
uso de computadores, softwares e outras TICs. Nesse cenário, esta pesquisa pretende
socializar dados e convidar à reflexão sobre o uso da tecnologia na educação em geral
e na educação de português como língua estrangeira em particular, apresentando
resultados a fim de contribuir com estudos pertinentes à área, especialmente na
proposição de um modelo de arquitetura pedagógica multimídia como estrutura
auxiliar do processo de ensino-aprendizagem de português, língua estrangeira,
na graduação em Letras da UFES e nos níveis de ensino ofertados pelo Centro de
Línguas/DLL/UFES.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
O sentido discursivo sobre o uso do laptop como recurso pedagógico para sujeitos
na posição de professor e aluno é o foco desta investigação. Objetivamos apreender,
de acordo com a condição de produção do discurso (PECHEUX, 2008), possíveis
sentidos convergentes e/ou divergentes no discurso dos sujeitos que fazem parte do
projeto Um Computador por Aluno. Para isso, a base teórica utilizada é à Análise
do Discurso, tendo como lente teórica Pechêux e Orlandi. A pesquisa se justifica
pela necessidade de refletir sobre os efeitos de sentidos discursivos que se constituem
na escola com a inserção de laptops em sala de aula. Utilizamos para análises,
fragmentos discursivos de documentos que orientam o desenvolvimento do projeto
e recortes extraídos do discurso do professor e do aluno, registrado em questionário
aberto. A análise dos fragmentos discursivos revela que para o sujeito professor
o uso do laptop é importante devido à facilidade de acesso às informações e por
possibilitar a inclusão digital. Já para o sujeito aluno o uso do laptop em sala de
aula evita cópias de conteúdos curriculares da lousa. Por outro lado, os documentos
norteadores da proposta preveem a inclusão digital e a construção de conhecimento
mediante o uso do laptop.
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
de que esses gêneros são objeto. O terceiro trabalho, de Ana Paula Oliveira
Soares, propõe uma abordagem comparativa a fóruns educacionais em
EAD e fóruns de comunidades do Orkut, buscando perceber como se dão as
estratégias de interação em cada um deles. Por último, Amanda Cavalcante
de Oliveira Lêdo retorna à temática das webquests, avaliando-as do ponto
de vista qualitativo, em especial com base na premissa de que webquests
devem possibilitar ao aluno a produção do conhecimento, e não apenas a
extração e reprodução de informações.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
construção do conhecimento na EaD é significativa, desde que seja bem elaborada. Existe
uma grande variedade de Webquests, de forma que é necessário estabelecer diretrizes de
qualidade em sua avaliação. Nesse sentido, o presente estudo objetiva investigar como
se organizam as Webquests, caracterizando-as como gênero a partir da perspectiva
de Miller (2009), bem como oferecer uma avaliação da qualidade desse material. O
nosso corpus é constituído por 10 Webquests realizadas em um curso de graduação em
Letras a Distância durante o primeiro semestre de 2012. Na análise de cada um dos
componentes das Webquests, selecionamos e adaptamos alguns dos critérios utilizados
por Bottentuit Junior e Coutinho (2011), considerando as orientações de Dodge (1998)
que definem uma Webquest bem estruturada. Entre outros aspectos, observamos que
em alguns casos a elaboração da Webquest não permite a transformação, mas apenas a
coleta e reprodução de informações pelos estudantes.
Neste trabalho temos o intuito de pesquisar sobre gêneros textuais veiculados nos
materiais didáticos estabelecidos no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da
Educação à Distância no nível superior, os chamados fascículos. Como objetivos
específicos da pesquisa queremos perceber quais os principais gêneros que circulam
nesse material, por meio de qual perspectiva são abordados, como é feito o trabalho
com esses gêneros, se eles são meramente ilustrativos ou são incorporados ao processo
de aprendizagem e se esse uso se relaciona de alguma maneira com o contexto de
ensino-aprendizagem estabelecido pela Educação à Distância. Para a realização do
estudo, abordamos quatro fascículos digitais de disciplinas relacionadas à área de
Linguística do curso de Letras à distância da Universidade de Pernambuco (UPE),
nos quais buscamos identificar que gêneros são utilizados em cada fascículo. Como
pressupostos teóricos para a pesquisa, seguimos as concepções sobre gêneros textuais
de Bazerman (2005), Bezerra (2006) e Marcuschi (2008). De modo geral pudemos
constatar que os fascículos trazem uma razoável quantidade de gêneros que, em sua
maioria, auxiliam no entendimento dos assuntos abordados nesses materiais.
Como se dá a interação e discussão nos fóruns de EAD ou nos fóruns de redes sociais
de relacionamentos? O presente trabalho teve como objetivo principal suscitar
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A lousa digital interativa configura-se como uma ferramenta cada vez mais presente
nas escolas, logo é pertinente que investiguemos os seus impactos e potencialidades
nesses contextos, bem como a maneira como os sujeitos são afetados por ela.
O presente trabalho objetiva relatar um estudo conduzido sobre a motivação
ocasionada pela presença da lousa interativa no processo de aprendizagem de inglês
como língua adicional. Para tanto, ancora-se nas concepções sobre o papel do aluno
como “protagonista” do processo educativo (FREIRE, 1996) e a interação (ORR,
2008) deste com o aparato tecnológico em destaque. Os dados foram coletados por
meio de questionários semi-estruturados aplicados com 21 alunos de um instituto
de idiomas (de nove a onze anos) e também através de observações de aulas com
e sem a lousa interativa. Os resultados sinalizaram que há motivação no momento
da utilização dessa ferramenta em sala de aula, sobretudo quando os alunos têm
a oportunidade de manuseio e interação. Ademais, apontaram para um impacto
significativo da motivação na realização de atividades de naturezas diversas, em
especial, as que possuíam um cunho lúdico.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
O presente trabalho tem como proposta a reflexão sobre como os jogos digitais
disponíveis gratuitamente na internet podem ser usados em sala de aula para
promover e ampliar o(s) letramento(s). A necessidade de inserir na escola novos
suportes e contextos de uso da linguagem norteou a escolha dos jogos digitais online
como objeto de aprendizagem pelo caráter lúdico, divertido e interessante que
eles possuem; bem como pelo fato de mobilizarem dos jogadores conhecimentos
específicos de leitura em ambiente digital. A metodologia desse estudo baseou-se na
observação participante e em entrevistas com jogadores durante a execução de jogos
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este trabalho relata experiências no ensino da língua inglesa mediada pelas tecnologias
em uma escola municipal de Tangará/RN. As mudanças iminentes causadas pelo
vertiginoso crescimento do acesso ao uso das tecnologias têm instigado a educação
brasileira em preparar a geração de nativos digitais em cidadãos capazes. Além
disso, o domínio da língua inglesa torna-se imprescindível para estar inserido na era
da informação e comunicação. O método de ensino tradicional do inglês, por meio
apenas da gramática e tradução, tem sido bastante desmotivador para os alunos e
ineficaz na aprendizagem. Diante disso, foi realizada uma proposta metodológica
voltada para o ensino de inglês no laboratório de informática da escola. A partir de
2011, os conteúdos integrando todas as habilidades comunicativas da língua inglesa
foram retirados da internet e abordados com a utilização do projetor. Os alunos
utilizavam um ambiente virtual de aprendizagem específico como suporte para revisar
e praticar os conteúdos de forma mais interativa e dinâmica. Os resultados positivos
comprovaram que houve uma mudança significativa na motivação, principalmente,
no interesse e participação ativa das aulas. O uso adequado e planejado das tecnologias
pode oferecer imensas possibilidades e transformações no ensino-aprendizagem do
inglês em todas as modalidades de ensino.
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Para enfrentar o desafio da integração das TIC na escola diferentes países têm
elaborado propostas educativas que preveem tanto as competências a serem
construídas pelos alunos quanto às requeridas ao professor com relação ao domínio
das TIC no exercício profissional. No início da implantação destas tecnologias na
escola, dada a emergência da capacitação de professores, a opção foi a formação em
serviço. Mas hoje, como tem sido pensada a formação inicial dos futuros docentes
com relação ao uso das TIC na sala de aula? Por meio de uma pesquisa documental
e análise comparada de três diferentes países, este trabalho procura discutir que
diretrizes têm sido propostas em relação ao papel da formação inicial no que diz
respeito à construção das competências ligadas ao uso das TIC no exercício da
docência. A análise dos dados nos mostra que, enquanto na França e no Canadá as
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
A web 2.0 nos traz novos modos de compreender e agir num mundo em que o tempo
e o espaço não são fixos, os poderes estão distribuídos e a inteligência e autoria
são coletivas e colaborativas. Pensando em educação online, queremos discutir de
que modo podemos pensar em Ambientes Colaborativos de Aprendizagem que
não sejam simplesmente a reprodução de práticas convencionais de um ambiente
escolar tradicional no ambiente digital. Sendo assim, almejamos refletir sobre
questões de tempo/espaço, trajetórias, propiciações, práticas letradas colaborativas
e multimidiáticas. Para tanto, os conceitos de cronotopia, remidiação, e novos
letramentos parecem apontar alguns caminhos possíveis.
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
No âmbito de uma teoria de gêneros como ação social (MILLER, 2009) e como
fenômeno de reconhecimento psicossocial (BAZERMAN, 2005), admite-se que
os gêneros textuais desempenham um papel fundamental em organizar a vida das
pessoas em sua relação com as instituições. Neste trabalho, objetivamos caracterizar
e discutir preliminarmente, do ponto de vista dos Estudos Retóricos de Gêneros e dos
Novos Estudos de Letramentos, os conjuntos e sistemas de gêneros com os quais os
estudantes de graduação estão envolvidos em um curso de graduação na modalidade
à distância. Para o estudo, observamos os gêneros com os quais os estudantes lidam
receptiva e produtivamente em 04 disciplinas aleatoriamente selecionadas em um
curso de letras à distância, analisando-os do ponto de vista de seu enquadramento
em diferentes conjuntos e/ou sistemas de gêneros, além de discutir seu lugar no
processo de letramento acadêmico dos alunos. Em um primeiro olhar, percebe-se
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
que os estudantes, ao longo de sua vida acadêmica, de fato se deparam com uma
diversidade de gêneros textuais, acadêmicos ou não, que os ajudam a realizar as
ações requeridas pelo sistema de atividades que sustenta o curso de graduação no
plano institucional.
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
ele se considera apto para utilizá-lo adequadamente. Para isso, pretendo entrevistar 10
professores de EAD da UPE de Garanhuns. A pesquisa será qualitativa. O professor
de EAD deve estar apto para estimular a aprendizagem, sendo capaz de fazer a
transição entre a situação real de sala de aula para o ambiente virtual. Para que isso
ocorra, faz-se necessário o suporte de uma equipe que forneça os conhecimentos
necessários para o professor ser mais efetivo nesse papel.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Soto et al.; Coscarelli & Ribeiro.) Os quatro trabalhos que compõem esta
mesa foram/são desenvolvidos por membros do laboratório e, como tal,
discutem questões sobre o ensino de espanhol no Rio de Janeiro com a
mediação de computadores, internet e outros recursos tecnológicos atuais.
A leitura é outro aspecto que os une, desde uma perspectiva multidirecional
e interativa (Vergnano-Junger), como habilidade cognitiva, prerrequisito
e fonte de insumos para a produção e a ampliação de conhecimentos na
língua estudada. Esses estudos discutem aspectos positivos e limitações da
inserção das TICs no ensino de ELE, valorizando a atuação dos sujeitos do
processo e reconhecendo que tais tecnologias são algo novo, cujo uso está
em construção. Suas metodologias, de base qualitativa, envolvem estudos
documentais e de observação de sujeitos no uso das TICs.
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A ambientação é um processo cada vez mais empregado em ead, pelo seu triplo
papel de familiarização dos professores e alunos com a operacionalização do
AVA, integração dos participantes, e fornecimento de dados para um diagnóstico
da interação no restante do curso. É preciso, porém, fugir da armadilha da
tecnologização do discurso. A interação é mutuamente constituída por e constitutiva
para os participantes, que são contextos uns para os outros no jogo conversacional.
Para ser eficiente (=operacional) e eficaz (=produzir resultados), a interação tem que
ser genuína, sincera, relevante e oportuna em um processo permanente do início ao
final do curso. Em uma perspectiva sociolinguística interacional, este artigo investiga
a natureza da interação em comunidades de aprendizagem em AVA, suas categorias
descritivas e suas funções na ambientação e acolhimento dos alunos. Com base no
discurso dos interagentes em diferentes contextos de AVA, analisam-se os enquadres,
os alinhamentos, as estruturas de expectativas e de participação dos interagentes
e as pistas de contextualização que sinalizam o significado das mensagens para
os participantes. A análise dos dados evidencia que a qualidade da interação na
ambientação é fundamental para o re-enquadre da ambientação como acolhimento
e é preditiva do êxito ou fracasso da tarefa pedagógica.
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Neste trabalho, será discutido o potencial das mídias digitais para aprendizagem,
quando alunos do ensino médio interagem em atividades de Design Participativo,
para o desenvolvimento de games educacionais. Suas participações acontecem desde
a escolha do tema do game, a documentação, o design, a prototipagem, até o uso do
produto em práticas escolares. Sob uma perspectiva sócio-histórica, consideramos
as práticas como mediadas por ferramentas culturais, situadas e distribuídas entre
os sujeitos, os objetos e os contextos de ação. Através de videografia e Análise
Interacional, observamos as interações e as relações entre os campos semióticos
(gestos, falas, registros e artefatos). Além do ambiente físico escolar, as interações
também são verificadas em grupos/comunidades nas redes sociais, evidenciando-se
estas como importantes ferramentas para o processo. Mas também verificamos limites
das configurações contextuais e das redes sociais que não promovem a colaboração.
Os resultados revelam tanto características do processo que favorecem quanto que
desfavorecem a aprendizagem de conceitos científicos e as relações operacionais
próprias ao desenvolvimento de games. Todo o trabalho dos alunos é ferramenta-
resultado de aprendizagem, e nossa pesquisa motiva-se para uma educação que
utilize a tecnologia como recurso para colaboração entre sujeitos, democratização
da informação, inclusão e transformação social.
INTERAÇÃO, LEITURA E REDES SOCIAIS. Ana Elisa Costa Novais (IFMG - OURO PRETO)
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
são mais eficientes? Quais são as habilidades mais difíceis de serem desenvolvidas?
Os “nativos digitais” são realmente letrados digitalmente?
Com o advento das novas tecnologias, o campo da educação passa por uma
verdadeira revolução, tendo em vista o leque de ferramentas disponíveis para serem
utilizadas como suporte ao ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras nas diversas
modalidades por elas proporcionadas. Tendo esse quadro como pano de fundo, a
presente sessão objetiva proporcionar uma discussão acerca de pesquisas realizadas
no âmbito do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco que
abrangem o ensino-aprendizagem de três línguas estrangeiras: espanhol, francês e
inglês. Muito embora os trabalhos abordem aspectos variados sobre a temática,
tanto do ponto de vista teórico quanto do metodológico, o enfoque é mostrar que
se trata de saberes que podem ser compartilhados pelos docentes. Tais saberes
contribuem para o desenvolvimento do professor e de sua capacidade de agir em
sala de aula no contexto das novas tecnologias. Ao mesmo tempo, contribuem com
um objetivo maior: o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos aprendizes
de LE mediante o uso da tecnologia.
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COMUNICAÇÕES COORDENADAS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
construção coletiva, fruto dos aportes da rede. A EaD será dialógica, interativa e
problematizadora (Mattar, 2012). O conhecimento é a rede.
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Comunicações
Individuais
Anais Eletrônicos
www.ufpe.br/nehte/simposio/anais
COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS
CI-01
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Pretende-se realizar uma análise crítico-reflexiva da literatura sob o uso das tecnologias
da informação e suas contribuições nas práticas de educação em saúde. Para este
estudo foi realizado o levantamento dos artigos científicos através do banco de
dados SCIELO. A coleta de dados ocorreu durante o mês de janeiro de 2011. Foram
identificados 31 artigos, dos quais após análise pelas autoras apenas 18 compuseram
a amostra final do estudo. A educação em saúde compreende a formação inicial
ou continuada em serviços de saúde e em instituições de ensino e engloba aspectos
de produção de subjetividade habilidades técnicas e de formação de uma postura
profissional crítica. Nesta perspectiva, as tecnologias da informação contribuem para
a construção e disseminação do conhecimento científico, principalmente através da
internet e da educação a distância, em virtude da ampliação ao acesso a informação.
O surgimento das tecnologias da informação provocou um grande avanço nas práticas
educativas, apresentando novas metodologias de ensino-aprendizagem. Dentro desta
proposta o uso das tecnologias da informação na educação em saúde delineia uma
nova perspectiva para o ensino em saúde, ampliando o processo de crescimento,
diferenciação e retomada das singularidades no uso do conhecimento cognitivo.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
computador. Assim, esta publicação tem como objetivo principal discutir o uso
do chat educacional enquanto interface de comunicação síncrona para a mediação
pedagógica no ensino superior. As análises das interações realizadas entre docentes e
discentes ocorreram, especificamente, no componente curricular “tópicos especiais em
educação I”, do curso de licenciatura plena em pedagogia, na modalidade a distância,
da Universidade Federal da Paraíba. As discussões propostas articulam-se teórica
e metodologicamente com outros estudos sobre o tema, feitos por pesquisadores
da educação e da cibercultura. Os dados relatados resultam da observação e da
análise do processo educativo realizado durante o ano letivo de 2011. Os resultados
obtidos apontam potencialidades de uso do chat, enquanto espaços de comunicação
e interação na mediação pedagógica, bem como, possibilitam a problematização
de suas limitações, a partir da identificação de elementos que podem restringir o
potencial de comunicação entre os aprendentes.
CI-02
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este trabalho tem como objetivo apresentar o recorte de uma investigação que
focalizou a formação inicial de professores de língua estrangeira (alemão e inglês) e
lançou luzes sobre os estágios obrigatórios do quarto ano, considerando a possibilidade
que fóruns online de um ambiente virtual podem oferecer para a manifestação
do pensamento crítico dos futuros professores. Analisamos os temas abordados
e desenvolvidos em três fóruns, com base em conceitos de pensamento crítico e
no modelo teórico de investigação crítica de Garrison, Anderson e Archer (2000;
2001). Para uma melhor compreensão das fases nas discussões, utilizamos o modelo
dos autores, identificando também alguns marcadores discursivos característicos
de cada uma delas, com base nos pressupostos da Linguística Sistêmico Funcional
(HALLIDAY, 1994) e nos tipos de movimentos conversacionais (moves) propostos
por Eggins e Slade (1997). A partir dos subsídios teóricos selecionados e de nossas
análises, foi possível desenvolver um novo modelo de análise e concluir que o fórum
online pode ser considerado uma importante ferramenta para a manifestação do
pensamento crítico de professores e para uma formação crítico-reflexiva, em um
contexto marcado por especificidades da sociedade de informação.
CI-03
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este trabalho apresenta uma discussão acerca dos processos interativos vivenciados
no MOODLE, com base nas interações construídas em uma disciplina de um
Curso de Especialização em Língua Inglesa. Apesar de o curso ser desenvolvido em
caráter presencial, a referida disciplina foi desenvolvida na modalidade a distância.
Os dados apresentados foram coletados por meio de observação participante e
questionários. Os ambientes virtuais de aprendizagem representam a união das
tecnologias informáticas e suas aplicações com as telecomunicações e com as diversas
formas de expressão e linguagem, envolvendo, não só um conjunto de interface para
socialização de informação e de conteúdos de ensino e aprendizagem, mas também,
interfaces de comunicação síncrona e assíncrona, com a possibilidade metodológica
de constituição de saberes, diferente da proposta convencional de uma sala de aula.
É um espaço de interação em que os participantes interagem, por meio da leitura e
escrita de textos, e se comunicam em busca de significados que propiciem processos
construtivos de aprendizagem. Os resultados indicam que os processos interativos
vivenciados no ambiente virtual, apresentam-se de forma muito significativa para
os alunos e que o Fórum de Discussão se distingue pela perspectiva de construção
coletiva de conceitos e significados.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-04
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este artigo apresenta uma investigação das práticas pedagógicas com o uso de
Webquest na Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis. O projeto é viabilizado
pelo grupo de pesquisa CAPTE - Centro de Apoio às Práticas com Tecnologias na
Educação. Como teórico principal, foi utilizado Dodge (1997), criador da proposta
de trabalho com Webquest. Parte-se também de outros teóricos importantes, como
Roger Silverstone e Pierre Lévy. Trata-se de uma pesquisa-ação, no sentido dado
por Michel Thiollent, visto que o grupo de pesquisa (CAPTE) e professores atuam
juntos na proposta de criação e implantação do projeto Webquest nesta instituição.
Os professores usuários da plataforma criada para este fim, no endereço eletrônico
www.elilopes.pro.br/capte são docentes que atuam no nível superior e técnico.
A Webquest está sendo usada nas disciplinas da educação presencial, mas pode
ser utilizada também na modalidade de educação a distância. Como resultados
argumenta-se em favor de uma visão criativa de como propor trabalhos escolares
para os alunos com o uso de Webquest, apontamentos estes que foram identificados
nas entrevistas com alunos e professores.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Este artigo visa apresentar resultados de uma pesquisa realizada com um grupo de
discentes de cursos de pós-graduação a distância, que estão elaborando o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC). A pesquisa está relacionada às contribuições de um fórum
de discussão sobre a importância da autoria no processo de elaboração do TCC, o
entendimento do que é plágio, a aplicação correta das normas da ABNT, objetivando
a escrita do TCC sem plágio. Além de pesquisa bibliográfica, foi realizada pesquisa
exploratória por meio da aplicação de questionário eletrônico, e análise de conteúdo
das mensagens publicadas no referido fórum. A sustentação teórica do artigo é
garantida por uma abordagem sobre o uso do fórum como uma efetiva ferramenta de
comunicação na EaD e o papel do professor na interação.Os resultados revelam uma
relação direta do plágio com o desconhecimento das normas e falta de compreensão
do conceito. Constatou-se que o “Fórum deAutoria” mostrou-se uma ferramenta
adequada para a construção coletiva de conhecimentos, especialmente em função
da mediação sistemática realizada pelos professores. Ficou evidenciado que o fórum
contribuiu para sensibilizar os discentes quanto à dimensão ética da autoria e melhor
compreensão acerca do que caracteriza plágio em um TCC.
CI-05
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-06
Este trabalho tem por objetivos analisar as relações que permeiam o processo
do letramento digital sob a perspectiva dialógica e compreender como ocorre a
autodidaxia. É notório que o uso das tecnologias da informação e comunicação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
O presente trabalho visa a refletir sobre a relevância do uso das ferramentas da EAD na
educação presencial. O tema central dessa pesquisa é o programa de aproveitamento
acadêmico REVER, oferecido a alunos que desejam se recuperar em disciplinas cursadas
na graduação presencial das Faculdades Pitágoras, nas quais foram reprovados por
nota. Na matrícula, os alunos dos cursos de graduação presencial podem recuperar
suas pendências acadêmicas, optando por cursar disciplinas pelo Programa REVER,
na modalidade a distância. Esses alunos não têm aulas presenciais, sendo que todas
as atividades são executadas por meio de um ambiente virtual de aprendizagem, sob a
orientação do professor. Somente as avaliações oficiais são realizadas na modalidade
presencial. Buscando apresentar um modelo que sustente esta prática pedagógica
autônoma, primeiramente discorreremos sobre a epistemologia genética de Piaget
(1991) e o processo de construção do conhecimento. Em seguida, refletiremos sobre
a EAD, a partir das experiências de Nevado, Magdalena e Costa (2001), dentre
outros autores. Por fim, avaliaremos a importância do uso das ferramentas de EAD
na educação presencial, buscando apresentar os benefícios do Programa REVER
na construção do conhecimento, dentre os quais podemos destacar a integralização
curricular e a potencial redução da evasão escolar.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-07
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-08
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Este estudo é parte integrante de uma pesquisa mais ampla, desenvolvida pelo
Grupo Edumidias/UFSC, para mapear o perfil midático de sujeitos em formação em
cursos de licenciatura. O recorte apresentado tem como objetivo refletir sobre os
letramentos(s) no contexto da convergência de mídias, buscando possíveis respostas
à questão: de que modo o acesso, a apropriação, o consumo e a produção de mídias
nas práticas sociais de sujeitos contribuem para a ampliação dos letramento(s)? A
pesquisa está sendo desenvolvida a partir de um estudo exploratório sobre o modo
como o conceito de letramento(s) vem sendo discutido na literatura, tendo em vista a
imprecisão na caracterização do fenômeno, a pluralidade de conceitos e a diversidade
de ênfases, abordagens e perspectivas ao situá-lo no contexto atual. O estudo
pretende ampliar e atualizar o conceito de letramento(s), abrangendo questões como
o que é/são letramento(s); eventos de letramento(s); competências e habilidades de
letramento(s); níveis de letramento(s) e; práticas sociais de sujeitos letrados, bem
como sobre os elementos (acesso, apropriação, consumo e produção de mídias nas
práticas sociais de sujeitos), refletindo sobre suas possíveis contribuições para a
ampliação do(s) letramentos(s) no contexto da convergência de mídias.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-09
Com a implementação das novas tecnologias, entre elas o computador, aparelho celular,
vídeo games, ipods, entre outros equipamentos tecnológicos do mundo moderno, na
sociedade, notamos mudanças estruturais em práticas cotidianas de muitas pessoas.
Inegavelmente, as tecnologias atuais têm exercido grande influência na forma de
pensar e de compreender o mundo, de comunicação e interação entre os pares, de
entretenimento e relações comerciais, de aprendizagem e manifestações culturais.
Percebemos, na atualidade, a mudança no cenário de nossas casas, bibliotecas,
universidades, instituições de ensino, que se tornaram “arquipélagos tecnológicos”,
despertando-nos para a urgência de se refletir sobre a técnica e sua relação com o ser
humano. Por essa razão, a reflexão sobre a influência das tecnologias da informação
e comunicação em nossa sociedade deve abordar dois campos de estudos relevantes
na constituição de um ser social: a linguagem e a educação. Assim, esta comunicação
se propõe a perceber, a partir de revisão de literatura e de entrevistas com alunos
e professores da Escola Estadual Régis Bittencourt, em Feira de Santana, Bahia, o
quanto tais tecnologias os têm influenciado em sua vida acadêmica e no processo
de ensino e de aprendizagem desses alunos e suas formas de interação com colegas,
professores e outros interlocutores.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
A perspectiva de uma era digital tem levado os professores a procurar novo saberes,
na expectativa de um encontro entre sua profissão e os imperativos culturais do
desenvolvimento tecnológico. Assim o docente enquanto agente transformador,
precisa buscar evidenciar a importância da sua área de ensino na qualificação prática
do trabalho dos profissionais que forma. Objetivou-se caracterizar a fluência digital
dos docentes do curso de enfermagem de uma faculdade do agreste pernambucano
a partir de estudo exploratório e descritivo, de natureza quantitativa. A amostra foi
composta por 17 professores do curso de um curso de bacharelado em enfermagem
de uma instituição no agreste pernambucano. Os dados foram coletados mediante
aplicação de entrevista semi-estruturada visando obter informações sobre as
seguintes variáveis: caracterização dos docentes de enfermagem e identificação
da fluência digital dos docentes. Identificou-se que ainda não se possui 100% dos
docentes do curso de enfermagem com conhecimento suficiente nas tecnologias de
informação, apesar da maioria dos docentes possuírem conhecimentos adequados
sobre as ferramentas virtuais, alguns verbalizaram que não utilizam as tecnologias
de informação no processo de docência, fato este preocupante, pois este contexto
pode ocasionar uma educação monótona e arcaica, onde não existe espaço para as
novas tecnologias.
CI-10
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Estamos na era digital! O ciberespaço é o espaço por excelência onde hoje se produz
e se dissemina conhecimento através de um formato de texto que exige do leitor
mudança da condição passiva para condição interagente. Esse novo sujeito social
explora incansavelmente no ciberespaço o novo, mas também o comum. Essas
mudanças no processo de comunicação da informação, da sociedade conectada têm
gerado várias pesquisas sobre uso pedagógico do hipertexto, em relação à natureza
da leitura/escritura e papéis do leitor/autor; assim como sobre o uso pedagógico
do ciberespaço em relação à organização do fluxo de informação. Segundo Lévy,
existe uma inteligência coletiva que é o mundo simbólico criado pela mente humana
com o uso da mídia digital e a regra geral da aprendizagem coletiva é um processo
cognitivo, independente de qualquer plataforma. Para Lévy esse novo sistema de
inteligência coletiva que emerge da cognição pessoal precisa ser organizado pelo
significado e conexões desses significados através de um sistema de gerenciamento
de conhecimento pessoal/social. Com este trabalho, pretendemos avaliar algumas
práticas de letramento no ciberespaço como a retextualização digital e a webquest e
verificar o potencial destas para criação do sistema de gerenciamento do conhecimento.
Com este trabalho queremos comentar sobre algumas ações avaliativas realizadas
com alunos iniciantes de um curso de pedagogia semipresencial em uma universidade
do nordeste brasileiro. As experiências de avaliação formativa que serão aqui
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-11
O presente artigo visa apresentar uma proposta para formar e capacitar jovens e
adultos detentos através da utilização de diversas ferramentas educacionais de forma
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-12
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
situação de leitor e de autor. Este trabalho propõe reflexões, à luz de autores como
Lévy, Marcuschi, Chartier, Ramal, Xavier, sobre como se configuram a leitura e a
escrita no hipertexto, bem como sobre o papel social destas práticas e as implicações
para o letramento dos que as utilizam.
CI-13
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
RUIZ,2001; VAL & ROCHA, 2008) e na EaD (ARAÚJO JR. & MARQUESI,2009;
GONZALEZ, 2005; MAIA & MATTAR, 2007; MARQUESI, ELIAS & CABRAL,
2008; SILVA, 2003), para as quais: i) o tutor a distância é responsável pela avaliação
e pelo estímulo da produção escrita discente; ii) a produção textual constrói a
aprendizagem e a interação; iii) as ferramentas do AVA estimulam as competências
linguística e metagenérica. As reflexões tecidas neste ensaio resultaram em sugestões
de procedimentos metodológicos de (re)escrita em AVA que (re)criam as estratégia
didático-pedagógicas para produção de textos em ambientes online. Apoio: CAPES.
Com o advento das NTICs e sua inserção na EAD, as interações verbais entre
professor e aluno, seguiram caminhos diferenciados daqueles traçados pelos cursos
na modalidade a distância que tinham a correspondência, o rádio e a televisão, como
meios de comunicação para a efetivação das interações. Nesta nova era da EAD, as
interações virtuais entre docente e discente têm sido foco de pesquisas que investigam
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-14
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Hoje, se conhece pouco sobre o perfil da formação destes profissionais. Não se sabe,
por exemplo, se os mesmos estão se aperfeiçoando e atualizando-se para trabalhar
na modalidade de Educação à Distância (EaD). Esta pesquisa visa identificar o(s)
perfil(is) da formação existente(s) dos docentes, com foco na Educação a Distância,
que atuam no estado de Pernambuco, com educação profissional.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
em ACVA. Este extrato servirá de apoio aos pesquisadores em pelo menos dois
momentos: em uma pesquisa etnográfica sobre a experiência dos usuários frente às
ferramentas colaborativas síncronas e assíncronas dos ACVA e no refatoramento do
ACVA Amadeus.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
A sociedade grafocêntrica exige daqueles que dela fazem parte bom desempenho
das práticas de leitura e escrita. Considerando os usos múltiplos dessas práticas,
o domínio delas é fundamental, independente da área de atuação profissional.
Pensando nisso, o presente trabalho, que se insere no campo da Linguística Aplicada,
recorte de uma pesquisa de mestrado ainda em fase de andamento, procura entender
como vem sendo a formação linguística situada no Bacharelado em Ciências e
Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para tanto, aplicamos
um questionário misto para a geração de dados, disponibilizado aos participantes
através do pacote de aplicativos Google Docs. O objetivo deste trabalho é mostrar
como uma plataforma como essa pode ser útil em situação de pesquisa, como a
que aconteceu no nosso contexto. Os pressupostos teórico-metodológicos que
nos orientam são os estudos de letramento (KLEIMAN, [1995] 2008; TINOCO,
2008), a pedagogia crítica (FREIRE, 2007) e etnografia crítica (ANDRÉ, 1995). Os
resultados apontam o uso da plataforma como um elemento facilitador para geração
de dados.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-19
A educação superior a distância via internet (EaD) vem promovendo uma série de
transformações que tanto o docente quanto o discente passam a assumir papeis
distintos devendo todos atuarem de forma colaborativa impondo aos professores
envolvidos na modalidade EaD necessidades de novos saberes e práticas. Com a
função de promover o processo de aprendizagem via internet temos o tutor a distância
com a finalidade de orientar, mediar e promover a comunicação no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA). Nesse contexto, esse trabalho tem como objetivo
identificar e refletir sobre as práticas de tutoria a distância no Curso de História a
Distância, da Universidade Federal de Sergipe (CESAD/UFS/UAB) visando perceber
como ocorre a mediação do tutor a distância junto aos alunos na Plataforma
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
O ambiente virtual (ou computacional) conta com diversas ferramentas para auxiliar
no ensino baseado na Web. Entre elas destacam-se os robôs de conversação ou
chatbots. Chatbots, também chamados de agentes conversacionais, são programas
computacionais que simulam uma “conversa” (bate-papo por texto) com uma pessoa,
revelando-se, portanto, como uma ferramenta versátil dentro do processo de ensino-
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
A Amazon.com anunciou em julho de 2010 que pela primeira vez a venda de livros
digitais ultrapassou a de livros impressos. Este crescimento vertiginoso na adoção desta
nova modalidade de livro suscita dúvidas entre os profissionais de Biblioteconomia. O
objetivo deste trabalho foi desenvolver uma revisão de literatura sobre os elementos
do livro digital, descrevendo a história, os formatos, o surgimento dos dispositivos
de leitura, e refletir sobre suas vantagens e desvantagens. O método aplicado foi o
bibliográfico, a revisão de literatura compreendeu pesquisa em periódicos científicos
nacionais e internacionais na área de ciência da informação, além da consulta em
livros, blogs, portais e sites na Internet. Conclui-se que os modelos de livro impresso
e eletrônico coexistirão. Ficou evidenciado que está surgindo uma oportunidade de
expansão para publicações de alguns tipos de livros. Neste contexto o profissional
da informação deve encarar as inovações tecnológicas com naturalidade, atento as
oportunidades que os novos suportes podem propiciar, ressaltando a importância da
informação diante do suporte que a transmite.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-24
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
o entretenimento, afinal a fronteira entre essas duas áreas mostra-se cada vez mais
turva. A escolha do corpus, porém, não foi aleatória. Afinal, este trabalho surge como
desmembramento das questões abordadas pelos autores em suas pesquisas, ambas
desenvolvidas na linha de Tecnologias de Comunicação e Cultura, do PPGCOM/
Uerj.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-25
Neste artigo, faz-se a análise do estudo dos gêneros digitais proposto em dois livros
didáticos de língua portuguesa. A partir do conceito de gêneros digitais proposto
por Marcuschi (2005) e das discussões de gêneros textuais em Carvalho (2005),
busca-se conhecer a relação entre os gêneros digitais e letramentos possíveis no livro
didático, criando um link entre o que é dito na teoria e seus usos práticos. O estudo
compôs-se da análise de dois livros didáticos do 6º e 7º anos. No corpus, verificamos
quais tipos de atividades foram direcionadas para construção de textos em gêneros
digitais. As analises dos dados indicam que a proposta para trabalhar os gêneros
digitais não levam em consideração o contexto de circulação do gênero , ou seja,
a proposta desconsidera um tipo de letramento mais especifico, que no caso em
estudo foi construção de um blog, de um miniblog (twitter) e que o acesso às redes
sociais como Myspace e o Facebook não convergiram para o ensino-aprendizagem
de escrita na tela, ao direcionar a concepção do gênero para crianças do ensino
fundamental II. É salutar que as instruções para os letramentos digitais das crianças
requerem novas habilidades.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-26
Tendo em vista o conceito de letramento como a condição que adquire quem reflete
sobre o uso social da leitura e da escrita, hoje, falamos de letramentos, no plural,
considerando que tal uso está em constante expansão. Neste trabalho, o nosso
objetivo é analisar o que os professores estão propondo para que o letramento
digital aconteça nas escolas. Para tanto, nossa análise incidiu sobre as propostas de
letramento digital sugeridas no Espaço da Aula, um dos links do Portal do Professor
do MEC, destinado aos docentes da educação básica. Para isso, são abordados
aspectos relativos às concepções de linguagem, de letramento, de aprendizagem e de
gêneros digitais. Foram analisadas duas aulas publicadas no Portal acerca do gênero
e-mail. Nessa análise, observarmos que o Espaço da Aula permite ao professor a
inclusão das novas tecnologias às práticas pedagógicas e, em consequência, favorece
a avaliação e reavaliação de suas propostas de ensino.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este trabalho busca fazer uma relação entre dois eixos educacionais, “letramento” e
“tecnologias digitais” tendo em vista as atuais exigências educacionais procurando
observar quais contribuições podem ser oferecidas por estas tecnologias ao
processo de letramento. O presente trabalho tem como objetivo analisar o impacto
e a importância das tecnologias digitais no processo de letramento dos alunos do
ensino fundamental I nas escolas municipais de Campina Grande - Paraíba. Para
compreender o uso das tecnologias digitais no processo de letramento visualizaremos
dados concretos sobre a atual situação dessas escolas municipais. Este estudo apoia-
se em autores como Emilia Ferreiro, Magda Soares, Marcuschi e Coscarelli, a fim de
dialogar sobre o tema em questão. O estudo se desenvolve nas escolas municipais
de Campina Grande, na Paraíba, através de pesquisa de Mestrado Profissional em
Formação de Professores em desenvolvimento pela autora no Programa de Pós–
Graduação em Educação da Universidade Estadual da Paraíba.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-27
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este artigo trata de uma pesquisa com professores de séries iniciais do ensino
fundamental de escola da rede pública de Pernambuco. Esta pesquisa baseou-se em
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-28
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
As tecnologias estão cada vez mais presentes na nossa vida, inserida em setores
do lazer, entretenimento e ainda timidamente na educação. Cada vez estão sendo
produzidos materiais que ajudam a escola a inserir os recursos computacionais na
sua proposta didática pedagógica. Este estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa
exploratória e de intervenção colaborativa. Apresenta a construção e aplicação
didática de um Objeto de Aprendizagem (OA), direcionado para o conteúdo de
frações na disciplina de matemática, seguindo as recomendações propostas pela Rede
Interativa Virtual de Educação (RIVED). E como forma de avaliarmos a eficácia
do OA, desenvolveu-se uma pesquisa de campo no Telecentro Comunitário de
Inclusão Digital da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), com 15 participantes,
na faixa etária entre nove a quinze anos. Como resultado verificou-se que o OA
obteve grande aceitação entre os participantes favorecendo aprendizagem de frações
e a possibilidade de aplicação em outros conteúdos escolares, ou seja, o aplicativo
desenvolvido foi considerado um verdadeiro instrumento digital educativo.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-29
O texto apresenta a última fase de uma pesquisa realizada em 2008 e 2009 que
contou com três etapas nas quais foram desenvolvidas e testadas três versões de
um aplicativo multimídia contendo imagens 3D interativas do olho humano, bem
como a metodologia de pesquisa utilizada. Nessa última etapa houve uma terceira
reconstrução, ou versão (V3), do aplicativo em que foram inseridos animações,
locução e exercícios que utilizam analogias entre as imagens do olho e outras imagens.
A terceira reconstrução ocorreu em função de sugestões apresentadas na segunda
etapa (V2). O modelo virtual do olho na versão 3 (V3) foi apresentada e testada
em um grupo focal constituído por 16 alunos participantes da versão 2. Observou-
se o interesse e a desenvoltura deles com essa nova linguagem ao manipularem o
aplicativo, além de apresentarem críticas e sugestões para novas reconstruções.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este artigo apresenta uma investigação das práticas pedagógicas com o uso de
Blog na Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis. O projeto é viabilizado
pelo grupo de pesquisa CAPTE – Centro de Apoio às Práticas com Tecnologias
na Educação. Como teóricos principais são usados Pierre Lévy (O que é Virtual e
Cibercultura) e Xavier (Hipertexto na sociedade da informação: a constituição do
modo de enunciação digital), além de Roger Silverstone e Jenkins na discussão das
mídias na Educação. Trata-se de uma pesquisa-ação (THIOLLENT), visto que o
grupo de pesquisa (CAPTE) e professores atuam juntos na proposta de criação e
implantação do trabalho com Blog nesta instituição. Os professores usuários da
plataforma criada para este fim, no endereço eletrônico www.elilopes.pro.br/capte
são docentes que atuam no nível superior e técnico. Além disto, criam Blog também
em ambientes gratuitos para este fim. Os Blogs estão sendo usados nas disciplinas da
educação presencial, mas podem ser utilizados também na modalidade de educação
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
a distância. Como resultado argumenta-se em favor do uso de Blog para dar suporte
pedagógico e técnico (conteudista) ao professor, como forma de estimular a cultura
participativa (no sentido dado por Jenkins) dos alunos nas disciplinas.
CI-30
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
do curso e pelas atividades avaliativas, deve dominar algumas técnicas e métodos que
facilitem essa construção. Com o objetivo de auxiliar o conteudista nessa função, o
software livre educacional Hot Potatoes tem se mostrado útil na criação das avaliações
em forma de objetos educacionais diferenciados que podem ser disponibilizados na web.
Assim, o entendimento do conteudista quanto à construção das questões fica facilitado,
reduzindo também o tempo de desenvolvimento e direcionando o resultado para a
visão do aluno. A proposta desse artigo é apresentar o Hot Potatoes como ferramenta
complementar, associada ao Moodle, nas oficinas de formação de conteudistas para
cursos virtuais promovidas pela Esaf, oferecendo mais uma alternativa à forma atual
de criação das atividades por parte do conteudista.
Os Objetos de Aprendizagem (OA) são recursos digitais que, podendo ser reutilizados,
dão suporte à educação (WILEY, 2000). Eles são disponibilizados por meio das mídias
digitais e podem ser utilizados tanto no ensino presencial quanto no ensino a distância.
Desse modo, no presente trabalho apresentamos um objeto de aprendizagem (animação
interativa) para o ensino de Psicolinguística Experimental, subárea da Linguística que
investiga como as pessoas processam a linguagem. Focalizaremos a Teoria do Garden-
Path, que postula princípios de processamento sentencial referentes a frases ambíguas
com base na economia em termos de custo para memória de trabalho (FRAZIER, 1979;
RIBEIRO, 2005). O princípio de processamento sentencial trabalhado pelo objeto
de aprendizagem é o da aposição local, que propõe que, diante de orações relativas
ambíguas, o processador sintático tem preferência pelo sintagma nominal que está
sendo correntemente processado. No objeto, o usuário (aluno) é levado a estruturar
e ler uma oração relativa ambígua a partir de um labirinto de um castelo; depois
deverá responder uma questão sobre o que leu, buscando desfazer a ambiguidade.
Por fim, mostraremos também os resultados do questionário avaliativo respondido
por alunos da disciplina Teoria Linguística II (presencial) que indicam que o objeto de
aprendizagem foi eficiente no aprendizado.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-31
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-32
Este trabalho objetivou avaliar o uso de hipertextos como estratégia para ativar o
aprendizado “orgânico” (Nunan, 1998) e promover a motivação (Dorneyi & Csizér,
1998) e a autonomia (Little, 1991) de brasileiros aprendizes iniciantes de inglês.
Para isto, foi realizada uma pesquisa-ação (Cavalcanti & Moita Lopes, 1991) na
qual aprendizes iniciantes de um curso livre de idiomas selecionaram e leram textos
de diferentes gêneros através de buscas na Internet. Após cada leitura, os aprendizes
compartilharam, seja com a professora, através da entrega de atividades em sala
de aula, ou com os colegas, através da postagem das atividades em um blog criado
para este fim, uma lista de palavras novas que aprenderam e suas opiniões escritas
sobre os materiais lidos. No final da pesquisa, os aprendizes responderam a um
questionário sobre a experiência com os hipertextos e com o blog. Os resultados
obtidos mostram que, através da seleção de hipertextos, aprendizes do nível iniciante
assumem um papel mais ativo no processo de aprendizado e aprendem conteúdos
além dos previstos no material didático adotado. Em relação ao blog, os resultados
revelaram que esta ferramenta pode ser benéfica para o processo de aprendizado ou
não, dependendo das características específicas de cada aprendiz.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Nas séries iniciais temos observado que a grande maioria dos estudantes apresentam
dificuldades em desenvolver algumas conteúdos da disciplina de língua portuguesa,
enquanto outros apresentam dificuldades em alguns conteúdos da disciplina de
matemática. Essa situação fez com que utilizássemos o objeto de aprendizagem como
um recurso que auxiliasse o estudante para a ocorrência da aprendizagem significativa,
teoria proposta por David Ausubel. Reunimos 10 estudantes do 5º ano de uma
escola rural e com base em alguns objetivos propostos pelos PCN’s elaboramos duas
aulas: uma de língua portuguesa sobre texto narrativo e a outra de matemática sobre
sistema monetário. Essas atividades que foram desenvolvidas em sala serviram como
um organizador prévio dos conhecimentos que os estudantes possuíam acerca dos
conteúdos que estavam sendo trabalhados. Em um segundo momento os estudantes
foram levados para o laboratório de informática, onde tiveram contato com dois
objetos de aprendizagem: um de matemática e o outro de língua portuguesa, esses
objetos serviram como um material potencialmente significativo, como também
contribuíram para a formação de novos conceitos. Para avaliar os conhecimentos
que os estudantes consolidaram com a realização das atividades tanto no laboratório
como em sala, procuramos observar o seu desempenho e participação nas mesmas.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Atualmente, sabe-se que as tecnologias digitais têm crescente importância na vida das
pessoas. Uma dessas ferramentas de grande popularidade é o blog, que se caracteriza
por sua facilidade de edição e manutenção dos textos em rede. Tal ferramenta
permite a convivência de múltiplas semioses, como textos escritos, imagens e sons.
(KOMESU, 2010). Esse é um gênero reconhecidamente popular entre os jovens que
muitas vezes fazem fama com blogs sobre temas de seu interesse. Baseados nessa
tendência, até mesmo os livros didáticos para os adolescentes vêm inserindo diversos
gêneros digitais entre seus textos, entre eles o blog. O livro Links: english for teens, de
Amadeu e Marques (2009), adotado pela rede estadual de ensino, conta com vários
textos desse gênero. Nesse contexto, o presente trabalho propõe-se a analisar como
o gênero blog é trabalhado em sala pelo professor. Para tanto, foram observadas 6
horas-aula de 2 professores do nono ano de uma mesma escola estadual. Procurou-
se analisar qual o direcionamento dado ao trabalho com tal gênero com vistas a
proporcionar o letramento digital aos alunos. Percebeu-se que embora trabalhem o
blog e suas características enquanto gênero digital, os alunos não foram levados a
inserir-se, de fato, nessas práticas sociais.
CI-33
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
TWITTER NA EDUCAÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS EJA. Eric Ulisses Alves
Siqueira; Giselle Cristiane Pinto Moreira Bezerra; Denis Frank Ferreira Machado
(SEDUC-PA)
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-34
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-35
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Este estudo objetiva analisar qual o papel do Facebook para a promoção do discurso
das mulheres catadoras de mangaba de Sergipe, partindo-se da pesquisa de análise
de conteúdo, postagens e estatísticas do website www.catadorasdemangaba.com.br
no período de Julho/11 a Maio/12, a fim de se investigar se há relação entre ambos,
no que tange à relação entre comunicação, cultura e alimento como elementos
emancipatórios e simbólicos para a promoção da igualdade de gênero, reconstrução
da identidade e do discurso dos oprimidos/subalternos. Este estudo se baseará nas
pesquisas de Barthes, Spivak e Said, além de estudos sobre hipertexto, teoria do
discurso e histórico do Movimento das catadoras de mangaba de Sergipe.
CI-36
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
O objetivo deste trabalho é fazer uma associação entre o pensamento de Lukács sobre
a transição entre a atmosfera da epopeia e a atmosfera do romance e o modo como
se estrutura o espaço de fluxos, nomenclatura utilizada por Manuel Castells para
designar o ambiente virtual estruturado em rede, com destaque para sua modalidade
mais característica: o hipertexto.
A revolução causada pela internet e suas diversas redes sociais acabaram por trazer à
tona fecundas reflexões sobre a Cibercultura e o seu poder de construção identitária.
O que parecia puramente moda tornou-se modo de ser, representação do eu, criação
de realidade (LÉVY, 1996). Considerando a linguagem enquanto um fenômeno
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
social, que se processa por meio da interação, conforme nos explicita Bakhtin (2010),
o discurso veiculado nas redes sociais molda o perfil dos seus usuários, construindo
identidades que, no dizer de Hall (2006), são múltiplas e não-permanentes. A
presente pesquisa busca analisar o uso do Twitter, por vestibulandos, elaborando
uma reflexão acerca da construção das suas identidades no ciberespaço. Os sujeitos
da pesquisa são alunos do Educandário Nossa Senhora das Vitórias, escola da
rede privada do município de Assú/RN, todos eles concluintes do Ensino Médio.
Entendendo o ano de vestibular como decisivo e motor de uma reflexão sempre
presente acerca de sua condição de estudantes, os sujeitos acabam por externar suas
angústias, medos e perspectivas no ambiente virtual, proporcionando-nos material
suficiente para análise de como eles se constituem vestibulandos, suas expectativas
para os devidos processos seletivos, além de diversas representações pertencentes ao
âmbito escolar.
CI-37
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-38
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-39
Que tipo de ambiente digital seria mais adequado para possibilitar a construção
conjunta de comunidades colaborativas de aprendizagem a distância? De modo a
contribuir para esta discussão, analiso dados netnográficos (Hine, 2000; Kozinets,
2010) gerados em um curso online de Português como Língua Adicional de nove
semanas, desenhado por professores para ser realizado apenas pelo Moodle e Skype.
Como o Facebook foi, com sucesso, integrado ao curso pelos próprios alunos, analiso
os usos que os participantes fazem dos ambientes digitais escolhidos pelo curso e
da rede social integrada posteriormente. A Análise da Conversa Etnometodológica
(Loder e Yung, 2009), a Microetnografia Escolar (Erickson, 1992) e a Sociolinguística
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Interacional (Ribeiro e Garcez, 2002) também fazem parte do arcabouço teórico que
embasa as análises dos dados. As análises apontam para uma característica chave do
design de ambientes digitais que objetivem apoiar a coconstrução de comunidades
de aprendizagem colaborativa online: dar aos professores e alunos as mesmas
possibilidades e restrições de participação nos ambientes digitais de aprendizagem.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
colaborativa. Nesse cenário, podemos nos valer das possibilidades oferecidas pela Web
2.0, onde as palavras chaves são interação e colaboração, para a construção coletiva de
conhecimentos. A metodologia empregada parte de uma pesquisa de natureza qualitativa
visando descrever e apresentar uma análise do uso das ferramentas do Google, a fim
de evidenciar o potencial pedagógico das mesmas. Utilizamos os seguintes métodos
de coleta de dados: pesquisa bibliográfica e documental e questionário com questões
abertas e fechadas com o objetivo de responder a problemática levantada. Percebe-
se que as ferramentas do Google contribuem para a construção de conhecimento
colaborativo e se revelam um canal a mais para o processo de ensino-aprendizagem.
CI-40
JOVENS, ADULTOS E IDOSOS NAVEGANDO NAS REDES SOCIAIS. Luiz Carlos Carvalho
de Castro (UFPE)
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
professora-pesquisadora, que tinha como objetivo dar oportunidades aos seus alunos
de expandirem o aprendizado da língua-alvo através de atividades multimodais e
colaborativas online. Fazem parte da referida comunidade a professora-pesquisadora
e seus alunos dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental de uma escola federal da cidade
do Rio de Janeiro. A investigação tem como embasamento teórico os conceitos de
Comunidades de Prática (Wenger, 1998) e Comunidades de Aprendizagem Online
(Rheingold, 1993; Preece, 2000; Tavares, 2003; Palloff & Pratt, 2007). A pesquisa é
um estudo de caso ainda em curso e envolve o acompanhamento da participação dos
aprendizes na comunidade virtual. Os dados coletados através de observações e outros
instrumentos qualitativos serão analisados sob a perspectiva da Teoria da Atividade
(Engeström, 1987; Barab, 2004).
Numa era de contínuo crescimento tecnológico, nos deparamos com uma geração de
jovens inteiramente conectada às redes sociais. Eles estão em nossas salas de aula, ávidos
por diferentes formas de interação e novas maneiras de expor seus pensamentos, de
preferência online e em tempo real. Como a escola pode absorver essa demanda e criar
mecanismos eficientes para que eles aprimorem sua criticidade e argumentatividade?
O blog, apesar de muitos já o considerarem uma ideia superada, veio não só expor
pensamentos como promover mais interação entre os internautas, estimulando o
crescimento argumentativo de estudantes da educação básica. Textos argumentativos
semanais se tornaram condutores para discussões maiores, unindo jovens, de espaços
diferentes da escola, para a exposição de argumentos e pontos de vista diversos.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-41
Nos últimos anos, os alunos passaram a se comunicar continuamente por meio das
redes sociais. Destas, o Facebook é uma ferramenta na qual há socialização, busca
de informações, e, dentre outras formas de interação, permite ler pequenos textos,
reflexões ou observações, que podem ser comentados. Diante da popularidade desta
rede, este trabalho objetiva refletir sobre as possibilidades de leitura criadas a partir
do uso do Facebook. Abordamos características desta rede social e analisamos a sua
influência na relação dos adolescentes com a leitura. Para tanto, partimos da discussão
realizada com alunos do curso técnico em TI – Tecnologia da Informação, do IFBA –
Campus Camaçari, que informam as leituras que costumam realizar e a percepção que
têm do desenvolvimento leitor construído com o uso do face. Desta forma, este estudo
contribui para a identificação de finalidades educativas do facebook, que pode ser
explorado, especialmente pelos professores de língua portuguesa, visto que esta rede
torna-se cada vez mais social e participativa, favorecendo a aprendizagem de leitura de
forma cooperativa e colaborativa.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-42
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
O presente trabalho visa a relatar uma experiência com projeto colaborativo, que
teve como objetivo promover interações e práticas colaborativas entre duas escolas
de localidades distintas usando as tecnologias digitais da informação e comunicação
(TDIC). A pesquisa de caráter qualitativo foi desenvolvida em duas escolas
públicas, sendo uma no município de Fortaleza/Ceará e a outra em Braga/Portugal.
Para facilitar a comunicação e a interação entre os participantes, foi utilizado o
ambiente colaborativo Sócrates, criado um grupo no Facebook e realizada uma
web conferência. Para a coleta de dados foram utilizados, com professores e alunos,
instrumentos de diário de campo, checklist e entrevistas semiestruturadas. Ao longo
da realização do projeto, observou-se que o mesmo oportunizou trocas culturais e
o trabalho colaborativo entre as partes envolvidas, de modo a favorecer o uso dessa
nova dinâmica no ambiente escolar.
O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória para investigação dos usos
do Yahoo Grupos na educação do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
de Pernambuco - IFPE / Campus Afogados da Ingazeira, em particular com a turma
do curso de Manutenção de Micro e Redes de Computadores, que permitiu discutir
questões relacionadas ao curso com participação e colaboração ativa de seus
membros, bem como uma investigação direta no grupo “ifpeafohardredes - IFPE -
Campus Afogados - Hardware e Redes”, segundo teóricos como: Burbules, Bartle,
Moran, Kenski, Castells, Mattar, Silva, Primo, Maturana e Varela. Dessa forma
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-43
Pontuar textos nem sempre se constitui em tarefa fácil e aprazível para aqueles que
se propõem a utilizar o seu código linguístico na modalidade escrita. Por mais que
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
No dia 24 de maio de 2000, o escritor Mario Prata entrou no ar pela primeira vez
para escrever o romance Os anjos de Badaró. Ao longo de seis meses, através de um
software especialmente desenvolvido para a empreitada, Prata escreveu o livro sob
os olhares de mais de 400 mil internautas que, dispersados em mais de 50 países,
acompanharam passo a passo a gênese do romance. Tudo o que ele escrevia na
tela do seu computador podia ser lido pelos usuários através do endereço www.
marioprataonline.com.br, site que também oferecia um rico material extra que
estimulava a interação dos leitores com o autor, mas terminou ficando de fora da
versão impressa do livro. A partir dos estudos de Paula Sibilia sobre a espetacularização
do autor, Pierre Lévy e Katherine Hayles sobre as particularidades da arte digital,
este artigo se propõe analisar essa experiência inovadora da literatura eletrônica
que problematiza questões inerentes à arte literária e ilumina as especificidades do
ambiente virtual, a exemplo da noção de obra como processo, da possibilidade de
interação, das implicações à figura do autor, da transformação da escrita como
evento e da capacidade de mobilização social da internet.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-44
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
oficina. Pelo teor das últimas - registros de atividades diárias, reflexões e sentimentos
que não se relacionem de forma direta com a criação literária ficcional -, conclui-
se que a produção de narrativas digitais com teor literário ficcional servem como
estímulo à “criação de narrativas de si” pelos jovens.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
uma experiência isolada do mundo, que podem ser ultrapassados pelo enfoque num
novo tipo de padrão – ligadas a integração de uma série de web 2.0 – centrado
nas práticas da aprendizagem com diversas tecnologias. Esta pesquisa orienta
uma reflexão sobre as diferentes possibilidades de ensinar e aprender a distância,
por meio dos ambientes colaborativos, a partir da articulação/integração entre os
AVA conceitos e outras tecnologias presentes na web 2.0, caminhando em direção
a um PLE. O conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem (Personal Learning
Environment - PLE), surge em resposta às limitações políticas e técnicas impostas
por Ambientes Virtuais tanto em ambiente institucionais como profissionais, que são
vistos como limitadores das opções de aprendizagem (Cormie, 2010).
CI-45
Este trabalho tem como objetivo relatar uma prática exitosa de aprendizagem
realizada com discentes da licenciatura em informática e Computação através da
produção de um jornal. A dificuldade de transpor os modelos tradicionais de ensino
e a preocupação em demonstrar que é possível aliar práticas pedagógicas dinâmicas
nos levou a unir os esforços de dois componentes curriculares: sociologia e práticas
de ensino II: política, estrutura e gestão da educação básica, na criação de um
instrumento que envolveu a temática de políticas e educação na produção de um
jornal, que se constituiu numa prática interdisciplinar do curso de licenciatura em
informática e computação - 3º. Período 2011.2, da UFERSA - Angicos. Desenvolvemos
durante o processo de criação a metodologia da aprendizagem colaborativa e da
educomunicação, aplicando-as na forma de um “fanzine”. Para tanto, embasamo-
nos teoricamente em autores como Freire (1995) Kenski (2003, 2010), Maseto e
Behrens (2009), dentre outros. Esta ação aliou conhecimento e as tecnologias de
comunicação. Os estudantes perceberam que o ensino se dá de várias maneiras e
que sair do modelo tradicional é um esforço dos dois lados: professores e alunos.
A iniciativa foi crescendo, recebendo a colaboração de outras pessoas e o incentivo
para tornar esta ação um jornal periódico online.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
O vigente estudo teve como início refletir sobre a curiosidade dos estudantes da
disciplina de química em associar o início da descoberta do átomo à filosofia e os
experimentos da época utilizados. Dessa forma, foi feita uma pesquisa com o objetivo
de identificar o aprendizado dos conceitos de atomística através da manipulação
do jogo contido no software empregado. Para um maior aprofundamento teórico,
o trabalho permeia por conhecimentos do conteúdo de atomística lecionado na
matéria de química, noções de informática com fins educativos, além do emprego
da computação e de jogo online para o aprendizado. Com esse propósito, executou-
se uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa e quantitativa, utilizando o
procedimento de aplicação de formulários com estudantes de química do 9º ano de
uma escola particular de Olinda para obtenção dos dados necessários. De acordo com
as informações colhidas nas entrevistas, pôde-se comprovar uma grande autoestima
dos estudantes por estarem jogando e aprendendo ao mesmo tempo. Conclui-se que
as execuções do uso das novas tecnologias são importantes soluções para a melhoria
da realidade da escola.
CI-46
“EU QUERIA TER UM FACEBOOK, MAS MINHA MÃE NÃO DEIXA EU MENTIR A
IDADE!”: A QUESTÃO DA ÉTICA NA PESQUISA COM JOVENS E REDES SOCIAIS DA
INTERNET. Helenice Mirabelli Cassino Ferreira (UERJ)
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
que investiga a relação de jovens com a cidade mediada pelos dispositivos móveis,
como celulares e netbooks e tem como procedimento a realização de oficinas de
imagens. A experiência que dá origem a essa discussão diz respeito a uma atividade
desenvolvida com alunos do ensino fundamental de uma escola da Rede Municipal
do Rio de Janeiro, quando os jovens e a pesquisadora escolheram criar um grupo
no Facebook para socializar fotos e comentários e aponta a presença de jovens com
idades inferiores à permitida pelas regras do referido software social, constatando-
se, porém, que a fala destacada no título é praticamente isolada diante do crescente
número de jovens usuários da rede.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-47
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-48
Inúmeras possibilidades do uso das redes sociais pelos educadores estão na ordem
do dia. As redes sociais tornam-se um canal de comunicação relevante no processo
de ensino-aprendizagem. O texto esboça a convivência dos educadores com as
diferentes mídias sociais na sua prática pedagógica, observando diversos aspectos
dos sujeitos pesquisados, desde a sua formação até a convivência com as mídias.
Somos levados pela inquietação de saber como os educadores que atuam distantes
dos centros urbanos trabalham com as mídias sociais na sua prática pedagógica
para construção do conhecimento. Para coleta de dados, utilizou-se questionário
com 27 educadores participantes da formação continuada do Programa de Inclusão
de Jovens - PROJOVEM URBANO que participaram da Região Nordeste II. Os
principais autores da revisão da literatura foram: Cazeloto, Kenski, Moran, Soares,
Sorj e Warschauer. As principais conclusões extraídas deste estudo indicam baixa
utilização das redes sociais, baixa familiaridades no domínio do uso das ferramentas
básicas. Destaca-se também que os integrantes dessa pesquisa são moradores dos
municípios de Afogados da Ingazeira, Carnaíba, São José do Egito, Serra Talhada e
Tabira - distantes em média 500 km da capital Pernambucana.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
tualmente os recursos da internet vem sendo cada vez mais utilizados na educação.
Porém, a rede oferece muita informação sem rigor científico, o que tem desestimulado
muitos professores na utilização desses recursos em sala de aula. Este artigo apresenta
uma pesquisa realizada com a utilização de um Blog como um recurso pedagógico,
por um professor de ciências, que disponibiliza conteúdos em diversos formatos
midiáticos para seus alunos. Nesse estudo, queremos saber como os alunos utilizam
esse recurso para a construção dos seus conhecimentos no ensino de ciências. A
pesquisa é de cunho qualitativo e exploratório. Os resultados indicam que os alunos
utilizam o blog para vários fins: por curiosidade, para aprofundar os conteúdos
vivenciados, na confecção dos trabalhos escolares ou por atrativos lúdicos como
tirinhas e widgets interativos. Percebeu-se, também, a forma como os alunos
passaram a construir as competências para o aprendizado das ciências. Assim,
acreditamos que o recurso blog tem estimulado o senso crítico dos alunos em relação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-49
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-50
No Brasil, o uso das redes sociais chama atenção, visto que o número de usuários
supera o de países com maior nível de inclusão digital. Todavia, o uso das redes
sociais é considerado simples entretenimento, sendo proibido em muitas empresas e
instituições de ensino, deixando-se de lado o seu potencial educativo. Nesse contexto,
sugere-se a utilização de redes sociais educacionais (RSE), tais como Edmodo e Redu
para que docentes criem seus cursos na internet sem a necessidade de instalar e
configurar servidores de hospedagem e aplicações para fornecer conteúdos (Oliveira,
2010). Dessa forma, a pesquisa objetiva apresentar os resultados de experiência
realizada com alunos do curso técnico em informática através do Edmodo. Usou-se
como metodologia uma pesquisa exploratória e descritiva para aferição das interações
feitas por alunos e professor através da referida ferramenta. Segundo Gomes et. al.
(2012), a criação de cursos baseados em RSE facilitam a ação docente, enquanto
Oliveira e Oliveira (2012) mencionam a facilidade de interação, compartilhamento
de experiências e conteúdos entre os membros de tal rede. Os resultados apresentam
um melhor andamento da disciplina durante o semestre, pois os alunos já tinham a
agenda e materiais das aulas, visto que a ferramenta gerencia notas e comentários.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este artigo busca analisar o uso das infografias como Recursos Educacionais Abertos
(REA) na web 2.0 a partir da análise do portal easel.ly. A perspectiva interdisciplinar
proposta, ao entrelaçar artes visuais e educação na cibercultura, mostra, num primeiro
momento, a evolução tecnológica e o surgimento de uma cultura conectada em rede
que altera o comportamento dos novos atores sociais, naturalmente mais reativos
e participativos. A consequência está, por exemplo, nas possibilidades de reedição
e remixagem de informações pelos próprios usuários/aprendizes, fazendo com que
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-51
Desde o início do ano venho pesquisando sobre o uso das redes sociais como práticas
pedagógicas. O projeto piloto consiste em criar grupos para cada disciplina e ter
aulas presenciais no laboratório em que o conteúdo é apresentado como tema a ser
pesquisado e compartilhado nos grupos, com o intermédio da professora que atua
como tutora na rede social. A pesquisa vem rendendo resultados esperado e outros
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
1981, p. 95). Os dados estão ancorados a partir dos referencias teóricos, Bakhtin
(1981) e Rojo (2005, 2009). Por meio dos elementos trabalhados, os educandos
desenvolveram uma consciência crítica na utilização das TICs e, em paralelo, um
processo escrito mais proficiente. Evidenciamos, a importância da utilização dos
hipertextos no ensino de língua materna como práticas reais e concretas situadas em
um contexto sócio-histórico.
CI-52
Esse trabalho investigou o processo pedagógico que envolve as práticas das professoras
de Língua Portuguesa (LP), especificamente, como elas utilizavam as tecnologias digitais
da informação e comunicação (TDIC) no ensino-aprendizagem de LP. Para tal fim,
realizamos um estudo no qual observamos as aulas de três professoras pertencentes a
redes de ensino diferentes. Estabelecemos categorias de análise. Em seu marco teórico, a
pesquisa se inscreve nos estudos sobre transposição didática, transposição informática,
letramento escolar e digital, assumindo como perspectiva teórica a linguagem em
sua natureza social e dialógica, produzida enquanto ação humana. Os resultados
revelaram a falta de formação do professor de LP para a utilização das TDIC na sua
prática pedagógica. Em apenas uma turma as TDIC pareciam diretamente relacionadas
ao ensino-aprendizagem de LP. Constatamos a necessidade de a instituição escolar
modificar seus currículos de LP e assumir, em seu projeto político pedagógico, as TDIC
enquanto elementos estruturantes de novos processos educativos.
Este trabalho tematiza a relação entre redes sociais e o ensino tradicional, a partir da
análise de enunciados produzidos no Tumblr e Facebook por sujeitos-alunos inseridos
em instituições de ensino tradicionais. O objetivo geral é compreender como esses
ambientes fazem circular discursos que apontam para uma crítica à prática escolar
na atualidade, que estaria distante das novas formas de acesso ao conhecimento
que tais ambientes possibilitariam. Busca-se, especificamente, analisar os efeitos de
sentidos produzidos pelos enunciados que esses sujeitos-alunos fazem circular sobre os
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-53
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
apropriação à medida que tem possibilitado a inserção de autores cada vez mais
plurais, que fazem deste espaço um canal de comunicação, de produção de informação,
de interação e, sobretudo, de autoria (BURGESS, GREEN, 2009). Diante disso, este
artigo reflete o acompanhamento e análise da proliferação de tutoriais de maquiagem
no Youtube de autoria de sujeitos comuns que, subvertendo a lógica hegemônica de
outros meios de comunicação, fazem de seus vídeos caseiros fontes de referência
nos mais variados temas a partir de milhões de visualizações, chegando até a serem
reproduzidos na TV. Pretendemos discorrer ainda sobre a questão da sociabilidade
na web e o entrecruzamento do público e privado no Youtube, evidenciado nos mais
variados tipos de vídeos publicados no portal.
O presente artigo tem como eixo temático central o uso das mídias digitais no
ambiente escolar. E tem como objetivos identificar, refletir e promover sugestões
pedagógicas para a utilização destas mídias como espaços que favoreçam o debate
de ideias, trocas de experiências e conhecimentos entre o professor e o estudante
do ensino médio da educação básica. De modo que tal uso seja um incentivo e uma
oportunidade de amadurecimento sócio-afetivo e enriquecimento intelectual para
os referidos estudantes. De forma geral, a comunicação e a linguagem encontram-se
numa nova situação de realidade com a presença dos ambientes virtuais no cotidiano
da vida das pessoas. E de maneira específica, a criação e utilização dos chamados
hipertextos altera de modo significativo o exercício da leitura e da escrita, repercutindo
na cultura e na relação do jovem com a escola. A chamada sociedade da informação
desafia o professor a desinstalar-se de antigas práticas. Desta maneira, tem-se como
projeto a utilização de uma pesquisa bibliográfica que dê suporte teórico a uma
pesquisa de campo, em modalidade de estudo de caso, a fim de poder contribuir nos
estudos e experiências nas práticas de ensino escolar.
Observando que os jovens têm dificuldades em lidar com situações de leitura e escrita
na sala de aula, mas apresentam facilidades para ler e escrever nas redes sociais
da Internet, a pesquisa investigou como os jovens do Ensino Médio têm utilizado
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-55
Na contemporaneidade, o uso das redes sociais parece ser uma realidade mais que
palpável e dela não há como permanecermos imunes. Entretanto, parece-nos que a
instituição escolar (e os que a fazem) caminha na contramão da realidade tecnológica
imposta, ora minimizando, ora desprezando os impactos desta para o processo de
ensino-aprendizagem. Dentro desta perspectiva, o presente trabalho pretende, a
partir de uma análise exploratória, investigar perfis no Facebook de professores em
processo de formação inicial e continuada, a fim de diagnosticar como esta rede
social na internet tem sido utilizada e quais são as suas possíveis contribuições para
o ensino. As vertentes teórico-metodológicas mais relevantes para a nossa pesquisa
serão aquelas delineadas pela perspectiva sócio-histórica envolvendo a teoria
enunciativa da linguagem de Baktin e a teoria social da construção do conhecimento
de Vygotsky. No entanto, a fundamentação teórica que será proposta lança um
olhar específico para estudiosos como Recuero (2009), Mazer, Murphy e Simonds
(2009), cujas contribuições norteiam as discussões sobre redes sociais na internet
e, mais especificamente, aos estudos recentemente realizados com o Facebook. Os
resultados preliminares apontam para um discreto uso dos perfis de Facebook por
parte do público docente com vistas ao ensino de língua portuguesa.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
O estudo realizado neste artigo objetiva iniciar uma discussão acerca do processo
da formação de novos professores em educação a distância esclarecendo as novas
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-56
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-57
Em plena era da tecnologia, vivenciamos uma educação cujo foco não é mais o
professor, mas o aluno. Este artigo aborda a questão dos softwares educativos, que
chegam à escola como ferramenta de grande relevância para a prática pedagógica
do professor, sem o crivo deste. O objetivo é trazer uma reflexão sobre papel do
professor na avaliação e utilização de tais softwares em sua prática de ensino. O
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
impasse que se instaura é quanto à avaliação desses softwares. A quem compete tal
ação? Que tipo de profissional pode garantir o valor pedagógico dessa ferramenta?
Qual o papel do professor na seleção desse software? Em busca de responder a essas
questões, contamos com os pressupostos teóricos de Papert (2008) e A. Toffler (1980)
e autores que postularam sobre os softwares e o impacto na educação, como Valente
(1997; Kenski (2007), entre outros autores de referência. Esta temática interessa aos
educadores interessados na melhoria de sua prática pedagógica, a partir da utilização
de softwares educativos e a todos quantos interessem o avanço que a educação teve
a partir das TIC.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
CI-58
Este trabalho apresenta e discute a utilização dos blogs como apoio à educação
presencial em atividades relacionadas com a formação inicial de professores. Tais
atividades foram realizadas para a disciplina “Estágio Curricular Supervisionado
IV” do curso de licenciatura em Matemática no Centro de Ciências Tecnológicas
da Universidade do Estado de Santa Catarina e constituem-se no registro, em
postagens e comentários online, da prática de regência realizada pelos alunos em
escolas do Ensino Básico. A proposta de utilização dos blogs pelo professor da
disciplina visou à abertura de um canal de comunicação em que fossem privilegiados
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Adaptação é uma necessidade para os seres vivos: são obrigados a buscar alimento
para sobreviver, forçando uma aprendizagem que talvez não tenha sido efetuada
em condições favoráveis a todos. Na sociedade atual, é preciso acompanhar as
inovações e o progresso contínuo. Educadores trabalham com uma realidade em
constante transformação, portanto necessitam de formação também constante para
lidar com os novos saberes, proporcionados pelo uso da tecnologia da informação
e da comunicação. Oliveira (2010), Tajra (2008) e Pierce (1999) abordam o Ciclo
da Apropriação do Conhecimento, composto por três estágios: sensibilização,
apropriação e sustentação, como um processo integrador das ações ao desenvolvimento
de novas teorias. Tendo em vista a relação entre o Ciclo e a formação docente
continuada, está em andamento uma pesquisa de cunho exploratório investigativo,
com professores da rede pública de ensino da cidade de Campina Grande-PB,
com o intuito de investigar esta relação nos cursos promovidos pela Secretaria de
Educação do Estado e executados pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE).
Serão utilizados questionários e busca em documentos para recolhimento de dados.
A pesquisa está em fase de desenvolvimento destas etapas e, por isso, ainda não
possui dados suficientes a serem discutidos.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Lorenzato (1995) a geometria tem função essencial na formação dos indivíduos, pois
possibilita uma interpretação mais completa do mundo e mediante a conscientização
da importância deste conteúdo para a formação geral do indivíduo, foi realizada
uma pesquisa empírica com alguns professores de matemática do DF, por meio de
questionário, levantando-se dados sobre a formação, atuação e crenças em relação ao
ensino da Geometria. Com os dados coletados e analisados propomos um plano de
ação para formação continuada dos professores da rede para utilizarem o software
GeoGebra em suas aulas, de forma a melhorar o aprendizado e torná-lo mais atraente
aos alunos, já que a maioria das escolas públicas do DF possuem laboratórios de
informática e segundo Kalache e Coelho(1974) o uso do computador “estimula a
motivação dos estudantes criando situações ativas de aprendizagem(...). A formação
aconteceu em 2011 (03 turmas) e temos a previsão de uma nova edição do curso no
segundo semestre de 2012, com a oferta de mais 02 turmas.
CI-59
Este artigo oferece contribuições à literatura que trata sobre a formação tecnológica
de professores atuantes na educação básica. Desenvolveu-se a partir da investigação
de aspectos vivenciados no cotidiano das escolas. Buscou-se aqui compreender a
formação tecnológica desses professores a partir de sua: concepção de tecnologia,
do uso de recursos tecnológicos nas práticas educacionais e no cotidiano. Através de
entrevistas realizadas com 30 docentes da Educação Básica em escolas do Agreste
Meridional verificamos que professores com menos de cinco anos de magistério
acreditam que o uso de recursos tecnológicos digitais pode trazer resultados positivos
com relação à aprendizagem e que datashow, notebook, internet e TV são exemplos
de recursos utilizados em suas práticas pedagógicas. Além disso, 75% deles nunca
realizou curso para utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC)
e 12,5% já fez algum curso na modalidade à distância. 12,5 % dos docentes
pesquisados com mais de cinco anos de magistério não acreditam que a utilização de
tecnologias digitais possa contribuir com a aprendizagem dos alunos; metade deles
já realizou curso para uso das TICs e 18,75% participaram de algum curso online.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Esse artigo faz um recorte de uma investigação sobre as concepções e práticas docentes
a cerca das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) com professores de
Ciências das séries finais do ensino fundamental da rede municipal da Cidade de Orobó/
PE, fruto de uma dissertação de mestrado. A investigação adotou uma perspectiva
qualitativa e uma abordagem do tipo estudo de caso. Para a construção dos dados
utilizamos como instrumento um questionário semiestruturado, buscando analisar
as concepções dos professores de Ciências das séries finais do ensino fundamental
quanto ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação e suas relações com a
educação. A organização e a análise dos dados deram-se a partir da técnica de análise
de conteúdo que nos permitiu categorizar as respostas elencadas pelos professores.
Analisando, identificamos que os professores tem uma concepção equivocada a
respeito da inserção das TIC na educação, vendo-a como solução para as dificuldades
e melhorias no ensino-aprendizagem. Diante deste contexto, sugerimos que o professor
esteja sempre aberto a novas situações da docência, confrontando a reinterpretando
seu próprio conhecimento em função do caráter dinâmico da ciência, sendo essa, o
resultado de uma construção humana, por isso, passível de mudanças.
CI-60
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
O presente trabalho visa a refletir sobre o ensino de língua materna por meio das
novas tecnologias e resulta de um projeto desenvolvido com alunos do curso de
letras de uma faculdade particular em Belo Horizonte, cujo objetivo era possibilitar
que os licenciandos produzissem uma aula a ser veiculada em uma mídia social. Os
cursos de licenciatura devem promover uma formação que integre a aprendizagem e o
desenvolvimento de competências em TICs, por meio das quais é possível traçar novas
metodologias que possibilitem a geração de um ensino voltado para a compreensão.
O desenvolvimento dessa proposta exigiu uma reflexão sobre alguns pressupostos
teóricos subjacentes à cultura e a linguagem do pensar, com fundamento em autores
como Tishman, Perkins e Jay (1999). Fundamentou-se também em autores como
Coscarelli (2006, 2012) e Santos & Simões (2008), que abordam sobre as novas
tecnologias e a formação de professores. O desenvolvimento do projeto possibilitou
a construção de uma sequência didática sobre ensino da língua materna e produção
de aulas, por parte dos discentes, as quais se encontram disponíveis no Youtube.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-61
O artigo discute como as mídias e os gêneros digitais podem ser utlizados como
instrumentos de avaliação. Apresenta os resultados da experiência desenvolvida
durante a Oficina de Metodologia de Ensino com Tecnologias da Informação e
Comunicação no Ensino de Ciências. A experiência, pautada numa abordagem
metodológica qualitativa, foi desenvolvida na vertente de pesquisa participante,
utilizando os encontros das oficinas para aplicar os instrumentos de avaliação.
O resultado da experiência demonstra como o uso de diferentes mídias e gêneros
digitais como instrumentos de avaliação na oficina contribuiu para: aumentar o
nível de letramento digital dos professores-cursistas em relação as metodologias e
materiais elencados na oficina; apontar as principais dificuldades dos professores-
cursistas ao longo das oficinas; identificar as estratégias utilizadas pelos professores-
cursistas para superar as dificuldades e produzir os materiais solicitados; e observar
a perspectiva de integração, incorporação e convergência das Tecnologias da
Informação e Comunicação ao currículo pretendido.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
receosos ao usar as tecnologias em sala de aula, pois alguns recursos são uma
novidade. Este trabalho, fundamentado, principalmente, em Corrêa (2003), Snyder
(2009) e Abreu (2009) objetiva perceber a recepção dos professores do ensino
fundamental II ao utilizarem, há um ano, a lousa interativa como recurso para
ministrar a disciplina de Língua Portuguesa em uma escola particular na cidade
de Fortaleza. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário
com perguntas subjetivas que objetivavam captar as impressões dos professores
sobre o uso da lousa interativa na escola. Os resultados indicaram que, inicialmente,
os docentes enfrentaram dificuldades e tiveram medo do novo e, posteriormente,
passaram por uma mudança de postura ao ter a certeza de que a dinâmica de sala de
aula seria mudada gradativamente e, como isso, afetaria suas aulas e planejamentos
já estruturados há alguns anos.
Este trabalho tem como objetivo revelar os saberes mobilizados pelos professores,
de Ensino Fundamental público, para efetivação do ensino com uso dos laptops
educacionais oriundos do projeto “UCA” (Um computador por aluno) no
Rio Grande do Norte A pesquisa é de cunho qualitativo-descritivo, com base
etnográfica. Foram realizados, até o presente momento, aplicação de questionário,
grupos focais e observações da formação PROUCA. O referencial teórico adotado
refere-se à formação do professor e os saberes que subjazem o processo de ensino:
(GAUTHIER,1998), (TARDIF, 2011), (PIMENTA, 2009), (PERRENOUD, 2001)
e (FREIRE, 1996). Além de ancoramos à nossa pesquisa a noção de saber baseada
nas ideias de Charlot (2005) e Vygotsky (2007). Os resultados ainda são incipientes,
contudo podemos observar que nos discursos proclamados há contradições entre
o que desejam os professores e as condições reais do PROUCA, percebemos ainda
que as experiências profissionais, bem como os conhecimentos adquiridos nas
universidades e em outros espaços de formação constituem-se as principais fontes
dos saberes mobilizados pelos docentes.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
CI-63
Um dos desafios que rodeiam o trabalho docente é utilizar as NTICs nas aulas,
na tentativa não só de torná-las mais dinâmicas e interativas, mas de fazer com
que essas ferramentas se tornem aparatos que melhorem as aulas de LI e também
conduza os alunos à compreensão de que estas ferramentas podem e devem ser usadas
como recurso de aquisição de conhecimentos. Nesta perspectiva, este trabalho,
sob a ótica do ISD, com Bronckart (2006) e Machado (2009) que nos forneceu
as vozes, como categoria de análise; da Ergonomia da Atividade e na Clínica da
Atividade com Amigues (2004) e Clot (2007 [1999]) respectivamente; dos PCNEM
(2000) e de Perrenoud (2000), entre outros, investigou porque poucos professores
de LE conseguem incluir as NTICs a sua metodologia, visando identificar quais
impedimentos circundam o fazer desses profissionais. Para alcançar nosso objetivo,
tivemos como dado para análise o discurso dos PCNs e a fala de uma professora
de LI da rede pública de ensino no Estado da Paraíba. Ao final de nosso estudo, os
resultados sugerem que: os PCNs indicam os professores como responsáveis pelo
uso das NTICs; e a professora, mesmo com dificuldades, consegue desenvolver
atividades em sua sala através das NTICs.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
necessidades das escolas da região, no qual cada grupo optou pela escola que fosse mais
conveniente. Cada grupo visitou a escola selecionada, conversou com o gestor e com os
professores para identificar a situação de usabilidade dos laboratórios de informática.
Em três escolas os projetos foram voltados para a capacitação dos professores a partir
dos recursos tecnológicos disponíveis em cada uma. Na quarta escola, o projeto tinha
como foco o ensino de ortografia e compreensão do escrito a partir do uso de um
editor de texto. Ao longo da aplicação dos projetos foram encontradas dificuldades
como: falta de comunicação da gestão com os professores e infraestrutura física dos
laboratórios. Contudo, os projetos proporcionaram a ressignificação dos laboratórios
de cada escola melhorando diretamente e indiretamente a qualidade do ensino dos
alunos da educação básica atendidos por estas escolas.
É primordial que a inclusão digital nas escolas não seja apenas acompanhada de equipá-
las tecnologicamente dando-lhes falsa ideia de inclusão. Os professores devem ser parte
integrante dessa inclusão sendo preparados para lidar com as Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação (TDICs), tendo respeitado seu tempo de aprendizagem
para apropriação das ferramentas educativas. O presente artigo visa compartilhar a
experiência da Comunidade de Prática criada em uma escola de Oeiras - Piauí, onde
foi agregado aos momentos de formação espaço para diálogo sobre dificuldades, troca
de experiência e construção de conhecimentos para utilização das TDICs nas aulas, a
escola também participa do programa governamental de inclusão: Um Computador
por Aluno. Parte-se do pressuposto que os professores precisam além da formação, ter
oportunidade de vez e voz em padrões menos formalizados, focando na construção
coletiva, possibilitando que esta inclusão se aproxime da realidade dos professores,
alunos, e infraestrutura local. Estudiosos como Kenski, Palloff, Libâneo, Takeuchi,
serão trabalhados dando suporte à discussão sobre tecnologias educacionais e gestão
de conhecimento. A pesquisa-ação orienta o desenvolvimento deste trabalho na escola
já apresentando alguns resultados, pois percebe-se mudança no perfil e na fala dos
professores em relação ao conhecimento técnico e pedagógico para lidar com as TDICs.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Este trabalho tem como objetivo identificar ações mediadoras desempenhadas por
alunos de um curso de especialização por meio da interpretação de mensagens
postadas nas discussões do fórum de discussão. A constatação de que alguns alunos
atuavam como mediadores, ao interagir com os colegas, levou à realização da presente
pesquisa, que consistiu na investigação das condições que podem fazer do aluno um
mediador, contribuindo, assim, para o estudo da mediação semiótico-pedagógica
em contexto online. Partindo-se da noção de mediação de Vygotsky (1967/2008),
buscou-se, em trabalhos de autores interessados no estudo das condições em que
se realiza o ensino-aprendizagem online e na interação por meio do fórum – como
Garrison e Anderson (2003), Coll e Monereo (2010), Monereo e Pozo (2010),
Coffin et al. (2005, 2006), Gunawardena (1999), Celani e Collins (2006), Collins
(2008), Pallof e Pratt (2004), entre outros – subsídios teóricos para a interpretação
das mensagens postadas por alunos mediadores, com base na orientação da
hermenêutica de Ricoeur (2002, 2006, 2009), para quem as ações expressas em
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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A expansão e a apropriação das tecnologias digitais por uma parcela cada vez mais
significativa da população promovem a emergência de novas formas de comunicação,
de realidades sociais, étnicas e culturais diversas, de novas maneiras de ser e estar no
mundo: a cibercultura (LÉVY, 1995, 2004; RAMAL, 2004; LEMOS, 2007). Assim,
este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que analisou a realização de
atividades colaborativas efetivadas por estudantes de sexto ano do Ensino Fundamental
de três nacionalidades: espanhóis, brasileiros e argentinos, em um ambiente virtual
de aprendizagem, que tinha como finalidade promover a educação intercultural
(PADILLA, 2007; ESSOBA, 2008; FLEURI, 2003; CANDAU, 2006). A pesquisa, um
estudo de caso, analisou as interações efetivadas dentro do Programa Internacional
E-Culturas (www.e-culturas.org), desenvolvido pela equipe de pesquisadores IDEO,
da Universidad de Jaén, Espanha. Os dados foram coletados por meio de observações
comportamentais e de três questionários de acompanhamento aplicados junto aos
estudantes brasileiros. Os principais resultados mostraram que os alunos, em sua
interação com estudantes de outras culturas, aprofundaram seus conhecimentos
sobre sua própria cultura (regional) de maneira significativa e as atividades interativas
síncronas foram as que mais motivaram os alunos na realização das atividades
interculturais propostas.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
2009), Carboni e Maestri (2003), Leite (2008) e outros pesquisadores. Para tratar
o assunto, recorremos a sites de relacionamento e blogs para observar como esses
problemas são divulgados/tratados na internet e como disseminam a discriminação
ao utilizar de forma preconceituosa e intolerante expressões que visam tão somente
desprezar ou reprimir os usuários das variedades populares. Isto nos permitiu obter
uma visão explícita do preconceito em relação à linguagem bem como da postura
intolerante de várias pessoas que só admitem a comunicação regida pelo uso da
gramática normativa. Concluímos que a escola como uma extensão da sociedade
é fundamental para uma tomada de conscientização no ensino de língua onde o
preconceito linguístico e a intolerância sejam minimizados.
EUROAMÉRICA. Roberto Oliveira da Silva; Jorge Manuel Boavida Fernandes Diniz, Iris
Gabrielle de Sena Santos (UFRPE)
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
e fluidez. O jogo interativo no ciberespaço nos inclui num tecido social encoberto
por uma composição fragmentária, abrindo espaços sem fronteiras para exposição
da vida privada. Isso é revelado pela própria tessitura do ciberespaço, uma vez que
apresenta simbologias que demonstram a necessidade de espaços sociais ampliados.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
fundamental da rede pública, da região serrana do Rio Grande do Sul, que conta com
450 alunos e 50 professores. A pesquisa buscou trazer para o contexto educacional
o estudo dos mecanismos sociocognitivos, observando a cooperação, a coação
e o conformismo que podem favorecer o desenvolvimento moral e a autonomia
intelectual dos estudantes.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Não podemos negar a evidente contribuição das redes sociais digitais para a arte
literária, afinal, muito do que hoje vemos no mundo off line, de alguma forma, está
tocado ou influenciado pela conectividade dos fluxos da era digital. A concisão do
tempo se traduz nas palavras, nos livros, no deslocamento das próprias concepções
de autor e leitor, enquadrados numa forma híbrida autor/leitor, aquele capaz
de produzir, editar e disseminar informações através da escrita pessoal, autoral
e artística, contribuindo para a manutenção de antigas posturas e facilitando o
surgimento de novas configurações no âmbito literário – novos gêneros, novos
comportamentos e, mais do que isso, novas formas de representar o mundo, seja
ele virtual ou não. Os antigos diários foram transformados em blogs e os recados
antes escritos à mão chegam hoje ao seu destino em apenas alguns segundos, um
reflexo da atualidade marcada pela mobilidade. Já que a literatura é um reflexo do
cotidiano, são válidas as discussões sobre temas como: identidade no mundo pós-
moderno, tecnologia, mobilidade, conexões, interações sociais através do Twitter
e Facebook, mundo líquido, leitura e escrita fragmentadas, crítica especializada,
além de apropriações e deslocamentos artísticos, característicos da conectividade
da aldeia global em que vivemos.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Para ser transmitida, uma mensagem tem que encontrar seu médium e meio ambiente
(BOUGNOUX, 1994) uma vez que não existe signo sem suporte nem sem espaços e
alternativas de difusão. Neste aspecto, a midiologia, na condição de disciplina que
trata das funções sociais superiores em suas relações com as estruturas técnicas de
transmissão, tal como postula Debray (1995), ajuda-nos a compreender o modo como
se dá a correlação e a difusão das atividades simbólicas humanas pelos chamados
suportes e procedimentos de memorização dos vestígios. Diante disso, este trabalho,
de cunho eminentemente teórico, tem por objetivo estudar os pressupostos de uma
teoria midiológica proposta por Régis Debray, a partir de uma leitura materialista
dos fenômenos culturais, evidenciando a existência de três midiasferas, a partir do
surgimento da escrita, a saber: a logosfera, a grafosfera e a videosfera. Para tanto,
serão relevantes as discussões tecidas por Debray (1995), Jameson (1996), Bougnoux
(1994), dentre outros que nos servirão de fundamentação para a construção de
nossos argumentos.
Este trabalho tem como objetivo geral traçar o percurso histórico do gênero capa de
jornal e situa-se no campo dos estudos linguísticos da Análise de Gêneros Textuais.
O objetivo específico é acompanhar as transformações ocorridas no gênero capa de
jornal, ao longo do tempo, em virtude das tecnologias empregadas. Buscamos apoio
teórico nos seguintes estudiosos da área: Miller, (1984, 1994, 2009); Bazerman,
(2005, 2006, 2007) e Marcuschi, (2000, 2004, 2008). Entre os princípios teóricos
destacamos os conceitos: gêneros textuais como formas de ação social; estabilidade
relativa dos gêneros; recorrência; tipificação; historicidade e dinamicidade dos
gêneros. O corpus de pesquisa constitui-se de 90 capas do Diário de Pernambuco
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
publicadas entre 1825, ano do surgimento do Diário, e 2005, ano em que completou
180 anos. Ao acompanhar o percurso do gênero capa de jornal através do periódico
mais antigo da América Latina observamos que este gênero incorporou e refletiu,
ao longo do tempo, transformações definidas sócio-historicamente e testemunhou
várias etapas do jornalismo e da tipografia, desde o prelo manual, o componedor
e a caixa de tipos, passando pela impressora rústica, pela linotipo e pela rotativa à
offset até o computador.
A charge é um gênero textual, é uma ação social localizada num contexto específico,
produzida com a função de expor uma opinião crítica com base humorística. Insere-se
num processo em que o produtor está imbuído do papel social de jornalista opinativo
e cartunista, integrado ao cotidiano de sua profissão e acompanhando as notícias
do dia a dia. São textos que utilizam vários modos de transmitir suas mensagens.
Tomando como foco de análise este gênero textual, o objetivo principal deste
trabalho é analisar como se dá a construção dos sentidos nesse gênero e qual o papel
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
É sabido que os avanços tecnológicos estão por todo o lado e o âmbito educacional
também vem sofrendo influência do mundo globalizado, sendo assim, é importante
que se adotem medidas e estratégias para não deixar a escola à margem da era
da comunicação, uma vez que as novas tecnologias podem ser ferramentas
pedagógicas importantes no estudo de gêneros textuais. Nesse sentido, essa pesquisa
foi direcionada em entender como a utilização do hipertexto, nas aulas de língua
portuguesa, pode contribuir com as práticas de letramento de crianças no período
final do Ensino Fundamental II. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa
em que vários fatos e fenômenos foram significativos e relevantes, assim, fizemos
observações e entrevistas com professores e alunos para investigar os aspectos
positivos na utilização desse material. Diante disso, utilizamos a base conceitual
de Soares (2008) informando sobre as novas práticas de letramento e Marcuschi
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
(2008) que nos auxiliou no estudo dos gêneros textuais. Os resultados indicaram
que a utilização do hipertexto motiva os alunos no aprendizado da língua, além de
propiciarem estudos de gêneros em outros suportes mais dinâmicos.
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Este trabalho tem por objetivo analisar o remix em um corpus composto por dois textos
e quatro vídeos que circulam na internet. Procuramos identificar que características
são indicativas desse fenômeno. Baseamo-nos em Lemos (2005) e Esrtad (2008)
para discutir o conceito e as características do remix digital e em Koch, Bentes e
Cavalcante (2008) para discutir o conceito de intertextualidade, relacionando-o ao
remix, buscando na medida do possível encontrar semelhanças e diferenças entre os
dois fenômenos. Adotamos como critérios de análise dos textos a mistura de mídias
ou modalidades, a mistura de ideias, a presença clara dos elementos remixados e a
existência de um novo produto. A análise dos textos indica que o conceito de remix
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
na escrita digital precisa ser mais discutido. Faz-se necessário também mais estudos
para identificar as características e definir os limites e parâmetros para se afirmar que
um texto é remixado.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Propõe-se uma abordagem diferente para o ensino dos verbos e expõe-se a pesquisa
que resultou nessa proposta. A partir de pesquisa para automatizar a morfologia
flexional dos verbos do português do Brasil, construiu-se um analisador morfológico,
ferramenta que contém um algoritmo com as regras gramaticais do sistema de
verbos, com respaldo em Câmara Jr. (1997, 1986), Said Ali (1964) e Scliar-Cabral
(2003). Trata-se de uma etapa de um projeto maior, “Depreensão de uma gramática
automática do PB”. A automatização dos verbos totalmente regulares e dos verbos
ditos irregulares está finalizada. A pesquisa mostra que todos os verbos do português
são fiéis aos paradigmas conjugacionais regulares, em boa medida, até mesmo “ir”
e “ser”, que são os verbos mais complexos da língua portuguesa e também os mais
usados. Ainda, evidencia que verbos sujeitos ao fenômeno da harmonia vocálica –
como “dormir” e “ferir” – são regulares, diferentemente do que se ensina. No ensino,
os verbos são divididos em regulares e irregulares, assim, seu nível de regularidade
não é considerado, nem a harmonia vocálica. A escola deveria fazer distinção entre
formas verbais regulares e irregulares e o fenômeno mencionado, pois isso poderá
facilitar o aprendizado do aluno, já que o paradigma verbal regular predomina.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Algumas das questões mais relevantes dentro da escola atual se referem ao desinteresse
dos alunos quanto ao estudo de matérias arraigadas ao currículo de cada disciplina.
Essa dispersão, entretanto, não deve ser vinculada a uma alienação quanto a vida
cotidiana e aos fatores que a englobam. Pelo contrário, crianças e jovens demonstram
grande interesse quando os assuntos abordados dentro de sala de aula, ou mesmo em
um grupo de amigos, se referem a anseios, problemas, dificuldades, enfim, à termos que
fazem parte do meio social em que estão inseridos. As tecnologias e suas possibilidades
de uso se inserem neste contexto de forma predominante e determinante. O uso do
computador, por exemplo, já se tornou uma necessidade para a grande maioria da
população, seja em questões profissionais ou mesmo como meio de entretenimento.
Wrakking (2009) trata sobre a era digital e as dificuldades referentes aos métodos de
ensino dentro das escolas. O grupo discente é um público novo, dinâmico, conectado
com as inovações tecnológicas, por outro lado, grande parte das escolas não utiliza
este fator como um aliado, mas sim, como um inimigo da aprendizagem. A escrita
criativa se enquadraria como aliada, à medida que proporciona interação entre o
que deve ser apreendido na escola (conteúdos) e as mídias digitais em geral. Nos
propomos, então, a fazer um trabalho enfocando como essa “escrita criativa” pode
ser construída dentro da sala de aula de forma a envolver todo o público discente.
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COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
que identificamos do ler e escrever na cultura digital. Educar nesse contexto, requer
outras formas de conceber o processo, incorporando nele, e de forma significativa,
outras formas de ler e escrever, conhecer, comunicar e relacionar-se socialmente.
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Pôsteres
Digitais
PÔSTERES DIGITAIS
PO-01
O tema da eleição presidencial dos Estados Unidos da América, em 2012, por sua
importância sócio-política-econômica em nível global, mobiliza pesquisadores de
diversas áreas à investigação dos mais variados fenômenos. Nesse sentido, o presente
trabalho objetiva verificar como o discurso jornalístico nas notícias online sobre a
campanha de Barack Obama vai construindo uma representação do auditório ao
qual visa a influenciar. Toma a noção de auditório da Nova Retórica, de Perelman
(1996), definida como o conjunto daqueles a quem o orador pretende alcançar com
sua argumentação. Parte do pressuposto de existência de acordo para a adesão dos
espíritos decorrente da natureza do contrato midiático (cf. CHARAUDEAU, 2006),
para analisar as hierarquias e os lugares de argumentação , segundo modelos de
Perelman, em 20 reportagens publicadas nas edições online do jornal Folha de São
Paulo (FSP), coletadas no período de março a junho de 2012. Pretende corroborar
a negação de neutralidade no texto jornalístico, além de rejeitar a visão mecanicista
da língua.
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
PO-02
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
PO-03
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
uso das TICs e sua utilização em sala de aula, com destaque para o uso de computador
com acesso a internet e jogos interativos. As atividades foram desenvolvidas através
de planejamento entre professor e bolsista do subprojeto computação do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da UFERSA. A utilização dessas
tecnologias acontece na Escola Estadual Professor Francisco Veras, na cidade de Angicos.
Do ponto de visto teórico, o estudo se sustenta, principalmente, nas contribuições de
SIONY (2010), sobre redes sociais digitais e educação. Utilizou-se instrumentos de
coleta de dados como a observação durante a aplicação das atividades e o grau de
satisfação de professor e alunos na utilização dos equipamentos de informática no
processo de ensino e aprendizagem. A motivação e participação dos alunos através
dos jogos eletrônicos foi exemplo concreto dos benefícios que a tecnologia pode trazer
para o ensino. Os resultados surpreendem a alunos e professores, ao misturar conteúdo
e diversão. O PIBID do Subprojeto Computação surge para incentivar o professor
na inserção dessas ferramentas, visando superar as iniquidades de acesso as TICs e
contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
PO-04
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Há uma crescente demanda de uso tecnológico na vida cotidiana e nas escolas. Todo
esse aparato tecnológico visa uma melhoria na prática pedagogia e que, muitas
vezes é subutilizado por desconhecimento de uso como ferramenta educacional para
auxiliar o aprendizado em sala de aula. Este trabalho relata uma experiência com
alunos do Ensino Médio de uma escola pública e alunos bolsistas do projeto de
Iniciação a Docência PIBID do curso de licenciatura em computação do IF SERTAO-
PE.O projeto teve como objetivo, inserir as tecnologias em sala de aula de forma a
facilitar o ensino do professor e o aprendizado dos alunos, através de ferramentas
simples como planilha eletrônica, podendo ajudar no ensino das disciplinas de exatas
sem necessariamente precisar de muitos esforços para o professor e aluno. Além de
expor as dificuldades encontradas desde a preparação para inserção do computador
como ferramenta de apoio ao ensino, como também as dificuldades que os alunos
tiveram durante a intervenção e o que foi feito para superá-las. Após finalizar um
ciclo do trabalho foram obtidos dados para avaliar a intervenção, analisando os
resultados positivos e negativos, baseado em dois questionários, aplicados para os
professores e alunos.
O presente trabalho parte de uma análise dos AVAs em uso no Brasil, na perspectiva de
desenvolver um novo protótipo de chat para as atividades de ensino e de aprendizagem.
Embora o chat constitua uma importante ferramenta de comunicação, algumas
pesquisas, bem como os estudos exploratórios realizados por nós até o presente
momento, apontam para uma fragilidade estrutural e pedagógica. Isso se deve ao fato
de terem sido importados de ambientes em que a função principal é simplesmente a
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
PO-05
Pesquisa realizada em uma escola pública com alunos do Ensino Fundamental I, com
o objetivo de integração digital mediada por/pela tecnologia. Essa teoria é defendida
por Vani Moreira Kenski quando diz que “existem vários tipos de integração com
o apoio ou não das ferramentas digitais...” Assim, utilizar a internet para fins
pedagógicos, utilizando comunidades em rede como o Facebook, o Messenger, e
e-mails também como apoio didático. Foram usados os PCN’s, assim como a
interdisciplinaridade, e temas transversais como meio ambiente, saúde e pluralidade
cultural. A experiência incentivou a pesquisa, o uso adequado das ferramentas dos
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
de satisfazê-las, em função de seus fins. Nesse sentido, essas concepções são modos de
pensamento construídos ao longo da história, que oferecem os elementos utilizados
para a qualificação das pessoas, em especial as com deficiência, e as justificativas
para as ações em relação a elas. Diante disso, este trabalho busca compreender o
desenvolvimento humano, à luz da teoria histórico-cultural, analisando o processo
de ensino e aprendizagem da matemática elementar para discentes com deficiência
intelectual de nível leve e moderado. Buscamos entender a deficiência intelectual, sua
constituição, características e implicações no aprendizado dos discentes nessa condição
e apresentamos as principais categorias da obra de Vigotsky que dão sustentação
teórica ao desenvolvimento das habilidades matemáticas iniciais. A partir dos estudos
realizados, pretendemos desenvolver um software educacional, através da ferramenta
computacional Eclipse, que sirva como instrumento pedagógico ao professor. Espera-
se como resultado que o software educacional desenvolvido contribua para as
potencialidades cognitivas dos discentes com deficiência intelectual quanto à utilização
dos números, operações matemáticas básicas e manuseio do dinheiro, afim de que eles
tenham maiores possibilidades de sucesso em seu desenvolvimento humano.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
PO-06
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
GERAÇÃO WWW E O DESAFIO DOS EDUCADORES DIANTE DAS NTIC. João Batista
Mendes dos Santos; Joaci Ribeiro (UFMA)
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Com base nas contribuições de Koch (2000), Barros (2004 e 2011) e Coscareli (2009),
segundo as quais todo texto é um hipertexto – o que faz vir à tona um hiperleitor
– e acatando o que postulou Possenti (2002) sobre o conceito de autoria a partir
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
de indícios que revelam uma “tomada de posição”, um modo de “como dar voz
aos outros”, propomos analisar a postura do diagramador frente às possibilidades
de intervenção no suporte impresso, particularmente no livro didático. Essa
possibilidade, advinda dos avanços tecnológicos, permite analisar se tais intervenções,
notadamente verificadas na disposição do texto impresso em boxes, notas, imagens,
uso de organizadores textuais verbais e não-verbais, resultariam em autoria do
diagramador ou colaboração com a autoria do texto, ou seja, se ao realizar o seu
trabalho, o diagramador estaria, em diálogo com o texto, apenas contribuindo com
uma autoria, realizando interferências nesta autoria ou inscrevendo-se, ele próprio,
como autor segundo. Para tanto, tomaremos o texto como um todo, no diálogo
entre perigrafia e continuum, entre o verbal e o não verbal, resgatando por que lhe
convém chamar hipertexto.
Este trabalho tem por finalidade analisar a obra “Angu de sangue” de Marcelino
Freire (2000), a partir de uma visão social (PRATA, 1997); (CÂNDIDO, 1985) e
(LIMA, 2002). Mostrando como acontece o hipertexto na obra literária através de
teóricos como (XAVIER, 2009) e (GOMES, 2010). O hipertexto é um componente
híbrido característico das linguagens contemporânea que tem se firmado a partir
do uso dos novos meios tecnológicos. Representado na obra literária através de
leituras de imagens e notas de rodapés e de símbolos informativos. Nesta análise
foram considerados personagens que participam de um espaço de exclusão. A obra
trata a banalização da violência diária instigando o leitor a uma reflexão sobre o
processo de espetacularização produzida pela mídia. Os métodos abordados foram
levantamentos bibliográficos de revisão literária. Tendo como foco principal analisar
a obra “Angu de sangue”, mostrando a importância da literatura para compreensão
desses fenômenos sociais. Na análise da obra constata-se que os contos de Marcelino
Freire em “Angu de Sangue”, ao refletir as questões do cotidiano recriam a própria
ideia de conto, crônica e demais gêneros literários da realidade contemporânea
brasileira.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
PO-07
Projeto desenvolvido com uma turma do 1 EM, que consistiu em criar grupos por
disciplina no Facebook da Escola. Foi pesquisado e elencando os melhores sites
e softwares livres e depois publicados dentro do Face, que contribui para que os
professores possam fazer uso efetivo da sala de informática da escola. Tudo que foi
postado foi publicado num encarte (mídia impressa) e entregue aos professores no
planejamento municipal.Foi divulgado no Facebook, Twitter e o Blog da Escola.
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
através de tecnologias da informação. É uma nova realidade que, cada vez mais,
abarca discentes e docentes, e acaba por adaptar os gêneros do discurso pertencentes
à esfera de comunicação da sala de aula presencial para uma nova situação cuja
interação será mediada por computador. Nesse contexto, pretendemos apresentar os
resultados parciais do Projeto de Iniciação Científica (PIBIC) “Linguagem e ensino
na EaD”, cujo objetivo é investigar os processos interativos em webconferências da
Universidade Federal de Pernambuco e em videoaulas da Universidade Federal Rural
de Pernambuco, pertencentes aos cursos de letras a distância dessas instituições,
verificando, assim, suas especificidades. Para tanto, contaremos com o aporte teórico
da Sociolinguística Interacional (GOFFMAN, 2002; PHILIPS E BLOOM, 2002;
GUMPERZ, 2002) e da Análise Dialógica do Discurso (BAKHTIN, 2003).
Este trabalho relata experiências vividas durante dois anos de projeto de ensino,
pesquisa e extensão desenvolvido através do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID). Nesse tempo, foram desenvolvidas ações em escolas da
rede pública de ensino, da cidade de Garanhuns, visando a integração das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TIC) e o ensino de Língua Portuguesa. Para tanto,
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
PO-08
A chamada Era Digital nos impõe constantes desafios com relação à utilização das
Tecnologias Contemporâneas - TCs. Diante do avanço tecnológico e do crescente
uso das TCs na vida social, há uma necessidade de os cidadãos aprenderem a lidar
como esses novos comportamentos e raciocínios específicos. Pesquisadores desta
temática tecnológica, a exemplo de Pierre Lévy, Carla Coscarelli, Magda Soares e
outros, levam-nos a uma nova modalidade, o chamado letramento digital. Nesta
pesquisa, pretendemos, investigar o nível de letramento digital dos alunos do Curso
de secretariado executivo bilíngue, da UFPB, Campus IV, tendo em vista que esses
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
futuros profissionais devem possuir um perfil que lhes possibilitam a utilização das
TCs no exercício profissional. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e visitas
aos espaços físicos do Campus a fim de conhecer a quantidade e a qualidade dos
equipamentos digitais disponibilizados para uso dos alunos/professores. Aplicou-
se um questionário composto por 25 questões, com objetivos de avaliar o uso e as
mudanças provocadas pela inserção das TCs. Concluiu-se que os alunos do curso em
questão, ainda, não possuem uma postura de digitalmente letrados, necessitando de
uma orientação da academia que lhes possibilitem a inserção na Cibercultura.
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
O referido trabalho objetiva relatar uma experiência com o uso de mídias sociais
como ferramenta de apoio a avaliação da aprendizagem no curso de Licenciatura
em Computação. O experimento consiste na análise do aproveitamento de duas
disciplinas distintas durante dois semestres consecutivos, onde foram utilizadas duas
mídias sociais para auxiliar no processo de ensino/aprendizagem. A mídias sociais
utilizadas como ferramentas de apoio foram o Schoology e o Facebook. A análise
aponta resultados diferentes quanto a interação dos alunos e o favorecimento da
construção do conhecimento. No Schoology, o aproveitamento não foi satisfatório,
pois não houve a participação espontânea dos alunos, enquanto que no uso do
Facebook houve uma constante participação em comentários e postagens de
atividades, o que gerou um espaço dinamizado e interativo. O diferencial delas foi a
forma que foi colocada a avaliação, enquanto que no Schoology foi comunicado que
a participação seria critério para atribuição de nota ao final do semestre, no Facebook
essa colocação foi feita no início das atividades, fazendo com que a participação
fosse mais assídua. Concluiu-se que as mídias sociais podem ser utilizadas como
ferramenta no processo de ensino/aprendizagem, desde que exista uma regra pré-
definida no processo de avaliação dos envolvidos no processo.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
PO-09
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
foi feita uma entrevista coletiva semiestruturada com 08 alunos do curso, bem como
foi aplicado um questionário a 03 dos professores que também atuam na EaD. Os
resultados da pesquisa mostraram que a falta de um melhor entrosamento com o
computador por parte dos alunos dificulta o processo de ensino-aprendizagem dos
gêneros acadêmicos. Pôde-se ainda perceber que os professores também precisam se
adaptar melhor a estas novas realidades tecnológicas, bem como aprofundar-se no
conhecimento dos gêneros acadêmicos (propósito comunicativo/estrutura) para que
os alunos recebam uma melhor orientação.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
dentro do domínio educacional - como uma estratégia de leitura e persuasão para melhor
entendimento do texto verbal. Constitui o nosso corpus o livro “Ser Protagonista”
(2010), que compõe o material didático das turmas de primeiro ano do Ensino Médio
onde o subprojeto PIBID-Letras está sendo desenvolvido. Foram utilizados, neste
trabalho os referenciais teóricos de Almeida (2008); Dionisio (2011); Marcuschi
(2008) e Marcuschi e Xavier (2004). Pudemos verificar que o gênero fotografia no
livro didático o qual tem como objeto fotografado fatos históricos; cenas de filmes;
peças de teatro; obras de arte; autoridades; entre outros, passa a ser uma espécie de
“link” que nos remete também a outras informações. O que nos faz compreender
que as fotografias migram dos seus domínios discursivos originais (jornais, revistas,
websites etc), apresentando-se, muitas vezes, como um hipertexto, que faz menção a
outros textos, termos, ou informações adicionais ao texto escrito.
O tema proposto é o potencial da franquia Star Wars e o uso das fanfics baseadas
nesta para a educação. Para isso, nos propomos a estudar as narrativas transmídia,
enfatizando as fanfics, além do estudo de dados da franquia, e como esta pode
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
PO-10
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Em meio aos recursos digitais que estão sendo criados nos últimos anos com o avanço
tecnológico, há a criação de objetos de aprendizagem, que podem proporcionar
eficiência e qualidade no processo de aprendizagem dos alunos, enriquecendo as aulas
que se tornam mais dinamizadas. Segundo Wiley (2000), objetos de aprendizagem
(OAs) são recursos digitais que, podendo ser reutilizados, dão suporte a educação.
Desse modo, o objetivo do presente trabalho é apresentar um objeto de aprendizagem
que está em processo de desenvolvimento que tem como meta reforçar e complementar
o conhecimento do aluno adquirido nas aulas. O jogo tem um conteúdo didático
fundamentado na teoria gerativa de Chomsky (1950), enfatizando a teoria X-barra.
A teoria X-barra postula que os sintagmas vão se organizar por meio de um núcleo
e a partir dele serão estabelecidas relações sintáticas direta ou indiretamente. A
animação interativa, além de complementar e reforçar o aprendizado visa conduzir
o aluno a mostrar suas habilidades, fazendo com que ele use o e demonstre sua
competência (conhecimento), mostrando o seu domínio acerca do assunto que foi
abordado no jogo interativo.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
de forma dialogada. Propomos uma oficina para ajudar os docentes no uso das
ferramentas e nos trabalhos a serem realizados em sala, tendo como principal objetivo
o uso do computador no processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa observou
que os professores compreendem o que seja adequação das propostas de elaboração
de atividades à realidade de suas salas de aula e a importância do reuso, mas também
da criação de propostas. Usamos como aporte teórico as ideias de Foucault (2009)
sobre o papel do autor, Coscarelli (2011), Goulart (2011) sobre letramento digital e
Sorj e Guedes (2005) sobre inclusão digital e exclusão digital.
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
PO-11
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
PO-12
Essa pesquisa apresenta uma descrição geral sobre a Teoria das Representações Sociais
de Moscovici (1961), menciona os principais aspectos da mesma, com o intuito
de compreender suas implicações na construção da percepção, e da importância,
atribuídas a formação do profissional advindo da Educação a Distância (EaD),
especificamente, no mercado de trabalho; também identifica as representações
sociais da EaD e dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) para os estudantes
de graduação, pois, é através desses ambientes que os mesmos entram em contato
com os assuntos abordados e se desenvolvem profissionalmente. A compreensão
dessas representações visa identificar conceitos relacionados aos aspectos formativos,
que são valorizados ou desvalorizados, nesse tipo de formação profissional.
Dessa forma, pôde-se refletir como a sociedade, a partir dos saberes construídos
cotidianamente, assimila a construção de conhecimentos científicos resultantes da
formação profissional promovida pela EaD e como os estudantes dessa modalidade
de ensino definem a mesma. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do
tipo descritiva; quanto aos procedimentos metodológicos, optou-se pela pesquisa
bibliográfica, de campo e entrevistas para coleta de dados e por fim, tratamento e
análise dos mesmos.
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Este trabalho apresenta o uso de softwares educativos (SE) de língua portuguesa por
estudantes dos últimos anos do ensino fundamental de duas escolas particulares de
Pernambuco, contemplando duas turmas de cada escola e três estudantes de cada
turma, e teve como objetivo averiguar a potencialidade pedagógica desses materiais,
em suas atividades e interface, a partir do ponto de vista dos alunos. Durante a aplicação
dos SE, os pesquisadores observaram os acontecimentos, realizando anotações. Após
as atividades, houve uma aplicação de questionário aos participantes, contemplando
questões sobre o uso de computador pelos estudantes no cotidiano e na escola, sobre
as interfaces dos SE e seu uso nesta pesquisa, dentre outras questões. Como resultado,
constatou-se que os estudantes estão sempre em contato com tecnologias digitais; o
uso de SE pelos professores de língua portuguesa ocorre de forma tímida ainda.
Quanto aos softwares usados na pesquisa, os estudantes julgaram ser de fácil uso e
que ajudam na aprendizagem; as questões de língua portuguesa sempre empregavam
textos e questões a serem respondidas; grande parte dos estudantes não precisou da
ajuda do professor para o uso do SE e relataram que o emprego desse recurso deixa
as aulas mais interessantes e interativas.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
Este trabalho apresenta resultados de projeto realizado com alunos do ensino médio
de escola pública da cidade de Garanhuns-PE, vinculado PIBID-CAPES. Teve como
objetivo fazer levantamento da história política da cidade de Garanhuns, contando
com o computador e a internet como ferramenta. Visou contribuir para a formação
dos estudantes, relacionando linguagem, história e a tecnologia a partir da leitura de
textos digitais. Usamos como fundamento Xavier (2009) quando trata das mudanças
advindas da tecnologia nas atividades de leitura e escrita, Setton (2010) que discute
a importância da mídia na educação, Marcuschi (2007) para a compreensão dos
gêneros textuais e da importância das tecnologias para o ensino e em Gallo (2004)
que apresenta a cidadania como prática necessária para a sociedade. Sabendo da
necessidade de proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, este trabalho
efetivou discussões com a temática política em redes sociais, assim como em sala
de aula. Incentivou a produção de artigos, diários de campo, entrevistas e carta
aberta em ambiente virtual, o que auxiliou no desenvolvimento das competências
da leitura, escrita e oralidade dos estudantes, além de aproximá-los das discussões
relacionadas à política local.
PO-13
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Gênero predominantemente visual, o mapa tem a essência dos seus sentidos nas
configurações imagéticas. São cores, tracejados, tonalidades e outros recursos dos
quais lançam mão os que se propõem a comunicar-se nesse gênero. A diversidade de
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
Os materiais de aula são instrumentos que têm por objetivo transmitir o conhecimento
dos docentes aos alunos durante as exposições feitas em sala de aula. Por este
expediente envolver a interação professor/aluno, a produção de seus recursos requer
uma abordagem didática. Uma possibilidade de aperfeiçoar, em termos didáticos e de
conteúdo, os materiais de aula é permitir que diversos professores possam contribuir
com suas próprias experiências para o desenvolvimento deles. Este trabalho visa
propor meios para a elaboração destes materiais didáticos utilizados em sala de aula
através de um portal onde os professores possam trabalhar de forma colaborativa. O
trabalho inclui o desenvolvimento de estratégias para que alunos e professores possam
avaliar os materiais de aula (tanto ao longo de seu desenvolvimento quanto após sua
conclusão) e indica formas mais didáticas, com base em padrões pedagógicos, para a
sua elaboração. Um dos focos deste trabalho é a criação de uma comunidade virtual
de troca de conhecimento que sirva, também, como um repositório público para os
materiais produzidos.
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
PO-14
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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PÔSTERES DIGITAIS - 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação
qual rede social pode ser mais bem utilizada no processo de ensino e aprendizagem.
Este trabalho visa ainda incentivar os alunos na construção de conhecimento, além
de proporcionar o uso educacional de uma ferramenta que o aluno já utiliza para
entretenimento e comunicação.
Este artigo tem como objetivo analisar e descrever de que maneira se pode utilizar
uma narrativa digital em sala de aula, tendo a linguagem como instrumento de prática
social. A partir de uma revisão bibliográfica, descreve-se a importância dos gêneros
hipermidiáticos dentro da sala de aula, bem como a importância do professor ser
letrado digitalmente. A partir daí, tem-se um exemplo de prática, utilizando a Primavera
Árabe como eixo central das discussões e tema das narrativas digitais propostas pelo
professor. Os resultados são atingidos tanto com a produção dos alunos quanto ao
professor sendo mediador no processo de construção do conhecimento.
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Comunidades e Aprendizagem em Rede
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