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2011
1. Apresentação................................................................................................................................. 3
2. O Recorte Temático....................................................................................................................... 4
3. Questões de Abordagem............................................................................................................... 6
4. Justificativa.................................................................................................................................... 7
5. Disposições Finais......................................................................................................................... 8
7. Créditos.......................................................................................................................................... 10
O Simpósio visa tratar questões sobre os jardins históricos e as cidades contemporâneas a partir
de reflexões multidisciplinares trazidas por pesquisadores e profissionais que tratam de temas
incluídos dentro da proposta de recorte temático do simpósio. Portanto, pesquisadores das
respectivas áreas estarão articulando questões e lançando renovados olhares para o assunto no
intuito de operar feixes discursivos que balizem novas relações entre o estudo paisagem e as
especificidades da área da preservação cultural.
A chave de leitura do simpósio propõe discutir questões ligadas aos conceitos e as práticas
relacionadas com a Preservação de Jardins Históricos: suas condições de uso, instrumentos de
proteção, informações relacionadas às operações necessárias à defesa desses patrimônios,
metodologias de preservação adequadas ao nosso país; além de divulgar sobre a importância dos
jardins históricos como elementos formadores da memória das sociedades.
A abordagem proposta para esse debate vem sendo difundida entre os arqueólogos, arquitetos,
historiadores, paisagistas e demais estudiosos que se debruçam sobre esse campo. Todavia, nos
trabalhos ligados a intervenção na paisagem no Brasil, sobretudo aqueles relacionados às obras de
restauração de jardins históricos, esse contexto parece ainda não ocupar um lugar de destaque e
não vem sendo um instrumento fundamental a todo e qualquer tipo de interferência que se faça na
paisagem, seja qual for o processo de transformação que a mesma irá ser submetida. A observação
e o questionamento do tema tornou-se um ponto relevante para investigar a natureza do campo
disciplinar da preservação do patrimônio cultural, e em especial os seus desdobramentos tanto
pelos seus aspectos teórico-conceituais quanto do seu caráter prático.
Interpretamos que a essência deste tema abrange círculos estreitos de profissionais, em geral
inscritos ou a uma esfera acadêmica, restrita aos arqueólogos, arquitetos, historiadores, paisagistas,
ou a profissionais ligados aos órgãos institucionais públicos/privados que lidam com questões no
âmbito do patrimônio cultural de nossa paisagem. Portanto, os conceitos e teorias da preservação
de jardins históricos parecem desfrutar de uma mínima representatividade e identificação com
profissionais de diferentes áreas (agrônomos, geógrafos, florestais, urbanistas) que atuam
diretamente na transformação da paisagem através de múltiplos dispositivos.
Horário
Das 10h00 às 17h00 com intervalo para almoço.
Local
Auditório ou Sala de Cursos da Fundação Casa de Rui Barbosa
Destaca-se cronologicamente:
2004: Elaboração do livro de Arborização: ensaios historiográficos; Organização do Seminário
(Re)Construindo a Paisagem do Passeio Público, realizado em 01/12/04 no IAB/RJ.
2005 o grupo permaneceu ativo apoiando eventos do Grupo de Pesquisa Sistema de Espaços
Livres - SEL-RJ, ministrando cursos e dedicando-se a projetos de pesquisas de seus membros.
Entre as atividades organizadas neste ano destaca-se a primeira edição do Curso de Extensão
Leituras Paisagísticas: teoria e práxis.
2006 o grupo realizou: Lançamento, na Escola de Música, do primeiro número da Revista Leituras
Paisagísticas: teoria e práxis, dedicada exclusivamente ao Passeio Público do RJ e a segunda
edição do Curso de Extensão Leituras Paisagísticas.
Em 2007, o grupo promoveu terceira edição do Curso de Extensão Leituras Paisagísticas; Lançou
no Museu da República-RJ, o segundo número da Revista Leituras Paisagísticas: teoria e praxis,
dedicada exclusivamente a Auguste Glaziou.
Em 2008, o grupo realizou o 3º Seminário Sul-Americano de Paisagismo: Paisagens Culturais,
lançando seis publicações durante o evento. Entre elas se destaca a Coleção Paisagem Cultural
com três volumes, um Catálogo da Obra de Burle Marx e o livro Paisagem Cultural: contrastes Sul-
Americanos.
Em 2009, realizou-se o Seminário Internacional abordando a obra de Auguste Glaziou com a
participação de pesquisadores franceses (doze) e brasileiros, realizado no Palácio Gustavo
Capanema, RJ. No mesmo ano foi lançada a terceira edição da revista Leitura Paisagísticas,
dedicada a Burle Marx na Fundação Casa de Rui Barbosa-RJ.
Em 2010, realizou-se o I Colóquio Avesso da Paisagem no Palácio Gustavo Capanema, RJ com a
participação de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Em novembro do mesmo ano foi
organizado o I Simpósio Arqueologia na Paisagem, na Fundação Casa de Rui Barbosa-RJ.
No ano de 2011 o GPHP se renovou e convidou pesquisadores de outras Instituições/ Unidades
para se integrarem ao GPHP e estabelecer novas metas de estudo e pesquisa. Nesse ano
organizamos o II Colóquio Avesso da Paisagem nos dias 2 e 3 de junho no Museu da República-RJ
e em novembro se realizará o II Simpósio Arqueologia na Paisagem.
Coordenação do Simpósio
Grupo de Pesquisa História do Paisagismo – GPHP
Comissão de Coordenação
Profª Jeanne Trindade (Universidade Estácio de Sá – PCRJ)
Prof. Carlos Gonçalves Terra (EBA/UFRJ)
Patrocínio
Banco do Brasil
Parceiro
Vitruvius