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Prevenção: existe conhecimento científico prévio acerca dos riscos ambientais de determinada
atividade;
Precaução: ausência de certeza científica acerca dos riscos ambientais de determinada obra,
serviço ou atividade econômica. Obs.: na dúvida, in dubio pro natura. Isto é, não havendo
certeza acerca dos riscos de determinada atividade, deve-se proibir a utilização.
Art. 21
- Toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e
mediante aprovação do Congresso Nacional;
- Usinas que operam com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal,
sem o que não poderão ser instaladas (art. 225, §6º da CF/88);
Art. 22
- Águas, energia
- Populações indígenas
- Atividades nucleares
Competência administrativa comum entre todos os entes da federação
Art.23
- Combater a poluição;
Art. 24
- Florestas
- Conservação da natureza;
- Controle da poluição;
Art.225 da CF/88
Art.225 Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
É um direito difuso.
Qualquer ente da federação pode, por intermédio de quaisquer atos (decreto, resolução, lei e
etc), criar uma unidade conservação. Entretanto, a supressão ou alteração somente é
permitida por lei específica;.
Espécies
- Unidades de conservação (UC) – Lei 9.985/00: Art. 2º, inc. I. A unidade de conservação é uma
espécie de espaço territorialmente especialmente protegido com características naturais
relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivo de conservação e limites
definidos, além de regime especial de administração e garantias adequadas de proteção.
São divididas em grupo de proteção integral e espaço de uso sustentável. São áreas protegidas
pela lei 9985/00.
Proteção integral – preservar a natureza e permitir o uso indireto de seus recursos naturais
(art. 7º, §1º);
Categoriais (05)
a) Estação ecológica;
b) Reserva biológica
c) Parque nacional
d) Monumento natural – pode ser de propriedade particular ou pública
e) Refúgio de vida silvestre - pode ser de propriedade particular ou pública
Categorias (07)
Ex.: nascentes devem ser protegidas no raio de 50m; curso d’água devem ter as matas ciliares
protegidas (ainda que degradadas, deverá o responsável recuperá-la e conservar); encosta;
topo de morro; restinga.
i) Tipos de APP’S:
- Faixas marginais (matas ciliares): a largura de preservação dependerá da largura do rio. Ex.:
menor que 10m de rio – 30 m de proteção; 10-50m de largura de rio – 50m de APP;
- Restingas;
- Manguezais;
- Topos de morro;
É possível somente nas hipóteses de: a) utilidade pública; b) interesse social e c) baixo impacto
ambiental;
Art. 8º, §1º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, de dunas e restingas só
poderá ser permitida no caso de utilidade pública.
- Reserva Legal (RL) – Código Florestal – É área localizada no interior de uma propriedade ou
posse rural com função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos
naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e
promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre
e da flora nativa.
As obrigações previstas no Código Florestal têm natureza real e são transmitidas ao sucessor,
de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural (Art.2º,
§2º da Lei 12.651/2012).
Os deveres associados às APPs e à Reserva Legal têm natureza de obrigação propter rem , isto
é, aderem ao título de domínio ou posse, independente do fato de ter sido ou não o
proprietário o autor da degradação ambiental (STJ/2013). Assim, se o imóvel foi adquirido com
área degradada é obrigação do atual proprietário recuperá-la, bem como manter e conservar
os bens naturais.
Conceitos
Jurisprudência do STF
O STF declarou a inconstitucionalidade da expressão “não pode ser inferior a meio por cento
dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento”, no §1º do art. 36 da Lei
n. 9985/00. O valor da compensação-compartilhamento deve ser fixado proporcionalmente ao
impacto ambiental, após estudo em que se assegure o contraditório e a ampla defesa.
Compete ao órgão licenciador fixar o quantum da compensação, que será exigido em espécie
e de acordo com a compostura do impacto ambiental a ser dimensionado no relatório
EIA/RIMA, sendo os recursos destinados a uma unidade de conservação do grupo de proteção
integral.
Responsabilidade ambiental
A jurisprudência do STF indica que não necessita a dupla imputação para responsabilizar a
pessoa jurídica, como entendia o STJ. No momento, tanto o STJ como o STF entendem que é
possível a responsabilização da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da
responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome.
Patrimônio Nacional
Art. 225, §4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal
Mato-Grossense e Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da
lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao
uso dos recursos naturais.