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PARA O BRASIL
VERSÃO COM ALTERAÇÕES
Elaborado pela Comissão de Elaboração do Regulamento Geral da Ordem DeMolay, nos termos do
Estatuto Social do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, de acordo com as determi-
nações da Assembléia Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, durante sua
Reunião Ordinária do dia 19 de Julho de 2008.
Avaliado e aprovado com modificações pela Assembléia Geral do Supremo Conselho da Ordem De-
Molay para o Brasil durante sua Reunião Extraordinária do dia 28 de Junho de 2009.
ITEM Página
Título I – Do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil
Capítulo I - Nome, Jurisdição e Poderes 7
Capítulo II - Dos Órgãos do SCODB 9
Seção I - Assembléia Geral 10
Subseção I – Das Disposições Gerais 10
Subseção II - Da Diretoria Diretiva 11
Subseção III - Da Reunião Ordinária 14
Subseção IV - Da Reunião Extraordinária 14
Subseção V - Da Ordem dos Trabalhos 15
Subseção VI – Da Alteração ao Estatuto, ao Regulamento Geral e às demais espécies 16
normativas do SCODB
Subseção VII – Das Modificações ao Estatuto Social 18
Subseção VIII – Das Modificações ao Regulamento Geral 18
Seção II – Diretoria Executiva 19
Subseção I – Da Definição 19
Subseção II – Das Disposições gerais, objetivos e reuniões 19
Subseção III – Do Grande Mestre Nacional 20
Subseção IV – Do Grande Primeiro Conselheiro 22
Subseção V – Do Grande Segundo Conselheiro 22
Subseção VI – Do Grande Secretário 23
Subseção VII – Do Grande Tesoureiro 24
Subseção VIII – Das Comissões do SCODB 25
Subseção IX – Das demais disposições 27
Seção III – Conselho de Ex-Grandes Mestres 27
Subseção I – Da Definição 27
Subseção II – Das Disposições Gerais 28
Seção IV – Conselho de Membros Honorários 29
Subseção I – Da Definição 29
Subseção II – Das Disposições gerais 29
Seção V – Superior Conselho Fiscal 31
Subseção I – Das Disposições Gerais 31
Subseção II – Da Competência 31
Subseção III – Da Formação 32
Subseção IV – Do Presidente 32
Subseção V – Do Funcionamento 32
Seção VI – Superior Tribunal de Justiça DeMolay 33
Subseção I – Das Disposições Gerais 33
Subseção II – Da Competência 33
Subseção III – Da Formação 34
Subseção IV – Do Presidente 35
Subseção V – Dos Prazos 35
Subseção VI – Do Funcionamento 35
Capítulo III – Do Patrimônio do SCODB 36
1
Capítulo IV – Do Orçamento e Finanças 37
Capítulo V – Das Espécies Normativas do SCODB 38
Capítulo VI – Dos Rituais, Cerimônias, Paramentos e Objetos Litúrgicos da Ordem De- 40
Molay
Seção I – Rituais 40
Seção II – Cerimônias 41
Seção III – Paramentos e Objetos Litúrgicos 41
Subseção I – Da Ordem DeMolay 42
Subseção II – Da Ordem da Cavalaria 42
Subseção III – Da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e Demais Organizações Filia- 42
das e Paralelas
Capítulo VII – Da Ordem de Precedência 43
Capítulo VIII – Do Congresso Nacional 44
Título II – Da Liderança Juvenil 45
Capítulo I – Do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil 45
Seção I – Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto 48
Título III – Da Autoridade Disciplinar 50
Capítulo I – Das Disposições Gerais 51
Capítulo II – Das Infrações Disciplinares 51
Capítulo III – Das Sanções Disciplinares 51
Capítulo IV – Do Processo Disciplinar 52
Capítulo V – Da Suspensão e Intervenção a Capítulos e demais Entidades Filiadas e 54
Paralelas
Seção I – Suspensão 54
Seção II – Intervenção 54
Título IV – Do Grande Capítulo Estadual 56
Capítulo I – Do Nome, Jurisdição e Poderes 56
Seção I – Fundação 57
Seção II – Estatuto Social 57
Seção III – Regulamento Geral Estadual 57
Seção IV – Homologação pelo SCODB 57
Seção V – Carta Constitutiva 58
Subseção I – Da Suspensão 58
Subseção II – Do Cancelamento 58
Seção VI – Função 58
Seção VII – Direitos e Deveres 59
Seção VIII – Diretoria 59
Subseção I – Requisitos 60
Subseção II – Secretário e Tesoureiro Executivos 60
Subseção III – Secretário de Legislação 61
Capítulo II – Dos Órgãos dos Grandes Capítulos 61
Seção I – Assembléia Estadual 61
Subseção I – Eleição do Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual Adjunto e Se- 63
gundo Grande Mestre Estadual Adjunto
Subseção II – Eleição do Mestre Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro Estadual 64
Adjunto
Seção II – Diretoria Executiva Estadual 64
Seção III – Conselho Fiscal Estadual 66
2
Subseção I – Da Eleição/nomeação 67
Subseção II – Do Presidente 67
Subseção III – Do Regimento Interno 68
Seção IV – Tribunal de Justiça DeMolay 68
Subseção I – Da Competência 69
Subseção II – Da Nomeação 70
Subseção III – Dos Direitos e Deveres 70
Subseção IV – Do Regimento Interno 70
Capítulo III – Do Congresso Estadual 70
Capítulo IV – Do Mestre Conselheiro Estadual e do Mestre Conselheiro Estadual Adjun- 72
to
Capítulo V – Da Administração Estadual em Jurisdições sem um Grande Capítulo Esta- 74
belecido
Capítulo VI – Da Administração Regional 75
Seção I – Oficialaria Executiva Regional 75
Seção II – Mestre Conselheiro Regional 76
Seção III – Congresso Regional 77
Título V – Dos Associados – Capítulos DeMolay 78
Capítulo I – Da Administração Capitular 78
Seção I – Conceito e Formação do Capítulo 78
Subseção I – Da Suspensão e Cancelamento da Carta Constitutiva 81
Seção II – Conselho Consultivo 83
Seção III – Contribuições e afins 85
Seção IV – Oficiais e Funções 85
Subseção I – Da Diretoria 86
Subseção II – Dos Membros Eletivos 86
Subseção III – Dos Oficiais Nomeados 87
Subseção IV – Das Comissões Administrativas 90
Subseção V – Do Processo Eleitoral 91
Seção V – Legislação Capitular 92
Seção VI – Funcionamento do Capítulo 93
Subseção I – Dos Dias Obrigatórios 95
Título VI – Da Admissão como Membro 96
Capítulo I – Do DeMolay 96
Capítulo II – Do Maçom 100
Título VII – Das Organizações Filiadas e Paralelas 101
Capítulo I – Da Ordem da Cavalaria 101
Seção I – Cavaleiro 101
Subseção I – Dos Requisitos 101
Subseção II – Do Recolhimento da Contribuição 102
Subseção III – Da Regularização 102
Subseção IV – Transferência 102
Subseção V – Da Maioridade 103
Subseção VI – Da Regularidade 103
Seção II – Convento 103
Subseção I – Da Definição 103
Subseção II – Das Disposições Gerais 104
Subseção III – Da Subordinação ao SCODB 106
3
Subseção IV – Do Corpo patrocinador 107
Subseção V – Do Conselho Consultivo 107
Seção III – Oficiais do Convento 110
Subseção I – Das Disposições Gerais 110
Subseção II – Dos Oficiais Eleitos 111
Subseção III – Do Ilustre Comendador Cavaleiro 112
Subseção IV – Do Comendador Escudeiro e do Comendador Pajem 112
Subseção V – Dos Oficiais nomeados 113
Subseção VI – Da Função dos Oficiais 113
Subseção VII – Da Organização 114
Subseção VIII – Da Mensalidade 114
Subseção IX – Das Disposições gerais 114
Seção IV – Graus da Ordem da Cavalaria 116
Subseção I – Do Grau Cavaleiro 117
Subseção II – Dos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria 117
Subseção III – Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria 118
Subseção IV – Dos Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria 119
Subseção V – Cerimônias de Investidura aos Graus da Cavalaria 120
Seção V – Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria 120
Subseção I – Das Reuniões públicas 121
Capítulo II – Do Preceptório da Legião de Honra 121
Seção I – Definição 122
Seção II – Disposições Gerais 122
Subseção I – Da Fundação 122
Subseção II – Do Corpo Patrocinador 122
Subseção III – Da Formalização 122
Subseção IV – Do Nome do Preceptório 122
Subseção V – Da Carta Constitutiva 122
Subseção VI – Da Subordinação ao SCODB 123
Subseção VII – Da Instalação 123
Seção III – Oficiais 124
Subseção I – Das Disposições gerais 124
Subseção II – Da Função dos Oficiais 124
Seção IV – Contribuições 126
Seção V – Funcionamento 126
Seção VI – Concessões 126
Seção VII – Ritual 127
Capítulo III – Das Cortes de Chevaliers 127
Seção I – Definição 127
Seção II – Disposições gerais 127
Subseção I – Da Fundação 127
Subseção II – Da Decisão do Corpo Patrocinador 127
Subseção III – Da Declaração de Intenções 128
Subseção IV – Do Nome da Corte 128
Subseção V – Da Autorização do Grande Capítulo Estadual 128
Subseção VI – Da Homologação do SCODB 128
Subseção VII - Da Carta Constitutiva 129
Subseção VIII – Da Subordinação ao SCODB 130
4
Subseção IX – Do Corpo Patrocinador 130
Seção III – Oficiais 131
Subseção I – Das Disposições gerais 131
Subseção II – Da Função dos Oficiais 133
Seção IV – Organização 134
Seção V – Vedação a contribuições 134
Seção VI – Funcionamento 134
Subseção I – Das Disposições gerais 134
Seção VII – Investiduras 134
Seção VIII – Ritual 134
Capítulo IV – Da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda 135
Seção I – Escudeiros 135
Subseção I – Dos Requisitos 135
Subseção II – Do Recolhimento da contribuição 135
Subseção III – Do Registro dos Escudeiros 135
Subseção IV – Do Traje obrigatório 135
Seção II – Távola dos Escudeiros 136
Subseção I – Da Definição 136
Subseção II – Das Disposições gerais 136
Subseção III – Do Conselho de Honra 138
Subseção IV – Da Mensalidade 140
Subseção V – Do Funcionamento 140
Capítulo V – Do Clube de Pais e Mães 140
Seção I – Membros 141
Subseção I – Dos requisitos 141
Subseção II – Do Recolhimento da contribuição 141
Subseção III – Da Participação restrita 141
Subseção IV – Da Definição 141
Subseção V – Disposições gerais 141
Subseção VI – Da Subordinação ao SCODB 142
Subseção VII – Do Conselho Consultivo 143
Subseção VIII – Dos Oficiais 143
Subseção IX – Da Mensalidade 143
Subseção X – Do Funcionamento 144
Capítulo VI – Da Alumni 144
Seção I – Definição 144
Seção II – Disposições gerais 144
Seção III – Subordinação ao SCODB 144
Título VIII – Das Honrarias e Prêmios 144
Capítulo I – Das Honrarias 145
Seção I – Da Legião de Honra 145
Seção II – Da Cruz de Honra 146
Seção III – Do Chevalier 147
Capítulo II – Dos Prêmios de Certificado 148
Seção I – Do Certificado de Avaliação do Clube de Mães 148
Seção II – Do Certificado de Eficiência de Escrivão 149
Seção III – Do Certificado de Serviço de Consultor 149
Capítulo III – Dos Prêmios de Chave 149
5
Seção I – Da Chave Azul 149
Seção II – Da Chave de Honra de Consultor 149
Seção III – Da Chave de Zorobabel 150
Capítulo IV – Dos Prêmios de Medalha 150
Seção I – Da Medalha de Apreço 150
Seção II – Da Medalha de Bravura 150
Seção III – Da Medalha de Heroísmo 151
Seção IV – Da Medalha por Salvar Vida Humana 151
Capítulo V – Dos Prêmios Diversos 151
Seção I – Das Barras de Mérito 151
Seção II – Do Prêmio de Consultor do Ano 152
Seção III – Do Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay 153
Seção IV – Do Prêmio de Representatividade DeMolay 153
Seção V – Do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavaleiro 153
Seção VI – Do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro 154
Seção VII – Do Prêmio por Serviços Relevantes 154
Capítulo VI – Das Limitações à Criação de Honrarias e Prêmios 155
Título IX – Das Disposições Gerais e Transitórias 155
Anexo I – Sintético das Alterações 156
6
TÍTULO I – DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL
Parágrafo Único – O SCODB tem como denominação estatutária o nome social de Associa-
ção Beneficente Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.
Art. 2º – O SCODB e todos os seus órgãos administrativos ligados têm sede no Brasil, na cidade do
Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Cônego Felipe, número 246, Bairro Taquara, CEP
22.713–010.
Parágrafo Único – A alteração da cidade sede do SCODB só será possível após aprovação
em Assembléia Geral convocada para este fim, com voto favorável de 2/3 dos associados
com direito a voto.
Art. 3º – O SCODB e os entes administrativos e ritualísticos a ele subordinados têm como princípios
e finalidades:
I – Princípios:
a) O Amor Filial;
b) A Reverência pelas Coisas Sagradas;
c) A Cortesia;
d) O Companheirismo;
e) A Fidelidade;
f) A Pureza;
g) O Patriotismo;
II – Finalidades:
a) A formação de jovens líderes para a construção de homens melhores nas suas atribuições
sociais;
b) O cultivo de melhores cidadãos para o pleno e irrestrito exercício da cidadania;
c) O aperfeiçoamento da moral e do caráter mediante o ensino e o cumprimento dos princí-
pios estabelecidos acima;
d) A valorização do ser humano para uma regular juventude;
Art. 4º – O SCODB tem por função, além das estabelecidas no art. 2º do seu Estatuto Social, a for-
mação de melhores líderes mediante uma atuação desenvolvida através de um programa pedagógico
que norteia todas as atividades para a formação do caráter e da cidadania, uma forma responsável
de desenvolvimento integral da personalidade humana pela conquista progressiva de habilidades e
competências, respeitadas as limitações de cada faixa etária e contemplando a diversidade sócio–
cultural e multirracial de nosso País.
7
Art. 5º – A Jurisdição do SCODB se estende sobre todo o Território sobre o qual a República Federa-
tiva do Brasil exerce domínio ou poderes de governo de forma soberana, sendo constituído por enti-
dades descentralizadas denominadas Grandes Capítulos.
§1º – Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o brasileiro, desde que
existam neles Capítulos ou entes ligados à Ordem DeMolay.
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais ou de países estrangeiros federados ao SCODB, pos-
suem irrestrita autonomia política, financeira e administrativa em suas jurisdições.
§3º – Os assuntos inerentes aos Rituais, material litúrgico, símbolos e vestimentas, serão de
competência direta do SCODB, inclusive o dever de defesa judicial.
§4º – O registro de membros, bem como a expedição do Cartão de Identidade DeMolay, será
de competência direta do SCODB.
Art. 6º – O SCODB tem como divisão geográfica a adotada pela República Federativa do Brasil.
Art. 8º – Os Capítulos e demais entes filiados à Ordem DeMolay integram a personalidade jurídica e
administrativa do SCODB, salvo se adquirirem personalidade jurídica própria.
§1º – O SCODB deve autorizar a obtenção de personalidade jurídica própria para os Grandes
Capítulos Estaduais desde que estabelecidos os requisitos presentes no seu Estatuto Social.
§2º – Os entes e organismos ligados a Ordem DeMolay que possuírem Estatutos, Regula-
mentos e Regimentos devem todos estar subordinados à este Regulamento Geral e às de-
mais legislações do SCODB.
Art. 9º – O SCODB, sem prejuízo dos objetivos estabelecidos no seu Estatuto Social, deverá tam-
bém:
8
XII – Atuar na valorização das escolas públicas como elemento de transformação e engran-
decimento da sociedade.
Art. 10 – O SCODB desenvolverá e garantirá a publicação e publicidade de seu selo oficial, que es-
tampará seus comunicados oficiais.
Parágrafo Único – O SCODB deverá publicar o presente selo para que possa ser reconhecido
com os devidos fins de direito.
Art. 11 – A marca nominativa denominada Supremo Conselho da Ordem DeMolay Para o Brasil –
SCODB, utilizada parcial ou integralmente, é de única e exclusiva propriedade do SCODB.
Parágrafo Único – Poderá o SCODB, mediante autorização por escrito em termo de respon-
sabilidade, outorgar o uso da imagem, selo e estampa para outras entidades que não estejam
ligadas à Ordem DeMolay.
Art. 12 – São Membros Fundadores do SCODB os seguintes Maçons: Alberto Mansur, Venâncio
Pessoa Igrejas Lopes, Wilton Cunha, Luiz Fernando Rodrigues Torres, Jorge Luiz de Andrade Lins,
Alberto Pontes Garcia, Artur Domingues, Rogério Gonçalves Leone, Sylvio Cláudio, Raimundo New-
ton de Carvalho, Evangelos Pericles Kyritsis, Cláudio Moreira de Souza, José Duba, Ormandino Mon-
tani Paulo Alexandre Elias, Geraldo de Souza, Mario Leal Bacelar, José Rocha Neto, Joaquim Alves
Barbosa, Weber Duarte Pinto, Ayrton Câmara, José Luiz Furtado Curzio, Jurandyr Menezes Gonza-
ga, Darcy Seaone, Darcy Paschoal da Silva, Victor Pinto do Nascimento, Pedro Afonso de Lima, Ro-
naldo Soliva de Oliveira, João Gabriel Brandão Freire, Nelson Abdias de Souza, Acyr Pereira Leal,
Gelson Marcos Santos Silva Oliveira, Roberto Luiz Pereira, Geraldo dos Santos, José Soares Filho,
Coryntho Marcellos, Joaquim Takao Tanno, Adelman de Jesus França Pinheiro, Marival Padilha, Ruy
de Oliveira Sarandy, Godofredo Vieira Nunes, José Marques dos Santos, Francisco Godeiro da Silva,
José Altoape Pedrosa, Maurilio Fernandes Pessoa, Severino Bezerra da Silva Antonio Joaquim Ro-
cha Fadista, Genario José da Silva, José Torreira Pose, Neudon de Souza Albuquerque, Raul Garate
Nabor Salles, Paulo Maria Neves, José de Souza, Carlos Camargo, Waldemar de Mello Brasil, Carlito
Luiz Barbosa José Maria de Souza, Henrique Ieppner Gilberto Candido dos Santos, José Ronaldo de
Andrade Goulart Dalcyr Pereira Dias, Horácio Maria Guimarães dos Santos, Heliodoro Celestino de
Barros, Clinger Fernandes da Silva, Luiz Carlos Campos, Carlos Tadeu Frederico Domingues, Ely
Dutra, José Fusko, Antonio Rubens de Oliveira, Demerval Dayer Franco Reis, Heitor Campos Monte-
negro, Antonio dos Santos, Aderaldo Bonfim de Oliveira, Aymara Alance Medina, Almir Pinchemel
Rodrigues, Vivaldo Chaves Nogueira, Antonio Raimundo Rodrigues Vaz, Antonio Ferreira Evangelis-
ta, Eduardo Carlos de Morais, Joel Alves Pinto, Alexandre Alves Cardoso, Carlos Jorge Chisman,
Claudionor Cavalcante da Silva, Humberto Ramos Barcellos, Antonio José Monteiro de Barros, Victor
Ribeiro Rubem Serra, Amundsen De Oliveira, José Antonio Torrão, Sebastião Madeiro Filho, Hermí-
nio Duarte Martins, Domingos Cezario De Mattos, Enio Rodrigues Bastos.
Parágrafo Único – Os Membros Fundadores listados neste artigo são, para todos os efeitos
legais e litúrgicos, considerados Seniores DeMolays.
Art.13 – O SCODB terá os seguintes órgãos administrativos, ligados em razão da função estabeleci-
da no Estatuto Social:
I – Assembléia Geral;
9
II – Diretoria Executiva;
III – Superior Conselho Fiscal;
IV – Superior Tribunal de Justiça DeMolay – STJD.
Art.14 – Todos os trabalhos e decisões dos órgãos listados no artigo anterior deverão ser divulgados
aos membros.
§1º – As notícias dos trabalhos serão circunstanciadas e publicadas na web site do SCODB,
em no máximo cinco dias após o evento.
§2º – Todos os atos administrativos serão publicados integralmente na web site do SCODB,
no máximo cinco dias após o evento ou a sua elaboração.
§3º – Ordens do dia para as sessões e pautas de reunião que devam ser estabelecidas pre-
viamente serão publicadas na web site do SCODB de forma resumida, no mínimo cinco dias
antes do evento.
Art. 15 – A Assembléia Geral é o órgão máximo da Associação, competente para eleger e destituir os
diretores, aprovar a previsão orçamentária e homologar as contas da administração, reformar o Esta-
tuto Social, criar e alterar o regulamento geral, podendo inclusive dissolver a Associação, na forma do
Estatuto Social.
Art. 16 – A Assembléia Geral da Associação é formada pelos representantes legais dos Capítulos da
Ordem DeMolay regulares e pelos Presidentes dos Grandes Capítulos.
§1º – O interessado em fazer uso da palavra deverá inscrever–se previamente, junto ao Se-
cretário da Diretoria Diretiva da Assembléia, indicando sobre qual(is) assunto(s) da pauta pre-
tende manifestar–se.
§2º – No curso das deliberações, a palavra não será concedida a nenhum Mestre Conselhei-
ro ou representante legal de Capítulo da Ordem DeMolay regular que não tenha realizado
prévia inscrição. (revogado pela AGO – 30/07/2011)
Art. 18 – Aos Presidentes dos Grandes Capítulos é assegurado o direito pessoal e intransferível de
votar nas deliberações da Assembléia geral, sendo vedado o voto por procuração. (alterado pela
AGO – 30/07/2011)
Art. 18 – Aos Presidentes dos Grandes Capítulos, ou na falta deste o Primeiro Grande Mestre Esta-
dual Adjunto ou o Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto é assegurado o direito pessoal e intrans-
ferível de votar nas deliberações da Assembléia Geral, sendo vedado o voto por procuração.
Art. 19 – Cada Presidente de Grande Capítulo terá sua quantidade de votos fixada de acordo com o
número de Capítulos da Ordem DeMolay regulares que estiver representando, nos termos do §3º do
artigo 32 do Estatuto.
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§1º – O Presidente de Grande Capítulo que desejar votar deverá obter prévia autorização do
Relator da Diretoria Diretiva da Assembléia. (alterado pela AGO 30/07/2011)
§1º – O Presidente de Grande Capítulo para exercer o direito ao voto deverá estar devida-
mente inscrito como Representante do Grande Capítulo Estadual na Assembléia.
§2º – O Presidente de Grande Capítulo deverá votar, em cada assunto da pauta, de acordo
com o resultado da votação prévia realizada pelos Capítulos da Ordem DeMolay regulares da
jurisdição que estiver representando.
§3º – O Presidente de Grande Capítulo deverá concentrar a totalidade de seus votos em uma
única proposta ou candidato.
Art. 20 – O SCODB remeterá a cada Capítulo da Ordem DeMolay regular um edital de convocação,
para que este realize uma votação interna para cada item constante do edital.
§1º – O edital de convocação indicará a data inicial e final para realização das votações, bem
como o prazo para que o Capítulo da Ordem DeMolay protocolize a lista de presenças e a ata
da sessão, com o resultado das votações, junto ao Grande Capítulo a que esteja vinculado.
§2º – A lista de presença deverá ser assinada por todos os presentes à sessão, com indica-
ção do número do Cartão de Identidade DeMolay.
§3º – O Grande Capítulo deverá atestar a regularidade do Capítulo da Ordem DeMolay e cer-
tificar–se da regularidade de cada membro presente às sessões de votação, no prazo de 15
dias.
§4º – O Grande Capítulo deverá lavrar uma ata dos trabalhos de apuração e conferência dos
votos válidos e enviar o resultado da votação prévia estadual ao(s) Capítulo(s) da Ordem
DeMolay que o compõe, para conhecimento, no prazo de cinco dias. (revogado pela AGO –
30/07/2011)
Art. 21 – Será facultado aos Grandes Capítulos Estaduais que assim preferirem realizar uma Assem-
bléia com os representantes de todos os seus Capítulos Regulares para apuração dos votos de seus
Capítulos.
§1º – Neste caso, os representantes de cada Capítulo deverão apresentar a lista dos mem-
bros votantes de seus Capítulos, a Ata da reunião com os resultados da votação e o voto final
de seu Capítulo para cada item da pauta.
§2º – A Assembléia será presidida pelo Presidente da Diretoria Executiva do Grande Capítulo
e será dado direito de voz aos representantes dos Capítulos e aos demais membros da Dire-
toria Executiva do Grande Capítulo.
§3º – O processo de apuração dos votos deverá ser registrado e controlado pela Diretoria
Executiva do Grande Capítulo.
§4º – Após a realização da Assembléia a Secretaria do Grande Capítulo expedirá uma Ata
com o conteúdo dos debates e os resultados das votações ocorridas na Assembléia, nos ter-
mos do artigo 20, §4º.
§5º – A formalização deste procedimento deverá estar expressa na Legislação estadual do
GCE, de preferência em seu Regulamento Geral. (revogado pela AGO – 30/07/2011)
11
Art. 23 – A Diretoria Diretiva da Assembléia é composta de um Presidente, um Vice–Presidente, um
Secretário e um Relator, eleitos em chapa para mandato com duração de dois anos.
Art. 24 – As eleições para os cargos da Diretoria Diretiva da Assembléia serão realizadas em reunião
ordinária da Assembléia Geral, a cada dois anos.
§1º – A eleição para os cargos da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá constar do edital
de convocação para a reunião ordinária da Assembléia Geral.
§2º – Os candidatos a Presidente, Vice–Presidente, Secretário e Relator deverão organizar
uma chapa e formalizar a candidatura por documento escrito, a ser protocolado na sede do
SCODB no prazo indicado no edital de convocação.
§3º – Tão logo encerrado o prazo para candidatura, o SCODB deverá anunciar a todos os
Associados a(s) chapa(s) registrada(s), para conhecimento.
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Art. 28 – Compete ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia e na ausência deste, ao Secre-
tário nomeado pelo Presidente da Diretoria Diretiva, para esta Assembléia:
Art. 30 – A Diretoria Diretiva da Assembléia reunir–se–á pelo menos uma vez a cada dois meses.
(alterado pela AGO – 30/07/2011)
Art. 30 – A Diretoria Diretiva da Assembléia reunir–se–á pelo menos uma vez a cada dois meses. As
reuniões poderão ser presenciais ou não.
Art. 31 – O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia indicará aos demais componentes, o local,
a data, o horário e a pauta da reunião da Diretoria Diretiva da Assembléia, com pelo menos 15 dias
de antecedência. (alterado pela AGO – 30/07/2011)
Art. 31 – O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia indicará aos demais componentes, o local,
a data, a forma e como será realizada a reunião não presencial, a data, o horário e a pauta da reuni-
ão da Diretoria Diretiva da Assembléia, com pelo menos 15 dias de antecedência.
I – Abertura;
II – Leitura da pauta da sessão;
III – Comunicações do Presidente;
IV – Comunicações do Secretário;
V – Comunicações, pareceres e votos do Relator;
VI – Deliberações e votações;
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VII – Leitura e aprovação da ata.
Art. 33 – A Assembléia Geral reunir–se–á de forma ordinária no mínimo duas vezes por ano, prefe-
rencialmente nos meses de janeiro e julho, na data e local definidos na reunião da Assembléia Geral
anterior ou no edital de convocação.
Art. 36 – O edital de convocação indicará o local, a data, o horário e a pauta da sessão, bem como a
indicação do quorum de instalação e deliberação.
§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 60 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral. (alterado pela AGO – 30/07/2011)
§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 60 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral e enviado por e-mail aos Presidentes de Grande Capítulo, devendo,
ainda, ser publicado em jornal de circulação na capital do Estado do Rio de Janeiro.
§2º – O edital de convocação será afixado na sede da instituição, divulgado na web site do
SCODB, enviado por e–mail aos Presidentes de Grande Capítulo, podendo, ainda, ser publi-
cado ou enviado por quaisquer outros meios idôneos. (revogado pela AGO – 30/07/2011)
14
Art. 37 – Compete à Assembléia geral, reunida extraordinariamente:
I – Dissolver o SCODB;
II – Homologar as contas da Administração;
III – Destituir a Diretoria Executiva;
IV – Eleger os membros da Diretoria Executiva, nos casos de vacância, impedimento, destitu-
ição, abandono ou exoneração ocorridos até a metade do mandato;
V – Ratificar o Regulamento Geral proposto pela Diretoria;
VI – Debater assuntos específicos, que serão indicados detalhadamente no edital de convo-
cação.
Art. 39 – O edital de convocação indicará o local, a data, o horário e a pauta da sessão, bem como a
indicação do quorum de instalação e deliberação.
§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 30 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral. (alterado pela AGO – 30/07/2011)
§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 30 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral e enviado por e-mail aos Presidentes de Grande Capítulo, devendo,
ainda, ser publicado em jornal de circulação na capital do Estado do Rio de Janeiro.
§2º – O edital de convocação será afixado na sede da instituição, divulgado no web site do
SCODB, enviado por e–mail aos Presidentes de Grande Capítulo, podendo, ainda, ser publi-
cado ou enviado por quaisquer outros meios idôneos. (revogado pela AGO – 30/07/2011)
15
Art. 41 – Se contar com a presença de um quinto dos representantes legais dos Capítulos da Ordem
DeMolay regulares, a reunião da Assembléia Geral será aberta em primeira convocação, ou em se-
gunda convocação, quinze minutos após a primeira, com qualquer número de representantes legais
dos Capítulos da Ordem DeMolay regulares.
§1º – Cabe ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia manter cadastro atualizado dos
Presidentes de Grandes Capítulos e representantes legais dos Capítulos da Ordem DeMolay,
bem como a observância do quorum de instalação da sessão e de deliberação.
§2º – No horário determinado pelo edital de convocação, o Secretário da Diretoria Diretiva da
Assembléia realizará chamada para verificação do quorum de instalação da reunião.
Art. 42 – No horário determinado pelo edital de convocação, ou antes da abertura da reunião, o Se-
cretário da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá receber as inscrições dos representantes legais
dos associados (Capítulos da Ordem DeMolay) que desejarem fazer uso da palavra, especificando
sobre qual(is) assunto(s) da pauta cada qual pretende manifestar–se.
Art. 43 – No horário determinado pelo edital de convocação, ou antes da abertura da reunião, o Rela-
tor da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá receber as inscrições dos Presidentes de Grande Capí-
tulo com direito a voto, especificando sobre qual(is) assunto(s) da pauta cada Presidente de Grande
Capítulo apresentou a comprovação da votação prévia realizada pelo(s) Capítulo(s) da Ordem DeMo-
lay regular(es) que estiver representando.
Art. 44 – Para cada assunto da pauta será assegurado o exercício do direito a voz dos oradores ins-
critos e, logo em seguida, será realizada votação, momento em que os votos serão tomados por or-
dem alfabética de prenome dos Presidentes de Grande Capítulo.
Art. 45 – Salvo disposição estatutária expressa em contrário, toda e qualquer decisão e votação no
âmbito da Assembléia Geral considerará o sistema de pesos dos votos dos Grandes Mestres Estadu-
ais, nos termos do artigo 32 do Estatuto Social.
Parágrafo Único – É vedado a qualquer membro ou 36 órgão do SCODB alterar este sistema
de peso de votos.
Art. 46 – O Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia computará os votos e, logo após o término
de cada deliberação, proclamará o resultado.
Art. 48 – Um extrato da ata será divulgado pelo Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia no
website do SCODB e enviado por e–mail aos Presidentes dos Grandes Capítulos, no prazo máximo
de cinco dias após a reunião respectiva.
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Art. 49 – A alteração ao Estatuto, ao presente regulamento ou às demais espécies normativas do
SCODB poderão ser propostas:
I – Por qualquer Capítulo da Ordem DeMolay regular, por decisão da maioria simples de seus
membros;
II – Pela Diretoria Executiva, por decisão da maioria simples de seus componentes;
III – Pela Diretoria Diretiva da Assembléia, por decisão da maioria simples de seus compo-
nentes;
IV – Pelo Superior Tribunal de Justiça DeMolay, por decisão da maioria simples de seus
componentes.
V - Pelos Grandes Capítulos Estaduais (Item V incluído pela AGO de 14/05/2011 e repetido
na AGO de 30/07/2011)
Art. 50 – A proposta deve ser enviada à secretaria do SCODB até o dia 20 de abril de cada ano, por
meio de carta com Aviso de Recebimento, para que seja votada na reunião ordinária da Assembléia
Geral do mesmo ano.
§1º – A proposta apresentada após 20 de abril será recebida pela Diretoria Diretiva da As-
sembléia e arquivada, para regular processamento no ano seguinte.
§2º – No dia 20 de abril, as propostas serão encaminhadas ao Relator, para que apresente
parecer, favorável ou desfavorável, no prazo de 30 dias.
Art. 52 – No prazo de quinze dias após a reunião ordinária da Assembléia Geral que houver aprova-
do proposta de alteração do Estatuto, o Presidente e o Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia
enviarão a todos os Capítulos da Ordem DeMolay regulares uma cédula de votação, acompanhada
do parecer do Relator e da ata de deliberação, com o resultado dos debates.
§1º – Os Capítulos da Ordem DeMolay regulares, por maioria simples de seus membros, de-
verão aprovar ou rejeitar a proposta, em sessão que será realizada no prazo estabelecido pe-
lo Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia, nunca superior a 60 dias.
§2º – O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia estabelecerá o prazo para que os Ca-
pítulos da Ordem DeMolay enviem a lista de presenças e a ata da sessão, com o resultado
das votações, ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia. (revogado na AGO de
30/07/2011)
Art. 54 – Uma proposta de alteração ao Estatuto será aprovada se contar com a aprovação da maio-
ria simples dos Capítulos da Ordem DeMolay Regulares.
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Art. 55 – Uma proposta de alteração ao Regulamento Geral ou a qualquer espécie normativa do
SCODB será aprovada se contar com a aprovação da maioria simples dos Grandes Mestres Estadu-
ais presentes da Assembléia Geral.
Art. 56 – Propostas de alteração aprovadas deverão ser publicadas pelo Presidente da Diretoria Dire-
tiva da Assembléia no prazo de 15 dias, contado da divulgação do resultado, para que tenha imediata
vigência perante os associados e seus membros.
Art. 57 – A Associação poderá adotar um novo Estatuto, somente nos termos do Capítulo XIII do
Estatuto Social.
Art. 58 – O procedimento para alteração, parcial ou total, deste Regulamento seguirá o procedimento
previsto nesta subseção.
I – O texto original;
II – A redação proposta;
III – A fundamentação fática e jurídica para a alteração proposta;
Art. 62 – Após o recebimento da proposta de alteração, o Relator da Assembléia Geral emitirá pare-
cer sobre a legalidade da proposta.
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§1º – Em sendo favorável, a proposta será encaminhada ao Presidente da Assembléia para
incluí–la na pauta da sessão da Assembléia convocada com finalidade de votação de propos-
tas.
Art. 63 – Uma sessão da Assembléia Geral deverá ser convocada para votação das propostas enca-
minhadas para o Presidente.
§1º – Haverá até duas sessões anuais da Assembléia para votação das propostas.
§2º – O Presidente da Assembléia Geral convocará a Assembléia em edital publicado com
prazo mínimo de 30 dias para a votação. (revogado na AGO de 30/07/2011)
§3º – A sessão convocada para votação de propostas deverá conter em sua pauta todas as
propostas encaminhadas ao Presidente em até 60 dias anteriores a data de sua realização.
(alterado na AGO de 30/07/2011)
§3º – A sessão convocada para votação de propostas deverá conter em sua pauta todas as
propostas encaminhadas ao Presidente no prazo regimental e aprovadas como proposta le-
gal.
§4º – A sessão da Assembléia Geral realizada durante o Congresso Nacional poderá ter em
sua pauta votação de propostas. Neste caso, esta sessão será considerada como sessão de
votação nos termos do inciso I deste artigo e deverá observar o disposto no inciso III deste ar-
tigo.
§5º – Toda proposta encaminhada ao Presidente da Assembléia deverá ser votada em um
prazo não superior a 180 dias do encaminhamento.
§6º – À Diretoria Executiva é facultado o direito de solicitar prioridade de determinada propos-
ta na pauta de votação, mediante critérios de relevância e emergência, que deverão ser apre-
sentados à Assembléia Geral por meio de correspondência do Grande Mestre.
Art. 64 – Procedimentos não previstos neste Regulamento relativos ao processo de modificação dele
serão regulamentos por Portaria do Presidente da Assembléia Geral.
Subseção I – Da Definição
Art. 65 – A diretoria do SCODB é responsável pela execução do Poder Executivo, tendo o desenvol-
vimento das funções e objetivos do SCODB como sua responsabilidade, e será composta pelo Gran-
de Mestre, auxiliado pelo Grande Primeiro Conselheiro, pelo Grande Segundo Conselheiro, pelo
Grande Secretário e pelo Grande Tesoureiro.
Art. 66 – A Diretoria Executiva terá mandato de igual prazo ao mandato dos seus componentes, de-
vendo se reunir em lugar e hora escolhidos pelo Grande Mestre em, pelo menos, três ocasiões duran-
te o seu mandato, sendo a última delas, obrigatoriamente, em até quinze dias anteriores ao termino
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do mandato, sendo as reuniões sempre presididas pelo Grande Mestre e, na sua ausência ou impe-
dimento, pelo Grande Primeiro Conselheiro.
§1º – O Grande Mestre deverá convocar reuniões caso receba pedido por escrito de três ou
mais membros da Diretoria Executiva, a ser realizada em, no máximo, sessenta dias da data
de recebimento do pedido, sob pena de exoneração do cargo;
§2º – Três Membros da Diretoria Executiva constituirão um quorum para a realização da reu-
nião.
§3º – Em caso de votação, o voto da maioria dos membros da Diretoria Executiva presentes
será adotado como decisão, não havendo voto por procuração.
§4º – Todas as reuniões da Diretoria Executiva deverão ser registradas em Atas elaboradas
pelo Grande Secretário, ou, na sua ausência a uma reunião, por um dos outros membros da
Diretoria Executiva designado pelo presidente da reunião, a serem arquivadas na sede do
SCODB, enviadas aos Grandes Capítulos Estaduais e deverão ser disponibilizadas a todos
os membros da Assembléia Geral que solicitarem ao Grande Secretário.
Art. 67 – A Diretoria Executiva será responsável por decidir sobre a utilização dos recursos do
SCODB, devendo monitorar e coordenar seus trabalhos de modo a cumprir os orçamentos aprovados
para o SCODB, devendo elaborar o planejamento estratégico dos trabalhos e atividades do SCODB
em nível nacional, a coordenação e monitoria dos trabalhos das comissões do SCODB, e todos os
demais elementos relacionados às funções a ela relacionadas nos termos deste Regulamento.
Art. 68 – Os trabalhos da Diretoria Executiva deverão obedecer ao plano de trabalho elaborado pelo
Grande Mestre em exercício, visto que a coordenação dos trabalhos do SCODB ficará sempre a car-
go do Grande Mestre.
Requisitos
Art. 69 – Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Mestre Nacional serão os expostos no
Estatuto do SCODB.
Art. 70 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o Congresso Na-
cional DeMolay.
§1º – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre o Grande Primeiro
Conselheiro em exercício durante a Assembléia Geral em que seja realizada a votação. Caso
ele fique impedido ou recuse a candidatura, terá preferência o Grande Segundo Conselheiro.
§2º Somente em caso de impedimento ou recusa a candidatura destes dois Conselheiros, Ex-
Grande Mestres e Ex-Grandes Conselheiros do SCODB poderão se candidatar ao cargo de
Grande Mestre.
§3º – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre eleito.
Art. 71 – Durante a apresentação da candidatura a Grande Mestre Nacional, o candidato será obri-
gado a apresentar à Assembléia Geral um plano de trabalho para ser executado durante a sua ges-
tão, que deverá conter metas específicas a serem atingidas, devendo ficar registrado na Ata da reuni-
ão da Assembléia de eleição.
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Parágrafo Único Será direito dos membros da Assembléia Geral acompanhar a execução do
plano de trabalho do Grande Mestre eleito e exigir dele explicações para as metas que não
forem perseguidas durante a sua gestão.
Art. 72 – Quando da posse do Grande Mestre Nacional, este, na qualidade de Chefe Supremo da
Ordem, fica investido automaticamente de todos os títulos, honrarias, comendas e privilégios outor-
gados pelo SCODB e por qualquer organização paralela ou filiada.
Atribuições
Art. 73 – O Grande Mestre é o Membro que preside o SCODB, representando-o em juízo ou fora
dele, ativa ou passivamente, podendo constituir procurador, competindo-lhe, além do previsto no Es-
tatuto do SCODB:
I – Assinar juntamente com o Grande Tesoureiro todos os cheques, ordens de pagamento, tí-
tulos e documentos que envolvam responsabilidade financeira do SCODB;
II – Exercer todos os deveres relacionados a seu cargo, de acordo com o Estatuto, este Re-
gulamento e demais leis e determinações do SCODB;
III – Cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho por ele apresentado durante a sua candida-
tura ao cargo;
IV – Exercer os poderes de um Grande Mestre Estadual em qualquer Estado para O qual a-
inda não exista alguém eleito ou Grande Capítulo Estadual constituído;
V – Prestar contas por escrito aos membros da Assembléia Geral;
VI – Preencher todos os cargos que possam ser nomeados do SCODB e todas as Comissões
e vagas que ocorram;
VII – Nomear os titulares para os cargos de Grande Secretário e Grande Tesoureiro;
VIII – Afastar uma autoridade ou qualquer membro do SCODB, quando o bem da Ordem exi-
gir tal atitude, “ad referendum” da Diretoria Executiva, devendo o ato ser convalidado pelo
STJD, havendo restrição apenas para os cargos a que este Regulamento Geral preveja pro-
cedimentos especiais para penalização;
IX – Designar pessoas para receberem quaisquer das honras do SCODB quando for conve-
niente e nos melhores interesses da Ordem, quando solicitado por Membros Honorários,
Grandes Mestres Estaduais, Oficiais Executivos Regionais, ou por iniciativa própria, “ad refe-
rendum” da Comissão de Honrarias e Prêmios.
Art. 74 – O Grande Mestre Nacional poderá expedir Atos e Decretos com as seguintes finalidades:
21
Subseção IV – Do Grande Primeiro Conselheiro
Requisitos
Art. 75 – Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Primeiro Conselheiro serão os expostos
no Estatuto do SCODB.
Art. 76 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o Congresso Na-
cional DeMolay.
§1° – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Primeiro Conselheiro o Gran-
de Segundo Conselheiro em exercício durante a Assembléia Geral em que seja realizada a
votação.
§2º – Caso o Grande Segundo Conselheiro em exercício fique impedido ou recuse a candida-
tura, Ex–Grandes Conselheiros do SCODB poderão se candidatar ao cargo.
§3° – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Primeiro Conselheiro eleito.
Atribuições
Art. 78 – Além do previsto no Estatuto do SCODB, o Grande Primeiro Conselheiro deverá substituir o
Grande Mestre Nacional nos casos de impedimento ou impossibilidade deste, nos termos do Estatuto
do SCODB e deste Regulamento, devendo, também, como membro da Diretoria Executiva, exercer
os demais deveres relacionados ao seu cargo, de acordo com o Estatuto, este Regulamento e demais
leis e determinações do SCODB, além de auxiliar o Grande Mestre Eleito a cumprir e fazer cumprir o
plano de trabalho por este apresentado para a Gestão.
Requisitos
Art. 79 – Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Segundo Conselheiro serão os expostos
no Estatuto do SCODB.
Art. 80 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o Congresso Na-
cional DeMolay.
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Art. 81 – Durante a apresentação da candidatura a Grande Segundo Conselheiro, o candidato deverá
se comprometer a auxiliar o Grande Mestre Nacional eleito a cumprir o plano de trabalho apresentado
por este.
Atribuições
Art. 82 – Além do previsto no Estatuto do SCODB, o Grande Segundo Conselheiro deverá substituir o
Grande Primeiro Conselheiro nos casos de impedimento ou impossibilidade deste, nos termos do
Estatuto do SCODB e deste Regulamento. Deverá também, como membro da Diretoria Executiva,
exercer os demais deveres relacionados ao seu cargo, de acordo com o Estatuto, este Regulamento
e demais leis e determinações do SCODB, além de auxiliar o Grande Mestre Eleito a cumprir e fazer
cumprir o plano de trabalho por este apresentado para a Gestão.
Requisitos
Art. 83 – Só poderá ser nomeado Grande Secretário do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou um
Maçom Regular que tenha sido membro de um Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro
da Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.
Nomeação
Art. 84 – O Grande Mestre Nacional eleito deverá nomear o Grande Secretário da sua gestão em até
quinze dias da sua posse. A nomeação deverá ser feita por Decreto do Grande Mestre.
Atribuições
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XI – Manter na sede do SCODB um registro completo das condições dos Capítulos e de to-
das as demais organizações filiadas e paralelas, bem como de todos os membros do
SCODB, os dados cadastrais e informações sobre processos punitivos e concessão de prê-
mios e honrarias a eles concedidos pelo SCODB;
XII – Emitir chamadas para todas as Sessões da Assembléia Geral, SCODB, Diretoria Execu-
tiva e demais órgãos do SCODB;
XIII – Manter sob sua guarda toda mobília e paramentos do SCODB;
XIV – Relatar em cada reunião da Assembléia Geral e do SCODB sobre todos os negócios
não terminados e chamar a atenção de todos os outros assuntos que estejam devidamente
dentro de sua responsabilidade;
XV – Apresentar um relatório completo à Assembléia Geral das atividades da Secretaria Ge-
ral para a sua Gestão;
XVI – Supervisionar as publicações DeMolay para fins de emitir boletins oficiais, distribuir in-
formações e manter contatos com a Ordem;
XVII – Preparar documentos oficiais que serão assinados pelo Grande Mestre e o Grande
Secretário e selados com o Selo do SCODB;
XVIII – Enviar a cada Capítulo formulários apropriados para relatar a observância de obriga-
ções tradicionais;
XIX – Desempenhar quaisquer outras atividades que a Assembléia Geral, o SCODB, o STJD,
o Superior Conselho Fiscal, a Diretoria Executiva ou o Grande Mestre determinem;
XX – Assinar juntamente com o Grande Mestre, ou seu substituto, e/ou Tesoureiro, todos os
cheques, ordens de pagamento, títulos e documentos que envolvam responsabilidade finan-
ceira do SCODB.
Requisitos
Art. 86 – Só poderá ser nomeado Grande Tesoureiro do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou um
Maçom Regular que tenha sido membro de um Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro
da Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.
Nomeação
Art. 87 – O Grande Mestre Nacional eleito deverá nomear o Grande Tesoureiro da sua gestão em até
quinze dias da sua posse. A nomeação deverá ser feita por Decreto do Grande Mestre.
Atribuições
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sembolsos do SCODB durante o ano fiscal, a ser submetida à Comissão de Finanças pelo
menos 90 (noventa) dias antes da Reunião da Assembléia Geral;
IV – O pagamento de todas as obrigações e despesas gerais aprovadas do SCODB, das a-
quisições feitas por ele, e de acordo com seu atual orçamento aprovado pela Assembléia Ge-
ral;
V – Providenciar a guarda de todos os registros financeiros e livros de Contabilidade na sede
do SCODB a não ser que seja previsto em contrário por ordem da Diretoria Executiva;
VI – Ao final de cada Ano DeMolay, preparar os registros e livros, e enviá-los à Diretoria Exe-
cutiva com a situação financeira e patrimonial do SCODB;
VII – Elaborar relatório anual da situação financeira do SCODB, e apresentar, em conjunto
com a Comissão de Orçamentos e Finanças, e de acordo com as práticas usuais de Contabi-
lidade, o Balanço Patrimonial e as demonstrações do Resultado do Exercício Financeiro, de
mutações do Patrimônio Líquido e de Fluxos de Caixa do SCODB, além de outros documen-
tos aptos a expor a condição de seus ativos, rendas, compromissos, créditos e resultado ope-
racional;
VIII – Um relatório anual das atividades realizadas;
IX – Qualquer outro relatório suplementar ou relato necessário para divulgar a verdadeira si-
tuação financeira, a natureza e valor estimativo atual de seu passivo, resultados das ativida-
des, seus lucros e fontes dos mesmos, suas reservas e as finalidades das mesmas;
X – Submeter seu relatório anual ao Superior Conselho Fiscal, nos termos deste regulamen-
to;
XI – Depositar num banco oficial todos os fundos e rendimentos do SCODB;
XII – Desempenhar outros deveres tais que lhe forem designados pelo Grande Mestre Nacio-
nal.
Art. 89 – Para o pleno exercício das suas atribuições, o SCODB terá o auxílio regular das Grandes
Comissões abaixo estabelecidas, compostas por no mínimo três e no máximo dez membros nomea-
dos pelo Grande Mestre, com mandato de doze meses, conforme art. 24 do Estatuto Social.
Art. 90 – As Comissões permanentes são aquelas previstas no Estatuto do SCODB. Seus membros
serão nomeados pelo Grande Mestre Nacional eleito em até quinze dias da sua posse, por meio de
uma única portaria em que deverá estabelecer os presidentes e os membros de cada uma das Co-
missões do SCODB.
Art. 92 – Todas as Comissões poderão se reunir caso exista necessidade verificada pelo seu Presi-
dente ou por qualquer órgão do SCODB estabelecido no art. 12 deste Regulamento para, inclusive
prestar declarações de suas decisões e realizações.
I – Atuação centralizada no seu Presidente que assim como os seus demais membros são in-
teiramente responsáveis pelos trabalhos e atribuições designadas que deverão ser realizadas
nos termos deste Regulamento Geral;
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II – Emissão de relatórios trimestrais sobre o desempenho para a verificação dos trabalhos
desempenhados da Comissão, bem como do futuro prospecto de atuação;
III – Desempenho das suas atribuições de maneira a melhor desenvolver a Ordem DeMolay
em território nacional corroborando nas determinações estabelecidas no Plano e trabalho de-
finido na candidatura da Diretoria Executiva e apresentado na Assembléia Geral.
Art. 95 – Os presidentes e membros das Comissões poderão ser convocados para reuniões com a
Diretoria Executiva, desde que convidados, por escrito e com antecedência mínima de trinta dias,
pelo Grande Mestre Nacional.
II – Comissão de Legislação – Tem por objetivo avaliar e atuar como consultor jurídico para
assuntos ligados a alteração da legislação do SCODB, bem como a emissão pareceres avali-
ando as proposições relacionadas aos seus conteúdos jurídicos; o seu Presidente atuará co-
mo Procurador Geral da Diretoria Executiva em questões envolvendo os órgãos e processos
judiciais internos do SCODB, em especial na Assembléia Geral e no STJD, nos casos em que
for necessário, conforme estabelecido em seus Regimentos Internos e neste Regulamento
Geral.
III – Comissão de Honrarias e Prêmios – Terá por atribuição verificar e aprovar todas as indi-
cações para a concessão de Prêmios e Honrarias estabelecidas neste Regulamento Geral
em conveniência com seus requisitos, bem como a criação e o desenvolvimento de novos
desde que aprovados pela Assembléia Geral.
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VI – Comissão de Comunicação – Terá por atribuição a supervisão de todas as Publicações
do SCODB, incluindo o Boletim Oficial, sendo responsável pela publicidade e comunicados
públicos atribuídos a Diretoria Executiva.
VIII – Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias – Terá como atribuição a interpretação dos materi-
ais litúrgicos e ritualísticos, podendo alterar, acrescentar, excluir e escrever novas Cerimônias
para o melhor desempenho da Ordem DeMolay.
IX – Comissão de Relações Institucionais – Terá por objetivo a atuação com os Grandes Ca-
pítulos Estaduais e demais entes internos do SCODB, auxiliando no desenvolvimento pratico
para organização e melhoria da estrutura interna do SCODB e dos demais entes ligados a e-
le.
Art. 97 – O Grande Mestre poderá, de acordo com o §3º do artigo 24 do Estatuto Social, mediante
concordância por escrito dos demais membros da Diretoria Executiva, nomear Comissões especiais
sempre que ele considerar necessário, desde que preveja no decreto de criação o prazo de duração
da Comissão e seus objetivos.
Parágrafo Único – O prazo de duração da Comissão será menor ou igual ao prazo do manda-
to do Grande Mestre Nacional que fizer sua criação.
Art. 98 – Em caso de vacância, de forma permanente, por qualquer motivo, os cargos da Diretoria
Executiva eleitos, uma reunião da Assembléia Geral será convocada para que um novo membro seja
eleito para cumprir o mandato até o final da Gestão em curso.
Art. 99 – Em caso de vacância, de forma permanente, por qualquer motivo, os cargos da Diretoria
Executiva nomeados, o Grande Mestre Nacional deverá nomear, por Ato, um membro para cumprir o
mandato até o final da Gestão em curso.
Art. 100 – As vagas nos cargos de presidentes e de membros das Comissões serão preenchidas por
nomeação pelo Grande Mestre Nacional.
Subseção I – Da Definição
Art. 101 – O Conselho de Ex–Grandes Mestres é um órgão do SCODB que reúne todos os Maçons
regulares que tenham sido Grandes Mestres do SCODB e o Grande Mestre em exercício. O Conse-
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lho tem função consultiva e de apoio ao Grande Mestre em exercício, além de dever atuar incansa-
velmente na defesa da existência e desenvolvimento do SCODB e da Ordem DeMolay.
Competência
Art. 102 – O Conselho de Ex–Grandes Mestres se reunirá para debater e atuar em relação a deman-
das, questionamentos e projetos enviados a ele pelo Grande Mestre em exercício.
§1° – O Conselho de Ex–Grandes Mestres não terá qualquer poder decisório ou vinculante na
estrutura do SCODB.
§2° – Os aconselhamentos e eventuais decisões tomadas pelo Conselho serão unicamente
direcionados ao Grande Mestre.
Art. 103 – Em caso de necessidade, a Assembléia Geral do SCODB poderá solicitar formalmente a
opinião e aconselhamento do Conselho de Ex-Grandes Mestres em relação a um ou mais assuntos
específicos, devendo, para tanto, o Presidente da Assembléia Geral formular a consulta e enviá-la ao
Conselho.
Parágrafo Único – A manifestação do Conselho de Ex-Grandes Mestres não será, sob ne-
nhuma hipótese, considerada como decisão formal ou computada como voto pela Assembléia
Geral.
Formação
Art. 104 – Todo Ex-Grande Mestre do SCODB será membro do Conselho de Ex-Grandes Mestres.
Eles deverão manter-se como Maçons regulares para preservarem sua condição de membros do
Conselho.
Art. 105 – O Grande Mestre em exercício do SCODB também será membro do Conselho de Ex-
Grandes Mestres.
Art. 106 – O Ex-Grande Mestre que houver atuado há mais tempo como Grande Mestre do SCODB
será o presidente do Conselho e terá o dever de presidir suas reuniões.
Art. 107 – Não haverá cargos de Oficiais do Conselho de Ex-Grandes Mestres. Seus membros traba-
lharão de forma equânime, de acordo com a necessidade e as decisões tomadas pelo Conselho.
Reunião
Convocação
Art. 108 – As reuniões do Conselho de Ex-Grandes Mestres serão convocadas pelo seu presidente,
conforme julgar necessário.
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Art. 109 – A convocação deverá ser enviada aos membros do Conselho em até 60 (sessenta) dias
anteriores a data da reunião.
Procedimentos
Art. 111 – Somente membros do Conselho terão direito de participar em todas as suas reuniões.
Outros membros da Ordem DeMolay, a critério do presidente, poderão ser convidados a participar de
uma reunião especifica.
Votação
Art. 112 – No caso de realização de votação entre os membros do Conselho de Ex-Grandes Mestres,
cada membro presente terá direito a um voto, sendo necessária a maioria simples dos votos para a
aprovação.
Subseção I - Da Definição
Art. 113 – O Conselho de Membros Honorários é um órgão do SCODB que reúne todos os Membros
Honorários do SCODB e a Diretoria Executiva. O Conselho tem função representativa e diplomática
para o SCODB, além de dever atuar de forma a expandir a Ordem DeMolay.
Competência
Art. 114 – O Conselho de Membros Honorários se reunirá para debater e atuar em relação às rela-
ções institucionais do SCODB e da Ordem DeMolay, em especial com a Maçonaria e com as autori-
dades civis.
Art. 115 – Membros do Conselho poderão ser formalmente nomeados pelo Grande Mestre do
SCODB para representá-lo em ocasiões específicas. A nomeação será feita por meio de Ato do
Grande Mestre.
Art. 116 – Em caso de necessidade, a Assembléia Geral do SCODB poderá solicitar formalmente a
opinião e aconselhamento do Conselho de Membros Honorários em relação a um ou mais assuntos
específicos. Para tanto, deverá o presidente da Assembléia Geral formular a consulta e enviá–la ao
Conselho.
Parágrafo Único – A manifestação do Conselho de Membros Honorários não será, sob ne-
nhuma hipótese, considerada como decisão formal ou computada como voto pela Assembléia
Geral.
Formação
29
Art. 117 – Todo Membro Honorário do SCODB será membro do Conselho de Membros Honorários.
Eles deverão manter-se como Maçons regulares para preservarem sua condição de membros do
Conselho.
Art. 118 – Os membros da Diretoria Executiva em exercício do SCODB também serão membros do
Conselho de Membros Honorários.
Art. 119 – Os membros do Conselho de Membros Honorários deverão receber todos os comunicados
oficiais do SCODB e poderão participar de qualquer atividade DeMolay. Oficiais.
Art. 120 – O Grande Mestre em exercício do SCODB presidirá o Conselho de Membros Honorários e
receberá o título de Grande Mestre do Conselho de Membros Honorários.
Art. 121 – O Grande Primeiro Conselheiro, o Grande Segundo Conselheiro, o Secretário e o Tesou-
reiro do SCODB receberão, respectivamente, os títulos de Grande Primeiro Conselheiro, Grande
Segundo Conselheiro, Grande Secretário e Grande Tesoureiro do Conselho de Membros Honorários.
Art. 122 – Entre os membros do Conselho de Membros Honorários, o Grande Mestre nomeará dezoi-
to membros para ocuparem os seguintes cargos de Oficiais do Conselho de Membros Honorários:
I – Grande Orador;
II – Grande Capelão;
III– Grande 1º Diácono;
IV – Grande 2º Diácono;
V – Grande 1º Mordomo;
VI – Grande 2º Mordomo;
VII– Grande Porta Estandarte;
VIII – Grande Mestre de Cerimônias;
IX – Grande Sentinela;
X – Grande Organista;
XI – Grande Hospitaleiro;
XII – Grande 1º Preceptor
XIII – Grande 2º Preceptor;
XIV – Grande 3º Preceptor;
XV – Grande 4º Preceptor;
XVI – Grande 5º Preceptor;
XVII – Grande 6º Preceptor;
XVIII – Grande 7º Preceptor;
Art. 123 – A nomeação deverá ser publicada pelo SCODB para todos os órgãos e corpos da Ordem
DeMolay para o Brasil em até 60 dias após a posse do Grande Mestre;
Art. 124 – O mandato de todos os Oficiais do Conselho de Membros Honorários terminará juntamente
com o mandato do Grande Mestre do SCODB do período administrativo em que houverem sido no-
meados.
Art. 125 – O Grande Mestre poderá destituir Oficiais nomeados de seus cargos e nomear outros
membros para os cargos de oficiais do Conselho de Membros Honorários durante seu mandato me-
diante emissão de Ato.
30
Art. 126 – Todos os Oficiais do Conselho de Membros Honorários poderão representar em qualquer
reunião DeMolay em que estejam presentes o Conselho de Membros Honorários.
Reunião
Convocação
Art. 127 – As reuniões do Conselho de Membros Honorários serão convocadas pelo Grande Mestre
ou pelo pedido conjunto de pelo menos dez Membros Honorários.
Art. 128 – A convocação deverá ser enviada aos membros do Conselho em até trinta dias anteriores
a data da reunião.
Procedimentos
Art. 129 – As reuniões do Conselho de Membros Honorários não serão ritualísticas, com exceção da
reunião especial de investidura e posse dos Oficiais do Conselho de Membros Honorários.
Parágrafo Único – Para a realização da reunião especial de investidura e posse dos Oficiais
do Conselho de Membros Honorários um cerimonial oficial promulgado pelo SCODB deverá
ser utilizado.
§1º – Outros membros da Ordem DeMolay, a critério do Grande Mestre, poderão ser convi-
dados a participar de uma reunião especifica.
§2º – Todos os presentes terão direito a voz e participação.
Votação
Art. 131 – No caso de realização de votação entre os membros do Conselho de Membros Honorários,
cada membro presente terá direito a um voto, sendo necessária a maioria simples dos votos para a
aprovação.
Art. 132 – Superior Conselho Fiscal, ligado à Assembléia Geral, é o órgão de âmbito nacional, res-
ponsável por ações de controle e fiscalização.
Art. 133 – O Superior Conselho Fiscal dará publicidade aos pareceres emitidos sobre as prestações
de contas, documentos e consultas formuladas.
Subseção II – Da Competência
31
I – Apreciar o relatório financeiro anual, produzido pelo Tesoureiro e Presidente da Diretoria
Executiva, emitindo parecer favorável ou desfavorável à aprovação da prestação de contas;
II – Referendar a celebração de contratos e convênios do SCODB com quaisquer entidades,
quando impliquem em movimentação financeira;
III – Receber e analisar a documentação relativa à tesouraria do SCODB, emitindo parecer
quanto à idoneidade e exatidão dos documentos;
IV – Emitir parecer favorável ou desfavorável à projeção de receitas e de despesas, bem co-
mo contas e balanços financeiros apresentados pela Diretoria Executiva do SCODB;
V – Contratar, anualmente, órgão independente para realização de auditoria fiscal no
SCODB;
VI – Requerer, a quem de direito, todo e qualquer documento relativo aos assuntos do Con-
selho que seja solicitado por um Capítulo da Ordem DeMolay regular ou por órgãos do
SCODB, encaminhando ao solicitante, mediante recibo.
Art. 135 – O Superior Conselho Fiscal será composto por um integrante nomeado por cada Grande
Capítulo Estadual, para mandato com duração de um ano.
Parágrafo Único – A escolha do conselheiro será feita entre os Seniores DeMolays e Maçons
regulares da jurisdição do Grande Capítulo Estadual, de acordo com o Estatuto e o regula-
mento geral do Grande Capítulo.
Art. 136 – Os conselheiros não poderão ocupar quaisquer outros cargos no SCODB, Grande Capítulo
Estadual ou Capítulos e entidades Filiadas e Paralelas, ressalvada a participação no Conselho Fiscal
do Grande Capítulo a que esteja jurisdicionado.
Art. 137 – Havendo vacância do cargo, por morte, exoneração, renúncia ou término do mandato, o
Presidente do Superior Conselho Fiscal deverá requerer ao Grande Mestre do Grande Capítulo da
jurisdição do conselheiro que, no prazo máximo de trinta dias, indique um substituto.
Parágrafo Único – Transcorrido o prazo sem que o Grande Capítulo tenha realizado a indica-
ção, a escolha do conselheiro substituto caberá ao Grande Mestre Nacional, que deverá fazer
a indicação dentre os membros do Estado do qual haja a vacância.
Subseção IV – Do Presidente
Art. 138 – A escolha do Presidente será feita por meio de eleição interna e secreta, dentre os conse-
lheiros que compõe o Superior Conselho Fiscal.
§1º – A votação será presidida e organizada pelo último Presidente do Superior Conselho
Fiscal ou, em sua ausência ou impedimento, pelo Grande Mestre Nacional.
§2º – Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§3º – Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de
atuação no Superior Conselho Fiscal; persistindo o empate, o desempate será a favor do
candidato que tenha maior tempo Conselho Fiscal de Grande Capítulo; persistindo o empate,
o desempate será a favor do candidato mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate se-
rá a favor do candidato mais antigo na Ordem DeMolay.
Subseção V – Do Funcionamento
32
Art. 139 – O Superior Conselho Fiscal reunir-se-á pelo menos uma vez a cada seis meses.
Art. 140 – O Presidente indicará aos demais Conselheiros, por e-mail ou correspondência postal, o
local, a data e o horário da sessão, com pelo menos trinta dias de antecedência.
Art. 141 – Poderão ser convidados ou convocados para as reuniões do Superior Conselho Fiscal
quaisquer integrantes dos Capítulos da Ordem DeMolay, que não terão direito a voto.
I – Abertura;
II – Comunicações do Presidente;
III – Verificação dos livros do SCODB;
IV – Apreciação dos relatórios do Grande Tesoureiro;
V – Conferência da escrituração contábil;
VI – Ordem do dia.
Art. 143 – Nas reuniões, as decisões serão tomadas por maioria simples, salvo disposição estatutária
contrária, por voto direto e aberto dos conselheiros presentes, vedado o voto por procuração.
Art. 145 – O Superior Tribunal de Justiça DeMolay é o órgão disciplinar de âmbito nacional, soberano
e independente, estando todos os associados e seus membros sujeitos às suas deliberações e deci-
sões.
Parágrafo Único – O Superior Tribunal de Justiça DeMolay será designado pela sigla STJD.
Art. 146 – Todos os atos e trabalhos do STJD serão públicos, sob pena de inexistência, de acordo
com as previsões deste Regulamento.
§1º – Dos despachos e decisões do Presidente, dos relatores e do colegiado que contenham
relatório e fundamentação, publicar-se-á na web site do SCODB apenas a parte dispositiva,
no máximo dois dias após o evento.
§2º – O andamento processual dos feitos será publicado na web site do SCODB de forma re-
sumida, no máximo cinco dias após o evento.
§3º – Para efeito de citação e intimação, serão aceitas todas as formas de comunicação idô-
neas, mediante confirmação de recebimento pelo destinatário.
§4º – Quando houver qualquer erro ou irregularidade na publicação, que afete a substância
do ato ou da notícia, haverá a republicação com eventual reinício da contagem dos prazos.
Subseção II – Da Competência
33
I – Processar e julgar, originariamente, as queixas relacionadas à administração do SCODB e
ao Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto;
II – Processar originariamente, em relação à legalidade e ao fundamento do pedido, as quei-
xas relacionadas aos membros da Diretoria do SCODB, para julgamento pela Assembléia
Geral;
III – Processar e julgar, em grau de recurso, as queixas encaminhadas pelos Tribunais de
Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos;
IV – Fiscalizar o processo eleitoral de eleição da Diretoria Executiva do SCODB;
V – Julgar se provocado, a legalidade de qualquer alteração da Legislação do SCODB;
VI – Requisitar intervenção do SCODB em Grandes Capítulos Estaduais, a fim de assegurar
a observância dos preceitos Estatutários e Regulamentares, a execução de lei, de ordem ou
decisão judicial;
VII – Executar suas próprias decisões, nos feitos de competência originária e exercer demais
atribuições que forem conferidas pela Legislação, desde que não conflitantes com este Regu-
lamente Geral.
Art. 148 – Compete ao STJD emitir, em nome do SCODB, cartas de observação e suspensão aos
Capítulos da Ordem DeMolay que não contem com vinte e três membros regulares.
§1º – A carta de observação estabelecerá critérios para o Capítulo da Ordem DeMolay regu-
larizar seu funcionamento, no prazo máximo de seis meses.
§2º – A carta de suspensão restringirá o funcionamento do Capítulo da Ordem DeMolay pelo
período de um ano.
Art. 149 – Compete ao STJD, de ofício ou mediante queixa de qualquer interessado, excluir da Asso-
ciação os Capítulos da Ordem DeMolay que não contem com vinte e três membros regulares, em
regular processo administrativo que assegure ampla defesa e o contraditório.
Art. 150 – O STJD, por decisão da maioria simples de seus componentes, poderá propor alteração ao
Estatuto, ao presente regulamento ou às demais espécies normativas do SCODB a Assembléia Ge-
ral.
Art. 151 – O STJD será formado por um membro de cada um dos Tribunais de Justiça DeMolay dos
Grandes Capítulos Estaduais.
Art. 152 – A escolha de cada membro será feita por meio de eleição interna dentre os juízes que
compõe os Tribunais de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos Estaduais.
34
§1º – Poderá ser candidato qualquer juiz em exercício do Tribunal de Justiça que estiver re-
gular na data da eleição.
§2º – Todos os juízes integrantes do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo terão
direito a voto, ainda que não atendam aos requisitos para candidatura à vaga de Ministro.
§3º – Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§4º – Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de
atuação como juiz estadual; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato
mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate será feito por escolha do Presidente do Tri-
bunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo.
Art. 153 – Os Ministros do STJD terão mandato com duração de dois anos, permitida a recondução.
Caso durante o mandato de um Ministro termine o seu mandato como juiz estadual no Tribunal de
Justiça da sua jurisdição o mandato de Ministro também se findará, devendo o Presidente do Tribunal
de Justiça DeMolay do Grande Capítulo promover eleição de outro juiz no prazo máximo de 30 dias,
de acordo com as previsões deste Regulamento.
Art. 154 – Havendo vacância do cargo, por morte, exoneração, renúncia ou término do mandato, o
Presidente do STJD deverá requerer ao Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capí-
tulo a indicação de um novo Ministro, no prazo máximo de trinta dias.
Parágrafo Único – Transcorrido o prazo sem que o Tribunal de Justiça DeMolay do Grande
Capítulo tenha realizado a eleição, a indicação caberá ao Presidente da Diretoria Executiva
do Grande Capítulo Estadual do Estado a que o Ministro anterior estava jurisdicionado.
Subseção IV – Do Presidente
Art. 155 – A escolha do Presidente será feita por meio de eleição interna dentre os Ministros que
compõe o STJD.
§1º – Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§2º – Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de
atuação como Ministro; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato que te-
nha maior tempo de atuação como juiz estadual; persistindo o empate, o desempate será a
favor do candidato mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate será a favor do candida-
to mais antigo na Ordem DeMolay.
Art. 156 – O prazo para apresentação de defesa será de quinze dias, contado a partir da citação.
Art. 157 – O prazo para apreciação da defesa, instrução do feito e decisão, pelo Ministro relator, será
de sessenta dias.
Art. 158 – O prazo para oferecimento de recurso das decisões do Superior Tribunal da Justiça DeMo-
lay, quando previsto, será de quinze dias, contado da publicação da decisão.
Subseção VI – Do Funcionamento
35
Art. 159 – O STJD terá um Regimento Interno que, aprovado pelos seus integrantes em até noventa
dias da sua fundação, regulará os direitos e deveres dos Ministros, as atribuições do Presidente, o
andamento processual, a ordem dos trabalhos e o funcionamento do Tribunal.
Art. 161 – Serão também incorporadas ao patrimônio do SCODB quaisquer doações recebidas, des-
de que efetivamente registradas em todos os meios de direito exigidos pela legislação brasileira.
Art. 162 – Apólices de Seguros poderão ser obtidas à custa do SCODB, na forma e quantia aprova-
das pelo Grande Mestre, indenizando o SCODB, os demais órgãos do SCODB, todos os Capítulos,
Fundações, Conselhos Consultivos e todas as Comissões subordinadas e Organizações da Ordem
DeMolay contra perdas resultantes de infidelidade, desfalques, má manipulação, furto ou roubo de
dinheiro ou propriedades, tanto real quanto pessoal onde quer que estejam situadas, por terceiros,
colaboradores, empregados ou agentes do SCODB, dos Capítulos subordinados, Fundações e Orga-
nizações relacionadas com a Ordem DeMolay e por demais autoridades nacionais, estaduais e regio-
nais, além dos Conselhos Consultivos de cada Capítulo, e todas as outras pessoas relacionadas com
a Ordem DeMolay que lidam com ou guardam dinheiro, fundos ou propriedades tanto reais como
pessoais pertencentes a ou sob o controle do SCODB, dos Capítulos, Fundações e Organizações
subordinadas da Ordem DeMolay. O SCODB será reembolsado pelos Capítulos individuais, Funda-
ções, Conselhos Consultivos, Comissões subordinadas e Organizações, pela parte de custo da Apóli-
ce atribuída a eles.
§1º – A Diretoria Executiva, periodicamente, conforme for necessário poderá designar conta
especialmente para os fundos, propriedades e ativos pertencentes ao ou sob o controle do
SCODB.
§2º – Fundos de depósitos em Banco Oficial somente poderão ser retirados por cheques
comprovantes com a assinatura conjunta do Grande Mestre Nacional e do Grande Tesourei-
ro.
36
§5º – A Diretoria Executiva em vigor no começo de cada ano DeMolay, escolherá um Conta-
dor qualificado para fazer a Auditoria dos livros e registros do SCODB para o ano subsequen-
te.
I – O Contador produzirá um relatório que será encaminhado ao Superior Conselho Fiscal pa-
ra apreciação e aprovação em prazo de sessenta dias antes da Assembléia Geral.
§6º – O Grande Mestre com a aprovação da maioria da Assembléia Geral poderá escolher
um advogado como Consultor e Conselheiro Geral. Ele prestará consultas e aconselhará os
Oficiais e Membros do SCODB.
Art. 163 – O SCODB reger-se-á no que tange às suas finanças ao que estabelece os arts. 19 e 20 do
Estatuto Social e este Regulamento Geral.
Art. 164 – As contribuições arrecadadas serão repartidas na porcentagem de 50% para o SCODB e
50% para os GCEs, sem prejuízo das contribuições estipuladas pelos Capítulos que serão integral-
mente destinadas a eles.
Art. 165 – As contribuições serão arrecadas pelos GCEs e posteriormente repassadas ao SCODB em
prazo não superior a 30 dias contados da data do recebimento.
Art. 166 – O SCODB poderá, por meio de aprovação da maioria simples dos presentes da Assem-
bléia Geral estabelecer novas contribuições aos associados e seus membros.
Art. 167 – O valor da contribuição será estabelecido mediante percentagem do salário mínimo nacio-
nal vigente nos termos do arts. 19 e 20 do Estatuto Social.
Art. 168 – Os GCEs não poderão estabelecer contribuições aos Capítulos, Cortes e Conventos juris-
dicionados.
Art. 169 – O SCODB e os GCEs estabelecerão em legislação própria o critério para utilização das
contribuições arrecadadas mediante critério de idoneidade administrativa.
Parágrafo Único – As contribuições somente poderão ser utilizadas para custear a adminis-
tração da Ordem DeMolay ou programas estabelecidos pelo SCODB e pelos GCEs mediante
Decreto.
Art. 170 – Os Capítulos, Cortes, Conventos dos Nobres Cavaleiros e outros entes ligados a Ordem
DeMolay poderão instituir também contribuições para seus custeios, que não se confundem com a
contribuição estabelecida pelo SCODB.
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II – Contribuição para iniciação ao Grau Iniciático e ao Grau DeMolay;
III – Contribuição para filiação, transferência e regularização cadastral aos não filiados;
IV – Contribuição de regularização anual;
V – Contribuição para investidura nos graus da cavalaria, nos termos deste Regulamento;
VI – Contribuição para obtenção de outros graus ou prêmios a serem estabelecidos pelo
SCODB, respeitando o previsto neste Regulamento.
Art. 172 – O SCODB publicará Decreto estabelecendo, nos termos do Estatuto Social de forma anual,
as disposições referentes aos valores e porcentagens das contribuições acima estabelecidas.
I – Decreto;
II – Ato;
III – Circular;
IV – Portaria;
V – Parecer;
§1º – Todos os atos normativos serão publicados integralmente na web site do SCODB, no
máximo cinco dias após o evento ou a sua elaboração.
§2º – As espécies normativas serão individualizadas, vinculando–as à autoridade que os edi-
tar, a qual lhes atribuirá um número de ordem, composto por numerais inteiros, de forma
crescente e contínua, iniciada em "1" (um), e que não será interrompida ou reiniciada por
qualquer motivo, seguidos de travessão ("–") e do ano em que foram editados.
Art. 174 – Decreto é a espécie normativa utilizada pela Diretoria Executiva do SCODB e dos GCEs
para regulamentarem assuntos ligados à administração em geral da Ordem DeMolay referentes às
suas competências.
Art. 175 – Ato é a espécie normativa utilizada pela liderança juvenil, nas Conselharias Nacional, Es-
tadual e Regional para regulamentar os assuntos ligados à administração em geral da Ordem DeMo-
lay referentes às suas competências.
Art. 176 – Circular é a espécie normativa de fim meramente explicativo ou introdutório para a melhor
interpretação e explanação da legislação em geral da Ordem DeMolay ou de definições administrati-
vas definidas pelas Comissões do SCODB.
Art. 177 – Portaria é a norma utilizada para as manifestações da Diretoria da Assembléia Geral.
Art. 178 – Parecer é o meio de manifestação do Secretário de Legislação do SCODB e dos GCEs.
38
d) Estabelecer procedimentos e mecanismos que regulamentem o cotidiano do SCODB e dos
GCEs;
e) Definir a pratica das atividades da Ordem DeMolay;
f) Determinar o cumprimento de regras, procedimentos, decisões;
g) Definir diretrizes administrativas e filantrópicas para a Ordem DeMolay.
V – Parecer:
39
Art. 180 – Não poderá o SCODB e os GCEs por meio de seus órgãos estabelecerem novas espécies
normativas que não estejam estabelecidas neste Regulamento Geral.
Seção I – Rituais
Art. 181 – Todos os órgãos e organizações filiadas e paralelas da Ordem DeMolay que desempenha-
rem trabalhos ritualísticos deverão utilizar Rituais devidamente autorizados para tais atividades.
Art. 182 – O SCODB detém a propriedade de todos os Rituais da Ordem. Os Rituais poderão ser
requisitados pelo SCODB a qualquer tempo, desde que o órgão ou organização filiada e paralela se
torne irregular ou deixe de existir. Os Rituais são cedidos, em caráter precário, para uso dos Capítu-
los e membros da Ordem.
Art. 183 – A Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB será responsável pela interpretação e
revisão das versões originais do Ritual, dos monitores e livros assemelhados e verificará todas as
sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas cerimônias litúrgicas.
§1º – As sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas cerimônias litúrgicas de-
verão ser encaminhadas à Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias desde que sejam ratificados
pelo Grande Capítulo Estadual da jurisdição do(s) proponente(s).
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais deverão prever em seus regulamentos o procedimento
para recebimento e aprovação das sugestões referidas no parágrafo acima.
§3º – Todas as sugestões deverão ser encaminhadas para a Comissão de Ritual, Liturgia e
Jóias em até 90 (noventa) dias antes da realização do Congresso Nacional para avaliação.
§4º – As propostas de alteração que sejam legalmente possíveis e que não contradigam os
princípios do SCODB, conforme avaliação da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, deverão
ser apresentadas por ela à Diretoria Executiva e à Assembléia Geral do SCODB durante a
Realização do Congresso Nacional.
§5º – Caso a Assembléia Geral se oponha a uma ou mais alterações, a votação da maioria
de votos desta poderá cancelar a alteração sugerida, cabendo a Comissão de Ritual, Liturgia
e Jóias rever a sugestão e apresentá–la novamente na próxima Reunião Ordinária da As-
sembléia Geral.
Art. 184 – Todos os Rituais da Ordem serão 96 preparados, revisados e promulgados pelo SCODB.
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§5º – Para concessão da autorização de exceção prevista no parágrafo acima, a Comissão
de Ritual, Liturgia e Jóias deverá expedir circular com validade específica e temporária, sem-
pre observando todos os princípios e regulamentos do SCODB. Somente o Grande Mestre
poderá revogar as citadas circulares, cabendo direito de queixa ao STJD por qualquer mem-
bro do SCODB em caso afronta aos princípios e regulamentos do SCODB.
Art. 185 – Leis Ordinárias, Atos e Decretos poderão dispor sobre outros procedimentos e detalhes
técnicos relacionados aos rituais, monitores e livros assemelhados.
Seção II – Cerimônias
Art. 186 – As cerimônias oficiais da Ordem DeMolay serão somente as previstas nos rituais, monito-
res e livros assemelhados promulgados pelo SCODB. Cerimônias não ritualísticas poderão ser reali-
zadas desde que autorizadas pelo Oficial Executivo Regional ou pelo Grande Capítulo da jurisdição.
Parágrafo Único – Caberá direito a sanção por parte do Oficial Executivo Regional ou do
Grande Capítulo da jurisdição em caso de descumprimento ao previsto neste artigo.
Art. 187 – Todos os órgãos e organizações filiadas e paralelas da Ordem DeMolay poderão utilizar
paramentos e objetos litúrgicos para suas atividades, desde que devidamente determinados nos ma-
teriais e regulamentações do SCODB.
§1º – Nenhuma alteração ou acréscimo de paramentos será feito exceto pelo SCODB. O
SCODB poderá restringir ou proibir paramentos e objetos litúrgicos não autorizados.
§2º – A realização de cerimônias oficiais ou de atividades de cunho preparatório para as ce-
rimônias oficiais que utilizem paramentos e objetos litúrgicos não autorizados expressamente
pelo SCODB será passível de sanção para o órgão ou organização filiada e paralela e seus
responsáveis, exceto se devidamente autorizada pelo SCODB.
§3º – Exceto se expressamente autorizada pelo SCODB, fica terminantemente proibida a uti-
lização de paramentos e objetos maçônicos pelos Maçons que frequentem cerimônias e e-
ventos de qualquer natureza da Ordem DeMolay, sendo passível de sanção, o seu desobe-
decimento, na esfera DeMolay ao Maçom mediante queixa de qualquer membro da Ordem
DeMolay.
Art. 188 – A Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB será responsável por todos os assuntos
referentes aos Paramentos, Jóias e Insígnias da Ordem DeMolay, bem como a confecção dos mes-
mos em coordenação com qualquer outra Comissão que se relacione com tais trabalhos nas suas
atividades.
Art. 189 – Caberá a mais alta autoridade DeMolay presente a uma reunião observar o cumprimento
das definições sobre uso de paramentos bem como orientar os DeMolays – ativos e seniores – e os
Maçons em relação ao uso destes, conforme previsto pelo SCODB.
Art. 190 – Leis Ordinárias, Atos e Decretos poderão dispor sobre outros procedimentos e detalhes
técnicos relacionados aos paramentos e objetos litúrgicos.
Art. 191 – O SCODB terá sessenta dias após a aprovação deste Regulamento Geral para divulgação
da legislação que defina o uso de paramentos na Ordem DeMolay.
41
§1º - Em caso de pedidos de alteração desta legislação, a Comissão de Ritual, Liturgia e Jói-
as deverá apresentar as alterações à Diretoria Executiva e à Assembléia Geral do SCODB
durante a Realização do Congresso Nacional.
§2º - Caso a Assembléia Geral se oponha a uma ou mais alterações, a votação da maioria de
votos desta poderá cancelar a alteração sugerida, cabendo a Comissão de Ritual, Liturgia e
Jóias rever a sugestão e apresentá–la novamente na próxima Reunião Ordinária da Assem-
bléia Geral.
Art. 192 – O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para cada órgão da Ordem DeMolay.
§1º – Leis Ordinárias, Atos e Decretos ou registro formal em rituais ou monitores do SCODB
deverão ser utilizados para determinação dos paramentos.
§2º – Deverá haver definição sobre o uso de colares por todas as autoridades DeMolay du-
rante seus mandatos.
§3º – As autoridades que findem seu mandato de forma regular, portanto de forma diversa de
sanção ou proibição, terão direito a utilizar uma jóia que remeta ao cargo de autoridade que
houver ocupado.
§4º – A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos como
autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a que o
colar se remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer mem-
bro.
Art. 193 – O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para a Ordem da Cavalaria.
§1º – Haverá paramentos específicos somente para cavaleiros ativos e seniores cavaleiros.
§2º – Deverá haver definição sobre o uso de jóias pelos cavaleiros ativos que sejam autori-
dades e oficiais da Ordem da Cavalaria, durante seus mandatos.
§3º – As autoridades que findem seu mandato na Ordem da Cavalaria de forma regular, por-
tanto de forma diversa de sanção ou proibição, terão direito a utilizar uma jóia que remeta ao
cargo de autoridade que houver ocupado.
§4º – A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos como
autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a que o
colar se remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer mem-
bro.
Art. 194 – O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e para as demais organizações filiadas
e paralelas.
42
§1º – Na Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda haverá definição sobre o uso de jóias e
paramentos específicos somente para escudeiros e nobre–cavaleiros. Demais participantes
das reuniões e cerimônias desta Ordem deverão utilizar somente os paramentos a que têm
direito na Ordem DeMolay.
§2º – As autoridades que findem seu mandato na Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda
de forma regular, portanto de forma diversa de sanção ou proibição, terão direito a utilizar
uma jóia que remeta ao cargo de autoridade que houver ocupado.
§3º – Os paramentos e objetos litúrgicos a serem utilizados pelas demais organizações filia-
das e paralelas deverão ser estritamente previstos pelo SCODB, de acordo com o previsto
para cada uma destas organizações neste Regulamento.
§4º – A utilização de colares por membros da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda ou
das demais organizações filiadas e paralelas que já não exerçam mais os seus mandatos
como autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a
que o colar se remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer
membro.
Art. 195 – A primazia entre as autoridades da Ordem DeMolay presentes a qualquer Sessão, Reuni-
ão ou evento da Ordem DeMolay deverá ser respeitada, de acordo com a seguinte sequência:
43
XXIX – Mestre Conselheiro Regional
XXX – Presidente de Conselho Consultivo
XXXI – Membro de Conselho Consultivo
XXXII – Mestre Conselheiro de Capítulo
§1º – A autoridade seguinte assumirá automaticamente o privilégio por simples ausência da
autoridade que a precede.
§2º – O Grande Primeiro Conselheiro e o Grande Segundo Conselheiro substituem, nesta or-
dem, por simples ausência, o Grande Mestre.
§3º – A representação do Grande Mestre se fará pelo membro, de mais alta hierarquia, do
SCODB, presente a uma reunião ou evento.
§4º – Somente representam o SCODB o Grande-Mestre, o Grande Primeiro Conselheiro, ou
o Grande Segundo Conselheiro.
§5º – Na ausência de qualquer membro da Diretoria Executiva do SCODB, o membro presen-
te mais graduado representará o Grande Mestre, nunca o SCODB.
Art. 196 – Será realizado anualmente um Congresso Nacional da Ordem DeMolay para o Brasil, onde
deverão acontecer as eleições dos cargos eletivos de nível nacional, as posses dos cargos de nível
nacional, uma das reuniões ordinárias da Assembléia Geral, uma das reuniões ordinárias do STJD,
as prestações de contas da Diretoria Executiva do SCODB após aprovados pelo Superior Conselho
Fiscal, os relatórios de atividades do SCODB e seus órgãos, do Gabinete Nacional da Liderança Ju-
venil, bem como o Torneio Nacional de Ritualística, a sessão anual do Gabinete Nacional da Lideran-
ça Juvenil, além de programação aprovada pelo Grande Mestre Nacional e Mestre Conselheiro Na-
cional, apresentada pela Comissão Organizadora.
Art. 197 – O Congresso Nacional sempre deverá ser realizado no último fim de semana de Julho,
salvo nos casos em que a Assembléia Geral decidir na Assembléia Geral Ordinária anterior ao Con-
gresso diferentemente.
Art. 198 – A sede do Congresso Nacional obedecerá ao seguinte rodízio de regiões: Sul, Nordeste,
Centro–Oeste, Sudeste, Norte.
Art. 199 – Um Capítulo poderá se candidatar a sediar o Congresso Nacional desde que:
Art. 200 – A eleição será realizada pela Assembléia Geral, de acordo com as previsões deste regu-
lamento.
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I – O tempo de regularidade para com o SCODB;
II – A proximidade do centro geográfico do país;
III – A capacidade hoteleira da cidade;
IV – O tempo de instalado.
Art. 203 – O Congresso Nacional deverá conter, em sua programação, palestras, seminários, ciclos
de debates ou outras atividades a partir de temas definidos pela Comissão de Congressos, desde
que sejam voltados o para o aperfeiçoamento do DeMolay em temas da Ordem ou relacionados aos
seus princípios, história, ritualística, filantropia e outros projetos de desenvolvimento.
Art. 204 – O Gabinete Nacional da Liderança Juvenil, também denominado por Gabinete Nacional, é
a entidade responsável por acompanhar os trabalhos de todas as Autoridades Juvenis em território
nacional, amparando–os em suas necessidades e integrando–os enquanto órgão de representação
dos DeMolays Regulares do país, e também por assessorar o Mestre Conselheiro Nacional em suas
atividades.
Art. 205 – São consideradas Autoridades Juvenis da Ordem DeMolay os seguintes oficiais elencados
de acordo com a ordem hierárquica:
Art. 206 – Caberá ao Mestre Conselheiro Nacional nomear os membros do Gabinete Nacional da
Liderança Juvenil, atuando como presidente do mesmo. Parágrafo Único – O Mestre Conselheiro
Nacional Adjunto atuará como Vice–Presidente.
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IV – Secretário Nacional de Legislação e Jurisprudência;
V – Assessor Nacional de Comunicação;
VI – Assessores Macro–regionais;
Parágrafo Único – Outros cargos poderão ser incluídos desde que constem no programa de
trabalho apresentado na candidatura do MCN e que sejam aprovados pelos MCEs presentes
no CNOD em que ocorrer a eleição do MCN.
Art. 208 – O Mestre Conselheiro Nacional deverá submeter à homologação dos Mestres Conselhei-
ros Estaduais os seus indicados a compor os cargos do Gabinete Nacional, enviando aos mesmos os
dados e o currículo DeMolay de cada um até quinze dias após a sua posse.
Art. 209 – Somente um DeMolay Regular poderá ser nomeado membro do Gabinete Nacional da
Liderança Juvenil, devendo contar com, no mínimo, três anos desde a sua iniciação na data da no-
meação.
§1º – Um sênior DeMolay não Maçom poderá ser nomeado para um dos cargos do Gabinete
Nacional, desde que não tenha ultrapassado os seus vinte e cinco anos de idade, mediante
aprovação do Grande Mestre Nacional.
§2º – Somente um Cavaleiro Regular que tenha sido Ilustre Comendador Cavaleiro de um
Convento Regular poderá ser nomeado para o cargo de Secretário Nacional da Ordem da
Cavalaria.
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Art. 211 – São deveres do Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria:
I – Manter arquivo atualizado de toda a legislação do SCODB e Grandes Capítulos para uso
do Gabinete nacional;
II – Acompanhar, no que tange a decisões e publicações, os trabalhos do STJD e dos TJDs;
III – Orientar os DeMolays Regulares do Brasil nas questões relativas à legislação e jurispru-
dência;
IV – Responsabilizar–se pela redação final das emendas e projetos de lei formulada no Gabi-
nete Nacional, protocolando–os na Secretaria da Assembléia Geral em prazo hábil;
V – Orientar os Mestres Conselheiros Estaduais nos assuntos referentes à legislação e juris-
prudência;
VI – Emitir pareceres requeridos pelo Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos tocantes à
Legislação e Jurisprudência;
VII – Assessorar o Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos referentes à Legislação e Ju-
risprudência;
VIII – Promover instruções, seminários, ciclos de debates, materiais de instrução e demais
práticas relacionadas à Legislação e Jurisprudência junto aos Mestres Conselheiros Estadu-
ais, quando autorizado pelo Mestre Conselheiro Nacional.
IX – Acompanhar e auxiliar, quando solicitado, nos trabalhos da Comissão de Legislação e
Justiça do SCODB.
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III – Responsabilizar–se pela identidade visual do Gabinete Nacional;
IV – Colocar em prática as campanhas aprovadas pelo Mestre Conselheiro Nacional.
Art. 216 – A liderança juvenil do SCODB será exercida pelo Mestre Conselheiro Nacional e pelo Mes-
tre Conselheiro Nacional Adjunto.
I – Ter entre 18 anos completos e 21 anos incompletos na data da posse; (alterado na AGO
de 14/05/2011)
I – Ter entre 18 anos completos e 21 anos incompletos na data da eleição;
II – Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro Estadual;
III – Não ter sofrido nenhuma sanção disciplinar, salvo tenha sido revista por decisão de TJD
ou do STJD.
Art. 218 – A eleição para o cargo de Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional
Adjunto será realizada de forma aberta durante a Assembléia Geral Nacional ocorrida no Congresso
Nacional.
§1º – No caso específico da eleição do MCN, serão portadores dos votos dos capítulos os
Mestres Conselheiros Estaduais de cada estado.
§2º – A votação deverá ser feita de maneira igual ao sistema de votação utilizado pelos
Grandes Mestres representantes dos Capítulos Regulares de suas jurisdições.
Art. 219 – O Colégio eleitoral é composto pelos Mestres Conselheiros Estaduais e Mestres Conse-
lheiros Estaduais Adjuntos.
§1º – O SCODB deve se encarregar da divulgação do currículo dos candidatos regulares aos
capítulos, obedecendo a padrões regulamentados pelo Grande Secretário Geral.
§2º – Na ausência de um Mestre Conselheiro Estadual, somente o Mestre Conselheiro Esta-
dual Adjunto deverá votar.
§3º – É vedado o voto por procuração.
Art. 220 – A Secretaria do SCODB deverá, no prazo de 15 dias, emitir ato oficial do Grande Mestre
ratificando a eleição e posse do Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.
Art. 221 – A Secretaria Nacional do SCODB deverá, no prazo de 15 dias, emitirem a CID e o Diploma
aos empossados nos cargos de Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.
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Art. 222 – Caso completem seus vinte e um anos de idade durante o mandato, o Mestre Conselheiro
Nacional ou Mestre Conselheiro Nacional Adjunto deverão concluir o mandato.
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VII – Enviar propostas de trabalho às Comissões do SCODB;
VIII – Criar cargos para o Gabinete Nacional de acordo com o seu Programa de Trabalho pa-
ra valerem durante a sua gestão, desde que o faça por meio de ato oficial.
Art. 226 – No exercício de seus cargos, o Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacio-
nal Adjunto somente poderão ser processados no âmbito do STJD.
Art. 227 – O dever e o poder de punir disciplinarmente os associados e seus membros serão exerci-
dos:
I – Pelo Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem DeMolay e Conselhos Consultivos das
demais organizações filiadas e paralelas;
II – Pelo Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos;
III – Pelo Superior Tribunal de Justiça DeMolay;
IV – Pela Diretoria Executiva dos GCEs e SCODB.
Art. 228 – Compete ao Conselho consultivo processar e julgar, originariamente, as queixas relaciona-
das aos membros do Capítulo da Ordem DeMolay ou da organização filiada e paralela a ele vincula-
do.
Parágrafo Único – Caberá aos Conselhos Consultivos registrar formalmente e por escrito as
sanções por ele decididas ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, ao
SCODB.
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CAPÍTULO II – DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES
Art. 231 – A infração somente pode ser atribuída a quem lhe deu causa, assim considerada a ação
ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
a) Advertência;
b) Suspensão;
c) Exoneração;
d) Exclusão.
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§2º – Na hipótese de não pagamento de contribuições, multas ou preço de serviço, a suspen-
são afetará apenas os direitos elencados nos incisos I e IV do artigo 9 do Estatuto, até o sa-
neamento da obrigação.
§1º – Relativamente aos ocupantes dos cargos da Diretoria do SCODB, esta pena será apli-
cada pela Assembléia Geral.
§2º – Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura administrativa do
SCODB, esta pena será aplicada pelo STJD.
§3º – Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura da Ordem DeMolay, esta
pena será aplicada pelo Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos.
Art. 236 – Quando houver apuração de ocorrência de infração disciplinar e justa causa, assim reco-
nhecida em regular processo administrativo que assegure o contraditório e a ampla defesa, o associ-
ado ou qualquer de seus membros poderá ser excluído da Associação a pedido do reclamante ou de
Conselho Consultivo.
Parágrafo Único – A decisão sobre exclusão será dada somente pela decisão de um Tribunal
de Justiça Estadual ou do STJD.
Art. 237 – Todos os membros regulares dos Capítulos e os Associados terão direito de queixa contra
qualquer outro membro, contra os órgãos que formam o SCODB e suas entidades filiadas.
Art. 238 – A queixa conterá a exposição detalhada dos fatos, a qualificação do acusado, a indicação
de como se pretende provar o alegado e a relação de testemunhas, quando necessário.
Art. 239 – A queixa protocolizada perante a autoridade disciplinar será autuada e distribuída a um
relator, no prazo de cinco dias.
Art. 240 – O relator deverá analisar detidamente as alegações contidas na queixa, decidindo pelo seu
recebimento ou não, no prazo de cinco dias.
§1º – O relator rejeitará liminarmente a queixa quando os fatos narrados não constituírem in-
fração disciplinar ou quando a alegação não trouxer indicação de autoria, indícios ou meios
de prova.
§2º – Estando a queixa em ordem, o relator a receberá e procederá a citação do acusado.
§3º – Caberá recurso da decisão que rejeitar liminarmente a queixa, mas não da decisão que
receber a queixa.
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Art. 241 – O prazo para apresentação de defesa será de 15 dias, contado a partir da citação.
Art. 242 – O prazo para análise, instrução do feito e decisão, pelo relator, será de 60 dias.
§1º – O relator poderá designar audiência para oitiva das testemunhas, acareação das par-
tes, interrogatório do acusado e produção das provas requeridas.
§2º – O relator poderá exigir manifestação escrita das testemunhas, das partes, de pessoas
citadas no processo ou de qualquer autoridade DeMolay, para elucidação dos fatos.
Art. 243 – Concluída a instrução, o relator deverá proferir sua decisão, que conterá a data da prola-
ção, o nome das partes, o resumo da acusação e da defesa, a indicação dos fatos processuais rele-
vantes, os fundamentos em que se pautaram a decisão e o dispositivo.
Art. 244 – O relator deverá disponibilizar aos demais julgadores a íntegra do processo e do seu voto,
requerendo ao Presidente, após esta providência, a inclusão do feito em pauta de julgamento.
Art. 245 – Na sessão de julgamento, após o voto do relator serão tomados os votos dos demais jul-
gadores, sendo a decisão tomada por maioria simples dos votos dos presentes.
Art. 246 – A decisão absolutória terá aplicação imediata, ao passo que a decisão condenatória so-
mente terá aplicação após o trânsito em julgado.
Art. 247 – O prazo para oferecimento de recurso será de quinze dias, contado da intimação das par-
tes.
§1º – Da decisão originária do Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem DeMolay e de-
mais organizações filiadas e paralelas caberá recurso ao Tribunal de Justiça DeMolay dos
Grandes Capítulos, que decidirá definitivamente a questão.
§2º – Da decisão originária do Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos caberá
recurso ao STJD, que decidirá definitivamente a questão.
Art. 248 – O recurso será voluntário, por petição ou por termo nos autos.
Art. 249 – Interposto recurso, a parte contrária será intimada para, querendo, manifestar-se no prazo
de cinco dias, contado da intimação.
Parágrafo Único – Findo o prazo, os autos do processo serão remetidos à autoridade discipli-
nar superior, ainda que sem manifestação da parte recorrida.
Art. 250 – Recebido o processo na instância superior, este será autuado e distribuído a um relator, no
prazo de cinco dias.
Art. 251 – O prazo para análise, instrução do feito e decisão, pelo relator do recurso, será de trinta
dias.
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Parágrafo Único – O relator do recurso poderá ordenar as diligências que reputar necessárias
à elucidação da questão, ainda que idêntica providência já tenha sido tomada pelo relator de
instância inferior.
Art. 252 – Concluída a instrução, ou sendo esta dispensada, o relator do recurso deverá proferir sua
decisão, que conterá a data da prolação, o nome das partes, o resumo do processo, os fundamentos
em que se pautaram a decisão e o dispositivo.
Art. 253 – O relator do recurso deverá disponibilizar aos demais julgadores a íntegra do processo e
do seu voto, requerendo ao Presidente, após esta providência, a inclusão do feito em pauta de julga-
mento.
Art. 254 – Na sessão de julgamento, após o voto do relator do recurso serão tomados os votos dos
demais julgadores, sendo a decisão tomada por maioria simples dos votos dos presentes.
Seção I – Suspensão
Art. 255 – Os Grandes Mestres Estaduais poderão decretar a suspensão das atividades de Capítulos
DeMolays ou órgãos filiados para o melhor desenvolvimento da Ordem DeMolay.
Art. 258 – Decretada a suspensão, o Capítulo poderá atuar administrativamente para a correção das
razões que ocasionaram a suspensão, mas não poderá se reunir ritualisticamente.
Art. 259 – O Grande Mestre Estadual deverá atuar para a correção das razões que ocasionaram a
suspensão.
Art. 260 – Nos Estados sem um GCE regular em funcionamento o SCODB poderá realizar as ações
previstas para suspensão, substituindo-se o Grande Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional e
o TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades previstas acima.
Seção II – Intervenção
Art. 261 – Será admitida a intervenção em Capítulos e demais Organizações Filiadas e Paralelas com
objetivo de preservação da unidade administrativa do SCODB, do cumprimento das Leis e Regula-
mentos e para incentivo ao crescimento e desenvolvimento da Ordem DeMolay nestes organismos.
Art. 262 – A intervenção será decretada pelo TJD mediante solicitação do Grande Mestre Estadual.
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Art. 263 – O Grande Mestre Estadual, ao ter conhecimento das situações cabíveis, solicitará no TJD
competente mediante requerimento dirigido ao seu Presidente contendo as razões de enquadramento
legal e fático, e o prazo solicitado para a correção da medida.
Art. 264 – O TJD, recebido o requerimento e analisada as razões apresentadas, concederá ou não
em decisão liminar Intervenção.
§1º – Concedendo a medida liminar, o TJD designara o Grande Mestre Estadual para que
proceda a intervenção, nomeando interventor e estabelecendo plano de resolução de traba-
lho.
§2º – A intervenção terá prazo máximo de 360 dias e será fixada com base na solicitação do
Grande Mestre Estadual.
Art. 265 – Após a concessão liminar, o TJD notificará o Capítulo ou órgão filiado para a apresentação
dos documentos necessários a configuração das hipóteses cabíveis de intervenção.
I – Inexistência contínua por mais de dois anos civis seguidos de número mínimo de mem-
bros nos termos do art. 5º do Estatuto Social;
II – Não observância expressa e lesiva da legislação estadual e nacional depois de haver sido
demandada uma mudança ou ação por parte do GCE ou do SCODB;
III – Reincidência nos casos de suspensão de Capítulo ou entidade filiada ou paralela;
IV – Utilização inequívoca do organismo para com os princípios, objetivos e finalidades da
Ordem DeMolay.
Art. 267 – Depois de concluído o prazo sem a devida correção dos motivos que levaram a solicitação,
o Grande Mestre Estadual solicitará o cancelamento da Carta Constitutiva.
Art. 268 – O Grande Mestre Estadual após ser notificado pelo TJD da decisão liminar deverá:
I – Nomear Interventor;
II – Estabelecer plano de Trabalho específico;
III – Atuar para a melhor solução da intervenção.
Art. 269 – O interventor será Maçom ou sênior DeMolay regular em outro Capítulo e terá todos os
direitos e prerrogativas necessárias para o bom e fiel cumprimento do plano de Trabalho estabelecido
pelo Grande Mestre.
§1º – O interventor encaminhará mensalmente relatórios das suas atividades ao Grande Mes-
tre Estadual.
§2º – O interventor poderá, quando se trata de problemas e punições relativas somente a
DeMolays Ativos, ser o Mestre Conselheiro Estadual.
Art. 270 – Expedida e publicada a Decisão de Intervenção pelo TJD, seus efeitos somente cessarão
após o término do prazo ou a cessação dos motivos que levaram a intervenção.
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Art. 271 – Nos Estados sem um GCE regular em funcionamento o SCODB poderá realizar as ações
previstas para intervenção, substituindo–se o Grande Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional e
o TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades previstas acima.
Art. 272 – Os Grandes Capítulos Estaduais e o Grande Capítulo do Distrito Federal, doravante de-
nominados Grandes Capítulos ou GCEs, serão constituídos como organizações estaduais dotadas de
autonomia financeira, administrativa e disciplinar nos termos do Capítulo VIII do Estatuto Social do
SCODB.
Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos poderão nos termos da legislação ser denominados
simplesmente GCE seguido da respectiva sigla da unidade da federação.
Art. 273 – Os Grandes Capítulos deverão atuar como entidade descentralizadora do SCODB para
atingir aos objetivos e princípios estabelecidos no Estatuto Social nos arts. 2º e 3º.
Art. 274 – Os Grandes Capítulos têm por função, além das estabelecidas no Estatuto Social, neste
Regulamento Geral e na Legislação estadual, a formação de melhores líderes mediante uma atuação
desenvolvida através de um programa pedagógico que norteia todas as atividades para a formação
do caráter e da cidadania, uma forma responsável de desenvolvimento integral da personalidade
humana pela conquista progressiva de habilidades e competências, respeitadas as limitações de
cada faixa etária e contemplando a diversidade sócio–cultural e multirracial de nosso País.
Art. 275 – A Jurisdição dos Grandes Capítulos se estende sobre todo o Território sobre o qual coinci-
de com o espaço geográfico do estado da República Federativa do Brasil pertencente.
§1º – Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o estabelecido no ca-
put, desde que autorizado expressamente pela Diretoria Executiva do SCODB no melhor de-
senvolvimento da Ordem DeMolay e não exista neste um Grande Capítulo Constituído em
consonância com o art. 56 do Estatuto.
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais possuem total e irrestrita deliberação dentro de sua ju-
risdição, desde que respeitada os dispositivos da legislação nacional.
Art. 276 – Os Grandes Capítulos Estaduais são autoridades competentes para a administração da
Ordem DeMolay em todos os assuntos relacionados à administração da Ordem DeMolay em sua
jurisdição, e sem limitar o acima, terá completa atuação, poderes essenciais e privilégios necessários
para tal administração, incluindo o poder de decretar e reforçar leis, Estatutos e Regulamentos para
seu próprio governo e melhor desenvolvimento dos entes a ele ligados pela legislação.
Art. 277 – Os Grandes Capítulos Estaduais – GCEs poderão constituir brasões, selos e marcas dis-
tintivos de acordo com suas características históricas que serão utilizadas para distingui-los no âmbito
do SCODB.
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Parágrafo Único – Poderá o SCODB, mediante autorização por escrito em termo de respon-
sabilidade, utilizar os brasões, marcas e selos dos Grandes Capítulos Estaduais para a me-
lhor divulgação da Ordem DeMolay no Brasil.
Art. 278 – Os Grandes Capítulos possuem como parâmetro de atuação geral as diretrizes gerais do
SCODB e como parâmetro de atuação específica os interesses do(s) Capítulo(s) do Estado devendo
sempre, em todos os casos, seguir o disposto no Estatuto Social e neste Regulamento Geral.
Art. 279 – Os Grandes Capítulos são entes Federados e de autonomia limitada, estando sempre
sujeitos as deliberações dos órgãos do SCODB da Ordem DeMolay, ressalvado o disposto no artigo
283.
Seção I - Fundação
Art. 280 – Os Grandes Capítulos devem seguir os requisitos previstos nos artigos 51, 55 e 56 do
Estatuto Social para sua fundação e extinção.
Art. 281 – Os Grandes Capítulos devem possuir Estatuto Social registrado nos devidos fins legais
com as disposições necessárias para o seu funcionamento enquanto órgão associativo nos termos
civis devendo necessariamente conter:
Art. 282 – Os Grandes Capítulos devem possuir um Regulamento Geral para estabelecer suas atribu-
ições locais e para regular sua atuação e a de seus órgãos em âmbito estadual, além das disposições
necessárias para o seu funcionamento enquanto de autonomia estadual, devendo necessariamente
conter:
Art. 283 – A solicitação de autorização de trabalho pelos Grandes Capítulos será homologada por
Carta Constitutiva e Decreto de Autorização emitido pelo Grande Mestre nacional com prazo de vi-
gência ilimitado.
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Art. 284 – Após aprovação da Legislação Estadual por um Grande Capítulo, no prazo de 30 dias
deverá ser enviada cópia de todos os textos aprovados para o SCODB que deverá enviá–la aos seus
entes.
Art. 285 – Após a Homologação da Fundação e autorização de trabalho, o SCODB emitirá Carta
Constitutiva e enviará a sede administrativa do Grande Capítulo.
Subseção I - Da Suspensão
Art. 286 – As Cartas Constitutivas dos Grandes Capítulos poderão ser suspensas em casos de:
Subseção II - Do Cancelamento
Art. 287 – Os Grandes Capítulos poderão ter suas Cartas Constitutivas para seu funcionamento can-
celadas em caso de:
I – Duas suspensões;
II – Infidelidade aos princípios, objetivos e finalidades da Ordem DeMolay;
III – Não cumprimento do art. 51, §1º;
IV – Demais hipóteses previstas pela Assembléia Geral.
§1º – O Grande Capítulo terá sua Carta Constitutiva cancelada somente após o transito em
julgado de processo instaurado perante o STJD, respeitado a ampla defesa e o contraditório.
§2º – Somente será competente para requerer o cancelamento da Carta Constitutiva de um
GCE o Grande Mestre Nacional mediante requerimento encaminhado ao STJD que, depois
de verificados os requisitos de admissibilidade, deverá instaurar o procedimento.
Seção VI - Função
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III – Cumprir as decisões da Assembléia Geral;
IV – Atuar de forma descentralizada do SCODB;
V – Defender perante o SCODB os interesses dos Capítulos de sua jurisdição;
VI – Primar pelo regular desenvolvimento sustentável da Ordem DeMolay.
Parágrafo Único – Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes
da Assembléia Estadual que sejam de interesse do Estado.
Art. 289 – Os Grandes Capítulos que não cumprirem suas funções estarão sujeitos a suspensão de
suas Cartas Constitutivas;
Art. 290 – Os Grandes Capítulos possuem como deveres além dos dispostos no art. 53, §1º do Esta-
tuto Social:
Art. 291 – Os Grandes Capítulos possuem como direitos além dos dispostos no art. 53, §2º do Esta-
tuto Social:
I – Necessariamente eleitos:
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a) Secretário Executivo;
b) Tesoureiro Executivo.
Art. 293 – O Estatuto ou Regulamento Geral do Grande Capítulo poderá prever a criação e a nomea-
ção de outros cargos a critério do Grande Mestre, regulamentando suas funções.
Parágrafo Único – O Secretário de Legislação deve ser nomeado pelo Grande Mestre para a
atuação nos casos específicos estabelecidos neste Regulamento Geral e na Legislação esta-
dual.
Art. 294 – A Diretoria dos Grandes Capítulos é eleita por maioria simples na Assembléia Estadual
para mandato de 12 meses.
Parágrafo Único – O Estatuto Social poderá prever a hipótese de reeleição sucessiva para
um único período e a existência de outras qualificações e requisitos.
Art. 296 – O Grande Mestre Adjunto e o Segundo Grande Mestre Adjunto terão por função assesso-
rar e suceder o Grande Mestre estadual nas suas atribuições, sem prejuízo de novas funções estabe-
lecidas na Legislação Estadual ou por designação do Grande Mestre Estadual.
Subseção I - Requisitos
Art. 297 – Poderão ser candidatos aos cargos de Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual
Adjunto e Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto os Maçons que preencherem os seguintes re-
quisitos:
Art. 298 – Outros requisitos poderão ser estabelecidos no Estatuto ou Regulamento Geral dos Gran-
des Capítulos.
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Art. 299 – O Secretário e o Tesoureiro serão nomeados ou destituídos a critério do Grande Mestre
mediante Decreto conforme critério de conveniência e oportunidade.
Requisitos
Art. 300 – Poderá ser nomeado qualquer sênior DeMolay que esteja regular perante um Capítulo na
jurisdição ou um Maçom que além do requisito anterior, deverá estar regular em uma Loja Maçônica
da jurisdição.
Art. 301 – O Secretário de Legislação terá por função prestar assessoria jurídica ao Grande Capítulo,
emitindo pareceres para a melhor interpretação da legislação e atuando junto ao TJD da sua jurisdi-
ção na função de Ministério Público.
I – Assembléia Estadual/Distrital;
II – Diretoria Executiva;
III – Conselho Fiscal;
IV – Tribunal de Justiça DeMolay.
§1º – A Assembléia Estadual será presidida pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital, salvo
no momento destinado a eleição da Diretoria e demais cargos previstos no Estatuto Social e
neste Regulamento, que será presidida pelo Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay.
§2º – A Assembléia Estadual se realizará uma vez ao ano de forma Ordinária na data do
Congresso Estadual e de forma extraordinária, preenchidos os requisitos estabelecidos no
Estatuto Social do GCE e neste Regulamento Geral.
Art. 304 – São requisitos para a candidatura ao cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital os previs-
tos no artigo 297 deste Regulamento e também ter exercido o cargo de Grande Mestre Adjunto ou
Segundo Grande Mestre Adjunto no GCE no qual se candidatará.
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§1º – Existindo mais de um candidato aos cargos da Diretoria Executiva do GCE, resta esta-
belecido como desempate a idade do mais velho e, permanecendo o empate, o tempo de re-
gularidade.
§2º – A legislação estadual poderá prever regras complementares.
Art. 305 – A candidatura deverá se protocolada no GCE competente no prazo máximo de 30 dias
antes da data da Assembléia Estadual.
Art. 306 – A eleição se realizará no Congresso Estadual em data designada na legislação estadual.
Art. 307 – A legislação estadual poderá prever disposições complementares ao estabelecido no Esta-
tuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.
Art. 308 – Estão aptos a votarem nas eleições para os cargos estabelecidos no Estatuto Social e
neste Regulamento Geral os Capítulos DeMolays Regulares de acordo com o art. 5º do Estatuto So-
cial do SCODB.
§1º – O voto do Capítulo associado será comunicado na Assembléia pelo Mestre Conselheiro
e Presidente do Conselho e na sua ausência do primeiro, pelo Primeiro Conselheiro e ainda
na ausência deste, pelo Segundo Conselheiro.
§2º – São requisitos para o exercício do voto:
I – Ter o Capítulo vinte e três membros regulares nos termos do Estatuto Social do SCODB;
II – Estar a Diretoria do Capítulo regularmente investida no cargo de acordo com as normas
do GCE;
III – Estar regular com sua Carteira de Identificação DeMolay na data da votação;
IV – Outros requisitos complementares determinados pela legislação estadual que não seja
contraditório ao estabelecido neste Regulamento Geral;
V – O resultado da eleição era divulgado de forma imediata após a apuração pelo Presidente
da Assembléia.
I – Ordinariamente:
a) Por solicitação de 1/5 dos Capítulos associados nos termos da legislação civil em não sen-
do respeitado o inciso II deste parágrafo;
b) Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital.
II – Extraordinariamente:
a) Por solicitação de 1/5 dos Capítulos associados nos termos da legislação civil em qualquer
caso;
b) Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital;
c) Pelo Presidente do TJD. (alterado na AGO de 30/07/2011)
c) Pela maioria dos Membros do TJD.
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Art. 310 – A Assembléia Estadual terá por quorum:
Subseção I - Eleição do Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual Adjunto e Segundo
Grande Mestre Estadual Adjunto
Art. 312 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.
Art. 313 – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre Estadual o Grande Mestre
Adjunto eleito e em exercício durante a Assembléia Estadual em que seja realizada a votação.
§1º – Caso ele fique impedido ou recuse a candidatura, terá preferência o Segundo Grande
Mestre Adjunto.
§2º – Somente em caso de impedimento ou recusa a candidatura destes dois Grandes Mes-
tres Adjuntos, Ex-Grande Mestres Estaduais poderão se candidatar ao cargo de Grande Mes-
tre Estadual ou Distrital.
Art. 314 – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre Estadual eleito.
Art. 315 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.
§1º – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre Estadual Adjunto o
Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto eleito e em exercício durante a Assembléia Esta-
dual em que seja realizada a votação.
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§2º – Caso ele fique impedido ou recuse a candidatura, aqueles que atendam aos requisitos
exigidos pela legislação para ocupar o referido cargo poderão se candidatar ao cargo.
§3º – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre Estadual Adjunto.
Art. 316 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.
Parágrafo Único – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da
Assembléia será o Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto.
Requisitos
I – Qualquer DeMolay regular que tenha exercido o cargo de Mestre Conselheiro num Capítu-
lo DeMolay;
II – Qualquer DeMolay que esteja regular perante suas obrigações frente à Ordem DeMolay;
III – Qualquer DeMolay que não possua registros de antecedentes disciplinares;
IV – Qualquer DeMolay que tenha dois anos de iniciado.
§1º – A candidatura deverá se protocolada no GCE competente no prazo máximo de trinta di-
as antes da data da Assembléia Geral.
§2º – O GCE publicará Decreto regulamentando este procedimento.
§3º – O GCE dará publicidade dos candidatos.
§4º – Após o protocolo, o GCE encaminhará copia da candidatura ao TJD para análise da le-
galidade e por sua vez emitira parecer homologando ou não a candidatura em cinco dias.
§5º – A legislação estadual poderá prever disposições complementares ao estabelecido no
Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.
§6º – Estão aptos a votarem na eleição para os cargos eletivos estabelecidos no Estatuto So-
cial e neste Regulamento Geral os Capítulos DeMolays Regulares de acordo com o art. 5 do
Estatuto Social do SCODB.
§7º – Ocorrendo dois ou mais candidatos empatados em número de votos, dar-se-ão como
critério de desempate:
64
III – Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto;
IV – Secretário Executivo
V – Tesoureiro Executivo
I – Secretariar o Congresso Estadual e demais eventos estaduais que lhe forem determina-
dos;
II – Escriturar todos os documentos e livros de Atas referentes ao GCE;
III – Encaminhar sempre que solicitado pelos demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda
dos Capítulos e demais entes filiados todas as informações necessárias nos termos da solici-
tação em prazo máximo de trinta dias, respeitada as determinações do Grande Mestre Esta-
dual/Distrital;
IV – Demais atribuições que a legislação estadual prever, desde que respeitado o estabeleci-
do no Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.
65
tação em prazo Maximo de trinta dias, respeitada as determinações do Grande Mestre Esta-
dual/Distrital.
IV – Fiscalizar a ação contábil-financeira do GCE e dos Capítulos quando solicitado;
V – Demais atribuições que a legislação estadual prever, desde que respeitado o estabeleci-
do no Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.
Art. 323 – O mandato da Diretoria Executiva será de um ano, respeitadas as prorrogações de dias
até a data da próxima Assembléia de Eleição realizada no Congresso Estadual.
Art. 324 – Caberá a Diretoria Executiva administrar os assuntos referentes à Ordem DeMolay nas
suas respectivas jurisdições geográficas, podendo para tanto nomear quantos secretários necessário
for para seu bem e fiel desenvolvimento.
Art. 325 – O Estatuto Social dos GCEs poderão estabelecer em critério de complementação outras
funções que não as estabelecidas neste Regulamento Geral, desde que observadas seus fundamen-
tos.
Art. 326 – Se ocorrer vacância no cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital ou em qualquer outro,
proceder-se-á:
I – Se o fato que acarretar a vacância ocorrer em até noventa dias após a eleição e posse, o
Primeiro Grande Mestre Estadual Adjunto convocará a Assembléia Geral extraordinária em
trinta dias para nova eleição, respeitados os requisitos para a candidatura e voto já estabele-
cidos;
II – Se o fato que acarretar a vacância ocorrer após noventa dias da eleição e posse, o Pri-
meiro Grande Mestre Estadual Adjunto sucede ao Grande Mestre até o final do mandato,
respeitado o direto de candidatura próxima.
Art. 329 – O Conselho Fiscal é órgão administrativo dos Grandes Capítulos que atuará de forma in-
dependente da Diretoria Executiva para assegurar a imparcialidade no julgamento e na análise da
prestação de contas e demais questões fiscais levadas a sua apreciação.
Art. 330 – Os Grandes Capítulos deverão ter um Conselho Fiscal independente, composto por 5
membros, cuja função será assessorar e fiscalizar as finanças dos Grandes Capítulos, Capítulos e
demais entes filiados. (alterado na AGO de 30/07/2011)
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Art. 330 – Os Grandes Capítulos deverão ter um Conselho Fiscal independente, composto por no
mínimo três membros, cuja função será assessorar e fiscalizar as finanças dos Grandes Capítulos,
Capítulos e demais entes filiados.
Parágrafo Único – O Estatuto Social estadual poderá estabelecer outras funções que depen-
derão da especificidade dos Grandes Capítulos e que não sejam contraditórias ao caput.
Art. 331 – A sede administrativa do Conselho Fiscal será a mesma do Grande Capítulo Estadual.
Art. 332 – O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de 2 anos contados da nomeação.
Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos que possuírem Conselhos Fiscais nomeados deve-
rão se submeter às regras do presente Regulamento Geral, constituindo um novo Conselho,
sem prejuízo das contas ou prestação de contas já analisadas.
Subseção I - Da Eleição/nomeação
Art. 333 – Os integrantes do Conselho Fiscal serão nomeados pelo Grande Mestre Estadual median-
te os seguintes critérios:
I – Formação contábil;
II – Regularidade em um Capítulo;
III – Inexistência de procedimentos disciplinares na Ordem DeMolay;
IV – Ilibada idoneidade moral;
Parágrafo Único – Será cabível apenas uma recondução pelo Grande Mestre; (substituído
na AGO de 30/07/2011 pelo inciso V)
V – será cabível a recondução pelo Grande Mestre.
Subseção II - Do Presidente
Art. 334 – O Presidente será eleito entre os membros mediante voto secreto e terá por função coor-
denar os trabalhos e as reuniões do Conselho Fiscal, de acordo com seu Regimento Interno.
Parágrafo Único – O Regimento Interno deverá prever o cargo de Relator e especificar suas
atribuições dentro do que não contrariar este Regulamento.
Atribuições
I – Fiscalizar e aprovar as prestações de contas dos Capítulos que lhe forem sujeitadas;
II – Fiscalizar e aprovar a prestação de contas do Grande Capítulo;
III – Emitir parecer na data da Assembléia Estadual sobre a prestação de contas do Grande
Capítulo, dando publicidade dele a todos os Capítulos jurisdicionados ao Grande Capítulo Es-
tadual;
IV – Emitir parecer sobre investimentos de grande vulto a serem realizados pelos Grandes
Capítulos.
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Art. 336 – Os Grandes Mestres estaduais submeterão as contas dos Grandes Capítulos para a análi-
se e emissão de parecer do Conselho Fiscal em prazo de 60 dias antes da Assembléia Geral para
que na mesma possam ser elas aprovadas ou reprovadas. (alterado na AGO de 30/07/2011)
Art. 336 – Os Grandes Mestres estaduais submeterão as contas dos Grandes Capítulos para a análi-
se e emissão de parecer do Conselho Fiscal em prazo de sessenta dias antes da Assembléia Gera.
Parágrafo Único – O Conselho Fiscal ainda deverá se manifestar sobre as contas dos ses-
senta dias restante do mandato em emenda a aprovação de contas.
Direitos
Deveres
Art. 339 – O funcionamento, convocação, reunião, ordem dos trabalhos e a votação, além de outros
assuntos pertinentes, serão previstos no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.
Art. 340 – O Tribunal de Justiça DeMolay é órgão disciplinar do Grande Capítulo que atuará de forma
independente da Diretoria Executiva para assegurar a imparcialidade no julgamento e nas condutas
dos seus Capítulos e membros filiados a Ordem DeMolay.
Art. 341 – O Tribunal de Justiça DeMolay tem por função o processo, o julgamento, a sanção ou a
sua solicitação ao Grande Mestre Estadual nos casos em que houver violação da legislação e dos
princípios da Ordem DeMolay.
Art. 342 – Será composto por no mínimo 5 e no máximo 7 juízes nomeados pelo Grande Mestre me-
diante os seguintes critérios: (alterado na AGO de 30/07/2011)
Art. 342 – Será composto por no mínimo três e no máximo sete juízes nomeados pelo Grande Mestre
mediante os seguintes critérios:
I – Ser um Sênior DeMolay Regular ou Maçom Regular que tenha formação em Ciências Ju-
rídicas e Sociais por uma das Faculdades reconhecidas pelo Ministério da Educação há pelo
menos três anos na data da indicação;
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II – Regularidade em um Capítulo da jurisdição do Grande Capítulo;
III – Inexistência de procedimentos disciplinares durante todo o tempo de filiação na Ordem
DeMolay e ilibada conduta na vida profana; (alterado na AGO de 14/05/2011)
III – Inexistência de punição em procedimentos disciplinares durante todo o tempo de filiação
na Ordem DeMolay e ilibada conduta na vida profana;
IV – Inexistência de titularidade em qualquer outro cargo ou função no âmbito do Grande Ca-
pítulo, demais órgãos estaduais ou Capítulos e demais organizações da jurisdição do Estado.
Parágrafo Único – Será cabível apenas uma recondução pelo Grande Mestre. (revogado na
AGO de 14/05/2011)
Art. 343 – O Presidente será eleito pelo voto secreto dos membros e terá como função coor-
denar e presidir os trabalhos de acordo com o estabelecido na Legislação Estadual, devendo
contar com, no mínimo, vinte e cinco anos de idade e três anos de formado como bacharel
em Direito, na data da posse.
Parágrafo Único – A legislação Estadual deverá prever o cargo do Relator e também suas a-
tribuições.
Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos que possuírem Tribunais de Justiça DeMolay no-
meados deverão se submeter às regras do presente Regulamento Geral, constituindo um no-
vo Tribunal, sem prejuízo dos julgamentos e sanções disciplinares já realizadas.
Subseção I - Da Competência
Art. 346 – Caberá Recurso administrativo das decisões previstas nos incisos I, IV, V, VII, e VIII do art.
345.
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Parágrafo Único – O prazo para a apresentação do recurso será de cinte dias após a publicação e
notificação da decisão as partes.
Subseção II - Da Nomeação
Art. 347 – A nomeação dos juízes será realizada mediante Decreto do Grande Mestre onde consta-
rão obrigatoriamente todos os dados de registro e currículo resumido dos juízes, comprovando as
exigências previstas neste Regulamente Geral.
§1º – A nomeação se dará com a antecedência de trinta dias para o término do mandato que
se encerrará.
§2º – Após a eleição do Presidente, o próprio emitirá Decreto para dar a devida publicidade.
I – Ter seus membros julgados por procedimento especial disposto no Regimento Interno do
próprio Tribunal;
II – Ser reconhecido e tratado como entidade independente e autônoma em suas decisões;
III – Exigir o cumprimento de suas decisões perante os órgãos e membros da Ordem DeMo-
lay;
IV – Exigir, sob pena de sanção, todos os documentos que julgar inerentes a aferição de pro-
cedimentos iniciados perante o Tribunal de Justiça DeMolay;
V – Elaborar um Regimento Interno que disporá o procedimento das ações disciplinares.
Art. 350 – O funcionamento, convocação, reunião, ordem dos trabalhos, votação e julgamento, além
de outros assuntos pertinentes será previsto no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.
Art. 351 – A escolha da cidade sede do Congresso Estadual será definida por meio de candidatura e
consequente eleição nos próprios Congressos Estaduais, durante a Assembléia Geral.
§1º – A candidatura ocorrerá por meio de protocolo na sede do GCE em até trinta dias antes
do evento da candidatura para o próximo Congresso.
§2º – Na candidatura deverão constar dos dados mínimos sobre e evento.
§3º – A legislação estadual poderá definir procedimentos e critérios mais específicos para a
candidatura e eleição, sendo, porém respeitados o disposto nesta seção.
70
Art. 352 – A eleição se dará mediante o voto dos Capítulos regulares nos termos do Estatuto Social,
no art. 5º, através do Mestre Conselheiro e na sua ausência, pelo Primeiro Conselheiro e ainda, na
ausência deste, pelo Segundo Conselheiro.
Art. 353 – Em ocorrendo mais de uma candidatura a Capítulo-sede para o Congresso Estadual, am-
bos deverão respeitar o procedimento estabelecido, e ocorrendo empate no número de votos, adotar-
se-á como critério em ordem:
Art. 354 – A legislação estadual poderá prever o cargo de Secretário do Congresso Estadual, conce-
dendo a este suas atribuições.
Parágrafo Único – A sua nomeação será realizada pelo MCE eleito na data da Assembléia Geral.
(alterado na AGO de 30/07/2011)
Art. 354 – O Grande Mestre Estadual nomeará o Secretário do Congresso Estadual, devendo a legis-
lação estadual conceder a este suas atribuições.
Art. 356 – Em não ocorrendo candidatos a Capítulo–sede do Congresso Estadual, o Grande Mestre
Estadual/Distrital efetivará a nomeação mediante critério de conveniência e oportunidade.
Parágrafo Único – O GCE deverá fazer a comunicação da nomeação em até 90 dias após o
Congresso Estadual.
Art. 357 – Os GCEs estabelecerão em legislação própria data adequada para a realização do Con-
gresso Estadual.
Art. 358 – Nos casos em que houver um Capítulo–sede eleito o GCE após o Congresso Estadual
onde ocorreu a eleição emitirá sua homologação em até sessenta dias, regulamentando no Decreto
em que homologa as condições de realização do evento.
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III – Posse da nova Diretoria estadual;
IV – Realização de demais atribuições que sejam definidas na legislação estadual.
Art. 360 – O GCE definirá a programação do Congresso Estadual no Regulamento Geral estadual,
objetivando o cumprimento dos os objetivos acima estabelecidos.
Art. 361 – O Congresso estadual será a máxima deliberação das decisões e realizações da Ordem
DeMolay a nível estadual.
Art. 362 – Não será admitida a candidatura a Capítulo-sede do Congresso Estadual com mais de um
ano de antecedência.
Art. 363 – No Congresso Estadual poderão ser realizados eventos relativos às Ordem Filiadas. (alte-
rado na AGO de 30/07/2011)
Art. 363 – No Congresso Estadual poderão ser realizados eventos relativos às Ordens Filiadas, des-
de que seja autorizado pelo GCE.
Art. 364 – No Congresso Estadual poderão ser realizados eventos relativos à Concessão de Graus,
Honrarias e Prêmios.
Art. 365 – O Congresso Estadual será realizado em máximo de 03 dias, observada as exceções em
legislação estadual.
Art. 366 – A liderança juvenil nos Estados será exercida pelo Mestre Conselheiro Estadual e pelo
Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.
Parágrafo Único – Nos Estados onde não existam Grandes Capítulos o Decreto de regula-
mentação estadual emitido pelo SCODB regulamentará a nomeação de um representante es-
tadual.
Art. 367 – São requisitos para a candidatura, além do previsto no art. 317 deste Regulamento:
72
§3º – A candidatura será tida como oficial após homologação pela Secretaria do Grande Ca-
pítulo Estadual/Distrital.
I – Cumprir seu mandato fielmente aos propósitos dos princípios, objetivo e fundamentos da
Ordem DeMolay;
II – Cumprir e fazer cumprir a legislação da Ordem DeMolay;
III – Exercer de forma segura a atuação do desenvolvimento da Gestão a que se propôs;
IV – Cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos dos GCEs e do SCODB.
Art. 371 – A eleição será realizada na Assembléia Geral de eleições estaduais, realizada no Con-
gresso Estadual anual, onde terão direito a voto:
Art. 372 – O voto será aberto em Assembléia Geral de eleição designada pelos Grandes Capítulos
Estaduais.
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Art. 373 – Em havendo empate na votação, fica estabelecido como critério de desempate de forma
sucessiva:
Art. 374 – Em não havendo candidatos ao cargo, ou cuja candidatura seja nula, ou ainda haja a va-
cância após a posse, se procederá:
I – Se for assim condenado por decisão do TJD por irregularidade administrativa no cargo,
atuação irregular com os objetivos, finalidades e princípios da Ordem DeMolay;
II – Pelo não cumprimento da legislação do SCODB e dos GCE.
Art. 376 – Ao completar a idade civil de vinte e um anos no decorrer do mandato, para todos os efei-
tos legais não será admitido como DeMolay sênior.
Art. 377 – Os GCEs poderão estabelecer regras distintas para melhor complementar a atuação do
Mestre Conselheiro Estadual e do Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.
Art. 378 – O Mestre Conselheiro Estadual Adjunto terá por função o exercício das atribuições que lhe
forem designadas pelo Mestre Conselheiro Estadual, respeitando os critérios estabelecidos para elei-
ção, direitos e deveres acima dispostos.
Art. 379 – Atuará o Mestre Conselheiro Estadual e o Mestre Conselheiro Estadual Adjunto em har-
monia com os demais integrantes do Grande Capítulo Estadual.
Art. 380 – O Mestre Conselheiro Estadual poderá nomear quantos secretários ou comissões quanto
forem necessários para o melhor desenvolvimento da Ordem DeMolay em seu Estado.
Art. 381 – Nos Estados onde não existirem Grandes Capítulos estabelecidos o SCODB regulamenta-
rá as ações e procedimentos nos termos do art. 56 do Estatuto Social.
Art. 382 – Os representantes do SCODB nestes Estados, sejam eleitos ou nomeados, estão inseridos
no art. 32 do Estatuto Social, salvo exceção prevista no art. 56, in fine.
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Art. 383 – O Decreto que nomeia este representante também deve definir a extensão de seus pode-
res.
I – Na extinção do mandato deste representante, salvo se eleito pelos Capítulos desta jurisdi-
ção, onde deverá cumprir o mandato;
II – No enquadramento das disposições do Estatuto Social e deste Regulamento que lhe se-
jam obrigatórias e especificas.
Art. 385 – Os critérios para a eleição estabelecida no art. 56 serão definidos pelo SCODB mediante
Decreto.
Art. 386 – Os administradores estaduais, sejam eleitos ou nomeados, representarão os seus Estados
nas Assembléias Gerais do SCODB, mas não possuirão o status de Grande Mestre Estadual.
Art. 387 – Cada Grande Capítulo nos termos do art. 53 e o SCODB nos termos do Art. 56, todos do
Estatuto Social poderão constituir a existência de Oficialarias Executivas ligadas às suas respectivas
jurisdições, de acordo com o presente neste título.
§1º – A Oficialaria Executiva terá como titular o Oficial Executivo que será um Mestre Maçom,
segundo sua obediência maçônica, nomeado pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital ou pe-
lo Grande Mestre Nacional nos termos do caput.
§2º – O Oficial Executivo poderá nomear, mediante concessão do Grande Mestre Estadual ou
Nacional, um secretário para auxiliá–lo no desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 388 – Os Oficiais Executivos Regionais serão nomeados mediante Decreto dos Grandes Mestres
Estadual/Distrital ou Nacional, nos termos dos artigos 53 e 56 do Estatuto Social do SCODB, conce-
dendo-se a devida publicidade após suas respectivas eleições para seus mandatos, estadual e na-
cional.
Parágrafo Único – O mandato do Oficial Executivo será de um ano, podendo uma única re-
condução subsequente sucessiva, mediante critério de conveniência do nomeante.
Art. 389 – A criação das Oficialarias Executivas para o auxílio na administração das regiões estabele-
cidas pelos Grandes Capítulos Estaduais ou do SCODB nos termos do art. 56 do Estatuto Social,
será facultativa.
§1º – Poderá ocorrer a existência de regiões sem a nomeação de Oficiais Executivos Regio-
nais conforme o melhor interesse dos 186 Grandes Capítulos Estaduais e do SCODB, mas o
contrário não será admitido.
§2º – Cada Grande Capítulo Estadual e o SCODB, nos termos do art. 56 do Estatuto Social,
serão responsáveis pelo estabelecimento de regiões administrativas cujo único objetivo será
auxiliar e facilitar a administração da Ordem DeMolay.
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I – Representar o Grande Mestre Estadual ou Nacional nos termos da nomeação;
II – Atuar para a expansão da Ordem DeMolay, sobretudo na fundação e instalação de novos
Capítulos;
III – Atuar como conselheiro do Mestre Conselheiro Regional para o melhor desenvolvimento
do trabalho deste;
IV – Atuar como fiscalizador, orientador e disciplinador dos Conselhos Consultivos e dos Ca-
pítulos no melhor cumprimento do estabelecido na legislação estadual e nacional, respeitada
as atribuições dos órgãos disciplinares estabelecidos na legislação competente;
V – Atuar no melhor cumprimento das disposições estabelecidas pelos Grandes Mestres Es-
taduais e Nacional, no cumprimento do que for delegado.
Art. 391 – Novas atribuições poderão ser estabelecidas em complemento a este Regulamento Geral
pela legislação estadual.
Art. 392 – Os Oficiais Executivos Regionais poderão para melhor desenvolvimento da Ordem DeMo-
lay e respeitadas suas funções na administração estadual emitir e publicar Circulares que estejam em
consonância com o disposto nos poderes concedidos a eles no Decreto de Nomeação.
§1º – As Circulares emanadas dos Oficiais Executivos terão vigência referente à sua adminis-
tração, não podendo ser retroativas e perderão sua aplicabilidade após o termino do seu
mandato.
§2º – Poderá ser revogado pelo Grande Mestre Estadual;
§3º – A legislação estadual poderá prever outras atribuições aos Decretos emanados dos O-
ficiais Executivos Regionais desde que complementar a este Regulamento Geral.
Art. 393 – O desenvolvimento das regiões administrativas dos Estados, quando assim definidas, será
efetuado pelo Mestre Conselheiro Regional.
I – Representar a Região nas reuniões, Cerimônias e eventos cívicos, podendo portar os pa-
ramentos necessários;
II – Exigir o cumprimento da legislação do SCODB e dos GCEs;
III – Exigir quaisquer documentos que entenda necessário para o melhor desenvolvimento do
Capítulo, respeitando a fundamentação da solicitação;
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IV – Outros direitos estabelecidos na legislação estadual.
I – Cumprir as solicitações dos Mestres Conselheiros Estaduais como seu fiel representante
em sua região;
II – Orientar os Capítulos de sua região;
III – Cumprir e fazer cumprir a legislação da Ordem DeMolay em geral;
IV – Atuar para a melhoria e contribuição aos Capítulos de sua região;
V – Outras obrigações que a legislação estadual estabelecer.
Art. 399 – O voto dos Capítulos da região será comunicado pelo Mestre Conselheiro e na sua ausên-
cia, respectivamente, pelo 1º Conselheiro e 2º Conselheiro, sendo a comunicação aberta a todos os
presentes.
Art. 400 – Em havendo empate na votação, fica estabelecido como critério de desempate de forma
sucessiva:
Art. 401 – Em não havendo candidatos ao cargo, ou cuja candidatura seja nula, ou ainda haja a va-
cância após a posse, o Mestre Conselheiro Estadual procederá à nomeação de novo Mestre Conse-
lheiro Regional, respeitadas as condições para a candidatura.
I – Se for assim condenado por decisão do TJD por irregularidade administrativa no cargo,
atuação irregular com os objetivos, finalidades e princípios da Ordem DeMolay;
II – Pelo não cumprimento da legislação do SCODB e dos GCE.
Art. 403 – O Mestre Conselheiro Regional deverá atuar em parceria com o Oficial Executivo em suas
atividades e para o melhor e bem desenvolvimento da região.
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Art. 404 – As regiões administrativas da jurisdição dos Grandes Capítulos se reunião em eventos
denominados Congressos Regionais.
Art. 405 – Somente poderão participar dos Congressos Regionais os DeMolays que estejam regula-
res com suas obrigações pecuniárias.
Art. 407 – Os Congressos Regionais são os fóruns competentes de ligação e participação conjunta
dos Capítulos que formam a região e das autoridades DeMolays.
Art. 408 – Os Congressos Regionais são eventos oficiais dos Grandes Capítulos e deverão fazer
parte do calendário estadual.
Art. 409 – O Mestre Conselheiro Regional poderá utilizar o Congresso Regional como fórum necessá-
rio para o desenvolvimento de projetos regionais.
Art. 410 – Atividades ligadas ao desenvolvimento das lideranças dos Capítulos e ao treinamento dos
DeMolays poderão ser incluídas nos Congressos Regionais, desde que autorizado pelo Grande Capí-
tulo Estadual da jurisdição.
Art. 411 – Denomina–se Capítulo o conjunto de jovens DeMolays e de Maçons constituído de forma
legal nos termos da legislação do SCODB, voltados ao desenvolvimento e persecução dos objetivos,
princípios e finalidades em geral da Ordem DeMolay.
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Parágrafo Único – Um Capítulo só pode estar autorizado para o inicio do trabalho quando re-
ceber a homologação de sua solicitação pelo SCODB.
Art. 412 – Somente Capítulos trabalhando sob Cartas Constitutivas emitidas pelo SCODB, e enquan-
to regulares com ele, são reconhecidos como parte da Ordem DeMolay.
§1º – O Capítulo deverá adotar um nome de conhecimento, que será registrado nos arquivos
dos GCEs e do SCODB sob uma numeração crescente;
§2º – O nome escolhido pelo Capítulo esta sujeito a homologação pelo SCODB, o que será
realizado mediante parecer do Grande Secretário Geral, não se admitindo nomes idênticos,
de pessoas vivas, vexatórios ou ligados a condutas que fogem dos princípios do SCODB.
Art. 413 – A Jurisdição territorial de cada Capítulo deve coincidir com os limites da divisão geográfica
na qual está localizado, salvo alteração determinada pelo Oficial Executivo Regional e homologada
pelo GCE responsável.
§1º – Os GCEs são responsáveis pela divisão interna de seus respectivos Estados mediante
critérios próprios de conveniência administrativa;
§2º – Poderá haver quantos Capítulos quanto necessário em uma mesma cidade.
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IV – Respeitar e cumprir as solicitações do GCE, por meio de suas autoridades representa-
das e pelo SCODB;
V – Outros deveres estabelecidos na legislação.
Art. 417 – Poderá o Capítulo exercer seu direito de queixa contra outros Capítulos, membros e ór-
gãos em geral do GCE e do SCODB.
§1º – O exercício da queixa será sempre fundamentado, acompanhados dos documentos ne-
cessários e destinados a autoridade competente.
§2º – O direito de queixa prescreve em um ano contado da data do fato.
Art. 418 – Somente Lojas Maçônicas regularmente constituídas por obediência maçônica reconheci-
da e enquadrada nos termos da legislação do SCODB poderão patrocinar um Capítulo DeMolay.
§1º – Uma organização composta exclusivamente de Maçons poderá patrocinar ou fazer soli-
citação para estabelecer um Capítulo, denominando-se aqui Loja Maçônica.
§2º – A Loja Maçônica Patrocinadora deve efetivar uma solicitação de patrocínio, se com-
prometendo a supervisionar, guiar e assistir um Capítulo por prazo indeterminado.
§3º – A solicitação é protocolada junto ao Oficial Executivo Regional ou seu representante e,
se não houver nenhum, ao GCE responsável, e ainda nesta ausência, ao Grande Secretário
Geral do SCODB.
§4º – Os documentos necessários para esta solicitação estarão dispostos pelos meios de
comunicação adotados pelo SCODB.
§5º – Ao receber a solicitação, Oficial Executivo Regional ou responsável pelo recebimento
nos termos do parágrafo anterior, realizará a confirmação das informações bem como verifi-
cará o cumprimento das exigências e das condições da Loja que efetivou a solicitação.
§6º – Ao final do estabelecido no parágrafo anterior, o Oficial Executivo Regional encaminha-
rá a solicitação acompanhada de documentos e de seu parecer sobre a fundação.
Art. 419 – Não será admitida a fundação de Capítulos DeMolays sem a existência de uma Loja ma-
çônica que o patrocine.
Parágrafo Único – A Loja maçônica deverá estar filiada e regular a uma potencia maçônica
reconhecida e enquadrada nos termos da legislação do SCODB.
Art. 421 – A solicitação de patrocínio poderá ser efetivada por mais de uma Loja Maçônica, respeita-
do todo o procedimento acima estabelecido.
Parágrafo Único – O endereço oficial e o local de atividade do Capítulo ficarão sob critério
das Lojas que efetivarem o patrocínio.
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Art. 422 – Os GCEs concederão publicidade e auxílio para a organização do procedimento para a
Fundação dos Capítulos.
§1º – Ao receber a Carta Constitutiva por meio do Grande Mestre Estadual/Distrital, o Conse-
lho Consultivo terá autonomia para selecionar e iniciar os membros fundadores do Capítulo,
respeitadas sempre as deliberações do GCE competente.
§2º – Sujeito à supervisão e controle do Conselho Consultivo, outros membros do Capítulo
poderão ser selecionados, e as contribuições e emolumentos a serem pagos pelos candida-
tos e membros não contraditórios com Regulamento Geral, serão fixados.
§3º – Além do material fornecido pelo GCE competente, um Capítulo DeMolay trabalhando
sob Carta Constitutiva deve adquirir vinte e três Rituais de cada Grau.
Art. 425 – Qualquer Capítulo, por voto de seus membros, após trinta dias de aviso da reunião para
aquela finalidade, poderá devolver sua Carta Constitutiva e deixar de existir a não ser que 1/3 (um
terço) dos membros do Capítulo votem ao contrário, em cujo caso, a Carta Constitutiva e outras pro-
priedades do Capítulo, serão mantidas e poderão continuar seu trabalho. Tal entrega se efetuará
somente após o Oficial Executivo Regional ter sido notificado e ter dado sua aprovação por escrito.
§1º – Quando uma Carta Constitutiva for devolvida ou suspensa, ou o Capítulo deixar de e-
xistir por qualquer motivo, ou retirar sua lealdade a este SCODB, o Grande Secretário Geral
emitirá urna transferência de título de membro para aqueles que sejam regulares com a fina-
lidade de se filiarem em outros Capítulos.
§2º – Todos os livros, registros, e outras propriedades de qualquer tipo incluindo bens imó-
veis, e bens móveis assim como testamentos, legado, créditos e outros fundos de qualquer
espécie, sempre, são guardados e utilizados por todo Capítulo como unidade subordinada ou
como parte deste SCODB, e são sempre sujeitos ao controle do Oficial Executivo Regional
dentro de cuja Jurisdição um Capítulo estiver localizado.
§3º Quando um Capítulo deixa de existir ou retira sua lealdade ao SCODB, o SCODB, atuan-
do em conjunto com seu Oficial Executivo Regional tomará posse imediata de toda a proprie-
dade e ativos a fim de desfazer ou distribuir para a melhor conveniência da Ordem.
§4º – Sobre a Suspensão e Confiscos segue:
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b) Qualquer Capítulo que deixar de apresentar os documentos exigidos pelo SCODB ou dei-
xar de remeter as quantias devidas quando vencidas por ordem do Grande Mestre Nacional
ou Estadual, poderá ser suspenso temporariamente até o saneamento da pendência que mo-
tivou a suspensão;
c) Um Capítulo que for suspenso temporariamente, somente poderá realizar as ações permi-
tidas no Decreto de suspensão.
d) A suspensão terá prazo máximo de 360 dias.
Art. 426 – O Capítulo que não possuir vinte e três membros em seu relatório anual será colocado em
observação durante um período máximo de doze meses durante os quais deve iniciar e conseguir
novos membros para aumentar seu total de número de sócios.
Art. 427 – Qualquer Capítulo que solicitar a Carta Constitutiva deverá apresentar para aprovação, seu
Estatuto e Regimento Interno ao Grande Capítulo Estadual.
Art. 428 – Requisição para o cancelamento da sanção administrativa que prevê este Regulamento
Geral deve ser feita ao Grande Mestre Estadual do Estado onde o Capítulo esteja localizado, por
qualquer organização composta exclusivamente de Maçons, que adotará e anexará à solicitação seu
compromisso de fiel desempenho e zelo para o cumprimento da resolução de patrocínio.
§1º – Após investigação e aprovação do Oficial Executivo, uma recomendação deverá ser fei-
ta ao Grande Mestre Estadual para que o cancelamento seja concedido.
§2º – Se a solicitação obtiver a aprovação, o Grande Mestre Estadual solicitará ao SCODB o
fim da sanção.
Art. 429 – Uma Carta Constitutiva não deverá ser emitida exceto com a recomendação do Oficial
executivo da Jurisdição e sujeita à decisão do Grande Mestre Estadual.
Art. 430 – O SCODB homologará a recomendação ou não para a expedição de carta constitutiva
realizada pelos GCEs.
Parágrafo Único – Caso a manifestação do SCODB seja distinta, O Grande Mestre Nacional
deverá fundamentar.
Art. 431 – A Carta Constitutiva será emitida preenchidos os requisitos estabelecidos neste Regula-
mento e na legislação estadual e encaminhada aos GCEs com a assinatura do Grande Mestre Nacio-
nal, do Grande Secretário Geral e do Grande Mestre Estadual.
Art. 432 – Após a fundação, deverá o Capítulo ser instalado, qual seja a eleição/nomeação e posse
de sua Diretoria nos termos estabelecidos pelos Grandes Mestres Estaduais para o melhor funciona-
mento do Estado.
§1º – A Diretoria e o Conselho Consultivo serão investidos por outro Capítulo regular e pelo
Oficial Executivo caso autorizado, no mesmo procedimento estabelecido neste Regulamento
Geral para posse de Capítulos e Conselhos Consultivos.
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§2º – Na data da instalação, antes ou depois, poderá o Capítulo realizar nova iniciação ou
nova iniciação ao Grau DeMolay para aumentar seus quadros.
Art. 433 – A aplicação de sanções administrativas e disciplinares as Capítulos deverá seguir proce-
dimento estabelecido neste Regulamento, e em sendo silente, as decisões dos órgãos disciplinares e
das Diretorias Executivas.
Art. 434 – O SCODB tem autoridade soberana sobre a concessão de autorização de patrocínio para
o início dos Capítulos DeMolays que, por meio de Corpos Maçônicos, solicitarem sua filiação.
Art. 435 – Conselho Consultivo é o organismo formado por ao menos 6 (seis) membros, sendo eles
Maçons Regulares ou Seniores DeMolay Regulares, que serão nomeados pela Loja Maçônica patro-
cinadora, mediante critério de conveniência, respeitada sua regularidade em sua respectiva loja e
obediência ou Capítulo DeMolay. (alterado na AGO de 14/05/2011)
Art. 435 - Conselho Consultivo é o organismo formado por ao menos 6 (seis) membros, sendo eles
Maçons Regulares ou Seniores DeMolay Regulares, que serão nomeados pela Loja Maçônica patro-
cinadora, mediante critério de conveniência, respeitada, no caso dos maçons, sua regularidade em
sua obediência maçônica e no Capítulo DeMolay ao qual seja filiado e, no caso dos Seniores DeMo-
lay, sua regularidade junto ao seu Capítulo DeMolay.
Art. 436 – Conselho Consultivo será dirigido pelo seu Presidente, e auxiliado por um Consultor.
Parágrafo Único – Regimento Interno do Capítulo poderá prever funções distintas aos mem-
bros do Conselho Consultivo para melhor promoverem suas atribuições.
Art. 439 – Conselho Consultivo poderá exercer suas atribuições mediante auxílio do Oficial Executivo
Regional ou do GCE competente.
Art. 440 – O mandato do Conselho Consultivo será de um ano com início em janeiro e término em
dezembro.
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§1º – Poderá ser concedido novo mandato após nova nomeação da Loja patrocinadora.
§2º – A nomeação será realizada mediante escolha da Loja patrocinadora, encaminhando-se
copia da Ata da sessão ao Oficial Executivo Regional, que por sua vez encaminhará ao GCE
competente.
§3º – Se existirem fatos que possam desabonar ou prejudicar a nomeação de membros do
Conselho Consultivo, o Oficial Executivo Regional encaminhará junto coma cópia da Ata para
apreciação do Grande Mestre Estadual/Distrital.
§4º – Recebido a documentação pelo Grande Mestre Estadual/Distrital em 5 dias emitirá seu
parecer por meio de decisão fundamentada, não sendo cabível nenhum recurso.
Art. 441 – Homologando os nomes indicados para comporem o Conselho Consultivo, o Grande Mes-
tre Estadual/Distrital emitirá Decreto autorizando a posse caso entenda necessário.
Art. 442 – Caso a Loja patrocinadora não nomeie os membros do Conselho Consultivo, caberá ao
Oficial Executivo Regional relatar ao Grande Mestre Estadual/Distrital.
Art. 442 – Caso a Loja patrocinadora não nomeie os membros do Conselho Consultivo, até trinta dias
antes do término do mandato, caberá ao Grande Mestre Estadual/Distrital, nomear o Conselho Con-
sultivo,
Art. 443 – Caso a Loja patrocinadora não nomeie os membros do Conselho Consultivo, caberá ao
Oficial Executivo Regional relatar ao Grande Mestre Estadual/Distrital.
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V – Permitir a presença de qualquer DeMolay desimpedido nas reuniões e deliberações do
Capítulo;
VI – Outros deveres que a legislação estadual assim determine, respeitado este artigo.
Art. 446 – Os membros do Conselho Consultivo deverão se regularizar mediante procedimento esta-
belecido pelo SCODB na data limite de 20 de dezembro de cada ano.
I – Rendimentos:
a) Parcela da Contribuição de Iniciação aos Graus da Ordem e Filiação, sem prejuízo do es-
tabelecido pelo GCE e SCODB;
b) Resultado do Tronco de Solidariedade, com fim específico;
c) Mensalidades, desde que estabelecidas no Regimento Interno aprovado pelo Capítulo e
homologado pelo GCE;
d) Outros rendimentos, desde que aprovados pelo Capítulo, Conselho Consultivo e pelo Ofi-
cial Executivo Regional.
Parágrafo Único – O Conselho Consultivo de um Capítulo poderá isentar o pagamento de
contribuições a serem pagas ao Capítulo, para um membro cujas circunstâncias justifiquem
tal isenção, sem prejuízo do valor devido ao GCE e SCODB que continuarão sendo exigidos.
Art. 448 – Cada Capítulo deve organizar seus livros contábeis e relatório anual de acordo com o ano
DeMolay.
§1º – Cada Capítulo apresentará um relatório anual e outros relatórios que forem exigidos, na
forma e na época determinada pelos órgãos do GCE e do SCODB na forma estabelecida na
legislação.
§2º – No máximo dentro de dez dias após conferir cada grau, o Escrivão do Capítulo, enca-
minhará mediante o procedimento estabelecido pelo SCODB, os candidatos iniciados em um
ou ambos os graus, junto com outras informações que possam ser necessárias.
§3º – Qualquer Capítulo que deixar de apresentar seu relatório anual ou os relatórios de no-
vos iniciados, e de remeter emolumentos ou contribuições devidas durante mais de três (03)
meses além da época exigida por este Regulamento, estará sujeito as penalidades disciplina-
res previstas na legislação.
§4º – O Escrivão relatará em formulários fornecidos pelo GCE e/ou SCODB, todos os mem-
bros do Capítulo atingindo a idade de vinte e um anos no Ano DeMolay seguinte.
Art. 449 – O Capítulo DeMolay será composto por vinte e três oficiais conforme previsão abaixo:
I - Mestre Conselheiro;
II - Primeiro Conselheiro;
III - Segundo Conselheiro;
IV - Primeiro Diácono;
V - Segundo Diácono;
VI - Primeiro Mordomo;
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VII - Segundo Mordomo;
VIII - Orador;
IX - Escrivão;
X - Tesoureiro;
XI - Sentinela;
XII - Capelão;
XIII - Porta Estandarte;
XIV - Mestre de Cerimônias;
XV - Hospitaleiro;
XVI - Primeiro Preceptor;
XVII - Segundo Preceptor;
XVIII - Terceiro Preceptor;
XIX - Quarto Preceptor;
XX - Quinto Preceptor;
XXI - Sexto Preceptor;
XXII - Sétimo Preceptor;
XXIII - Organista;
Subseção I - Da Diretoria
Art. 450 – Constituem a diretoria de um Capítulo da Ordem DeMolay o Mestre Conselheiro (Presiden-
te), o Primeiro Conselheiro (Primeiro Vice–presidente), o Segundo Conselheiro (Segundo Vice–
presidente), o Escrivão (Secretário) e o Tesoureiro.
Parágrafo Único – Mediante consenso dos membros do Capítulo, o regimento interno poderá
incluir como membros da diretoria os oficiais que ocuparem os cargos de Hospitaleiro e Ora-
dor.
Mestre Conselheiro
Art. 451 – O Mestre Conselheiro é o presidente do Capítulo, sendo o dirigente de todas as sessões
ritualísticas e administrativas realizadas pelo mesmo.
Art. 453 – Constituem-se como deveres do Mestre Conselheiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:
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I – Presidir todas as sessões do Capítulo, sendo o responsável pelo método e por primar pela
harmonia e organização durante as mesmas, sempre respeitando o Ritual, o Manual de Práti-
cas Ritualísticas e a legislação do SCODB;
II – Representar o Capítulo e seus membros em eventos oficiais sejam eles maçônicos, civis,
religiosos, militares, sociais, entre outros, e também na própria Ordem DeMolay;
III – Responsabilizar-se pela regularidade dos membros do Capítulo, ordenando a efetuação
dos protocolos de anuidade até o dia 15 de dezembro de cada ano;
IV – Responsabilizar-se por desenvolver os processos eleitorais no seu Capítulo dentro dos
prazos estabelecidos e cumprindo-se as observâncias necessárias;
V – Remeter ao Grande Capítulo de seu estado cópia da nominata e calendário a ser desen-
volvido durante a gestão, na forma e em prazo máximo, após sua investidura, estabelecidos
na legislação do GCE;
VI – Remeter, ao Grande Capítulo de seu Estado, ao final de seu mandato caso seja o último
Mestre Conselheiro do ano, o relatório anual de atividades do Capítulo, relatando atividades,
movimentos financeiros, práticas de secretaria;
VII – Cumprir e fazer cumprir todas as determinações emanadas do SCODB e dos Grandes
Capítulos;
VIII – Manter contato constante com o Mestre Conselheiro Regional e/ou Mestre Conselheiro
Estadual, relatando a ele a situação e atividades do Capítulo;
IX – Conhecer as leis em nível nacional, estadual e regional devidamente instituída, e garantir
seu cumprimento no âmbito do Capítulo;
X – Assinar cheques, balanços, atas, livros de presença e quaisquer outros documentos do
Capítulo.
Art. 455 – São deveres dos oficiais eleitos para os cargos de Primeiro e Segundo Conselheiros:
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Art. 456 – Excetuando–se os cargos estabelecidos acima como elegíveis, todos os demais oficiais
serão nomeados pelo Mestre Conselheiro através de listagem publicada a todos os membros e ao
corpo patrocinador por um período não maior do que trinta dias após sua eleição de Mestre Conse-
lheiro.
Art. 457 – O Regimento Interno dos Capítulos poderá estabelecer critérios para esta nomeação.
Art. 458 – Demais previsões para os cargos eletivos, bem como para todos os outros cargos Capitu-
lares, deverão constar no Regimento Interno do Capítulo devidamente aprovado pelo GCE da jurisdi-
ção.
Art. 459 – O Conselho Consultivo, no melhor desenvolvimento do Capítulo, poderá nomear todos os
oficiais do Capítulo atendido os requisitos legais abaixo estabelecidos:
Art. 460 – A nomeação é restrita a duas gestões consecutivas, devendo o Grande Capítulo estadual
ser notificado na forma por ele estabelecida.
Art. 461 – A nomeação obedecerá ao critério de apenas um DeMolay em cada cargo estabelecido
neste Regulamento, sendo vedada a acumulação de cargos.
Art. 462 – A nomeação será manifestada pelo Presidente do Conselho Consultivo, que comunicará
ao Capítulo a sua necessidade, e na sessão apropriada segundo o calendário semestral, divulgar os
membros nomeados.
Art. 463 – A Posse dos membros nomeados será facultativa, no entanto, sua comunicação será obri-
gatória.
Escrivão
Art. 464 – Serão deveres do oficial que atuar como Escrivão de um Capítulo da Ordem DeMolay:
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III – Registrar todas as reuniões através de ata lavrada e assinada por ele, recolhendo, ainda,
após a aprovação, as assinaturas do Mestre Conselheiro e do Presidente do Conselho Con-
sultivo, ou, quando necessário, de seus substitutos legais;
IV – Responsabilizar–se pelo recebimento dos expedientes do Capítulo;
V – Responsabilizar–se pela leitura em caráter obrigatório de todas as circulares, decretos,
ofícios, editais e demais comunicações oficiais do SCODB, Grande Capítulo, bem como da-
quelas referentes à Liderança Juvenil desta instituição;
VI – Responsabilizar–se pelo relatório anual do Capítulo, bem como pelo seu envio ao Gran-
de Capítulo do Estado.
Art. 465 – O Escrivão, cuja nomeação será feita pelo Mestre Conselheiro e deverá ser ratificada pelo
Conselho Consultivo do Capítulo, servirá por mandato de igual período ao da gestão do Mestre Con-
selheiro que fizer sua nomeação, devendo ser um DeMolay Regular e com frequência de , no mínimo,
75% nas reuniões realizadas pelos seu Capítulo nos últimos doze meses.
Art. 466 – Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado para atuar como Escrivão de seu Capítulo.
Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Escrivão, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento (alterado na
AGO de 14/05/2011)
Art. 466 – Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado pelo Conselho Consultivo de um Capítulo para
exercer a função de Escrivão de seu Capítulo. Esta nomeação só poderá ser feita caso nenhum De-
Molay Regular esteja apto a ocupar o cargo.
Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Escrivão, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento
Tesoureiro
Art. 467 – Somente DeMolays Regulares com suas contribuições estão aptos a serem nomeados
para o cargo.
Art. 468 – São deveres do oficial que atuar como Tesoureiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:
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IX – Submeter seus balanços financeiros e comprovantes à Comissão de Auditoria do Capítu-
lo.
§1º – Em casos e renúncia ou demais impedimentos, um substituto deverá ser nomeado pelo
Conselho Consultivo imediatamente, observando–se os mesmos requisitos previstos no Art.
467 deste regulamento.
§2º – No caso expresso de impossibilidade de um irmão que tiver atingido a maioridade civil
assumir o cargo, esse critério deverá ser desconsiderado.
Art. 470 – Um Sênior DeMolay poderá ser eleito para exercer a função de Tesoureiro, caso nenhum
DeMolay Regular seja candidato ao cargo.
Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Tesoureiro, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento. (alterado na
AGO de 14/05/2011)
Art. 470 – Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado pelo Conselho Consultivo de um Capítulo para
exercer a função de Tesoureiro de seu Capítulo. Esta nomeação só poderá ser feita caso nenhum
DeMolay Regular esteja apto para ocupar o cargo.
Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Tesoureiro, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento.
Art. 471 – O Capítulo estabelecerá Comissões Administrativas, formadas por um número não inferior
a três membros, que serão responsáveis por desenvolver projetos e atividades determinadas pela
Diretoria do Capítulo.
Art. 472 – Serão consideradas Comissões obrigatórias para todos os Capítulos da Ordem DeMolay:
I - Sindicância;
II - Ritualística;
III - Eventos;
IV - Auditoria;
V - Hospitalaria.
Art. 473 – A Diretoria do Capítulo poderá, para a melhor atuação, criar outras Comissões que lhe
sejam complementares as já estabelecidas, obedecendo e fixando suas atuações no Regimento In-
terno dos Capítulos.
Art. 474 – O Mestre Conselheiro nomeará o presidente de cada Comissão, que será responsável por
suas atividades, podendo a qualquer tempo destituí–lo.
Art. 475 – Todas as comissões deverão apresentar, em caráter obrigatório, relatório de suas ativida-
des nas reuniões ritualísticas em que for solicitado pelo Mestre Conselheiro.
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Art. 476 – A Comissão de Sindicância terá por função a realização de processo de sindicância junto
aos candidatos à iniciação de acordo com as normas vigentes, apresentando parecer ao Capítulo
Art. 477 – A Comissão de Ritualística terá por função corrigir e orientar a ritualística praticada no
Capítulo de acordo com a edição vigente dos Rituais do SCODB, procedendo a estudos e treinamen-
tos sobre a ritualística da Ordem DeMolay.
Art. 478 – A Comissão de Eventos terá por função a realização das Cerimônias e outros eventos do
Capítulo, garantindo sua eficiência e organização.
Art. 479 – A Comissão de Auditoria terá por função a conferência de todos os documentos, livros–
caixa, livro de presenças, livros de atas e outras documentações Capitulares no prazo estabelecido
pelo Mestre Conselheiro, respeitados os limites de seis meses.
Art. 480 – A Comissão de Hospitalaria terá por função o desenvolvimento das atividades em prol da
humanidade e das questões socialmente relevantes, colocando em prática os projetos da do SCODB
e dos GCEs, gerenciando, inclusive, os recursos oriundos do tronco da solidariedade.
Art. 481 – As Comissões atuarão sob a supervisão do Mestre Conselheiro e do Presidente do Conse-
lho, que poderão delegar estas funções a outros membros do Capítulo.
Art. 482 – O Mestre Conselheiro convocará a realização das eleições segundo o calendário semes-
tral, em reunião apropriada, procedendo:
I – Os DeMolays Regulares;
II – Os DeMolays com frequência mínima de 50% nas reuniões do Capítulo contados dos úl-
timos 06 (seis) meses;
III – Os DeMolays que estejam regulares perante suas obrigações pecuniárias frente ao Capí-
tulo e ao SCODB.
Art. 484 – O voto será pessoal, intransferível e secreto, sendo vedado o voto por procuração.
Art. 485 – A votação será realizada na última Reunião Ordinária de cada Gestão do Capítulo e deve-
rá ser prevista em calendário.
Art. 486 – Caso seja alterado o calendário do Capítulo, o novo agendamento deverá ser formalizado
e divulgado pelo Mestre Conselheiro em até 15 dias anteriores à data de sua realização.
Art. 487 – A apresentação dos candidatos aos cargos do Capítulo deverá ser realizada na Reunião
Ordinária anterior à reunião da eleição.
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Art. 488 – A Eleição será realizada em Reunião Ordinária aberta no Grau Iniciático.
Art. 489 – O Mestre Conselheiro deverá nomear uma comissão de dois membros não votantes e um
Maçom do Conselho Consultivo para fazer a fiscalização de todo o procedimento de votação.
Art. 490 – Os Grandes Capítulos e os Regimentos Internos dos Capítulos poderão estabelecer regras
complementares ao processo eleitoral, desde que não contrariem regras deste Regulamento e do
Estatuto do SCODB.
Art. 491 – Todos os oficiais eleitos deverão ser homologados pelos GCEs.
Art. 492 – O mandato da Diretoria e dos demais oficiais será de seis meses, contados da posse, ad-
mitindo-se novas candidaturas e reeleições.
Art. 493 – O prazo estabelecido no art. 492 poderá ser prorrogado em função da impossibilidade de
datas compatíveis.
Art. 494 – Os mandatos dos Capítulos seguem o ano civil estabelecido pela República Federativa do
Brasil.
Art. 495 – Terão direito ao voto nas eleições do Capítulo todos os seus membros regulares, que te-
nham frequentado, no mínimo, 50% das reuniões realizadas nos últimos seis meses da data da reu-
nião em que ocorrer a votação e que estejam em dia com as suas obrigações na tesouraria.
Art. 496 – A comissão de fiscalização da votação nomeada pelo Mestre Conselheiro nos termos do
art. 489 deverá acompanhar também o processo de apuração dos votos.
Art. 497 – Cabe aos Capítulos preverem demais especificidades do processo eleitoral interno em
seus regimentos internos, submetendo-os à aprovação da Comissão de Legislação e Justiça do
SCODB.
Art. 498 – As Previsões específicas da organização dos Capítulos, que não estiverem previstas neste
Regulamento Geral, deverão constar em Estatuto e/ou em Regimento Interno de cada um deles.
Art. 499 – É facultada aos Capítulos a adoção de Estatuto Social registrado em cartório, sendo ne-
cessária a solicitação de autorização expressa do Grande Capítulo Estadual, sob pena de não reco-
nhecimento institucional do registro e de processo disciplinar dos assinantes.
Parágrafo Único – Todos os Capítulos que compõem o SCODB, que possuírem Estatutos
Sociais previamente aprovados ou registrados, deverão, em até cento e vinte dias da data de
publicação deste Regulamento Geral, alterar as suas disposições para adequação às novas
regras previstas.
Art. 500 – Todos os Capítulos quem compõem o SCODB deverão adotar em até cento e oitenta dias
da data de publicação deste Regulamento Geral um Regimento Interno para melhor regulamentar os
procedimentos adotados localmente no seu cotidiano.
§1º – As normas capitulares deverão estar em consonância com o estabelecido pela legisla-
ção estadual e nacional, sob pena de invalidade.
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§2º – Os Regimentos Internos após elaboração e aprovação dos Capítulos deverão ser sub-
metidos à homologação dos Grandes Capítulos Estaduais.
Art. 501 – As regras costumeiras existentes nos Capítulos que não estejam em contradição com o
estabelecido na pratica ritualística e na legislação da Ordem DeMolay deverá estar expresso no Re-
gimento Interno.
Parágrafo Único – Os Capítulos e Conselhos Consultivos não são competentes para a publi-
cação de Atos ou outras espécies normativas de regulamentação.
Art. 502 – Os Capítulos poderão instituir contribuições e emolumentos para o melhor desenvolvimen-
to de suas funções capitulares respeitados:
I – Aprovado por maioria, para inclusão ou exclusão, qualificada dos presentes na data da re-
união proposta;
II – Não estar em contradição com o estabelecido na legislação estadual e nacional;
III – Não implicar em conduta vexatória ao membro do Capítulo.
Art. 503 – As contribuições e emolumentos estabelecidos deverão estar dispostos em Estatuto Social
e/ou Regimento Interno procedendo–se a sua alteração.
Art. 504 – Cada Capítulo deverá estabelecer um calendário, seja semestral, seja anual, para melhor
divulgação dos trabalhos e interesse de suas atividades.
Parágrafo Único – Este calendário estará sujeito às disposições dos Grandes Capítulos Esta-
duais no que tange também ao seu calendário.
Art. 505 – Ao Mestre Conselheiro e à Diretoria do Capítulo cabe administrar as eventuais novas reu-
niões além das estabelecidas neste Regulamento Geral conforme for o interesse e sua pratica diária.
Art. 506 – Outras previsões sobre as reuniões capitulares poderão constar no Regimento Interno dos
Capítulos.
Art. 507 – O local e horário da realização das reuniões deverá ser especificado no Regimento Interno
dos Capítulos.
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§1º – As reuniões somente poderão ser realizadas em outro lugar e/ou horário quando infor-
mado pelo Mestre Conselheiro na reunião anterior, respeitada a força maior.
§2º – No caso previsto no parágrafo anterior, caberá ao Escrivão divulgar a mudança de local
e/ou horário por correio eletrônico para os membros que não estivessem presentes na data
da comunicação.
Art. 508 – Será o quorum mínimo para a realização de uma reunião ritualística um mínimo de dez
DeMolays pertencentes ao grau DeMolay e um Maçom, todos regulares, orientando–se de acordo
com o previsto no Manual de Práticas ritualísticas para tais casos.
I – Para DeMolays – camisa de mangas longas branca; calça, gravata, meias e cinto pretos;
II – Seniores DeMolays – camisa de mangas longas de tonalidade clara e terno completo de
tonalidade escura;
III – Para maçons – camisa longa de mangas longas de tonalidade clara e terno completo de
tonalidade escura.
Art. 510 – As autoridades DeMolays deverão portar suas insígnias distintivas do cargo, como colares,
jóias e comendas para melhor identificação.
Art. 511 – Exceções para a utilização da vestimenta poderão ser solicitadas e decididas pelos Gran-
des Capítulos estaduais, observadas as condições climáticas e costumeiras.
Art. 512 – Não é admitido em eventos ou realizações da Ordem DeMolay trajes ou vestimentas não
autorizadas pelo presente Regulamento ou pela ritualística assim estabelecida pela Comissão compe-
tente.
Art. 513 – As insígnias distintivas das autoridades só deverão ser portadas em eventos restritos a
Ordem DeMolay ou cívicos quando necessário.
Art. 514 – Não será permitida a presença de DeMolay ou Maçom que não esteja enquadrado nas
vestimentas ou exceções estabelecidas neste Regulamento, independente de qualquer situação es-
tabelecida.
Art. 515 – O Capítulo deverá realizar, obrigatoriamente, ao menos uma sessão de concessão de
cada grau existente na Ordem DeMolay durante uma gestão administrativa.
Art. 516 – Uma Sessão de Iniciação ao Grau Iniciático ou ao Grau DeMolay poderá realizar–se inde-
pendentemente do recolhimento das contribuições, desde que o faça após em até 45 dias, sob pena
de procedimento disciplinar.
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Art. 517 – Fica terminantemente proibida a realização de trotes, brincadeiras, piadas ou quaisquer
outras práticas de caráter jocoso junto aos candidatos na data da iniciação, ficando o infrator sujeito
às penalidades disciplinares previstas neste Regulamento Geral.
Art. 518 – Os Capítulos poderão realizar apresentações públicas para melhor divulgação dos princí-
pios, objetivos e finalidades da Ordem DeMolay.
Art. 519 – São consideradas cerimônias oficiais a serem realizadas pelos Capítulos aquelas dispos-
tas pelo SCODB para serem realizadas em sessões públicas aquelas que constem no Monitor de
Cerimônias do SCODB e também nos casos expressamente estabelecidos neste Regulamento Geral.
Art. 520 – Os Oficiais Executivos Regionais e/ou Mestres Conselheiros Regionais deverão ser comu-
nicados da realização de cerimônias públicas dentro de suas jurisdições.
Art. 521 – Caberá à Diretoria dos Capítulos em comum acordo com os Conselhos Consultivos plane-
jar e desenvolver atividades extra-capitulares para serem organizadas conforme preverem os Regi-
mentos Internos.
Parágrafo Único – Tais atividades não deverão ser contrárias aos princípios, objetivos e fina-
lidades da Ordem contidos neste regulamento e demais instrumentos legislativos.
Art. 522 – Os Capítulos DeMolays nas datas estabelecidas abaixo realizarão menção especial de
acordo com os costumes de cada região.
§1º – Poderão ser realizadas Cerimônias ou eventos públicos para a promoção destes dias
em benefício da Ordem DeMolay:
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principal baluarte da liberdade e deve ser preservada, prestando homenagem aos professo-
res.
§6º – No Dia das Mães e Dia dos Pais todo DeMolay deve praticar uma ação que demonstre
seu apreço pela contribuição para a formação do caráter familiar e cada Capítulo DeMolay
realizará uma reunião especial na qual os pais serão convidados a participar e serão devida-
mente homenageados.
§7º – No Dia de Meu Governo será aconselhado aos Capítulos organizarem um programa de
observância que mais apropriadamente se submeta ao compromisso de auxílio e desenvol-
vimento do governo no qual o Capítulo está localizado.
§8º – No dia em Memória a Frank S. Land, fundador da Ordem DeMolay, será dever de cada
Capítulo organizar um programa em memória da observância aos trabalhos desenvolvidos
em benefício da juventude para serem divulgados na sociedade em geral.
§9º – No dia em memória a Jacques DeMolay, será o dever de cada Capítulo desenvolver
trabalhos específicos para realçar a importância histórica do cavaleiro que nomeia esta Insti-
tuição.
§10º – Será o dever dos Oficiais de cada Capítulo organizar a observância dos Dias Obrigató-
rios precedentes, e notificar cada membro do Capítulo das datas fixadas para a mesma.
CAPÍTULO I - DO DEMOLAY
Art. 523 – São requisitos necessários para se tornarem membros dos Capítulos associa-
dos: (alterado na AGO de 14/05/2011)
Art. 523 - São requisitos necessários para se tornarem membros classificados como DeMolay Ativo
dos Capítulos associados:
Art. 524 – O processo de sindicância de novos membros será estabelecido pelas Comissões de Trei-
namento e Ritual, Liturgia e Jóias devendo possibilitar uma imparcial discussão sobre as qualidades
dos candidatos e o preenchimento dos requisitos estabelecidos no artigo anterior.
§1º – Os Capítulos deverão formar, em caráter obrigatório, uma Comissão de Sindicância pa-
ra o regular cumprimento do procedimento estabelecido neste Regulamento Geral.
§2º – Os Grandes Capítulos poderão, após a devida autorização do SCODB, alterar o proce-
dimento estabelecido para as sindicâncias no parágrafo anterior se o considerarem inapropri-
ado para o melhor desenvolvimento local, desde que o pedido seja fundamentado.
§3º – Na ocorrência do previsto no parágrafo 2 deste artigo, é garantido ao Capítulo recorrer
à decisão no TJD, caso o veto seja do GCE, ou ao STJD, caso o veto seja do SCODB.
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§4º – O processo de sindicância estabelecido deverá constar nos Regulamentos e Regimen-
tos Internos dos Capítulos, com a devida observância dos Grandes Capítulos Estaduais.
Art. 525 – Após o encerramento do processo de sindicância de acordo com as normas previstas, a
Comissão de Sindicância deverá apresentar seu parecer em reunião capitular convocada especial-
mente para esse fim, descrevendo as entrevistas realizadas e se manifestando favorável ou não ao
ingresso do postulante.
Art. 526 – Apresentado o parecer da Comissão de Sindicância, o Capítulo deverá realizar, até 15
(quinze) dias antes da Cerimônia de Iniciação, um processo de escrutínio secreto dos candidatos nos
termos em que o Ritual prevê, com as devidas orientações da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias.
Art. 527 – Os Capítulos deverão comunicar, através de seus Escrivães, aos aprovados a sua admis-
são mediante correspondência em até 20 úteis antes da Cerimônia de iniciação, incluindo uma lista
das contribuições e documentos necessários.
Art. 528 – O escrutínio secreto é o procedimento necessário previsto no Ritual de praticas da Ordem
DeMolay que tem por função a realização da votação necessária para a aprovação ou rejeição de
novos membros, devendo ser realizada após o parecer da Comissão de Sindicâncias e antes da Ini-
ciação.
Art. 529 – O candidato rejeitado na votação poderá ser novamente indicado após 6 (seis) meses da
data do escrutínio secreto, sendo necessário novo procedimento para indicação.
Art. 530 – O Conselho Consultivo possui atribuição necessária para, no melhor desenvolvimento e
interesse do Capítulo, autorizar a Iniciação de novos membros independentemente do resultado es-
tabelecido no escrutínio secreto desde que comunicado por escrito ao Oficial Executivo Regional.
Art. 531 – Aprovado no escrutínio secreto o candidato, estará o Capítulo apto a realizar sua iniciação
no prazo de 6 (seis) meses após esta aprovação.
Art. 532 – A Comissão de Informática estabelecerá um programa necessário para o regular, fidedigno
e publico protocolo de dados dos DeMolays e maçons.
Parágrafo Único – As retificações poderão ser requeridas aos Grandes Capítulos estaduais,
que por sua vez prezará pelas informações corretas no SCODB mediante a Comissão acima
citada.
Art. 533 – Todo membros de um Capítulo terão direito a Carteira de Identificação DeMolay no valor
estabelecido no Estatuto Social no prazo máximo de 60 dias após o cumprimento das obrigações.
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§1º – Protocolado o formulário do candidato e confirmado o depósito das contribuições cor-
respondentes, caberá à Secretaria do SCODB publicar seus nomes no Boletim Oficial, cadas-
trando–o no referido número de inscrição.
§2º – A Carteira de Identificação DeMolay deverá constar minimamente:
I – Nome do portador;
II – Número de registro;
III – Estado e Capítulo jurisdicionado;
IV – Dados de Organizações filiadas e paralelas;
V – Cargo ou condição em esfera estadual ou nacional.
Art. 534 – Caso o Capítulo comprove a existência de erro na emissão da Carteira de Identificação
DeMolay ou no cadastro deverá requerer formalmente através de ofício ou outro meio reconhecida-
mente como oficial enviado ao GCE a alteração dos dados e a emissão gratuita de um novo Cartão
de Identidade DeMolay.
Art. 535 – É garantido a um DeMolay solicitar sua Iniciação ao Grau DeMolay desde que:
Art. 536 – O Escrivão do Capítulo deverá protocolar, até 45 dias após da Cerimônia de Iniciação ao
Grau DeMolay, o formulário do candidato aprovado no site oficial do SCODB, através do procedimen-
to estabelecido pelo SCODB.
Art. 537 – Protocolado o formulário do candidato a receber o Grau DeMolay, caberá à Secretaria do
SCODB publicar seus nomes no Boletim Oficial, registrando o grau em seu referido número de inscri-
ção.
Art. 538 – Em conformidade com o que prevê este Regulamento, a Secretaria do SCODB deverá
expedir, até 60 dias após a elevação, certificado especial que comprove a certificação do grau.
Art. 539 – A Secretaria do SCODB deverá emitir, ainda, uma nova via da Carteira de Identificação
DeMolay com o complemento dos novos dados.
Art. 540 – É dever de todos os membros dos associados ao SCODB realizar, até 15 de dezembro de
cada ano, o pagamento de anuidade referente à regularização para o ano posterior.
Art. 541 – Os Capítulos deverão efetuar depósito da contribuição referente à anuidade de seus mem-
bros, estabelecida nos termos deste Regulamento Geral no seu artigo 171, inciso IV, na conta corren-
te dos Grandes Capítulos Estaduais das respectivas jurisdições.
Art. 542 – Para o protocolo da regularização, o SCODB disponibilizará em seu site oficial formulário
eletrônico correspondente ou outro procedimento que a Comissão de Informática assim o estabeleça.
Art. 543 – Comprovado o depósito e recebido o protocolo, a Secretaria do SCODB emitirá uma nova
via do CID dos DeMolays, comprovando a regularidade para o ano posterior.
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Art. 544 – Um DeMolay ou Maçom será considerado regular quando preencher os requisitos abai-
xo: (alterado na AGO de 14/05/2011)
Art. 544 - Um DeMolay Ativo será considerado regular quando preencher os requisitos abaixo:
Art. 546 – É facultado aos membros dos Capítulos solicitarem suas transferências.
Art. 547 – O protocolo de pedido de transferência só será concluído quando o Grande Capítulo Esta-
dual enviar ao SCODB a segunda via de uma declaração do Capítulo de origem, atestando que o
membro está regular junto ao mesmo e apto a requerer a transferência.
Art. 548 – O SCODB efetuará o registro da transferência no Cadastro do DeMolay, emitindo, caso
necessário, nova Carteira de Identificação DeMolay que comprove a mesma.
Art. 549 – Fica proibida em todos os seus moldes a dupla filiação, a dupla transferência de Capítulos
ou a existência de membros não filiados a Capítulos anteriormente conhecidos como “membros li-
99
vres”, sob pena de suspensão do membro por solicitação de Capítulo, entidade filiada ou paralela,
GCE ou SCODB.
Parágrafo Único – Por ocasião de aprovação deste Regulamento, todos os membros da Or-
dem DeMolay com títulos de duplo membro de Capítulos ou não filiados a um Capítulo deve-
rão selecionar um só Capítulo ao qual estarão filiados em até sessenta dias.
Art. 551 – Ao Sênior DeMolay fica vedado ocupar cargos em seu Capítulo, com exceção do cargo de
Tesoureiro ou de Escrivão. É também vedado ao Sênior DeMolay o direito ao voto nas sessões do
Capítulo, cabendo-lhe apenas o direito à voz.
Art. 552 – Um DeMolay Ativo ou um DeMolay Sênior poderá solicitar seu desligamento da Ordem
DeMolay mediante petição simples por escrito entregue ao Conselho Consultivo do Capítulo ao qual
seja filiado.
CAPÍTULO II - DO MAÇOM
Art. 553 – Para os efeitos deste Regulamento Geral, considera-se Maçom regular o ser humano do
sexo masculino que esteja regulamente filiado a uma das Obediências maçônicas reconhecidas pelo
SCODB.
Art. 554 – Não será admitido à regular filiação de maçons que não estejam atuantes e regulares com
seus metais perante suas respectivas Obediências, podendo o SCODB e os Grandes Capítulos Esta-
duais solicitarem relação de regularidade perante as Obediências maçônicas.
Art. 555 – A filiação se dará mediante o cumprimento do devido procedimento estabelecido pelo
SCODB e como consequente recolhimento da contribuição associativa.
100
§1º – Anualmente cada Maçom deverá recolher a contribuição de manutenção desta condi-
ção de filiado ao Capítulo DeMolay que será devidamente estabelecida perante pela Comis-
são de Informática.
§2º – Cada Maçom ao solicitar sua filiação a um Capítulo DeMolay receberá um número de
cadastro permanente para registro.
§3º – Mesmo que o Maçom não seja membro do Conselho Consultivo de um Capítulo, ele
deverá se filiar a ele para ocupar outras funções em Conselhos Consultivos de Organizações
Filiadas e Paralelas ou cargos da estrutura do SCODB.
Art. 556 – O Maçom terá como função específica a formação do Conselho Consultivo de uma das
entidades do SCODB ou o desempenho de um dos cargos da estrutura do SCODB, estabelecidos por
este Regulamento Geral, devendo atuar como consultor, fiador e agente do desenvolvimento da Or-
dem DeMolay em seu Capítulo, não podendo jamais ocupar cargos ou atuar fora das suas atribui-
ções.
Seção I – Cavaleiro
Art. 557 – Um DeMolay Regular poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria se atender aos
seguintes requisitos:
I – Tenha passado seu décimo sétimo aniversário e que não tenha atingido seu vigésimo pri-
meiro aniversário;
II – Tenha recebido o Grau DeMolay há no mínimo seis meses;
III – Preencha com seus dados completos uma petição de ingresso em um Convento;
IV – Tenha sua petição recomendada por dois cavaleiros ativos regulares ou por um sênior
cavaleiro, membros do Convento para o qual a petição é feita;
V – Tenha sua petição de ingresso assinada pelo Consultor do Capítulo a que pertença ates-
tando que o DeMolay tem participado das atividades do Capítulo nos últimos doze meses an-
teriores ao pedido, salvo se houver recebido o Grau DeMolay há menos tempo.
Parágrafo Único – Um Sênior DeMolay poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria se
atender a todas as condições exigidas nas alíneas acima e, além disto, obtiver uma permis-
são por escrito do Oficial Executivo Regional da jurisdição a que pertença o Convento em que
buscar ingresso.
Art. 558 – Um DeMolay Regular somente poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria no Con-
vento a qual o Capítulo de que seja membro for filiado.
§1º – Caso seja impossível ao DeMolay ingressar no Convento ao qual o seu Capítulo é filia-
do, o DeMolay poderá pedir ao Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição ou, na inexistên-
cia dele, ao SCODB, uma autorização expressa de ingresso em outro Convento.
101
§2º - O pedido deverá ser justificado por razões concretas e não particulares, obedecendo
sempre aos princípios e regulamentos da Ordem DeMolay.
§3º - Se o pedido for aceito, o DeMolay deverá também se filiar a um dos Capítulos ao qual o
Convento em que busque ingressar seja filiado, se for negado, o DeMolay não poderá refazê-
lo, cabendo a ele ingressar no Convento ao qual o seu Capítulo é filiado.
§4º – Nenhum Cavaleiro – ativo ou sênior – poderá ser membro de um Convento ao qual seu
Capítulo não seja filiado.
Art. 560 – Investido o DeMolay, deverá o Convento proceder a sua regularização cadastral frente ao
procedimento necessário no prazo máximo de quarenta e cinco dias.
§1º – A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular pro-
cedimento assegurando sua praticidade e eficiência.
§2º – A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros
dos Conventos para serem acessados diretamente pelos interessados, observando–se um
critério de publicidade.
Subseção IV - Transferência
Art. 561 – Caso o DeMolay – ativo ou sênior – se transfira de Capítulo como membro, ele deverá
solicitar também a transferência de Convento para o Convento ligado ao Capítulo em que passe a ser
membro.
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§1º - Este pedido deverá ser apresentado por escrito em seu Convento de origem e deverá
ser encaminhado, depois de aceito, para votação pelos membros do Convento ao qual o
membro deva se transferir para.
§2º - Se reprovado em votação entre os Cavaleiros regulares do Convento ao qual o membro
deva se transferir para, o pedido deverá ser encaminhado ao Grande Capítulo Estadual da
sua jurisdição ou, na inexistência dele, ao SCODB para avaliação e aprovação.
Subseção V - Da Maioridade
Art. 562 – A condição de DeMolay Regular ou DeMolay sênior do membro que seja filiado à Ordem
da Cavalaria será à base de definição para a classificação de um Cavaleiro como Cavaleiro ativo ou
Cavaleiro sênior, respectivamente, portanto, um Cavaleiro que tenha atingido seu vigésimo primeiro
aniversário será automaticamente considerado como Sênior Cavaleiro. Os Seniores Cavaleiros não
terão direito a voto em nenhuma das deliberações ou eleições dos Conventos a que estiverem filia-
dos.
Subseção VI - Da Regularidade
Art. 563 – Um Cavaleiro ativo somente será considerado como regular se atender aos seguintes re-
quisitos:
I – Tenha no mínimo 50% de frequência nos últimos doze meses nas reuniões do Convento;
II – Seja considerado como um DeMolay Regular em seu Capítulo;
III – Tenha pagado todas as contribuições do Convento exigíveis até o mês imediatamente
anterior ao que a verificação de regularidade estiver sendo realizada;
IV – Tenha sido aprovado, em até doze meses anteriores à data de avaliação de regularida-
de, no exame de proficiência de um cavaleiro.
§1º – Para fins de apuração da regularidade dos cavaleiros em relação ao inciso II os Con-
ventos poderão solicitar formalmente aos Capítulos DeMolay filiados a ele informações sobre
a regularidade dos cavaleiros junto ao seu respectivo Capítulo DeMolay.
§2º – Caso haja impossibilidade ou recusa por parte do Capítulo DeMolay em informar o
Convento sobre a regularidade de seus membros que sejam cavaleiros ativos do Convento,
poderá o Convento requerer a informação do Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição, ou,
na sua ausência, ao SCODB, desde que o faça mediante pedido formal.
§3º – O Capítulo DeMolay que permanecer por mais de doze meses sem enviar informações
sobre regularidade dos cavaleiros ativos ao Convento após ter recebido pedido formal para
tanto, poderá ser punido pelo Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição, ou, na sua ausên-
cia, ao SCODB.
§4º – Como exame de proficiência de um cavaleiro entender-se-á a verificação em reunião
ordinária de um Convento dos juramentos, sinais e palavras dos Graus Iniciático, DeMolay e
Cavaleiro de um cavaleiro membro do Convento.
§5º - O cavaleiro deverá realizar o exame de memória, atestando o conhecimento de suas
obrigações.
Seção II – Convento
Subseção I - Da Definição
103
Art. 564 – Um Convento é uma instituição ligada a Ordem dos Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada
dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay, conhecida como “Ordem da Cavalaria”, uma or-
ganização filiada à Ordem DeMolay que congrega os trabalhos dos Cavaleiros e Maçons pertencen-
tes à Ordem DeMolay com objetivo de aprimoramento ritualístico, filosófico e cultural de seus mem-
bros com base nos ensinamentos e histórias da cavalaria medieval.
Art. 565 – Um Convento deverá manter ao menos sete cavaleiros ativos regulares em seu quadro de
membros para ser considerado como um Convento Regular.
Fundação
Art. 566 – Um Convento, obrigatoriamente ligado a Capítulos DeMolay, poderá ser fundado para
congregar Cavaleiros de uma determinada jurisdição, estando, se tiver ao menos dois Capítulos De-
Molay regulares filiados a ele.
§1º – Cada Capítulo DeMolay deverá filiar–se a um único Convento, possibilitando a seus
membros o ingresso na Ordem da Cavalaria por meio deste Convento.
§2º – Nos estados em que haja somente um Capítulo DeMolay o SCODB poderá autorizar a
fundação do Convento com filiação somente deste Capítulo.
Art. 567 – A organização maçônica que decida patrocinar um Convento deverá adotar uma resolução
de patrocinar o Convento, comprometendo–se a supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades.
Art. 568 – Caso não exista em uma determinada jurisdição uma organização maçônica disposta a
patrocinar um Convento ou caso uma organização maçônica deixe de patrocinar o Convento sem que
haja outra disposta a tomar para si o patrocínio, o Oficial Executivo Regional poderá requerer ao
Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, ao SCODB, uma autorização para que a própria
Oficialaria Regional patrocine o Convento.
Declaração de intenções
Art. 569 – A decisão da organização maçônica de patrocinar um Convento deverá ser formalizada
com a elaboração de um requerimento a ser enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua inexis-
tência, ao SCODB, contendo a concordância do Oficial Executivo Regional e o pedido formal subscri-
to por pelo menos dois Capítulos DeMolay regulares de se filiarem no Convento a ser fundado.
§1º – Por ocasião da aprovação deste Regulamento Geral, todos os Capítulos DeMolay deve-
rão formalizar sua filiação a um Convento, se existente em sua jurisdição e conforme defini-
ção de seu Grande Capítulo Estadual.
§2º – A formalização da filiação de um Capítulo DeMolay a um Convento poderá ocorrer por
meio de inclusão de sua filiação no Regimento Interno do Convento ou por envio de Ofício do
Capítulo ao Convento, ao Grande Capítulo Estadual – se houver – e ao SCODB.
104
Art. 570 – Ficará a cargo do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB realizar
uma verificação sobre a capacidade da organização maçônica de patrocinar um Convento nos termos
exigidos por este Regulamento Geral.
Nome do Convento
Art. 571 – O nome de um Convento deverá ser aprovado pelo SCODB, não podendo ser o nome de
uma pessoa viva.
Art. 572 – O requerimento de fundação de um Convento deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo
Estadual da jurisdição em que o Convento será fundado. Caberá ao Grande Capítulo Estadual apro-
var o requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regulamen-
tos.
Parágrafo Único – Não haverá convento com Capítulos DeMolay filiados que sejam vincula-
dos a Grandes Capítulos Estaduais diferentes. O Convento, e, por consequência, seus Capí-
tulos DeMolay filiados, devem estar na mesma jurisdição de um único Grande Capítulo Esta-
dual.
Art. 573 – O Grande Capítulo Estadual poderá delimitar a área de atuação dos Conventos em sua
jurisdição, buscando aperfeiçoar o funcionamento da Ordem da Cavalaria em seu estado.
Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos Estaduais serão autônomos nas decisões em rela-
ção à área de atuação dos Conventos em sua jurisdição, sendo dada a eles a possibilidade
de autorizar a fusão de dois ou mais Conventos, caso eles decidam fazê-lo, ou restringir a
fundação de novos Conventos em sua jurisdição.
Art. 574 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que o Convento deverá
ser fundado o SCODB deverá realizar as funções previstas nos dois artigos anteriores.
Homologação do SCODB
Art. 575 – Caso o requerimento seja aprovado pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá
ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.
Carta Constitutiva
Emissão
Art. 576 – Após homologação do SCODB para fundação de um Convento, uma Carta Constitutiva do
Convento deverá ser emitida e enviada ao Corpo Patrocinador do novo Convento.
Art. 577 – Somente serão considerados Conventos Regulares aqueles que, além das demais exigên-
cias expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.
Suspensão
105
Art. 578 – Caso um Convento permaneça por mais de doze meses com número insuficiente de cava-
leiros regulares ou não consiga realizar ao menos seis reuniões no mesmo período, um pedido de
suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Capítulo Estadual – se existente na ju-
risdição – e homologação do SCODB.
Parágrafo Único – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos
e fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na
inexistência deste, diretamente ao SCODB.
Art. 579 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, um Convento somente poderá se reunir sob a
supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.
§1º – O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Seniores Cavaleiros e
Maçons para acompanhar os trabalhos do Convento e auxiliar o Corpo Patrocinador a desen-
volver novamente as atividades do Convento para que retorne à situação de regularidade,
nos termos deste Regulamento.
§2º – Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá ser nomeada pelo
SCODB.
§3º – A Comissão deverá estar representada por, ao menos, dois de seus membros para que
um Convento com Carta Constitutiva suspensa possa se reunir.
§4º – A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a
Carta Constitutiva seja reabilitada.
§5º – A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer membro da Or-
dem da Cavalaria ou autoridade DeMolay.
Cancelamento
Art. 580 – Caso um Convento desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos da Ordem da
Cavalaria, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva tra-
balhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva poderá
ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na jurisdição – e homo-
logação do SCODB.
§1º – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos e comunicar
ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao SCODB, a ocor-
rência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo.
§2º – No caso acima, o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a Carta Constitutiva do
Convento seja cancelada, não sendo, entretanto, a sua solicitação exigência para que uma
Carta Constitutiva de Convento seja cancelada, podendo o pedido ser feito diretamente pelo
Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Convento.
§3º – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, o Convento deixará de existir para to-
dos os efeitos legais. só podendo ser reabilitado mediante pedido para a Assembléia Geral do
SCODB, que deverá aprovar o pedido com maioria simples dos votos.
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Parágrafo Único – A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas é responsável pela con-
dução e orientação dos trabalhos dos Conventos em toda a jurisdição do SCODB.
Art. 582 – O Mestre Conselheiro Nacional poderá nomear um Secretário Nacional da Ordem da Ca-
valaria, que deverá ser um Ex-Ilustre Comendador Cavaleiro e que antes de nomeação já tenha sido
investido em todos os Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria.
§1º – O Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria terá como função auxiliar na coordena-
ção dos cavaleiros ativos do país, podendo, para isto, nomear Assessores Nacionais da Or-
dem da Cavalaria que atuem em uma região geográfica determinada, auxiliando os seus tra-
balhos.
§2º – Os trabalhos desenvolvidos pelo Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria deverão
observar as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB para a
Ordem da Cavalaria.
Art. 583 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Conventos e
Conselhos Estaduais da Ordem da Cavalaria em suas jurisdições para conduzir e orientar os traba-
lhos dos Conventos de suas jurisdições, desde que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.
Art. 584 – Nos estados em que não exista Secretaria Estadual de Conventos poderão contar com
Assessores Estaduais da Ordem da Cavalaria, nomeados e coordenados pela Comissão de Organi-
zações Filiadas e Paralelas do SCODB.
Definição
Art. 585 – Somente uma organização composta exclusivamente por Maçons regulares poderá patro-
cinar um Convento, devendo ter como membros ao menos seis Maçons regulares para que seja re-
conhecido como corpo patrocinador de um Convento.
Função
Art. 586 – O Conselho Consultivo de um Convento tem o dever de, em nome do Corpo Patrocinador
do Convento, supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades, devendo garantir que o Convento e
todos os seus membros cumpram as determinações de todos os regulamentos do SCODB.
107
Art. 587 – O Conselho Consultivo deverá sempre estar representado nas reuniões do Convento com,
pelo menos, um membro, sendo ele um Maçom regular, sob pena do Convento não poder se reunir.
Art. 588 – O Conselho Consultivo do Convento tem o poder de punir os Cavaleiros de seu Convento,
no âmbito do Convento, nos casos de afronta aos princípios e regulamentos do SCODB, nos termos
deste Regulamento.
Formação
Art. 589 – Haverá um Conselho Consultivo para cada Convento composto por quatro ou mais mem-
bros. Os membros poderão ser Maçons regulares ou Seniores Cavaleiros regulares, sendo que pelo
menos dois dos membros deverão ser obrigatoriamente Maçons regulares.
Art. 590 – O Corpo Patrocinador e os Capítulos DeMolay filiados ao Convento deverão indicar uma
lista de nomes para compor o Conselho Consultivo do Convento que serão submetidos a um proces-
so de eleição pelos cavaleiros ativos regulares do Convento para que sejam aceitos como membros
do Conselho Consultivo do Convento.
Art. 591 – Entre os membros eleitos do Conselho Consultivo de um Convento deverá ser escolhido
um Presidente e um Consultor para o Convento.
§1º - O processo de escolha será feito entre os membros do Conselho Consultivo eleito, ten-
do cada membro direito a um voto.
§2º - Demais funções poderão ser atribuídas aos demais membros do Conselho Consultivo,
desde que previstas no Regimento Interno do Convento e obedecendo às demais definições
previstas na legislação do SCODB.
Art. 592 – Um Conselho Consultivo de Convento se reunirá pelo menos uma vez a cada dois meses,
devendo ser feita e arquivada pelo Conselho Consultivo.
Art. 593 – Todo o membro eleito para o Conselho Consultivo de um Convento deverá fazer um voto
de fidelidade ao SCODB e ao Convento a que servirá.
Art. 594 – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos membros do Conselho
Consultivo. Caso um membro não desempenhe suas funções de acordo com os regulamentos do
SCODB, o Oficial Executivo Regional terá o poder de afastá-lo do Conselho Consultivo, mediante
formalização do pedido junto ao Grande Capítulo Estadual ou, na sua ausência, ao SCODB direta-
mente.
108
Eleição
Art. 595 – A lista de nomes indicados ao Conselho Consultivo do Convento deverá ser enviada ao
Convento por Oficio pelo Corpo Patrocinador e pelos Conselhos Consultivos dos Capítulos DeMolay
filiados ao Convento em até 30 (trinta) dias que antecederem a reunião do Convento imediatamente
anterior ao término do mandato do Conselho Consultivo do Convento em exercício.
Parágrafo Único - Nesta reunião deverá ser realizada a eleição dos membros do Conselho
Consultivo. (revogado na AGO de 30/07/2011)
Art. 596 – Terão direito a voto todos os Cavaleiros ativos regulares do Convento na data da eleição.
(revogado na AGO de 30/07/2011)
Art. 597 – Será feita inicialmente uma votação geral para todos os nomes indicados.
§1º - Caso haja 02 (dois) ou mais votos contrários será feita a eleição individual de cada no-
me indicado.
§2º - É permitida a votação por aclamação. (revogado na AGO de 30/07/2011)
Art. 598 – Em caso de ocorrer uma vaga entre os membros do Conselho Consultivo do Convento, a
mesma instituição que houve indicado o membro que não pertence mais ao Conselho indicará outro
nome para preencher a vaga.
Art. 598 – Em caso de ocorrer vacância no Conselho Consultivo do Convento, a mesma instituição
que houve indicado o membro que não pertence mais ao Conselho indicará outro nome para preen-
cher a vaga.
Presidente
Requisitos
Art. 599 – O cargo de Presidente do Conselho Consultivo de um Convento só poderá ser exercido
por um Mestre Maçom Regular.
Atribuições
Consultor
Requisitos
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Art. 601 – O cargo de Consultor de um Convento só poderá ser exercido ou por um Mestre Maçom
regular ou por um Sênior Cavaleiro regular do Convento.
Parágrafo Único - No caso de Sênior Cavaleiro, ele deverá ter sido investido nos Graus da
Série Histórica e nos Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.
Atribuições
Art. 602 – O Consultor do Conselho Consultivo de um Convento será o responsável pelo relaciona-
mento do Conselho Consultivo do Convento com os Cavaleiros Ativos, devendo verificar que os Ca-
valeiros Ativos regulares cumpram suas obrigações bem como auxiliar o Presidente do Conselho
Consultivo para garantir que o Convento cumpra todas as obrigações previstas nos regulamentos do
SCODB.
Instalação
Art. 603 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Conselho Con-
sultivo de um Convento.
Parágrafo Único - Todos os Conventos deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem
sua instalação anulada.
Art. 604 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e
ao Convento para os Comendadores e para os membros do Conselho Consultivo do Convento.
Art. 606 – Todos os Oficiais serão obrigatoriamente Cavaleiros Ativos regulares do Convento.
Parágrafo Único – Caso um Oficial eleito ou nomeado complete a maioridade durante o perí-
odo administrativo ele deverá concluir o seu mandato, preservando–se todos os direitos e o-
brigações dadas a ele pelo cargo.
110
Art. 607 – O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de um Convento será de no mínimo
seis meses. O Regimento Interno de um Convento poderá dispor sobre este aspecto, aumentando o
prazo de duração dos períodos administrativos.
Art. 608 – Serão eleitos para um período administrativo por voto secreto de todos os Cavaleiros Ati-
vos regulares: O Ilustre Comendador Cavaleiro, o Comendador Escudeiro e o Comendador Pagem.
Art. 609 – Os demais Oficiais de um Convento serão nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro.
Art. 610 – A ausência de qualquer Oficial em duas reuniões consecutivas do Convento, sem justifica-
tiva aprovada pelo Ilustre Comendador Cavaleiro ou, no caso do próprio Ilustre Comendador Cavalei-
ro ausente pelo Conselho Consultivo do Convento, criará uma vaga no cargo que deverá ser preen-
chida de acordo com os seguintes critérios:
Colégio eleitoral
Art. 611 – Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto secreto dos Cavaleiros Ativos regulares do Con-
vento que estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição.
Parágrafo Único A reunião para realização da eleição será obrigatoriamente a última reunião
do período administrativo que estiver se findando no Convento.
Art. 612 – Serão distribuídas cédulas de votação aos cavaleiros votantes e a votação será obrigatori-
amente acompanhada por dois fiscais não votantes designados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro
que preside a reunião em que a eleição esteja sendo realizada.
Art. 613 – A maioria dos votos válidos, não contando votos em branco, será necessária para a elei-
ção dos candidatos.
Critério de desempate
Art. 614 – Em caso de empate, será escolhido o candidato com maior frequência nos doze meses
que antecederam a reunião da eleição.
111
§1º - Persistindo o empate, será considerado eleito o que houver sido investido no mais alto
Grau da Ordem da Cavalaria.
§2º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato mais velho.
§3º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato com mais tempo de in-
gresso no Convento.
§4º - Persistindo ainda o empate, o Conselho Consultivo do Convento decidirá em até uma
semana após a reunião da eleição.
Requisitos
Art. 615 – Um membro somente poderá candidatar–se ao cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro
caso cumpra os seguintes critérios objetivos:
Requisitos
Art. 616 – Um membro somente poderá candidatar-se aos cargos de Comendador Escudeiro ou Co-
mendador Pagem de um Convento caso cumpra os seguintes critérios objetivos:
Art. 617 – Nos casos em que não haja Cavaleiros Ativos regulares que se candidatem aos cargos
Ilustre Comendador Cavaleiro, Comendador Escudeiro ou Comendador Pagem cumprindo todos os
requisitos expostos, o Conselho Consultivo de um Convento poderá, observando os princípios e regu-
lamentos do SCODB e agindo para atingir os melhores interesses da Ordem da Cavalaria e do Con-
vento, indicar por ato formal um Cavaleiro Ativo regular do Convento para estes cargos, dispensando
os requisitos expostos nos dois artigos anteriores.
Art. 618 – A indicação deverá ser feita ao Oficial Executivo Regional da jurisdição do Convento que
poderá aceitar ou não a indicação.
112
Subseção V - Dos Oficiais nomeados
Art. 619 – Um membro somente poderá ser nomeado pelo Ilustre Comendador Cavaleiro como Ofici-
al de um Convento caso seja um Cavaleiro Ativo regular do Convento.
Parágrafo Único – Para a nomeação do Oficial Protocolista, o membro deverá também obri-
gatoriamente ter atingido a maioridade civil.
Art. 620 – O Ilustre Comendador Cavaleiro presidirá as convocações do Convento e será responsável
por planejar e conduzir os trabalhos do Convento durante o seu mandato. Para isto, será sua respon-
sabilidade:
Art. 621 – O Ilustre Comendador Cavaleiro deverá realizar ao menos uma investidura ao Grau Cava-
leiro durante o seu mandato.
Art. 622 – O Ilustre Comendador Cavaleiro nomeará as Comissões do Convento, nos termos deste
Regulamento. O Ilustre Comendador Cavaleiro também poderá nomear Comissões Especiais com-
postas por membros do Convento para auxiliar nos trabalhos da gestão.
Art. 623 – Caberá ao Comendador Escudeiro e ao Comendador Pagem auxiliar o Ilustre Comendador
Cavaleiro nas atividades da gestão, bem como fazer–se presente junto aos Capítulos DeMolay filia-
dos ao Convento, assistindo suas eventuais reivindicações divulgando as atividades do Convento.
Art. 625 – Caberá ao Comendador Escudeiro presidir a Comissão dos Graus da Série Filosófica da
Ordem da Cavalaria e ao Comendador Pagem presidir a Comissão dos Graus Históricos da Ordem
da Cavalaria, nos termos deste Regulamento.
Protocolista
Art. 626 – O Protocolista é responsável pelas comunicações e pelas finanças de um Convento, sen-
do, para isto, sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:
113
I – Lavrar registro das Convocações em Livro Ata;
II – Organizar e registrar a presença dos cavaleiros;
III – Aferir e registrar a frequência dos Membros e apresentar relatório quando necessário ou
por exigência do Ilustre Comendador Cavaleiro ou do Conselho Consultivo;
IV – Publicar e arquivar os Atos e Decretos do Ilustre Comendador Cavaleiro e do Conselho
Consultivo do Convento;
V – Comunicar ao Oficial Executivo Regional, ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB to-
das as decisões, eventos e ocorrências cabíveis, nos termos deste Regulamento;
VI – Efetuar movimentações financeiras autorizadas pelo Ilustre Comendador Cavaleiro;
VII – Providenciar a cobrança de todas as contribuições da Ordem da Cavalaria previstas nos
regulamentos do SCODB e no Regimento Interno do Convento.
Demais oficiais
Art. 627 – Caberá aos demais Oficiais de um Convento cumprir as funções previstas nos rituais e
manuais do SCODB.
Art. 628 – O Convento se organizará mediante Regimento Interno que disporá sobre as situações
cotidianas para sua administração e organização.
Art. 629 – O Regimento Interno deverá ser homologado pelo GCE competente.
Art. 630 – O Convento poderá incluir em seu Regimento Interno a exigência de mensalidades ou
contribuições periódicas de seus Cavaleiros Ativos regulares, devendo a arrecadação obtida com
estes valores ser direcionada ao pagamento de despesas administrativas do Convento ou a angaria-
ção de fundos para realização de uma atividade especifica aprovada pela maioria dos Cavaleiros
Ativos regulares do Convento.
Parágrafo Único – O Conselho Consultivo do Convento poderá isentar o pagamento das con-
tribuições previstas neste artigo um membro cujas circunstâncias justifiquem tal impossibili-
dade de contribuição.
Art. 631 – As reuniões do Convento deverão ser realizadas com objetivo de propiciar aprimoramento
ritualístico, filosófico e cultural de seus membros.
114
Art. 633 – Cada Convento deve organizar seus livros contábeis e, se exigido, seu relatório anual de
atividades de acordo com o Ano Fiscal brasileiro.
Art. 634 – Cada Convento será obrigado a controlar as investiduras aos Graus de seus cavaleiros
junto ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB, devendo cada investidura em qualquer grau da Or-
dem da Cavalaria ser comunicada formalmente, de acordo com os procedimentos adotados pelo
Grande Capítulo Estadual e pelo SCODB, em até dez dias após a realização da investidura.
Parágrafo Único As contribuições devidas deverão ser recolhidas e passadas aos órgãos de-
vidos no mesmo prazo.
Reuniões
Art. 635 – Serão realizadas reuniões ordinárias de um Convento para tratar de assuntos gerais de
interesse do Convento.
Art. 636 – Um Convento deverá realizar até uma reunião ordinária por mês, exceto nos meses de
recesso.
Art. 637 – Serão admitidos em uma reunião do Convento todos os Cavaleiros ativos, Seniores Cava-
leiros regulares e Maçons regulares, que não sendo membros dos Conselhos Consultivos dos Capítu-
los DeMolay filiados ao Convento ou do Conselho Consultivo do Convento, serão submetidos a exa-
me de admissão por um membro Maçom do Conselho Consultivo do Convento como condição de
ingresso a uma reunião.
Local
Art. 638 – As reuniões de um Convento deverão ser realizadas de forma itinerante, buscando–se
realizá-las em todos os locais utilizados pelos Capítulos DeMolay filiados ao Convento para suas
próprias reuniões.
§1º – Será dever do Ilustre Comendador Cavaleiro obter autorização da utilização dos locais
para realização da reunião antes do inicio de sua gestão.
§2º – O Oficial Executivo Regional deverá auxiliar o Ilustre Comendador Cavaleiro no contato
com os maçons que estejam envolvidos no processo de obtenção destas autorizações.
Horário
Art. 639 – O horário das reuniões de um Convento deverá ser previsto em calendário administrativo a
ser divulgado até a reunião de posse do Ilustre Comendador Cavaleiro eleito.
Parágrafo Único Alterações de horário poderão ser realizadas, caso haja aviso anterior por
parte do Ilustre Comendador Cavaleiro.
Quorum
115
Art. 640 – O quorum mínimo para realização de uma reunião será de sete Cavaleiros Ativos regula-
res, além das exigências para o Conselho Consultivo nos termos deste Regulamento.
Art. 641 – O quorum mínimo para realização de eleições e votações que digam respeito ao patrimô-
nio ou alterações do Regimento Interno de um Convento será de 50% dos Cavaleiros Ativos regulares
do Convento.
Ritual
Art. 642 – Um Convento trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo
SCODB para a Ordem da Cavalaria, não podendo ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob
pena de responsabilização e sanção dos Oficiais e do Conselho Consultivo do Convento, a menos
que o Convento obtenha permissão expressa da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB para
uma cerimônia específica.
Art. 643 – A Ordem da Cavalaria terá um conjunto de Graus, recebendo um DeMolay – Ativo ou Sê-
nior – o Grau Cavaleiro, como forma de ingresso na Ordem da Cavalaria, nos termos deste Regimen-
to, e após o Grau Cavaleiro, poderá receber os seguintes Graus:
Art. 644 – Todos os Conventos regulares estarão autorizados a investir DeMolays no Grau Cavaleiro,
em todos os Graus Históricos e nos dois primeiros Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.
Os demais graus permanecerão sob a guarda do SCODB, sendo coordenados pela Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas e disponibilizados de forma controlada.
116
Art. 645 – Fica proibida a instituição de quaisquer contribuições para investidura aos Graus da Série
Histórica, Filosófica e Honorífica da Ordem da Cavalaria.
Art. 646 – Quando um DeMolay – ativo ou sênior – cumprir todos os requisitos previstos neste Regu-
lamento para ingresso na Ordem da Cavalaria, seu pedido de ingresso em um Convento deverá ser
apresentado pelo Ilustre Comendador Cavaleiro na reunião anterior a realização da investidura, con-
ferindo, a investidura no Grau Cavaleiro, o ingresso de um membro na Ordem da Cavalaria.
Art. 647 – Caso algum membro do Convento manifeste-se contrariamente ao ingresso de um DeMo-
lay no Convento mediante apresentação de testemunho ou provas fáticas atestando conduta incorre-
ta do DeMolay em relação aos princípios ou aos regulamentos do SCODB, o Ilustre Comendador
Cavaleiro poderá promover um processo de votação da petição de ingresso entre os Cavaleiros Ati-
vos regulares do Convento presentes à reunião.
§1º – A votação favorável ao ingresso da maioria simples dos votantes aprovará o ingresso.
§2º – Caso a maioria rejeite a ficha, ela deverá ser enviada ao Oficial Executivo Regional da
jurisdição do Convento para que contate o Cavaleiro que houve exposto o problema, o DeMo-
lay que teve seu pedido de ingresso negado, e o Conselho Consultivo do Capítulo de origem
do DeMolay.
§3º – Será responsabilidade de o Oficial Executivo Regional promover a investigação e even-
tuais sanções cabíveis nos termos deste Regulamento, devendo os registros do processo ser
enviados ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB.
§4º – Caso fique provada a inexistência dos fatos alegados pelo Cavaleiro, ele deverá ser
responsabilizado nos termos deste Regulamento, cabendo, então, devolução do pedido de
ingresso ao Convento para que o processo seja concluído.
Art. 648 – Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser inves-
tidos nos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria, pondendo ser previstos requisitos adicio-
nais no sistema de avaliação a ser estabelecido por ato normativo do Grande Mestre.
Art. 649 -Fica instituído um regime de intervalos temporais mínimos para investidura aos Graus da
Série Histórica da Ordem da Cavalaria:
Art. 649 – Fica instituído um regime de idades mínimas ou intervalos temporais mínimos para investi-
dura aos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria:
117
II – Cavaleiro da Cruz de Salém – Maior de 18 anos de idade ou após 04 (quatro) meses da
investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
III – Ex–Templário – Maior de 18 anos de idade ou após 04 (quatro) meses da investidura ao
Grau previsto na alínea anterior.
IV – Tableau – Maior de 19 anos de idade ou após 04 (quatro) meses da investidura ao Grau
previsto na alínea anterior.
V – Tríade – Imediatamente após a investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
Parágrafo Único - Em nenhuma hipótese um cavaleiro será investido nos graus referidos nes-
te artigo de maneira que não respeite a ordem sequencial prevista para eles.
Art. 650 – O Ilustre Comendador Cavaleiro de um Convento deverá nomear uma Comissão durante
sua gestão que terá como função guiar os estudos e preparar os cavaleiros do Convento para os
Graus Históricos da Ordem da Cavalaria, que receberá o nome de Comissão dos Graus Históricos da
Ordem da Cavalaria e será presidida pelo Comendador Pagem do Convento.
§1º – Será responsabilidade do Comendador Pagem, como presidente desta Comissão, ob-
servar as previsões legais sobre os Graus da Série Histórica, incentivando os trabalhos do
Convento no que for relativo a eles, inclusive mantendo o contato com todas as autoridades
nomeadas para a Ordem da Cavalaria pelo SCODB, Mestre Conselheiro Nacional e Grande
Capítulo Estadual.
§2º – Para os trabalhos dos Graus Históricos em que não houver sido investido, o Comenda-
dor Pagem deverá solicitar auxílio de Cavaleiros Ativos regulares que tenham sido investidos
no grau, de forma a não ter contato com os conhecimentos, materiais e rituais do grau, limi-
tando-se a trabalhos relativos à administração e regularização dos cavaleiros nestes graus.
Art. 651 – Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser inves-
tidos nos Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria. Requisitos adicionais poderão ser previs-
tos no sistema de avaliação a ser estabelecido por ato normativo do Grande Mestre.
Art. 652 – Especificamente para o Grau de Cavaleiro da Cadência poderá ser exigido dos Cavaleiros
a serem investidos um Exame de Proficiência completo de todos os graus da Ordem DeMolay e da
Ordem da Cavalaria. O cavaleiro deverá realizar o exame de memória, atestando o conhecimento dos
seus juramentos, sinais e palavras.
Art. 653 – Fica instituído um regime de idade e intervalos temporais mínimos para investidura aos
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria:
Art. 653 – Fica instituído um regime de idade ou intervalos temporais mínimos para investidura aos
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria:
118
I – Cavaleiro do Ébano – Cavaleiros maiores de 19 anos de idade ou após 06 (seis) meses da
sua investidura ao Grau Tríade.
II – Anon – Cavaleiros maiores de 20 anos de idade ou após 06 (seis) meses da sua investi-
dura ao Grau previsto na alínea anterior.
III – Cavaleiro da Cadência – Cavaleiros maiores de 20 anos de idade e somente após 06
(seis) meses da sua investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
Parágrafo único - Em nenhuma hipótese um cavaleiro será investido nos graus referidos nes-
te artigo de maneira que não respeite a ordem sequencial prevista para eles.
Art. 654 – O Ilustre Comendador Cavaleiro de um Convento deverá nomear uma Comissão durante
sua gestão que terá como função guiar os estudos e preparar os cavaleiros do Convento para os
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria, que receberá o nome de Comissão dos Graus da
Série Filosófica da Ordem da Cavalaria e será presidida pelo Comendador Escudeiro do Convento.
§1º – Poderão ser nomeados para a Comissão, Seniores Cavaleiros regulares do Convento
que tenham sido investidos em todos os Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.
§2º–Será responsabilidade do Comendador Escudeiro, como presidente desta Comissão, ob-
servar as previsões legais sobre os Graus da Série Filosófica, incentivando os trabalhos do
Convento no que for relativo a eles, inclusive mantendo o contato com todas as autoridades
nomeadas para a Ordem da Cavalaria pelo SCODB, Mestre Conselheiro Nacional e Grande
Capítulo Estadual.
§3º – Para os trabalhos dos Graus da Série Filosófica em que não houver sido investido, o
Comendador Escudeiro deverá solicitar auxílio de Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores
Cavaleiros regulares que tenham sido investidos no grau, de forma a não ter contato com os
conhecimentos, materiais e rituais do grau, limitando-se a trabalhos relativos à administração
e regularização dos cavaleiros nestes graus.
Art. 655 – A investidura ao Grau de Cavaleiro da Cadência não poderá ser realizada por um Conven-
to nem por um grupo de cavaleiros agindo isoladamente, sob pena de responsabilização nos termos
deste Regulamento. Somente a Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB poderá
autorizar a realização deste grau, agindo sempre de acordo com as demais previsões deste Regula-
mento.
Art. 656 – Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares que tenham sido
investidos no Grau de Cavaleiro da Cadência poderão ser investidos nos Graus Honoríficos da Or-
dem da Cavalaria, os quais só podem ser concedidos sob a tutela das Comissões de Ritual, Liturgia e
Jóias, Organizações Filiadas e Paralelas e Nomeação e Honrarias.
Art. 657 – As seguintes condições serão exigidas para investidura em cada Grau Honorifico da Or-
dem da Cavalaria:
119
II – Grande Cruz da Cavalaria – Será obedecido os mesmos requisitos e procedimentos equi-
valentes a Cruz de Honra, entretanto, o reconhecimento de mérito do indicado será somente
em relação aos trabalhos desenvolvidos para a Ordem da Cavalaria.
III – Cavaleiro do Manto Prateado – Será obedecido os mesmos requisitos e procedimentos
equivalentes a Legião de Honra Ativa, entretanto, o reconhecimento de mérito do indicado se-
rá somente em relação aos trabalhos desenvolvidos para a Ordem da Cavalaria.
Art. 658 – Para a investidura nos Graus Honoríficos o processo deverá ser feito de acordo com os
procedimentos divulgados pela Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB em conjunto com a
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.
Parágrafo Único: uma investidura em qualquer um dos Graus Honoríficos só poderá ser feita
com expressa autorização das duas comissões do SCODB, além da satisfação dos critérios
previstos acima.
Art. 659 – A investidura aos Graus Honoríficos será feita estritamente de acordo com os rituais pro-
mulgados pelo SCODB e a indicação será feita sempre de forma que permaneça em sigilo para o
indicado.
Art. 660 – Todos os Conventos regulares poderão realizar investidura a todos os Graus Históricos e
aos dois primeiros Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria, já a realização de investiduras
ao Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus da Série Honorífica da Ordem da Cavalaria ficará
limitada aos procedimentos determinados pela Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas em
conjunto com a Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias.
Art. 661 – A realização de investiduras ao Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus da Série Ho-
norífica da Ordem da Cavalaria em todo o território nacional só será válida se acompanhada por
membros da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas ou, se autorizado por ela, por membros
da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias ou por membros de um Conselho Estadual da Ordem da Ca-
valaria.
Art. 662 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar um Conselho Estadual da Ordem da Cava-
laria em suas jurisdições, que terão por função auxiliar na coordenação das atividades dos Conventos
do Estado no tocante aos Graus das séries Histórica, Filosófica e aos Graus Honoríficos da Ordem da
Cavalaria.
Art. 663 – O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria será subordinado ao Grande Mestre Estadual
e as determinações e funções designadas a ele pela Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas
do SCODB.
Art. 664 – O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria deverá direcionar seu trabalho para garantir
que os Conventos do Estado mantenham atividades constantes de estudo, pesquisa e interpretação
dos Graus da Série Histórica e Filosófica da Ordem da Cavalaria, sendo seu objetivo buscar a evolu-
ção constante da Ordem da Cavalaria, dos Conventos e dos Cavaleiros do seu Estado.
120
Art. 665 – Para o pleno desempenho de suas funções os Conselhos deverão buscar criar bancos de
dados e de materiais sobre os temas relativos à Ordem da Cavalaria, de maneira a serem vistos co-
mo fonte de conhecimento para os Cavaleiros, divulgando informações corretas e de fontes confiáveis
aos Cavaleiros da sua jurisdição.
Parágrafo Único – Atuando em parceria com a Secretaria Estadual de Conventos da sua ju-
risdição um Conselho poderá promover atividades, eventos e concursos que visem privilegiar
o estudo e a prática correta das cerimônias e ensinamentos da Ordem da Cavalaria.
Art. 666 – O SCODB, por meio de decisão da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas, pode-
rá autorizar um Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria a realizar cerimônias de investidura 300
aos Graus da Cavalaria, incluindo o Grau de Cavaleiro da Cadência.
Art. 667 – Para servirem como membros do Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria serão nome-
ados pelo Grande Mestre Estadual onze Seniores Cavaleiros Regulares que deverão ser investidos
no Grau de Cavaleiro da Cadência. Preferencialmente os nomeados deverão possuir reconhecido
profundo conhecimento sobre a Ordem da Cavalaria e deverão ser escolhidos entre os Seniores Ca-
valeiros Regulares investidos em Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria.
Art. 668 – O mandato dos nomeados será de duração indeterminada, podendo eles ser substituídos
a critério do Grande Mestre Estadual.
Parágrafo Único Um pedido de exoneração deverá ser protocolado junto ao GCE da jurisdi-
ção do Conselho para que um nomeado seja desligado por sua própria vontade.
Art. 669 – Não haverá distinção entre os membros nomeados ou cargos específicos para eles, e, em
caso de necessidade, o Grande Mestre poderá substituir um ou mais membros, desde que por motivo
justificável nos termos dos regulamentos do SCODB.
Art. 670 – O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria poderá convocar os investidos no Grau de
Comendador da Cavalaria de seu Estado e os membros da Secretaria Estadual de Conventos para
auxiliar em atividades relacionadas aos Graus da Cavalaria no Estado.
Art. 671 – A atuação do Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria estará limitada ao previsto neste
Regulamento Geral e às disposições incluídas nos regulamentos do Grande Capítulo Estadual a que
estiver jurisdicionado, cabendo ao Grande Capítulo Estadual estabelecer modos de atuação específi-
cas para seu Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria e também para a coordenação de trabalhos
entre o Conselho e os Conventos de seu Estado.
Art. 672 – A realização de reuniões públicas de apresentação da Ordem da Cavalaria pelos Conven-
tos é autorizada desde que seja feita em reuniões de Capítulos DeMolay ou em reuniões de Lojas
Maçônicas que convidem um Convento para tal.
121
Seção I - Definição
Art. 673 – Um Preceptório da Legião de Honra é uma instituição filiada à Ordem DeMolay que con-
grega Seniores DeMolays e Maçons que tenham recebido regularmente a Legião de Honra, ativa ou
honorária, conhecidos como Legionários, e possuam seu titulo regularizado junto ao SCODB, nos
termos deste Regulamento Geral, tendo por objetivo da instituição é congregar os Legionários de
uma determinada jurisdição, preservando os valores da honraria, lutando pela contínua expansão e
evolução do SCODB e defendendo os ideais e princípios da Ordem DeMolay.
Art. 674 – Um Preceptório deverá manter ao menos cinco Legionários regulares em seu quadro de
membros para ser considerado como Preceptório regular.
Subseção I - Da Fundação
Art. 675 – Um Preceptório da Legião de Honra somente poderá ser fundado para congregar Legioná-
rios de uma determinada jurisdição de acordo com a vontade do SCODB. O SCODB determinará a
fundação de um Preceptório, convidando os Legionários que farão parte deste, e definindo quais Ca-
pítulos DeMolay estarão filiados a ele.
§1º – Cada Capítulo DeMolay deverá filiar–se a um único Preceptório, possibilitando a seus
membros o ingresso no Preceptório quando do recebimento da honraria da Legião de Honra.
§2º – Um Preceptório deverá congregar, no mínimo, Capítulos DeMolay de três diferentes es-
tados brasileiros.
Art. 676 – O SCODB será o patrocinador de um Preceptório, sendo dever da Diretoria do SCODB
apoiar as suas atividades, se for convocado a fazê-lo pelos membros do Preceptório.
Art. 677 – Nos termos previstos neste Regulamento, deverá o Grande Mestre ordenar a criação de
um Preceptório da Legião de Honra por meio de Ato, e, antes de promulgar o Ato, o Grande Mestre
deverá ter convidado formalmente os Legionários que irão compor o Preceptório, devendo o ato pre-
ver quais serão os Capítulos DeMolay filiados ao Preceptório.
Art. 678 – Em relação ao Ato do Grande Mestre para criação de um Preceptório da Legião de Honra
304 caberá direito de solicitação de alteração da jurisdição do Preceptório à Assembléia Geral do
SCODB, só podendo ser feita pela diretoria de Grandes Capítulos Estaduais ou de Legionários que
estejam na jurisdição do Preceptório que se queira questionar sobre.
Art. 679 – O nome deverá ser escolhido entre os Legionários que irão ser membros do Preceptório,
não devendo ter o nome de uma pessoa viva.
122
Emissão
Art. 680 – Após divulgação do Ato do Grande Mestre, uma Carta Constitutiva de Preceptório deverá
ser emitida e enviada ao Preceptório.
Art. 681 – Somente serão considerados Preceptórios Regulares aqueles que, além das demais exi-
gências expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.
Suspensão
Art. 682 – Caso um Preceptório permaneça por mais de doze meses com número insuficiente de
Legionários regulares, um pedido de suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao SCODB.
Art. 683 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, um Preceptório não poderá se reunir.
Cancelamento
Art. 684 – Caso um Preceptório desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos previstos neste
Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva pode-
rá ser cancelada, mediante decisão da maioria simples de votos da Assembléia Geral do SCODB.
Art. 685 – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, o Preceptório deixará de existir para todos
os efeitos legais e sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido para a
Assembléia Geral do SCODB, que deverá aprovar o pedido com maioria simples dos votos.
Art. 686 – Todos os Preceptórios estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB, sendo a Comis-
são de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pelo auxílio aos trabalhos dos Preceptórios
em toda a jurisdição do SCODB.
123
Art. 687 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais de um Preceptório da
Legião de Honra. Parágrafo Único Todos os Preceptórios deverão utilizar o cerimonial oficial, sob
pena de terem sua instalação anulada.
Art. 688 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e
ao Preceptório para todos os Oficiais.
I - Reitor;
II - Vice–Reitor;
III - Secretário;
IV - Tesoureiro;
V - Capelão;
Parágrafo Único – Outros Legionários poderão ser nomeados para outros cargos de Oficial
pelo Reitor, sendo criado, neste caso, o cargo de Oficial especificamente para o período ad-
ministrativo do Reitor que fizer a nomeação.
Art. 691 – O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de um Preceptório será de no mínimo
dois anos.
Parágrafo Único O Regimento Interno de um Preceptório poderá dispor sobre este aspecto,
308 aumentando o prazo de duração dos períodos administrativos.
Art. 692 – Serão eleitos para um período administrativo por voto aberto de todos os Legionários todos
os cinco oficiais obrigatórios de um Preceptório.
Art. 693 – A ausência de qualquer Oficial em três reuniões do Preceptório, sem justificativa aprovada
pelo Reitor ou, no caso do próprio Reitor pelo Grande Mestre do SCODB, criará uma vaga no cargo
que deverá ser preenchida com a realização de nova eleição para o(s) cargo(s) vago(s).
Art. 694 – Um membro somente poderá candidatar–se ao cargo de Oficial caso seja um Legionário
regular do Preceptório e não tenha sido substituído em seu cargo no período administrativo anterior
por ausência às reuniões de investidura.
Parágrafo Único – Especificamente para o cargo de Reitor será exigido que o candidato já te-
nha servido como Vice–Reitor ou Secretário ou Tesoureiro do Preceptório.
Colégio eleitoral
Art. 695 – Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto aberto dos Legionários regulares do Preceptório
que estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição, sendo a reunião para realização
124
da eleição obrigatoriamente uma reunião não ritualística, realizada em local e data notificados pelo
Reitor a todos os membros com no mínimo 60 dias de antecedência.
Art. 696 – Será contabilizado um voto para cada Legionário regular presente à reunião, sendo o Rei-
tor, ou alguém por ele nomeado, o responsável pela contabilização dos votos e proclamação dos
eleitos.
Art. 697 – A maioria dos votos válidos será necessária para a eleição dos candidatos. Critério de
desempate Art. 698 – Em caso de empate, será escolhido o candidato que houver recebido a honra-
ria da Legião de Honra há mais tempo.
§1º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato mais velho.
§2º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato com mais tempo de in-
gresso na Ordem DeMolay.
§3º - Persistindo ainda o empate, o Grande Mestre do SCODB decidirá em até uma semana
após a reunião da eleição.
Art. 699 – Nos casos em que não haja Legionários regulares que se candidatem aos cargos o Gran-
de Mestre poderá, observando os princípios e regulamentos do SCODB e agindo para atingir os me-
lhores interesses da Ordem DeMolay, indicar por ato formal um Legionário regular do Preceptório
para estes cargos.
Parágrafo Único – Nos casos de instalação de um novo Preceptório, a eleição de Oficiais de-
verá ser feita entre os seus futuros membros, antes da instalação.
Reitor
Art. 700 – O Reitor presidirá as reuniões do Preceptório e será responsável por planejar e conduzir os
trabalhos do Preceptório durante o seu mandato, sendo, para isto, sua responsabilidade:
Vice–Reitor
Art. 701 – Caberá ao Vice–Reitor auxiliar o Reitor nas atividades da gestão, bem como representar o
Preceptório em atividades e eventos da Ordem DeMolay na ausência do Reitor.
Art. 702 – Na ausência do Reitor, Vice–Reitor atuará como Reitor, presidindo a reunião do Preceptó-
rio.
Secretário
125
Art. 703 – O Secretário é responsável pelas comunicações de um Preceptório, será, para isto, sua
responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:
Tesoureiro
Art. 704 – O Tesoureiro é responsável pelas finanças de um Preceptório, sendo, para isto, sua res-
ponsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:
Demais oficiais
Art. 705 – Caberá aos demais Oficiais de um Preceptório cumprir as funções previstas nos rituais e
manuais do SCODB.
Seção IV - Contribuições
Art. 706 – Um Preceptório poderá cobrar contribuições dos seus membros com objetivo de obter
recursos que serão utilizados no desenvolvimento da Ordem DeMolay e, em situações extraordiná-
rias, poderá arrecadar fundos para realização de uma atividade especifica, desde que aprovada pela
maioria dos Legionários regulares do Preceptório.
Seção V - Funcionamento
Art. 707 – Um Preceptório somente se reunirá para conceder a Legião de Honra a novos membros,
discutir temas de interesse dos Legionários, desde que relacionados às funções de um Preceptório e
para investir seus Oficiais.
Art. 708 – O Reitor deverá convocar os Legionários para uma reunião com, no mínimo, sessenta dias
de antecedência ao evento.
Art. 709 – Cada Preceptório será obrigado a controlar as concessões de legião de Honra por ele rea-
lizadas, Cabendo ao Reitor verificar, antes da realização de uma concessão, se os documentos ne-
cessários foram expedidos adequadamente e se encontram disponíveis para realização da conces-
são de acordo com o previsto na regulamentação e nos rituais e manuais.
Seção VI - Concessões
Art. 710 – O SCODB deverá contatar o Reitor do Preceptório da jurisdição de um indicado a receber
a Legião de Honra para que uma reunião de concessão seja agendada.
126
Parágrafo Único - O pedido para realização da concessão deverá ser feito no mínimo, três
meses antes da data pretendida, sob pena do Preceptório poder adiar a data conforme con-
veniência de seus membros.
Art. 711 – Uma reunião de concessão por um Preceptório será realizada de forma separada de uma
reunião de qualquer outro órgão ou organização filiada à Ordem DeMolay.
Art. 712 – Em eventos estaduais e nacionais será admitida a realização de concessões da Legião de
Honra sem que um Preceptório realize a reunião, desde que o corpo de Oficiais reunidos para reali-
zação da concessão seja composto somente por Legionários, portadores da Cruz de Honra e Cheva-
lier regulares.
Art. 713 – Um Preceptório trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo
SCODB, não podendo ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena de responsabilização
e sanção dos Oficiais do Preceptório.
Seção I - Definição
Art. 714 – Uma Corte de Chevaliers é uma instituição filiada à Ordem DeMolay que congrega DeMo-
lays Regulares e Seniores DeMolays que tenham sido regularmente investidos no Grau de Chevalier
e possuam seu título regularizado junto ao SCODB, nos termos deste Regulamento Geral, cujo obje-
tivo é congregar os Chevaliers de uma determinada jurisdição, preservando os valores do Grau e
defendendo os ideais e princípios da Ordem DeMolay.
Art. 715 – Uma Corte deverá manter ao menos 05 (cinco) Chevaliers ativos regulares em seu quadro
de membros para ser considerado como uma Corte regular.
Subseção I - Da Fundação
Art. 716 – Uma Corte poderá ser fundada para congregar Chevaliers de uma determinada jurisdição.
127
Art. 717 – A organização maçônica que decida patrocinar uma Corte deverá adotar uma resolução de
patrocinar a Corte, comprometendo–se a supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades.
Art. 718 – A decisão da organização maçônica de patrocinar uma Corte deverá ser formalizada com a
elaboração de um requerimento a ser enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua inexistência,
ao SCODB, contendo a concordância do Oficial Executivo Regional e o pedido formal subscrito por
pelo menos 02 (dois) Capítulos DeMolay regulares de se filiarem na Corte a ser fundada.
Parágrafo Único – Por ocasião da aprovação deste Regulamento Geral, todos os Capítulos
DeMolay deverão formalizar sua filiação a uma Corte, se existente em sua jurisdição e con-
forme definição de seu Grande Capítulo Estadual, podendo a formalização ocorrer por meio
de inclusão de sua filiação no Regimento Interno da Corte ou por envio de Ofício do Capítulo
à Corte, ao Grande Capítulo Estadual – se houver – e ao SCODB.
Art. 719 – Ficará a cargo do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB realizar
uma verificação sobre a capacidade da organização maçônica de patrocinar uma Corte nos termos
exigidos por este Regulamento Geral.
Art. 720 – O nome de uma Corte deverá ser aprovado pelo SCODB, não devendo ser o nome de uma
pessoa viva.
Art. 721 – O requerimento de fundação de uma Corte deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo Es-
tadual da jurisdição em que a Corte será fundada, cabendo ao Grande Capítulo Estadual aprovar o
requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regulamentos.
Parágrafo Único – Não haverá Corte com Capítulos DeMolay filiados que sejam vinculados a
Grandes Capítulos Estaduais diferentes, isto é, a Corte, e, por consequência, seus Capítulos
DeMolay filiados, devem estar na mesma jurisdição de um único Grande Capítulo Estadual.
Art. 722 – O Grande Capítulo Estadual poderá delimitar a área de atuação das Cortes em sua jurisdi-
ção, buscando aperfeiçoar o funcionamento das Cortes em seu estado.
Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos Estaduais serão autônomos nas decisões em rela-
ção à área de atuação das Cortes em sua jurisdição, sendo dada a eles a possibilidade de
autorizar a fusão de duas ou mais Cortes, caso elas decidam fazê-lo, ou restringir a fundação
de novas Cortes em sua jurisdição.
Art. 723 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que a Corte deverá ser
fundada o SCODB deverá realizar as funções previstas nos dois artigos anteriores.
Art. 724 – Caso o requerimento seja aprovado pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá
ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.
128
Subseção VII - Da Carta Constitutiva
Emissão
Art. 725 – Após homologação do SCODB para fundação de uma Corte, uma Carta Constitutiva de
Corte deverá ser emitida e enviada ao Corpo Patrocinador da nova Corte.
Art. 726 – Somente serão consideradas Cortes Regulares aquelas que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.
Suspensão
Art. 727 – Caso uma Corte permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente de
Chevaliers regulares, um pedido de suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Ca-
pítulo Estadual – se existente na jurisdição – e homologado pelo SCODB.
Art. 728 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, uma Corte somente poderá se reunir sob a
supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.
§1º - O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Chevaliers para auxiliar
a Corte até que haja membros suficientes para que ela recupere o número de Chevaliers re-
gulares mínimo. Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá ser
nomeada pelo SCODB.
§2º - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a
Carta Constitutiva seja reabilitada.
§3º - A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer Chevalier regular
ou autoridade DeMolay.
Cancelamento
Art. 729 – Caso uma Corte desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos previstos neste
Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva pode-
rá ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na jurisdição – e ho-
mologação do SCODB.
Art. 730 – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, a Corte deixará de existir para todos os
efeitos legais.
129
Parágrafo Único - Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido pa-
ra a Assembléia Geral do SCODB, que deverá aprovar o pedido com maioria simples dos vo-
tos.
Art. 731 – Todas as Cortes estão sujeitas ao controle e supervisão do SCODB. A Comissão de Orga-
nizações Filiadas e Paralelas é responsável pela condução e orientação dos trabalhos das Cortes em
toda a jurisdição do SCODB.
Art. 732 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Cortes em suas
jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos das Cortes de suas jurisdições, desde que ajam de
acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.
Definição
Art. 733 – Somente uma organização composta exclusivamente por Maçons regulares poderá patro-
cinar uma Corte, devendo a organização r como membros ao menos 06 (seis) Maçons regulares para
que seja reconhecido como corpo patrocinador de uma Corte.
Consultor
Função
Art. 734 – O Consultor de uma Corte tem o dever de apoiar as atividades da Corte e coordenar o
relacionamento dela com o Corpo Patrocinador, devendo garantir que a Corte cumpra as determina-
ções de todos os regulamentos do SCODB. O mandato de um Consultor será o mesmo dos Oficiais
da Corte, sendo ele empossado sempre em conjunto com os Oficiais.
Eleição
Art. 735 – Os Chevaliers regulares de uma Corte elegerão um Sênior DeMolay regular que seja um
Chevalier da Corte, sendo ele um Maçom ou não, para ser o Consultor da Corte.
Art. 736 – Terão direito a voto todos os Chevaliers da Corte na data da eleição.
Art. 737 – Em caso de ocorrer uma vaga no cargo de Consultor um processo de eleição deverá ser
feito para um novo Consultor ser eleito.
Art. 738 – Em caso de não haver um Chevalier regular eleito para o cargo de Consultor da Corte, o
Corpo Patrocinador deverá nomear um Chevalier regular da Corte para o cargo.
Instalação
130
Art. 739 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Consultor de
uma Corte.
Parágrafo Único - Todas as Cortes deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem
sua instalação anulada.
Art. 740 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e a
Corte para os Comendadores e para o Consultor da Corte.
Art. 743 – O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de uma Corte será de no mínimo 01
(um) ano.
Parágrafo Único - O Regimento Interno de uma Corte poderá dispor sobre este aspecto, au-
mentando o prazo de duração dos períodos administrativos.
Art. 744 – Serão eleitos para um período administrativo por voto aberto de todos os Chevaliers regu-
lares: O Grande Comendador Chevalier, o Grande Comendador do Ocidente e o Grande Comenda-
dor do Sul.
Art. 745 – Os demais Oficiais da Corte serão nomeados pelo Grande Comendador Chevalier.
Art. 746 – A ausência de qualquer Oficial em 03 (três) investiduras da Corte, sem justificativa aprova-
da pelo Grande Comendador Chevalier ou, no caso do próprio Grande Comendador Chevalier pelo
Consultor da Corte, criará uma vaga no cargo que deverá ser preenchida de acordo com os seguintes
critérios:
131
II – Vaga no cargo de Grande Comendador do Ocidente – o Grande Comendador do Sul será
conduzido ao cargo de Grande Comendador do Ocidente.
III – Vaga no cargo de Grande Comendador do Sul ou nos cargos de Grande Comendador
Chevalier ou Grande Comendador do Ocidente caso não haja Grandes Comendadores em
condições de substituí–los – serão convocadas eleições, nos termos deste Regulamento, pe-
lo Consultor da Corte para oficiais que irão ter mandato com prazo igual ao do período admi-
nistrativo em curso.
IV – Demais Oficiais – Novos Oficiais serão nomeados pelo Grande Comendador Chevalier
para o cargo. Os novos Oficiais nomeados terão mandato com prazo igual ao do período ad-
ministrativo em curso.
Oficiais eleitos
Art. 747 – Um membro somente poderá candidatar–se aos cargos eletivos de uma Corte caso seja
um Chevalier regular da Corte e não tenha sido substituído em seu cargo no período administrativo
anterior por ausência às reuniões de investidura.
Parágrafo Único – Especificamente para o cargo de Grande Comendador Chevalier será exi-
gido que o candidato já tenha servido como Grande Comendador do Ocidente ou Grande
Comendador do Sul da Corte.
Colégio eleitoral
Art. 748 – Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto aberto dos Chevaliers regulares da Corte que
estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição.
Parágrafo Único - A reunião para realização da eleição será obrigatoriamente uma reunião
não ritualística, realizada em local e data notificados pelo Consultor da Corte a todos os
membros da Corte com no mínimo 60 dias de antecedência.
Art. 749 – Será contabilizado um voto para cada Chevalier regular presente à reunião, sendo o Con-
sultor da Corte, ou alguém por ele nomeado, o responsável pela contabilização dos votos e procla-
mação dos eleitos.
Art. 750 – A maioria dos votos válidos será necessária para a eleição dos candidatos.
Critério de desempate
Art. 751 – Em caso de empate, será escolhido o candidato que houver recebido o Grau de Chevalier
há mais tempo.
§1º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato mais velho.
§2º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato com mais tempo de in-
gresso na Ordem DeMolay.
§3º - Persistindo ainda o empate, o Consultor da Corte decidirá em até uma semana após a
reunião da eleição.
132
Art. 752 – Nos casos em que não haja Chevaliers regulares que se candidatem aos cargos de Gran-
de Comendador Chevalier, Grande Comendador do Ocidente ou Grande Comendador do Sul, o Cor-
po Patrocinador da Corte poderá, observando os princípios e regulamentos do SCODB e agindo para
atingir os melhores interesses da Corte, indicar por ato formal um Chevalier regular da Corte para
estes cargos.
Art. 753 – A indicação deverá ser feita ao Grande Capítulo Estadual da jurisdição da Corte, ou, na
sua inexistência, ao SCODB, que poderá aceitar ou não a indicação.
Parágrafo Único – Nos casos de instalação de uma nova Corte, a indicação do Corpo Patro-
cinador não precisará de aceitação do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do
SCODB.
Art. 754 – O Grande Comendador Chevalier presidirá as reuniões da Corte e será responsável por
planejar e conduzir os trabalhos da Corte durante o seu mandato, sendo, para isto, sua responsabili-
dade:
Art. 755 – Caberá ao Grande Comendador do Ocidente e ao Grande Comendador do Sul auxiliar o
Grande Comendador Chevalier nas atividades da gestão, bem como representar a Corte em ativida-
des e eventos da Ordem DeMolay na ausência do Grande Comendador Chevalier.
Grande Secretário
Art. 757 – O Grande Secretário é responsável pelas comunicações e pelas finanças de uma Corte,
senso, para isto, sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:
Demais oficiais
Art. 758 – Caberá aos demais Oficiais de uma Corte cumprir as funções previstas nos rituais e manu-
ais do SCODB.
133
Seção IV - Organização
Art. 759 – As Cortes de Chevaliers se regularão, caso necessário, por Regimentos Internos que de-
verão ser homologados pelos GCEs.
Art. 760 – Uma Corte não poderá cobrar contribuições dos seus membros, podendo, em situações
extraordinárias, a Corte arrecadar fundos para realização de uma atividade especifica, desde que
aprovada pela maioria dos Chevaliers regulares da Corte.
Seção VI - Funcionamento
Art. 761 – Uma Corte somente se reunirá para investir novos Chevaliers ou investir seus Oficiais e
Consultor.
Art. 762 – O Grande Comendador Chevalier deverá convocar os Chevaliers da Corte para uma reu-
nião com, no mínimo, 03 (três) semanas de antecedência ao evento.
Art. 763 – Cada Corte será obrigada a controlar as investiduras por ela realizadas ao Grau de Cheva-
lier, cabendo ao Grande Comendador Chevalier verificar, antes da realização de uma investidura, se
os documentos necessários foram expedidos adequadamente e se encontram disponíveis para reali-
zação da investidura de acordo com o previsto na regulamentação e nos rituais e manuais.
Art. 764 – O Conselho Consultivo de um Capítulo DeMolay que tenha obtido a documentação neces-
sária para investir um de seus membros no Grau de Chevalier deverá contatar o Grande Comendador
Chevalier da Corte da sua jurisdição para que uma reunião de investidura seja agendada.
§1º - O pedido para realização da investidura deverá ser feito no mínimo, 30 (trinta) dias an-
tes da data pretendida, sob pena da Corte poder adiar a data conforme conveniência de seus
membros.
§2º - Quando houver um Grande Capítulo Estadual na jurisdição da investidura a ser realiza-
da será necessário que o Conselho Consultivo informe oficialmente em até 02 (duas) sema-
nas antes da data o Grande Capítulo Estadual da realização da investidura.
Art. 765 – Uma reunião de investidura de uma Corte poderá ser realizada durante uma cerimônia de
um Capítulo DeMolay ou de um Convento.
Art. 766 – Em eventos regionais, estaduais e nacionais será admitida a realização de investiduras ao
Grau de Chevalier sem que uma Corte de Chevaliers realize a reunião, desde que o corpo de Oficiais
reunidos para realização de uma investidura seja composto somente por Chevaliers regulares.
Art. 767 – Uma Corte trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo
SCODB.
134
Parágrafo Único - Não poderão ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena de
responsabilização e sanção dos Oficiais e do Consultor da Corte.
Art. 768 – A Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda é uma organização filiada, exclusiva para
meninos entre sete anos e doze anos de idade completos, reconhecida pelo SCODB.
Seção I - Escudeiros
Art. 769 – Poderá ser candidato a membro da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda um menino
entre sete anos e doze anos incompletos, que seja indicado por outro Escudeiro, DeMolay Ativo regu-
lar, Sênior DeMolay regular ou Maçom regular.
Art. 770 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão instituir uma contribuição para ingresso de novos
escudeiros com o objetivo de cobrir os custos administrativos relativos à filiação dos escudeiros não
podendo exceder o valor de 05% sobre o Salário Mínimo Vigente.
Art. 770 – As Távolas poderão instituir uma contribuição para ingresso de novos Escudeiros com o
objetivo de cobrir os custos administrativos relativos à filiação dos Escudeiros.
Art. 771 – Iniciado o Escudeiro, deverá o Nobre Cavaleiro da Távola proceder a sua regularização
cadastral frente ao procedimento necessário no prazo máximo de 45 dias.
§1º - A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular pro-
cedimento assegurando sua praticidade e eficiência.
§2º - A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros
das Távolas para serem acessados diretamente pelos interessados, observando–se um crité-
rio de publicidade.
§3º - O SCODB deverá produzir e entregar, anualmente, uma Carteira de Identificação DeMo-
lay a cada Escudeiro regular.
135
Art. 772 – O traje dos Escudeiros é composto por: calça social preta, sapato social preto, meia social
preta, cinto preto, camisa social branca e gravata azul.
Subseção I - Da Definição
Art. 773 – Távola é a unidade ligada a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e patrocinada por
um Capítulo DeMolay regular.
Art. 774 – Uma Távola deverá manter ao menos 07 (sete) escudeiros em seu quadro de membros
para ser considerada regular.
Fundação
Art. 775 – Uma Távola poderá ser fundada somente por solicitação de um Capítulo DeMolay regular,
devendo levar obrigatoriamente o nome deste, sendo considerada como parte integrante do Capítulo,
devendo receber especial atenção pelo Conselho Consultivo.
Art. 776 – Uma Declaração de Intenção de fundação de uma Távola deverá ser encaminhada ao
Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou, na sua ausência de um Grande Capitulo, ao
SCODB, contendo cópia da Ata da reunião do Capítulo DeMolay em que se decidiu patrocinar uma
Távola.
Art. 777 – A Declaração de Intenções de fundação de uma Távola deverá ser avaliada pelo Grande
Capítulo Estadual da jurisdição em que a Távola será fundado, cabendo ao Grande Capítulo Estadual
aprovar o requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regula-
mentos.
Art. 778 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que a Távola deverá ser
fundada o SCODB deverá realizar as funções previstas no artigo anterior.
Homologação do SCODB
Art. 779 – Caso a Declaração de Intenções seja aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a aprova-
ção deverá ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.
Carta Constitutiva
Emissão
Art. 780 – Após homologação do SCODB para fundação de uma Távola, uma Carta Constitutiva da
Távola deverá ser emitida e enviada ao Capítulo DeMolay patrocinador.
136
Art. 781 – Somente serão consideradas Távolas regulares aquelas que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.
Suspensão
Art. 782 – Caso uma Távola permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente de
escudeiros ou não consiga realizar ao menos 06 (seis) reuniões no mesmo período, um pedido de
suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Capítulo Estadual – se existente na ju-
risdição – e homologação do SCODB.
Parágrafo Único – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas e
fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na
inexistência deste, diretamente ao SCODB.
Art. 783 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, uma Távola somente poderá se reunir sob a
supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.
§1º - O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma comissão de DeMolays para acompa-
nhar os trabalhos da Távola e auxiliar o Capítulo DeMolay patrocinador a desenvolver nova-
mente as atividades da Távola para que retorne à situação de regularidade, nos termos deste
Regulamento. Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a comissão deverá ser no-
meada pelo SCODB.
§2º - A comissão deverá estar representada por, ao menos, dois de seus membros para que
uma Távola com Carta Constitutiva suspensa possa se reunir.
§3º - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a
Carta Constitutiva seja reabilitada.
§4º - A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer membro da Or-
dem dos Escudeiros da Távola Redonda ou autoridade DeMolay. (revogado na AGO de
31/07/2011)
Cancelamento
Art. 784 – Caso uma Távola desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos da Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamen-
to ou desenvolva trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta
Constitutiva poderá ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na
jurisdição – e homologação do SCODB.
§1º – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas e comunicar
ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao SCODB, a ocor-
rência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo.
§2º – Neste caso, o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a Carta Constitutiva da
Távola seja cancelada. Entretanto, a solicitação de um Oficial Executivo Regional não será
exigência para que uma Carta Constitutiva de Távola seja cancelada, podendo o pedido ser
feito diretamente pelo Grande Capítulo Estadual da jurisdição da Távola.
Art. 785 – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, a Távola deixará de existir para todos os
efeitos legais.
137
Parágrafo Único - Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido pa-
ra o Grande Capítulo Estadual da jurisdição que deverá aprovar o pedido com expedição de
um ato formal.
Subordinação ao SCODB
Art. 786 – Todas as Távolas estão sujeitas ao controle e supervisão do SCODB, sendo a Comissão
de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e orientação dos trabalhos das
Távolas em toda a jurisdição do SCODB. (revogado na AGO de 31/07/2011)
Art. 787 – O Mestre Conselheiro Nacional poderá nomear um Secretário Nacional de Távolas, que
deverá ser um Ex–Nobre Cavaleiro.
§1º - O Secretário Nacional de Távolas terá como função auxiliar na coordenação dos escu-
deiros ativos do país. Para isto, ele poderá nomear Assessores Nacionais de Távolas que a-
tuem em uma região geográfica determinada, auxiliando os seus trabalhos.
§2º - Os trabalhos desenvolvidos pelo Secretário Nacional de Távolas deverão observar as
diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB para a Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda.
Art. 788 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Távolas em suas
jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos das Távolas em suas jurisdições, desde que ajam de
acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.
Art. 789 – Conselho de Honra de uma Távola tem o dever de, em nome do Corpo Patrocinador, su-
pervisionar, guiar e apoiar as suas atividades, devendo garantir que a Távola e todos os seus mem-
bros cumpram as determinações de todos os regulamentos do SCODB e Grandes Capítulos Estadu-
ais.
I – 01 (um) Consultor que deverá ser um Maçom regular e membro destacado do Conselho
Consultivo do Capitulo DeMolay patrocinador da Távola.
II – 01 (um) Nobre Cavaleiro que deverá ser um DeMolay Ativo regular ou Sênior DeMolay
342 regular com idade entre 18 e 23 anos.
III – Outros DeMolays Ativos regulares, Seniores DeMolay regulares e Maçons regulares
membros do Capítulo DeMolay patrocinador da Távola, de acordo com a necessidade de ca-
da Távola.
Art. 791 – O mandato do Conselho de Honra da Távola terá a duração mínima de 01 (um) ano.
Art. 792 – Caberá ao Consultor da Távola representar a Távola e guiar o relacionamento dessas com
o seu Capítulo DeMolay patrocinador, sendo sua responsabilidade presidir as reuniões do Conselho e
138
garantir que a Távola cumpra todas as obrigações previstas nos regulamentos do SCODB e dos
Grandes Capítulos Estaduais. (alterado na AGO de 31/07/2011)
Art. 792 – Caberá ao Consultor da Távola representar a Távola e guiar o relacionamento dessas com
os Capítulos DeMolays.
Art. 793 – Caberá ao Nobre Cavaleiro guiar os trabalhos da Távola e de seus escudeiros, cuidando
para que os objetivos da Ordem dos Escudeiros da Távola redonda sejam atingidos.
Parágrafo Único - O Nobre Cavaleiro deverá ter especial atenção com a integração entre os membros
da Távola e com as atividades da Távola com o Capítulo DeMolay patrocinador. (alterado na AGO
de 31/07/2011)
Instalação
Art. 794 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Conselho de
Honra de uma Távola. Todas as Távolas deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem sua
instalação anulada.
Art. 795 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e à
Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda para os Oficiais e para os membros do Conselho de Hon-
ra.
Oficiais
I – Mestre Escudeiro;
II – Primeiro Escudeiro;
III – Segundo Escudeiro;
IV – Mestre de Cerimônias;
V – Secretário;
VI – Tesoureiro;
VII – Capelão. (alterado na AGO de 31/07/2011)
I – Mestre Escudeiro;
II – Primeiro Escudeiro;
III – Segundo Escudeiro;
IV – Mestre de Cerimônias;
V – Secretário;
VI – Tesoureiro;
VII – Capelão;
139
VIII – Sentinela;
IX – Organista.
Art. 797 – Todos os Oficiais serão obrigatoriamente escudeiros, podendo ser auxiliados durante os
trabalhos por DeMolays Ativos regulares e Seniores DeMolays Regulares membros do Capítulo pa-
trocinador.
Art. 798 – O período administrativo de uma gestão da Távola será de 06 (seis) meses.
Art. 799 – A Diretoria de cada Távola será composta pelo Mestre Escudeiro, 1 Escudeiro e 2 Escudei-
ro, os quais serão nomeados pelo Conselho de Honra da Távola, visando sempre o bem da Ordem e
procurando nomear para o cargo de Mestre Escudeiro sempre o Escudeiro mais velho ou mais indi-
cado para a situação.
Art. 800 – As funções dos Oficiais serão definidas nos rituais e manuais promulgados pelo SCODB.
Art. 801 – Caso um Oficial se ausente por 03 (três) reuniões consecutivas da Távola, sem justificativa
aprovada pelo Nobre Cavaleiro, criará uma vaga no cargo que deverá ser preenchida por nomeação
do Conselho de Honra.
Subseção IV - Da Mensalidade
Art. 802 – A Távola poderá incluir a exigência de mensalidades ou contribuições periódicas de seus
Escudeiros, devendo a arrecadação obtida com estes valores serem direcionadas ao pagamento de
despesas administrativas da Távola ou a angariação de fundos para realização de uma atividade
especifica aprovada pelo Conselho de Honra.
Parágrafo Único – O Conselho de Honra poderá isentar o pagamento das contribuições pre-
vistas neste artigo um membro cujas circunstâncias justifiquem tal impossibilidade de contri-
buição.
Subseção V - Do Funcionamento
Art. 803 – As reuniões da Távola serão realizadas de acordo com os rituais e manuais promulgados
pelo SCODB.
Art. 804 – As reuniões da Távola serão realizadas nos Templos utilizados pelo seu Capítulo DeMolay
patrocinador.
Parágrafo Único – Será dever do Consultor da Távola obter autorização da utilização dos lo-
cais para realização da reunião antes do início de sua gestão.
Art. 805 – O quorum mínimo para realização de uma reunião será de cinco escudeiros e de um
membro do Conselho de Honra, desde que este seja Maçom Regular.
Art. 806 – Os Clubes de Pais e Mães são organizações paralelas, exclusiva para pessoas relaciona-
das aos DeMolays – ativos e seniores – dos Capítulos DeMolay regulares, reconhecidas pelo
140
SCODB, cuja finalidade é auxiliar o Capítulo DeMolay em atividades não relacionadas a trabalhos
ritualísticos ou que envolvam os ensinamentos iniciáticos da Ordem DeMolay.
Seção I - Membros
Art. 807 – Poderá ser membro de um Clube de Pais e Mães qualquer pessoa que seja parente até
segundo grau de um DeMolay – ativo ou sênior – ou pessoa por ele indicada.
Art. 808 – A contribuição para ingresso de uma pessoa em um Clube de Pais e Mães será de 4%
sobre o Salário Mínimo vigente, sendo 2% devido ao SCODB e 2% devido ao Grande Capítulo Esta-
dual, se existente na jurisdição, com objetivo de cobrir os custos administrativos relativos à filiação
dos membros. (revogado pela AGO de 14/05/2011)
Art. 809 – Mediante filiação no quadro de membros de um Clube de Pais e Mães deverá este último
promover junto ao Capítulo a que esteja jurisdicionado a sua regularização cadastral frente ao proce-
dimento necessário no prazo máximo de 45 dias.
§1º - A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular pro-
cedimento assegurando sua praticidade e eficiência.
§2º - A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros
dos Clubes de Pais e Mães para serem acessados diretamente pelos interessados, obser-
vando–se um critério de publicidade.
Art. 810 – Os membros de Clubes de Pais e Mães somente poderão participar das atividades promo-
vidas por seus Clubes.
Subseção IV - Da Definição
Art. 811 – Um Clube de Pais e Mães é uma organização patrocinada por um Capítulo DeMolay regu-
lar, devendo manter ao menos cinco membros em seu quadro de membros para ser considerado
regular.
Fundação
141
Art. 812 – Um Clube de Pais e Mães poderá ser fundado somente por solicitação de um Capítulo
DeMolay regular, devendo levar obrigatoriamente o nome deste, sendo considerado como parte inte-
grante do Capítulo.
Art. 813 – Uma Declaração de Intenção de fundação de um Clube deverá ser encaminhada ao Gran-
de Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou, na sua ausência, ao SCODB contendo cópia da
Ata da reunião do Capítulo DeMolay em que a intenção houver sido aprovada pelos membros do
Capítulo DeMolay.
Art. 814 – A Declaração de Intenções de fundação de um Clube deverá ser avaliada pelo Grande
Capítulo Estadual da jurisdição em que o Clube será fundado, cabendo ao Grande Capítulo Estadual
aprovar o requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regula-
mentos.
Art. 815 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que o Clube deverá ser
fundado o SCODB deverá realizar as funções previstas no artigo anterior.
Homologação do SCODB
Art. 816 – Caso a Declaração de Intenções seja aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a aprova-
ção deverá ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de autorização de funcio-
namento.
Cancelamento
Art. 817 – Caso um Clube desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos definidos neste Re-
gulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, o SCODB poderá cancelar a
autorização de funcionamento do Clube, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente
na jurisdição – ou por iniciativa própria.
Parágrafo Único – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Clubes e
comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB, a ocorrência de uma ou mais situações compreendidas no caput deste artigo, caso
em que o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a autorização de funcionamento seja
cancelada, não sendo, entretanto, a solicitação de um Oficial Executivo Regional exigência
para que uma autorização de funcionamento de Clube seja cancelada, podendo o pedido ser
feito diretamente pelo Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Clube.
Art. 818 – Com o cancelamento da autorização de funcionamento, o Clube deixará de existir para
todos os efeitos legais.
Art. 819 – Todos os Clubes estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB, sendo a Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e orientação dos trabalhos dos Clu-
bes em toda a jurisdição do SCODB.
142
Art. 820 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Clubes de Pais e
Mães em suas jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos dos Clubes em suas jurisdições, des-
de que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do
SCODB.
Art. 821 – Nos estados que em que não exista Secretaria Estadual de Clubes poderão ser nomeados
Assessores Estaduais de Clubes de Pais e Mães.
Art. 822 – Um Clube de Pais e Mães estará sujeito ao Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay a
que estiver ligado, tendo o dever de supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades. Deverá garantir
que o Clube e todos os seus membros cumpram as determinações de todos os regulamentos do
SCODB.
Art. 823 – Caberá ao Consultor do Conselho Consultivo manter a comunicação entre o Clube e o
Conselho Consultivo, coordenando o planejamento das atividades do Clube em relação aos trabalhos
do Capítulo DeMolay.
I – Presidente;
II – Vice–Presidente;
III – Secretário;
IV – Tesoureiro;
Art. 825 – A criação de outros cargos de Oficiais será facultada aos Clubes, desde que não tragam
alterações proibidas aos rituais e manuais promulgados pelo SCODB.
Art. 827 – As funções dos Oficiais serão puramente administrativas, cabendo ao Presidente ser o
representante do Clube quando necessário.
Subseção IX - Da Mensalidade
Art. 828 – O Clube poderá definir a exigência de mensalidades ou contribuições periódicas de seus
membros. A arrecadação obtida com estes valores deverá ser direcionada ao pagamento de despe-
sas das atividades do Clube ou a angariação de fundos para realização de uma atividade especifica
aprovada pelo Conselho Consultivo.
143
Subseção X - Do Funcionamento
Art. 829 – As reuniões do Clube não serão realizadas nos Templos utilizados pelo seu Capítulo De-
Molay patrocinador, serão de caráter não ritualístico e deverão promover trabalhos e atividades que
apóiem o Capítulo DeMolay e incentivem o congraçamento dos membros do Capítulo e do Clube.
CAPÍTULO VI - DA ALUMNI
Seção I - Definição
Art. 830 – A Associação Alumni de Seniores DeMolay do Brasil, denominada Alumni um órgão autô-
nomo de representação e organização dos Seniores DeMolay, paralela ao SCODB, reconhecida co-
mo entidade legítima de representação dos Seniores DeMolay, reservando, em face de ela, sua auto-
nomia, sendo regida internamente nos moldes de seu Estatuto próprio.
Art. 831 – A Alumni definirá seu formato de funcionamento administrativo de forma independente,
podendo delegar autoridade a órgãos estaduais, que serão por ela coordenados.
Art. 832 – A atuação da Alumni deverá se pautar em atividades complementares àquelas desenvolvi-
das pelo SCODB que busquem defender e expandir os princípios e virtudes da Ordem DeMolay.
Parágrafo Único – A Alumni e seus dirigentes não terão função administrativa de qualquer
espécie na estrutura do SCODB.
Art. 833 – As atividades e reuniões da Alumni não terão caráter ritualístico de nenhuma espécie.
Art. 834 – O Estatuto da Alumni e todas as suas ações deverão se pautar pelos princípios e regula-
mentos do SCODB.
Art. 835 – Os Seniores DeMolay representados pela Alumni Brasil permanecerão sob a autoridade do
SCODB, serão membros da Ordem DeMolay e estará sujeito ao poder disciplinar do SCODB, nos
termos dos regulamentos relacionados.
Art. 836 – Convênios de informações e de troca de recursos financeiros poderão ser estabelecidos
entre o SCODB e a Alumni, devendo tais convênios ser aprovados pela Assembléia Geral do
SCODB.
Art. 837 – Todos os órgãos e organizações da Alumni estão sujeitas ao controle e supervisão do
SCODB, sendo a Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e
orientação do relacionamento da Alumni com o SCODB.
144
Art. 838 – A Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB será responsável pela edição de Portarias
regulando o procedimento para o pedido de qualquer concessão, fiscalização do cumprimento dos
deveres dos agraciados, estipulação dos prazos para concessão e recurso em caso de indeferimento
de pedido de honrarias e prêmios.
§1º - As Portarias deverão prever procedimentos para integração dos processos com os sis-
temas de registro do SCODB.
§2º - Será vedada a indicação própria a qualquer prêmio ou honraria por parte de qualquer
dos legitimados, salvo expressa previsão em contrário da legislação.
§3º - Todas as investiduras e concessões deverão observar os rituais do SCODB, destinados
a esta finalidade, sob pena de nulidade da concessão.
145
Art. 841 – Não serão válidos para a concessão desta honraria somente a dedicação aos serviços
como membro de Conselho Consultivo ou como Oficial Executivo Regional do indicado. (revogado
pela AGO de 14/05/2011)
Art. 842 – Somente o Grande Mestre Estadual, ou, na sua inexistência, o Grande Mestre Nacional
terá direito de indicar pessoas que sejam qualificadas, submetendo–as da mesma forma a Comissão
de Honrarias e Prêmios para verificação e depois ao Grande Mestre Nacional a quem cabe, em qual-
quer caso, a aprovação final.
Art. 843 – Este grau deve ser conferido a um agraciado somente pelo Grande Mestre Estadual ou, na
sua ausência ou inexistência, pelo Grande Mestre Nacional ou por um Legionário.
Art. 844 – Anualmente em 18 de Março, cada Membro da Legião de Honra deve cumprir o Compro-
misso Tradicional de acordo com sua promessa, devendo relatar a realização do compromisso atra-
vés do formulário competente, disponibilizado pela Comissão de Honrarias e Prêmios.
Parágrafo Único – Será exigível do Legionário uma Rededicação assinada de sua promessa
a qualquer tempo, sob pena de confisco da honraria.
Art. 845 – Para serem considerados como Legionários regulares, os Legionários deverão atender aos
demais requisitos previstos neste Regulamento para regularidade de Sênior DeMolay regular ou Ma-
çom.
Art. 846 – O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro
que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regular-
mente prevista neste Regulamento.
Parágrafo Único - Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um Legionário ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.
I – Ter prestado, por três anos de regularidade, serviços notórios à Ordem DeMolay como:
146
serviços prestados pelo indicado nos últimos 3 (três) anos de regularidade deste. (alterado
na AGO de 14/05/2011)
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, ou de depoimentos de, no
mínimo, duas lideranças juvenis e adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os
serviços prestados pelo indicado nos últimos três anos de regularidade deste.
Art. 848 – Terão direito de indicar pessoas que sejam qualificadas o Presidente de Conselho Consul-
tivo, Oficial Executivo Regional e Grande Mestre Estadual, submetendo–as da mesma forma a Co-
missão de Honrarias e Prêmios para verificação e depois ao Grande Mestre Nacional a quem cabe,
em qualquer caso, a aprovação final.
Art. 849 – O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro
que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regular-
mente prevista neste Regulamento.
Parágrafo Único - Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um portador da Cruz de Honra ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.
Art. 851 – A indicação será feita em sigilo pelo Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay do qual o
indicado é membro, somente sendo possível a indicação de um nome por ano por um Conselho Con-
sultivo.
147
Parágrafo Único - Somente um Conselho Consultivo do Capítulo do indicado poderá realizar
indicação ao Grau, não podendo qualquer outra autoridade ou órgão da estrutura do SCODB
fazê–la, sob pena de ser considerada inválida.
Art. 853 – Para serem considerados como Chevaliers regulares, os Chevaliers deverão atender aos
demais requisitos previstos neste Regulamento para regularidade de DeMolay Regular ou Sênior
DeMolay regular.
Art. 854 – O SCODB por meio da Comissão de Honrarias e Prêmios poderá em qualquer ocasião
exigir de qualquer Chevalier uma Rededicação assinada de promessa e ética do Grau de Chevalier,
resultando, na falta de obediência às exigências, no confisco do título.
Art. 855 – O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro
que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regular-
mente prevista neste Regulamento.
Parágrafo Único - Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um Chevalier ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.
148
Parágrafo Único – Serão comprovados os trabalhos e méritos do Clube de Mães indicado por
meio da juntada de documentos e depoimento de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis sobre
as atividades do Clube de Mães.
Art. 857 – Será candidato à Certificação de Eficiência de Escrivão o DeMolay que reunir os seguintes
requisitos:
Art. 858 – Poderá ser indicado à Certificação de Serviço de Consultor o candidato que reunir os se-
guintes requisitos:
I – Estar regular junto ao SCODB como membro de Conselho Consultivo de Capítulo nos 10
(dez) anos anteriores à data da indicação;
II – Ter trabalhado como Consultor do Capítulo durante 5 (cinco) anos, dentre os 10 (dez) e-
xigidos pelo inciso anterior.
III – Ter prestado serviços comprovadamente relevantes à Ordem no curso dos últimos 5
(cinco) anos;
VI – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existen-
te, da nomeação.
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, e de depoimentos de, no
mínimo, 2 (duas) lideranças adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os serviços
prestados pelo indicado nos últimos 5 (cinco) anos de atuação do indicado.
Art. 860 – Para cada dez novas petições aceitas pelo Capítulo, serão concedidas uma nova Chave
Azul, acrescida de uma estrela que corresponderá a estas novas petições aceitas.
Art. 861 – A chave de honra azul será concedida diretamente pela secretaria do SCODB ao agracia-
do, e de forma gratuita.
149
Art. 862 – É requisito para a concessão da Chave de Honra de Consultor promover aumento de pelo
menos 30% do número médio de membros do Capítulo do qual o indicado é Consultor em relação ao
ano imediatamente anterior.
Art. 863 – Para cada nova Chave de Honra concedida a um já portador deste prêmio, acrescer–se–á
uma estrela que corresponderá a esta nova premiação.
Art. 864 – Somente será possível uma concessão por ano desta premiação.
Art. 866 – A concessão será limitada a uma Chave de Zorobabel por Capítulo fundado ou reintegrado
e poderá ser conferida a apenas uma pessoa.
Art. 867 – A indicação só poderá ser feita por meio do Oficial Executivo Regional ou Grande Mestre
Estadual onde o Capítulo está localizado.
Art. 868 – Será candidato à concessão da Medalha de Apreço por indicação do Oficial Executivo
Regional somente os DeMolays que atendam aos seguintes requisitos:
150
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o ato de bravura do indicado por meio da juntada de do-
cumentos e depoimento de duas lideranças adultas do e juvenis vinculadas ao Capítulo e à
Região do indicado sobre o ato de bravura.
Art. 871 – Serão requisitos para a concessão da Medalha por Salvar Vida Humana:
Art. 872 – Conceder–se–ão Barras de Mérito, mediante iniciativa do Conselho Consultivo do Capítulo
ao DeMolay Regular e regular que obtiver destaque nas seguintes áreas:
I – Esportes;
a) Mediante participação, no curso de um ano, em, no mínimo, seis competições de uma ou
mais modalidades esportivas;
II – Frequência;
a) Obter 100% (cem por cento) de frequência em seu Capítulo durante um ano, comprovado
por meio de cópia das atas ou livro de presença das referidas sessões.
III – Serviço Cívico;
a) Contribuir com, no mínimo, dez horas de serviços mensais no interesse do Capítulo junto à
sociedade, sem remuneração de nenhuma espécie, ou;
b) Trabalhar ativamente em, no mínimo, três diferentes projetos Cívicos do Capítulo que atin-
jam seus objetivos comprovadamente, no período de um ano;
151
IV – Conclave;
a) Comparecer a três conclaves regionais, ou;
b) Comparecer a um congresso estadual e um congresso nacional, no período de um ano;
V – Belas Artes;
a) Fazer seis apresentações com um grupo musical formado somente por DeMolays;
b) Participar, individualmente, de duas apresentações teatrais por ano;
VI – Instalação;
a) Participar em seis cerimônias de Instalação do Capítulo como Oficial Instalador;
VII – Jornalismo;
a) Ser responsável pela edição do Boletim Informativo do Capítulo pelo período de um ano,
com a publicação de, no mínimo, seis edições;
VIII – Liderança;
a) Ser aprovado no Curso de Liderança do SCODB, se existente, num prazo máximo de nove
meses;
IX – Frequência Maçônica;
a) Trazer a uma ou mais reuniões do Capítulo, dez Mestres Maçons que não sejam Membros
de Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay;
X – Serviço Maçônico;
a) Prestar no mínimo dez horas de serviço em uma única atividade maçônica, ou;
b) Participar em três atividades ou projetos maçônicos no período de um ano;
XI – Mérito;
a) Prestar 20 (vinte) horas de trabalho em área que não possua barra de mérito específica;
XII – Petições de Iniciação;
a) Por ser o primeiro a propor três novos membros que sejam iniciados no Capítulo;
XIII – Convento;
a) Ter frequência em 100% (cem por cento) das convocações do Convento a que esteja filia-
do, no período de um ano;
XIV – Religiosidade;
a) Ter 100% (cem por cento) de frequência nas reuniões da religião que faça parte no curso
de um ano;
XV – Ritual;
a) Receber, no mínimo, 125 (cento e vinte e cinco) pontos por sua atuação ritualística em
ambos os Graus da Ordem DeMolay, de acordo com tabela a ser disciplinada em Portaria da
Comissão de Honrarias e Prêmios;
XVI – Excelência Escolar;
a) Possuir média global de oito pontos, numa escala de zero a dez em sua avaliação escolar
durante um ano;
XVII – Visitação;
a) Visitar por seis oportunidades Capítulos que estejam em cidades distantes, no mínimo
150 (cento e cinquenta) quilômetros de sua cidade de origem, no período de um ano;
Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos ou 2 (dois) depoimentos sobre as atividades e trabalhos desenvol-
vidos.
152
Art. 873 – Serão requisitos para a premiação como Consultor do Ano, mediante indicação do Oficial
Executivo Regional:
Art. 874 – Conceder–se–á o Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay a qualquer tempo
após completarem–se vinte e cinco anos da iniciação ao Grau DeMolay do Sênior premiado.
Art. 875 – Poderá receber o Prêmio de Representatividade DeMolay o membro que tenha realizado
destacados serviços em prol da sociedade civil e que os relacione com a Ordem DeMolay, devendo, o
membro, ser:
Art. 876 – A postulação ao prêmio por parte dos legitimados será através de formulário específico, o
qual será disponibilizado pela Comissão de Honrarias e Prêmios.
Parágrafo Único – Caso o postulante seja qualificado dentro dos critérios de avaliação, este
será notificado pela Comissão de Honrarias e Prêmios para que preencha formulário definiti-
vo, o qual irá para os arquivos do SCODB.
Art. 877 – Serão requisitos para conceder–se o Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavalei-
ro:
153
VIII – Fazer com que todos os Cavaleiros Ativos regulares do Convento recebam os Graus a
que tem direito no Ciclo de Graus Históricos e Filosóficos, de acordo com os devidos interstí-
cios.
IX – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existen-
te, da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos e depoimento de duas lideranças adultas e juvenis vinculadas ao
Convento sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.
Art. 878 – Serão requisitos para conceder-se o Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro:
Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos e depoimento de duas lideranças adultas e juvenis vinculadas ao
Capítulo sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.
Art. 879 – Conceder-se-á o Prêmio por Serviços Relevantes para o DeMolay Regular e regular:
154
CAPÍTULO VI - DAS LIMITAÇÕES À CRIAÇÃO DE HONRARIAS E PRÊMIOS
Art. 880 – Nenhuma outra honraria que não esteja prevista neste Regulamento poderá ser criada por
qualquer um dos órgãos ou organizações filiadas e paralelas do SCODB.
Art. 881 – Será facultada aos Grandes Capítulos Estaduais a criação de 01 (um) único prêmio oficial,
em nível estadual, que poderá ser dado pelo Grande Capítulo Estadual a um DeMolay Regular, Sê-
nior DeMolay regular ou Maçom regular de sua jurisdição.
§1º - Para que seja criado o prêmio ele deverá estar previsto no Regulamento Geral do Gran-
de Capítulo Estadual que o concederá.
§2º - O reconhecimento do prêmio, para qualquer efeito na Ordem DeMolay, será somente
nível estadual, não havendo diferenciação ritualística ou de ordem de precedência de ne-
nhuma espécie para os membros portadores de um prêmio concedido por um Grande Capítu-
lo Estadual.
§3º - Caso o prêmio seja disponibilizado na forma de comenda, jóia ou outro tipo de paramen-
to, o Grande Capítulo Estadual deverá obter aprovação expressa da Comissão de Ritual, Li-
turgia e Jóias do SCODB para o modelo que será utilizado.
§4º - Caso o prêmio seja concedido por meio de um cerimonial, o Grande Capítulo Estadual
deverá obter aprovação expressa da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB para a
cerimônia que será utilizada.
Art. 882 – Fica proibida a criação, concessão ou renovação de quaisquer tipos de premiações, além
daquelas previstas neste Regulamento, por qualquer outro órgão ou organização filiada ou paralela
do SCODB.
Parágrafo Único O descumprimento da previsão deste artigo gerará sanção ao órgão ou or-
ganização filiada e paralela, bem como a seus presidentes e conselho consultivo, nos termos
deste Regulamento.
Art. 883 – Este Regulamento Geral foi devidamente aprovado em reunião da Assembléia Geral do
SCODB realizada no dia 28 de Junho de 2009 nos termos do Estatuto Geral em vigor.
Art. 884 – Todo e qualquer documento, ato normativo ou administrativo, legislação e determinação
expressa emitidos por quaisquer órgãos e oficiais ligados ao SCODB em data anterior à publicação
deste Regulamento Geral deverão ser totalmente desconsiderados em tudo aquilo que for contrário
ao previsto neste Regulamento Geral e no Estatuto Social em vigor do SCODB.
155
ANEXO I
49, 217, 232, 342, 398, 435, 436, 452, 454, 466, 470, 523, 559, 649, 653, 808, 840, 841, 847 e 850.
17, 18, 19, 20, 21, 28, 30, 31, 36, 39, 49, 52, 55, 63, 309, 330, 336, 342, 354, 363, 442, 443, 590, 595,
596, 597, 598, 770, 783, 786, 792, 793 e 796.
156