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REGULAMENTO GERAL DO SUPREMO

CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY

PARA O BRASIL
VERSÃO COM ALTERAÇÕES

Elaborado pela Comissão de Elaboração do Regulamento Geral da Ordem DeMolay, nos termos do
Estatuto Social do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, de acordo com as determi-
nações da Assembléia Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, durante sua
Reunião Ordinária do dia 19 de Julho de 2008.

Avaliado e aprovado com modificações pela Assembléia Geral do Supremo Conselho da Ordem De-
Molay para o Brasil durante sua Reunião Extraordinária do dia 28 de Junho de 2009.

Modificado pelas Assembléias Gerais do SCODB em:

Campo Grande (MS) – 14 de maio de 2011

João Pessoa (PA) – 30 de julho de 2011


ÍNDICE

ITEM Página
Título I – Do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil
Capítulo I - Nome, Jurisdição e Poderes 7
Capítulo II - Dos Órgãos do SCODB 9
Seção I - Assembléia Geral 10
Subseção I – Das Disposições Gerais 10
Subseção II - Da Diretoria Diretiva 11
Subseção III - Da Reunião Ordinária 14
Subseção IV - Da Reunião Extraordinária 14
Subseção V - Da Ordem dos Trabalhos 15
Subseção VI – Da Alteração ao Estatuto, ao Regulamento Geral e às demais espécies 16
normativas do SCODB
Subseção VII – Das Modificações ao Estatuto Social 18
Subseção VIII – Das Modificações ao Regulamento Geral 18
Seção II – Diretoria Executiva 19
Subseção I – Da Definição 19
Subseção II – Das Disposições gerais, objetivos e reuniões 19
Subseção III – Do Grande Mestre Nacional 20
Subseção IV – Do Grande Primeiro Conselheiro 22
Subseção V – Do Grande Segundo Conselheiro 22
Subseção VI – Do Grande Secretário 23
Subseção VII – Do Grande Tesoureiro 24
Subseção VIII – Das Comissões do SCODB 25
Subseção IX – Das demais disposições 27
Seção III – Conselho de Ex-Grandes Mestres 27
Subseção I – Da Definição 27
Subseção II – Das Disposições Gerais 28
Seção IV – Conselho de Membros Honorários 29
Subseção I – Da Definição 29
Subseção II – Das Disposições gerais 29
Seção V – Superior Conselho Fiscal 31
Subseção I – Das Disposições Gerais 31
Subseção II – Da Competência 31
Subseção III – Da Formação 32
Subseção IV – Do Presidente 32
Subseção V – Do Funcionamento 32
Seção VI – Superior Tribunal de Justiça DeMolay 33
Subseção I – Das Disposições Gerais 33
Subseção II – Da Competência 33
Subseção III – Da Formação 34
Subseção IV – Do Presidente 35
Subseção V – Dos Prazos 35
Subseção VI – Do Funcionamento 35
Capítulo III – Do Patrimônio do SCODB 36

1
Capítulo IV – Do Orçamento e Finanças 37
Capítulo V – Das Espécies Normativas do SCODB 38
Capítulo VI – Dos Rituais, Cerimônias, Paramentos e Objetos Litúrgicos da Ordem De- 40
Molay
Seção I – Rituais 40
Seção II – Cerimônias 41
Seção III – Paramentos e Objetos Litúrgicos 41
Subseção I – Da Ordem DeMolay 42
Subseção II – Da Ordem da Cavalaria 42
Subseção III – Da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e Demais Organizações Filia- 42
das e Paralelas
Capítulo VII – Da Ordem de Precedência 43
Capítulo VIII – Do Congresso Nacional 44
Título II – Da Liderança Juvenil 45
Capítulo I – Do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil 45
Seção I – Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto 48
Título III – Da Autoridade Disciplinar 50
Capítulo I – Das Disposições Gerais 51
Capítulo II – Das Infrações Disciplinares 51
Capítulo III – Das Sanções Disciplinares 51
Capítulo IV – Do Processo Disciplinar 52
Capítulo V – Da Suspensão e Intervenção a Capítulos e demais Entidades Filiadas e 54
Paralelas
Seção I – Suspensão 54
Seção II – Intervenção 54
Título IV – Do Grande Capítulo Estadual 56
Capítulo I – Do Nome, Jurisdição e Poderes 56
Seção I – Fundação 57
Seção II – Estatuto Social 57
Seção III – Regulamento Geral Estadual 57
Seção IV – Homologação pelo SCODB 57
Seção V – Carta Constitutiva 58
Subseção I – Da Suspensão 58
Subseção II – Do Cancelamento 58
Seção VI – Função 58
Seção VII – Direitos e Deveres 59
Seção VIII – Diretoria 59
Subseção I – Requisitos 60
Subseção II – Secretário e Tesoureiro Executivos 60
Subseção III – Secretário de Legislação 61
Capítulo II – Dos Órgãos dos Grandes Capítulos 61
Seção I – Assembléia Estadual 61
Subseção I – Eleição do Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual Adjunto e Se- 63
gundo Grande Mestre Estadual Adjunto
Subseção II – Eleição do Mestre Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro Estadual 64
Adjunto
Seção II – Diretoria Executiva Estadual 64
Seção III – Conselho Fiscal Estadual 66

2
Subseção I – Da Eleição/nomeação 67
Subseção II – Do Presidente 67
Subseção III – Do Regimento Interno 68
Seção IV – Tribunal de Justiça DeMolay 68
Subseção I – Da Competência 69
Subseção II – Da Nomeação 70
Subseção III – Dos Direitos e Deveres 70
Subseção IV – Do Regimento Interno 70
Capítulo III – Do Congresso Estadual 70
Capítulo IV – Do Mestre Conselheiro Estadual e do Mestre Conselheiro Estadual Adjun- 72
to
Capítulo V – Da Administração Estadual em Jurisdições sem um Grande Capítulo Esta- 74
belecido
Capítulo VI – Da Administração Regional 75
Seção I – Oficialaria Executiva Regional 75
Seção II – Mestre Conselheiro Regional 76
Seção III – Congresso Regional 77
Título V – Dos Associados – Capítulos DeMolay 78
Capítulo I – Da Administração Capitular 78
Seção I – Conceito e Formação do Capítulo 78
Subseção I – Da Suspensão e Cancelamento da Carta Constitutiva 81
Seção II – Conselho Consultivo 83
Seção III – Contribuições e afins 85
Seção IV – Oficiais e Funções 85
Subseção I – Da Diretoria 86
Subseção II – Dos Membros Eletivos 86
Subseção III – Dos Oficiais Nomeados 87
Subseção IV – Das Comissões Administrativas 90
Subseção V – Do Processo Eleitoral 91
Seção V – Legislação Capitular 92
Seção VI – Funcionamento do Capítulo 93
Subseção I – Dos Dias Obrigatórios 95
Título VI – Da Admissão como Membro 96
Capítulo I – Do DeMolay 96
Capítulo II – Do Maçom 100
Título VII – Das Organizações Filiadas e Paralelas 101
Capítulo I – Da Ordem da Cavalaria 101
Seção I – Cavaleiro 101
Subseção I – Dos Requisitos 101
Subseção II – Do Recolhimento da Contribuição 102
Subseção III – Da Regularização 102
Subseção IV – Transferência 102
Subseção V – Da Maioridade 103
Subseção VI – Da Regularidade 103
Seção II – Convento 103
Subseção I – Da Definição 103
Subseção II – Das Disposições Gerais 104
Subseção III – Da Subordinação ao SCODB 106

3
Subseção IV – Do Corpo patrocinador 107
Subseção V – Do Conselho Consultivo 107
Seção III – Oficiais do Convento 110
Subseção I – Das Disposições Gerais 110
Subseção II – Dos Oficiais Eleitos 111
Subseção III – Do Ilustre Comendador Cavaleiro 112
Subseção IV – Do Comendador Escudeiro e do Comendador Pajem 112
Subseção V – Dos Oficiais nomeados 113
Subseção VI – Da Função dos Oficiais 113
Subseção VII – Da Organização 114
Subseção VIII – Da Mensalidade 114
Subseção IX – Das Disposições gerais 114
Seção IV – Graus da Ordem da Cavalaria 116
Subseção I – Do Grau Cavaleiro 117
Subseção II – Dos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria 117
Subseção III – Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria 118
Subseção IV – Dos Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria 119
Subseção V – Cerimônias de Investidura aos Graus da Cavalaria 120
Seção V – Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria 120
Subseção I – Das Reuniões públicas 121
Capítulo II – Do Preceptório da Legião de Honra 121
Seção I – Definição 122
Seção II – Disposições Gerais 122
Subseção I – Da Fundação 122
Subseção II – Do Corpo Patrocinador 122
Subseção III – Da Formalização 122
Subseção IV – Do Nome do Preceptório 122
Subseção V – Da Carta Constitutiva 122
Subseção VI – Da Subordinação ao SCODB 123
Subseção VII – Da Instalação 123
Seção III – Oficiais 124
Subseção I – Das Disposições gerais 124
Subseção II – Da Função dos Oficiais 124
Seção IV – Contribuições 126
Seção V – Funcionamento 126
Seção VI – Concessões 126
Seção VII – Ritual 127
Capítulo III – Das Cortes de Chevaliers 127
Seção I – Definição 127
Seção II – Disposições gerais 127
Subseção I – Da Fundação 127
Subseção II – Da Decisão do Corpo Patrocinador 127
Subseção III – Da Declaração de Intenções 128
Subseção IV – Do Nome da Corte 128
Subseção V – Da Autorização do Grande Capítulo Estadual 128
Subseção VI – Da Homologação do SCODB 128
Subseção VII - Da Carta Constitutiva 129
Subseção VIII – Da Subordinação ao SCODB 130

4
Subseção IX – Do Corpo Patrocinador 130
Seção III – Oficiais 131
Subseção I – Das Disposições gerais 131
Subseção II – Da Função dos Oficiais 133
Seção IV – Organização 134
Seção V – Vedação a contribuições 134
Seção VI – Funcionamento 134
Subseção I – Das Disposições gerais 134
Seção VII – Investiduras 134
Seção VIII – Ritual 134
Capítulo IV – Da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda 135
Seção I – Escudeiros 135
Subseção I – Dos Requisitos 135
Subseção II – Do Recolhimento da contribuição 135
Subseção III – Do Registro dos Escudeiros 135
Subseção IV – Do Traje obrigatório 135
Seção II – Távola dos Escudeiros 136
Subseção I – Da Definição 136
Subseção II – Das Disposições gerais 136
Subseção III – Do Conselho de Honra 138
Subseção IV – Da Mensalidade 140
Subseção V – Do Funcionamento 140
Capítulo V – Do Clube de Pais e Mães 140
Seção I – Membros 141
Subseção I – Dos requisitos 141
Subseção II – Do Recolhimento da contribuição 141
Subseção III – Da Participação restrita 141
Subseção IV – Da Definição 141
Subseção V – Disposições gerais 141
Subseção VI – Da Subordinação ao SCODB 142
Subseção VII – Do Conselho Consultivo 143
Subseção VIII – Dos Oficiais 143
Subseção IX – Da Mensalidade 143
Subseção X – Do Funcionamento 144
Capítulo VI – Da Alumni 144
Seção I – Definição 144
Seção II – Disposições gerais 144
Seção III – Subordinação ao SCODB 144
Título VIII – Das Honrarias e Prêmios 144
Capítulo I – Das Honrarias 145
Seção I – Da Legião de Honra 145
Seção II – Da Cruz de Honra 146
Seção III – Do Chevalier 147
Capítulo II – Dos Prêmios de Certificado 148
Seção I – Do Certificado de Avaliação do Clube de Mães 148
Seção II – Do Certificado de Eficiência de Escrivão 149
Seção III – Do Certificado de Serviço de Consultor 149
Capítulo III – Dos Prêmios de Chave 149

5
Seção I – Da Chave Azul 149
Seção II – Da Chave de Honra de Consultor 149
Seção III – Da Chave de Zorobabel 150
Capítulo IV – Dos Prêmios de Medalha 150
Seção I – Da Medalha de Apreço 150
Seção II – Da Medalha de Bravura 150
Seção III – Da Medalha de Heroísmo 151
Seção IV – Da Medalha por Salvar Vida Humana 151
Capítulo V – Dos Prêmios Diversos 151
Seção I – Das Barras de Mérito 151
Seção II – Do Prêmio de Consultor do Ano 152
Seção III – Do Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay 153
Seção IV – Do Prêmio de Representatividade DeMolay 153
Seção V – Do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavaleiro 153
Seção VI – Do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro 154
Seção VII – Do Prêmio por Serviços Relevantes 154
Capítulo VI – Das Limitações à Criação de Honrarias e Prêmios 155
Título IX – Das Disposições Gerais e Transitórias 155
Anexo I – Sintético das Alterações 156

6
TÍTULO I – DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL

CAPÍTULO I – DO NOME, JURISDIÇÃO E PODERES

Art. 1º – O SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL, doravante denomina-


do SCODB, fundado em 12 de abril de 1985, por prazo indeterminado, com a personalidade de Soci-
edade Civil, sem fins lucrativos, com sede administrativa na cidade do Rio de Janeiro, conforme Carta
Constitutiva expedida pelo Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay, com sede em Kan-
sas City, Estados Unidos da América, é a autoridade competente para todos os assuntos relaciona-
dos à Ordem DeMolay em território brasileiro.

Parágrafo Único – O SCODB tem como denominação estatutária o nome social de Associa-
ção Beneficente Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.

Art. 2º – O SCODB e todos os seus órgãos administrativos ligados têm sede no Brasil, na cidade do
Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Cônego Felipe, número 246, Bairro Taquara, CEP
22.713–010.

Parágrafo Único – A alteração da cidade sede do SCODB só será possível após aprovação
em Assembléia Geral convocada para este fim, com voto favorável de 2/3 dos associados
com direito a voto.

Art. 3º – O SCODB e os entes administrativos e ritualísticos a ele subordinados têm como princípios
e finalidades:

I – Princípios:

a) O Amor Filial;
b) A Reverência pelas Coisas Sagradas;
c) A Cortesia;
d) O Companheirismo;
e) A Fidelidade;
f) A Pureza;
g) O Patriotismo;
II – Finalidades:

a) A formação de jovens líderes para a construção de homens melhores nas suas atribuições
sociais;
b) O cultivo de melhores cidadãos para o pleno e irrestrito exercício da cidadania;
c) O aperfeiçoamento da moral e do caráter mediante o ensino e o cumprimento dos princí-
pios estabelecidos acima;
d) A valorização do ser humano para uma regular juventude;

Art. 4º – O SCODB tem por função, além das estabelecidas no art. 2º do seu Estatuto Social, a for-
mação de melhores líderes mediante uma atuação desenvolvida através de um programa pedagógico
que norteia todas as atividades para a formação do caráter e da cidadania, uma forma responsável
de desenvolvimento integral da personalidade humana pela conquista progressiva de habilidades e
competências, respeitadas as limitações de cada faixa etária e contemplando a diversidade sócio–
cultural e multirracial de nosso País.

7
Art. 5º – A Jurisdição do SCODB se estende sobre todo o Território sobre o qual a República Federa-
tiva do Brasil exerce domínio ou poderes de governo de forma soberana, sendo constituído por enti-
dades descentralizadas denominadas Grandes Capítulos.

§1º – Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o brasileiro, desde que
existam neles Capítulos ou entes ligados à Ordem DeMolay.
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais ou de países estrangeiros federados ao SCODB, pos-
suem irrestrita autonomia política, financeira e administrativa em suas jurisdições.
§3º – Os assuntos inerentes aos Rituais, material litúrgico, símbolos e vestimentas, serão de
competência direta do SCODB, inclusive o dever de defesa judicial.
§4º – O registro de membros, bem como a expedição do Cartão de Identidade DeMolay, será
de competência direta do SCODB.

Art. 6º – O SCODB tem como divisão geográfica a adotada pela República Federativa do Brasil.

Art. 7º – O SCODB é a suprema autoridade em todos os assuntos relacionados à administração da


Ordem DeMolay em sua jurisdição, e sem limitar o acima, terá completa jurisdição, poderes essenci-
ais e privilégios necessários para tal administração, incluindo o poder de decretar e reforçar leis, Esta-
tutos e Regulamentos para seu próprio governo e melhor desenvolvimento dos entes a ele ligados
pela legislação.

Art. 8º – Os Capítulos e demais entes filiados à Ordem DeMolay integram a personalidade jurídica e
administrativa do SCODB, salvo se adquirirem personalidade jurídica própria.

§1º – O SCODB deve autorizar a obtenção de personalidade jurídica própria para os Grandes
Capítulos Estaduais desde que estabelecidos os requisitos presentes no seu Estatuto Social.
§2º – Os entes e organismos ligados a Ordem DeMolay que possuírem Estatutos, Regula-
mentos e Regimentos devem todos estar subordinados à este Regulamento Geral e às de-
mais legislações do SCODB.

Art. 9º – O SCODB, sem prejuízo dos objetivos estabelecidos no seu Estatuto Social, deverá tam-
bém:

I – Atuar na formação e aperfeiçoamento de melhores cidadãos, por meio da atuação moral,


intelectual, ética e social dos seus membros;
II – Atuar na promoção e estimulação do debate de assuntos de interesse da sociedade em
geral;
III – Atuar no estabelecimento e cooperação com as demais organizações civis da sociedade;
IV – Pugnar em favor da defesa dos direitos e interesses de seus membros;
V – Atuar no incentivo aos homens em atuar na melhoria de seus semelhantes sem o objetivo
de obtenção de benefícios pessoais, políticos ou financeiros;
VI – Atuar no estímulo da eficiência e na promoção de elevados padrões éticos no comércio,
na indústria, nas variadas profissões, nos serviços públicos e nos empreendimentos particula-
res;
VII – Primar pela manutenção de uma única Ordem DeMolay no Brasil;
VIII – Atuar no desenvolvimento da Ordem DeMolay no Brasil;
IX – Buscar parcerias público–privadas;
X – Fortalecer o caráter dos seus membros e a manutenção dos laços de união entre os
mesmo;
XI – Cumprir e fazer cumprir seus princípios, suas leis e estes objetivos;

8
XII – Atuar na valorização das escolas públicas como elemento de transformação e engran-
decimento da sociedade.

Art. 10 – O SCODB desenvolverá e garantirá a publicação e publicidade de seu selo oficial, que es-
tampará seus comunicados oficiais.

Parágrafo Único – O SCODB deverá publicar o presente selo para que possa ser reconhecido
com os devidos fins de direito.

Art. 11 – A marca nominativa denominada Supremo Conselho da Ordem DeMolay Para o Brasil –
SCODB, utilizada parcial ou integralmente, é de única e exclusiva propriedade do SCODB.

Parágrafo Único – Poderá o SCODB, mediante autorização por escrito em termo de respon-
sabilidade, outorgar o uso da imagem, selo e estampa para outras entidades que não estejam
ligadas à Ordem DeMolay.

Art. 12 – São Membros Fundadores do SCODB os seguintes Maçons: Alberto Mansur, Venâncio
Pessoa Igrejas Lopes, Wilton Cunha, Luiz Fernando Rodrigues Torres, Jorge Luiz de Andrade Lins,
Alberto Pontes Garcia, Artur Domingues, Rogério Gonçalves Leone, Sylvio Cláudio, Raimundo New-
ton de Carvalho, Evangelos Pericles Kyritsis, Cláudio Moreira de Souza, José Duba, Ormandino Mon-
tani Paulo Alexandre Elias, Geraldo de Souza, Mario Leal Bacelar, José Rocha Neto, Joaquim Alves
Barbosa, Weber Duarte Pinto, Ayrton Câmara, José Luiz Furtado Curzio, Jurandyr Menezes Gonza-
ga, Darcy Seaone, Darcy Paschoal da Silva, Victor Pinto do Nascimento, Pedro Afonso de Lima, Ro-
naldo Soliva de Oliveira, João Gabriel Brandão Freire, Nelson Abdias de Souza, Acyr Pereira Leal,
Gelson Marcos Santos Silva Oliveira, Roberto Luiz Pereira, Geraldo dos Santos, José Soares Filho,
Coryntho Marcellos, Joaquim Takao Tanno, Adelman de Jesus França Pinheiro, Marival Padilha, Ruy
de Oliveira Sarandy, Godofredo Vieira Nunes, José Marques dos Santos, Francisco Godeiro da Silva,
José Altoape Pedrosa, Maurilio Fernandes Pessoa, Severino Bezerra da Silva Antonio Joaquim Ro-
cha Fadista, Genario José da Silva, José Torreira Pose, Neudon de Souza Albuquerque, Raul Garate
Nabor Salles, Paulo Maria Neves, José de Souza, Carlos Camargo, Waldemar de Mello Brasil, Carlito
Luiz Barbosa José Maria de Souza, Henrique Ieppner Gilberto Candido dos Santos, José Ronaldo de
Andrade Goulart Dalcyr Pereira Dias, Horácio Maria Guimarães dos Santos, Heliodoro Celestino de
Barros, Clinger Fernandes da Silva, Luiz Carlos Campos, Carlos Tadeu Frederico Domingues, Ely
Dutra, José Fusko, Antonio Rubens de Oliveira, Demerval Dayer Franco Reis, Heitor Campos Monte-
negro, Antonio dos Santos, Aderaldo Bonfim de Oliveira, Aymara Alance Medina, Almir Pinchemel
Rodrigues, Vivaldo Chaves Nogueira, Antonio Raimundo Rodrigues Vaz, Antonio Ferreira Evangelis-
ta, Eduardo Carlos de Morais, Joel Alves Pinto, Alexandre Alves Cardoso, Carlos Jorge Chisman,
Claudionor Cavalcante da Silva, Humberto Ramos Barcellos, Antonio José Monteiro de Barros, Victor
Ribeiro Rubem Serra, Amundsen De Oliveira, José Antonio Torrão, Sebastião Madeiro Filho, Hermí-
nio Duarte Martins, Domingos Cezario De Mattos, Enio Rodrigues Bastos.

Parágrafo Único – Os Membros Fundadores listados neste artigo são, para todos os efeitos
legais e litúrgicos, considerados Seniores DeMolays.

CAPÍTULO II - DOS ÓRGÃOS DO SCODB

Art.13 – O SCODB terá os seguintes órgãos administrativos, ligados em razão da função estabeleci-
da no Estatuto Social:

I – Assembléia Geral;

9
II – Diretoria Executiva;
III – Superior Conselho Fiscal;
IV – Superior Tribunal de Justiça DeMolay – STJD.

Art.14 – Todos os trabalhos e decisões dos órgãos listados no artigo anterior deverão ser divulgados
aos membros.

§1º – As notícias dos trabalhos serão circunstanciadas e publicadas na web site do SCODB,
em no máximo cinco dias após o evento.
§2º – Todos os atos administrativos serão publicados integralmente na web site do SCODB,
no máximo cinco dias após o evento ou a sua elaboração.
§3º – Ordens do dia para as sessões e pautas de reunião que devam ser estabelecidas pre-
viamente serão publicadas na web site do SCODB de forma resumida, no mínimo cinco dias
antes do evento.

Seção I – Assembléia Geral

Subseção I – Das Disposições Gerais

Art. 15 – A Assembléia Geral é o órgão máximo da Associação, competente para eleger e destituir os
diretores, aprovar a previsão orçamentária e homologar as contas da administração, reformar o Esta-
tuto Social, criar e alterar o regulamento geral, podendo inclusive dissolver a Associação, na forma do
Estatuto Social.

Art. 16 – A Assembléia Geral da Associação é formada pelos representantes legais dos Capítulos da
Ordem DeMolay regulares e pelos Presidentes dos Grandes Capítulos.

Art. 17 – Ao Mestre Conselheiro ou representante legal de qualquer Capítulo da Ordem DeMolay


regular é assegurado o direito de manifestação pelo tempo máximo de cinco minutos para cada as-
sunto da pauta, que poderá ser ampliado, a critério discricionário do Presidente da Diretoria Diretiva
da Assembléia.

§1º – O interessado em fazer uso da palavra deverá inscrever–se previamente, junto ao Se-
cretário da Diretoria Diretiva da Assembléia, indicando sobre qual(is) assunto(s) da pauta pre-
tende manifestar–se.
§2º – No curso das deliberações, a palavra não será concedida a nenhum Mestre Conselhei-
ro ou representante legal de Capítulo da Ordem DeMolay regular que não tenha realizado
prévia inscrição. (revogado pela AGO – 30/07/2011)

Art. 18 – Aos Presidentes dos Grandes Capítulos é assegurado o direito pessoal e intransferível de
votar nas deliberações da Assembléia geral, sendo vedado o voto por procuração. (alterado pela
AGO – 30/07/2011)

Art. 18 – Aos Presidentes dos Grandes Capítulos, ou na falta deste o Primeiro Grande Mestre Esta-
dual Adjunto ou o Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto é assegurado o direito pessoal e intrans-
ferível de votar nas deliberações da Assembléia Geral, sendo vedado o voto por procuração.

Art. 19 – Cada Presidente de Grande Capítulo terá sua quantidade de votos fixada de acordo com o
número de Capítulos da Ordem DeMolay regulares que estiver representando, nos termos do §3º do
artigo 32 do Estatuto.

10
§1º – O Presidente de Grande Capítulo que desejar votar deverá obter prévia autorização do
Relator da Diretoria Diretiva da Assembléia. (alterado pela AGO 30/07/2011)
§1º – O Presidente de Grande Capítulo para exercer o direito ao voto deverá estar devida-
mente inscrito como Representante do Grande Capítulo Estadual na Assembléia.
§2º – O Presidente de Grande Capítulo deverá votar, em cada assunto da pauta, de acordo
com o resultado da votação prévia realizada pelos Capítulos da Ordem DeMolay regulares da
jurisdição que estiver representando.
§3º – O Presidente de Grande Capítulo deverá concentrar a totalidade de seus votos em uma
única proposta ou candidato.

Art. 20 – O SCODB remeterá a cada Capítulo da Ordem DeMolay regular um edital de convocação,
para que este realize uma votação interna para cada item constante do edital.

§1º – O edital de convocação indicará a data inicial e final para realização das votações, bem
como o prazo para que o Capítulo da Ordem DeMolay protocolize a lista de presenças e a ata
da sessão, com o resultado das votações, junto ao Grande Capítulo a que esteja vinculado.
§2º – A lista de presença deverá ser assinada por todos os presentes à sessão, com indica-
ção do número do Cartão de Identidade DeMolay.
§3º – O Grande Capítulo deverá atestar a regularidade do Capítulo da Ordem DeMolay e cer-
tificar–se da regularidade de cada membro presente às sessões de votação, no prazo de 15
dias.
§4º – O Grande Capítulo deverá lavrar uma ata dos trabalhos de apuração e conferência dos
votos válidos e enviar o resultado da votação prévia estadual ao(s) Capítulo(s) da Ordem
DeMolay que o compõe, para conhecimento, no prazo de cinco dias. (revogado pela AGO –
30/07/2011)

Art. 21 – Será facultado aos Grandes Capítulos Estaduais que assim preferirem realizar uma Assem-
bléia com os representantes de todos os seus Capítulos Regulares para apuração dos votos de seus
Capítulos.

§1º – Neste caso, os representantes de cada Capítulo deverão apresentar a lista dos mem-
bros votantes de seus Capítulos, a Ata da reunião com os resultados da votação e o voto final
de seu Capítulo para cada item da pauta.
§2º – A Assembléia será presidida pelo Presidente da Diretoria Executiva do Grande Capítulo
e será dado direito de voz aos representantes dos Capítulos e aos demais membros da Dire-
toria Executiva do Grande Capítulo.
§3º – O processo de apuração dos votos deverá ser registrado e controlado pela Diretoria
Executiva do Grande Capítulo.
§4º – Após a realização da Assembléia a Secretaria do Grande Capítulo expedirá uma Ata
com o conteúdo dos debates e os resultados das votações ocorridas na Assembléia, nos ter-
mos do artigo 20, §4º.
§5º – A formalização deste procedimento deverá estar expressa na Legislação estadual do
GCE, de preferência em seu Regulamento Geral. (revogado pela AGO – 30/07/2011)

Subseção II – Da Diretoria Diretiva da Assembléia

Art. 22 – A Diretoria Diretiva da Assembléia é o órgão responsável pela coordenação de todas as


reuniões, ordinárias ou extraordinárias, da Assembléia Geral.

11
Art. 23 – A Diretoria Diretiva da Assembléia é composta de um Presidente, um Vice–Presidente, um
Secretário e um Relator, eleitos em chapa para mandato com duração de dois anos.

§1º – Aos cargos de Presidente e Vice–Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia, so-


mente podem ser candidatos Mestres Maçons Regulares.
§2º – Aos cargos de Secretário e Relator da Diretoria Diretiva da Assembléia, somente po-
dem ser candidatos Seniores DeMolays Regulares.

Art. 24 – As eleições para os cargos da Diretoria Diretiva da Assembléia serão realizadas em reunião
ordinária da Assembléia Geral, a cada dois anos.

§1º – A eleição para os cargos da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá constar do edital
de convocação para a reunião ordinária da Assembléia Geral.
§2º – Os candidatos a Presidente, Vice–Presidente, Secretário e Relator deverão organizar
uma chapa e formalizar a candidatura por documento escrito, a ser protocolado na sede do
SCODB no prazo indicado no edital de convocação.
§3º – Tão logo encerrado o prazo para candidatura, o SCODB deverá anunciar a todos os
Associados a(s) chapa(s) registrada(s), para conhecimento.

Art. 25 – Compete à Diretoria Diretiva da Assembléia:

I – Coordenar as reuniões da Assembléia Geral;


II – Processar e apresentar parecer acerca de proposta de alteração do Estatuto da Associa-
ção, deste regulamento geral ou de quaisquer outras espécies normativas do SCODB, obser-
vando as análises do STJD nos termos deste Regulamento;
III – Decidir, em grau de recurso de decisão do Superior Tribunal de Justiça DeMolay, sobre a
exclusão de Capítulos da Ordem DeMolay que não tenham 23 membros regulares;
IV – Apresentar proposta de alteração do Estatuto da Associação, deste regulamento geral ou
de quaisquer outras espécies normativas do SCODB;
V – Convocar reunião da Assembléia Geral.

Art. 26 – Compete ao Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia:

I – Participar das reuniões do Conselho de Membros Honorários, com direito a voz;


II – Abrir o prazo para candidatura e conduzir o processo eleitoral nos casos de renúncia ou
exoneração do Presidente, 1º Vice–Presidente ou 2º Vice–Presidente da Diretoria Executiva;
III – Autorizar, excepcionalmente, a candidatura a Presidente, 1º Vice–Presidente ou 2º Vice–
Presidente da Diretoria Executiva sem a antecedência de 30 dias exigida pelo artigo 40 do
Estatuto, na hipótese da parte final do §1º do artigo 41 do Estatuto.

Art. 27 – Compete ao Vice–Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia:

I – Substituir o Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia em suas ausências e impedi-


mentos;
II – Assumir o mandato do Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia, em caso de va-
cância, até o seu término;
III – Auxiliar, de modo geral, o Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia.
Art. 28 – Compete ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia: (alterado pela AGO –
30/07/2011)

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Art. 28 – Compete ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia e na ausência deste, ao Secre-
tário nomeado pelo Presidente da Diretoria Diretiva, para esta Assembléia:

I – Secretariar as reuniões ordinárias e extraordinárias da Assembléia Geral, lavrando a cor-


respondente ata;
II – Observar os quoruns para instalação e deliberação;
III – Computar os votos nas deliberações da Assembléia Geral;
IV – Redigir e assinar os documentos da Diretoria Diretiva da Assembléia;
V – Manter cadastro atualizado dos Presidentes de Grandes Capítulos e dos representantes
legais dos Capítulos da Ordem DeMolay;
VI – Inscrever os representantes legais dos Capítulos da Ordem DeMolay que desejarem fa-
zer uso da palavra, nas reuniões da Assembléia Geral.

Art. 29 – Compete ao Relator da Diretoria Diretiva da Assembléia:

I – Autorizar os Presidentes de Grande Capítulo a votar nas deliberações da Assembléia Ge-


ral;
II – Manifestar–se, com parecer favorável ou desfavorável, quanto às propostas de alteração
ao Estatuto e ao Regulamento Geral;
III – Instruir o processo nos recursos à Diretoria Diretiva da Assembléia da decisão do Supe-
rior Tribunal de Justiça DeMolay que excluir Capítulo da Ordem DeMolay que não tenha 23
membros regulares.

Art. 30 – A Diretoria Diretiva da Assembléia reunir–se–á pelo menos uma vez a cada dois meses.
(alterado pela AGO – 30/07/2011)

Art. 30 – A Diretoria Diretiva da Assembléia reunir–se–á pelo menos uma vez a cada dois meses. As
reuniões poderão ser presenciais ou não.

§1º – O quorum para abertura da reunião e para deliberações é de três componentes.


§2º – As decisões serão tomadas por maioria simples dos votos dos componentes presentes.
§3º – Em caso de empate nas deliberações da Diretoria Diretiva da Assembléia, o voto de
desempate será atribuído ao Presidente deste colegiado.

Art. 31 – O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia indicará aos demais componentes, o local,
a data, o horário e a pauta da reunião da Diretoria Diretiva da Assembléia, com pelo menos 15 dias
de antecedência. (alterado pela AGO – 30/07/2011)

Art. 31 – O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia indicará aos demais componentes, o local,
a data, a forma e como será realizada a reunião não presencial, a data, o horário e a pauta da reuni-
ão da Diretoria Diretiva da Assembléia, com pelo menos 15 dias de antecedência.

Art. 32 – Nas reuniões da Diretoria Diretiva da Assembléia observar-se-á a seguinte ordem:

I – Abertura;
II – Leitura da pauta da sessão;
III – Comunicações do Presidente;
IV – Comunicações do Secretário;
V – Comunicações, pareceres e votos do Relator;
VI – Deliberações e votações;

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VII – Leitura e aprovação da ata.

Subseção III – Da Reunião Ordinária

Art. 33 – A Assembléia Geral reunir–se–á de forma ordinária no mínimo duas vezes por ano, prefe-
rencialmente nos meses de janeiro e julho, na data e local definidos na reunião da Assembléia Geral
anterior ou no edital de convocação.

Art. 34 – Compete à Assembléia Geral, reunida ordinariamente:

I – Aprovar, após manifestação do Superior Conselho Fiscal, a projeção de receitas e de des-


pesas, bem como contas e balanços financeiros apresentados pela Administração do
SCODB;
II – Reconhecer o credenciamento dos votantes;
III – Eleger a Diretoria Executiva;
IV – Votar e decidir a destituição dos membros da Diretoria do SCODB;
V – Homologar a aprovação ou recusar a exclusão de membros da Diretoria do SCODB, em
grau de recurso à decisão final do Superior Tribunal de Justiça DeMolay;
VI – Aprovar e propor todas as modificações no Estatuto Social e nas demais legislações do
SCODB;
VII – Criar, especificar em sua forma, e extinguir órgãos ligados às suas finalidades; :VIII –
Deliberar em caso do recurso do STJD, sobre o valor das contribuições pagas ao SCODB;
IX – Julgar as queixas relacionadas aos membros da Diretoria do SCODB;
X – Requerer quaisquer documentos necessários a qualquer órgão do SCODB;
XI – Aprovar as propostas de alterações de toda a legislação em vigor no SCODB.

Art. 35 – A reunião ordinária da Assembléia Geral será convocada:

I – Por 1/5 (um quinto) dos associados;


II – Pela maioria dos membros da Diretoria Executiva;
III – Pela maioria dos membros do Superior Tribunal de Justiça DeMolay;
IV – Pela maioria dos membros da Diretoria Diretiva da Assembléia;
V – Pela maioria dos Presidentes de Grande Capítulo.

Art. 36 – O edital de convocação indicará o local, a data, o horário e a pauta da sessão, bem como a
indicação do quorum de instalação e deliberação.

§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 60 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral. (alterado pela AGO – 30/07/2011)
§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 60 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral e enviado por e-mail aos Presidentes de Grande Capítulo, devendo,
ainda, ser publicado em jornal de circulação na capital do Estado do Rio de Janeiro.
§2º – O edital de convocação será afixado na sede da instituição, divulgado na web site do
SCODB, enviado por e–mail aos Presidentes de Grande Capítulo, podendo, ainda, ser publi-
cado ou enviado por quaisquer outros meios idôneos. (revogado pela AGO – 30/07/2011)

Subseção IV – Da Reunião Extraordinária

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Art. 37 – Compete à Assembléia geral, reunida extraordinariamente:

I – Dissolver o SCODB;
II – Homologar as contas da Administração;
III – Destituir a Diretoria Executiva;
IV – Eleger os membros da Diretoria Executiva, nos casos de vacância, impedimento, destitu-
ição, abandono ou exoneração ocorridos até a metade do mandato;
V – Ratificar o Regulamento Geral proposto pela Diretoria;
VI – Debater assuntos específicos, que serão indicados detalhadamente no edital de convo-
cação.

Art. 38 – A reunião extraordinária da Assembléia Geral será convocada:

I – Por 1/5 (um quinto) dos associados;


II – Pela maioria dos membros da Diretoria Executiva;
III – Pela maioria dos membros do Superior Tribunal de Justiça DeMolay;
IV – Pela maioria dos membros da Diretoria Diretiva da Assembléia;
V – Pela maioria dos Presidentes de Grande Capítulo.

Art. 39 – O edital de convocação indicará o local, a data, o horário e a pauta da sessão, bem como a
indicação do quorum de instalação e deliberação.

§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 30 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral. (alterado pela AGO – 30/07/2011)
§1º – O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Gran-
des Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no mínimo 30 dias de antecedência do iní-
cio da Assembléia Geral e enviado por e-mail aos Presidentes de Grande Capítulo, devendo,
ainda, ser publicado em jornal de circulação na capital do Estado do Rio de Janeiro.
§2º – O edital de convocação será afixado na sede da instituição, divulgado no web site do
SCODB, enviado por e–mail aos Presidentes de Grande Capítulo, podendo, ainda, ser publi-
cado ou enviado por quaisquer outros meios idôneos. (revogado pela AGO – 30/07/2011)

Subseção V – Da Ordem dos Trabalhos

Art. 40 – Nas reuniões da Assembléia Geral, ordinária ou extraordinária, observar–se–á a seguinte


ordem:

I – Verificação do quorum para instalação da sessão;


II – Inscrição dos oradores;
III – Credenciamento dos votantes;
IV – Leitura de justificativas de ausência;
V – Leitura de correspondências;
VI – Leitura da pauta da sessão;
VII – Manifestação dos oradores inscritos;
VIII – Eleições e votações;
IX – Proclamação de resultados;
X – Leitura e aprovação da ata.

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Art. 41 – Se contar com a presença de um quinto dos representantes legais dos Capítulos da Ordem
DeMolay regulares, a reunião da Assembléia Geral será aberta em primeira convocação, ou em se-
gunda convocação, quinze minutos após a primeira, com qualquer número de representantes legais
dos Capítulos da Ordem DeMolay regulares.

§1º – Cabe ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia manter cadastro atualizado dos
Presidentes de Grandes Capítulos e representantes legais dos Capítulos da Ordem DeMolay,
bem como a observância do quorum de instalação da sessão e de deliberação.
§2º – No horário determinado pelo edital de convocação, o Secretário da Diretoria Diretiva da
Assembléia realizará chamada para verificação do quorum de instalação da reunião.

Art. 42 – No horário determinado pelo edital de convocação, ou antes da abertura da reunião, o Se-
cretário da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá receber as inscrições dos representantes legais
dos associados (Capítulos da Ordem DeMolay) que desejarem fazer uso da palavra, especificando
sobre qual(is) assunto(s) da pauta cada qual pretende manifestar–se.

Art. 43 – No horário determinado pelo edital de convocação, ou antes da abertura da reunião, o Rela-
tor da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá receber as inscrições dos Presidentes de Grande Capí-
tulo com direito a voto, especificando sobre qual(is) assunto(s) da pauta cada Presidente de Grande
Capítulo apresentou a comprovação da votação prévia realizada pelo(s) Capítulo(s) da Ordem DeMo-
lay regular(es) que estiver representando.

Parágrafo Único – A comprovação do resultado da votação prévia realizada pelo(s) Capítu-


lo(s) da Ordem DeMolay regular(es) far–se–á pela ata de conferência e apuração de votos
válidos, lavrada pelo Grande Capítulo.

Art. 44 – Para cada assunto da pauta será assegurado o exercício do direito a voz dos oradores ins-
critos e, logo em seguida, será realizada votação, momento em que os votos serão tomados por or-
dem alfabética de prenome dos Presidentes de Grande Capítulo.

Art. 45 – Salvo disposição estatutária expressa em contrário, toda e qualquer decisão e votação no
âmbito da Assembléia Geral considerará o sistema de pesos dos votos dos Grandes Mestres Estadu-
ais, nos termos do artigo 32 do Estatuto Social.

Parágrafo Único – É vedado a qualquer membro ou 36 órgão do SCODB alterar este sistema
de peso de votos.

Art. 46 – O Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia computará os votos e, logo após o término
de cada deliberação, proclamará o resultado.

Art. 47 – Ao final da sessão, o Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia apresentará a corres-


pondente ata, que será imediatamente lida, discutida, aprovada e assinada pelos Presidentes de
Grande Capítulo.

Art. 48 – Um extrato da ata será divulgado pelo Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia no
website do SCODB e enviado por e–mail aos Presidentes dos Grandes Capítulos, no prazo máximo
de cinco dias após a reunião respectiva.

Subseção VI – Da Alteração ao Estatuto, ao Regulamento Geral e às Demais Espécies


Normativas do SCODB

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Art. 49 – A alteração ao Estatuto, ao presente regulamento ou às demais espécies normativas do
SCODB poderão ser propostas:

I – Por qualquer Capítulo da Ordem DeMolay regular, por decisão da maioria simples de seus
membros;
II – Pela Diretoria Executiva, por decisão da maioria simples de seus componentes;
III – Pela Diretoria Diretiva da Assembléia, por decisão da maioria simples de seus compo-
nentes;
IV – Pelo Superior Tribunal de Justiça DeMolay, por decisão da maioria simples de seus
componentes.
V - Pelos Grandes Capítulos Estaduais (Item V incluído pela AGO de 14/05/2011 e repetido
na AGO de 30/07/2011)

Art. 50 – A proposta deve ser enviada à secretaria do SCODB até o dia 20 de abril de cada ano, por
meio de carta com Aviso de Recebimento, para que seja votada na reunião ordinária da Assembléia
Geral do mesmo ano.

§1º – A proposta apresentada após 20 de abril será recebida pela Diretoria Diretiva da As-
sembléia e arquivada, para regular processamento no ano seguinte.
§2º – No dia 20 de abril, as propostas serão encaminhadas ao Relator, para que apresente
parecer, favorável ou desfavorável, no prazo de 30 dias.

Art. 51 – O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia encaminhará todas as propostas, com os


respectivos pareceres, a todos os Capítulos da Ordem DeMolay regulares, para que realizem debates
quanto à conveniência da alteração sugerida.

Art. 52 – No prazo de quinze dias após a reunião ordinária da Assembléia Geral que houver aprova-
do proposta de alteração do Estatuto, o Presidente e o Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia
enviarão a todos os Capítulos da Ordem DeMolay regulares uma cédula de votação, acompanhada
do parecer do Relator e da ata de deliberação, com o resultado dos debates.

§1º – Os Capítulos da Ordem DeMolay regulares, por maioria simples de seus membros, de-
verão aprovar ou rejeitar a proposta, em sessão que será realizada no prazo estabelecido pe-
lo Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia, nunca superior a 60 dias.
§2º – O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia estabelecerá o prazo para que os Ca-
pítulos da Ordem DeMolay enviem a lista de presenças e a ata da sessão, com o resultado
das votações, ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia. (revogado na AGO de
30/07/2011)

Art. 53 – O Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá atestar a regularidade de cada


Capítulo da Ordem DeMolay e certificar–se da regularidade de cada membro presente às sessões de
votação, proclamando o resultado da votação no prazo de 30 dias.

Art. 54 – Uma proposta de alteração ao Estatuto será aprovada se contar com a aprovação da maio-
ria simples dos Capítulos da Ordem DeMolay Regulares.

Art. 55 – Uma proposta de alteração ao Regulamento Geral ou a qualquer espécie normativa do


SCODB será aprovada se contar com a aprovação da maioria simples dos Grandes Mestres Estadu-
ais membros da Assembléia Geral. (alterado na AGO de 30/07/2011)

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Art. 55 – Uma proposta de alteração ao Regulamento Geral ou a qualquer espécie normativa do
SCODB será aprovada se contar com a aprovação da maioria simples dos Grandes Mestres Estadu-
ais presentes da Assembléia Geral.

Art. 56 – Propostas de alteração aprovadas deverão ser publicadas pelo Presidente da Diretoria Dire-
tiva da Assembléia no prazo de 15 dias, contado da divulgação do resultado, para que tenha imediata
vigência perante os associados e seus membros.

Parágrafo Único – Na hipótese de emenda estatutária, o Presidente da Diretoria Diretiva da


Assembléia deverá diligenciar para que a alteração seja lançada no competente Registro Civil
das Pessoas Jurídicas.

Subseção VII – Das Modificações ao Estatuto Social

Art. 57 – A Associação poderá adotar um novo Estatuto, somente nos termos do Capítulo XIII do
Estatuto Social.

Subseção VIII – Das Modificações ao Regulamento Geral

Art. 58 – O procedimento para alteração, parcial ou total, deste Regulamento seguirá o procedimento
previsto nesta subseção.

Art. 59 – Poderão elaborar propostas de alteração:

I – Quaisquer Capítulos regulares nos termos estabelecidos no Estatuto Social;


II – A Diretoria Executiva do SCODB;
III – O Mestre Conselheiro Nacional;
IV – Os Grandes Capítulos Estaduais;
V – O Presidente da Assembléia Geral do SCODB;
VI – O STJD por decisão da maioria simples de seus componentes.

Art. 60 – As propostas serão enviadas a Diretoria da Assembléia Geral na forma de petição.

§1º – No caso de proposta de Capítulos, deverão ser acompanhadas da lista de presenças e


da ata da sessão contendo o resultado da deliberação, por maioria simples dos membros do
Capítulo.
§2º – A petição deve ser enviada com comprovante de recebimento para a Diretoria Diretiva
da Assembléia.

Art. 61 – A proposta será fundamentada e conterá obrigatoriamente:

I – O texto original;
II – A redação proposta;
III – A fundamentação fática e jurídica para a alteração proposta;

Art. 62 – Após o recebimento da proposta de alteração, o Relator da Assembléia Geral emitirá pare-
cer sobre a legalidade da proposta.

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§1º – Em sendo favorável, a proposta será encaminhada ao Presidente da Assembléia para
incluí–la na pauta da sessão da Assembléia convocada com finalidade de votação de propos-
tas.

§2º – Em sendo desfavorável, o Presidente da Assembléia Geral emitirá justificativa para o


não encaminhamento da proposta a votação e enviará a justificativa ao proponente da pro-
posta de alteração.
§3º – Em todos os casos, caberá recurso ao Presidente do STJD que se manifestará sobre a
avaliação da legalidade, sendo esta a decisão final.

Art. 63 – Uma sessão da Assembléia Geral deverá ser convocada para votação das propostas enca-
minhadas para o Presidente.

§1º – Haverá até duas sessões anuais da Assembléia para votação das propostas.
§2º – O Presidente da Assembléia Geral convocará a Assembléia em edital publicado com
prazo mínimo de 30 dias para a votação. (revogado na AGO de 30/07/2011)
§3º – A sessão convocada para votação de propostas deverá conter em sua pauta todas as
propostas encaminhadas ao Presidente em até 60 dias anteriores a data de sua realização.
(alterado na AGO de 30/07/2011)
§3º – A sessão convocada para votação de propostas deverá conter em sua pauta todas as
propostas encaminhadas ao Presidente no prazo regimental e aprovadas como proposta le-
gal.
§4º – A sessão da Assembléia Geral realizada durante o Congresso Nacional poderá ter em
sua pauta votação de propostas. Neste caso, esta sessão será considerada como sessão de
votação nos termos do inciso I deste artigo e deverá observar o disposto no inciso III deste ar-
tigo.
§5º – Toda proposta encaminhada ao Presidente da Assembléia deverá ser votada em um
prazo não superior a 180 dias do encaminhamento.
§6º – À Diretoria Executiva é facultado o direito de solicitar prioridade de determinada propos-
ta na pauta de votação, mediante critérios de relevância e emergência, que deverão ser apre-
sentados à Assembléia Geral por meio de correspondência do Grande Mestre.

Art. 64 – Procedimentos não previstos neste Regulamento relativos ao processo de modificação dele
serão regulamentos por Portaria do Presidente da Assembléia Geral.

Seção II – Diretoria Executiva

Subseção I – Da Definição

Art. 65 – A diretoria do SCODB é responsável pela execução do Poder Executivo, tendo o desenvol-
vimento das funções e objetivos do SCODB como sua responsabilidade, e será composta pelo Gran-
de Mestre, auxiliado pelo Grande Primeiro Conselheiro, pelo Grande Segundo Conselheiro, pelo
Grande Secretário e pelo Grande Tesoureiro.

Subseção II – Das Disposições gerais, objetivos e reuniões

Art. 66 – A Diretoria Executiva terá mandato de igual prazo ao mandato dos seus componentes, de-
vendo se reunir em lugar e hora escolhidos pelo Grande Mestre em, pelo menos, três ocasiões duran-
te o seu mandato, sendo a última delas, obrigatoriamente, em até quinze dias anteriores ao termino

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do mandato, sendo as reuniões sempre presididas pelo Grande Mestre e, na sua ausência ou impe-
dimento, pelo Grande Primeiro Conselheiro.

§1º – O Grande Mestre deverá convocar reuniões caso receba pedido por escrito de três ou
mais membros da Diretoria Executiva, a ser realizada em, no máximo, sessenta dias da data
de recebimento do pedido, sob pena de exoneração do cargo;
§2º – Três Membros da Diretoria Executiva constituirão um quorum para a realização da reu-
nião.
§3º – Em caso de votação, o voto da maioria dos membros da Diretoria Executiva presentes
será adotado como decisão, não havendo voto por procuração.
§4º – Todas as reuniões da Diretoria Executiva deverão ser registradas em Atas elaboradas
pelo Grande Secretário, ou, na sua ausência a uma reunião, por um dos outros membros da
Diretoria Executiva designado pelo presidente da reunião, a serem arquivadas na sede do
SCODB, enviadas aos Grandes Capítulos Estaduais e deverão ser disponibilizadas a todos
os membros da Assembléia Geral que solicitarem ao Grande Secretário.

Art. 67 – A Diretoria Executiva será responsável por decidir sobre a utilização dos recursos do
SCODB, devendo monitorar e coordenar seus trabalhos de modo a cumprir os orçamentos aprovados
para o SCODB, devendo elaborar o planejamento estratégico dos trabalhos e atividades do SCODB
em nível nacional, a coordenação e monitoria dos trabalhos das comissões do SCODB, e todos os
demais elementos relacionados às funções a ela relacionadas nos termos deste Regulamento.

Art. 68 – Os trabalhos da Diretoria Executiva deverão obedecer ao plano de trabalho elaborado pelo
Grande Mestre em exercício, visto que a coordenação dos trabalhos do SCODB ficará sempre a car-
go do Grande Mestre.

Subseção III – Do Grande Mestre Nacional

Requisitos

Art. 69 – Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Mestre Nacional serão os expostos no
Estatuto do SCODB.

Art. 70 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o Congresso Na-
cional DeMolay.

§1º – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre o Grande Primeiro
Conselheiro em exercício durante a Assembléia Geral em que seja realizada a votação. Caso
ele fique impedido ou recuse a candidatura, terá preferência o Grande Segundo Conselheiro.
§2º Somente em caso de impedimento ou recusa a candidatura destes dois Conselheiros, Ex-
Grande Mestres e Ex-Grandes Conselheiros do SCODB poderão se candidatar ao cargo de
Grande Mestre.
§3º – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre eleito.

Art. 71 – Durante a apresentação da candidatura a Grande Mestre Nacional, o candidato será obri-
gado a apresentar à Assembléia Geral um plano de trabalho para ser executado durante a sua ges-
tão, que deverá conter metas específicas a serem atingidas, devendo ficar registrado na Ata da reuni-
ão da Assembléia de eleição.

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Parágrafo Único Será direito dos membros da Assembléia Geral acompanhar a execução do
plano de trabalho do Grande Mestre eleito e exigir dele explicações para as metas que não
forem perseguidas durante a sua gestão.

Art. 72 – Quando da posse do Grande Mestre Nacional, este, na qualidade de Chefe Supremo da
Ordem, fica investido automaticamente de todos os títulos, honrarias, comendas e privilégios outor-
gados pelo SCODB e por qualquer organização paralela ou filiada.

Atribuições

Art. 73 – O Grande Mestre é o Membro que preside o SCODB, representando-o em juízo ou fora
dele, ativa ou passivamente, podendo constituir procurador, competindo-lhe, além do previsto no Es-
tatuto do SCODB:

I – Assinar juntamente com o Grande Tesoureiro todos os cheques, ordens de pagamento, tí-
tulos e documentos que envolvam responsabilidade financeira do SCODB;
II – Exercer todos os deveres relacionados a seu cargo, de acordo com o Estatuto, este Re-
gulamento e demais leis e determinações do SCODB;
III – Cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho por ele apresentado durante a sua candida-
tura ao cargo;
IV – Exercer os poderes de um Grande Mestre Estadual em qualquer Estado para O qual a-
inda não exista alguém eleito ou Grande Capítulo Estadual constituído;
V – Prestar contas por escrito aos membros da Assembléia Geral;
VI – Preencher todos os cargos que possam ser nomeados do SCODB e todas as Comissões
e vagas que ocorram;
VII – Nomear os titulares para os cargos de Grande Secretário e Grande Tesoureiro;
VIII – Afastar uma autoridade ou qualquer membro do SCODB, quando o bem da Ordem exi-
gir tal atitude, “ad referendum” da Diretoria Executiva, devendo o ato ser convalidado pelo
STJD, havendo restrição apenas para os cargos a que este Regulamento Geral preveja pro-
cedimentos especiais para penalização;
IX – Designar pessoas para receberem quaisquer das honras do SCODB quando for conve-
niente e nos melhores interesses da Ordem, quando solicitado por Membros Honorários,
Grandes Mestres Estaduais, Oficiais Executivos Regionais, ou por iniciativa própria, “ad refe-
rendum” da Comissão de Honrarias e Prêmios.

Art. 74 – O Grande Mestre Nacional poderá expedir Atos e Decretos com as seguintes finalidades:

I – Constituir novos Capítulos, concedendo Cartas Constitutivas Temporárias ou Permanen-


tes, e por justos motivos, suspender, anular e renovar as mesmas;
II – Criar, estabelecer e preservar um modo uniforme de trabalho e ritualística na Ordem De-
Molay;
III – Sugerir, adotar e aprovar todos os emblemas oficiais, jóias, títulos, honrarias, para contri-
buição e arrecadar dos Capítulos e demais entidade filiadas e paralelas as somas de dinheiro
que forem consideradas necessárias ou desejáveis pelo SCODB para manter as finalidades
da Ordem;
IV – Determinar e definir os deveres e poderes das autoridades e membros do SCODB e de-
mais órgãos jurisdicionados, desde que respeitando todas as previsões do Estatuto do
SCODB e deste Regulamento.

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Subseção IV – Do Grande Primeiro Conselheiro

Requisitos

Art. 75 – Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Primeiro Conselheiro serão os expostos
no Estatuto do SCODB.

Art. 76 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o Congresso Na-
cional DeMolay.

§1° – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Primeiro Conselheiro o Gran-
de Segundo Conselheiro em exercício durante a Assembléia Geral em que seja realizada a
votação.
§2º – Caso o Grande Segundo Conselheiro em exercício fique impedido ou recuse a candida-
tura, Ex–Grandes Conselheiros do SCODB poderão se candidatar ao cargo.
§3° – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Primeiro Conselheiro eleito.

Art. 77 – Durante a apresentação da candidatura a Grande 1º Conselheiro, o candidato deverá se


comprometer a auxiliar o Grande Mestre Nacional eleito a cumprir o plano de trabalho apresentado
por este.

Atribuições

Art. 78 – Além do previsto no Estatuto do SCODB, o Grande Primeiro Conselheiro deverá substituir o
Grande Mestre Nacional nos casos de impedimento ou impossibilidade deste, nos termos do Estatuto
do SCODB e deste Regulamento, devendo, também, como membro da Diretoria Executiva, exercer
os demais deveres relacionados ao seu cargo, de acordo com o Estatuto, este Regulamento e demais
leis e determinações do SCODB, além de auxiliar o Grande Mestre Eleito a cumprir e fazer cumprir o
plano de trabalho por este apresentado para a Gestão.

Subseção V – Do Grande Segundo Conselheiro

Requisitos

Art. 79 – Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Segundo Conselheiro serão os expostos
no Estatuto do SCODB.

Art. 80 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o Congresso Na-
cional DeMolay.

§1° – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Segundo Conselheiro um


membro que nunca tenha exercido o cargo.
§2° – Caso não haja candidatos na condição do parágrafo anterior, Ex-Grandes Segundos
Conselheiros do SCODB poderão se candidatar ao cargo.
§3° – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Segundo Conselheiro eleito.

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Art. 81 – Durante a apresentação da candidatura a Grande Segundo Conselheiro, o candidato deverá
se comprometer a auxiliar o Grande Mestre Nacional eleito a cumprir o plano de trabalho apresentado
por este.

Atribuições

Art. 82 – Além do previsto no Estatuto do SCODB, o Grande Segundo Conselheiro deverá substituir o
Grande Primeiro Conselheiro nos casos de impedimento ou impossibilidade deste, nos termos do
Estatuto do SCODB e deste Regulamento. Deverá também, como membro da Diretoria Executiva,
exercer os demais deveres relacionados ao seu cargo, de acordo com o Estatuto, este Regulamento
e demais leis e determinações do SCODB, além de auxiliar o Grande Mestre Eleito a cumprir e fazer
cumprir o plano de trabalho por este apresentado para a Gestão.

Subseção VI – Do Grande Secretário

Requisitos

Art. 83 – Só poderá ser nomeado Grande Secretário do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou um
Maçom Regular que tenha sido membro de um Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro
da Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.

Nomeação

Art. 84 – O Grande Mestre Nacional eleito deverá nomear o Grande Secretário da sua gestão em até
quinze dias da sua posse. A nomeação deverá ser feita por Decreto do Grande Mestre.

Atribuições

Art. 85 – Além do previsto no Estatuto do SCODB, serão atribuições do Grande Secretário:

I – Ter o controle de responsabilidade pelas funções gerais do SCODB, sujeito à supervisão


da Diretoria Executiva quando em Sessão e do Grande Mestre, ou seu substituto, quando a
Diretoria Executiva não estiver em Sessão;
II – Ficará com a responsável pela extensão geral e promoção da Ordem;
III – Relatar ao Grande Mestre sobre qualquer desvio dos princípios da Ordem e os dispositi-
vos deste Regulamento, pelos Capítulos;
IV – Registrar e remeter todos os acontecimentos do SCODB e da Diretoria Executiva que
devam ser escritos e registrados, nos termos da legislação;
V – Supervisionar a publicação dos documentos previstos no inciso IV;
VI – Receber, arquivar devidamente e guardar com segurança todos os papéis e documentos
endereçados ou pertencentes ao SCODB;
VII – Apresentar todos os documentos que possam precisar de providências, do Grande Mes-
tre, da Diretoria Executiva e dos demais órgãos ligados ao SCODB;
VIII – Manter o selo do SCODB e afixá–lo, em todos os instrumentos e nos Atos Oficiais do
SCODB;
IX – Dirigir a correspondência do SCODB e enviar cópias da mesma ao Grande Mestre, da
Diretoria Executiva e dos demais órgãos ligados ao SCODB;
X – Atender ao SCODB e a todos os seus órgãos, quando requerido, com os livros e docu-
mentos necessários;

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XI – Manter na sede do SCODB um registro completo das condições dos Capítulos e de to-
das as demais organizações filiadas e paralelas, bem como de todos os membros do
SCODB, os dados cadastrais e informações sobre processos punitivos e concessão de prê-
mios e honrarias a eles concedidos pelo SCODB;
XII – Emitir chamadas para todas as Sessões da Assembléia Geral, SCODB, Diretoria Execu-
tiva e demais órgãos do SCODB;
XIII – Manter sob sua guarda toda mobília e paramentos do SCODB;
XIV – Relatar em cada reunião da Assembléia Geral e do SCODB sobre todos os negócios
não terminados e chamar a atenção de todos os outros assuntos que estejam devidamente
dentro de sua responsabilidade;
XV – Apresentar um relatório completo à Assembléia Geral das atividades da Secretaria Ge-
ral para a sua Gestão;
XVI – Supervisionar as publicações DeMolay para fins de emitir boletins oficiais, distribuir in-
formações e manter contatos com a Ordem;
XVII – Preparar documentos oficiais que serão assinados pelo Grande Mestre e o Grande
Secretário e selados com o Selo do SCODB;
XVIII – Enviar a cada Capítulo formulários apropriados para relatar a observância de obriga-
ções tradicionais;
XIX – Desempenhar quaisquer outras atividades que a Assembléia Geral, o SCODB, o STJD,
o Superior Conselho Fiscal, a Diretoria Executiva ou o Grande Mestre determinem;
XX – Assinar juntamente com o Grande Mestre, ou seu substituto, e/ou Tesoureiro, todos os
cheques, ordens de pagamento, títulos e documentos que envolvam responsabilidade finan-
ceira do SCODB.

Subseção VII – Do Grande Tesoureiro

Requisitos

Art. 86 – Só poderá ser nomeado Grande Tesoureiro do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou um
Maçom Regular que tenha sido membro de um Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro
da Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.

Nomeação

Art. 87 – O Grande Mestre Nacional eleito deverá nomear o Grande Tesoureiro da sua gestão em até
quinze dias da sua posse. A nomeação deverá ser feita por Decreto do Grande Mestre.

Atribuições

Art. 88 – Além do previsto no Estatuto do SCODB, serão atribuições do Grande Tesoureiro:

I – Arrecadar todo o dinheiro devido ao SCODB, manter anotação atualizada do mesmo em


livros apropriados;
II – Assinar juntamente com o Grande Mestre, ou seu substituto, todos os cheques, ordens de
pagamento, títulos e documentos que envolvam responsabilidade financeira do SCODB;
III – Apresentar relatório escrito em cada reunião da Diretoria Executiva e contendo detalha-
mento de todo o dinheiro recebido por ele durante o período fiscal, com uma declaração es-
pecífica das fontes de onde veio e uma declaração detalhada em itens da renda e dos de-

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sembolsos do SCODB durante o ano fiscal, a ser submetida à Comissão de Finanças pelo
menos 90 (noventa) dias antes da Reunião da Assembléia Geral;
IV – O pagamento de todas as obrigações e despesas gerais aprovadas do SCODB, das a-
quisições feitas por ele, e de acordo com seu atual orçamento aprovado pela Assembléia Ge-
ral;
V – Providenciar a guarda de todos os registros financeiros e livros de Contabilidade na sede
do SCODB a não ser que seja previsto em contrário por ordem da Diretoria Executiva;
VI – Ao final de cada Ano DeMolay, preparar os registros e livros, e enviá-los à Diretoria Exe-
cutiva com a situação financeira e patrimonial do SCODB;
VII – Elaborar relatório anual da situação financeira do SCODB, e apresentar, em conjunto
com a Comissão de Orçamentos e Finanças, e de acordo com as práticas usuais de Contabi-
lidade, o Balanço Patrimonial e as demonstrações do Resultado do Exercício Financeiro, de
mutações do Patrimônio Líquido e de Fluxos de Caixa do SCODB, além de outros documen-
tos aptos a expor a condição de seus ativos, rendas, compromissos, créditos e resultado ope-
racional;
VIII – Um relatório anual das atividades realizadas;
IX – Qualquer outro relatório suplementar ou relato necessário para divulgar a verdadeira si-
tuação financeira, a natureza e valor estimativo atual de seu passivo, resultados das ativida-
des, seus lucros e fontes dos mesmos, suas reservas e as finalidades das mesmas;
X – Submeter seu relatório anual ao Superior Conselho Fiscal, nos termos deste regulamen-
to;
XI – Depositar num banco oficial todos os fundos e rendimentos do SCODB;
XII – Desempenhar outros deveres tais que lhe forem designados pelo Grande Mestre Nacio-
nal.

Subseção VIII – Das Comissões do SCODB

Art. 89 – Para o pleno exercício das suas atribuições, o SCODB terá o auxílio regular das Grandes
Comissões abaixo estabelecidas, compostas por no mínimo três e no máximo dez membros nomea-
dos pelo Grande Mestre, com mandato de doze meses, conforme art. 24 do Estatuto Social.

Art. 90 – As Comissões permanentes são aquelas previstas no Estatuto do SCODB. Seus membros
serão nomeados pelo Grande Mestre Nacional eleito em até quinze dias da sua posse, por meio de
uma única portaria em que deverá estabelecer os presidentes e os membros de cada uma das Co-
missões do SCODB.

Art. 91 – As Comissões deverão trabalhar respeitando as previsões da legislação, de acordo com os


objetivos determinados pelo Grande Mestre Nacional e de forma a auxiliá–lo a cumprir os objetivos
previstos no plano de trabalho por ele definido na sua candidatura ao cargo.

Art. 92 – Todas as Comissões poderão se reunir caso exista necessidade verificada pelo seu Presi-
dente ou por qualquer órgão do SCODB estabelecido no art. 12 deste Regulamento para, inclusive
prestar declarações de suas decisões e realizações.

Art. 93 – As Comissões funcionarão de acordo com os seguintes critérios:

I – Atuação centralizada no seu Presidente que assim como os seus demais membros são in-
teiramente responsáveis pelos trabalhos e atribuições designadas que deverão ser realizadas
nos termos deste Regulamento Geral;

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II – Emissão de relatórios trimestrais sobre o desempenho para a verificação dos trabalhos
desempenhados da Comissão, bem como do futuro prospecto de atuação;
III – Desempenho das suas atribuições de maneira a melhor desenvolver a Ordem DeMolay
em território nacional corroborando nas determinações estabelecidas no Plano e trabalho de-
finido na candidatura da Diretoria Executiva e apresentado na Assembléia Geral.

Art. 94 – Os presidentes das Comissões terão a obrigação de comparecer às reuniões da Assembléia


Geral do SCODB e deverão sempre estar à disposição dos órgãos do SCODB para prestar esclare-
cimentos sobre os trabalhos desenvolvidos por sua Comissão, sob pena de responsabilização nos
termos deste Regulamento.

Art. 95 – Os presidentes e membros das Comissões poderão ser convocados para reuniões com a
Diretoria Executiva, desde que convidados, por escrito e com antecedência mínima de trinta dias,
pelo Grande Mestre Nacional.

Art. 96 – As funções de cada Comissão do SCODB serão:

I – Comissão de Informática – Terá por objetivo a consultoria administrativa na área de Orga-


nização, sistemas e Métodos e prestará todo o apoio na execução de "PLANO DIRETOR DE
INFORMÁTICA", aprovado pela Diretoria Executiva, além de manter atualizado o parque de
equipamentos, desenvolvimento de novos "SOFTWARES" e manutenção de conveniente
"HOME PAGE" na "INTERNET", dessa forma, mantendo a informação permanente, a todo o
mundo, das atividades DeMolay no Brasil.

II – Comissão de Legislação – Tem por objetivo avaliar e atuar como consultor jurídico para
assuntos ligados a alteração da legislação do SCODB, bem como a emissão pareceres avali-
ando as proposições relacionadas aos seus conteúdos jurídicos; o seu Presidente atuará co-
mo Procurador Geral da Diretoria Executiva em questões envolvendo os órgãos e processos
judiciais internos do SCODB, em especial na Assembléia Geral e no STJD, nos casos em que
for necessário, conforme estabelecido em seus Regimentos Internos e neste Regulamento
Geral.

III – Comissão de Honrarias e Prêmios – Terá por atribuição verificar e aprovar todas as indi-
cações para a concessão de Prêmios e Honrarias estabelecidas neste Regulamento Geral
em conveniência com seus requisitos, bem como a criação e o desenvolvimento de novos
desde que aprovados pela Assembléia Geral.

IV – Comissão de Orçamentos e Finanças – Tem por atribuição a análise e acompanhamento


das finanças do SCODB, emitindo parecer contábil a ser encaminhado para a verificação do
Superior Conselho Fiscal para aprovação da Assembléia Geral, tratará ainda do acompa-
nhamento dos Investimentos e Seguros em geral do SCODB.

V – Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas – Tem por atribuição organizar e estabe-


lecer as orientações referentes aos entes definidos e estabelecidos neste Regulamento Geral
como Organizações Filiadas e Paralelas a Ordem DeMolay, devendo ainda, criar mecanis-
mos para o melhor aproveitamento dos ensinamentos e da filosofia da Ordem DeMolay pelos
membros destas Organizações.

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VI – Comissão de Comunicação – Terá por atribuição a supervisão de todas as Publicações
do SCODB, incluindo o Boletim Oficial, sendo responsável pela publicidade e comunicados
públicos atribuídos a Diretoria Executiva.

VII – Comissão de Relações Internacionais – Terá por responsabilidade a inter–relação e co-


municação, observadas a orientação e determinação da Diretoria Executiva, entre outros or-
ganismos relacionados à Ordem DeMolay estabelecidas fora do território nacional.

VIII – Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias – Terá como atribuição a interpretação dos materi-
ais litúrgicos e ritualísticos, podendo alterar, acrescentar, excluir e escrever novas Cerimônias
para o melhor desempenho da Ordem DeMolay.

IX – Comissão de Relações Institucionais – Terá por objetivo a atuação com os Grandes Ca-
pítulos Estaduais e demais entes internos do SCODB, auxiliando no desenvolvimento pratico
para organização e melhoria da estrutura interna do SCODB e dos demais entes ligados a e-
le.

X – Comissão de Treinamento – A Comissão de Treinamento planejará e organizará confe-


rências de treinamento e liderança DeMolay patrocinadas pelo SCODB e executarão progra-
mas para ajudar no recrutamento, treinamento e preparação de Conselheiros e Líderes adul-
tos. Outras comissões.

Art. 97 – O Grande Mestre poderá, de acordo com o §3º do artigo 24 do Estatuto Social, mediante
concordância por escrito dos demais membros da Diretoria Executiva, nomear Comissões especiais
sempre que ele considerar necessário, desde que preveja no decreto de criação o prazo de duração
da Comissão e seus objetivos.

Parágrafo Único – O prazo de duração da Comissão será menor ou igual ao prazo do manda-
to do Grande Mestre Nacional que fizer sua criação.

Subseção IX – Das demais disposições

Art. 98 – Em caso de vacância, de forma permanente, por qualquer motivo, os cargos da Diretoria
Executiva eleitos, uma reunião da Assembléia Geral será convocada para que um novo membro seja
eleito para cumprir o mandato até o final da Gestão em curso.

Art. 99 – Em caso de vacância, de forma permanente, por qualquer motivo, os cargos da Diretoria
Executiva nomeados, o Grande Mestre Nacional deverá nomear, por Ato, um membro para cumprir o
mandato até o final da Gestão em curso.

Art. 100 – As vagas nos cargos de presidentes e de membros das Comissões serão preenchidas por
nomeação pelo Grande Mestre Nacional.

Seção III – Conselho de Ex–Grandes Mestres

Subseção I – Da Definição

Art. 101 – O Conselho de Ex–Grandes Mestres é um órgão do SCODB que reúne todos os Maçons
regulares que tenham sido Grandes Mestres do SCODB e o Grande Mestre em exercício. O Conse-

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lho tem função consultiva e de apoio ao Grande Mestre em exercício, além de dever atuar incansa-
velmente na defesa da existência e desenvolvimento do SCODB e da Ordem DeMolay.

Subseção II – Das Disposições gerais

Competência

Art. 102 – O Conselho de Ex–Grandes Mestres se reunirá para debater e atuar em relação a deman-
das, questionamentos e projetos enviados a ele pelo Grande Mestre em exercício.

§1° – O Conselho de Ex–Grandes Mestres não terá qualquer poder decisório ou vinculante na
estrutura do SCODB.
§2° – Os aconselhamentos e eventuais decisões tomadas pelo Conselho serão unicamente
direcionados ao Grande Mestre.

Art. 103 – Em caso de necessidade, a Assembléia Geral do SCODB poderá solicitar formalmente a
opinião e aconselhamento do Conselho de Ex-Grandes Mestres em relação a um ou mais assuntos
específicos, devendo, para tanto, o Presidente da Assembléia Geral formular a consulta e enviá-la ao
Conselho.

Parágrafo Único – A manifestação do Conselho de Ex-Grandes Mestres não será, sob ne-
nhuma hipótese, considerada como decisão formal ou computada como voto pela Assembléia
Geral.

Formação

Art. 104 – Todo Ex-Grande Mestre do SCODB será membro do Conselho de Ex-Grandes Mestres.
Eles deverão manter-se como Maçons regulares para preservarem sua condição de membros do
Conselho.

Art. 105 – O Grande Mestre em exercício do SCODB também será membro do Conselho de Ex-
Grandes Mestres.

Art. 106 – O Ex-Grande Mestre que houver atuado há mais tempo como Grande Mestre do SCODB
será o presidente do Conselho e terá o dever de presidir suas reuniões.

Art. 107 – Não haverá cargos de Oficiais do Conselho de Ex-Grandes Mestres. Seus membros traba-
lharão de forma equânime, de acordo com a necessidade e as decisões tomadas pelo Conselho.

Reunião

Convocação

Art. 108 – As reuniões do Conselho de Ex-Grandes Mestres serão convocadas pelo seu presidente,
conforme julgar necessário.

Parágrafo Único – O Grande Mestre em exercício poderá solicitar ao Presidente a convoca-


ção de uma reunião.

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Art. 109 – A convocação deverá ser enviada aos membros do Conselho em até 60 (sessenta) dias
anteriores a data da reunião.

Procedimentos

Art. 110 – As reuniões do Conselho de Ex-Grandes Mestres não serão ritualísticas.

Art. 111 – Somente membros do Conselho terão direito de participar em todas as suas reuniões.
Outros membros da Ordem DeMolay, a critério do presidente, poderão ser convidados a participar de
uma reunião especifica.

Votação

Art. 112 – No caso de realização de votação entre os membros do Conselho de Ex-Grandes Mestres,
cada membro presente terá direito a um voto, sendo necessária a maioria simples dos votos para a
aprovação.

Seção IV – Conselho de Membros Honorários

Subseção I - Da Definição

Art. 113 – O Conselho de Membros Honorários é um órgão do SCODB que reúne todos os Membros
Honorários do SCODB e a Diretoria Executiva. O Conselho tem função representativa e diplomática
para o SCODB, além de dever atuar de forma a expandir a Ordem DeMolay.

Subseção II - Das Disposições gerais

Competência

Art. 114 – O Conselho de Membros Honorários se reunirá para debater e atuar em relação às rela-
ções institucionais do SCODB e da Ordem DeMolay, em especial com a Maçonaria e com as autori-
dades civis.

Art. 115 – Membros do Conselho poderão ser formalmente nomeados pelo Grande Mestre do
SCODB para representá-lo em ocasiões específicas. A nomeação será feita por meio de Ato do
Grande Mestre.

Art. 116 – Em caso de necessidade, a Assembléia Geral do SCODB poderá solicitar formalmente a
opinião e aconselhamento do Conselho de Membros Honorários em relação a um ou mais assuntos
específicos. Para tanto, deverá o presidente da Assembléia Geral formular a consulta e enviá–la ao
Conselho.

Parágrafo Único – A manifestação do Conselho de Membros Honorários não será, sob ne-
nhuma hipótese, considerada como decisão formal ou computada como voto pela Assembléia
Geral.

Formação

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Art. 117 – Todo Membro Honorário do SCODB será membro do Conselho de Membros Honorários.
Eles deverão manter-se como Maçons regulares para preservarem sua condição de membros do
Conselho.

Art. 118 – Os membros da Diretoria Executiva em exercício do SCODB também serão membros do
Conselho de Membros Honorários.

Art. 119 – Os membros do Conselho de Membros Honorários deverão receber todos os comunicados
oficiais do SCODB e poderão participar de qualquer atividade DeMolay. Oficiais.

Art. 120 – O Grande Mestre em exercício do SCODB presidirá o Conselho de Membros Honorários e
receberá o título de Grande Mestre do Conselho de Membros Honorários.

Art. 121 – O Grande Primeiro Conselheiro, o Grande Segundo Conselheiro, o Secretário e o Tesou-
reiro do SCODB receberão, respectivamente, os títulos de Grande Primeiro Conselheiro, Grande
Segundo Conselheiro, Grande Secretário e Grande Tesoureiro do Conselho de Membros Honorários.

Art. 122 – Entre os membros do Conselho de Membros Honorários, o Grande Mestre nomeará dezoi-
to membros para ocuparem os seguintes cargos de Oficiais do Conselho de Membros Honorários:

I – Grande Orador;
II – Grande Capelão;
III– Grande 1º Diácono;
IV – Grande 2º Diácono;
V – Grande 1º Mordomo;
VI – Grande 2º Mordomo;
VII– Grande Porta Estandarte;
VIII – Grande Mestre de Cerimônias;
IX – Grande Sentinela;
X – Grande Organista;
XI – Grande Hospitaleiro;
XII – Grande 1º Preceptor
XIII – Grande 2º Preceptor;
XIV – Grande 3º Preceptor;
XV – Grande 4º Preceptor;
XVI – Grande 5º Preceptor;
XVII – Grande 6º Preceptor;
XVIII – Grande 7º Preceptor;

Art. 123 – A nomeação deverá ser publicada pelo SCODB para todos os órgãos e corpos da Ordem
DeMolay para o Brasil em até 60 dias após a posse do Grande Mestre;

Art. 124 – O mandato de todos os Oficiais do Conselho de Membros Honorários terminará juntamente
com o mandato do Grande Mestre do SCODB do período administrativo em que houverem sido no-
meados.

Art. 125 – O Grande Mestre poderá destituir Oficiais nomeados de seus cargos e nomear outros
membros para os cargos de oficiais do Conselho de Membros Honorários durante seu mandato me-
diante emissão de Ato.

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Art. 126 – Todos os Oficiais do Conselho de Membros Honorários poderão representar em qualquer
reunião DeMolay em que estejam presentes o Conselho de Membros Honorários.

Reunião

Convocação

Art. 127 – As reuniões do Conselho de Membros Honorários serão convocadas pelo Grande Mestre
ou pelo pedido conjunto de pelo menos dez Membros Honorários.

Art. 128 – A convocação deverá ser enviada aos membros do Conselho em até trinta dias anteriores
a data da reunião.

Procedimentos

Art. 129 – As reuniões do Conselho de Membros Honorários não serão ritualísticas, com exceção da
reunião especial de investidura e posse dos Oficiais do Conselho de Membros Honorários.

Parágrafo Único – Para a realização da reunião especial de investidura e posse dos Oficiais
do Conselho de Membros Honorários um cerimonial oficial promulgado pelo SCODB deverá
ser utilizado.

Art. 130 – Somente membros do Conselho, o Presidente da Assembléia Geral e o Presidente do


STJD terão direito de participar em todas as suas reuniões.

§1º – Outros membros da Ordem DeMolay, a critério do Grande Mestre, poderão ser convi-
dados a participar de uma reunião especifica.
§2º – Todos os presentes terão direito a voz e participação.

Votação

Art. 131 – No caso de realização de votação entre os membros do Conselho de Membros Honorários,
cada membro presente terá direito a um voto, sendo necessária a maioria simples dos votos para a
aprovação.

Seção V – Superior Conselho Fiscal

Subseção I – Das Disposições Gerais

Art. 132 – Superior Conselho Fiscal, ligado à Assembléia Geral, é o órgão de âmbito nacional, res-
ponsável por ações de controle e fiscalização.

Art. 133 – O Superior Conselho Fiscal dará publicidade aos pareceres emitidos sobre as prestações
de contas, documentos e consultas formuladas.

Subseção II – Da Competência

Art. 134 – Compete ao Superior Conselho Fiscal:

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I – Apreciar o relatório financeiro anual, produzido pelo Tesoureiro e Presidente da Diretoria
Executiva, emitindo parecer favorável ou desfavorável à aprovação da prestação de contas;
II – Referendar a celebração de contratos e convênios do SCODB com quaisquer entidades,
quando impliquem em movimentação financeira;
III – Receber e analisar a documentação relativa à tesouraria do SCODB, emitindo parecer
quanto à idoneidade e exatidão dos documentos;
IV – Emitir parecer favorável ou desfavorável à projeção de receitas e de despesas, bem co-
mo contas e balanços financeiros apresentados pela Diretoria Executiva do SCODB;
V – Contratar, anualmente, órgão independente para realização de auditoria fiscal no
SCODB;
VI – Requerer, a quem de direito, todo e qualquer documento relativo aos assuntos do Con-
selho que seja solicitado por um Capítulo da Ordem DeMolay regular ou por órgãos do
SCODB, encaminhando ao solicitante, mediante recibo.

Subseção III – Da Formação

Art. 135 – O Superior Conselho Fiscal será composto por um integrante nomeado por cada Grande
Capítulo Estadual, para mandato com duração de um ano.

Parágrafo Único – A escolha do conselheiro será feita entre os Seniores DeMolays e Maçons
regulares da jurisdição do Grande Capítulo Estadual, de acordo com o Estatuto e o regula-
mento geral do Grande Capítulo.

Art. 136 – Os conselheiros não poderão ocupar quaisquer outros cargos no SCODB, Grande Capítulo
Estadual ou Capítulos e entidades Filiadas e Paralelas, ressalvada a participação no Conselho Fiscal
do Grande Capítulo a que esteja jurisdicionado.

Art. 137 – Havendo vacância do cargo, por morte, exoneração, renúncia ou término do mandato, o
Presidente do Superior Conselho Fiscal deverá requerer ao Grande Mestre do Grande Capítulo da
jurisdição do conselheiro que, no prazo máximo de trinta dias, indique um substituto.

Parágrafo Único – Transcorrido o prazo sem que o Grande Capítulo tenha realizado a indica-
ção, a escolha do conselheiro substituto caberá ao Grande Mestre Nacional, que deverá fazer
a indicação dentre os membros do Estado do qual haja a vacância.

Subseção IV – Do Presidente

Art. 138 – A escolha do Presidente será feita por meio de eleição interna e secreta, dentre os conse-
lheiros que compõe o Superior Conselho Fiscal.

§1º – A votação será presidida e organizada pelo último Presidente do Superior Conselho
Fiscal ou, em sua ausência ou impedimento, pelo Grande Mestre Nacional.
§2º – Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§3º – Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de
atuação no Superior Conselho Fiscal; persistindo o empate, o desempate será a favor do
candidato que tenha maior tempo Conselho Fiscal de Grande Capítulo; persistindo o empate,
o desempate será a favor do candidato mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate se-
rá a favor do candidato mais antigo na Ordem DeMolay.

Subseção V – Do Funcionamento

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Art. 139 – O Superior Conselho Fiscal reunir-se-á pelo menos uma vez a cada seis meses.

Art. 140 – O Presidente indicará aos demais Conselheiros, por e-mail ou correspondência postal, o
local, a data e o horário da sessão, com pelo menos trinta dias de antecedência.

Art. 141 – Poderão ser convidados ou convocados para as reuniões do Superior Conselho Fiscal
quaisquer integrantes dos Capítulos da Ordem DeMolay, que não terão direito a voto.

Art. 142 – Nas reuniões observar-se-á a seguinte ordem:

I – Abertura;
II – Comunicações do Presidente;
III – Verificação dos livros do SCODB;
IV – Apreciação dos relatórios do Grande Tesoureiro;
V – Conferência da escrituração contábil;
VI – Ordem do dia.

Art. 143 – Nas reuniões, as decisões serão tomadas por maioria simples, salvo disposição estatutária
contrária, por voto direto e aberto dos conselheiros presentes, vedado o voto por procuração.

Art. 144 – Constatadas quaisquer irregularidades, os Conselheiros deverão informar imediatamente o


Presidente da Assembléia Nacional e o Presidente do STJD, sem prejuízo da adoção de outras medi-
das.

Seção VI – Superior Tribunal de Justiça DeMolay

Subseção I – Das Disposições Gerais

Art. 145 – O Superior Tribunal de Justiça DeMolay é o órgão disciplinar de âmbito nacional, soberano
e independente, estando todos os associados e seus membros sujeitos às suas deliberações e deci-
sões.

Parágrafo Único – O Superior Tribunal de Justiça DeMolay será designado pela sigla STJD.

Art. 146 – Todos os atos e trabalhos do STJD serão públicos, sob pena de inexistência, de acordo
com as previsões deste Regulamento.

§1º – Dos despachos e decisões do Presidente, dos relatores e do colegiado que contenham
relatório e fundamentação, publicar-se-á na web site do SCODB apenas a parte dispositiva,
no máximo dois dias após o evento.
§2º – O andamento processual dos feitos será publicado na web site do SCODB de forma re-
sumida, no máximo cinco dias após o evento.
§3º – Para efeito de citação e intimação, serão aceitas todas as formas de comunicação idô-
neas, mediante confirmação de recebimento pelo destinatário.
§4º – Quando houver qualquer erro ou irregularidade na publicação, que afete a substância
do ato ou da notícia, haverá a republicação com eventual reinício da contagem dos prazos.

Subseção II – Da Competência

Art. 147 – Compete ao STJD:

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I – Processar e julgar, originariamente, as queixas relacionadas à administração do SCODB e
ao Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto;
II – Processar originariamente, em relação à legalidade e ao fundamento do pedido, as quei-
xas relacionadas aos membros da Diretoria do SCODB, para julgamento pela Assembléia
Geral;
III – Processar e julgar, em grau de recurso, as queixas encaminhadas pelos Tribunais de
Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos;
IV – Fiscalizar o processo eleitoral de eleição da Diretoria Executiva do SCODB;
V – Julgar se provocado, a legalidade de qualquer alteração da Legislação do SCODB;
VI – Requisitar intervenção do SCODB em Grandes Capítulos Estaduais, a fim de assegurar
a observância dos preceitos Estatutários e Regulamentares, a execução de lei, de ordem ou
decisão judicial;
VII – Executar suas próprias decisões, nos feitos de competência originária e exercer demais
atribuições que forem conferidas pela Legislação, desde que não conflitantes com este Regu-
lamente Geral.

Art. 148 – Compete ao STJD emitir, em nome do SCODB, cartas de observação e suspensão aos
Capítulos da Ordem DeMolay que não contem com vinte e três membros regulares.

§1º – A carta de observação estabelecerá critérios para o Capítulo da Ordem DeMolay regu-
larizar seu funcionamento, no prazo máximo de seis meses.
§2º – A carta de suspensão restringirá o funcionamento do Capítulo da Ordem DeMolay pelo
período de um ano.

Art. 149 – Compete ao STJD, de ofício ou mediante queixa de qualquer interessado, excluir da Asso-
ciação os Capítulos da Ordem DeMolay que não contem com vinte e três membros regulares, em
regular processo administrativo que assegure ampla defesa e o contraditório.

§1º – Comprovada a regularização do Capítulo da Ordem DeMolay, antes da decisão, o pro-


cesso será imediatamente extinto.
§2º – Da decisão do STJD caberá recurso à Assembléia Geral, no prazo de quinze dias.

Art. 150 – O STJD, por decisão da maioria simples de seus componentes, poderá propor alteração ao
Estatuto, ao presente regulamento ou às demais espécies normativas do SCODB a Assembléia Ge-
ral.

Subseção III – Da Formação

Art. 151 – O STJD será formado por um membro de cada um dos Tribunais de Justiça DeMolay dos
Grandes Capítulos Estaduais.

§1º – Os seus membros têm o título de Ministro.


§2º – Os Ministros do STJD não poderão ocupar quaisquer outros cargos no SCODB, Grande
Capítulo Estadual ou Capítulos e entidades Filiadas e Paralelas, salvo o cargo de juiz estadu-
al.

Art. 152 – A escolha de cada membro será feita por meio de eleição interna dentre os juízes que
compõe os Tribunais de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos Estaduais.

34
§1º – Poderá ser candidato qualquer juiz em exercício do Tribunal de Justiça que estiver re-
gular na data da eleição.
§2º – Todos os juízes integrantes do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo terão
direito a voto, ainda que não atendam aos requisitos para candidatura à vaga de Ministro.
§3º – Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§4º – Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de
atuação como juiz estadual; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato
mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate será feito por escolha do Presidente do Tri-
bunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo.

Art. 153 – Os Ministros do STJD terão mandato com duração de dois anos, permitida a recondução.
Caso durante o mandato de um Ministro termine o seu mandato como juiz estadual no Tribunal de
Justiça da sua jurisdição o mandato de Ministro também se findará, devendo o Presidente do Tribunal
de Justiça DeMolay do Grande Capítulo promover eleição de outro juiz no prazo máximo de 30 dias,
de acordo com as previsões deste Regulamento.

Art. 154 – Havendo vacância do cargo, por morte, exoneração, renúncia ou término do mandato, o
Presidente do STJD deverá requerer ao Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capí-
tulo a indicação de um novo Ministro, no prazo máximo de trinta dias.

Parágrafo Único – Transcorrido o prazo sem que o Tribunal de Justiça DeMolay do Grande
Capítulo tenha realizado a eleição, a indicação caberá ao Presidente da Diretoria Executiva
do Grande Capítulo Estadual do Estado a que o Ministro anterior estava jurisdicionado.

Subseção IV – Do Presidente

Art. 155 – A escolha do Presidente será feita por meio de eleição interna dentre os Ministros que
compõe o STJD.

§1º – Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§2º – Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de
atuação como Ministro; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato que te-
nha maior tempo de atuação como juiz estadual; persistindo o empate, o desempate será a
favor do candidato mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate será a favor do candida-
to mais antigo na Ordem DeMolay.

Subseção V – Dos Prazos

Art. 156 – O prazo para apresentação de defesa será de quinze dias, contado a partir da citação.

Art. 157 – O prazo para apreciação da defesa, instrução do feito e decisão, pelo Ministro relator, será
de sessenta dias.

Art. 158 – O prazo para oferecimento de recurso das decisões do Superior Tribunal da Justiça DeMo-
lay, quando previsto, será de quinze dias, contado da publicação da decisão.

Subseção VI – Do Funcionamento

35
Art. 159 – O STJD terá um Regimento Interno que, aprovado pelos seus integrantes em até noventa
dias da sua fundação, regulará os direitos e deveres dos Ministros, as atribuições do Presidente, o
andamento processual, a ordem dos trabalhos e o funcionamento do Tribunal.

CAPÍTULO III – DO PATRIMÔNIO DO SCODB

Art. 160 – Os rendimentos do SCODB serão derivados de emolumentos e cobranças estipuladas


neste Estatuto Social, neste Regulamento Geral e de outras fontes legais que eventualmente possa
se utilizar, nos termos da lei.

Art. 161 – Serão também incorporadas ao patrimônio do SCODB quaisquer doações recebidas, des-
de que efetivamente registradas em todos os meios de direito exigidos pela legislação brasileira.

Art. 162 – Apólices de Seguros poderão ser obtidas à custa do SCODB, na forma e quantia aprova-
das pelo Grande Mestre, indenizando o SCODB, os demais órgãos do SCODB, todos os Capítulos,
Fundações, Conselhos Consultivos e todas as Comissões subordinadas e Organizações da Ordem
DeMolay contra perdas resultantes de infidelidade, desfalques, má manipulação, furto ou roubo de
dinheiro ou propriedades, tanto real quanto pessoal onde quer que estejam situadas, por terceiros,
colaboradores, empregados ou agentes do SCODB, dos Capítulos subordinados, Fundações e Orga-
nizações relacionadas com a Ordem DeMolay e por demais autoridades nacionais, estaduais e regio-
nais, além dos Conselhos Consultivos de cada Capítulo, e todas as outras pessoas relacionadas com
a Ordem DeMolay que lidam com ou guardam dinheiro, fundos ou propriedades tanto reais como
pessoais pertencentes a ou sob o controle do SCODB, dos Capítulos, Fundações e Organizações
subordinadas da Ordem DeMolay. O SCODB será reembolsado pelos Capítulos individuais, Funda-
ções, Conselhos Consultivos, Comissões subordinadas e Organizações, pela parte de custo da Apóli-
ce atribuída a eles.

§1º – A Diretoria Executiva, periodicamente, conforme for necessário poderá designar conta
especialmente para os fundos, propriedades e ativos pertencentes ao ou sob o controle do
SCODB.
§2º – Fundos de depósitos em Banco Oficial somente poderão ser retirados por cheques
comprovantes com a assinatura conjunta do Grande Mestre Nacional e do Grande Tesourei-
ro.

I – Outros ativos ou propriedades do SCODB poderão ser transferidos de um depositário a


outro por ação de ou por autoridade da Diretoria Executiva. Tais movimentações terão valida-
de pela assinatura dos representantes conforme acima.
§3º – A Diretoria Executiva, ad referendum da Assembléia Geral, poderá estabelecer contas
especiais separadas, utilizando o sistema de empréstimo para:

I – Liquidação de Obrigações exigindo pronto pagamento.


II – Obrigações de Folha de Pagamento.

§4º – O Contador do SCODB, responderá diretamente ao Presidente da Comissão de Orça-


mentos e Finanças, e desempenhará todas as funções adequadas ao cargo, e as designadas
pelos órgãos estabelecidos neste Regulamento Geral, pelo Grande Mestre ou pelo Presiden-
te da Comissão acima especificada.

36
§5º – A Diretoria Executiva em vigor no começo de cada ano DeMolay, escolherá um Conta-
dor qualificado para fazer a Auditoria dos livros e registros do SCODB para o ano subsequen-
te.

I – O Contador produzirá um relatório que será encaminhado ao Superior Conselho Fiscal pa-
ra apreciação e aprovação em prazo de sessenta dias antes da Assembléia Geral.

§6º – O Grande Mestre com a aprovação da maioria da Assembléia Geral poderá escolher
um advogado como Consultor e Conselheiro Geral. Ele prestará consultas e aconselhará os
Oficiais e Membros do SCODB.

CAPÍTULO IV – DO ORÇAMENTO E FINANÇAS

Art. 163 – O SCODB reger-se-á no que tange às suas finanças ao que estabelece os arts. 19 e 20 do
Estatuto Social e este Regulamento Geral.

Parágrafo Único – Normas regulamentares relativas à complementação deste Capítulo pode-


rão ser estabelecidas por Portarias do SCODB e dos GCEs.

Art. 164 – As contribuições arrecadadas serão repartidas na porcentagem de 50% para o SCODB e
50% para os GCEs, sem prejuízo das contribuições estipuladas pelos Capítulos que serão integral-
mente destinadas a eles.

Art. 165 – As contribuições serão arrecadas pelos GCEs e posteriormente repassadas ao SCODB em
prazo não superior a 30 dias contados da data do recebimento.

Parágrafo Único – Portaria do SCODB regulamentará este procedimento.

Art. 166 – O SCODB poderá, por meio de aprovação da maioria simples dos presentes da Assem-
bléia Geral estabelecer novas contribuições aos associados e seus membros.

Art. 167 – O valor da contribuição será estabelecido mediante percentagem do salário mínimo nacio-
nal vigente nos termos do arts. 19 e 20 do Estatuto Social.

Art. 168 – Os GCEs não poderão estabelecer contribuições aos Capítulos, Cortes e Conventos juris-
dicionados.

Art. 169 – O SCODB e os GCEs estabelecerão em legislação própria o critério para utilização das
contribuições arrecadadas mediante critério de idoneidade administrativa.

Parágrafo Único – As contribuições somente poderão ser utilizadas para custear a adminis-
tração da Ordem DeMolay ou programas estabelecidos pelo SCODB e pelos GCEs mediante
Decreto.

Art. 170 – Os Capítulos, Cortes, Conventos dos Nobres Cavaleiros e outros entes ligados a Ordem
DeMolay poderão instituir também contribuições para seus custeios, que não se confundem com a
contribuição estabelecida pelo SCODB.

Art. 171 – São contribuições para o financiamento da Ordem DeMolay:

I – Contribuição para expedição de Cartas Construtivas;

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II – Contribuição para iniciação ao Grau Iniciático e ao Grau DeMolay;
III – Contribuição para filiação, transferência e regularização cadastral aos não filiados;
IV – Contribuição de regularização anual;
V – Contribuição para investidura nos graus da cavalaria, nos termos deste Regulamento;
VI – Contribuição para obtenção de outros graus ou prêmios a serem estabelecidos pelo
SCODB, respeitando o previsto neste Regulamento.

Art. 172 – O SCODB publicará Decreto estabelecendo, nos termos do Estatuto Social de forma anual,
as disposições referentes aos valores e porcentagens das contribuições acima estabelecidas.

CAPÍTULO V – DAS ESPÉCIES NORMATIVAS DO SCODB

Art. 173 – A espécies normativas do SCODB são:

I – Decreto;
II – Ato;
III – Circular;
IV – Portaria;
V – Parecer;
§1º – Todos os atos normativos serão publicados integralmente na web site do SCODB, no
máximo cinco dias após o evento ou a sua elaboração.
§2º – As espécies normativas serão individualizadas, vinculando–as à autoridade que os edi-
tar, a qual lhes atribuirá um número de ordem, composto por numerais inteiros, de forma
crescente e contínua, iniciada em "1" (um), e que não será interrompida ou reiniciada por
qualquer motivo, seguidos de travessão ("–") e do ano em que foram editados.

Art. 174 – Decreto é a espécie normativa utilizada pela Diretoria Executiva do SCODB e dos GCEs
para regulamentarem assuntos ligados à administração em geral da Ordem DeMolay referentes às
suas competências.

Art. 175 – Ato é a espécie normativa utilizada pela liderança juvenil, nas Conselharias Nacional, Es-
tadual e Regional para regulamentar os assuntos ligados à administração em geral da Ordem DeMo-
lay referentes às suas competências.

Art. 176 – Circular é a espécie normativa de fim meramente explicativo ou introdutório para a melhor
interpretação e explanação da legislação em geral da Ordem DeMolay ou de definições administrati-
vas definidas pelas Comissões do SCODB.

Art. 177 – Portaria é a norma utilizada para as manifestações da Diretoria da Assembléia Geral.

Art. 178 – Parecer é o meio de manifestação do Secretário de Legislação do SCODB e dos GCEs.

Art. 179 – São espécies normativas cabíveis da Ordem DeMolay:

I – Decreto, que tem por função:

a) Regulamentar as deliberações cotidianas da Ordem DeMolay em todos os níveis;


b) Regulamentar de forma complementar as disposições deste Regulamento Geral e do Esta-
tuto Social;
c) Criar, alterar, extinguir, modificar as regulamentações necessárias e autorizadas pela legis-
lação;

38
d) Estabelecer procedimentos e mecanismos que regulamentem o cotidiano do SCODB e dos
GCEs;
e) Definir a pratica das atividades da Ordem DeMolay;
f) Determinar o cumprimento de regras, procedimentos, decisões;
g) Definir diretrizes administrativas e filantrópicas para a Ordem DeMolay.

II – Ato, que tem por função:

a) Definir a prática das atividades da Ordem DeMolay;


b) Determinar o cumprimento de regras, procedimentos e decisões;
c) Criar, alterar, extinguir, modificar as regulamentações necessárias e autorizadas pela legis-
lação;
d) Estabelecer e regular as ações administrativas e filantrópicas pertinentes à liderança juve-
nil;
e) Regular as ações e condutas dos Mestres Estaduais e Regionais;
f) Outras ações estabelecidas por Decretos.

III – Circular cabível para:

a) A explanação sobre determinado tipo de prática administrativa em geral;


b) Cientificar todos os órgãos do SCODB e dos GCEs;
c) O melhor entendimento da atuação dos órgãos do SCODB e dos GCEs;
d) Conceder melhor publicidade às ações administrativas dos órgãos do SCODB e dos
GCEs;
e) Outras disposições que não sejam conflitantes com o presente Regulamento Geral e esta-
belecidas por Decreto ou Ato;

IV – Portaria, cabível para:

a) O estabelecimento da prática e publicidade do processo eleitoral do SCODB e de seus ór-


gãos.
b) O estabelecimento da prática e da publicidade do processo de alteração da legislação do
SCODB.
c) A manifestação após consulta protocolada sobre a legalidade dos processos estabelecidos
acima;
d) Em outras situações estabelecidas pela Diretoria da Assembléia Geral publicadas também
por Portaria.

V – Parecer:

a) Para análise de documentos, solicitações de análises jurídicas solicitadas pelo Grande


Mestre Nacional, Grandes Mestres Estaduais e pela Assembléia Geral.
§1º – Serão competentes para edição de Decreto os Grandes Mestres Nacional, Estadual e
Oficiais Executivos quando autorizados.
§2º – Serão competentes para edição de Ato os Mestres Conselheiros Nacional, Estadual e
Regional.
§3º – Serão competentes para edição de Circular os presidentes da Diretoria Executiva, da
Assembléia Geral, do STJD, do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil e dos GCEs.
§4º – As circulares deverão seguir numeração sequencial específica em cada um dos órgãos.

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Art. 180 – Não poderá o SCODB e os GCEs por meio de seus órgãos estabelecerem novas espécies
normativas que não estejam estabelecidas neste Regulamento Geral.

CAPÍTULO VI – DOS RITUAIS, CERIMÔNIAS, PARAMENTOS E OBJETOS LI-


TÚRGICOS DA ORDEM DEMOLAY

Seção I – Rituais

Art. 181 – Todos os órgãos e organizações filiadas e paralelas da Ordem DeMolay que desempenha-
rem trabalhos ritualísticos deverão utilizar Rituais devidamente autorizados para tais atividades.

Art. 182 – O SCODB detém a propriedade de todos os Rituais da Ordem. Os Rituais poderão ser
requisitados pelo SCODB a qualquer tempo, desde que o órgão ou organização filiada e paralela se
torne irregular ou deixe de existir. Os Rituais são cedidos, em caráter precário, para uso dos Capítu-
los e membros da Ordem.

Art. 183 – A Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB será responsável pela interpretação e
revisão das versões originais do Ritual, dos monitores e livros assemelhados e verificará todas as
sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas cerimônias litúrgicas.

§1º – As sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas cerimônias litúrgicas de-
verão ser encaminhadas à Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias desde que sejam ratificados
pelo Grande Capítulo Estadual da jurisdição do(s) proponente(s).
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais deverão prever em seus regulamentos o procedimento
para recebimento e aprovação das sugestões referidas no parágrafo acima.
§3º – Todas as sugestões deverão ser encaminhadas para a Comissão de Ritual, Liturgia e
Jóias em até 90 (noventa) dias antes da realização do Congresso Nacional para avaliação.
§4º – As propostas de alteração que sejam legalmente possíveis e que não contradigam os
princípios do SCODB, conforme avaliação da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, deverão
ser apresentadas por ela à Diretoria Executiva e à Assembléia Geral do SCODB durante a
Realização do Congresso Nacional.
§5º – Caso a Assembléia Geral se oponha a uma ou mais alterações, a votação da maioria
de votos desta poderá cancelar a alteração sugerida, cabendo a Comissão de Ritual, Liturgia
e Jóias rever a sugestão e apresentá–la novamente na próxima Reunião Ordinária da As-
sembléia Geral.

Art. 184 – Todos os Rituais da Ordem serão 96 preparados, revisados e promulgados pelo SCODB.

§1º – Nenhuma alteração ou acréscimo será feito exceto pelo SCODB.


§2º – Somente o SCODB poderá promulgar qualquer Cerimônia Oficial da Ordem.
§3º – Nenhum Ritual, monitores ou livros semelhantes, senão aqueles prescritos ou autoriza-
dos pelo SCODB poderão ser utilizados nas atividades ritualísticas ou de cunho preparatório
para as cerimônias oficiais por nenhum dos órgãos ou organizações filiadas e paralelas.
§4º – A realização de cerimônias oficiais ou de atividades de cunho preparatório para as ce-
rimônias oficiais que não obedeçam estritamente ao disposto nos rituais, monitores ou livros
semelhantes devidamente promulgados pelo SCODB será passível de sanção para o órgão
ou organização filiada e paralela e seus responsáveis, exceto se devidamente autorizada pelo
SCODB.

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§5º – Para concessão da autorização de exceção prevista no parágrafo acima, a Comissão
de Ritual, Liturgia e Jóias deverá expedir circular com validade específica e temporária, sem-
pre observando todos os princípios e regulamentos do SCODB. Somente o Grande Mestre
poderá revogar as citadas circulares, cabendo direito de queixa ao STJD por qualquer mem-
bro do SCODB em caso afronta aos princípios e regulamentos do SCODB.

Art. 185 – Leis Ordinárias, Atos e Decretos poderão dispor sobre outros procedimentos e detalhes
técnicos relacionados aos rituais, monitores e livros assemelhados.

Seção II – Cerimônias

Art. 186 – As cerimônias oficiais da Ordem DeMolay serão somente as previstas nos rituais, monito-
res e livros assemelhados promulgados pelo SCODB. Cerimônias não ritualísticas poderão ser reali-
zadas desde que autorizadas pelo Oficial Executivo Regional ou pelo Grande Capítulo da jurisdição.

Parágrafo Único – Caberá direito a sanção por parte do Oficial Executivo Regional ou do
Grande Capítulo da jurisdição em caso de descumprimento ao previsto neste artigo.

Seção III – Paramentos e Objetos Litúrgicos

Art. 187 – Todos os órgãos e organizações filiadas e paralelas da Ordem DeMolay poderão utilizar
paramentos e objetos litúrgicos para suas atividades, desde que devidamente determinados nos ma-
teriais e regulamentações do SCODB.

§1º – Nenhuma alteração ou acréscimo de paramentos será feito exceto pelo SCODB. O
SCODB poderá restringir ou proibir paramentos e objetos litúrgicos não autorizados.
§2º – A realização de cerimônias oficiais ou de atividades de cunho preparatório para as ce-
rimônias oficiais que utilizem paramentos e objetos litúrgicos não autorizados expressamente
pelo SCODB será passível de sanção para o órgão ou organização filiada e paralela e seus
responsáveis, exceto se devidamente autorizada pelo SCODB.
§3º – Exceto se expressamente autorizada pelo SCODB, fica terminantemente proibida a uti-
lização de paramentos e objetos maçônicos pelos Maçons que frequentem cerimônias e e-
ventos de qualquer natureza da Ordem DeMolay, sendo passível de sanção, o seu desobe-
decimento, na esfera DeMolay ao Maçom mediante queixa de qualquer membro da Ordem
DeMolay.

Art. 188 – A Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB será responsável por todos os assuntos
referentes aos Paramentos, Jóias e Insígnias da Ordem DeMolay, bem como a confecção dos mes-
mos em coordenação com qualquer outra Comissão que se relacione com tais trabalhos nas suas
atividades.

Art. 189 – Caberá a mais alta autoridade DeMolay presente a uma reunião observar o cumprimento
das definições sobre uso de paramentos bem como orientar os DeMolays – ativos e seniores – e os
Maçons em relação ao uso destes, conforme previsto pelo SCODB.

Art. 190 – Leis Ordinárias, Atos e Decretos poderão dispor sobre outros procedimentos e detalhes
técnicos relacionados aos paramentos e objetos litúrgicos.

Art. 191 – O SCODB terá sessenta dias após a aprovação deste Regulamento Geral para divulgação
da legislação que defina o uso de paramentos na Ordem DeMolay.

41
§1º - Em caso de pedidos de alteração desta legislação, a Comissão de Ritual, Liturgia e Jói-
as deverá apresentar as alterações à Diretoria Executiva e à Assembléia Geral do SCODB
durante a Realização do Congresso Nacional.
§2º - Caso a Assembléia Geral se oponha a uma ou mais alterações, a votação da maioria de
votos desta poderá cancelar a alteração sugerida, cabendo a Comissão de Ritual, Liturgia e
Jóias rever a sugestão e apresentá–la novamente na próxima Reunião Ordinária da Assem-
bléia Geral.

Subseção I – Da Ordem DeMolay

Art. 192 – O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para cada órgão da Ordem DeMolay.

§1º – Leis Ordinárias, Atos e Decretos ou registro formal em rituais ou monitores do SCODB
deverão ser utilizados para determinação dos paramentos.
§2º – Deverá haver definição sobre o uso de colares por todas as autoridades DeMolay du-
rante seus mandatos.
§3º – As autoridades que findem seu mandato de forma regular, portanto de forma diversa de
sanção ou proibição, terão direito a utilizar uma jóia que remeta ao cargo de autoridade que
houver ocupado.
§4º – A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos como
autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a que o
colar se remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer mem-
bro.

Subseção II – Da Ordem da Cavalaria

Art. 193 – O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para a Ordem da Cavalaria.

§1º – Haverá paramentos específicos somente para cavaleiros ativos e seniores cavaleiros.
§2º – Deverá haver definição sobre o uso de jóias pelos cavaleiros ativos que sejam autori-
dades e oficiais da Ordem da Cavalaria, durante seus mandatos.
§3º – As autoridades que findem seu mandato na Ordem da Cavalaria de forma regular, por-
tanto de forma diversa de sanção ou proibição, terão direito a utilizar uma jóia que remeta ao
cargo de autoridade que houver ocupado.
§4º – A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos como
autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a que o
colar se remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer mem-
bro.

Subseção III – Da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e Demais Organi-


zações Filiadas e Paralelas

Art. 194 – O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e para as demais organizações filiadas
e paralelas.

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§1º – Na Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda haverá definição sobre o uso de jóias e
paramentos específicos somente para escudeiros e nobre–cavaleiros. Demais participantes
das reuniões e cerimônias desta Ordem deverão utilizar somente os paramentos a que têm
direito na Ordem DeMolay.
§2º – As autoridades que findem seu mandato na Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda
de forma regular, portanto de forma diversa de sanção ou proibição, terão direito a utilizar
uma jóia que remeta ao cargo de autoridade que houver ocupado.
§3º – Os paramentos e objetos litúrgicos a serem utilizados pelas demais organizações filia-
das e paralelas deverão ser estritamente previstos pelo SCODB, de acordo com o previsto
para cada uma destas organizações neste Regulamento.
§4º – A utilização de colares por membros da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda ou
das demais organizações filiadas e paralelas que já não exerçam mais os seus mandatos
como autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a
que o colar se remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer
membro.

CAPÍTULO VII – DA ORDEM DE PRECEDÊNCIA

Art. 195 – A primazia entre as autoridades da Ordem DeMolay presentes a qualquer Sessão, Reuni-
ão ou evento da Ordem DeMolay deverá ser respeitada, de acordo com a seguinte sequência:

I – Grande Mestre do SCODB


II – Ex–Grandes Mestres do SCODB
III – Grande Primeiro Conselheiro do SCODB
IV – Grande Segundo Conselheiro do SCODB
V – Grande Secretário do SCODB
VI – Grande Tesoureiro do SCODB
VII – Presidente da Assembléia Geral
VIII – Vice Presidente da Assembléia Geral
IX – Presidente do STJD
X – Ministro do STJD
XI – Presidente do Superior Conselho Fiscal
XII – Conselheiro do Superior Conselho Fiscal
XIII – Presidente de Comissão do SCODB
XIV – Mestre Conselheiro Nacional
XV – Mestre Conselheiro Nacional Adjunto
XVI – Membros Honorários do SCODB
XVII – Grande Mestre Estadual ou Distrital
XVIII – Primeiro Grande Mestre Estadual ou Distrital Adjunto
XIX – Segundo Grande Mestre Estadual ou Distrital Adjunto
XX – Grande Secretário Estadual ou Distrital
XXI – Grande Tesoureiro Estadual ou Distrital
XXII – Presidente de Tribunal de Justiça DeMolay
XXIII – Juiz de Tribunal de Justiça DeMolay
XXIV – Presidente do Conselho Fiscal Estadual ou Distrital
XXV – Conselheiro do Conselho Fiscal Estadual ou Distrital
XXVI – Mestre Conselheiro Estadual ou Distrital
XXVII – Mestre Conselheiro Estadual ou Distrital Adjunto
XXVIII – Oficial Executivo Regional

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XXIX – Mestre Conselheiro Regional
XXX – Presidente de Conselho Consultivo
XXXI – Membro de Conselho Consultivo
XXXII – Mestre Conselheiro de Capítulo
§1º – A autoridade seguinte assumirá automaticamente o privilégio por simples ausência da
autoridade que a precede.
§2º – O Grande Primeiro Conselheiro e o Grande Segundo Conselheiro substituem, nesta or-
dem, por simples ausência, o Grande Mestre.
§3º – A representação do Grande Mestre se fará pelo membro, de mais alta hierarquia, do
SCODB, presente a uma reunião ou evento.
§4º – Somente representam o SCODB o Grande-Mestre, o Grande Primeiro Conselheiro, ou
o Grande Segundo Conselheiro.
§5º – Na ausência de qualquer membro da Diretoria Executiva do SCODB, o membro presen-
te mais graduado representará o Grande Mestre, nunca o SCODB.

CAPÍTULO VIII – DO CONGRESSO NACIONAL

Art. 196 – Será realizado anualmente um Congresso Nacional da Ordem DeMolay para o Brasil, onde
deverão acontecer as eleições dos cargos eletivos de nível nacional, as posses dos cargos de nível
nacional, uma das reuniões ordinárias da Assembléia Geral, uma das reuniões ordinárias do STJD,
as prestações de contas da Diretoria Executiva do SCODB após aprovados pelo Superior Conselho
Fiscal, os relatórios de atividades do SCODB e seus órgãos, do Gabinete Nacional da Liderança Ju-
venil, bem como o Torneio Nacional de Ritualística, a sessão anual do Gabinete Nacional da Lideran-
ça Juvenil, além de programação aprovada pelo Grande Mestre Nacional e Mestre Conselheiro Na-
cional, apresentada pela Comissão Organizadora.

Art. 197 – O Congresso Nacional sempre deverá ser realizado no último fim de semana de Julho,
salvo nos casos em que a Assembléia Geral decidir na Assembléia Geral Ordinária anterior ao Con-
gresso diferentemente.

Art. 198 – A sede do Congresso Nacional obedecerá ao seguinte rodízio de regiões: Sul, Nordeste,
Centro–Oeste, Sudeste, Norte.

Art. 199 – Um Capítulo poderá se candidatar a sediar o Congresso Nacional desde que:

I – Esteja regular para com o SCODB;


II – Esteja sediado em uma cidade na região do próximo ano (rodízio);
III – Ofereça evento com capacidade hoteleira para, no mínimo, 1200 pessoas;
IV – Apresente uma proposta de programação no Congresso Nacional anterior;
V – Apresente uma indicação de um de seus membros para o cargo de Secretário do Con-
gresso Nacional;
VI – Apresente uma carta de apoio do Grande Capítulo da jurisdição;
VII – Apresente uma carta de apoio do corpo patrocinador;
VIII – Registre a sua candidatura até 30 dias antes da eleição na Secretaria do SCODB.

Art. 200 – A eleição será realizada pela Assembléia Geral, de acordo com as previsões deste regu-
lamento.

Art. 201 – Constituirá critério de desempate:

44
I – O tempo de regularidade para com o SCODB;
II – A proximidade do centro geográfico do país;
III – A capacidade hoteleira da cidade;
IV – O tempo de instalado.

Art. 202 – São funções do Secretário do Congresso Nacional:

I – Apresentar relatório mensal do progresso da Comissão Organizadora ao SCODB e Gran-


de Capítulo;
II – Promover e divulgar o evento entre os demais Grandes Capítulos;
III – Responsabilizar–se pela coordenação da organização do evento;
IV – Apresentar até quinze dias depois de sua nomeação uma proposta de metas e prazos à
Comissão de congressos;
V – Submeter as diretrizes da Comissão de Congressos à organização.

Art. 203 – O Congresso Nacional deverá conter, em sua programação, palestras, seminários, ciclos
de debates ou outras atividades a partir de temas definidos pela Comissão de Congressos, desde
que sejam voltados o para o aperfeiçoamento do DeMolay em temas da Ordem ou relacionados aos
seus princípios, história, ritualística, filantropia e outros projetos de desenvolvimento.

TÍTULO II – DA LIDERANÇA JUVENIL

CAPÍTULO I – DO GABINETE NACIONAL DA LIDERANÇA JUVENIL

Art. 204 – O Gabinete Nacional da Liderança Juvenil, também denominado por Gabinete Nacional, é
a entidade responsável por acompanhar os trabalhos de todas as Autoridades Juvenis em território
nacional, amparando–os em suas necessidades e integrando–os enquanto órgão de representação
dos DeMolays Regulares do país, e também por assessorar o Mestre Conselheiro Nacional em suas
atividades.

Art. 205 – São consideradas Autoridades Juvenis da Ordem DeMolay os seguintes oficiais elencados
de acordo com a ordem hierárquica:

I – Mestre Conselheiro Nacional;


II – Mestre Conselheiro Nacional Adjunto;
III – Mestres Conselheiros Estaduais;
IV – Mestres Conselheiros Estaduais Adjuntos;
V – Mestres Conselheiros Regionais.

Art. 206 – Caberá ao Mestre Conselheiro Nacional nomear os membros do Gabinete Nacional da
Liderança Juvenil, atuando como presidente do mesmo. Parágrafo Único – O Mestre Conselheiro
Nacional Adjunto atuará como Vice–Presidente.

Art. 207 – Deverão compor obrigatoriamente o Gabinete Nacional da Liderança Juvenil:

I – Secretário Executivo Nacional;


II – Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria;
III – Secretário Nacional de Filantropia;

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IV – Secretário Nacional de Legislação e Jurisprudência;
V – Assessor Nacional de Comunicação;
VI – Assessores Macro–regionais;
Parágrafo Único – Outros cargos poderão ser incluídos desde que constem no programa de
trabalho apresentado na candidatura do MCN e que sejam aprovados pelos MCEs presentes
no CNOD em que ocorrer a eleição do MCN.

Art. 208 – O Mestre Conselheiro Nacional deverá submeter à homologação dos Mestres Conselhei-
ros Estaduais os seus indicados a compor os cargos do Gabinete Nacional, enviando aos mesmos os
dados e o currículo DeMolay de cada um até quinze dias após a sua posse.

Parágrafo Único – O voto da metade dos Mestres Conselheiros Estaduais contrários a um


candidato causará rejeição de determinado indicado, desde que o voto seja apresentado jun-
tamente com os argumentos que baseiam a rejeição por meio de documento original assina-
do pelos votantes.

Art. 209 – Somente um DeMolay Regular poderá ser nomeado membro do Gabinete Nacional da
Liderança Juvenil, devendo contar com, no mínimo, três anos desde a sua iniciação na data da no-
meação.

§1º – Um sênior DeMolay não Maçom poderá ser nomeado para um dos cargos do Gabinete
Nacional, desde que não tenha ultrapassado os seus vinte e cinco anos de idade, mediante
aprovação do Grande Mestre Nacional.
§2º – Somente um Cavaleiro Regular que tenha sido Ilustre Comendador Cavaleiro de um
Convento Regular poderá ser nomeado para o cargo de Secretário Nacional da Ordem da
Cavalaria.

Art. 210 – São deveres do Secretário Executivo Nacional:

I – Manter atualizado o cadastro das Autoridades Juvenis brasileiras;


II – Manter atualizado o calendário de congressos e eventos nacionais, estaduais e regionais;
III – Publicar os atos, decretos, circulares, ofícios, editais, convites e demais documentos do
Gabinete Nacional a quem forem dirigidos;
IV – Publicar trimestralmente o Relatório de Atividades do Gabinete Nacional da Liderança
Juvenil, anexado dos relatórios trimestrais de atividades dos Mestres Conselheiros Estaduais;
V – Publicar nos canais oficiais de comunicação do SCODB os dados dos novos Mestres
Conselheiros Estaduais e Adjuntos eleitos;
VI – Publicar, semanalmente, a agenda do Mestre Conselheiro Nacional e do Mestre Conse-
lheiro Nacional Adjunto;
VII – Responsabilizar–se pelos procedimentos e metodologias de trabalho do Gabinete Na-
cional da Liderança Juvenil, e por instruir neles os seus membros e membros dos Gabinetes
Estaduais.
VIII – Lavrar as atas das sessões do Gabinete Nacional em livro próprio quando presente,
responsabilizando–se pela seleção de substituto quando ausente.
IX – Guardar em seu poder todos os documentos e pertences do Gabinete Nacional.
X – Secretariar diretamente o Mestre Conselheiro Nacional visando o bom exercício de suas
funções;
XI – Enviar ao SCODB propostas de viagens com até duas semanas de antecedência;
XII – Exercer demais funções que lhe sejam atribuídas pelo Mestre Conselheiro Nacional.

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Art. 211 – São deveres do Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria:

I – Orientar os Conventos brasileiros quanto às normas e rituais do SCODB;


II – Acompanhar os processos legais de certificação para a concessão de graus;
III – Relatar, trimestralmente, a situação dos conventos brasileiros ao Mestre Conselheiro Na-
cional;
IV – Manter atualizado o cadastro de Ilustres Comendadores Cavaleiros do país;
V – Nomear, quando em comum acordo com o Mestre Conselheiro Nacional, Assessores
Macro–Regionais da Ordem da Cavalaria;
VI – Acompanhar a organização dos eventos estaduais de referentes à Ordem da Cavalaria;
VII – Expedir, mensalmente, boletim constando os membros investidos aos graus da Ordem
da Cavalaria;
VIII – Secretariar diretamente o Mestre Conselheiro Nacional nos projetos referentes à Ordem
da Cavalaria.
IX – Acompanhar e auxiliar, quando solicitado, nos trabalhos da Comissão de Organizações
Filiadas e Paralelas referentes aos Conventos.

Art. 212 – São deveres do Secretário Nacional de Filantropia:

I – Incentivar e coordenar projetos filantrópicos junto às Autoridades Juvenis;


II – Acompanhar os projetos filantrópicos estaduais;
III – Acompanhar os trabalhos da Comissão de Filantropia.
IV – Assessorar o Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos referentes à Filantropia.

Art. 213 – São deveres do Secretário Nacional de Legislação e Jurisprudência:

I – Manter arquivo atualizado de toda a legislação do SCODB e Grandes Capítulos para uso
do Gabinete nacional;
II – Acompanhar, no que tange a decisões e publicações, os trabalhos do STJD e dos TJDs;
III – Orientar os DeMolays Regulares do Brasil nas questões relativas à legislação e jurispru-
dência;
IV – Responsabilizar–se pela redação final das emendas e projetos de lei formulada no Gabi-
nete Nacional, protocolando–os na Secretaria da Assembléia Geral em prazo hábil;
V – Orientar os Mestres Conselheiros Estaduais nos assuntos referentes à legislação e juris-
prudência;
VI – Emitir pareceres requeridos pelo Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos tocantes à
Legislação e Jurisprudência;
VII – Assessorar o Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos referentes à Legislação e Ju-
risprudência;
VIII – Promover instruções, seminários, ciclos de debates, materiais de instrução e demais
práticas relacionadas à Legislação e Jurisprudência junto aos Mestres Conselheiros Estadu-
ais, quando autorizado pelo Mestre Conselheiro Nacional.
IX – Acompanhar e auxiliar, quando solicitado, nos trabalhos da Comissão de Legislação e
Justiça do SCODB.

Art. 214 – São deveres do Secretário Nacional de Comunicação:

I – Tornar públicas as atividades do Gabinete Nacional por meio de estratégias de comunica-


ção;
II – Gerir os veículos de comunicação do Gabinete Nacional;

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III – Responsabilizar–se pela identidade visual do Gabinete Nacional;
IV – Colocar em prática as campanhas aprovadas pelo Mestre Conselheiro Nacional.

Art. 215 – São deveres dos Assessores Macro–Regionais:

I – Assessorar o Gabinete Nacional na comunicação com os estados da Macro-Região;


II – Acompanhar o desenvolvimento das atividades do Gabinete Nacional nos estados da Ma-
cro-Região;
III – Reunir, mediante coordenação do Secretário Executivo Nacional, os relatórios trimestrais
de atividades dos Mestres Conselheiros Estaduais.

Seção I – Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto

Art. 216 – A liderança juvenil do SCODB será exercida pelo Mestre Conselheiro Nacional e pelo Mes-
tre Conselheiro Nacional Adjunto.

Art. 217 – São requisitos para a candidatura:

I – Ter entre 18 anos completos e 21 anos incompletos na data da posse; (alterado na AGO
de 14/05/2011)
I – Ter entre 18 anos completos e 21 anos incompletos na data da eleição;
II – Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro Estadual;
III – Não ter sofrido nenhuma sanção disciplinar, salvo tenha sido revista por decisão de TJD
ou do STJD.

Art. 218 – A eleição para o cargo de Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional
Adjunto será realizada de forma aberta durante a Assembléia Geral Nacional ocorrida no Congresso
Nacional.

§1º – No caso específico da eleição do MCN, serão portadores dos votos dos capítulos os
Mestres Conselheiros Estaduais de cada estado.
§2º – A votação deverá ser feita de maneira igual ao sistema de votação utilizado pelos
Grandes Mestres representantes dos Capítulos Regulares de suas jurisdições.

Art. 219 – O Colégio eleitoral é composto pelos Mestres Conselheiros Estaduais e Mestres Conse-
lheiros Estaduais Adjuntos.

§1º – O SCODB deve se encarregar da divulgação do currículo dos candidatos regulares aos
capítulos, obedecendo a padrões regulamentados pelo Grande Secretário Geral.
§2º – Na ausência de um Mestre Conselheiro Estadual, somente o Mestre Conselheiro Esta-
dual Adjunto deverá votar.
§3º – É vedado o voto por procuração.

Art. 220 – A Secretaria do SCODB deverá, no prazo de 15 dias, emitir ato oficial do Grande Mestre
ratificando a eleição e posse do Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.

Art. 221 – A Secretaria Nacional do SCODB deverá, no prazo de 15 dias, emitirem a CID e o Diploma
aos empossados nos cargos de Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.

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Art. 222 – Caso completem seus vinte e um anos de idade durante o mandato, o Mestre Conselheiro
Nacional ou Mestre Conselheiro Nacional Adjunto deverão concluir o mandato.

Art. 223 – São deveres do Mestre Conselheiro Nacional:

I – Representar e defender os direitos dos DeMolays Regulares brasileiros em conformidade


com a legislação do SCODB;
II – Pugnar pela atividade e comprometimento das Autoridades Juvenis;
III – Acompanhar os trabalhos e atividades do SCODB nos seus poderes Executivo, Legislati-
vo e Judiciário;
IV – Desenvolver atividades que primem pelo desenvolvimento dos princípios da Ordem De-
Molay entre os DeMolays Regulares do país;
V – Administrar o Gabinete Nacional da Liderança Juvenil com transparência e comprometi-
mento.
VI – Acompanhar as atividades desenvolvidas pelos estados brasileiros;
VII – Orientar e amparar as Autoridades Juvenis brasileiras;
VIII – Ter consciência de que, onde quer que se encontre, simboliza as Sete Virtudes Carde-
ais, ideais e princípios de um DeMolay;
IX – Representar os DeMolays brasileiros em quaisquer eventos oficiais da Ordem, maçôni-
cos, civis, militares, eclesiásticos, sociais ou outros para os quais o SCODB for convidado;
X – Conhecer a legislação e rituais do SCODB;
XI – Primar pelo respeito à legislação do SCODB;
XII – Instruir os DeMolays acerca da legislação e rituais do SCODB;
XIII – Publicar, mensalmente, comunicado oficial aos DeMolays do Brasil;
XIV – Buscar fazer–se presente em eventos dos estados brasileiros, apresentando relatórios
de viagens ao SCODB até quinze dias após as visitas;
XV – Acompanhar os trabalhos das Comissões do SCODB;
XVI – Solicitar ao SCODB reembolso às visitas oficiais onde for representado pelo Mestre
Conselheiro Nacional Adjunto, desde que o faça com 15 dias de antecedência através de ofí-
cio expedido pelo Secretário Nacional Executivo.
XVII – Presidir o Congresso Nacional da Ordem DeMolay para o Brasil;
XVIII – Realizar prestação de contas trimestralmente, as quais deverão ser publicadas no
web site do SCODB.

Art. 224 – São direitos do Mestre Conselheiro Nacional:

I – Direito à voz em todos os órgãos do SCODB e Grandes Capítulos Estaduais, dentro do


que é previsto em seus regimentos internos e regulamentos;
II – Ser ressarcido dos valores referentes ao custo do transporte das suas visitas oficiais,
desde que envie o pedido com quinze dias de antecedência ao SCODB;
III – Assumir a presidência de qualquer reunião de um Capítulo ou Convento, bem como en-
contros, congressos ou outros eventos, em que estiver presente;
IV – Solicitar documentos ou esclarecimentos de qualquer órgão do SCODB ou Grandes Ca-
pítulos Estaduais, desde que o faça através de ofício expedido pelo Secretário Executivo Na-
cional;
V – Convocar as Autoridades Juvenis da Ordem DeMolay brasileira, desde que o faça através
de edital de convocação expedido com trinta dias de antecedência;
VI – Enviar emendas à legislação do SCODB, desde que protocoladas na Secretaria da As-
sembléia Geral em tempo hábil para votação pela mesma;

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VII – Enviar propostas de trabalho às Comissões do SCODB;
VIII – Criar cargos para o Gabinete Nacional de acordo com o seu Programa de Trabalho pa-
ra valerem durante a sua gestão, desde que o faça por meio de ato oficial.

Art. 225 – Ao Mestre Conselheiro Nacional Adjunto caberá:

I – Auxiliar o Mestre Conselheiro Nacional em todos os seus direitos e deveres, aconselhan-


do–o para o pleno exercício de suas funções;
II – Representar o Mestre Conselheiro Nacional em todos os direitos e deveres, desde que
munido de ato oficial que o autorize;
III – Assumir interinamente o posto de Mestre Conselheiro Nacional em casos de morte, do-
ença ou ausência do Mestre Conselheiro Nacional do país;
IV – Representar o Gabinete Nacional da Liderança Juvenil em visitas oficiais às quais o Mes-
tre Conselheiro Nacional esteja impossibilitado de ir.

Art. 226 – No exercício de seus cargos, o Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacio-
nal Adjunto somente poderão ser processados no âmbito do STJD.

TÍTULO III – DA AUTORIDADE DISCIPLINAR

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 227 – O dever e o poder de punir disciplinarmente os associados e seus membros serão exerci-
dos:

I – Pelo Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem DeMolay e Conselhos Consultivos das
demais organizações filiadas e paralelas;
II – Pelo Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos;
III – Pelo Superior Tribunal de Justiça DeMolay;
IV – Pela Diretoria Executiva dos GCEs e SCODB.

Art. 228 – Compete ao Conselho consultivo processar e julgar, originariamente, as queixas relaciona-
das aos membros do Capítulo da Ordem DeMolay ou da organização filiada e paralela a ele vincula-
do.

Parágrafo Único – Caberá aos Conselhos Consultivos registrar formalmente e por escrito as
sanções por ele decididas ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, ao
SCODB.

Art. 229 – Compete ao Tribunal de Justiça DeMolay:

I – Processar e julgar, originariamente, as queixas relacionadas à administração do Grande


Capítulo;
II – Julgar, em grau de recurso, a decisão do Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem
DeMolay e demais organizações filiadas e paralelas da sua jurisdição;
III – Processar e julgar em primeira instância os membros da Diretoria Executiva Estadual;
IV – Processar e julgar demais condutas e procedimentos estabelecidos na legislação esta-
dual que não sejam contraditórios a este Regulamento Geral.

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CAPÍTULO II – DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES

Art. 230 – Constitui infração disciplinar:

I – O descumprimento do presente Estatuto, do Regulamento Geral da Ordem DeMolay e de


outras normas aplicáveis ao SCODB;
II – A utilização dos símbolos, emblemas e insígnias do SCODB e da Ordem DeMolay sem
prévia e expressa autorização da autoridade DeMolay competente;
III – A divulgação, por qualquer meio, de informação definida como sigilosa pela autoridade
competente;
IV – A divulgação, por qualquer meio, de notícia inverídica sobre a Ordem DeMolay;
V – Deixar de pagar as contribuições, as multas e os preços de serviços;
VI – Deixar de prestar contas dos valores recebidos ou de comprovar despesas realizadas;
VII – Reter, injustificadamente, documentos, valores ou bens de órgãos da Ordem DeMolay;
VIII – Manter conduta incompatível com a Ordem DeMolay, as suas virtudes os seus princí-
pios e objetivos.
Parágrafo Único – Inclui–se na conduta incompatível:

a) Insubordinação a hierarquia e desrespeito as autoridades DeMolays legalmente constituí-


das.
b) A prática de ações definidas pelas como ilícitas pelas leis civis em todas as suas esferas
de competência;
c) A incontinência pública e escandalosa;
d) A embriaguez ou toxicomania.

Art. 231 – A infração somente pode ser atribuída a quem lhe deu causa, assim considerada a ação
ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

CAPÍTULO III – DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 232 – As sanções disciplinares consistem em: (alterado na AGO de 14/05/2011)

Art. 232 – As sanções disciplinares punitivas consistem em:

a) Advertência;
b) Suspensão;
c) Exoneração;
d) Exclusão.

Art. 233 – A advertência é aplicável, isolada ou cumulativamente, quando apurada a ocorrência de


infração disciplinar.

Art. 234 – A suspensão é aplicável, isolada ou cumulativamente, quando:

I – Apurada a ocorrência de infração disciplinar;


II – Houver reincidência em infração disciplinar já sancionada com advertência.
§1º – A suspensão, cuja duração será fixada entre 15 e 90 dias, deverá ser respeitada por to-
dos os órgãos da Ordem DeMolay.

51
§2º – Na hipótese de não pagamento de contribuições, multas ou preço de serviço, a suspen-
são afetará apenas os direitos elencados nos incisos I e IV do artigo 9 do Estatuto, até o sa-
neamento da obrigação.

Art. 235 – A exoneração é aplicável, isolada ou cumulativamente, quando apurada a ocorrência de


infração disciplinar.

§1º – Relativamente aos ocupantes dos cargos da Diretoria do SCODB, esta pena será apli-
cada pela Assembléia Geral.
§2º – Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura administrativa do
SCODB, esta pena será aplicada pelo STJD.
§3º – Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura da Ordem DeMolay, esta
pena será aplicada pelo Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos.

Art. 236 – Quando houver apuração de ocorrência de infração disciplinar e justa causa, assim reco-
nhecida em regular processo administrativo que assegure o contraditório e a ampla defesa, o associ-
ado ou qualquer de seus membros poderá ser excluído da Associação a pedido do reclamante ou de
Conselho Consultivo.

Parágrafo Único – A decisão sobre exclusão será dada somente pela decisão de um Tribunal
de Justiça Estadual ou do STJD.

CAPÍTULO IV – DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 237 – Todos os membros regulares dos Capítulos e os Associados terão direito de queixa contra
qualquer outro membro, contra os órgãos que formam o SCODB e suas entidades filiadas.

Art. 238 – A queixa conterá a exposição detalhada dos fatos, a qualificação do acusado, a indicação
de como se pretende provar o alegado e a relação de testemunhas, quando necessário.

§1º – A autoridade disciplinar competente, ao tomar ciência de qualquer infração disciplinar,


poderá iniciar o procedimento disciplinar de ofício, hipótese em que o oferecedor da queixa
não mais poderá oficiar no processo.
§2º – A queixa deverá ser protocolizada junto à autoridade disciplinar competente no prazo
de 90 dias, a contar do dia em que a infração se consumou ou do dia em que cessou a per-
manência, no caso de infração permanente, sob pena de prescrição.

Art. 239 – A queixa protocolizada perante a autoridade disciplinar será autuada e distribuída a um
relator, no prazo de cinco dias.

Art. 240 – O relator deverá analisar detidamente as alegações contidas na queixa, decidindo pelo seu
recebimento ou não, no prazo de cinco dias.

§1º – O relator rejeitará liminarmente a queixa quando os fatos narrados não constituírem in-
fração disciplinar ou quando a alegação não trouxer indicação de autoria, indícios ou meios
de prova.
§2º – Estando a queixa em ordem, o relator a receberá e procederá a citação do acusado.
§3º – Caberá recurso da decisão que rejeitar liminarmente a queixa, mas não da decisão que
receber a queixa.

52
Art. 241 – O prazo para apresentação de defesa será de 15 dias, contado a partir da citação.

§1º – A apresentação de defesa pelo acusado é facultativa.


§2º – Em sua manifestação, o acusado poderá esclarecer ou requerer tudo o que interesse à
sua defesa, devendo apresentar a relação de testemunhas, quando houver.

Art. 242 – O prazo para análise, instrução do feito e decisão, pelo relator, será de 60 dias.

§1º – O relator poderá designar audiência para oitiva das testemunhas, acareação das par-
tes, interrogatório do acusado e produção das provas requeridas.
§2º – O relator poderá exigir manifestação escrita das testemunhas, das partes, de pessoas
citadas no processo ou de qualquer autoridade DeMolay, para elucidação dos fatos.

Art. 243 – Concluída a instrução, o relator deverá proferir sua decisão, que conterá a data da prola-
ção, o nome das partes, o resumo da acusação e da defesa, a indicação dos fatos processuais rele-
vantes, os fundamentos em que se pautaram a decisão e o dispositivo.

Art. 244 – O relator deverá disponibilizar aos demais julgadores a íntegra do processo e do seu voto,
requerendo ao Presidente, após esta providência, a inclusão do feito em pauta de julgamento.

Art. 245 – Na sessão de julgamento, após o voto do relator serão tomados os votos dos demais jul-
gadores, sendo a decisão tomada por maioria simples dos votos dos presentes.

Art. 246 – A decisão absolutória terá aplicação imediata, ao passo que a decisão condenatória so-
mente terá aplicação após o trânsito em julgado.

Art. 247 – O prazo para oferecimento de recurso será de quinze dias, contado da intimação das par-
tes.

§1º – Da decisão originária do Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem DeMolay e de-
mais organizações filiadas e paralelas caberá recurso ao Tribunal de Justiça DeMolay dos
Grandes Capítulos, que decidirá definitivamente a questão.
§2º – Da decisão originária do Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos caberá
recurso ao STJD, que decidirá definitivamente a questão.

Art. 248 – O recurso será voluntário, por petição ou por termo nos autos.

§1º – Contra a decisão absolutória, o recurso terá efeito devolutivo.


§2º – Contra a decisão condenatória, o recurso terá efeito devolutivo e suspensivo.

Art. 249 – Interposto recurso, a parte contrária será intimada para, querendo, manifestar-se no prazo
de cinco dias, contado da intimação.

Parágrafo Único – Findo o prazo, os autos do processo serão remetidos à autoridade discipli-
nar superior, ainda que sem manifestação da parte recorrida.

Art. 250 – Recebido o processo na instância superior, este será autuado e distribuído a um relator, no
prazo de cinco dias.

Art. 251 – O prazo para análise, instrução do feito e decisão, pelo relator do recurso, será de trinta
dias.

53
Parágrafo Único – O relator do recurso poderá ordenar as diligências que reputar necessárias
à elucidação da questão, ainda que idêntica providência já tenha sido tomada pelo relator de
instância inferior.

Art. 252 – Concluída a instrução, ou sendo esta dispensada, o relator do recurso deverá proferir sua
decisão, que conterá a data da prolação, o nome das partes, o resumo do processo, os fundamentos
em que se pautaram a decisão e o dispositivo.

Art. 253 – O relator do recurso deverá disponibilizar aos demais julgadores a íntegra do processo e
do seu voto, requerendo ao Presidente, após esta providência, a inclusão do feito em pauta de julga-
mento.

Art. 254 – Na sessão de julgamento, após o voto do relator do recurso serão tomados os votos dos
demais julgadores, sendo a decisão tomada por maioria simples dos votos dos presentes.

CAPÍTULO V – DA SUSPENSÃO E INTERVENÇÃO A CAPÍTULOS E DEMAIS


ENTIDADES FILIADAS E PARALELAS

Seção I – Suspensão

Art. 255 – Os Grandes Mestres Estaduais poderão decretar a suspensão das atividades de Capítulos
DeMolays ou órgãos filiados para o melhor desenvolvimento da Ordem DeMolay.

Art. 256 – A suspensão é cabível no caso de:

I – Não observância expressa e lesiva da legislação estadual e nacional;


II – Não cumprimentos dos procedimentos necessários a regular administração da Ordem
DeMolay;
III – O desrespeito à hierarquia estabelecida na legislação;
IV – Outros casos cabíveis pela legislação estadual.

Art. 257 – A suspensão não poderá exceder a noventa dias.

Art. 258 – Decretada a suspensão, o Capítulo poderá atuar administrativamente para a correção das
razões que ocasionaram a suspensão, mas não poderá se reunir ritualisticamente.

Art. 259 – O Grande Mestre Estadual deverá atuar para a correção das razões que ocasionaram a
suspensão.

Art. 260 – Nos Estados sem um GCE regular em funcionamento o SCODB poderá realizar as ações
previstas para suspensão, substituindo-se o Grande Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional e
o TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades previstas acima.

Seção II – Intervenção

Art. 261 – Será admitida a intervenção em Capítulos e demais Organizações Filiadas e Paralelas com
objetivo de preservação da unidade administrativa do SCODB, do cumprimento das Leis e Regula-
mentos e para incentivo ao crescimento e desenvolvimento da Ordem DeMolay nestes organismos.

Art. 262 – A intervenção será decretada pelo TJD mediante solicitação do Grande Mestre Estadual.

54
Art. 263 – O Grande Mestre Estadual, ao ter conhecimento das situações cabíveis, solicitará no TJD
competente mediante requerimento dirigido ao seu Presidente contendo as razões de enquadramento
legal e fático, e o prazo solicitado para a correção da medida.

Art. 264 – O TJD, recebido o requerimento e analisada as razões apresentadas, concederá ou não
em decisão liminar Intervenção.

§1º – Concedendo a medida liminar, o TJD designara o Grande Mestre Estadual para que
proceda a intervenção, nomeando interventor e estabelecendo plano de resolução de traba-
lho.
§2º – A intervenção terá prazo máximo de 360 dias e será fixada com base na solicitação do
Grande Mestre Estadual.

Art. 265 – Após a concessão liminar, o TJD notificará o Capítulo ou órgão filiado para a apresentação
dos documentos necessários a configuração das hipóteses cabíveis de intervenção.

§1º – Os documentos serão analisados pelo TJD e encaminhados ao GCE competente.


§2º – Após a concessão liminar da intervenção, o TJD apenas será, ao seu final, notificado
pelo GCE competente do andamento e conclusão do projeto de trabalho.

Art. 266 – A intervenção é cabível nos casos de:

I – Inexistência contínua por mais de dois anos civis seguidos de número mínimo de mem-
bros nos termos do art. 5º do Estatuto Social;
II – Não observância expressa e lesiva da legislação estadual e nacional depois de haver sido
demandada uma mudança ou ação por parte do GCE ou do SCODB;
III – Reincidência nos casos de suspensão de Capítulo ou entidade filiada ou paralela;
IV – Utilização inequívoca do organismo para com os princípios, objetivos e finalidades da
Ordem DeMolay.

Art. 267 – Depois de concluído o prazo sem a devida correção dos motivos que levaram a solicitação,
o Grande Mestre Estadual solicitará o cancelamento da Carta Constitutiva.

Art. 268 – O Grande Mestre Estadual após ser notificado pelo TJD da decisão liminar deverá:

I – Nomear Interventor;
II – Estabelecer plano de Trabalho específico;
III – Atuar para a melhor solução da intervenção.

Art. 269 – O interventor será Maçom ou sênior DeMolay regular em outro Capítulo e terá todos os
direitos e prerrogativas necessárias para o bom e fiel cumprimento do plano de Trabalho estabelecido
pelo Grande Mestre.

§1º – O interventor encaminhará mensalmente relatórios das suas atividades ao Grande Mes-
tre Estadual.
§2º – O interventor poderá, quando se trata de problemas e punições relativas somente a
DeMolays Ativos, ser o Mestre Conselheiro Estadual.

Art. 270 – Expedida e publicada a Decisão de Intervenção pelo TJD, seus efeitos somente cessarão
após o término do prazo ou a cessação dos motivos que levaram a intervenção.

55
Art. 271 – Nos Estados sem um GCE regular em funcionamento o SCODB poderá realizar as ações
previstas para intervenção, substituindo–se o Grande Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional e
o TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades previstas acima.

TÍTULO IV – DO GRANDE CAPÍTULO ESTADUAL

CAPÍTULO I – DO NOME, JURISDIÇÃO E PODERES

Art. 272 – Os Grandes Capítulos Estaduais e o Grande Capítulo do Distrito Federal, doravante de-
nominados Grandes Capítulos ou GCEs, serão constituídos como organizações estaduais dotadas de
autonomia financeira, administrativa e disciplinar nos termos do Capítulo VIII do Estatuto Social do
SCODB.

Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos poderão nos termos da legislação ser denominados
simplesmente GCE seguido da respectiva sigla da unidade da federação.

Art. 273 – Os Grandes Capítulos deverão atuar como entidade descentralizadora do SCODB para
atingir aos objetivos e princípios estabelecidos no Estatuto Social nos arts. 2º e 3º.

Art. 274 – Os Grandes Capítulos têm por função, além das estabelecidas no Estatuto Social, neste
Regulamento Geral e na Legislação estadual, a formação de melhores líderes mediante uma atuação
desenvolvida através de um programa pedagógico que norteia todas as atividades para a formação
do caráter e da cidadania, uma forma responsável de desenvolvimento integral da personalidade
humana pela conquista progressiva de habilidades e competências, respeitadas as limitações de
cada faixa etária e contemplando a diversidade sócio–cultural e multirracial de nosso País.

Art. 275 – A Jurisdição dos Grandes Capítulos se estende sobre todo o Território sobre o qual coinci-
de com o espaço geográfico do estado da República Federativa do Brasil pertencente.

§1º – Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o estabelecido no ca-
put, desde que autorizado expressamente pela Diretoria Executiva do SCODB no melhor de-
senvolvimento da Ordem DeMolay e não exista neste um Grande Capítulo Constituído em
consonância com o art. 56 do Estatuto.
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais possuem total e irrestrita deliberação dentro de sua ju-
risdição, desde que respeitada os dispositivos da legislação nacional.

Art. 276 – Os Grandes Capítulos Estaduais são autoridades competentes para a administração da
Ordem DeMolay em todos os assuntos relacionados à administração da Ordem DeMolay em sua
jurisdição, e sem limitar o acima, terá completa atuação, poderes essenciais e privilégios necessários
para tal administração, incluindo o poder de decretar e reforçar leis, Estatutos e Regulamentos para
seu próprio governo e melhor desenvolvimento dos entes a ele ligados pela legislação.

Art. 277 – Os Grandes Capítulos Estaduais – GCEs poderão constituir brasões, selos e marcas dis-
tintivos de acordo com suas características históricas que serão utilizadas para distingui-los no âmbito
do SCODB.

56
Parágrafo Único – Poderá o SCODB, mediante autorização por escrito em termo de respon-
sabilidade, utilizar os brasões, marcas e selos dos Grandes Capítulos Estaduais para a me-
lhor divulgação da Ordem DeMolay no Brasil.

Art. 278 – Os Grandes Capítulos possuem como parâmetro de atuação geral as diretrizes gerais do
SCODB e como parâmetro de atuação específica os interesses do(s) Capítulo(s) do Estado devendo
sempre, em todos os casos, seguir o disposto no Estatuto Social e neste Regulamento Geral.

Art. 279 – Os Grandes Capítulos são entes Federados e de autonomia limitada, estando sempre
sujeitos as deliberações dos órgãos do SCODB da Ordem DeMolay, ressalvado o disposto no artigo
283.

Seção I - Fundação

Art. 280 – Os Grandes Capítulos devem seguir os requisitos previstos nos artigos 51, 55 e 56 do
Estatuto Social para sua fundação e extinção.

Seção II - Estatuto Social

Art. 281 – Os Grandes Capítulos devem possuir Estatuto Social registrado nos devidos fins legais
com as disposições necessárias para o seu funcionamento enquanto órgão associativo nos termos
civis devendo necessariamente conter:

I – As disposições legais presentes na legislação civil;


II – Objetivos, direitos e deveres;
III – Previsão de Regulamento Geral com prazo estabelecido;
IV – Fidelidade aos princípios e fundamentos do SCODB.

Seção III - Regulamento Geral Estadual

Art. 282 – Os Grandes Capítulos devem possuir um Regulamento Geral para estabelecer suas atribu-
ições locais e para regular sua atuação e a de seus órgãos em âmbito estadual, além das disposições
necessárias para o seu funcionamento enquanto de autonomia estadual, devendo necessariamente
conter:

I – Obediência as disposições do Estatuto Social do SCODB, do presente Regulamento Geral


e do Estatuto Social do Grande Capítulo;
II – Os critérios para a divisão dos Capítulos e entidades filiadas por regiões administrativas;
III – O funcionamento dos órgãos judiciais e fiscais;
IV – Demais disposições que sejam inerentes ao interesse do Estado e de seus Capítulos a-
provados em Assembléia Geral.

Seção IV - Homologação pelo SCODB

Art. 283 – A solicitação de autorização de trabalho pelos Grandes Capítulos será homologada por
Carta Constitutiva e Decreto de Autorização emitido pelo Grande Mestre nacional com prazo de vi-
gência ilimitado.

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Art. 284 – Após aprovação da Legislação Estadual por um Grande Capítulo, no prazo de 30 dias
deverá ser enviada cópia de todos os textos aprovados para o SCODB que deverá enviá–la aos seus
entes.

Seção V - Carta Constitutiva

Art. 285 – Após a Homologação da Fundação e autorização de trabalho, o SCODB emitirá Carta
Constitutiva e enviará a sede administrativa do Grande Capítulo.

Subseção I - Da Suspensão

Art. 286 – As Cartas Constitutivas dos Grandes Capítulos poderão ser suspensas em casos de:

I – Não cumprimento do procedimento para Fundação estabelecido no Estatuto Social e nes-


te Regulamento Geral;
II – O não cumprimento do art. 53 do Estatuto Social;
III – O não cumprimento de suas finalidades para o desenvolvimento, melhoria, crescimento e
sustentabilidade da Ordem DeMolay em seu âmbito de atuação;
IV – Qualquer atitude que seja incompatível com os princípios e funções adotadas pela insti-
tuição.
§1º – A suspensão dos Grandes Capítulos Estaduais somente será admitida a partir de pro-
cedimento iniciado pelo Grande Mestre Nacional ou pelo Presidente da Assembléia Nacional
no STJD.
§2º – O STJD determinará a suspensão após sentença em procedimento respeitado a ampla
defesa e o contraditório.

Subseção II - Do Cancelamento

Art. 287 – Os Grandes Capítulos poderão ter suas Cartas Constitutivas para seu funcionamento can-
celadas em caso de:

I – Duas suspensões;
II – Infidelidade aos princípios, objetivos e finalidades da Ordem DeMolay;
III – Não cumprimento do art. 51, §1º;
IV – Demais hipóteses previstas pela Assembléia Geral.
§1º – O Grande Capítulo terá sua Carta Constitutiva cancelada somente após o transito em
julgado de processo instaurado perante o STJD, respeitado a ampla defesa e o contraditório.
§2º – Somente será competente para requerer o cancelamento da Carta Constitutiva de um
GCE o Grande Mestre Nacional mediante requerimento encaminhado ao STJD que, depois
de verificados os requisitos de admissibilidade, deverá instaurar o procedimento.

Seção VI - Função

Art. 288 – Os Grandes Capítulos possuem como função:

I – Auxiliar na expansão, estruturação e incremento de projetos para o(s) Capítulo(s) e de-


mais entes filiados a Ordem DeMolay dentro do da sua jurisdição;
II – Garantir o cumprimento da legislação da Ordem DeMolay e dos princípios que ela se su-
bordina;

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III – Cumprir as decisões da Assembléia Geral;
IV – Atuar de forma descentralizada do SCODB;
V – Defender perante o SCODB os interesses dos Capítulos de sua jurisdição;
VI – Primar pelo regular desenvolvimento sustentável da Ordem DeMolay.
Parágrafo Único – Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes
da Assembléia Estadual que sejam de interesse do Estado.

Art. 289 – Os Grandes Capítulos que não cumprirem suas funções estarão sujeitos a suspensão de
suas Cartas Constitutivas;

Seção VII - Direitos e Deveres

Art. 290 – Os Grandes Capítulos possuem como deveres além dos dispostos no art. 53, §1º do Esta-
tuto Social:

I – Auxiliar o SCODB no seu crescimento e na sua expansão frente à Ordem DeMolay;


II – Integrar–se e colaborar com os demais Grandes Capítulos existentes;
III – Dar publicidade de todas as suas contas e decisões;
IV – Policiar a atuação dos Conselhos Consultivos dos Capítulos e dos Oficiais Executivos
Regionais;
V – Aplicar, fiscalizar e punir eventuais infrações que possam cometer os Capítulos, entes fili-
ados e todos os seus integrantes.
Parágrafo Único – Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes
da Assembléia Estadual que sejam de interesse do Estado.

Art. 291 – Os Grandes Capítulos possuem como direitos além dos dispostos no art. 53, §2º do Esta-
tuto Social:

I – Administrar e regulamentar a criação, manutenção, desenvolvimento, divisão, extinção e


junção de regiões administrativas;
II – Solicitar a extinção, a cassação, a suspensão e a sanção a Cartas Constitutivas de Capí-
tulos e demais entes filiados a Ordem DeMolay em sua jurisdição;
III – Cobrar publicidade do SCODB;
IV – Substituir, nas hipóteses previstas neste Regulamento, os integrantes dos Conselhos
Consultivos dos Capítulos e os Oficiais Executivos Regionais;
V – Determinar a melhor distribuição de suas receitas e despesas, desde que respeitadas às
normas previstas na legislação.
Parágrafo Único – Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes
da Assembléia Estadual que sejam de interesse do Estado.

Seção VIII - Diretoria

Art. 292 – Os Grandes Capítulos terão uma Diretoria composta por:

I – Necessariamente eleitos:

a) Grande Mestre Estadual;


b) 1º Grande Mestre Adjunto;
c) 2º Grande Mestre Adjunto.
II – Necessariamente nomeados:

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a) Secretário Executivo;
b) Tesoureiro Executivo.

Art. 293 – O Estatuto ou Regulamento Geral do Grande Capítulo poderá prever a criação e a nomea-
ção de outros cargos a critério do Grande Mestre, regulamentando suas funções.

Parágrafo Único – O Secretário de Legislação deve ser nomeado pelo Grande Mestre para a
atuação nos casos específicos estabelecidos neste Regulamento Geral e na Legislação esta-
dual.

Art. 294 – A Diretoria dos Grandes Capítulos é eleita por maioria simples na Assembléia Estadual
para mandato de 12 meses.

Parágrafo Único – O Estatuto Social poderá prever a hipótese de reeleição sucessiva para
um único período e a existência de outras qualificações e requisitos.

Art. 295 – O Grande Mestre Estadual terá como função:

I – Representar e atuar no interesse dos Capítulos e entes filiados de sua jurisdição;


II – Preservar e cumprir o art. 32 do Estatuto Social do SCODB;
III – Primar pela organização e ordem dos trabalhos previstos na legislação da Ordem DeMo-
lay;
IV – Exercer papel de liderança frente a maçons, DeMolays e membros das demais entidades
filiadas.
Parágrafo Único – O Estatuto Social e o Regulamento Geral estadual poderão prever outras
funções, bem como deveres e direitos.

Art. 296 – O Grande Mestre Adjunto e o Segundo Grande Mestre Adjunto terão por função assesso-
rar e suceder o Grande Mestre estadual nas suas atribuições, sem prejuízo de novas funções estabe-
lecidas na Legislação Estadual ou por designação do Grande Mestre Estadual.

Subseção I - Requisitos

Art. 297 – Poderão ser candidatos aos cargos de Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual
Adjunto e Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto os Maçons que preencherem os seguintes re-
quisitos:

I – Tenham recebido o grau de Mestre Maçom;


II – Estejam regulares em um Capítulo DeMolay e em uma Loja Maçônica, todos do Estado
da jurisdição em que se candidatam;
III – Estejam regulares na Ordem DeMolay há três anos de forma ininterrupta;
IV – Tenham servido regularmente como membro da Diretoria Executiva Estadual, Oficial E-
xecutivo Regional, membro de Conselho Consultivo de Capítulo da jurisdição do Grande Ca-
pítulo Estadual a que esteja candidatando–se.

Art. 298 – Outros requisitos poderão ser estabelecidos no Estatuto ou Regulamento Geral dos Gran-
des Capítulos.

Subseção II - Secretário e Tesoureiro Executivos

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Art. 299 – O Secretário e o Tesoureiro serão nomeados ou destituídos a critério do Grande Mestre
mediante Decreto conforme critério de conveniência e oportunidade.

Requisitos

Art. 300 – Poderá ser nomeado qualquer sênior DeMolay que esteja regular perante um Capítulo na
jurisdição ou um Maçom que além do requisito anterior, deverá estar regular em uma Loja Maçônica
da jurisdição.

Parágrafo Único – As funções do Grande Secretário e do Grande Tesoureiro serão necessa-


riamente estabelecidas no Estatuto e no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.

Subseção III - Secretário de Legislação

Art. 301 – O Secretário de Legislação terá por função prestar assessoria jurídica ao Grande Capítulo,
emitindo pareceres para a melhor interpretação da legislação e atuando junto ao TJD da sua jurisdi-
ção na função de Ministério Público.

Parágrafo Único – A legislação estadual estabelecerá sua forma de atuação.

CAPÍTULO II – DOS ÓRGÃOS DOS GRANDES CAPÍTULOS

Art. 302 – Os Grandes Capítulos terão os seguintes órgãos administrativos:

I – Assembléia Estadual/Distrital;
II – Diretoria Executiva;
III – Conselho Fiscal;
IV – Tribunal de Justiça DeMolay.

Seção I – Assembléia Estadual

Art. 303 – A Assembléia Estadual é o órgão destinado a aprovação de modificações da legislação


estadual e distrital, nos termos da lei Civil e de eleição dos membros previstos no Estatuto Social do
SCODB e neste Regulamento Geral.

§1º – A Assembléia Estadual será presidida pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital, salvo
no momento destinado a eleição da Diretoria e demais cargos previstos no Estatuto Social e
neste Regulamento, que será presidida pelo Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay.
§2º – A Assembléia Estadual se realizará uma vez ao ano de forma Ordinária na data do
Congresso Estadual e de forma extraordinária, preenchidos os requisitos estabelecidos no
Estatuto Social do GCE e neste Regulamento Geral.

Art. 304 – São requisitos para a candidatura ao cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital os previs-
tos no artigo 297 deste Regulamento e também ter exercido o cargo de Grande Mestre Adjunto ou
Segundo Grande Mestre Adjunto no GCE no qual se candidatará.

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§1º – Existindo mais de um candidato aos cargos da Diretoria Executiva do GCE, resta esta-
belecido como desempate a idade do mais velho e, permanecendo o empate, o tempo de re-
gularidade.
§2º – A legislação estadual poderá prever regras complementares.

Art. 305 – A candidatura deverá se protocolada no GCE competente no prazo máximo de 30 dias
antes da data da Assembléia Estadual.

§1º – O GCE publicará Decreto regulamentando este procedimento.


§2º – O GCE dará publicidade dos candidatos.
§3º – Após o protocolo, o GCE encaminhará cópia da candidatura ao TJD para análise da le-
galidade e por sua vez emitira parecer homologando ou não a candidatura em 5 dias.

Art. 306 – A eleição se realizará no Congresso Estadual em data designada na legislação estadual.

Art. 307 – A legislação estadual poderá prever disposições complementares ao estabelecido no Esta-
tuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.

Art. 308 – Estão aptos a votarem nas eleições para os cargos estabelecidos no Estatuto Social e
neste Regulamento Geral os Capítulos DeMolays Regulares de acordo com o art. 5º do Estatuto So-
cial do SCODB.

§1º – O voto do Capítulo associado será comunicado na Assembléia pelo Mestre Conselheiro
e Presidente do Conselho e na sua ausência do primeiro, pelo Primeiro Conselheiro e ainda
na ausência deste, pelo Segundo Conselheiro.
§2º – São requisitos para o exercício do voto:

I – Ter o Capítulo vinte e três membros regulares nos termos do Estatuto Social do SCODB;
II – Estar a Diretoria do Capítulo regularmente investida no cargo de acordo com as normas
do GCE;
III – Estar regular com sua Carteira de Identificação DeMolay na data da votação;
IV – Outros requisitos complementares determinados pela legislação estadual que não seja
contraditório ao estabelecido neste Regulamento Geral;
V – O resultado da eleição era divulgado de forma imediata após a apuração pelo Presidente
da Assembléia.

Art. 309 – A Assembléia Estadual será convocada:

I – Ordinariamente:

a) Por solicitação de 1/5 dos Capítulos associados nos termos da legislação civil em não sen-
do respeitado o inciso II deste parágrafo;
b) Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital.
II – Extraordinariamente:

a) Por solicitação de 1/5 dos Capítulos associados nos termos da legislação civil em qualquer
caso;
b) Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital;
c) Pelo Presidente do TJD. (alterado na AGO de 30/07/2011)
c) Pela maioria dos Membros do TJD.

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Art. 310 – A Assembléia Estadual terá por quorum:

I – Para alteração da legislação:

a) Maioria simples dos Capítulos aptos a voto:

1) Na alteração do Regulamento Geral Estadual;


2) Na alteração do disposto no estatuto que não tenha quorum diverso nele previsto.
b) Maioria simples dos Capítulos presentes aptos a voto:

1) Na eleição dos cargos eletivos estabelecidos na legislação do SCODB e do GCE;


2) Nos casos estabelecidos na legislação estadual que não possua quorum definido.
II – Para eleição dos cargos previstos na legislação:

a) Maioria simples dos membros presentes a Assembléia.

Art. 311 – A regularidade dos votantes será verificada pelo GCE.

Parágrafo Único – A legislação estadual regulamentará de forma suplementar o disposto nes-


ta seção.

Subseção I - Eleição do Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual Adjunto e Segundo
Grande Mestre Estadual Adjunto

Grande Mestre Estadual

Art. 312 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.

Art. 313 – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre Estadual o Grande Mestre
Adjunto eleito e em exercício durante a Assembléia Estadual em que seja realizada a votação.

§1º – Caso ele fique impedido ou recuse a candidatura, terá preferência o Segundo Grande
Mestre Adjunto.
§2º – Somente em caso de impedimento ou recusa a candidatura destes dois Grandes Mes-
tres Adjuntos, Ex-Grande Mestres Estaduais poderão se candidatar ao cargo de Grande Mes-
tre Estadual ou Distrital.

Art. 314 – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre Estadual eleito.

Grande Mestre Estadual Adjunto

Art. 315 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.

§1º – Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre Estadual Adjunto o
Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto eleito e em exercício durante a Assembléia Esta-
dual em que seja realizada a votação.

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§2º – Caso ele fique impedido ou recuse a candidatura, aqueles que atendam aos requisitos
exigidos pela legislação para ocupar o referido cargo poderão se candidatar ao cargo.
§3º – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre Estadual Adjunto.

Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto

Art. 316 – A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.

Parágrafo Único – Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da
Assembléia será o Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto.

Subseção II - Eleição do Mestre Conselheiro Estadual e Estadual Adjunto

Requisitos

Art. 317 – Poderá se candidatar ao cargo de Mestre Conselheiro Estadual:

I – Qualquer DeMolay regular que tenha exercido o cargo de Mestre Conselheiro num Capítu-
lo DeMolay;
II – Qualquer DeMolay que esteja regular perante suas obrigações frente à Ordem DeMolay;
III – Qualquer DeMolay que não possua registros de antecedentes disciplinares;
IV – Qualquer DeMolay que tenha dois anos de iniciado.
§1º – A candidatura deverá se protocolada no GCE competente no prazo máximo de trinta di-
as antes da data da Assembléia Geral.
§2º – O GCE publicará Decreto regulamentando este procedimento.
§3º – O GCE dará publicidade dos candidatos.
§4º – Após o protocolo, o GCE encaminhará copia da candidatura ao TJD para análise da le-
galidade e por sua vez emitira parecer homologando ou não a candidatura em cinco dias.
§5º – A legislação estadual poderá prever disposições complementares ao estabelecido no
Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.
§6º – Estão aptos a votarem na eleição para os cargos eletivos estabelecidos no Estatuto So-
cial e neste Regulamento Geral os Capítulos DeMolays Regulares de acordo com o art. 5 do
Estatuto Social do SCODB.
§7º – Ocorrendo dois ou mais candidatos empatados em número de votos, dar-se-ão como
critério de desempate:

a) Maior idade na data da eleição;


b) Maior tempo de atuação na Ordem DeMolay;
c) Voto de desempate do Mestre Conselheiro Estadual de acordo com a conveniência da e-
leição.

Seção II – Diretoria Executiva Estadual

Art. 318 – A Diretoria Executiva Estadual será composta:

I – Grande Mestre Estadual ou Distrital;


II – Grande Mestre Estadual Adjunto;

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III – Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto;
IV – Secretário Executivo
V – Tesoureiro Executivo

Art. 319 – O Grande Mestre Estadual/Distrital terá por atribuição:

I – Administrar o desenvolvimento da Ordem DeMolay no seu Estado;


II – Atuar com probidade financeira, administrativa e institucional;
III – Representar o Grande Capítulo nos termos estabelecidos no Estatuto Social do SCODB
e neste Regulamento Geral;
IV – Incentivar o crescimento de Capítulos e DeMolays em seu Estado;
V – Pugnar pelo fiel cumprimento das regras estabelecidas para a constituição do SCODB e
dos GCEs reconhecendo o primeiro com a autoridade legítima e superior para assuntos rela-
cionados à Ordem DeMolay em território brasileiro.
VI – Realizar a defesa das instituições, órgãos e organismos da Ordem DeMolay;
VII – Atuar com imparcialidade, moralidade e acobertado pelos princípios e objetivos da Or-
dem DeMolay;
VIII – Encaminhar sempre que solicitado pelos demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ain-
da dos Capítulos e demais entes filiados todas as informações necessárias nos termos da so-
licitação em prazo máximo de 30 dias.
Parágrafo Único – A legislação estadual poderá estabelecer outras atribuições que não este-
jam em conflito com o disposto no Estatuto Social e no Regulamento Geral do SCODB.

Art. 320 – Os Grandes Mestres Estaduais/Distritais Adjuntos terão por função:

I – Auxiliar o Grande Mestre Estadual/Distrital nas suas atribuições;


II – Representar o Grande Mestre Estadual/Distrital quando este estiver impossibilitado da
presença ou do exercício do cargo nos termos previstos neste Regulamento Geral, observada
a linha de sucessão;
III – Demais atribuições estabelecidas pela legislação estadual que sejam complementares a
este Regulamento Geral.

Art. 321 – O Secretário Executivo Estadual/Distrital terá por atribuição:

I – Secretariar o Congresso Estadual e demais eventos estaduais que lhe forem determina-
dos;
II – Escriturar todos os documentos e livros de Atas referentes ao GCE;
III – Encaminhar sempre que solicitado pelos demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda
dos Capítulos e demais entes filiados todas as informações necessárias nos termos da solici-
tação em prazo máximo de trinta dias, respeitada as determinações do Grande Mestre Esta-
dual/Distrital;
IV – Demais atribuições que a legislação estadual prever, desde que respeitado o estabeleci-
do no Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.

Art. 322 – O Tesoureiro Executivo Estadual/Distrital terá por atribuição:

I – Assinar todos os documentos contábeis e fiscais inerentes aos GCEs;


II – Assinar talões de cheques e outros títulos;
III – Encaminhar sempre que solicitado pelos demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda
dos Capítulos e demais entes filiados todas as informações necessárias nos termos da solici-

65
tação em prazo Maximo de trinta dias, respeitada as determinações do Grande Mestre Esta-
dual/Distrital.
IV – Fiscalizar a ação contábil-financeira do GCE e dos Capítulos quando solicitado;
V – Demais atribuições que a legislação estadual prever, desde que respeitado o estabeleci-
do no Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.

Art. 323 – O mandato da Diretoria Executiva será de um ano, respeitadas as prorrogações de dias
até a data da próxima Assembléia de Eleição realizada no Congresso Estadual.

Parágrafo Único – Será admitida uma reeleição sucessiva ou não sucessiva.

Art. 324 – Caberá a Diretoria Executiva administrar os assuntos referentes à Ordem DeMolay nas
suas respectivas jurisdições geográficas, podendo para tanto nomear quantos secretários necessário
for para seu bem e fiel desenvolvimento.

Art. 325 – O Estatuto Social dos GCEs poderão estabelecer em critério de complementação outras
funções que não as estabelecidas neste Regulamento Geral, desde que observadas seus fundamen-
tos.

Art. 326 – Se ocorrer vacância no cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital ou em qualquer outro,
proceder-se-á:

I – Se o fato que acarretar a vacância ocorrer em até noventa dias após a eleição e posse, o
Primeiro Grande Mestre Estadual Adjunto convocará a Assembléia Geral extraordinária em
trinta dias para nova eleição, respeitados os requisitos para a candidatura e voto já estabele-
cidos;
II – Se o fato que acarretar a vacância ocorrer após noventa dias da eleição e posse, o Pri-
meiro Grande Mestre Estadual Adjunto sucede ao Grande Mestre até o final do mandato,
respeitado o direto de candidatura próxima.

Art. 327 – Ter–se á como vacante no cargo se ocorrido:

I – Doença ou disfunção mental que impossibilite o livre exercício do cargo;


II – Fato que impossibilite o livre e regular desempenho das funções do cargo;
III – Irregularidade maçônica ou em qualquer Capítulo DeMolay.

Art. 328 – Ter–se–á como sucessão:

I – Nos casos em que houver a substituição do titular pelo adjunto.

Seção III – Conselho Fiscal Estadual

Art. 329 – O Conselho Fiscal é órgão administrativo dos Grandes Capítulos que atuará de forma in-
dependente da Diretoria Executiva para assegurar a imparcialidade no julgamento e na análise da
prestação de contas e demais questões fiscais levadas a sua apreciação.

Art. 330 – Os Grandes Capítulos deverão ter um Conselho Fiscal independente, composto por 5
membros, cuja função será assessorar e fiscalizar as finanças dos Grandes Capítulos, Capítulos e
demais entes filiados. (alterado na AGO de 30/07/2011)

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Art. 330 – Os Grandes Capítulos deverão ter um Conselho Fiscal independente, composto por no
mínimo três membros, cuja função será assessorar e fiscalizar as finanças dos Grandes Capítulos,
Capítulos e demais entes filiados.

Parágrafo Único – O Estatuto Social estadual poderá estabelecer outras funções que depen-
derão da especificidade dos Grandes Capítulos e que não sejam contraditórias ao caput.

Art. 331 – A sede administrativa do Conselho Fiscal será a mesma do Grande Capítulo Estadual.

Art. 332 – O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de 2 anos contados da nomeação.

Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos que possuírem Conselhos Fiscais nomeados deve-
rão se submeter às regras do presente Regulamento Geral, constituindo um novo Conselho,
sem prejuízo das contas ou prestação de contas já analisadas.

Subseção I - Da Eleição/nomeação

Art. 333 – Os integrantes do Conselho Fiscal serão nomeados pelo Grande Mestre Estadual median-
te os seguintes critérios:

I – Formação contábil;
II – Regularidade em um Capítulo;
III – Inexistência de procedimentos disciplinares na Ordem DeMolay;
IV – Ilibada idoneidade moral;
Parágrafo Único – Será cabível apenas uma recondução pelo Grande Mestre; (substituído
na AGO de 30/07/2011 pelo inciso V)
V – será cabível a recondução pelo Grande Mestre.

Subseção II - Do Presidente

Art. 334 – O Presidente será eleito entre os membros mediante voto secreto e terá por função coor-
denar os trabalhos e as reuniões do Conselho Fiscal, de acordo com seu Regimento Interno.

Parágrafo Único – O Regimento Interno deverá prever o cargo de Relator e especificar suas
atribuições dentro do que não contrariar este Regulamento.

Atribuições

Art. 335 – O Conselho Fiscal terá como atribuição:

I – Fiscalizar e aprovar as prestações de contas dos Capítulos que lhe forem sujeitadas;
II – Fiscalizar e aprovar a prestação de contas do Grande Capítulo;
III – Emitir parecer na data da Assembléia Estadual sobre a prestação de contas do Grande
Capítulo, dando publicidade dele a todos os Capítulos jurisdicionados ao Grande Capítulo Es-
tadual;
IV – Emitir parecer sobre investimentos de grande vulto a serem realizados pelos Grandes
Capítulos.

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Art. 336 – Os Grandes Mestres estaduais submeterão as contas dos Grandes Capítulos para a análi-
se e emissão de parecer do Conselho Fiscal em prazo de 60 dias antes da Assembléia Geral para
que na mesma possam ser elas aprovadas ou reprovadas. (alterado na AGO de 30/07/2011)

Art. 336 – Os Grandes Mestres estaduais submeterão as contas dos Grandes Capítulos para a análi-
se e emissão de parecer do Conselho Fiscal em prazo de sessenta dias antes da Assembléia Gera.

Parágrafo Único – O Conselho Fiscal ainda deverá se manifestar sobre as contas dos ses-
senta dias restante do mandato em emenda a aprovação de contas.

Direitos

Art. 337 – Os membros do Conselho Fiscal terão como direito:

I – Solicitar todos os documentos que entender como pertinente;


II – Votar em eventual emissão de parecer;
III – Votar na indicação de um membro para compor o Superior Conselho Fiscal.

Deveres

Art. 338 – Os membros do Conselho Fiscal terão como deveres:

I – Dar publicidade de todas as suas manifestações e solicitações;


II – Comparecer a todas as reuniões a que for convocado;
III – Agir com imparcialidade em suas manifestações.

Subseção III - Do Regimento Interno

Art. 339 – O funcionamento, convocação, reunião, ordem dos trabalhos e a votação, além de outros
assuntos pertinentes, serão previstos no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.

Seção IV – Tribunal de Justiça DeMolay

Art. 340 – O Tribunal de Justiça DeMolay é órgão disciplinar do Grande Capítulo que atuará de forma
independente da Diretoria Executiva para assegurar a imparcialidade no julgamento e nas condutas
dos seus Capítulos e membros filiados a Ordem DeMolay.

Art. 341 – O Tribunal de Justiça DeMolay tem por função o processo, o julgamento, a sanção ou a
sua solicitação ao Grande Mestre Estadual nos casos em que houver violação da legislação e dos
princípios da Ordem DeMolay.

Art. 342 – Será composto por no mínimo 5 e no máximo 7 juízes nomeados pelo Grande Mestre me-
diante os seguintes critérios: (alterado na AGO de 30/07/2011)

Art. 342 – Será composto por no mínimo três e no máximo sete juízes nomeados pelo Grande Mestre
mediante os seguintes critérios:

I – Ser um Sênior DeMolay Regular ou Maçom Regular que tenha formação em Ciências Ju-
rídicas e Sociais por uma das Faculdades reconhecidas pelo Ministério da Educação há pelo
menos três anos na data da indicação;

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II – Regularidade em um Capítulo da jurisdição do Grande Capítulo;
III – Inexistência de procedimentos disciplinares durante todo o tempo de filiação na Ordem
DeMolay e ilibada conduta na vida profana; (alterado na AGO de 14/05/2011)
III – Inexistência de punição em procedimentos disciplinares durante todo o tempo de filiação
na Ordem DeMolay e ilibada conduta na vida profana;
IV – Inexistência de titularidade em qualquer outro cargo ou função no âmbito do Grande Ca-
pítulo, demais órgãos estaduais ou Capítulos e demais organizações da jurisdição do Estado.

Parágrafo Único – Será cabível apenas uma recondução pelo Grande Mestre. (revogado na
AGO de 14/05/2011)

Art. 343 – O Presidente será eleito pelo voto secreto dos membros e terá como função coor-
denar e presidir os trabalhos de acordo com o estabelecido na Legislação Estadual, devendo
contar com, no mínimo, vinte e cinco anos de idade e três anos de formado como bacharel
em Direito, na data da posse.
Parágrafo Único – A legislação Estadual deverá prever o cargo do Relator e também suas a-
tribuições.

Art. 344 – O mandato dos juízes será de dois anos.

Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos que possuírem Tribunais de Justiça DeMolay no-
meados deverão se submeter às regras do presente Regulamento Geral, constituindo um no-
vo Tribunal, sem prejuízo dos julgamentos e sanções disciplinares já realizadas.

Subseção I - Da Competência

Art. 345 – Compete ao Tribunal de Justiça DeMolay:

I – Julgar todos os procedimentos disciplinares que envolvam os Capítulos, entes filiados e


demais membros eleitos e nomeados do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição bem
como seus próprios Juízes por atos praticados no exercício de suas funções;
II – Atuar como fiscal da legislação da Ordem DeMolay no Estado;
III – Fiscalizar e referendar o processo eleitoral de eleição da Diretoria Executiva do Estado;
IV – requisitar intervenção do Grande Capítulo nos Capítulos jurisdicionados, a fim de asse-
gurar a observância dos preceitos Constitucionais e Regulamentares, a execução de lei, de
ordem ou decisão judicial;
V – Executar suas próprias decisões, nos feitos de competência originária e exercer demais
atribuições que forem conferidas pela Legislação Estadual, desde que não conflitantes com
este Regulamente Geral;
VI – Processar e julgar os recursos interpostos contra a imposição de penas disciplinares pe-
los Capítulos de sua jurisdição;
VII – Julgar originariamente ações contra ato administrativo do Grande Capítulo, seus mem-
bros e dos Oficiais Executivos Regionais;
VIII – Julgar os recursos contra as decisões tomadas em primeira instância pelos Conselhos
Consultivos dos Capítulos DeMolays, avalizadas ou não pelo Oficial Executivo Regional res-
pectivo.

Art. 346 – Caberá Recurso administrativo das decisões previstas nos incisos I, IV, V, VII, e VIII do art.
345.

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Parágrafo Único – O prazo para a apresentação do recurso será de cinte dias após a publicação e
notificação da decisão as partes.

Subseção II - Da Nomeação

Art. 347 – A nomeação dos juízes será realizada mediante Decreto do Grande Mestre onde consta-
rão obrigatoriamente todos os dados de registro e currículo resumido dos juízes, comprovando as
exigências previstas neste Regulamente Geral.

§1º – A nomeação se dará com a antecedência de trinta dias para o término do mandato que
se encerrará.
§2º – Após a eleição do Presidente, o próprio emitirá Decreto para dar a devida publicidade.

Subseção III - Dos Direitos e Deveres

Art. 348 – O Tribunal de Justiça DeMolay terá como direito:

I – Ter seus membros julgados por procedimento especial disposto no Regimento Interno do
próprio Tribunal;
II – Ser reconhecido e tratado como entidade independente e autônoma em suas decisões;
III – Exigir o cumprimento de suas decisões perante os órgãos e membros da Ordem DeMo-
lay;
IV – Exigir, sob pena de sanção, todos os documentos que julgar inerentes a aferição de pro-
cedimentos iniciados perante o Tribunal de Justiça DeMolay;
V – Elaborar um Regimento Interno que disporá o procedimento das ações disciplinares.

Art. 349 – O Tribunal de Justiça DeMolay terá como dever:

I – Dar publicidade de todas as suas decisões;


II – Agir com imparcialidade em todas as suas manifestações;
III – Acompanhar com imparcialidade as condutas da Diretoria Executiva do Estado;
IV – Acompanhar e cumprir as decisões dos órgãos superiores do SCODB.

Subseção IV - Do Regimento Interno

Art. 350 – O funcionamento, convocação, reunião, ordem dos trabalhos, votação e julgamento, além
de outros assuntos pertinentes será previsto no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.

CAPÍTULO III - DO CONGRESSO ESTADUAL

Art. 351 – A escolha da cidade sede do Congresso Estadual será definida por meio de candidatura e
consequente eleição nos próprios Congressos Estaduais, durante a Assembléia Geral.

§1º – A candidatura ocorrerá por meio de protocolo na sede do GCE em até trinta dias antes
do evento da candidatura para o próximo Congresso.
§2º – Na candidatura deverão constar dos dados mínimos sobre e evento.
§3º – A legislação estadual poderá definir procedimentos e critérios mais específicos para a
candidatura e eleição, sendo, porém respeitados o disposto nesta seção.

70
Art. 352 – A eleição se dará mediante o voto dos Capítulos regulares nos termos do Estatuto Social,
no art. 5º, através do Mestre Conselheiro e na sua ausência, pelo Primeiro Conselheiro e ainda, na
ausência deste, pelo Segundo Conselheiro.

§1º – O Presidente do Conselho também terá direito a voto.


§2º – Antes da eleição, o Capítulo candidato deverá se manifestar publicamente sobre a rea-
lização do evento.
§3º – A legislação estadual poderá definir procedimentos e critérios mais específicos para
servirem de complemento a este artigo, sendo, porém respeitados o disposto nesta seção.

Art. 353 – Em ocorrendo mais de uma candidatura a Capítulo-sede para o Congresso Estadual, am-
bos deverão respeitar o procedimento estabelecido, e ocorrendo empate no número de votos, adotar-
se-á como critério em ordem:

I – A maior cidade, como primeiro;


II – Capítulo com o maior número de regulares;
III – Voto de desempate do MCE.

Art. 354 – A legislação estadual poderá prever o cargo de Secretário do Congresso Estadual, conce-
dendo a este suas atribuições.

Parágrafo Único – A sua nomeação será realizada pelo MCE eleito na data da Assembléia Geral.
(alterado na AGO de 30/07/2011)

Art. 354 – O Grande Mestre Estadual nomeará o Secretário do Congresso Estadual, devendo a legis-
lação estadual conceder a este suas atribuições.

Art. 355 – São requisitos para a candidatura:

I – Ser um Capítulo regular nos termos do Estatuto Social do SCODB;


II – Estar regular com suas atribuições no GCE;
III – Cumprir e fazer cumprir os requisitos estabelecidos pelo GCE e pela legislação federal.

Art. 356 – Em não ocorrendo candidatos a Capítulo–sede do Congresso Estadual, o Grande Mestre
Estadual/Distrital efetivará a nomeação mediante critério de conveniência e oportunidade.

Parágrafo Único – O GCE deverá fazer a comunicação da nomeação em até 90 dias após o
Congresso Estadual.

Art. 357 – Os GCEs estabelecerão em legislação própria data adequada para a realização do Con-
gresso Estadual.

Art. 358 – Nos casos em que houver um Capítulo–sede eleito o GCE após o Congresso Estadual
onde ocorreu a eleição emitirá sua homologação em até sessenta dias, regulamentando no Decreto
em que homologa as condições de realização do evento.

Art. 359 – O Congresso Estadual terá por objetivo:

I – Realização da Assembléia Geral de eleição dos cargos eletivos previstos na legislação;


II – Realização da Assembléia Geral para deliberação e votação de propostas para alteração
da legislação estadual;

71
III – Posse da nova Diretoria estadual;
IV – Realização de demais atribuições que sejam definidas na legislação estadual.

Art. 360 – O GCE definirá a programação do Congresso Estadual no Regulamento Geral estadual,
objetivando o cumprimento dos os objetivos acima estabelecidos.

Art. 361 – O Congresso estadual será a máxima deliberação das decisões e realizações da Ordem
DeMolay a nível estadual.

Art. 362 – Não será admitida a candidatura a Capítulo-sede do Congresso Estadual com mais de um
ano de antecedência.

Art. 363 – No Congresso Estadual poderão ser realizados eventos relativos às Ordem Filiadas. (alte-
rado na AGO de 30/07/2011)

Art. 363 – No Congresso Estadual poderão ser realizados eventos relativos às Ordens Filiadas, des-
de que seja autorizado pelo GCE.

Art. 364 – No Congresso Estadual poderão ser realizados eventos relativos à Concessão de Graus,
Honrarias e Prêmios.

Art. 365 – O Congresso Estadual será realizado em máximo de 03 dias, observada as exceções em
legislação estadual.

CAPÍTULO IV - DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL E DO MESTRE CON-


SELHEIRO ESTADUAL ADJUNTO

Art. 366 – A liderança juvenil nos Estados será exercida pelo Mestre Conselheiro Estadual e pelo
Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.

Parágrafo Único – Nos Estados onde não existam Grandes Capítulos o Decreto de regula-
mentação estadual emitido pelo SCODB regulamentará a nomeação de um representante es-
tadual.

Art. 367 – São requisitos para a candidatura, além do previsto no art. 317 deste Regulamento:

I – Possuir na data da posse a idade civil de no mínimo dezoito anos completos;


II – Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro em Capítulo do Estado em que se deseja a
candidatura;
III – Não ter sofrido nenhuma sanção disciplinar, salvo tenha sido revista por decisão de TJD
ou do STJD;
IV – Estar regular com o SCODB;
V – Possuir na data da candidatura 75% de frequência, contados os últimos seis meses, no
Capítulo no qual está cadastrado como membro.
§1º – A Candidatura será efetuada mediante o preenchimento de formulário fornecido pelo
Grande Capítulo Estadual no prazo mínimo de sessenta dias antes da realização do Con-
gresso Estadual.
§2º – Acompanhará o formulário a proposta de trabalho da gestão que consistirá nas idéias
preliminares de atuação.

72
§3º – A candidatura será tida como oficial após homologação pela Secretaria do Grande Ca-
pítulo Estadual/Distrital.

Art. 368 – São direitos do Mestre Conselheiro Estadual:

I – Exercer de forma plena os projetos e propostas de trabalho relacionadas à liderança juve-


nil;
II – Votar nas eleições que a legislação permitir;
III – Participar e coordenar as decisões referentes à liderança juvenil, quando de sua compe-
tência;
IV – Auxiliar a coordenação de projetos e de trabalhos encaminhados aos Capítulos do Esta-
do;
V – Se candidatar aos cargos estabelecidos na liderança juvenil a nível nacional, desde que
preenchidos os requisitos deste Regulamento;
VI – Ter contabilizado frequência em seu Capítulo cadastrado como regular em sua totalidade
em razão da atividade exercida;
VII – Outros direitos estabelecidos na legislação estadual.

Art. 369 – São deveres do Mestre Conselheiro Estadual:

I – Cumprir seu mandato fielmente aos propósitos dos princípios, objetivo e fundamentos da
Ordem DeMolay;
II – Cumprir e fazer cumprir a legislação da Ordem DeMolay;
III – Exercer de forma segura a atuação do desenvolvimento da Gestão a que se propôs;
IV – Cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos dos GCEs e do SCODB.

Art. 370 – São funções do Mestre Conselheiro Estadual:

I – Coordenar as atividades da liderança juvenil no Estado em que for eleito;


II – Estabelecer as ações e condutas necessárias para o bem desenvolvimento dos Capítulos
no que se refere à liderança juvenil;
III – Atuar para a melhoria da Ordem DeMolay em geral no seu Estado de atuação;
IV – Pugnar pelo crescimento de novo membros para os Capítulos, Conventos, Távolas e
Clube de Mães;
V – Estabelecer procedimentos para a melhoria qualitativa dos membros dos Capítulos nas
suas esferas pessoais e administrativas;
VI – Outras estabelecidas pela legislação estadual ou aprovadas em Assembléia Geral Esta-
dual.

Art. 371 – A eleição será realizada na Assembléia Geral de eleições estaduais, realizada no Con-
gresso Estadual anual, onde terão direito a voto:

I – Os Mestres Conselheiros, assim reconhecidos pelos Grandes Capítulos Estaduais, na da-


ta da votação.
Parágrafo Único – Na ausência do Mestre Conselheiro Estadual, o Primeiro Conselheiro e na
sua ausência, o Segundo Conselheiro, poderão exercer o direito de voto do Capítulo.

Art. 372 – O voto será aberto em Assembléia Geral de eleição designada pelos Grandes Capítulos
Estaduais.

73
Art. 373 – Em havendo empate na votação, fica estabelecido como critério de desempate de forma
sucessiva:

I – O candidato mais velho na data da eleição;


II – O candidato de tempo maior como membro de Capítulo.

Art. 374 – Em não havendo candidatos ao cargo, ou cuja candidatura seja nula, ou ainda haja a va-
cância após a posse, se procederá:

I – Se o ocorrido tratar do cargo de Mestre Conselheiro Estadual, o Mestre Conselheiro Esta-


dual Adjunto será seu sucessor pelo prazo final do mandato, admitindo-se nova candidatura.
II – Se o ocorrido tratar do cargo de Mestre Conselheiro Estadual Adjunto, o Grande Mestre
Estadual/Distrital convocará a Assembléia de Eleições para nova eleição em até 60 dias da
ultima Assembléia, devendo o eleito cumprir o restante do mandato, sem prejuízo de nova
candidatura.
III – Se não houver nenhum candidato, o Grande Mestre Estadual/ Distrital convocará a As-
sembléia de Eleições para nova eleição em até 60 dias da ultima Assembléia e, ainda assim
não havendo, nomeará o cumprimento do restante do mandato.

Art. 375 – Perderá o mandato o Mestre Conselheiro Estadual ou seu Adjunto:

I – Se for assim condenado por decisão do TJD por irregularidade administrativa no cargo,
atuação irregular com os objetivos, finalidades e princípios da Ordem DeMolay;
II – Pelo não cumprimento da legislação do SCODB e dos GCE.

Art. 376 – Ao completar a idade civil de vinte e um anos no decorrer do mandato, para todos os efei-
tos legais não será admitido como DeMolay sênior.

Art. 377 – Os GCEs poderão estabelecer regras distintas para melhor complementar a atuação do
Mestre Conselheiro Estadual e do Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.

Art. 378 – O Mestre Conselheiro Estadual Adjunto terá por função o exercício das atribuições que lhe
forem designadas pelo Mestre Conselheiro Estadual, respeitando os critérios estabelecidos para elei-
ção, direitos e deveres acima dispostos.

Art. 379 – Atuará o Mestre Conselheiro Estadual e o Mestre Conselheiro Estadual Adjunto em har-
monia com os demais integrantes do Grande Capítulo Estadual.

Art. 380 – O Mestre Conselheiro Estadual poderá nomear quantos secretários ou comissões quanto
forem necessários para o melhor desenvolvimento da Ordem DeMolay em seu Estado.

Parágrafo Único – A legislação estadual poderá regulamentar este artigo.

CAPÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL EM JURISDIÇÕES SEM UM


GRANDE CAPÍTULO ESTABELECIDO

Art. 381 – Nos Estados onde não existirem Grandes Capítulos estabelecidos o SCODB regulamenta-
rá as ações e procedimentos nos termos do art. 56 do Estatuto Social.

Art. 382 – Os representantes do SCODB nestes Estados, sejam eleitos ou nomeados, estão inseridos
no art. 32 do Estatuto Social, salvo exceção prevista no art. 56, in fine.

74
Art. 383 – O Decreto que nomeia este representante também deve definir a extensão de seus pode-
res.

Art. 384 – A formação dos Grandes Capítulos resultará:

I – Na extinção do mandato deste representante, salvo se eleito pelos Capítulos desta jurisdi-
ção, onde deverá cumprir o mandato;
II – No enquadramento das disposições do Estatuto Social e deste Regulamento que lhe se-
jam obrigatórias e especificas.

Art. 385 – Os critérios para a eleição estabelecida no art. 56 serão definidos pelo SCODB mediante
Decreto.

Art. 386 – Os administradores estaduais, sejam eleitos ou nomeados, representarão os seus Estados
nas Assembléias Gerais do SCODB, mas não possuirão o status de Grande Mestre Estadual.

CAPÍTULO VI – DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL

Seção I – Oficialaria Executiva Regional

Art. 387 – Cada Grande Capítulo nos termos do art. 53 e o SCODB nos termos do Art. 56, todos do
Estatuto Social poderão constituir a existência de Oficialarias Executivas ligadas às suas respectivas
jurisdições, de acordo com o presente neste título.

§1º – A Oficialaria Executiva terá como titular o Oficial Executivo que será um Mestre Maçom,
segundo sua obediência maçônica, nomeado pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital ou pe-
lo Grande Mestre Nacional nos termos do caput.
§2º – O Oficial Executivo poderá nomear, mediante concessão do Grande Mestre Estadual ou
Nacional, um secretário para auxiliá–lo no desenvolvimento dos trabalhos.

Art. 388 – Os Oficiais Executivos Regionais serão nomeados mediante Decreto dos Grandes Mestres
Estadual/Distrital ou Nacional, nos termos dos artigos 53 e 56 do Estatuto Social do SCODB, conce-
dendo-se a devida publicidade após suas respectivas eleições para seus mandatos, estadual e na-
cional.

Parágrafo Único – O mandato do Oficial Executivo será de um ano, podendo uma única re-
condução subsequente sucessiva, mediante critério de conveniência do nomeante.

Art. 389 – A criação das Oficialarias Executivas para o auxílio na administração das regiões estabele-
cidas pelos Grandes Capítulos Estaduais ou do SCODB nos termos do art. 56 do Estatuto Social,
será facultativa.

§1º – Poderá ocorrer a existência de regiões sem a nomeação de Oficiais Executivos Regio-
nais conforme o melhor interesse dos 186 Grandes Capítulos Estaduais e do SCODB, mas o
contrário não será admitido.
§2º – Cada Grande Capítulo Estadual e o SCODB, nos termos do art. 56 do Estatuto Social,
serão responsáveis pelo estabelecimento de regiões administrativas cujo único objetivo será
auxiliar e facilitar a administração da Ordem DeMolay.

Art. 390 – O Oficial Executivo terá como atribuição:

75
I – Representar o Grande Mestre Estadual ou Nacional nos termos da nomeação;
II – Atuar para a expansão da Ordem DeMolay, sobretudo na fundação e instalação de novos
Capítulos;
III – Atuar como conselheiro do Mestre Conselheiro Regional para o melhor desenvolvimento
do trabalho deste;
IV – Atuar como fiscalizador, orientador e disciplinador dos Conselhos Consultivos e dos Ca-
pítulos no melhor cumprimento do estabelecido na legislação estadual e nacional, respeitada
as atribuições dos órgãos disciplinares estabelecidos na legislação competente;
V – Atuar no melhor cumprimento das disposições estabelecidas pelos Grandes Mestres Es-
taduais e Nacional, no cumprimento do que for delegado.

Art. 391 – Novas atribuições poderão ser estabelecidas em complemento a este Regulamento Geral
pela legislação estadual.

Art. 392 – Os Oficiais Executivos Regionais poderão para melhor desenvolvimento da Ordem DeMo-
lay e respeitadas suas funções na administração estadual emitir e publicar Circulares que estejam em
consonância com o disposto nos poderes concedidos a eles no Decreto de Nomeação.

§1º – As Circulares emanadas dos Oficiais Executivos terão vigência referente à sua adminis-
tração, não podendo ser retroativas e perderão sua aplicabilidade após o termino do seu
mandato.
§2º – Poderá ser revogado pelo Grande Mestre Estadual;
§3º – A legislação estadual poderá prever outras atribuições aos Decretos emanados dos O-
ficiais Executivos Regionais desde que complementar a este Regulamento Geral.

Seção II – Mestre Conselheiro Regional

Art. 393 – O desenvolvimento das regiões administrativas dos Estados, quando assim definidas, será
efetuado pelo Mestre Conselheiro Regional.

Art. 394 – O Mestre Conselheiro Regional terá por função:

I – Auxiliar ao Mestre Conselheiro Estadual no desenvolvimento das atividades dos Grandes


Capítulos Estaduais;
II – Orientar, frequentar, fiscalizar e auxiliar os Capítulos de sua região;
III – Desenvolver em parceria com os Capítulos da sua região atividades de cunhos regionais,
sem prejuízo do estabelecido pelo Mestre Conselheiro Estadual;
IV – Promover a integração, a harmonia e a atuação conjunta entre os Capítulos de sua regi-
ão;
V – Organizar ou delegar a organização do Congresso Regional, obedecendo ao estabeleci-
do pelos Grandes Capítulos Estaduais;
VI – Outras funções estabelecidas pela Legislação dos GCES.

Art. 395 – O Mestre Conselheiro Regional terá por direito:

I – Representar a Região nas reuniões, Cerimônias e eventos cívicos, podendo portar os pa-
ramentos necessários;
II – Exigir o cumprimento da legislação do SCODB e dos GCEs;
III – Exigir quaisquer documentos que entenda necessário para o melhor desenvolvimento do
Capítulo, respeitando a fundamentação da solicitação;

76
IV – Outros direitos estabelecidos na legislação estadual.

Art. 396 – O Mestre Conselheiro Regional terá por obrigação:

I – Cumprir as solicitações dos Mestres Conselheiros Estaduais como seu fiel representante
em sua região;
II – Orientar os Capítulos de sua região;
III – Cumprir e fazer cumprir a legislação da Ordem DeMolay em geral;
IV – Atuar para a melhoria e contribuição aos Capítulos de sua região;
V – Outras obrigações que a legislação estadual estabelecer.

Art. 397 – O Mestre Conselheiro Regional será eleito no Congresso Regional.

Art. 398 – São requisitos para a candidatura:

I – Possuir a idade de no mínimo 16 anos completos na data da posse; (alterado na AGO de


14/05/2011)
I – Possuir a idade de no mínimo 16 anos completos na data da eleição;
II – Ter exercido ou estar exercendo o cargo de Mestre Conselheiro de Capítulo da região da
candidatura;
III – Não possuir decisão nos TJDs que o proíbam da candidatura ou suspensão superior a
seis meses;
IV – Ter na data da candidatura o Grau DeMolay.

Art. 399 – O voto dos Capítulos da região será comunicado pelo Mestre Conselheiro e na sua ausên-
cia, respectivamente, pelo 1º Conselheiro e 2º Conselheiro, sendo a comunicação aberta a todos os
presentes.

Art. 400 – Em havendo empate na votação, fica estabelecido como critério de desempate de forma
sucessiva:

I – O candidato mais velho na data da eleição;


II – O candidato de tempo maior como membro de Capítulo.

Art. 401 – Em não havendo candidatos ao cargo, ou cuja candidatura seja nula, ou ainda haja a va-
cância após a posse, o Mestre Conselheiro Estadual procederá à nomeação de novo Mestre Conse-
lheiro Regional, respeitadas as condições para a candidatura.

Parágrafo Único – A nomeação respeitará o restante do mandato.

Art. 402 – Perderá o mandato o Mestre Conselheiro Regional:

I – Se for assim condenado por decisão do TJD por irregularidade administrativa no cargo,
atuação irregular com os objetivos, finalidades e princípios da Ordem DeMolay;
II – Pelo não cumprimento da legislação do SCODB e dos GCE.

Art. 403 – O Mestre Conselheiro Regional deverá atuar em parceria com o Oficial Executivo em suas
atividades e para o melhor e bem desenvolvimento da região.

Seção III – Congresso Regional

77
Art. 404 – As regiões administrativas da jurisdição dos Grandes Capítulos se reunião em eventos
denominados Congressos Regionais.

Parágrafo Único – Os GCEs definirão mediante Decreto o calendário e a forma da realização


destes Congressos.

Art. 405 – Somente poderão participar dos Congressos Regionais os DeMolays que estejam regula-
res com suas obrigações pecuniárias.

Art. 406 – O Congresso Regional terá por objetivo:

I – Eleger o Mestre Conselheiro Regional e a sede do próximo Congresso Regional;


II – Integrar os Capítulos e seus membros regionalmente;
III – Realizar o fórum competente para a realização e votação de propostas tendentes a alte-
ração da legislação estadual;
IV – Realizar os expedientes necessários a critério das autoridades estaduais e do Mestre
Conselheiro Regional;
V – Ser o fórum competente para a candidatura das autoridades estaduais e regionais;
VI – Outras funções que sejam estabelecidas pela legislação estadual e pela decisão dos
Capítulos da região ou do Mestre Conselheiro Regional ou ainda do Oficial Executivo.

Art. 407 – Os Congressos Regionais são os fóruns competentes de ligação e participação conjunta
dos Capítulos que formam a região e das autoridades DeMolays.

Parágrafo Único – Só será possível a existência de um único Congresso Regional durante o


ano civil, contudo as regiões poderão realizar quaisquer outros eventos a critério das autori-
dades regionais.

Art. 408 – Os Congressos Regionais são eventos oficiais dos Grandes Capítulos e deverão fazer
parte do calendário estadual.

Art. 409 – O Mestre Conselheiro Regional poderá utilizar o Congresso Regional como fórum necessá-
rio para o desenvolvimento de projetos regionais.

Art. 410 – Atividades ligadas ao desenvolvimento das lideranças dos Capítulos e ao treinamento dos
DeMolays poderão ser incluídas nos Congressos Regionais, desde que autorizado pelo Grande Capí-
tulo Estadual da jurisdição.

TÍTULO V – DOS ASSOCIADOS – CAPÍTULOS DEMOLAY

CAPÍTULO I – DA ADMINISTRAÇÃO CAPITULAR

Seção I – Conceito e Formação do Capítulo

Art. 411 – Denomina–se Capítulo o conjunto de jovens DeMolays e de Maçons constituído de forma
legal nos termos da legislação do SCODB, voltados ao desenvolvimento e persecução dos objetivos,
princípios e finalidades em geral da Ordem DeMolay.

78
Parágrafo Único – Um Capítulo só pode estar autorizado para o inicio do trabalho quando re-
ceber a homologação de sua solicitação pelo SCODB.

Art. 412 – Somente Capítulos trabalhando sob Cartas Constitutivas emitidas pelo SCODB, e enquan-
to regulares com ele, são reconhecidos como parte da Ordem DeMolay.

§1º – O Capítulo deverá adotar um nome de conhecimento, que será registrado nos arquivos
dos GCEs e do SCODB sob uma numeração crescente;
§2º – O nome escolhido pelo Capítulo esta sujeito a homologação pelo SCODB, o que será
realizado mediante parecer do Grande Secretário Geral, não se admitindo nomes idênticos,
de pessoas vivas, vexatórios ou ligados a condutas que fogem dos princípios do SCODB.

Art. 413 – A Jurisdição territorial de cada Capítulo deve coincidir com os limites da divisão geográfica
na qual está localizado, salvo alteração determinada pelo Oficial Executivo Regional e homologada
pelo GCE responsável.

§1º – Os GCEs são responsáveis pela divisão interna de seus respectivos Estados mediante
critérios próprios de conveniência administrativa;
§2º – Poderá haver quantos Capítulos quanto necessário em uma mesma cidade.

Art. 414 – O Capítulo DeMolay terá por finalidade:

I – Desenvolver no campo filosófico e material os princípios, objetivos e finalidades da Ordem


DeMolay;
II – Realçar o trabalho e conjunto com outras organizações existentes;
III – O cumprimento da legislação existente e das solicitações realizadas;
IV – Atuação discriminada pela melhoria dos seus integrantes na busca da promoção dos
princípios do SCODB como formação de liderança;
V – A promoção da melhoria contínua das ações municipais, estaduais e nacionais para o
bem estar da sociedade;
VI – Pugnar pelo fortalecimento da liderança e da cidadania como instrumento de melhoria
social.

Art. 415 – São Direitos dos Capítulos:

I – Os estabelecidos nos Estatuto Social do SCODB e no do GCEs;


II – Solicitar os documentos que entender necessário para o bem e regular desenvolvimento
da Ordem DeMolay;
III – Votar nas deliberações estabelecidas, atendidas as condições para este exercício;
IV – Exercer de forma irrestrita sua administração interna, respeitados as determinações do
GCE e do SCODB;
V – Outros direitos estabelecidos na legislação.

Art. 416 – São Deveres dos Capítulos:

I – Os estabelecidos nos Estatuto Social do SCODB e no do GCEs;


II – Encaminhar no prazo solicitado todos os documentos e informações que lhe forem solici-
tados pela legislação, pelo GCE jurisdicionado e pelo SCODB;
III – Ser um Capítulo regular nos termos estabelecidos no Estatuto Social do SCODB;

79
IV – Respeitar e cumprir as solicitações do GCE, por meio de suas autoridades representa-
das e pelo SCODB;
V – Outros deveres estabelecidos na legislação.

Art. 417 – Poderá o Capítulo exercer seu direito de queixa contra outros Capítulos, membros e ór-
gãos em geral do GCE e do SCODB.

§1º – O exercício da queixa será sempre fundamentado, acompanhados dos documentos ne-
cessários e destinados a autoridade competente.
§2º – O direito de queixa prescreve em um ano contado da data do fato.

Art. 418 – Somente Lojas Maçônicas regularmente constituídas por obediência maçônica reconheci-
da e enquadrada nos termos da legislação do SCODB poderão patrocinar um Capítulo DeMolay.

§1º – Uma organização composta exclusivamente de Maçons poderá patrocinar ou fazer soli-
citação para estabelecer um Capítulo, denominando-se aqui Loja Maçônica.
§2º – A Loja Maçônica Patrocinadora deve efetivar uma solicitação de patrocínio, se com-
prometendo a supervisionar, guiar e assistir um Capítulo por prazo indeterminado.
§3º – A solicitação é protocolada junto ao Oficial Executivo Regional ou seu representante e,
se não houver nenhum, ao GCE responsável, e ainda nesta ausência, ao Grande Secretário
Geral do SCODB.
§4º – Os documentos necessários para esta solicitação estarão dispostos pelos meios de
comunicação adotados pelo SCODB.
§5º – Ao receber a solicitação, Oficial Executivo Regional ou responsável pelo recebimento
nos termos do parágrafo anterior, realizará a confirmação das informações bem como verifi-
cará o cumprimento das exigências e das condições da Loja que efetivou a solicitação.
§6º – Ao final do estabelecido no parágrafo anterior, o Oficial Executivo Regional encaminha-
rá a solicitação acompanhada de documentos e de seu parecer sobre a fundação.

Art. 419 – Não será admitida a fundação de Capítulos DeMolays sem a existência de uma Loja ma-
çônica que o patrocine.

Parágrafo Único – A Loja maçônica deverá estar filiada e regular a uma potencia maçônica
reconhecida e enquadrada nos termos da legislação do SCODB.

Art. 420 – A Loja maçônica terá por dever:

I – Cumprir e fazer cumprir as exigências e determinações das autoridades do GCE e seus


representantes e do SCODB;
II – Atuar segundo os princípios, objetivos e finalidades que a Ordem DeMolay estabelece;
III – Efetivar o patrocínio de forma consistente, atuando de forma consultiva e no melhor e-
xercício do patrocínio físico e filosófico.

Art. 421 – A solicitação de patrocínio poderá ser efetivada por mais de uma Loja Maçônica, respeita-
do todo o procedimento acima estabelecido.

Parágrafo Único – O endereço oficial e o local de atividade do Capítulo ficarão sob critério
das Lojas que efetivarem o patrocínio.

80
Art. 422 – Os GCEs concederão publicidade e auxílio para a organização do procedimento para a
Fundação dos Capítulos.

Art. 423 – Ao receber a solicitação e o respectivo recolhimento do valor correspondente ao da Carta


Constitutiva, o SCODB homologando a decisão do GCE competente, emitirá em 15 dias o presente,
encaminhando direto à secretaria do GCE para as anotações competentes.

§1º – Ao receber a Carta Constitutiva por meio do Grande Mestre Estadual/Distrital, o Conse-
lho Consultivo terá autonomia para selecionar e iniciar os membros fundadores do Capítulo,
respeitadas sempre as deliberações do GCE competente.
§2º – Sujeito à supervisão e controle do Conselho Consultivo, outros membros do Capítulo
poderão ser selecionados, e as contribuições e emolumentos a serem pagos pelos candida-
tos e membros não contraditórios com Regulamento Geral, serão fixados.
§3º – Além do material fornecido pelo GCE competente, um Capítulo DeMolay trabalhando
sob Carta Constitutiva deve adquirir vinte e três Rituais de cada Grau.

Art. 424 – Instituição de um Capítulo somente será concedida se:

I – O número de DeMolays for o estabelecido no Estatuto Social do SCODB;


II – A carta Constitutiva, propriedade física do SCODB terá prazo indeterminado, e poderá ser
cancelada ou excluída nos termos do Estatuto Social do SCODB;
III – Um Capítulo para o qual a Carta Constitutiva tenha sido emitida será instalado da manei-
ra e forma determinada pela legislação em vigor.

Subseção I - Da Suspensão e Cancelamento da Carta Constitutiva

Art. 425 – Qualquer Capítulo, por voto de seus membros, após trinta dias de aviso da reunião para
aquela finalidade, poderá devolver sua Carta Constitutiva e deixar de existir a não ser que 1/3 (um
terço) dos membros do Capítulo votem ao contrário, em cujo caso, a Carta Constitutiva e outras pro-
priedades do Capítulo, serão mantidas e poderão continuar seu trabalho. Tal entrega se efetuará
somente após o Oficial Executivo Regional ter sido notificado e ter dado sua aprovação por escrito.

§1º – Quando uma Carta Constitutiva for devolvida ou suspensa, ou o Capítulo deixar de e-
xistir por qualquer motivo, ou retirar sua lealdade a este SCODB, o Grande Secretário Geral
emitirá urna transferência de título de membro para aqueles que sejam regulares com a fina-
lidade de se filiarem em outros Capítulos.
§2º – Todos os livros, registros, e outras propriedades de qualquer tipo incluindo bens imó-
veis, e bens móveis assim como testamentos, legado, créditos e outros fundos de qualquer
espécie, sempre, são guardados e utilizados por todo Capítulo como unidade subordinada ou
como parte deste SCODB, e são sempre sujeitos ao controle do Oficial Executivo Regional
dentro de cuja Jurisdição um Capítulo estiver localizado.
§3º Quando um Capítulo deixa de existir ou retira sua lealdade ao SCODB, o SCODB, atuan-
do em conjunto com seu Oficial Executivo Regional tomará posse imediata de toda a proprie-
dade e ativos a fim de desfazer ou distribuir para a melhor conveniência da Ordem.
§4º – Sobre a Suspensão e Confiscos segue:

a) O SCODB poderá suspender ou iniciar procedimento administrativo para a exclusão do


Capítulo dos seus quadros de membro, implicando no retorno da Carta Constitutiva a Secre-
taria Geral;

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b) Qualquer Capítulo que deixar de apresentar os documentos exigidos pelo SCODB ou dei-
xar de remeter as quantias devidas quando vencidas por ordem do Grande Mestre Nacional
ou Estadual, poderá ser suspenso temporariamente até o saneamento da pendência que mo-
tivou a suspensão;
c) Um Capítulo que for suspenso temporariamente, somente poderá realizar as ações permi-
tidas no Decreto de suspensão.
d) A suspensão terá prazo máximo de 360 dias.

Art. 426 – O Capítulo que não possuir vinte e três membros em seu relatório anual será colocado em
observação durante um período máximo de doze meses durante os quais deve iniciar e conseguir
novos membros para aumentar seu total de número de sócios.

Parágrafo Único – A verificação e a recomendação de suspensão acima estabelecida, bem


como a efetivação dos procedimentos e prazo para esta execução estará na competência dos
GCEs.

Art. 427 – Qualquer Capítulo que solicitar a Carta Constitutiva deverá apresentar para aprovação, seu
Estatuto e Regimento Interno ao Grande Capítulo Estadual.

Art. 428 – Requisição para o cancelamento da sanção administrativa que prevê este Regulamento
Geral deve ser feita ao Grande Mestre Estadual do Estado onde o Capítulo esteja localizado, por
qualquer organização composta exclusivamente de Maçons, que adotará e anexará à solicitação seu
compromisso de fiel desempenho e zelo para o cumprimento da resolução de patrocínio.

§1º – Após investigação e aprovação do Oficial Executivo, uma recomendação deverá ser fei-
ta ao Grande Mestre Estadual para que o cancelamento seja concedido.
§2º – Se a solicitação obtiver a aprovação, o Grande Mestre Estadual solicitará ao SCODB o
fim da sanção.

Art. 429 – Uma Carta Constitutiva não deverá ser emitida exceto com a recomendação do Oficial
executivo da Jurisdição e sujeita à decisão do Grande Mestre Estadual.

Art. 430 – O SCODB homologará a recomendação ou não para a expedição de carta constitutiva
realizada pelos GCEs.

Parágrafo Único – Caso a manifestação do SCODB seja distinta, O Grande Mestre Nacional
deverá fundamentar.

Art. 431 – A Carta Constitutiva será emitida preenchidos os requisitos estabelecidos neste Regula-
mento e na legislação estadual e encaminhada aos GCEs com a assinatura do Grande Mestre Nacio-
nal, do Grande Secretário Geral e do Grande Mestre Estadual.

Parágrafo Único – A Carta Constitutiva terá prazo de vigência ilimitada.

Art. 432 – Após a fundação, deverá o Capítulo ser instalado, qual seja a eleição/nomeação e posse
de sua Diretoria nos termos estabelecidos pelos Grandes Mestres Estaduais para o melhor funciona-
mento do Estado.

§1º – A Diretoria e o Conselho Consultivo serão investidos por outro Capítulo regular e pelo
Oficial Executivo caso autorizado, no mesmo procedimento estabelecido neste Regulamento
Geral para posse de Capítulos e Conselhos Consultivos.

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§2º – Na data da instalação, antes ou depois, poderá o Capítulo realizar nova iniciação ou
nova iniciação ao Grau DeMolay para aumentar seus quadros.

Art. 433 – A aplicação de sanções administrativas e disciplinares as Capítulos deverá seguir proce-
dimento estabelecido neste Regulamento, e em sendo silente, as decisões dos órgãos disciplinares e
das Diretorias Executivas.

Art. 434 – O SCODB tem autoridade soberana sobre a concessão de autorização de patrocínio para
o início dos Capítulos DeMolays que, por meio de Corpos Maçônicos, solicitarem sua filiação.

Seção II – Conselho Consultivo

Art. 435 – Conselho Consultivo é o organismo formado por ao menos 6 (seis) membros, sendo eles
Maçons Regulares ou Seniores DeMolay Regulares, que serão nomeados pela Loja Maçônica patro-
cinadora, mediante critério de conveniência, respeitada sua regularidade em sua respectiva loja e
obediência ou Capítulo DeMolay. (alterado na AGO de 14/05/2011)

Art. 435 - Conselho Consultivo é o organismo formado por ao menos 6 (seis) membros, sendo eles
Maçons Regulares ou Seniores DeMolay Regulares, que serão nomeados pela Loja Maçônica patro-
cinadora, mediante critério de conveniência, respeitada, no caso dos maçons, sua regularidade em
sua obediência maçônica e no Capítulo DeMolay ao qual seja filiado e, no caso dos Seniores DeMo-
lay, sua regularidade junto ao seu Capítulo DeMolay.

Art. 436 – Conselho Consultivo será dirigido pelo seu Presidente, e auxiliado por um Consultor.

§1º – O Presidente deverá ser necessariamente um Maçom pertencente ao Grau de Mestre;


§2º – O Consultor deverá ser ou um Maçom pertencente ao Grau de Mestre ou um Sênior
DeMolay Regular membro do Capítulo. (alterado na AGO de 14/05/2011)
§2º – O Consultor deverá ser ou um Maçom ou um Sênior DeMolay Regular membro do Ca-
pítulo.

Art. 437 – Conselho Consultivo terá por função:


I – Auxiliar no crescimento do número de membros do Capítulo;
II – Pugnar pela regularidade de atuação do Capítulo no cumprimento da legislação e das o-
brigações a ele cabíveis, inclusive o número de membros;
III – Representar o Capítulo em seu conjunto e interesses na Loja Patrocinadora;
IV – Orientar e Instruir os membros do Capítulo.

Art. 438 – Presidente do Conselho Consultivo desempenhará as funções de instrução e orientação


dos membros do Capítulo.

Parágrafo Único – Regimento Interno do Capítulo poderá prever funções distintas aos mem-
bros do Conselho Consultivo para melhor promoverem suas atribuições.

Art. 439 – Conselho Consultivo poderá exercer suas atribuições mediante auxílio do Oficial Executivo
Regional ou do GCE competente.

Art. 440 – O mandato do Conselho Consultivo será de um ano com início em janeiro e término em
dezembro.

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§1º – Poderá ser concedido novo mandato após nova nomeação da Loja patrocinadora.
§2º – A nomeação será realizada mediante escolha da Loja patrocinadora, encaminhando-se
copia da Ata da sessão ao Oficial Executivo Regional, que por sua vez encaminhará ao GCE
competente.
§3º – Se existirem fatos que possam desabonar ou prejudicar a nomeação de membros do
Conselho Consultivo, o Oficial Executivo Regional encaminhará junto coma cópia da Ata para
apreciação do Grande Mestre Estadual/Distrital.
§4º – Recebido a documentação pelo Grande Mestre Estadual/Distrital em 5 dias emitirá seu
parecer por meio de decisão fundamentada, não sendo cabível nenhum recurso.

Art. 441 – Homologando os nomes indicados para comporem o Conselho Consultivo, o Grande Mes-
tre Estadual/Distrital emitirá Decreto autorizando a posse caso entenda necessário.

Parágrafo Único – O procedimento para homologação da nomeação do Conselho Consultivo


poderá ser regulamentado pela legislação dos GCEs.

Art. 442 – Caso a Loja patrocinadora não nomeie os membros do Conselho Consultivo, caberá ao
Oficial Executivo Regional relatar ao Grande Mestre Estadual/Distrital.

Parágrafo Único – O Grande Mestre Estadual/Distrital poderá nomear um Conselho Consulti-


vo em sendo necessário para o regular desenvolvimento do Capítulo. (alterado na AGO de
30/07/2011)

Art. 442 – Caso a Loja patrocinadora não nomeie os membros do Conselho Consultivo, até trinta dias
antes do término do mandato, caberá ao Grande Mestre Estadual/Distrital, nomear o Conselho Con-
sultivo,

Art. 443 – Caso a Loja patrocinadora não nomeie os membros do Conselho Consultivo, caberá ao
Oficial Executivo Regional relatar ao Grande Mestre Estadual/Distrital.

Parágrafo Único – O Grande Mestre Estadual/Distrital poderá nomear um Conselho Consulti-


vo em sendo necessário para o regular desenvolvimento do Capítulo. (revogado na AGO de
30/07/2011)

Art. 444 – São direitos do Conselho Consultivo:

I – Aplicar as sanções disciplinares contidas neste Regulamento Geral;


II – Exercer o direito a Voto nos casos eletivos estabelecidos neste Regulamento Geral;
III – Exercer as prerrogativas expressas na legislação com autonomia;
IV – Deliberar em conjunto com o Capítulo sobre as melhores decisões;
V – Outros que estejam definidos na legislação que estejam em consonância com o que dis-
pões este artigo.

Art. 445 – São deveres do Conselho Consultivo:

I – Cumprir e fazer cumprir a legislação DeMolay de âmbito local, estadual e nacional;


II – Representar em âmbito maçônico o Capítulo DeMolay o qual está atrelado;
III – Recolher as contribuições necessárias no prazo estabelecido;
IV – Encaminhar os documentos necessários para o fiel e regular desenvolvimento do Capítu-
lo e em cumprimento das disposições das autoridades DeMolays;

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V – Permitir a presença de qualquer DeMolay desimpedido nas reuniões e deliberações do
Capítulo;
VI – Outros deveres que a legislação estadual assim determine, respeitado este artigo.

Art. 446 – Os membros do Conselho Consultivo deverão se regularizar mediante procedimento esta-
belecido pelo SCODB na data limite de 20 de dezembro de cada ano.

Seção III – Contribuições e afins

Art. 447 – As Contribuições dos Capítulos são:

I – Rendimentos:

a) Parcela da Contribuição de Iniciação aos Graus da Ordem e Filiação, sem prejuízo do es-
tabelecido pelo GCE e SCODB;
b) Resultado do Tronco de Solidariedade, com fim específico;
c) Mensalidades, desde que estabelecidas no Regimento Interno aprovado pelo Capítulo e
homologado pelo GCE;
d) Outros rendimentos, desde que aprovados pelo Capítulo, Conselho Consultivo e pelo Ofi-
cial Executivo Regional.
Parágrafo Único – O Conselho Consultivo de um Capítulo poderá isentar o pagamento de
contribuições a serem pagas ao Capítulo, para um membro cujas circunstâncias justifiquem
tal isenção, sem prejuízo do valor devido ao GCE e SCODB que continuarão sendo exigidos.

Art. 448 – Cada Capítulo deve organizar seus livros contábeis e relatório anual de acordo com o ano
DeMolay.

§1º – Cada Capítulo apresentará um relatório anual e outros relatórios que forem exigidos, na
forma e na época determinada pelos órgãos do GCE e do SCODB na forma estabelecida na
legislação.
§2º – No máximo dentro de dez dias após conferir cada grau, o Escrivão do Capítulo, enca-
minhará mediante o procedimento estabelecido pelo SCODB, os candidatos iniciados em um
ou ambos os graus, junto com outras informações que possam ser necessárias.
§3º – Qualquer Capítulo que deixar de apresentar seu relatório anual ou os relatórios de no-
vos iniciados, e de remeter emolumentos ou contribuições devidas durante mais de três (03)
meses além da época exigida por este Regulamento, estará sujeito as penalidades disciplina-
res previstas na legislação.
§4º – O Escrivão relatará em formulários fornecidos pelo GCE e/ou SCODB, todos os mem-
bros do Capítulo atingindo a idade de vinte e um anos no Ano DeMolay seguinte.

Seção IV – Oficiais e Funções

Art. 449 – O Capítulo DeMolay será composto por vinte e três oficiais conforme previsão abaixo:

I - Mestre Conselheiro;
II - Primeiro Conselheiro;
III - Segundo Conselheiro;
IV - Primeiro Diácono;
V - Segundo Diácono;
VI - Primeiro Mordomo;

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VII - Segundo Mordomo;
VIII - Orador;
IX - Escrivão;
X - Tesoureiro;
XI - Sentinela;
XII - Capelão;
XIII - Porta Estandarte;
XIV - Mestre de Cerimônias;
XV - Hospitaleiro;
XVI - Primeiro Preceptor;
XVII - Segundo Preceptor;
XVIII - Terceiro Preceptor;
XIX - Quarto Preceptor;
XX - Quinto Preceptor;
XXI - Sexto Preceptor;
XXII - Sétimo Preceptor;
XXIII - Organista;

Subseção I - Da Diretoria

Art. 450 – Constituem a diretoria de um Capítulo da Ordem DeMolay o Mestre Conselheiro (Presiden-
te), o Primeiro Conselheiro (Primeiro Vice–presidente), o Segundo Conselheiro (Segundo Vice–
presidente), o Escrivão (Secretário) e o Tesoureiro.

Parágrafo Único – Mediante consenso dos membros do Capítulo, o regimento interno poderá
incluir como membros da diretoria os oficiais que ocuparem os cargos de Hospitaleiro e Ora-
dor.

Subseção II - Dos Membros Eletivos

Mestre Conselheiro

Art. 451 – O Mestre Conselheiro é o presidente do Capítulo, sendo o dirigente de todas as sessões
ritualísticas e administrativas realizadas pelo mesmo.

Art. 452 – Terão direito à candidatura os membros:

I – DeMolays Regulares para com o SCODB;


II – Com nível de frequência mínimo de 75% das reuniões do Capítulo nos últimos doze me-
ses anteriores a reunião de sua candidatura ao cargo;
III – Tenham sido iniciados no Grau DeMolay e não tenham atingido a idade civil de vinte e
um anos;
IV – Tenham servido anteriormente como Primeiro ou Segundo Conselheiro do Capítulo em
que se candidatar por um prazo não inferior a seis meses. (alterado na AGO de 14/05/2011)
IV – Tenham servido anteriormente como Primeiro ou Segundo Conselheiro do Capítulo por
no mínimo uma gestão capitular.

Art. 453 – Constituem-se como deveres do Mestre Conselheiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:

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I – Presidir todas as sessões do Capítulo, sendo o responsável pelo método e por primar pela
harmonia e organização durante as mesmas, sempre respeitando o Ritual, o Manual de Práti-
cas Ritualísticas e a legislação do SCODB;
II – Representar o Capítulo e seus membros em eventos oficiais sejam eles maçônicos, civis,
religiosos, militares, sociais, entre outros, e também na própria Ordem DeMolay;
III – Responsabilizar-se pela regularidade dos membros do Capítulo, ordenando a efetuação
dos protocolos de anuidade até o dia 15 de dezembro de cada ano;
IV – Responsabilizar-se por desenvolver os processos eleitorais no seu Capítulo dentro dos
prazos estabelecidos e cumprindo-se as observâncias necessárias;
V – Remeter ao Grande Capítulo de seu estado cópia da nominata e calendário a ser desen-
volvido durante a gestão, na forma e em prazo máximo, após sua investidura, estabelecidos
na legislação do GCE;
VI – Remeter, ao Grande Capítulo de seu Estado, ao final de seu mandato caso seja o último
Mestre Conselheiro do ano, o relatório anual de atividades do Capítulo, relatando atividades,
movimentos financeiros, práticas de secretaria;
VII – Cumprir e fazer cumprir todas as determinações emanadas do SCODB e dos Grandes
Capítulos;
VIII – Manter contato constante com o Mestre Conselheiro Regional e/ou Mestre Conselheiro
Estadual, relatando a ele a situação e atividades do Capítulo;
IX – Conhecer as leis em nível nacional, estadual e regional devidamente instituída, e garantir
seu cumprimento no âmbito do Capítulo;
X – Assinar cheques, balanços, atas, livros de presença e quaisquer outros documentos do
Capítulo.

Do Primeiro e do Segundo Conselheiros

Art. 454 – Terão direito à candidatura os membros:

I – DeMolays Regulares para com o SCODB;


II – Com nível de frequência mínimo de 75 % das reuniões do Capítulo nos últimos doze me-
ses anteriores a reunião de sua candidatura ao cargo;
III – Tenham sido iniciados no Grau DeMolay. (alterado na AGO de 14/05/2011)
III – Tenham sido iniciados no Grau DeMolay e não tenham atingido a idade civil de vinte e
um anos.

Art. 455 – São deveres dos oficiais eleitos para os cargos de Primeiro e Segundo Conselheiros:

I – Apoiar o Mestre Conselheiro nas atividades da gestão;


II – Substituir o Mestre Conselheiro em sua ausência, cumprindo-se a Ordem hierárquica,
bem como sucedê-lo no caso de renúncia, morte, doença ou demais impedimentos.
III – Representar o Capítulo nos eventos de cunho DeMolay, maçônico, civil, militar, religioso,
social ou outros nos quais o Mestre Conselheiro não possa estar presente.
IV – Acompanhar as atividades do SCODB e Grandes Capítulos.
V – Se fazer presentes em todas as reuniões, salvo os casos justificados de acordo com o
que prever o regimento interno.

Subseção III - Dos Oficiais Nomeados

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Art. 456 – Excetuando–se os cargos estabelecidos acima como elegíveis, todos os demais oficiais
serão nomeados pelo Mestre Conselheiro através de listagem publicada a todos os membros e ao
corpo patrocinador por um período não maior do que trinta dias após sua eleição de Mestre Conse-
lheiro.

Art. 457 – O Regimento Interno dos Capítulos poderá estabelecer critérios para esta nomeação.

Art. 458 – Demais previsões para os cargos eletivos, bem como para todos os outros cargos Capitu-
lares, deverão constar no Regimento Interno do Capítulo devidamente aprovado pelo GCE da jurisdi-
ção.

Art. 459 – O Conselho Consultivo, no melhor desenvolvimento do Capítulo, poderá nomear todos os
oficiais do Capítulo atendido os requisitos legais abaixo estabelecidos:

I – O Conselho Consultivo somente poderá realizar nomeações caso o Capítulo esteja em


sua primeira Gestão Administrativa ou caso um processo eleitoral regular não possa ser reali-
zado nos termos deste Regulamento e do Regimento Interno do Capítulo.
II – Poderá também o Conselho Consultivo realizar nomeações caso os oficiais eleitos para
os cargos de Mestre Conselheiro e Conselheiros tenham, todos eles, sofrido sanções discipli-
nares que os afastem das suas funções e os impeça de exercer seus mandatos durante a
Gestão Administrativa em questão;
III – Não poderá ser nomeado um sênior DeMolay para o cargo de Mestre Conselheiro;
IV – O mandato da nomeação não poderá ser superior a seis meses;
V – As nomeações deverão obedecer ao critério de frequência e regularidade pecuniária es-
tabelecida neste Regulamento;
VI – Não será admitida em nenhum caso a nomeação de um Maçom;
VII – A legislação estadual poderá estabelecer outros requisitos complementares a estes.

Art. 460 – A nomeação é restrita a duas gestões consecutivas, devendo o Grande Capítulo estadual
ser notificado na forma por ele estabelecida.

Art. 461 – A nomeação obedecerá ao critério de apenas um DeMolay em cada cargo estabelecido
neste Regulamento, sendo vedada a acumulação de cargos.

Art. 462 – A nomeação será manifestada pelo Presidente do Conselho Consultivo, que comunicará
ao Capítulo a sua necessidade, e na sessão apropriada segundo o calendário semestral, divulgar os
membros nomeados.

Art. 463 – A Posse dos membros nomeados será facultativa, no entanto, sua comunicação será obri-
gatória.

Escrivão

Art. 464 – Serão deveres do oficial que atuar como Escrivão de um Capítulo da Ordem DeMolay:

I – Responsabilizar–se pela senha do Capítulo no Sistema de Informações DeMolay (SISDM);


II – Efetuar todos os protocolos nos prazos previstos neste regulamento, usando o referido
Sistema;

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III – Registrar todas as reuniões através de ata lavrada e assinada por ele, recolhendo, ainda,
após a aprovação, as assinaturas do Mestre Conselheiro e do Presidente do Conselho Con-
sultivo, ou, quando necessário, de seus substitutos legais;
IV – Responsabilizar–se pelo recebimento dos expedientes do Capítulo;
V – Responsabilizar–se pela leitura em caráter obrigatório de todas as circulares, decretos,
ofícios, editais e demais comunicações oficiais do SCODB, Grande Capítulo, bem como da-
quelas referentes à Liderança Juvenil desta instituição;
VI – Responsabilizar–se pelo relatório anual do Capítulo, bem como pelo seu envio ao Gran-
de Capítulo do Estado.

Art. 465 – O Escrivão, cuja nomeação será feita pelo Mestre Conselheiro e deverá ser ratificada pelo
Conselho Consultivo do Capítulo, servirá por mandato de igual período ao da gestão do Mestre Con-
selheiro que fizer sua nomeação, devendo ser um DeMolay Regular e com frequência de , no mínimo,
75% nas reuniões realizadas pelos seu Capítulo nos últimos doze meses.

Art. 466 – Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado para atuar como Escrivão de seu Capítulo.

Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Escrivão, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento (alterado na
AGO de 14/05/2011)

Art. 466 – Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado pelo Conselho Consultivo de um Capítulo para
exercer a função de Escrivão de seu Capítulo. Esta nomeação só poderá ser feita caso nenhum De-
Molay Regular esteja apto a ocupar o cargo.

Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Escrivão, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento

Tesoureiro

Art. 467 – Somente DeMolays Regulares com suas contribuições estão aptos a serem nomeados
para o cargo.

Art. 468 – São deveres do oficial que atuar como Tesoureiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:

I – Responsabilizar–se pelas finanças do Capítulo, seus pagamentos e recebimentos, rela-


tando–os obrigatoriamente em um livro caixa de sua responsabilidade;
II – Apresentar mensalmente relatório das movimentações financeiras do Capítulo aos de-
mais DeMolays Regulares;
III – Responsabilizar–se por recolher a contribuição de anuidade dos membros do Capítulo e
pelo seu depósito na conta do SCODB até o dia 15 de dezembro de cada ano;
IV – Apresentar, ao final de seu mandato, relatório final das movimentações financeiras, para
ser adicionado ao relatório anual do Capítulo e enviado ao Grande Capítulo do Estado;
V – Assinar, quando em condições legais para tanto, os cheques do Capítulo, juntamente
com o Mestre Conselheiro;
VI – Submeter suas atividades aos conselhos do Consultor de Finanças, que deverá acom-
panhar as movimentações em caráter simplesmente consultivo;
VII – Guardar em seu poder todos os comprovantes dos gastos efetuados;
VIII – Emitir recibos aos pagamentos;

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IX – Submeter seus balanços financeiros e comprovantes à Comissão de Auditoria do Capítu-
lo.

Art. 469 – O mandato do Tesoureiro compreenderá obrigatoriamente o período de 01 (primeiro) de


janeiro a 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano.

§1º – Em casos e renúncia ou demais impedimentos, um substituto deverá ser nomeado pelo
Conselho Consultivo imediatamente, observando–se os mesmos requisitos previstos no Art.
467 deste regulamento.
§2º – No caso expresso de impossibilidade de um irmão que tiver atingido a maioridade civil
assumir o cargo, esse critério deverá ser desconsiderado.

Art. 470 – Um Sênior DeMolay poderá ser eleito para exercer a função de Tesoureiro, caso nenhum
DeMolay Regular seja candidato ao cargo.

Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Tesoureiro, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento. (alterado na
AGO de 14/05/2011)

Art. 470 – Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado pelo Conselho Consultivo de um Capítulo para
exercer a função de Tesoureiro de seu Capítulo. Esta nomeação só poderá ser feita caso nenhum
DeMolay Regular esteja apto para ocupar o cargo.

Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Tesoureiro, continua a possuir todas as obriga-
ções e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento.

Subseção IV - Das Comissões Administrativas

Art. 471 – O Capítulo estabelecerá Comissões Administrativas, formadas por um número não inferior
a três membros, que serão responsáveis por desenvolver projetos e atividades determinadas pela
Diretoria do Capítulo.

Art. 472 – Serão consideradas Comissões obrigatórias para todos os Capítulos da Ordem DeMolay:

I - Sindicância;
II - Ritualística;
III - Eventos;
IV - Auditoria;
V - Hospitalaria.

Art. 473 – A Diretoria do Capítulo poderá, para a melhor atuação, criar outras Comissões que lhe
sejam complementares as já estabelecidas, obedecendo e fixando suas atuações no Regimento In-
terno dos Capítulos.

Art. 474 – O Mestre Conselheiro nomeará o presidente de cada Comissão, que será responsável por
suas atividades, podendo a qualquer tempo destituí–lo.

Art. 475 – Todas as comissões deverão apresentar, em caráter obrigatório, relatório de suas ativida-
des nas reuniões ritualísticas em que for solicitado pelo Mestre Conselheiro.

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Art. 476 – A Comissão de Sindicância terá por função a realização de processo de sindicância junto
aos candidatos à iniciação de acordo com as normas vigentes, apresentando parecer ao Capítulo

Art. 477 – A Comissão de Ritualística terá por função corrigir e orientar a ritualística praticada no
Capítulo de acordo com a edição vigente dos Rituais do SCODB, procedendo a estudos e treinamen-
tos sobre a ritualística da Ordem DeMolay.

Art. 478 – A Comissão de Eventos terá por função a realização das Cerimônias e outros eventos do
Capítulo, garantindo sua eficiência e organização.

Art. 479 – A Comissão de Auditoria terá por função a conferência de todos os documentos, livros–
caixa, livro de presenças, livros de atas e outras documentações Capitulares no prazo estabelecido
pelo Mestre Conselheiro, respeitados os limites de seis meses.

Art. 480 – A Comissão de Hospitalaria terá por função o desenvolvimento das atividades em prol da
humanidade e das questões socialmente relevantes, colocando em prática os projetos da do SCODB
e dos GCEs, gerenciando, inclusive, os recursos oriundos do tronco da solidariedade.

Parágrafo Único – O Hospitaleiro deverá atuar como Presidente da Comissão de Hospitalaria.

Art. 481 – As Comissões atuarão sob a supervisão do Mestre Conselheiro e do Presidente do Conse-
lho, que poderão delegar estas funções a outros membros do Capítulo.

Subseção V - Do Processo Eleitoral

Art. 482 – O Mestre Conselheiro convocará a realização das eleições segundo o calendário semes-
tral, em reunião apropriada, procedendo:

I – Verificação da presença e regularidade dos membros com direito a voto;


II – Leitura das candidaturas em ao menos uma reunião anterior a realização da eleição;
III – A candidatura de cada DeMolay a apenas um cargo por semestre.

Art. 483 – Terão direito ao voto nas eleições do Capítulo:

I – Os DeMolays Regulares;
II – Os DeMolays com frequência mínima de 50% nas reuniões do Capítulo contados dos úl-
timos 06 (seis) meses;
III – Os DeMolays que estejam regulares perante suas obrigações pecuniárias frente ao Capí-
tulo e ao SCODB.

Art. 484 – O voto será pessoal, intransferível e secreto, sendo vedado o voto por procuração.

Art. 485 – A votação será realizada na última Reunião Ordinária de cada Gestão do Capítulo e deve-
rá ser prevista em calendário.

Art. 486 – Caso seja alterado o calendário do Capítulo, o novo agendamento deverá ser formalizado
e divulgado pelo Mestre Conselheiro em até 15 dias anteriores à data de sua realização.

Art. 487 – A apresentação dos candidatos aos cargos do Capítulo deverá ser realizada na Reunião
Ordinária anterior à reunião da eleição.

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Art. 488 – A Eleição será realizada em Reunião Ordinária aberta no Grau Iniciático.

Art. 489 – O Mestre Conselheiro deverá nomear uma comissão de dois membros não votantes e um
Maçom do Conselho Consultivo para fazer a fiscalização de todo o procedimento de votação.

Art. 490 – Os Grandes Capítulos e os Regimentos Internos dos Capítulos poderão estabelecer regras
complementares ao processo eleitoral, desde que não contrariem regras deste Regulamento e do
Estatuto do SCODB.

Art. 491 – Todos os oficiais eleitos deverão ser homologados pelos GCEs.

Art. 492 – O mandato da Diretoria e dos demais oficiais será de seis meses, contados da posse, ad-
mitindo-se novas candidaturas e reeleições.

Art. 493 – O prazo estabelecido no art. 492 poderá ser prorrogado em função da impossibilidade de
datas compatíveis.

Art. 494 – Os mandatos dos Capítulos seguem o ano civil estabelecido pela República Federativa do
Brasil.

Art. 495 – Terão direito ao voto nas eleições do Capítulo todos os seus membros regulares, que te-
nham frequentado, no mínimo, 50% das reuniões realizadas nos últimos seis meses da data da reu-
nião em que ocorrer a votação e que estejam em dia com as suas obrigações na tesouraria.

Art. 496 – A comissão de fiscalização da votação nomeada pelo Mestre Conselheiro nos termos do
art. 489 deverá acompanhar também o processo de apuração dos votos.

Art. 497 – Cabe aos Capítulos preverem demais especificidades do processo eleitoral interno em
seus regimentos internos, submetendo-os à aprovação da Comissão de Legislação e Justiça do
SCODB.

Seção V – Legislação Capitular

Art. 498 – As Previsões específicas da organização dos Capítulos, que não estiverem previstas neste
Regulamento Geral, deverão constar em Estatuto e/ou em Regimento Interno de cada um deles.

Art. 499 – É facultada aos Capítulos a adoção de Estatuto Social registrado em cartório, sendo ne-
cessária a solicitação de autorização expressa do Grande Capítulo Estadual, sob pena de não reco-
nhecimento institucional do registro e de processo disciplinar dos assinantes.

Parágrafo Único – Todos os Capítulos que compõem o SCODB, que possuírem Estatutos
Sociais previamente aprovados ou registrados, deverão, em até cento e vinte dias da data de
publicação deste Regulamento Geral, alterar as suas disposições para adequação às novas
regras previstas.

Art. 500 – Todos os Capítulos quem compõem o SCODB deverão adotar em até cento e oitenta dias
da data de publicação deste Regulamento Geral um Regimento Interno para melhor regulamentar os
procedimentos adotados localmente no seu cotidiano.

§1º – As normas capitulares deverão estar em consonância com o estabelecido pela legisla-
ção estadual e nacional, sob pena de invalidade.

92
§2º – Os Regimentos Internos após elaboração e aprovação dos Capítulos deverão ser sub-
metidos à homologação dos Grandes Capítulos Estaduais.

Art. 501 – As regras costumeiras existentes nos Capítulos que não estejam em contradição com o
estabelecido na pratica ritualística e na legislação da Ordem DeMolay deverá estar expresso no Re-
gimento Interno.

Parágrafo Único – Os Capítulos e Conselhos Consultivos não são competentes para a publi-
cação de Atos ou outras espécies normativas de regulamentação.

Seção VI – Funcionamento do Capítulo

Art. 502 – Os Capítulos poderão instituir contribuições e emolumentos para o melhor desenvolvimen-
to de suas funções capitulares respeitados:

I – Aprovado por maioria, para inclusão ou exclusão, qualificada dos presentes na data da re-
união proposta;
II – Não estar em contradição com o estabelecido na legislação estadual e nacional;
III – Não implicar em conduta vexatória ao membro do Capítulo.

Art. 503 – As contribuições e emolumentos estabelecidos deverão estar dispostos em Estatuto Social
e/ou Regimento Interno procedendo–se a sua alteração.

§1º – Excepcionalmente se o Capítulo entender que para a melhor aplicabilidade da norma


não esteja previsto, deverá deliberar também por maioria qualificada, notificado o Grande
Capítulo Estadual.
§2º – Os Capítulos deverão se reunir, no mínimo, uma vez ao mês, nos termos estabelecidos
pela ritualística da Ordem DeMolay.
§3º – Os Grandes Capítulos Estaduais regulamentarão as datas estaduais de participação
coletiva, caso em que não será admitida a realização de reuniões, sob pena de invalidade e
procedimento disciplinar.
§4º – Deverá ser respeitada a data estabelecida pelos Grandes Capítulos Estaduais para as
reuniões das organizações filiadas à Ordem DeMolay, evitando-se o confrontamento de reu-
niões, para melhor instrução e formação filosófica dos DeMolays, desde que informadas por
escrito aos Capítulos regulares no prazo mínimo de um mês de antecedência.

Art. 504 – Cada Capítulo deverá estabelecer um calendário, seja semestral, seja anual, para melhor
divulgação dos trabalhos e interesse de suas atividades.

Parágrafo Único – Este calendário estará sujeito às disposições dos Grandes Capítulos Esta-
duais no que tange também ao seu calendário.

Art. 505 – Ao Mestre Conselheiro e à Diretoria do Capítulo cabe administrar as eventuais novas reu-
niões além das estabelecidas neste Regulamento Geral conforme for o interesse e sua pratica diária.

Art. 506 – Outras previsões sobre as reuniões capitulares poderão constar no Regimento Interno dos
Capítulos.

Art. 507 – O local e horário da realização das reuniões deverá ser especificado no Regimento Interno
dos Capítulos.

93
§1º – As reuniões somente poderão ser realizadas em outro lugar e/ou horário quando infor-
mado pelo Mestre Conselheiro na reunião anterior, respeitada a força maior.
§2º – No caso previsto no parágrafo anterior, caberá ao Escrivão divulgar a mudança de local
e/ou horário por correio eletrônico para os membros que não estivessem presentes na data
da comunicação.

Art. 508 – Será o quorum mínimo para a realização de uma reunião ritualística um mínimo de dez
DeMolays pertencentes ao grau DeMolay e um Maçom, todos regulares, orientando–se de acordo
com o previsto no Manual de Práticas ritualísticas para tais casos.

Art. 509 – É obrigatória a vestimenta da Ordem DeMolay qual seja:

I – Para DeMolays – camisa de mangas longas branca; calça, gravata, meias e cinto pretos;
II – Seniores DeMolays – camisa de mangas longas de tonalidade clara e terno completo de
tonalidade escura;
III – Para maçons – camisa longa de mangas longas de tonalidade clara e terno completo de
tonalidade escura.

Art. 510 – As autoridades DeMolays deverão portar suas insígnias distintivas do cargo, como colares,
jóias e comendas para melhor identificação.

Art. 511 – Exceções para a utilização da vestimenta poderão ser solicitadas e decididas pelos Gran-
des Capítulos estaduais, observadas as condições climáticas e costumeiras.

Art. 512 – Não é admitido em eventos ou realizações da Ordem DeMolay trajes ou vestimentas não
autorizadas pelo presente Regulamento ou pela ritualística assim estabelecida pela Comissão compe-
tente.

Parágrafo Único – As vestimentas competentes as ordens filiadas deverão ser utilizadas no


recinto apropriado, não podendo ser utilizadas nas reuniões dos Capítulos, salvo quando fo-
rem Públicas.

Art. 513 – As insígnias distintivas das autoridades só deverão ser portadas em eventos restritos a
Ordem DeMolay ou cívicos quando necessário.

Art. 514 – Não será permitida a presença de DeMolay ou Maçom que não esteja enquadrado nas
vestimentas ou exceções estabelecidas neste Regulamento, independente de qualquer situação es-
tabelecida.

Art. 515 – O Capítulo deverá realizar, obrigatoriamente, ao menos uma sessão de concessão de
cada grau existente na Ordem DeMolay durante uma gestão administrativa.

Art. 516 – Uma Sessão de Iniciação ao Grau Iniciático ou ao Grau DeMolay poderá realizar–se inde-
pendentemente do recolhimento das contribuições, desde que o faça após em até 45 dias, sob pena
de procedimento disciplinar.

Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos poderão regulamentar a autorização para conces-


são dos Graus conforme a melhor organização da estrutura capitular, desde que o faça de
forma pública e não infira no estabelecido neste Regulamento Geral.

94
Art. 517 – Fica terminantemente proibida a realização de trotes, brincadeiras, piadas ou quaisquer
outras práticas de caráter jocoso junto aos candidatos na data da iniciação, ficando o infrator sujeito
às penalidades disciplinares previstas neste Regulamento Geral.

Art. 518 – Os Capítulos poderão realizar apresentações públicas para melhor divulgação dos princí-
pios, objetivos e finalidades da Ordem DeMolay.

Art. 519 – São consideradas cerimônias oficiais a serem realizadas pelos Capítulos aquelas dispos-
tas pelo SCODB para serem realizadas em sessões públicas aquelas que constem no Monitor de
Cerimônias do SCODB e também nos casos expressamente estabelecidos neste Regulamento Geral.

Art. 520 – Os Oficiais Executivos Regionais e/ou Mestres Conselheiros Regionais deverão ser comu-
nicados da realização de cerimônias públicas dentro de suas jurisdições.

Art. 521 – Caberá à Diretoria dos Capítulos em comum acordo com os Conselhos Consultivos plane-
jar e desenvolver atividades extra-capitulares para serem organizadas conforme preverem os Regi-
mentos Internos.

Parágrafo Único – Tais atividades não deverão ser contrárias aos princípios, objetivos e fina-
lidades da Ordem contidos neste regulamento e demais instrumentos legislativos.

Subseção I - Dos Dias obrigatórios

Art. 522 – Os Capítulos DeMolays nas datas estabelecidas abaixo realizarão menção especial de
acordo com os costumes de cada região.

§1º – Poderão ser realizadas Cerimônias ou eventos públicos para a promoção destes dias
em benefício da Ordem DeMolay:

I – Dia Devocional – Um dia conveniente para o cada Capítulo;


II – Dia do Patriota – Um dia conveniente para o Capítulo no mês de Setembro, preferencial-
mente na semana da pátria;
III – Dia Educacional – Um dia conveniente para o Capítulo próximo ao dia do professor;
IV – Dia DeMolay de Conforto – Realizado no mês de dezembro, próximo ao natal;
V – Dia das Mães e dia dos Pais – Comemoração no dia das Mães e no dia dos Pais.
VI – Dia do Meu Governo – Um dia conveniente ao Capítulo no mês de Novembro próximo ao
dia 15.
VII – Dia em Memória a Frank S. Land – Um dia conveniente ao Capítulo próximo ao dia 08
de Novembro.
VIII – Dia em Memória a Jacques DeMolay – Sábado mais próximo a 18 de Março.
§2º – No Dia Devocional será dever dos membros de cada Capítulo DeMolay frequentar al-
guma Cerimônia de cunho religioso em grupo ou individualmente, na qual tenha sido prepa-
rada alguma cerimônia especial.
§3º – No Dia do Patriota, em especifico, cada Capítulo organizará uma reunião especial, na
qual os grandes acontecimentos patrióticos de nosso país serão relembrados, de modo que a
grande luz do patriotismo jamais se ofuscará em nossa cidadania.
§4º – No Dia DeMolay de Conforto, estabelecido pelo Capítulo no mês de dezembro, é acon-
selhável a cada membro DeMolay visitar os doentes ou idosos.
§5º – No dia Educacional será o dever de cada Capítulo organizar uma programação durante
um mês de cada ano para enaltecer o valor da educação e o fato de que a Escola Pública é o

95
principal baluarte da liberdade e deve ser preservada, prestando homenagem aos professo-
res.
§6º – No Dia das Mães e Dia dos Pais todo DeMolay deve praticar uma ação que demonstre
seu apreço pela contribuição para a formação do caráter familiar e cada Capítulo DeMolay
realizará uma reunião especial na qual os pais serão convidados a participar e serão devida-
mente homenageados.
§7º – No Dia de Meu Governo será aconselhado aos Capítulos organizarem um programa de
observância que mais apropriadamente se submeta ao compromisso de auxílio e desenvol-
vimento do governo no qual o Capítulo está localizado.
§8º – No dia em Memória a Frank S. Land, fundador da Ordem DeMolay, será dever de cada
Capítulo organizar um programa em memória da observância aos trabalhos desenvolvidos
em benefício da juventude para serem divulgados na sociedade em geral.
§9º – No dia em memória a Jacques DeMolay, será o dever de cada Capítulo desenvolver
trabalhos específicos para realçar a importância histórica do cavaleiro que nomeia esta Insti-
tuição.
§10º – Será o dever dos Oficiais de cada Capítulo organizar a observância dos Dias Obrigató-
rios precedentes, e notificar cada membro do Capítulo das datas fixadas para a mesma.

TÍTULO VI – DA ADMISSÃO COMO MEMBRO

CAPÍTULO I - DO DEMOLAY

Art. 523 – São requisitos necessários para se tornarem membros dos Capítulos associa-
dos: (alterado na AGO de 14/05/2011)

Art. 523 - São requisitos necessários para se tornarem membros classificados como DeMolay Ativo
dos Capítulos associados:

I – Ter idade civil de 12 até 21 anos incompletos;


II – Manifestar a crença em uma única entidade superior e criadora de todas as coisas, inde-
pendente da religião a que pertença;
III – Ser um jovem reconhecido como de caráter ilibado;
IV – Ser indicado formalmente por um dos membros do Capítulo em reunião com pauta desti-
nada a esse fim.

Art. 524 – O processo de sindicância de novos membros será estabelecido pelas Comissões de Trei-
namento e Ritual, Liturgia e Jóias devendo possibilitar uma imparcial discussão sobre as qualidades
dos candidatos e o preenchimento dos requisitos estabelecidos no artigo anterior.

§1º – Os Capítulos deverão formar, em caráter obrigatório, uma Comissão de Sindicância pa-
ra o regular cumprimento do procedimento estabelecido neste Regulamento Geral.
§2º – Os Grandes Capítulos poderão, após a devida autorização do SCODB, alterar o proce-
dimento estabelecido para as sindicâncias no parágrafo anterior se o considerarem inapropri-
ado para o melhor desenvolvimento local, desde que o pedido seja fundamentado.
§3º – Na ocorrência do previsto no parágrafo 2 deste artigo, é garantido ao Capítulo recorrer
à decisão no TJD, caso o veto seja do GCE, ou ao STJD, caso o veto seja do SCODB.

96
§4º – O processo de sindicância estabelecido deverá constar nos Regulamentos e Regimen-
tos Internos dos Capítulos, com a devida observância dos Grandes Capítulos Estaduais.

Art. 525 – Após o encerramento do processo de sindicância de acordo com as normas previstas, a
Comissão de Sindicância deverá apresentar seu parecer em reunião capitular convocada especial-
mente para esse fim, descrevendo as entrevistas realizadas e se manifestando favorável ou não ao
ingresso do postulante.

Art. 526 – Apresentado o parecer da Comissão de Sindicância, o Capítulo deverá realizar, até 15
(quinze) dias antes da Cerimônia de Iniciação, um processo de escrutínio secreto dos candidatos nos
termos em que o Ritual prevê, com as devidas orientações da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias.

Art. 527 – Os Capítulos deverão comunicar, através de seus Escrivães, aos aprovados a sua admis-
são mediante correspondência em até 20 úteis antes da Cerimônia de iniciação, incluindo uma lista
das contribuições e documentos necessários.

Art. 528 – O escrutínio secreto é o procedimento necessário previsto no Ritual de praticas da Ordem
DeMolay que tem por função a realização da votação necessária para a aprovação ou rejeição de
novos membros, devendo ser realizada após o parecer da Comissão de Sindicâncias e antes da Ini-
ciação.

Art. 529 – O candidato rejeitado na votação poderá ser novamente indicado após 6 (seis) meses da
data do escrutínio secreto, sendo necessário novo procedimento para indicação.

Art. 530 – O Conselho Consultivo possui atribuição necessária para, no melhor desenvolvimento e
interesse do Capítulo, autorizar a Iniciação de novos membros independentemente do resultado es-
tabelecido no escrutínio secreto desde que comunicado por escrito ao Oficial Executivo Regional.

Art. 531 – Aprovado no escrutínio secreto o candidato, estará o Capítulo apto a realizar sua iniciação
no prazo de 6 (seis) meses após esta aprovação.

§1º – Em não sendo o candidato submetido à Cerimônia de Iniciação no prazo estabelecido


no caput, deverá ele ser submetido a novo procedimento.
§2º – Iniciado o candidato, deverá o Capítulo proceder a sua regularização cadastral frente ao
procedimento necessário no prazo máximo de 45 dias.
§3º – A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular pro-
cedimento assegurando sua praticidade e eficiência.
§4º – A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros
dos Capítulos para serem acessados diretamente pelos interessados, observando–se um cri-
tério de publicidade.

Art. 532 – A Comissão de Informática estabelecerá um programa necessário para o regular, fidedigno
e publico protocolo de dados dos DeMolays e maçons.

Parágrafo Único – As retificações poderão ser requeridas aos Grandes Capítulos estaduais,
que por sua vez prezará pelas informações corretas no SCODB mediante a Comissão acima
citada.

Art. 533 – Todo membros de um Capítulo terão direito a Carteira de Identificação DeMolay no valor
estabelecido no Estatuto Social no prazo máximo de 60 dias após o cumprimento das obrigações.

97
§1º – Protocolado o formulário do candidato e confirmado o depósito das contribuições cor-
respondentes, caberá à Secretaria do SCODB publicar seus nomes no Boletim Oficial, cadas-
trando–o no referido número de inscrição.
§2º – A Carteira de Identificação DeMolay deverá constar minimamente:

I – Nome do portador;
II – Número de registro;
III – Estado e Capítulo jurisdicionado;
IV – Dados de Organizações filiadas e paralelas;
V – Cargo ou condição em esfera estadual ou nacional.

Art. 534 – Caso o Capítulo comprove a existência de erro na emissão da Carteira de Identificação
DeMolay ou no cadastro deverá requerer formalmente através de ofício ou outro meio reconhecida-
mente como oficial enviado ao GCE a alteração dos dados e a emissão gratuita de um novo Cartão
de Identidade DeMolay.

Art. 535 – É garantido a um DeMolay solicitar sua Iniciação ao Grau DeMolay desde que:

I – Tenha completado em caráter no mínimo 06 (seis) meses da data de sua iniciação;


II – Esteja regular com o SCODB, GCE e com seu Capítulo;
III – Tenha cumprido as exigências previstas na legislação capitular, do Grande Capítulo e do
SCODB.

Art. 536 – O Escrivão do Capítulo deverá protocolar, até 45 dias após da Cerimônia de Iniciação ao
Grau DeMolay, o formulário do candidato aprovado no site oficial do SCODB, através do procedimen-
to estabelecido pelo SCODB.

Art. 537 – Protocolado o formulário do candidato a receber o Grau DeMolay, caberá à Secretaria do
SCODB publicar seus nomes no Boletim Oficial, registrando o grau em seu referido número de inscri-
ção.

Art. 538 – Em conformidade com o que prevê este Regulamento, a Secretaria do SCODB deverá
expedir, até 60 dias após a elevação, certificado especial que comprove a certificação do grau.

Art. 539 – A Secretaria do SCODB deverá emitir, ainda, uma nova via da Carteira de Identificação
DeMolay com o complemento dos novos dados.

Art. 540 – É dever de todos os membros dos associados ao SCODB realizar, até 15 de dezembro de
cada ano, o pagamento de anuidade referente à regularização para o ano posterior.

Art. 541 – Os Capítulos deverão efetuar depósito da contribuição referente à anuidade de seus mem-
bros, estabelecida nos termos deste Regulamento Geral no seu artigo 171, inciso IV, na conta corren-
te dos Grandes Capítulos Estaduais das respectivas jurisdições.

Art. 542 – Para o protocolo da regularização, o SCODB disponibilizará em seu site oficial formulário
eletrônico correspondente ou outro procedimento que a Comissão de Informática assim o estabeleça.

Art. 543 – Comprovado o depósito e recebido o protocolo, a Secretaria do SCODB emitirá uma nova
via do CID dos DeMolays, comprovando a regularidade para o ano posterior.

98
Art. 544 – Um DeMolay ou Maçom será considerado regular quando preencher os requisitos abai-
xo: (alterado na AGO de 14/05/2011)

Art. 544 - Um DeMolay Ativo será considerado regular quando preencher os requisitos abaixo:

I – Tenha efetuado o pagamento da sua contribuição anual;


II – Esteja em dia com as contribuições previstas no regimento interno de seu Capítulo;
III – Possua, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de frequência em seu Capítulo nos últi-
mos seis meses, salvo em faltas justificadas de acordo com o Regimento Interno.

Art. 545 – Ao membro irregular é vedado:

I – Ingresso em reuniões de qualquer órgão pertencente ao SCODB.


II – Inscrição em atividades, congressos e/ou encontros da Ordem DeMolay em geral.
III – Receber os graus da Ordem DeMolay.
IV – Candidatar–se a quaisquer cargos eletivos dentro da estrutura de quaisquer órgãos da
Ordem DeMolay.
V – Recorrer de decisões junto aos órgãos do poder executivo;
VI – Acesso ao Sistema de Informações DeMolay;
VII – Participação de grupos na internet pertencentes ao SCODB e/ou GCEs.
VIII – Ser indicado ou receber Honrarias e Prêmios do SCODB e demais entes;
IX – Receber quais quer graus estabelecidos neste Regulamento Geral;
Parágrafo Único – Para fins de cumprimento do disposto no parágrafo anterior, é garantido ao
SCODB, GCEs, Oficialarias Executivas Regionais e aos Líderes Juvenis requerer documen-
tação dos seus Capítulos associados que comprovem a frequência e o pagamento de contri-
buições previstas no Regulamento Geral.

Art. 546 – É facultado aos membros dos Capítulos solicitarem suas transferências.

§1º – A transferência do membro será realizada mediante o preenchimento de formulário es-


pecífico ou outro meio oficial solicitado no Capítulo que receberá o novo membro.
§2º – O Capítulo que receberá a filiação do membro procederá com um processo de aprova-
ção de admissão.
§3º A aprovação no processo é necessária para que o membro possa ser transferido, deven-
do ser comunicada pelo Capítulo admissor ao Grande Capítulo Estadual da jurisdição.
§4º – Após a solicitação, uma copia será encaminhada ao Grande Capítulo Estadual para que
proceda a comunicação ao SCODB.
§5º – O SCODB terá trinta dias para finalizar a transferência do membro, contados da mani-
festação do Grande Capítulo, que também terá prazo de trinta dias para apreciar e encami-
nhar.

Art. 547 – O protocolo de pedido de transferência só será concluído quando o Grande Capítulo Esta-
dual enviar ao SCODB a segunda via de uma declaração do Capítulo de origem, atestando que o
membro está regular junto ao mesmo e apto a requerer a transferência.

Art. 548 – O SCODB efetuará o registro da transferência no Cadastro do DeMolay, emitindo, caso
necessário, nova Carteira de Identificação DeMolay que comprove a mesma.

Art. 549 – Fica proibida em todos os seus moldes a dupla filiação, a dupla transferência de Capítulos
ou a existência de membros não filiados a Capítulos anteriormente conhecidos como “membros li-

99
vres”, sob pena de suspensão do membro por solicitação de Capítulo, entidade filiada ou paralela,
GCE ou SCODB.

Parágrafo Único – Por ocasião de aprovação deste Regulamento, todos os membros da Or-
dem DeMolay com títulos de duplo membro de Capítulos ou não filiados a um Capítulo deve-
rão selecionar um só Capítulo ao qual estarão filiados em até sessenta dias.

Art. 550 – A Maioridade DeMolay é automaticamente alcançada quando um membro alcançar os


seus vinte e um anos de idade, passando à classificação de Sênior DeMolay.

Art. 551 – Ao Sênior DeMolay fica vedado ocupar cargos em seu Capítulo, com exceção do cargo de
Tesoureiro ou de Escrivão. É também vedado ao Sênior DeMolay o direito ao voto nas sessões do
Capítulo, cabendo-lhe apenas o direito à voz.

Art. 552 – Um DeMolay Ativo ou um DeMolay Sênior poderá solicitar seu desligamento da Ordem
DeMolay mediante petição simples por escrito entregue ao Conselho Consultivo do Capítulo ao qual
seja filiado.

I – Mediante recebimento de pedido e não havendo quaisquer tipos de débitos de contribui-


ções e emolumentos do membro para com a Ordem DeMolay, o Conselho Consultivo deverá
encaminhar o pedido ao GCE de sua jurisdição ou, na sua inexistência, ao SCODB.
II – Caso o membro solicitante esteja em débito com quaisquer contribuições e emolumentos,
deverá quitá-las antes de o processo ser efetivado pelo Conselho Consultivo.
III – Após recebimento pelo GCE do pedido e não havendo débitos do membro junto ao GCE,
o pedido será registrado e encaminhado ao SCODB.
IV – O SCODB num prazo de sessenta dias após recebimento do pedido e não havendo débi-
tos por parte do membro registrados nos sistemas do SCODB deverá enviar oficio ao Capítu-
lo do membro e carta ao membro confirmando o desligamento, devendo também proceder
com a remoção dos dados do membro dos seus sistemas e registros.

CAPÍTULO II - DO MAÇOM

Art. 553 – Para os efeitos deste Regulamento Geral, considera-se Maçom regular o ser humano do
sexo masculino que esteja regulamente filiado a uma das Obediências maçônicas reconhecidas pelo
SCODB.

Art. 554 – Não será admitido à regular filiação de maçons que não estejam atuantes e regulares com
seus metais perante suas respectivas Obediências, podendo o SCODB e os Grandes Capítulos Esta-
duais solicitarem relação de regularidade perante as Obediências maçônicas.

§1º – Não é admitido o reconhecimento de mulheres como membros da maçonaria universal


para os fins deste Regulamento Geral.
§2º – O Maçom que por quaisquer razões, após a filiação como membro do Capítulo, deixar
de estar regular em sua potência maçônica deixará, consequentemente, de estar regular pe-
rante seu Capítulo DeMolay.

Art. 555 – A filiação se dará mediante o cumprimento do devido procedimento estabelecido pelo
SCODB e como consequente recolhimento da contribuição associativa.

100
§1º – Anualmente cada Maçom deverá recolher a contribuição de manutenção desta condi-
ção de filiado ao Capítulo DeMolay que será devidamente estabelecida perante pela Comis-
são de Informática.
§2º – Cada Maçom ao solicitar sua filiação a um Capítulo DeMolay receberá um número de
cadastro permanente para registro.
§3º – Mesmo que o Maçom não seja membro do Conselho Consultivo de um Capítulo, ele
deverá se filiar a ele para ocupar outras funções em Conselhos Consultivos de Organizações
Filiadas e Paralelas ou cargos da estrutura do SCODB.

Art. 556 – O Maçom terá como função específica a formação do Conselho Consultivo de uma das
entidades do SCODB ou o desempenho de um dos cargos da estrutura do SCODB, estabelecidos por
este Regulamento Geral, devendo atuar como consultor, fiador e agente do desenvolvimento da Or-
dem DeMolay em seu Capítulo, não podendo jamais ocupar cargos ou atuar fora das suas atribui-
ções.

TÍTULO VII – DAS ORGANIZAÇÕES FILIADAS E PARALELAS

CAPÍTULO I – DA ORDEM DA CAVALARIA

Seção I – Cavaleiro

Subseção I - Dos Requisitos

Art. 557 – Um DeMolay Regular poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria se atender aos
seguintes requisitos:

I – Tenha passado seu décimo sétimo aniversário e que não tenha atingido seu vigésimo pri-
meiro aniversário;
II – Tenha recebido o Grau DeMolay há no mínimo seis meses;
III – Preencha com seus dados completos uma petição de ingresso em um Convento;
IV – Tenha sua petição recomendada por dois cavaleiros ativos regulares ou por um sênior
cavaleiro, membros do Convento para o qual a petição é feita;
V – Tenha sua petição de ingresso assinada pelo Consultor do Capítulo a que pertença ates-
tando que o DeMolay tem participado das atividades do Capítulo nos últimos doze meses an-
teriores ao pedido, salvo se houver recebido o Grau DeMolay há menos tempo.
Parágrafo Único – Um Sênior DeMolay poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria se
atender a todas as condições exigidas nas alíneas acima e, além disto, obtiver uma permis-
são por escrito do Oficial Executivo Regional da jurisdição a que pertença o Convento em que
buscar ingresso.

Art. 558 – Um DeMolay Regular somente poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria no Con-
vento a qual o Capítulo de que seja membro for filiado.

§1º – Caso seja impossível ao DeMolay ingressar no Convento ao qual o seu Capítulo é filia-
do, o DeMolay poderá pedir ao Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição ou, na inexistên-
cia dele, ao SCODB, uma autorização expressa de ingresso em outro Convento.

101
§2º - O pedido deverá ser justificado por razões concretas e não particulares, obedecendo
sempre aos princípios e regulamentos da Ordem DeMolay.
§3º - Se o pedido for aceito, o DeMolay deverá também se filiar a um dos Capítulos ao qual o
Convento em que busque ingressar seja filiado, se for negado, o DeMolay não poderá refazê-
lo, cabendo a ele ingressar no Convento ao qual o seu Capítulo é filiado.
§4º – Nenhum Cavaleiro – ativo ou sênior – poderá ser membro de um Convento ao qual seu
Capítulo não seja filiado.

Subseção II - Do Recolhimento da contribuição

Art.559 – A contribuição para ingresso de um DeMolay – ativo ou sênior – na Ordem da Cavalaria


será definida de acordo com o somatório dos seguintes itens:

I – 10% sobre o Salário Mínimo vigente, devida ao SCODB; (alterado na AGO de


14/05/2011)
I – 5% sobre o Salário Mínimo vigente, devida ao SCODB;
II – 5% sobre o Salário Mínimo vigente, devida ao Grande Capítulo Estadual da jurisdição do
Convento, se existente;
III – 5% sobre o Salário Mínimo vigente, devida ao Convento, a título de cobertura das despe-
sas administrativas do Convento.
§1º – Outras contribuições a serem pagas no ingresso no Convento para cobrir despesas do
Convento poderão ser cobradas do DeMolay – ativo ou sênior – que ingressar na Ordem da
Cavalaria. Para tanto, estas contribuições deverão ser aprovadas e incluídas no Regimento
Interno do Convento, ter critérios de revisão anual e, juntamente com os demais valores ex-
pressos nas alíneas deste artigo, não poderão ultrapassar um montante total de 30% do Salá-
rio Mínimo vigente.
§2º – O Conselho Consultivo de um Convento poderá isentar o pagamento de contribuições
para ingresso no Convento um membro cujas circunstâncias justifiquem tal isenção. Entretan-
to, tal isenção não cancelará as contribuições devidas ao SCODB e ao Grande Capítulo Es-
tadual pelo ingresso do membro na Ordem da Cavalaria, sendo que tais contribuições pode-
rão ser pagas pelo próprio Convento para o determinado membro.

Subseção III - Da Regularização

Art. 560 – Investido o DeMolay, deverá o Convento proceder a sua regularização cadastral frente ao
procedimento necessário no prazo máximo de quarenta e cinco dias.

§1º – A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular pro-
cedimento assegurando sua praticidade e eficiência.
§2º – A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros
dos Conventos para serem acessados diretamente pelos interessados, observando–se um
critério de publicidade.

Subseção IV - Transferência

Art. 561 – Caso o DeMolay – ativo ou sênior – se transfira de Capítulo como membro, ele deverá
solicitar também a transferência de Convento para o Convento ligado ao Capítulo em que passe a ser
membro.

102
§1º - Este pedido deverá ser apresentado por escrito em seu Convento de origem e deverá
ser encaminhado, depois de aceito, para votação pelos membros do Convento ao qual o
membro deva se transferir para.
§2º - Se reprovado em votação entre os Cavaleiros regulares do Convento ao qual o membro
deva se transferir para, o pedido deverá ser encaminhado ao Grande Capítulo Estadual da
sua jurisdição ou, na inexistência dele, ao SCODB para avaliação e aprovação.

Subseção V - Da Maioridade

Art. 562 – A condição de DeMolay Regular ou DeMolay sênior do membro que seja filiado à Ordem
da Cavalaria será à base de definição para a classificação de um Cavaleiro como Cavaleiro ativo ou
Cavaleiro sênior, respectivamente, portanto, um Cavaleiro que tenha atingido seu vigésimo primeiro
aniversário será automaticamente considerado como Sênior Cavaleiro. Os Seniores Cavaleiros não
terão direito a voto em nenhuma das deliberações ou eleições dos Conventos a que estiverem filia-
dos.

Subseção VI - Da Regularidade

Art. 563 – Um Cavaleiro ativo somente será considerado como regular se atender aos seguintes re-
quisitos:

I – Tenha no mínimo 50% de frequência nos últimos doze meses nas reuniões do Convento;
II – Seja considerado como um DeMolay Regular em seu Capítulo;
III – Tenha pagado todas as contribuições do Convento exigíveis até o mês imediatamente
anterior ao que a verificação de regularidade estiver sendo realizada;
IV – Tenha sido aprovado, em até doze meses anteriores à data de avaliação de regularida-
de, no exame de proficiência de um cavaleiro.
§1º – Para fins de apuração da regularidade dos cavaleiros em relação ao inciso II os Con-
ventos poderão solicitar formalmente aos Capítulos DeMolay filiados a ele informações sobre
a regularidade dos cavaleiros junto ao seu respectivo Capítulo DeMolay.
§2º – Caso haja impossibilidade ou recusa por parte do Capítulo DeMolay em informar o
Convento sobre a regularidade de seus membros que sejam cavaleiros ativos do Convento,
poderá o Convento requerer a informação do Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição, ou,
na sua ausência, ao SCODB, desde que o faça mediante pedido formal.
§3º – O Capítulo DeMolay que permanecer por mais de doze meses sem enviar informações
sobre regularidade dos cavaleiros ativos ao Convento após ter recebido pedido formal para
tanto, poderá ser punido pelo Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição, ou, na sua ausên-
cia, ao SCODB.
§4º – Como exame de proficiência de um cavaleiro entender-se-á a verificação em reunião
ordinária de um Convento dos juramentos, sinais e palavras dos Graus Iniciático, DeMolay e
Cavaleiro de um cavaleiro membro do Convento.
§5º - O cavaleiro deverá realizar o exame de memória, atestando o conhecimento de suas
obrigações.

Seção II – Convento

Subseção I - Da Definição

103
Art. 564 – Um Convento é uma instituição ligada a Ordem dos Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada
dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay, conhecida como “Ordem da Cavalaria”, uma or-
ganização filiada à Ordem DeMolay que congrega os trabalhos dos Cavaleiros e Maçons pertencen-
tes à Ordem DeMolay com objetivo de aprimoramento ritualístico, filosófico e cultural de seus mem-
bros com base nos ensinamentos e histórias da cavalaria medieval.

Art. 565 – Um Convento deverá manter ao menos sete cavaleiros ativos regulares em seu quadro de
membros para ser considerado como um Convento Regular.

Subseção II - Das Disposições Gerais

Fundação

Art. 566 – Um Convento, obrigatoriamente ligado a Capítulos DeMolay, poderá ser fundado para
congregar Cavaleiros de uma determinada jurisdição, estando, se tiver ao menos dois Capítulos De-
Molay regulares filiados a ele.

§1º – Cada Capítulo DeMolay deverá filiar–se a um único Convento, possibilitando a seus
membros o ingresso na Ordem da Cavalaria por meio deste Convento.
§2º – Nos estados em que haja somente um Capítulo DeMolay o SCODB poderá autorizar a
fundação do Convento com filiação somente deste Capítulo.

Decisão do corpo patrocinador

Art. 567 – A organização maçônica que decida patrocinar um Convento deverá adotar uma resolução
de patrocinar o Convento, comprometendo–se a supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades.

Art. 568 – Caso não exista em uma determinada jurisdição uma organização maçônica disposta a
patrocinar um Convento ou caso uma organização maçônica deixe de patrocinar o Convento sem que
haja outra disposta a tomar para si o patrocínio, o Oficial Executivo Regional poderá requerer ao
Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, ao SCODB, uma autorização para que a própria
Oficialaria Regional patrocine o Convento.

Parágrafo Único: No caso acima os demais procedimentos e delimitações previstos neste


Regulamento Geral deverão ser observados.

Declaração de intenções

Art. 569 – A decisão da organização maçônica de patrocinar um Convento deverá ser formalizada
com a elaboração de um requerimento a ser enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua inexis-
tência, ao SCODB, contendo a concordância do Oficial Executivo Regional e o pedido formal subscri-
to por pelo menos dois Capítulos DeMolay regulares de se filiarem no Convento a ser fundado.

§1º – Por ocasião da aprovação deste Regulamento Geral, todos os Capítulos DeMolay deve-
rão formalizar sua filiação a um Convento, se existente em sua jurisdição e conforme defini-
ção de seu Grande Capítulo Estadual.
§2º – A formalização da filiação de um Capítulo DeMolay a um Convento poderá ocorrer por
meio de inclusão de sua filiação no Regimento Interno do Convento ou por envio de Ofício do
Capítulo ao Convento, ao Grande Capítulo Estadual – se houver – e ao SCODB.

104
Art. 570 – Ficará a cargo do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB realizar
uma verificação sobre a capacidade da organização maçônica de patrocinar um Convento nos termos
exigidos por este Regulamento Geral.

Nome do Convento

Art. 571 – O nome de um Convento deverá ser aprovado pelo SCODB, não podendo ser o nome de
uma pessoa viva.

Autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 572 – O requerimento de fundação de um Convento deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo
Estadual da jurisdição em que o Convento será fundado. Caberá ao Grande Capítulo Estadual apro-
var o requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regulamen-
tos.

Parágrafo Único – Não haverá convento com Capítulos DeMolay filiados que sejam vincula-
dos a Grandes Capítulos Estaduais diferentes. O Convento, e, por consequência, seus Capí-
tulos DeMolay filiados, devem estar na mesma jurisdição de um único Grande Capítulo Esta-
dual.

Art. 573 – O Grande Capítulo Estadual poderá delimitar a área de atuação dos Conventos em sua
jurisdição, buscando aperfeiçoar o funcionamento da Ordem da Cavalaria em seu estado.

Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos Estaduais serão autônomos nas decisões em rela-
ção à área de atuação dos Conventos em sua jurisdição, sendo dada a eles a possibilidade
de autorizar a fusão de dois ou mais Conventos, caso eles decidam fazê-lo, ou restringir a
fundação de novos Conventos em sua jurisdição.

Art. 574 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que o Convento deverá
ser fundado o SCODB deverá realizar as funções previstas nos dois artigos anteriores.

Homologação do SCODB

Art. 575 – Caso o requerimento seja aprovado pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá
ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.

Carta Constitutiva

Emissão

Art. 576 – Após homologação do SCODB para fundação de um Convento, uma Carta Constitutiva do
Convento deverá ser emitida e enviada ao Corpo Patrocinador do novo Convento.

Art. 577 – Somente serão considerados Conventos Regulares aqueles que, além das demais exigên-
cias expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

105
Art. 578 – Caso um Convento permaneça por mais de doze meses com número insuficiente de cava-
leiros regulares ou não consiga realizar ao menos seis reuniões no mesmo período, um pedido de
suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Capítulo Estadual – se existente na ju-
risdição – e homologação do SCODB.

Parágrafo Único – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos
e fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na
inexistência deste, diretamente ao SCODB.

Art. 579 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, um Convento somente poderá se reunir sob a
supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.

§1º – O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Seniores Cavaleiros e
Maçons para acompanhar os trabalhos do Convento e auxiliar o Corpo Patrocinador a desen-
volver novamente as atividades do Convento para que retorne à situação de regularidade,
nos termos deste Regulamento.
§2º – Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá ser nomeada pelo
SCODB.
§3º – A Comissão deverá estar representada por, ao menos, dois de seus membros para que
um Convento com Carta Constitutiva suspensa possa se reunir.
§4º – A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a
Carta Constitutiva seja reabilitada.
§5º – A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer membro da Or-
dem da Cavalaria ou autoridade DeMolay.

Cancelamento

Art. 580 – Caso um Convento desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos da Ordem da
Cavalaria, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva tra-
balhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva poderá
ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na jurisdição – e homo-
logação do SCODB.

§1º – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos e comunicar
ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao SCODB, a ocor-
rência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo.
§2º – No caso acima, o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a Carta Constitutiva do
Convento seja cancelada, não sendo, entretanto, a sua solicitação exigência para que uma
Carta Constitutiva de Convento seja cancelada, podendo o pedido ser feito diretamente pelo
Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Convento.
§3º – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, o Convento deixará de existir para to-
dos os efeitos legais. só podendo ser reabilitado mediante pedido para a Assembléia Geral do
SCODB, que deverá aprovar o pedido com maioria simples dos votos.

Subseção III - Da Subordinação ao SCODB

Art. 581 – Todos os Conventos estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB.

106
Parágrafo Único – A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas é responsável pela con-
dução e orientação dos trabalhos dos Conventos em toda a jurisdição do SCODB.

Art. 582 – O Mestre Conselheiro Nacional poderá nomear um Secretário Nacional da Ordem da Ca-
valaria, que deverá ser um Ex-Ilustre Comendador Cavaleiro e que antes de nomeação já tenha sido
investido em todos os Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria.

§1º – O Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria terá como função auxiliar na coordena-
ção dos cavaleiros ativos do país, podendo, para isto, nomear Assessores Nacionais da Or-
dem da Cavalaria que atuem em uma região geográfica determinada, auxiliando os seus tra-
balhos.
§2º – Os trabalhos desenvolvidos pelo Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria deverão
observar as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB para a
Ordem da Cavalaria.

Art. 583 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Conventos e
Conselhos Estaduais da Ordem da Cavalaria em suas jurisdições para conduzir e orientar os traba-
lhos dos Conventos de suas jurisdições, desde que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

§1º – Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais da Ordem da


Cavalaria, que deverão ser Ex-Ilustres Comendadores Cavaleiros e que antes de nomeação
já tenham sido investidos em todos os Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria.
§2º – Os Secretários Estaduais da Ordem da Cavalaria terão como função presidir a Secreta-
ria Estadual de Convento de seu Estado. Eles poderão nomear Assessores Estaduais da Or-
dem da Cavalaria que serão membros da Secretaria Estadual de Conventos e atuarão, sepa-
radamente, em cada região administrativa do Estado para auxiliar a Secretaria em suas fun-
ções.

Art. 584 – Nos estados em que não exista Secretaria Estadual de Conventos poderão contar com
Assessores Estaduais da Ordem da Cavalaria, nomeados e coordenados pela Comissão de Organi-
zações Filiadas e Paralelas do SCODB.

Subseção IV - Do Corpo patrocinador

Definição

Art. 585 – Somente uma organização composta exclusivamente por Maçons regulares poderá patro-
cinar um Convento, devendo ter como membros ao menos seis Maçons regulares para que seja re-
conhecido como corpo patrocinador de um Convento.

Subseção V - Do Conselho Consultivo

Função

Art. 586 – O Conselho Consultivo de um Convento tem o dever de, em nome do Corpo Patrocinador
do Convento, supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades, devendo garantir que o Convento e
todos os seus membros cumpram as determinações de todos os regulamentos do SCODB.

107
Art. 587 – O Conselho Consultivo deverá sempre estar representado nas reuniões do Convento com,
pelo menos, um membro, sendo ele um Maçom regular, sob pena do Convento não poder se reunir.

Art. 588 – O Conselho Consultivo do Convento tem o poder de punir os Cavaleiros de seu Convento,
no âmbito do Convento, nos casos de afronta aos princípios e regulamentos do SCODB, nos termos
deste Regulamento.

Formação

Art. 589 – Haverá um Conselho Consultivo para cada Convento composto por quatro ou mais mem-
bros. Os membros poderão ser Maçons regulares ou Seniores Cavaleiros regulares, sendo que pelo
menos dois dos membros deverão ser obrigatoriamente Maçons regulares.

Parágrafo Único O Conselho Consultivo de um Convento terá mandato de um ano, no míni-


mo, podendo ser estendido o prazo caso haja esta previsão no Regimento Interno.

Art. 590 – O Corpo Patrocinador e os Capítulos DeMolay filiados ao Convento deverão indicar uma
lista de nomes para compor o Conselho Consultivo do Convento que serão submetidos a um proces-
so de eleição pelos cavaleiros ativos regulares do Convento para que sejam aceitos como membros
do Conselho Consultivo do Convento.

Parágrafo Único – O Regimento Interno do Convento poderá limitar o número de nomes a


que cada Corpo Patrocinador ou Capítulo DeMolay tem direito a indicar para compor o Con-
selho Consultivo do Convento. (revogado na AGO de 30/07/2011)

Art. 591 – Entre os membros eleitos do Conselho Consultivo de um Convento deverá ser escolhido
um Presidente e um Consultor para o Convento.

§1º - O processo de escolha será feito entre os membros do Conselho Consultivo eleito, ten-
do cada membro direito a um voto.
§2º - Demais funções poderão ser atribuídas aos demais membros do Conselho Consultivo,
desde que previstas no Regimento Interno do Convento e obedecendo às demais definições
previstas na legislação do SCODB.

Art. 592 – Um Conselho Consultivo de Convento se reunirá pelo menos uma vez a cada dois meses,
devendo ser feita e arquivada pelo Conselho Consultivo.

Parágrafo Único - Nas deliberações do Conselho Consultivo do Convento cada membro do


Conselho terá direito a um voto.

Art. 593 – Todo o membro eleito para o Conselho Consultivo de um Convento deverá fazer um voto
de fidelidade ao SCODB e ao Convento a que servirá.

Art. 594 – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos membros do Conselho
Consultivo. Caso um membro não desempenhe suas funções de acordo com os regulamentos do
SCODB, o Oficial Executivo Regional terá o poder de afastá-lo do Conselho Consultivo, mediante
formalização do pedido junto ao Grande Capítulo Estadual ou, na sua ausência, ao SCODB direta-
mente.

108
Eleição

Art. 595 – A lista de nomes indicados ao Conselho Consultivo do Convento deverá ser enviada ao
Convento por Oficio pelo Corpo Patrocinador e pelos Conselhos Consultivos dos Capítulos DeMolay
filiados ao Convento em até 30 (trinta) dias que antecederem a reunião do Convento imediatamente
anterior ao término do mandato do Conselho Consultivo do Convento em exercício.

Parágrafo Único - Nesta reunião deverá ser realizada a eleição dos membros do Conselho
Consultivo. (revogado na AGO de 30/07/2011)

Art. 596 – Terão direito a voto todos os Cavaleiros ativos regulares do Convento na data da eleição.
(revogado na AGO de 30/07/2011)

Art. 597 – Será feita inicialmente uma votação geral para todos os nomes indicados.

§1º - Caso haja 02 (dois) ou mais votos contrários será feita a eleição individual de cada no-
me indicado.
§2º - É permitida a votação por aclamação. (revogado na AGO de 30/07/2011)

Art. 598 – Em caso de ocorrer uma vaga entre os membros do Conselho Consultivo do Convento, a
mesma instituição que houve indicado o membro que não pertence mais ao Conselho indicará outro
nome para preencher a vaga.

§1º - Um processo de eleição deverá ser feito para o nome indicado.


§2º - Se eleito, o mandato deste membro do Conselho Consultivo do Convento findará junta-
mente com os demais membros do Conselho Consultivo. (alterado na AGO de 30/07/2011)

Art. 598 – Em caso de ocorrer vacância no Conselho Consultivo do Convento, a mesma instituição
que houve indicado o membro que não pertence mais ao Conselho indicará outro nome para preen-
cher a vaga.

Presidente

Requisitos

Art. 599 – O cargo de Presidente do Conselho Consultivo de um Convento só poderá ser exercido
por um Mestre Maçom Regular.

Atribuições

Art. 600 – O Presidente do Conselho Consultivo de um Convento será o representante do Conselho


Consultivo do Convento e será o responsável pelo relacionamento com o Corpo Patrocinador do
Convento e com o Oficial Executivo Regional, sendo sua responsabilidade presidir as reuniões do
Conselho e garantir que o Convento cumpra todas as obrigações previstas nos regulamentos do
SCODB.

Consultor

Requisitos

109
Art. 601 – O cargo de Consultor de um Convento só poderá ser exercido ou por um Mestre Maçom
regular ou por um Sênior Cavaleiro regular do Convento.

Parágrafo Único - No caso de Sênior Cavaleiro, ele deverá ter sido investido nos Graus da
Série Histórica e nos Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.

Atribuições

Art. 602 – O Consultor do Conselho Consultivo de um Convento será o responsável pelo relaciona-
mento do Conselho Consultivo do Convento com os Cavaleiros Ativos, devendo verificar que os Ca-
valeiros Ativos regulares cumpram suas obrigações bem como auxiliar o Presidente do Conselho
Consultivo para garantir que o Convento cumpra todas as obrigações previstas nos regulamentos do
SCODB.

Instalação

Art. 603 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Conselho Con-
sultivo de um Convento.

Parágrafo Único - Todos os Conventos deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem
sua instalação anulada.

Art. 604 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e
ao Convento para os Comendadores e para os membros do Conselho Consultivo do Convento.

Seção III – Oficiais do Convento

Art. 605 – O Convento terá os seguintes Oficiais:

I – Ilustre Comendador Cavaleiro;


II – Comendador Escudeiro;
III – Comendador Pagem;
IV – Protocolista;
V – Preceptor;
VI – Prior;
VII – 1º Diácono;
VIII – 2º Diácono;
IX – Porta Estandarte;
X – Sacristão;
XI – Sentinela;
XII – Organista.

Subseção I - Das Disposições gerais

Art. 606 – Todos os Oficiais serão obrigatoriamente Cavaleiros Ativos regulares do Convento.

Parágrafo Único – Caso um Oficial eleito ou nomeado complete a maioridade durante o perí-
odo administrativo ele deverá concluir o seu mandato, preservando–se todos os direitos e o-
brigações dadas a ele pelo cargo.

110
Art. 607 – O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de um Convento será de no mínimo
seis meses. O Regimento Interno de um Convento poderá dispor sobre este aspecto, aumentando o
prazo de duração dos períodos administrativos.

Art. 608 – Serão eleitos para um período administrativo por voto secreto de todos os Cavaleiros Ati-
vos regulares: O Ilustre Comendador Cavaleiro, o Comendador Escudeiro e o Comendador Pagem.

Art. 609 – Os demais Oficiais de um Convento serão nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro.

Art. 610 – A ausência de qualquer Oficial em duas reuniões consecutivas do Convento, sem justifica-
tiva aprovada pelo Ilustre Comendador Cavaleiro ou, no caso do próprio Ilustre Comendador Cavalei-
ro ausente pelo Conselho Consultivo do Convento, criará uma vaga no cargo que deverá ser preen-
chida de acordo com os seguintes critérios:

I – Vaga no cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro – o Comendador Escudeiro ou, na sua


impossibilidade ou ausência, o Comendador Pagem, será conduzido ao cargo de Ilustre Co-
mendador Cavaleiro.
II – Vaga no cargo de Comendador Escudeiro – o Comendador Pagem será conduzido ao
cargo de Comendador Escudeiro.
III – Vaga no cargo de Comendador Pagem ou nos cargos de Ilustre Comendador Cavaleiro
ou Comendador Escudeiro caso não haja comendadores em condições de substituí-los – se-
rão convocadas eleições, nos termos deste Regulamento, pelo Conselho Consultivo do Con-
vento para oficiais que irão ter mandato com prazo igual ao do período administrativo em cur-
so.
IV – Demais Oficiais – Novos Oficiais serão nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro pa-
ra o cargo. Os novos Oficiais nomeados terão mandato com prazo igual ao do período admi-
nistrativo em curso.

Subseção II - Dos Oficiais eleitos

Colégio eleitoral

Art. 611 – Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto secreto dos Cavaleiros Ativos regulares do Con-
vento que estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição.

Parágrafo Único A reunião para realização da eleição será obrigatoriamente a última reunião
do período administrativo que estiver se findando no Convento.

Art. 612 – Serão distribuídas cédulas de votação aos cavaleiros votantes e a votação será obrigatori-
amente acompanhada por dois fiscais não votantes designados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro
que preside a reunião em que a eleição esteja sendo realizada.

Art. 613 – A maioria dos votos válidos, não contando votos em branco, será necessária para a elei-
ção dos candidatos.

Critério de desempate

Art. 614 – Em caso de empate, será escolhido o candidato com maior frequência nos doze meses
que antecederam a reunião da eleição.

111
§1º - Persistindo o empate, será considerado eleito o que houver sido investido no mais alto
Grau da Ordem da Cavalaria.
§2º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato mais velho.
§3º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato com mais tempo de in-
gresso no Convento.
§4º - Persistindo ainda o empate, o Conselho Consultivo do Convento decidirá em até uma
semana após a reunião da eleição.

Subseção III - Do Ilustre Comendador Cavaleiro

Requisitos

Art. 615 – Um membro somente poderá candidatar–se ao cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro
caso cumpra os seguintes critérios objetivos:

I – Seja um Cavaleiro Ativo regular do Convento;


II – Tenha atingido a maioridade civil;
III – Tenha servido como Comendador Escudeiro ou Comendador Pagem do Convento;
IV – Tenha obtido nível de frequência de, no mínimo, 75% nos últimos doze meses que ante-
cederem a reunião de eleição.

Subseção IV - Do Comendador Escudeiro e do Comendador Pajem

Requisitos

Art. 616 – Um membro somente poderá candidatar-se aos cargos de Comendador Escudeiro ou Co-
mendador Pagem de um Convento caso cumpra os seguintes critérios objetivos:

I – Seja um Cavaleiro Ativo regular do Convento;


II – Tenha atingido a maioridade civil;
III – Já tenha servido como Oficial do Convento em, pelo menos, dois períodos administrati-
vos;
IV – Tenha obtido nível de frequência de, no mínimo, 75% nos últimos doze meses que ante-
cederem a reunião de eleição.

Indicação pelo Conselho Consultivo

Art. 617 – Nos casos em que não haja Cavaleiros Ativos regulares que se candidatem aos cargos
Ilustre Comendador Cavaleiro, Comendador Escudeiro ou Comendador Pagem cumprindo todos os
requisitos expostos, o Conselho Consultivo de um Convento poderá, observando os princípios e regu-
lamentos do SCODB e agindo para atingir os melhores interesses da Ordem da Cavalaria e do Con-
vento, indicar por ato formal um Cavaleiro Ativo regular do Convento para estes cargos, dispensando
os requisitos expostos nos dois artigos anteriores.

Art. 618 – A indicação deverá ser feita ao Oficial Executivo Regional da jurisdição do Convento que
poderá aceitar ou não a indicação.

Parágrafo Único – Nos casos de instalação de um novo Convento, a indicação do Conselho


Consultivo não precisará de aceitação do Oficial Executivo Regional.

112
Subseção V - Dos Oficiais nomeados

Art. 619 – Um membro somente poderá ser nomeado pelo Ilustre Comendador Cavaleiro como Ofici-
al de um Convento caso seja um Cavaleiro Ativo regular do Convento.

Parágrafo Único – Para a nomeação do Oficial Protocolista, o membro deverá também obri-
gatoriamente ter atingido a maioridade civil.

Subseção VI - Da Função dos oficiais

Ilustre Comendador Cavaleiro

Art. 620 – O Ilustre Comendador Cavaleiro presidirá as convocações do Convento e será responsável
por planejar e conduzir os trabalhos do Convento durante o seu mandato. Para isto, será sua respon-
sabilidade:

I – Nomear, substituir e destituir Oficiais não eletivos;


II – Baixar Atos e Decretos que entender necessários ao bom andamento do Convento;
III – Assinar, juntamente com o Protocolista, o Livro de Atas e o Livro de Presenças, contro-
lando o exato registro dos acontecimentos do Convento;
IV – Preparar o Calendário de Convocações do Convento;
V – Representar o Convento em atividades e eventos da Ordem DeMolay;
VI – Fazer–se presente junto aos Capítulos DeMolay filiados ao Convento, assistindo suas
eventuais reivindicações divulgando as atividades do Convento.

Art. 621 – O Ilustre Comendador Cavaleiro deverá realizar ao menos uma investidura ao Grau Cava-
leiro durante o seu mandato.

Art. 622 – O Ilustre Comendador Cavaleiro nomeará as Comissões do Convento, nos termos deste
Regulamento. O Ilustre Comendador Cavaleiro também poderá nomear Comissões Especiais com-
postas por membros do Convento para auxiliar nos trabalhos da gestão.

Comendador Escudeiro e Comendador Pajem

Art. 623 – Caberá ao Comendador Escudeiro e ao Comendador Pagem auxiliar o Ilustre Comendador
Cavaleiro nas atividades da gestão, bem como fazer–se presente junto aos Capítulos DeMolay filia-
dos ao Convento, assistindo suas eventuais reivindicações divulgando as atividades do Convento.

Art. 624 – Na ausência do Ilustre Comendador Cavaleiro, o Comendador Escudeiro, ou na ausência


de ambos, o Comendador Pagem, atuará como Ilustre Comendador Cavaleiro, presidindo a reunião
do Convento.

Art. 625 – Caberá ao Comendador Escudeiro presidir a Comissão dos Graus da Série Filosófica da
Ordem da Cavalaria e ao Comendador Pagem presidir a Comissão dos Graus Históricos da Ordem
da Cavalaria, nos termos deste Regulamento.

Protocolista

Art. 626 – O Protocolista é responsável pelas comunicações e pelas finanças de um Convento, sen-
do, para isto, sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

113
I – Lavrar registro das Convocações em Livro Ata;
II – Organizar e registrar a presença dos cavaleiros;
III – Aferir e registrar a frequência dos Membros e apresentar relatório quando necessário ou
por exigência do Ilustre Comendador Cavaleiro ou do Conselho Consultivo;
IV – Publicar e arquivar os Atos e Decretos do Ilustre Comendador Cavaleiro e do Conselho
Consultivo do Convento;
V – Comunicar ao Oficial Executivo Regional, ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB to-
das as decisões, eventos e ocorrências cabíveis, nos termos deste Regulamento;
VI – Efetuar movimentações financeiras autorizadas pelo Ilustre Comendador Cavaleiro;
VII – Providenciar a cobrança de todas as contribuições da Ordem da Cavalaria previstas nos
regulamentos do SCODB e no Regimento Interno do Convento.

Demais oficiais

Art. 627 – Caberá aos demais Oficiais de um Convento cumprir as funções previstas nos rituais e
manuais do SCODB.

Subseção VII - Da Organização

Art. 628 – O Convento se organizará mediante Regimento Interno que disporá sobre as situações
cotidianas para sua administração e organização.

Art. 629 – O Regimento Interno deverá ser homologado pelo GCE competente.

Subseção VIII - Da Mensalidade

Art. 630 – O Convento poderá incluir em seu Regimento Interno a exigência de mensalidades ou
contribuições periódicas de seus Cavaleiros Ativos regulares, devendo a arrecadação obtida com
estes valores ser direcionada ao pagamento de despesas administrativas do Convento ou a angaria-
ção de fundos para realização de uma atividade especifica aprovada pela maioria dos Cavaleiros
Ativos regulares do Convento.

Parágrafo Único – O Conselho Consultivo do Convento poderá isentar o pagamento das con-
tribuições previstas neste artigo um membro cujas circunstâncias justifiquem tal impossibili-
dade de contribuição.

Subseção IX - Das Disposições gerais

Art. 631 – As reuniões do Convento deverão ser realizadas com objetivo de propiciar aprimoramento
ritualístico, filosófico e cultural de seus membros.

Art. 632 – O Ilustre Comendador Cavaleiro deverá, preferencialmente, estabelecer um calendário de


atividade em comum acordo com a diretoria dos Capítulos DeMolay filiados ao Convento.

§1º - É recomendado pelo SCODB que em dias de realização de reunião de um Convento, os


seus Capítulos DeMolay filiados não deverão realizar atividades.
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão regulamentar a matéria prevista neste artigo
de forma mais estrita em seus próprios regulamentos.

114
Art. 633 – Cada Convento deve organizar seus livros contábeis e, se exigido, seu relatório anual de
atividades de acordo com o Ano Fiscal brasileiro.

Art. 634 – Cada Convento será obrigado a controlar as investiduras aos Graus de seus cavaleiros
junto ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB, devendo cada investidura em qualquer grau da Or-
dem da Cavalaria ser comunicada formalmente, de acordo com os procedimentos adotados pelo
Grande Capítulo Estadual e pelo SCODB, em até dez dias após a realização da investidura.

Parágrafo Único As contribuições devidas deverão ser recolhidas e passadas aos órgãos de-
vidos no mesmo prazo.

Reuniões

Art. 635 – Serão realizadas reuniões ordinárias de um Convento para tratar de assuntos gerais de
interesse do Convento.

Parágrafo Único As cerimônias de investidura aos graus e de instalação e posse de oficiais e


do Conselho Consultivo serão consideradas reuniões extraordinárias.

Art. 636 – Um Convento deverá realizar até uma reunião ordinária por mês, exceto nos meses de
recesso.

Art. 637 – Serão admitidos em uma reunião do Convento todos os Cavaleiros ativos, Seniores Cava-
leiros regulares e Maçons regulares, que não sendo membros dos Conselhos Consultivos dos Capítu-
los DeMolay filiados ao Convento ou do Conselho Consultivo do Convento, serão submetidos a exa-
me de admissão por um membro Maçom do Conselho Consultivo do Convento como condição de
ingresso a uma reunião.

Local

Art. 638 – As reuniões de um Convento deverão ser realizadas de forma itinerante, buscando–se
realizá-las em todos os locais utilizados pelos Capítulos DeMolay filiados ao Convento para suas
próprias reuniões.

§1º – Será dever do Ilustre Comendador Cavaleiro obter autorização da utilização dos locais
para realização da reunião antes do inicio de sua gestão.
§2º – O Oficial Executivo Regional deverá auxiliar o Ilustre Comendador Cavaleiro no contato
com os maçons que estejam envolvidos no processo de obtenção destas autorizações.

Horário

Art. 639 – O horário das reuniões de um Convento deverá ser previsto em calendário administrativo a
ser divulgado até a reunião de posse do Ilustre Comendador Cavaleiro eleito.

Parágrafo Único Alterações de horário poderão ser realizadas, caso haja aviso anterior por
parte do Ilustre Comendador Cavaleiro.

Quorum

115
Art. 640 – O quorum mínimo para realização de uma reunião será de sete Cavaleiros Ativos regula-
res, além das exigências para o Conselho Consultivo nos termos deste Regulamento.

Art. 641 – O quorum mínimo para realização de eleições e votações que digam respeito ao patrimô-
nio ou alterações do Regimento Interno de um Convento será de 50% dos Cavaleiros Ativos regulares
do Convento.

Ritual

Art. 642 – Um Convento trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo
SCODB para a Ordem da Cavalaria, não podendo ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob
pena de responsabilização e sanção dos Oficiais e do Conselho Consultivo do Convento, a menos
que o Convento obtenha permissão expressa da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB para
uma cerimônia específica.

Seção IV – Graus da Ordem da Cavalaria

Art. 643 – A Ordem da Cavalaria terá um conjunto de Graus, recebendo um DeMolay – Ativo ou Sê-
nior – o Grau Cavaleiro, como forma de ingresso na Ordem da Cavalaria, nos termos deste Regimen-
to, e após o Grau Cavaleiro, poderá receber os seguintes Graus:

I – Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria: Graus de Cavaleiro da Capela, Cavaleiro


da Cruz de Salém, Ex-Templário, Tableau e Tríade.
II – Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria: Graus do Ébano, Anon e Cavaleiro da
Cadência.
III – Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria: Graus de Comendador da Cavalaria, Grande
Cruz da Cavalaria e Cavaleiro do Manto Prateado.

Art. 644 – Todos os Conventos regulares estarão autorizados a investir DeMolays no Grau Cavaleiro,
em todos os Graus Históricos e nos dois primeiros Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.
Os demais graus permanecerão sob a guarda do SCODB, sendo coordenados pela Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas e disponibilizados de forma controlada.

§1º – Haverá um sistema de avaliação de Conventos ou de Cavaleiros em relação aos co-


nhecimentos transmitidos na Ordem da Cavalaria que será pressuposto de investidura nos
Graus da Série Histórica e Filosófica da Ordem da Cavalaria.
§2º – A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas será a responsável pela criação e
implantação de um sistema nos termos acima podendo contar, para isto, com auxílio da Co-
missão de Ritual, Liturgia e Jóias e com os Conselhos Estaduais da Ordem da Cavalaria.
§3º – Um Ato normativo do Grande Mestre deverá ser criado para regulamentar o sistema de
avaliação, contendo seus critérios e forma de avaliação e divulgação de resultados.
§4º – Permanecerão sob guarda da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas e da
Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias, os rituais dos Graus da Série Histórica, Filosófica e Ho-
norífica da Ordem da Cavalaria. Os rituais poderão ser disponibilizados aos cavaleiros so-
mente de acordo com o funcionamento do sistema de avaliação em vigor.
§5º – A divulgação, parcial ou plena, do conteúdo dos rituais dos Graus da Ordem da Cavala-
ria sem autorização do SCODB será passível de expulsão da Ordem DeMolay dos responsá-
veis e dos demais envolvidos diretamente.

116
Art. 645 – Fica proibida a instituição de quaisquer contribuições para investidura aos Graus da Série
Histórica, Filosófica e Honorífica da Ordem da Cavalaria.

Subseção I - Do Grau Cavaleiro

Art. 646 – Quando um DeMolay – ativo ou sênior – cumprir todos os requisitos previstos neste Regu-
lamento para ingresso na Ordem da Cavalaria, seu pedido de ingresso em um Convento deverá ser
apresentado pelo Ilustre Comendador Cavaleiro na reunião anterior a realização da investidura, con-
ferindo, a investidura no Grau Cavaleiro, o ingresso de um membro na Ordem da Cavalaria.

Art. 647 – Caso algum membro do Convento manifeste-se contrariamente ao ingresso de um DeMo-
lay no Convento mediante apresentação de testemunho ou provas fáticas atestando conduta incorre-
ta do DeMolay em relação aos princípios ou aos regulamentos do SCODB, o Ilustre Comendador
Cavaleiro poderá promover um processo de votação da petição de ingresso entre os Cavaleiros Ati-
vos regulares do Convento presentes à reunião.

§1º – A votação favorável ao ingresso da maioria simples dos votantes aprovará o ingresso.
§2º – Caso a maioria rejeite a ficha, ela deverá ser enviada ao Oficial Executivo Regional da
jurisdição do Convento para que contate o Cavaleiro que houve exposto o problema, o DeMo-
lay que teve seu pedido de ingresso negado, e o Conselho Consultivo do Capítulo de origem
do DeMolay.
§3º – Será responsabilidade de o Oficial Executivo Regional promover a investigação e even-
tuais sanções cabíveis nos termos deste Regulamento, devendo os registros do processo ser
enviados ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB.
§4º – Caso fique provada a inexistência dos fatos alegados pelo Cavaleiro, ele deverá ser
responsabilizado nos termos deste Regulamento, cabendo, então, devolução do pedido de
ingresso ao Convento para que o processo seja concluído.

Subseção II - Dos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria

Art. 648 – Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser inves-
tidos nos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria, pondendo ser previstos requisitos adicio-
nais no sistema de avaliação a ser estabelecido por ato normativo do Grande Mestre.

Art. 649 -Fica instituído um regime de intervalos temporais mínimos para investidura aos Graus da
Série Histórica da Ordem da Cavalaria:

I-Cavaleiro da Capela – Após 02 (duas) semanas da investidura ao Grau Cavaleiro.


II-Cavaleiro da Cruz de Salém – Após 04 (quatro) meses da investidura ao Grau previsto na
alínea anterior.
III-Ex-Templário – Após 04 (quatro) meses da investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
IV-Tableau – Após 04 (quatro) meses da investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
V – Triade – Imediatamente após a investidura ao Grau previsto na alínea anterior. (alterado
na AGO de 14/05/2011)

Art. 649 – Fica instituído um regime de idades mínimas ou intervalos temporais mínimos para investi-
dura aos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria:

I – Cavaleiro da Capela – Maior de 18 anos de idade ou após 02 (duas) semanas da investi-


dura ao Grau Cavaleiro.

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II – Cavaleiro da Cruz de Salém – Maior de 18 anos de idade ou após 04 (quatro) meses da
investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
III – Ex–Templário – Maior de 18 anos de idade ou após 04 (quatro) meses da investidura ao
Grau previsto na alínea anterior.
IV – Tableau – Maior de 19 anos de idade ou após 04 (quatro) meses da investidura ao Grau
previsto na alínea anterior.
V – Tríade – Imediatamente após a investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
Parágrafo Único - Em nenhuma hipótese um cavaleiro será investido nos graus referidos nes-
te artigo de maneira que não respeite a ordem sequencial prevista para eles.

Art. 650 – O Ilustre Comendador Cavaleiro de um Convento deverá nomear uma Comissão durante
sua gestão que terá como função guiar os estudos e preparar os cavaleiros do Convento para os
Graus Históricos da Ordem da Cavalaria, que receberá o nome de Comissão dos Graus Históricos da
Ordem da Cavalaria e será presidida pelo Comendador Pagem do Convento.

§1º – Será responsabilidade do Comendador Pagem, como presidente desta Comissão, ob-
servar as previsões legais sobre os Graus da Série Histórica, incentivando os trabalhos do
Convento no que for relativo a eles, inclusive mantendo o contato com todas as autoridades
nomeadas para a Ordem da Cavalaria pelo SCODB, Mestre Conselheiro Nacional e Grande
Capítulo Estadual.
§2º – Para os trabalhos dos Graus Históricos em que não houver sido investido, o Comenda-
dor Pagem deverá solicitar auxílio de Cavaleiros Ativos regulares que tenham sido investidos
no grau, de forma a não ter contato com os conhecimentos, materiais e rituais do grau, limi-
tando-se a trabalhos relativos à administração e regularização dos cavaleiros nestes graus.

Subseção III - Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria

Art. 651 – Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser inves-
tidos nos Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria. Requisitos adicionais poderão ser previs-
tos no sistema de avaliação a ser estabelecido por ato normativo do Grande Mestre.

Art. 652 – Especificamente para o Grau de Cavaleiro da Cadência poderá ser exigido dos Cavaleiros
a serem investidos um Exame de Proficiência completo de todos os graus da Ordem DeMolay e da
Ordem da Cavalaria. O cavaleiro deverá realizar o exame de memória, atestando o conhecimento dos
seus juramentos, sinais e palavras.

Art. 653 – Fica instituído um regime de idade e intervalos temporais mínimos para investidura aos
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria:

I – Cavaleiro do Ébano – Cavaleiros maiores de 19 anos de idade e somente após 06 (seis)


meses da sua investidura ao Grau Tríade.
II – Anon – Cavaleiros maiores de 19 anos de idade e somente após 06 (seis) meses da sua
investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
III – Cavaleiro da Cadência – Cavaleiros maiores de 20 anos de idade e somente após 06
(seis) meses da sua investidura ao Grau previsto na alínea anterior. (alterado na AGO de
14/05/2011)

Art. 653 – Fica instituído um regime de idade ou intervalos temporais mínimos para investidura aos
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria:

118
I – Cavaleiro do Ébano – Cavaleiros maiores de 19 anos de idade ou após 06 (seis) meses da
sua investidura ao Grau Tríade.
II – Anon – Cavaleiros maiores de 20 anos de idade ou após 06 (seis) meses da sua investi-
dura ao Grau previsto na alínea anterior.
III – Cavaleiro da Cadência – Cavaleiros maiores de 20 anos de idade e somente após 06
(seis) meses da sua investidura ao Grau previsto na alínea anterior.
Parágrafo único - Em nenhuma hipótese um cavaleiro será investido nos graus referidos nes-
te artigo de maneira que não respeite a ordem sequencial prevista para eles.

Art. 654 – O Ilustre Comendador Cavaleiro de um Convento deverá nomear uma Comissão durante
sua gestão que terá como função guiar os estudos e preparar os cavaleiros do Convento para os
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria, que receberá o nome de Comissão dos Graus da
Série Filosófica da Ordem da Cavalaria e será presidida pelo Comendador Escudeiro do Convento.

§1º – Poderão ser nomeados para a Comissão, Seniores Cavaleiros regulares do Convento
que tenham sido investidos em todos os Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.
§2º–Será responsabilidade do Comendador Escudeiro, como presidente desta Comissão, ob-
servar as previsões legais sobre os Graus da Série Filosófica, incentivando os trabalhos do
Convento no que for relativo a eles, inclusive mantendo o contato com todas as autoridades
nomeadas para a Ordem da Cavalaria pelo SCODB, Mestre Conselheiro Nacional e Grande
Capítulo Estadual.
§3º – Para os trabalhos dos Graus da Série Filosófica em que não houver sido investido, o
Comendador Escudeiro deverá solicitar auxílio de Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores
Cavaleiros regulares que tenham sido investidos no grau, de forma a não ter contato com os
conhecimentos, materiais e rituais do grau, limitando-se a trabalhos relativos à administração
e regularização dos cavaleiros nestes graus.

Art. 655 – A investidura ao Grau de Cavaleiro da Cadência não poderá ser realizada por um Conven-
to nem por um grupo de cavaleiros agindo isoladamente, sob pena de responsabilização nos termos
deste Regulamento. Somente a Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB poderá
autorizar a realização deste grau, agindo sempre de acordo com as demais previsões deste Regula-
mento.

Subseção IV - Dos Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria

Art. 656 – Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares que tenham sido
investidos no Grau de Cavaleiro da Cadência poderão ser investidos nos Graus Honoríficos da Or-
dem da Cavalaria, os quais só podem ser concedidos sob a tutela das Comissões de Ritual, Liturgia e
Jóias, Organizações Filiadas e Paralelas e Nomeação e Honrarias.

Art. 657 – As seguintes condições serão exigidas para investidura em cada Grau Honorifico da Or-
dem da Cavalaria:

I - Comendador da Cavalaria – Será obedecido os mesmos requisitos e procedimentos equi-


valentes ao Grau de Chevalier, entretanto, o processo será feito pelo Convento e o reconhe-
cimento de mérito do indicado será somente em relação aos trabalhos desenvolvidos para a
Ordem da Cavalaria.

119
II – Grande Cruz da Cavalaria – Será obedecido os mesmos requisitos e procedimentos equi-
valentes a Cruz de Honra, entretanto, o reconhecimento de mérito do indicado será somente
em relação aos trabalhos desenvolvidos para a Ordem da Cavalaria.
III – Cavaleiro do Manto Prateado – Será obedecido os mesmos requisitos e procedimentos
equivalentes a Legião de Honra Ativa, entretanto, o reconhecimento de mérito do indicado se-
rá somente em relação aos trabalhos desenvolvidos para a Ordem da Cavalaria.

Art. 658 – Para a investidura nos Graus Honoríficos o processo deverá ser feito de acordo com os
procedimentos divulgados pela Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB em conjunto com a
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

Parágrafo Único: uma investidura em qualquer um dos Graus Honoríficos só poderá ser feita
com expressa autorização das duas comissões do SCODB, além da satisfação dos critérios
previstos acima.

Art. 659 – A investidura aos Graus Honoríficos será feita estritamente de acordo com os rituais pro-
mulgados pelo SCODB e a indicação será feita sempre de forma que permaneça em sigilo para o
indicado.

Subseção V - Cerimônias de Investidura aos Graus da Cavalaria

Art. 660 – Todos os Conventos regulares poderão realizar investidura a todos os Graus Históricos e
aos dois primeiros Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria, já a realização de investiduras
ao Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus da Série Honorífica da Ordem da Cavalaria ficará
limitada aos procedimentos determinados pela Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas em
conjunto com a Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias.

Art. 661 – A realização de investiduras ao Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus da Série Ho-
norífica da Ordem da Cavalaria em todo o território nacional só será válida se acompanhada por
membros da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas ou, se autorizado por ela, por membros
da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias ou por membros de um Conselho Estadual da Ordem da Ca-
valaria.

Seção V – Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria

Art. 662 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar um Conselho Estadual da Ordem da Cava-
laria em suas jurisdições, que terão por função auxiliar na coordenação das atividades dos Conventos
do Estado no tocante aos Graus das séries Histórica, Filosófica e aos Graus Honoríficos da Ordem da
Cavalaria.

Art. 663 – O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria será subordinado ao Grande Mestre Estadual
e as determinações e funções designadas a ele pela Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas
do SCODB.

Art. 664 – O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria deverá direcionar seu trabalho para garantir
que os Conventos do Estado mantenham atividades constantes de estudo, pesquisa e interpretação
dos Graus da Série Histórica e Filosófica da Ordem da Cavalaria, sendo seu objetivo buscar a evolu-
ção constante da Ordem da Cavalaria, dos Conventos e dos Cavaleiros do seu Estado.

120
Art. 665 – Para o pleno desempenho de suas funções os Conselhos deverão buscar criar bancos de
dados e de materiais sobre os temas relativos à Ordem da Cavalaria, de maneira a serem vistos co-
mo fonte de conhecimento para os Cavaleiros, divulgando informações corretas e de fontes confiáveis
aos Cavaleiros da sua jurisdição.

Parágrafo Único – Atuando em parceria com a Secretaria Estadual de Conventos da sua ju-
risdição um Conselho poderá promover atividades, eventos e concursos que visem privilegiar
o estudo e a prática correta das cerimônias e ensinamentos da Ordem da Cavalaria.

Art. 666 – O SCODB, por meio de decisão da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas, pode-
rá autorizar um Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria a realizar cerimônias de investidura 300
aos Graus da Cavalaria, incluindo o Grau de Cavaleiro da Cadência.

Art. 667 – Para servirem como membros do Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria serão nome-
ados pelo Grande Mestre Estadual onze Seniores Cavaleiros Regulares que deverão ser investidos
no Grau de Cavaleiro da Cadência. Preferencialmente os nomeados deverão possuir reconhecido
profundo conhecimento sobre a Ordem da Cavalaria e deverão ser escolhidos entre os Seniores Ca-
valeiros Regulares investidos em Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria.

Art. 668 – O mandato dos nomeados será de duração indeterminada, podendo eles ser substituídos
a critério do Grande Mestre Estadual.

Parágrafo Único Um pedido de exoneração deverá ser protocolado junto ao GCE da jurisdi-
ção do Conselho para que um nomeado seja desligado por sua própria vontade.

Art. 669 – Não haverá distinção entre os membros nomeados ou cargos específicos para eles, e, em
caso de necessidade, o Grande Mestre poderá substituir um ou mais membros, desde que por motivo
justificável nos termos dos regulamentos do SCODB.

Art. 670 – O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria poderá convocar os investidos no Grau de
Comendador da Cavalaria de seu Estado e os membros da Secretaria Estadual de Conventos para
auxiliar em atividades relacionadas aos Graus da Cavalaria no Estado.

Art. 671 – A atuação do Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria estará limitada ao previsto neste
Regulamento Geral e às disposições incluídas nos regulamentos do Grande Capítulo Estadual a que
estiver jurisdicionado, cabendo ao Grande Capítulo Estadual estabelecer modos de atuação específi-
cas para seu Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria e também para a coordenação de trabalhos
entre o Conselho e os Conventos de seu Estado.

Subseção I - Das Reuniões públicas

Art. 672 – A realização de reuniões públicas de apresentação da Ordem da Cavalaria pelos Conven-
tos é autorizada desde que seja feita em reuniões de Capítulos DeMolay ou em reuniões de Lojas
Maçônicas que convidem um Convento para tal.

Parágrafo Único - Em qualquer situação, um Convento somente poderá realizar cerimônias


de apresentação que estejam previstas nos rituais e manuais promulgados pelo SCODB, sob
pena de sanção dos Oficiais e do Conselho Consultivo do Convento.

CAPÍTULO II - DO PRECEPTÓRIO DA LEGIÃO DE HONRA

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Seção I - Definição

Art. 673 – Um Preceptório da Legião de Honra é uma instituição filiada à Ordem DeMolay que con-
grega Seniores DeMolays e Maçons que tenham recebido regularmente a Legião de Honra, ativa ou
honorária, conhecidos como Legionários, e possuam seu titulo regularizado junto ao SCODB, nos
termos deste Regulamento Geral, tendo por objetivo da instituição é congregar os Legionários de
uma determinada jurisdição, preservando os valores da honraria, lutando pela contínua expansão e
evolução do SCODB e defendendo os ideais e princípios da Ordem DeMolay.

Art. 674 – Um Preceptório deverá manter ao menos cinco Legionários regulares em seu quadro de
membros para ser considerado como Preceptório regular.

Seção II - Disposições gerais

Subseção I - Da Fundação

Art. 675 – Um Preceptório da Legião de Honra somente poderá ser fundado para congregar Legioná-
rios de uma determinada jurisdição de acordo com a vontade do SCODB. O SCODB determinará a
fundação de um Preceptório, convidando os Legionários que farão parte deste, e definindo quais Ca-
pítulos DeMolay estarão filiados a ele.

§1º – Cada Capítulo DeMolay deverá filiar–se a um único Preceptório, possibilitando a seus
membros o ingresso no Preceptório quando do recebimento da honraria da Legião de Honra.
§2º – Um Preceptório deverá congregar, no mínimo, Capítulos DeMolay de três diferentes es-
tados brasileiros.

Subseção II - Do Corpo Patrocinador

Art. 676 – O SCODB será o patrocinador de um Preceptório, sendo dever da Diretoria do SCODB
apoiar as suas atividades, se for convocado a fazê-lo pelos membros do Preceptório.

Subseção III - Da Formalização

Art. 677 – Nos termos previstos neste Regulamento, deverá o Grande Mestre ordenar a criação de
um Preceptório da Legião de Honra por meio de Ato, e, antes de promulgar o Ato, o Grande Mestre
deverá ter convidado formalmente os Legionários que irão compor o Preceptório, devendo o ato pre-
ver quais serão os Capítulos DeMolay filiados ao Preceptório.

Art. 678 – Em relação ao Ato do Grande Mestre para criação de um Preceptório da Legião de Honra
304 caberá direito de solicitação de alteração da jurisdição do Preceptório à Assembléia Geral do
SCODB, só podendo ser feita pela diretoria de Grandes Capítulos Estaduais ou de Legionários que
estejam na jurisdição do Preceptório que se queira questionar sobre.

Subseção IV - Do Nome do Preceptório

Art. 679 – O nome deverá ser escolhido entre os Legionários que irão ser membros do Preceptório,
não devendo ter o nome de uma pessoa viva.

Subseção V - Da Carta Constitutiva

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Emissão

Art. 680 – Após divulgação do Ato do Grande Mestre, uma Carta Constitutiva de Preceptório deverá
ser emitida e enviada ao Preceptório.

Art. 681 – Somente serão considerados Preceptórios Regulares aqueles que, além das demais exi-
gências expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

Art. 682 – Caso um Preceptório permaneça por mais de doze meses com número insuficiente de
Legionários regulares, um pedido de suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao SCODB.

Parágrafo Único – Caberá a qualquer Legionário, autoridade estadual ou membro da Diretoria


do SCODB fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao SCODB.

Art. 683 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, um Preceptório não poderá se reunir.

§1º – A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente


informada pelo SCODB sobre a suspensão da Carta Constitutiva para que contate os Legio-
nários do Preceptório e os auxilie com o processo de restabelecimento da Carta Constitutiva.
§2º – A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer Legionário ou
autoridade DeMolay.

Cancelamento

Art. 684 – Caso um Preceptório desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos previstos neste
Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva pode-
rá ser cancelada, mediante decisão da maioria simples de votos da Assembléia Geral do SCODB.

Parágrafo Único – Caberá a qualquer Legionário ou autoridade DeMolay comunicar ao


SCODB a ocorrência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo, cabendo ao
SCODB averiguar e transmitir à Assembléia Geral o ocorrido, para que a votação seja reali-
zada.

Art. 685 – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, o Preceptório deixará de existir para todos
os efeitos legais e sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido para a
Assembléia Geral do SCODB, que deverá aprovar o pedido com maioria simples dos votos.

Subseção VI - Da Subordinação ao SCODB

Art. 686 – Todos os Preceptórios estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB, sendo a Comis-
são de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pelo auxílio aos trabalhos dos Preceptórios
em toda a jurisdição do SCODB.

Subseção VII - Da Instalação

123
Art. 687 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais de um Preceptório da
Legião de Honra. Parágrafo Único Todos os Preceptórios deverão utilizar o cerimonial oficial, sob
pena de terem sua instalação anulada.

Art. 688 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e
ao Preceptório para todos os Oficiais.

Seção III - Oficiais

Art. 689 – Um Preceptório da Legião de Honra terá os seguintes Oficiais:

I - Reitor;
II - Vice–Reitor;
III - Secretário;
IV - Tesoureiro;
V - Capelão;
Parágrafo Único – Outros Legionários poderão ser nomeados para outros cargos de Oficial
pelo Reitor, sendo criado, neste caso, o cargo de Oficial especificamente para o período ad-
ministrativo do Reitor que fizer a nomeação.

Subseção I - Das Disposições gerais

Art. 690 – Todos os Oficiais serão obrigatoriamente Legionários do Preceptório.

Art. 691 – O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de um Preceptório será de no mínimo
dois anos.

Parágrafo Único O Regimento Interno de um Preceptório poderá dispor sobre este aspecto,
308 aumentando o prazo de duração dos períodos administrativos.

Art. 692 – Serão eleitos para um período administrativo por voto aberto de todos os Legionários todos
os cinco oficiais obrigatórios de um Preceptório.

Art. 693 – A ausência de qualquer Oficial em três reuniões do Preceptório, sem justificativa aprovada
pelo Reitor ou, no caso do próprio Reitor pelo Grande Mestre do SCODB, criará uma vaga no cargo
que deverá ser preenchida com a realização de nova eleição para o(s) cargo(s) vago(s).

Requisitos para candidatura

Art. 694 – Um membro somente poderá candidatar–se ao cargo de Oficial caso seja um Legionário
regular do Preceptório e não tenha sido substituído em seu cargo no período administrativo anterior
por ausência às reuniões de investidura.

Parágrafo Único – Especificamente para o cargo de Reitor será exigido que o candidato já te-
nha servido como Vice–Reitor ou Secretário ou Tesoureiro do Preceptório.

Colégio eleitoral

Art. 695 – Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto aberto dos Legionários regulares do Preceptório
que estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição, sendo a reunião para realização

124
da eleição obrigatoriamente uma reunião não ritualística, realizada em local e data notificados pelo
Reitor a todos os membros com no mínimo 60 dias de antecedência.

Art. 696 – Será contabilizado um voto para cada Legionário regular presente à reunião, sendo o Rei-
tor, ou alguém por ele nomeado, o responsável pela contabilização dos votos e proclamação dos
eleitos.

Art. 697 – A maioria dos votos válidos será necessária para a eleição dos candidatos. Critério de
desempate Art. 698 – Em caso de empate, será escolhido o candidato que houver recebido a honra-
ria da Legião de Honra há mais tempo.

§1º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato mais velho.
§2º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato com mais tempo de in-
gresso na Ordem DeMolay.
§3º - Persistindo ainda o empate, o Grande Mestre do SCODB decidirá em até uma semana
após a reunião da eleição.

Indicação pelo Corpo Patrocinador

Art. 699 – Nos casos em que não haja Legionários regulares que se candidatem aos cargos o Gran-
de Mestre poderá, observando os princípios e regulamentos do SCODB e agindo para atingir os me-
lhores interesses da Ordem DeMolay, indicar por ato formal um Legionário regular do Preceptório
para estes cargos.

Parágrafo Único – Nos casos de instalação de um novo Preceptório, a eleição de Oficiais de-
verá ser feita entre os seus futuros membros, antes da instalação.

Subseção II - Da Função dos oficiais

Reitor

Art. 700 – O Reitor presidirá as reuniões do Preceptório e será responsável por planejar e conduzir os
trabalhos do Preceptório durante o seu mandato, sendo, para isto, sua responsabilidade:

I – Nomear, substituir e destituir Oficiais não eletivos;


II – Baixar Atos e Decretos que entender necessários ao bom andamento do Preceptório;
III – Representar o Preceptório em atividades e eventos da Ordem DeMolay;
IV – Trabalhar ativamente na preservação dos princípios e valores ligados à Legião de Honra,
buscando permeá–los em toda a estrutura da Ordem DeMolay.

Vice–Reitor

Art. 701 – Caberá ao Vice–Reitor auxiliar o Reitor nas atividades da gestão, bem como representar o
Preceptório em atividades e eventos da Ordem DeMolay na ausência do Reitor.

Art. 702 – Na ausência do Reitor, Vice–Reitor atuará como Reitor, presidindo a reunião do Preceptó-
rio.

Secretário

125
Art. 703 – O Secretário é responsável pelas comunicações de um Preceptório, será, para isto, sua
responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

I – Lavrar registro das reuniões de investidura em Livro Ata;


II – Publicar e arquivar os Atos e Decretos do Reitor;
III – Comunicar ao SCODB todas as decisões, eventos e ocorrências cabíveis, nos termos
deste Regulamento.

Tesoureiro

Art. 704 – O Tesoureiro é responsável pelas finanças de um Preceptório, sendo, para isto, sua res-
ponsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

I – Lavrar registro das movimentações financeiras do Preceptório;


II – Planejar e direcionar fundos para as atividades definidas pelos Legionários.

Demais oficiais

Art. 705 – Caberá aos demais Oficiais de um Preceptório cumprir as funções previstas nos rituais e
manuais do SCODB.

Seção IV - Contribuições

Art. 706 – Um Preceptório poderá cobrar contribuições dos seus membros com objetivo de obter
recursos que serão utilizados no desenvolvimento da Ordem DeMolay e, em situações extraordiná-
rias, poderá arrecadar fundos para realização de uma atividade especifica, desde que aprovada pela
maioria dos Legionários regulares do Preceptório.

Seção V - Funcionamento

Subseção I - Das Disposições gerais

Art. 707 – Um Preceptório somente se reunirá para conceder a Legião de Honra a novos membros,
discutir temas de interesse dos Legionários, desde que relacionados às funções de um Preceptório e
para investir seus Oficiais.

Art. 708 – O Reitor deverá convocar os Legionários para uma reunião com, no mínimo, sessenta dias
de antecedência ao evento.

Art. 709 – Cada Preceptório será obrigado a controlar as concessões de legião de Honra por ele rea-
lizadas, Cabendo ao Reitor verificar, antes da realização de uma concessão, se os documentos ne-
cessários foram expedidos adequadamente e se encontram disponíveis para realização da conces-
são de acordo com o previsto na regulamentação e nos rituais e manuais.

Seção VI - Concessões

Art. 710 – O SCODB deverá contatar o Reitor do Preceptório da jurisdição de um indicado a receber
a Legião de Honra para que uma reunião de concessão seja agendada.

126
Parágrafo Único - O pedido para realização da concessão deverá ser feito no mínimo, três
meses antes da data pretendida, sob pena do Preceptório poder adiar a data conforme con-
veniência de seus membros.

Art. 711 – Uma reunião de concessão por um Preceptório será realizada de forma separada de uma
reunião de qualquer outro órgão ou organização filiada à Ordem DeMolay.

Art. 712 – Em eventos estaduais e nacionais será admitida a realização de concessões da Legião de
Honra sem que um Preceptório realize a reunião, desde que o corpo de Oficiais reunidos para reali-
zação da concessão seja composto somente por Legionários, portadores da Cruz de Honra e Cheva-
lier regulares.

Seção VII - Ritual

Art. 713 – Um Preceptório trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo
SCODB, não podendo ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena de responsabilização
e sanção dos Oficiais do Preceptório.

CAPÍTULO III - DA CORTE DE CHEVALIERS

Seção I - Definição

Art. 714 – Uma Corte de Chevaliers é uma instituição filiada à Ordem DeMolay que congrega DeMo-
lays Regulares e Seniores DeMolays que tenham sido regularmente investidos no Grau de Chevalier
e possuam seu título regularizado junto ao SCODB, nos termos deste Regulamento Geral, cujo obje-
tivo é congregar os Chevaliers de uma determinada jurisdição, preservando os valores do Grau e
defendendo os ideais e princípios da Ordem DeMolay.

Art. 715 – Uma Corte deverá manter ao menos 05 (cinco) Chevaliers ativos regulares em seu quadro
de membros para ser considerado como uma Corte regular.

Seção II - Disposições gerais

Subseção I - Da Fundação

Art. 716 – Uma Corte poderá ser fundada para congregar Chevaliers de uma determinada jurisdição.

§1º - Toda Corte estará obrigatoriamente ligada a Capítulos DeMolay.


§2º - Cada Capítulo DeMolay deverá filiar–se a uma única Corte, possibilitando a seus mem-
bros o ingresso na Corte quando da sua investidura no Grau de Chevalier.
§3º - Uma Corte só poderá existir se tiver ao menos 02 (dois) Capítulos DeMolay regulares fi-
liados a ela.
§4º - Nos estados em que haja somente um Capítulo DeMolay o SCODB poderá autorizar a
fundação da Corte com filiação somente deste Capítulo.

Subseção II - Da Decisão do corpo patrocinador

127
Art. 717 – A organização maçônica que decida patrocinar uma Corte deverá adotar uma resolução de
patrocinar a Corte, comprometendo–se a supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades.

Subseção III - Da Declaração de intenções

Art. 718 – A decisão da organização maçônica de patrocinar uma Corte deverá ser formalizada com a
elaboração de um requerimento a ser enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua inexistência,
ao SCODB, contendo a concordância do Oficial Executivo Regional e o pedido formal subscrito por
pelo menos 02 (dois) Capítulos DeMolay regulares de se filiarem na Corte a ser fundada.

Parágrafo Único – Por ocasião da aprovação deste Regulamento Geral, todos os Capítulos
DeMolay deverão formalizar sua filiação a uma Corte, se existente em sua jurisdição e con-
forme definição de seu Grande Capítulo Estadual, podendo a formalização ocorrer por meio
de inclusão de sua filiação no Regimento Interno da Corte ou por envio de Ofício do Capítulo
à Corte, ao Grande Capítulo Estadual – se houver – e ao SCODB.

Art. 719 – Ficará a cargo do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB realizar
uma verificação sobre a capacidade da organização maçônica de patrocinar uma Corte nos termos
exigidos por este Regulamento Geral.

Subseção IV - Do Nome da Corte

Art. 720 – O nome de uma Corte deverá ser aprovado pelo SCODB, não devendo ser o nome de uma
pessoa viva.

Subseção V - Da Autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 721 – O requerimento de fundação de uma Corte deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo Es-
tadual da jurisdição em que a Corte será fundada, cabendo ao Grande Capítulo Estadual aprovar o
requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regulamentos.

Parágrafo Único – Não haverá Corte com Capítulos DeMolay filiados que sejam vinculados a
Grandes Capítulos Estaduais diferentes, isto é, a Corte, e, por consequência, seus Capítulos
DeMolay filiados, devem estar na mesma jurisdição de um único Grande Capítulo Estadual.

Art. 722 – O Grande Capítulo Estadual poderá delimitar a área de atuação das Cortes em sua jurisdi-
ção, buscando aperfeiçoar o funcionamento das Cortes em seu estado.

Parágrafo Único – Os Grandes Capítulos Estaduais serão autônomos nas decisões em rela-
ção à área de atuação das Cortes em sua jurisdição, sendo dada a eles a possibilidade de
autorizar a fusão de duas ou mais Cortes, caso elas decidam fazê-lo, ou restringir a fundação
de novas Cortes em sua jurisdição.

Art. 723 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que a Corte deverá ser
fundada o SCODB deverá realizar as funções previstas nos dois artigos anteriores.

Subseção VI - Da Homologação do SCODB

Art. 724 – Caso o requerimento seja aprovado pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá
ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.

128
Subseção VII - Da Carta Constitutiva

Emissão

Art. 725 – Após homologação do SCODB para fundação de uma Corte, uma Carta Constitutiva de
Corte deverá ser emitida e enviada ao Corpo Patrocinador da nova Corte.

Art. 726 – Somente serão consideradas Cortes Regulares aquelas que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

Art. 727 – Caso uma Corte permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente de
Chevaliers regulares, um pedido de suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Ca-
pítulo Estadual – se existente na jurisdição – e homologado pelo SCODB.

Parágrafo Único – Caberá a qualquer Chevalier ou autoridade estadual da jurisdição da Corte


fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na
inexistência deste, diretamente ao SCODB.

Art. 728 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, uma Corte somente poderá se reunir sob a
supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.

§1º - O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Chevaliers para auxiliar
a Corte até que haja membros suficientes para que ela recupere o número de Chevaliers re-
gulares mínimo. Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá ser
nomeada pelo SCODB.
§2º - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a
Carta Constitutiva seja reabilitada.
§3º - A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer Chevalier regular
ou autoridade DeMolay.

Cancelamento

Art. 729 – Caso uma Corte desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos previstos neste
Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva pode-
rá ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na jurisdição – e ho-
mologação do SCODB.

Parágrafo Único – Caberá a qualquer Chevalier ou autoridade estadual da jurisdição da Corte


comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB, a ocorrência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo, cabendo ao
Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, ao SCODB cancelar a carta constitutiva
caso a comunicação recebida seja procedente.

Art. 730 – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, a Corte deixará de existir para todos os
efeitos legais.

129
Parágrafo Único - Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido pa-
ra a Assembléia Geral do SCODB, que deverá aprovar o pedido com maioria simples dos vo-
tos.

Subseção VIII - Da Subordinação ao SCODB

Art. 731 – Todas as Cortes estão sujeitas ao controle e supervisão do SCODB. A Comissão de Orga-
nizações Filiadas e Paralelas é responsável pela condução e orientação dos trabalhos das Cortes em
toda a jurisdição do SCODB.

Art. 732 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Cortes em suas
jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos das Cortes de suas jurisdições, desde que ajam de
acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

§1º - Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais de Corte, que


deverão ser Ex–Grandes Comendadores Chevaliers.
§2º - Os Secretários Estaduais de Corte terão como função presidir a Secretaria Estadual de
Cortes de seu Estado.

Subseção IX - Do Corpo patrocinador

Definição

Art. 733 – Somente uma organização composta exclusivamente por Maçons regulares poderá patro-
cinar uma Corte, devendo a organização r como membros ao menos 06 (seis) Maçons regulares para
que seja reconhecido como corpo patrocinador de uma Corte.

Consultor

Função

Art. 734 – O Consultor de uma Corte tem o dever de apoiar as atividades da Corte e coordenar o
relacionamento dela com o Corpo Patrocinador, devendo garantir que a Corte cumpra as determina-
ções de todos os regulamentos do SCODB. O mandato de um Consultor será o mesmo dos Oficiais
da Corte, sendo ele empossado sempre em conjunto com os Oficiais.

Eleição

Art. 735 – Os Chevaliers regulares de uma Corte elegerão um Sênior DeMolay regular que seja um
Chevalier da Corte, sendo ele um Maçom ou não, para ser o Consultor da Corte.

Art. 736 – Terão direito a voto todos os Chevaliers da Corte na data da eleição.

Art. 737 – Em caso de ocorrer uma vaga no cargo de Consultor um processo de eleição deverá ser
feito para um novo Consultor ser eleito.

Art. 738 – Em caso de não haver um Chevalier regular eleito para o cargo de Consultor da Corte, o
Corpo Patrocinador deverá nomear um Chevalier regular da Corte para o cargo.

Instalação

130
Art. 739 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Consultor de
uma Corte.

Parágrafo Único - Todas as Cortes deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem
sua instalação anulada.

Art. 740 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e a
Corte para os Comendadores e para o Consultor da Corte.

Seção III - Oficiais

Art. 741 – Uma Corte terá os seguintes Oficiais:

I – Grande Comendador Chevalier;


II – Grande Comendador do Ocidente;
III – Grande Comendador do Sul;
IV – Grande Secretário;
V – Grande Tesoureiro;
VI – Grande Capelão;
VII - Grande Mestre de Cerimônias;
§1º – Outros Chevaliers regulares poderão ser nomeados para outros cargos de Oficial pelo
Grande Comendador Chevalier, sendo criado, Neste caso, especificamente para o período
administrativo do Grande Comendador Chevalier que fizer a nomeação.
§2º - O nome do cargo de Oficial adicional criado deverá ser igual a um dos cargos de Oficial
previstos na lista de Oficiais dos Capítulos DeMolay, precedido da nomenclatura “Grande”.

Subseção I - Das Disposições gerais

Art. 742 – Todos os Oficiais serão obrigatoriamente Chevaliers regulares da Corte.

Art. 743 – O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de uma Corte será de no mínimo 01
(um) ano.

Parágrafo Único - O Regimento Interno de uma Corte poderá dispor sobre este aspecto, au-
mentando o prazo de duração dos períodos administrativos.

Art. 744 – Serão eleitos para um período administrativo por voto aberto de todos os Chevaliers regu-
lares: O Grande Comendador Chevalier, o Grande Comendador do Ocidente e o Grande Comenda-
dor do Sul.

Art. 745 – Os demais Oficiais da Corte serão nomeados pelo Grande Comendador Chevalier.

Art. 746 – A ausência de qualquer Oficial em 03 (três) investiduras da Corte, sem justificativa aprova-
da pelo Grande Comendador Chevalier ou, no caso do próprio Grande Comendador Chevalier pelo
Consultor da Corte, criará uma vaga no cargo que deverá ser preenchida de acordo com os seguintes
critérios:

I – Vaga no cargo de Grande Comendador Chevalier – o Grande Comendador do Ocidente,


na sua impossibilidade ou ausência, o Grande Comendador do Sul, será conduzido ao cargo
de Grande Comendador Chevalier.

131
II – Vaga no cargo de Grande Comendador do Ocidente – o Grande Comendador do Sul será
conduzido ao cargo de Grande Comendador do Ocidente.
III – Vaga no cargo de Grande Comendador do Sul ou nos cargos de Grande Comendador
Chevalier ou Grande Comendador do Ocidente caso não haja Grandes Comendadores em
condições de substituí–los – serão convocadas eleições, nos termos deste Regulamento, pe-
lo Consultor da Corte para oficiais que irão ter mandato com prazo igual ao do período admi-
nistrativo em curso.
IV – Demais Oficiais – Novos Oficiais serão nomeados pelo Grande Comendador Chevalier
para o cargo. Os novos Oficiais nomeados terão mandato com prazo igual ao do período ad-
ministrativo em curso.

Oficiais eleitos

Requisitos para candidatura

Art. 747 – Um membro somente poderá candidatar–se aos cargos eletivos de uma Corte caso seja
um Chevalier regular da Corte e não tenha sido substituído em seu cargo no período administrativo
anterior por ausência às reuniões de investidura.

Parágrafo Único – Especificamente para o cargo de Grande Comendador Chevalier será exi-
gido que o candidato já tenha servido como Grande Comendador do Ocidente ou Grande
Comendador do Sul da Corte.

Colégio eleitoral

Art. 748 – Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto aberto dos Chevaliers regulares da Corte que
estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição.

Parágrafo Único - A reunião para realização da eleição será obrigatoriamente uma reunião
não ritualística, realizada em local e data notificados pelo Consultor da Corte a todos os
membros da Corte com no mínimo 60 dias de antecedência.

Art. 749 – Será contabilizado um voto para cada Chevalier regular presente à reunião, sendo o Con-
sultor da Corte, ou alguém por ele nomeado, o responsável pela contabilização dos votos e procla-
mação dos eleitos.

Art. 750 – A maioria dos votos válidos será necessária para a eleição dos candidatos.

Critério de desempate

Art. 751 – Em caso de empate, será escolhido o candidato que houver recebido o Grau de Chevalier
há mais tempo.

§1º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato mais velho.
§2º - Persistindo ainda o empate, será considerado eleito o candidato com mais tempo de in-
gresso na Ordem DeMolay.
§3º - Persistindo ainda o empate, o Consultor da Corte decidirá em até uma semana após a
reunião da eleição.

Indicação pelo Corpo Patrocinador

132
Art. 752 – Nos casos em que não haja Chevaliers regulares que se candidatem aos cargos de Gran-
de Comendador Chevalier, Grande Comendador do Ocidente ou Grande Comendador do Sul, o Cor-
po Patrocinador da Corte poderá, observando os princípios e regulamentos do SCODB e agindo para
atingir os melhores interesses da Corte, indicar por ato formal um Chevalier regular da Corte para
estes cargos.

Art. 753 – A indicação deverá ser feita ao Grande Capítulo Estadual da jurisdição da Corte, ou, na
sua inexistência, ao SCODB, que poderá aceitar ou não a indicação.

Parágrafo Único – Nos casos de instalação de uma nova Corte, a indicação do Corpo Patro-
cinador não precisará de aceitação do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do
SCODB.

Subseção II - Da Função dos oficiais

Grande Comendador Chevalier

Art. 754 – O Grande Comendador Chevalier presidirá as reuniões da Corte e será responsável por
planejar e conduzir os trabalhos da Corte durante o seu mandato, sendo, para isto, sua responsabili-
dade:

I – Nomear, substituir e destituir Oficiais não eletivos;


II – Baixar Atos e Decretos que entender necessários ao bom andamento da Corte;
III – Representar a Corte em atividades e eventos da Ordem DeMolay.

Grande Comendador do Ocidente e Grande Comendador do Sul

Art. 755 – Caberá ao Grande Comendador do Ocidente e ao Grande Comendador do Sul auxiliar o
Grande Comendador Chevalier nas atividades da gestão, bem como representar a Corte em ativida-
des e eventos da Ordem DeMolay na ausência do Grande Comendador Chevalier.

Art. 756 – Na ausência do Grande Comendador Chevalier, o Grande Comendador do Ocidente, ou


na ausência de ambos, o Grande Comendador do Sul, atuará como Grande Comendador Chevalier,
presidindo a reunião da Corte.

Grande Secretário

Art. 757 – O Grande Secretário é responsável pelas comunicações e pelas finanças de uma Corte,
senso, para isto, sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

I – Lavrar registro das reuniões de investidura em Livro Ata;


II – Publicar e arquivar os Atos e Decretos do Grande Comendador Chevalier;
III – Comunicar ao Oficial Executivo Regional, ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB to-
das as decisões, eventos e ocorrências cabíveis, nos termos deste Regulamento.

Demais oficiais

Art. 758 – Caberá aos demais Oficiais de uma Corte cumprir as funções previstas nos rituais e manu-
ais do SCODB.

133
Seção IV - Organização

Art. 759 – As Cortes de Chevaliers se regularão, caso necessário, por Regimentos Internos que de-
verão ser homologados pelos GCEs.

Seção V - Vedação a contribuições

Art. 760 – Uma Corte não poderá cobrar contribuições dos seus membros, podendo, em situações
extraordinárias, a Corte arrecadar fundos para realização de uma atividade especifica, desde que
aprovada pela maioria dos Chevaliers regulares da Corte.

Seção VI - Funcionamento

Subseção I - Das Disposições gerais

Art. 761 – Uma Corte somente se reunirá para investir novos Chevaliers ou investir seus Oficiais e
Consultor.

Art. 762 – O Grande Comendador Chevalier deverá convocar os Chevaliers da Corte para uma reu-
nião com, no mínimo, 03 (três) semanas de antecedência ao evento.

Art. 763 – Cada Corte será obrigada a controlar as investiduras por ela realizadas ao Grau de Cheva-
lier, cabendo ao Grande Comendador Chevalier verificar, antes da realização de uma investidura, se
os documentos necessários foram expedidos adequadamente e se encontram disponíveis para reali-
zação da investidura de acordo com o previsto na regulamentação e nos rituais e manuais.

Seção VII - Investiduras

Art. 764 – O Conselho Consultivo de um Capítulo DeMolay que tenha obtido a documentação neces-
sária para investir um de seus membros no Grau de Chevalier deverá contatar o Grande Comendador
Chevalier da Corte da sua jurisdição para que uma reunião de investidura seja agendada.

§1º - O pedido para realização da investidura deverá ser feito no mínimo, 30 (trinta) dias an-
tes da data pretendida, sob pena da Corte poder adiar a data conforme conveniência de seus
membros.
§2º - Quando houver um Grande Capítulo Estadual na jurisdição da investidura a ser realiza-
da será necessário que o Conselho Consultivo informe oficialmente em até 02 (duas) sema-
nas antes da data o Grande Capítulo Estadual da realização da investidura.

Art. 765 – Uma reunião de investidura de uma Corte poderá ser realizada durante uma cerimônia de
um Capítulo DeMolay ou de um Convento.

Art. 766 – Em eventos regionais, estaduais e nacionais será admitida a realização de investiduras ao
Grau de Chevalier sem que uma Corte de Chevaliers realize a reunião, desde que o corpo de Oficiais
reunidos para realização de uma investidura seja composto somente por Chevaliers regulares.

Seção VIII - Ritual

Art. 767 – Uma Corte trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo
SCODB.

134
Parágrafo Único - Não poderão ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena de
responsabilização e sanção dos Oficiais e do Consultor da Corte.

CAPÍTULO IV - DA ORDEM DOS ESCUDEIROS DA TÁVOLA REDONDA

Art. 768 – A Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda é uma organização filiada, exclusiva para
meninos entre sete anos e doze anos de idade completos, reconhecida pelo SCODB.

Seção I - Escudeiros

Subseção I - Dos Requisitos

Art. 769 – Poderá ser candidato a membro da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda um menino
entre sete anos e doze anos incompletos, que seja indicado por outro Escudeiro, DeMolay Ativo regu-
lar, Sênior DeMolay regular ou Maçom regular.

Subseção II - Do Recolhimento da contribuição

Art. 770 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão instituir uma contribuição para ingresso de novos
escudeiros com o objetivo de cobrir os custos administrativos relativos à filiação dos escudeiros não
podendo exceder o valor de 05% sobre o Salário Mínimo Vigente.

Parágrafo Único – O Capítulo DeMolay patrocinador da Távola poderá isentar o pagamento


de contribuições para ingresso na Távola um membro cujas circunstâncias justifiquem tal i-
senção, entretanto, tal isenção ao não se aplica ao Grande Capitulo Estadual pelo ingresso
do membro na Távola, sendo que tais contribuições poderão ser pagas pelo próprio Capítulo
para o determinado membro. (alterado na AGO de 31/07/2011)

Art. 770 – As Távolas poderão instituir uma contribuição para ingresso de novos Escudeiros com o
objetivo de cobrir os custos administrativos relativos à filiação dos Escudeiros.

Parágrafo Único – O Conselho de Honra da Távola poderá isentar o pagamento de contribui-


ções para ingresso na Távola de um membro cujas circunstâncias justifiquem tal isenção.

Subseção III - Do Registro dos Escudeiros

Art. 771 – Iniciado o Escudeiro, deverá o Nobre Cavaleiro da Távola proceder a sua regularização
cadastral frente ao procedimento necessário no prazo máximo de 45 dias.

§1º - A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular pro-
cedimento assegurando sua praticidade e eficiência.
§2º - A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros
das Távolas para serem acessados diretamente pelos interessados, observando–se um crité-
rio de publicidade.
§3º - O SCODB deverá produzir e entregar, anualmente, uma Carteira de Identificação DeMo-
lay a cada Escudeiro regular.

Subseção IV - Do Traje obrigatório

135
Art. 772 – O traje dos Escudeiros é composto por: calça social preta, sapato social preto, meia social
preta, cinto preto, camisa social branca e gravata azul.

Seção II - Távola dos Escudeiros

Subseção I - Da Definição

Art. 773 – Távola é a unidade ligada a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e patrocinada por
um Capítulo DeMolay regular.

Art. 774 – Uma Távola deverá manter ao menos 07 (sete) escudeiros em seu quadro de membros
para ser considerada regular.

Subseção II - Das Disposições gerais

Fundação

Art. 775 – Uma Távola poderá ser fundada somente por solicitação de um Capítulo DeMolay regular,
devendo levar obrigatoriamente o nome deste, sendo considerada como parte integrante do Capítulo,
devendo receber especial atenção pelo Conselho Consultivo.

Art. 776 – Uma Declaração de Intenção de fundação de uma Távola deverá ser encaminhada ao
Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou, na sua ausência de um Grande Capitulo, ao
SCODB, contendo cópia da Ata da reunião do Capítulo DeMolay em que se decidiu patrocinar uma
Távola.

Autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 777 – A Declaração de Intenções de fundação de uma Távola deverá ser avaliada pelo Grande
Capítulo Estadual da jurisdição em que a Távola será fundado, cabendo ao Grande Capítulo Estadual
aprovar o requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regula-
mentos.

Art. 778 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que a Távola deverá ser
fundada o SCODB deverá realizar as funções previstas no artigo anterior.

Homologação do SCODB

Art. 779 – Caso a Declaração de Intenções seja aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a aprova-
ção deverá ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.

Carta Constitutiva

Emissão

Art. 780 – Após homologação do SCODB para fundação de uma Távola, uma Carta Constitutiva da
Távola deverá ser emitida e enviada ao Capítulo DeMolay patrocinador.

136
Art. 781 – Somente serão consideradas Távolas regulares aquelas que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

Art. 782 – Caso uma Távola permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente de
escudeiros ou não consiga realizar ao menos 06 (seis) reuniões no mesmo período, um pedido de
suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Capítulo Estadual – se existente na ju-
risdição – e homologação do SCODB.

Parágrafo Único – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas e
fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na
inexistência deste, diretamente ao SCODB.

Art. 783 – Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, uma Távola somente poderá se reunir sob a
supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.

§1º - O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma comissão de DeMolays para acompa-
nhar os trabalhos da Távola e auxiliar o Capítulo DeMolay patrocinador a desenvolver nova-
mente as atividades da Távola para que retorne à situação de regularidade, nos termos deste
Regulamento. Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a comissão deverá ser no-
meada pelo SCODB.
§2º - A comissão deverá estar representada por, ao menos, dois de seus membros para que
uma Távola com Carta Constitutiva suspensa possa se reunir.
§3º - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a
Carta Constitutiva seja reabilitada.
§4º - A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer membro da Or-
dem dos Escudeiros da Távola Redonda ou autoridade DeMolay. (revogado na AGO de
31/07/2011)

Cancelamento

Art. 784 – Caso uma Távola desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos da Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamen-
to ou desenvolva trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta
Constitutiva poderá ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na
jurisdição – e homologação do SCODB.

§1º – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas e comunicar
ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao SCODB, a ocor-
rência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo.
§2º – Neste caso, o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a Carta Constitutiva da
Távola seja cancelada. Entretanto, a solicitação de um Oficial Executivo Regional não será
exigência para que uma Carta Constitutiva de Távola seja cancelada, podendo o pedido ser
feito diretamente pelo Grande Capítulo Estadual da jurisdição da Távola.

Art. 785 – Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, a Távola deixará de existir para todos os
efeitos legais.

137
Parágrafo Único - Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido pa-
ra o Grande Capítulo Estadual da jurisdição que deverá aprovar o pedido com expedição de
um ato formal.

Subordinação ao SCODB

Art. 786 – Todas as Távolas estão sujeitas ao controle e supervisão do SCODB, sendo a Comissão
de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e orientação dos trabalhos das
Távolas em toda a jurisdição do SCODB. (revogado na AGO de 31/07/2011)

Art. 787 – O Mestre Conselheiro Nacional poderá nomear um Secretário Nacional de Távolas, que
deverá ser um Ex–Nobre Cavaleiro.

§1º - O Secretário Nacional de Távolas terá como função auxiliar na coordenação dos escu-
deiros ativos do país. Para isto, ele poderá nomear Assessores Nacionais de Távolas que a-
tuem em uma região geográfica determinada, auxiliando os seus trabalhos.
§2º - Os trabalhos desenvolvidos pelo Secretário Nacional de Távolas deverão observar as
diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB para a Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda.

Art. 788 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Távolas em suas
jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos das Távolas em suas jurisdições, desde que ajam de
acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

§1º – Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais de Távolas,


que deverão ser Ex–Nobres Cavaleiros.
§2º – Os Secretários Estaduais de Távolas terão como função presidir a Secretaria Estadual
de Távolas de seu Estado.

Subseção III - Do Conselho de Honra

Art. 789 – Conselho de Honra de uma Távola tem o dever de, em nome do Corpo Patrocinador, su-
pervisionar, guiar e apoiar as suas atividades, devendo garantir que a Távola e todos os seus mem-
bros cumpram as determinações de todos os regulamentos do SCODB e Grandes Capítulos Estadu-
ais.

Art. 790 – O Conselho de Honra de uma Távola será composto por:

I – 01 (um) Consultor que deverá ser um Maçom regular e membro destacado do Conselho
Consultivo do Capitulo DeMolay patrocinador da Távola.
II – 01 (um) Nobre Cavaleiro que deverá ser um DeMolay Ativo regular ou Sênior DeMolay
342 regular com idade entre 18 e 23 anos.
III – Outros DeMolays Ativos regulares, Seniores DeMolay regulares e Maçons regulares
membros do Capítulo DeMolay patrocinador da Távola, de acordo com a necessidade de ca-
da Távola.

Art. 791 – O mandato do Conselho de Honra da Távola terá a duração mínima de 01 (um) ano.

Art. 792 – Caberá ao Consultor da Távola representar a Távola e guiar o relacionamento dessas com
o seu Capítulo DeMolay patrocinador, sendo sua responsabilidade presidir as reuniões do Conselho e

138
garantir que a Távola cumpra todas as obrigações previstas nos regulamentos do SCODB e dos
Grandes Capítulos Estaduais. (alterado na AGO de 31/07/2011)

Art. 792 – Caberá ao Consultor da Távola representar a Távola e guiar o relacionamento dessas com
os Capítulos DeMolays.

Art. 793 – Caberá ao Nobre Cavaleiro guiar os trabalhos da Távola e de seus escudeiros, cuidando
para que os objetivos da Ordem dos Escudeiros da Távola redonda sejam atingidos.

Parágrafo Único - O Nobre Cavaleiro deverá ter especial atenção com a integração entre os membros
da Távola e com as atividades da Távola com o Capítulo DeMolay patrocinador. (alterado na AGO
de 31/07/2011)

Art. 793 – Caberá ao Nobre Cavaleiro guiar os trabalhos ritualísticos da Távola.

Parágrafo Único - O Nobre Cavaleiro deverá exercer um mandato de período igual ao do


Mestre Escudeiro e deverá ser nomeado pelo Conselho de Honra.

Instalação

Art. 794 – Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Conselho de
Honra de uma Távola. Todas as Távolas deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem sua
instalação anulada.

Art. 795 – O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB e à
Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda para os Oficiais e para os membros do Conselho de Hon-
ra.

Oficiais

Art. 796 – Uma Távola terá os seguintes Oficiais:

I – Mestre Escudeiro;
II – Primeiro Escudeiro;
III – Segundo Escudeiro;
IV – Mestre de Cerimônias;
V – Secretário;
VI – Tesoureiro;
VII – Capelão. (alterado na AGO de 31/07/2011)

Art. 796 – Uma Távola terá os seguintes Oficiais:

I – Mestre Escudeiro;
II – Primeiro Escudeiro;
III – Segundo Escudeiro;
IV – Mestre de Cerimônias;
V – Secretário;
VI – Tesoureiro;
VII – Capelão;

139
VIII – Sentinela;
IX – Organista.

Art. 797 – Todos os Oficiais serão obrigatoriamente escudeiros, podendo ser auxiliados durante os
trabalhos por DeMolays Ativos regulares e Seniores DeMolays Regulares membros do Capítulo pa-
trocinador.

Art. 798 – O período administrativo de uma gestão da Távola será de 06 (seis) meses.

Art. 799 – A Diretoria de cada Távola será composta pelo Mestre Escudeiro, 1 Escudeiro e 2 Escudei-
ro, os quais serão nomeados pelo Conselho de Honra da Távola, visando sempre o bem da Ordem e
procurando nomear para o cargo de Mestre Escudeiro sempre o Escudeiro mais velho ou mais indi-
cado para a situação.

Art. 800 – As funções dos Oficiais serão definidas nos rituais e manuais promulgados pelo SCODB.

Art. 801 – Caso um Oficial se ausente por 03 (três) reuniões consecutivas da Távola, sem justificativa
aprovada pelo Nobre Cavaleiro, criará uma vaga no cargo que deverá ser preenchida por nomeação
do Conselho de Honra.

Subseção IV - Da Mensalidade

Art. 802 – A Távola poderá incluir a exigência de mensalidades ou contribuições periódicas de seus
Escudeiros, devendo a arrecadação obtida com estes valores serem direcionadas ao pagamento de
despesas administrativas da Távola ou a angariação de fundos para realização de uma atividade
especifica aprovada pelo Conselho de Honra.

Parágrafo Único – O Conselho de Honra poderá isentar o pagamento das contribuições pre-
vistas neste artigo um membro cujas circunstâncias justifiquem tal impossibilidade de contri-
buição.

Subseção V - Do Funcionamento

Art. 803 – As reuniões da Távola serão realizadas de acordo com os rituais e manuais promulgados
pelo SCODB.

Art. 804 – As reuniões da Távola serão realizadas nos Templos utilizados pelo seu Capítulo DeMolay
patrocinador.

Parágrafo Único – Será dever do Consultor da Távola obter autorização da utilização dos lo-
cais para realização da reunião antes do início de sua gestão.

Art. 805 – O quorum mínimo para realização de uma reunião será de cinco escudeiros e de um
membro do Conselho de Honra, desde que este seja Maçom Regular.

CAPÍTULO V - DO CLUBE DE PAIS E MÃES

Art. 806 – Os Clubes de Pais e Mães são organizações paralelas, exclusiva para pessoas relaciona-
das aos DeMolays – ativos e seniores – dos Capítulos DeMolay regulares, reconhecidas pelo

140
SCODB, cuja finalidade é auxiliar o Capítulo DeMolay em atividades não relacionadas a trabalhos
ritualísticos ou que envolvam os ensinamentos iniciáticos da Ordem DeMolay.

Seção I - Membros

Subseção I - Dos Requisitos

Art. 807 – Poderá ser membro de um Clube de Pais e Mães qualquer pessoa que seja parente até
segundo grau de um DeMolay – ativo ou sênior – ou pessoa por ele indicada.

Subseção II - Do Recolhimento da contribuição

Art. 808 – A contribuição para ingresso de uma pessoa em um Clube de Pais e Mães será de 4%
sobre o Salário Mínimo vigente, sendo 2% devido ao SCODB e 2% devido ao Grande Capítulo Esta-
dual, se existente na jurisdição, com objetivo de cobrir os custos administrativos relativos à filiação
dos membros. (revogado pela AGO de 14/05/2011)

Art. 809 – Mediante filiação no quadro de membros de um Clube de Pais e Mães deverá este último
promover junto ao Capítulo a que esteja jurisdicionado a sua regularização cadastral frente ao proce-
dimento necessário no prazo máximo de 45 dias.

§1º - A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular pro-
cedimento assegurando sua praticidade e eficiência.
§2º - A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros
dos Clubes de Pais e Mães para serem acessados diretamente pelos interessados, obser-
vando–se um critério de publicidade.

Subseção III - Da Participação restrita

Art. 810 – Os membros de Clubes de Pais e Mães somente poderão participar das atividades promo-
vidas por seus Clubes.

Parágrafo Único: em reuniões ritualísticas ou eventos de qualquer órgão ou organização filia-


da da Ordem DeMolay será vedada a participação dos membros destes Clubes, salvo se o
membro for Sênior DeMolay ou Maçom regular ou se os organizadores do evento convidem
formalmente os membros do Clube de Pais e Mães para participar.

Subseção IV - Da Definição

Art. 811 – Um Clube de Pais e Mães é uma organização patrocinada por um Capítulo DeMolay regu-
lar, devendo manter ao menos cinco membros em seu quadro de membros para ser considerado
regular.

Subseção V - Disposições gerais

Fundação

141
Art. 812 – Um Clube de Pais e Mães poderá ser fundado somente por solicitação de um Capítulo
DeMolay regular, devendo levar obrigatoriamente o nome deste, sendo considerado como parte inte-
grante do Capítulo.

Art. 813 – Uma Declaração de Intenção de fundação de um Clube deverá ser encaminhada ao Gran-
de Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou, na sua ausência, ao SCODB contendo cópia da
Ata da reunião do Capítulo DeMolay em que a intenção houver sido aprovada pelos membros do
Capítulo DeMolay.

Autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 814 – A Declaração de Intenções de fundação de um Clube deverá ser avaliada pelo Grande
Capítulo Estadual da jurisdição em que o Clube será fundado, cabendo ao Grande Capítulo Estadual
aprovar o requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regula-
mentos.

Art. 815 – Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que o Clube deverá ser
fundado o SCODB deverá realizar as funções previstas no artigo anterior.

Homologação do SCODB

Art. 816 – Caso a Declaração de Intenções seja aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a aprova-
ção deverá ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de autorização de funcio-
namento.

Cancelamento

Art. 817 – Caso um Clube desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos definidos neste Re-
gulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, o SCODB poderá cancelar a
autorização de funcionamento do Clube, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente
na jurisdição – ou por iniciativa própria.

Parágrafo Único – Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Clubes e
comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB, a ocorrência de uma ou mais situações compreendidas no caput deste artigo, caso
em que o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a autorização de funcionamento seja
cancelada, não sendo, entretanto, a solicitação de um Oficial Executivo Regional exigência
para que uma autorização de funcionamento de Clube seja cancelada, podendo o pedido ser
feito diretamente pelo Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Clube.

Art. 818 – Com o cancelamento da autorização de funcionamento, o Clube deixará de existir para
todos os efeitos legais.

Subseção VI - Da Subordinação ao SCODB

Art. 819 – Todos os Clubes estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB, sendo a Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e orientação dos trabalhos dos Clu-
bes em toda a jurisdição do SCODB.

142
Art. 820 – Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Clubes de Pais e
Mães em suas jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos dos Clubes em suas jurisdições, des-
de que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do
SCODB.

§1º - Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais de Clubes.


§2º - Os Secretários Estaduais de Clubes terão como função presidir a Secretaria Estadual
de Clubes de seu Estado.

Art. 821 – Nos estados que em que não exista Secretaria Estadual de Clubes poderão ser nomeados
Assessores Estaduais de Clubes de Pais e Mães.

Parágrafo Único - Os Assessores serão nomeados e coordenados pela Comissão de Organi-


zações Filiadas e Paralelas do SCODB.

Subseção VII - Do Conselho Consultivo

Art. 822 – Um Clube de Pais e Mães estará sujeito ao Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay a
que estiver ligado, tendo o dever de supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades. Deverá garantir
que o Clube e todos os seus membros cumpram as determinações de todos os regulamentos do
SCODB.

Art. 823 – Caberá ao Consultor do Conselho Consultivo manter a comunicação entre o Clube e o
Conselho Consultivo, coordenando o planejamento das atividades do Clube em relação aos trabalhos
do Capítulo DeMolay.

Subseção VIII - Dos Oficiais

Art. 824 – Um Clube terá os seguintes Oficiais:

I – Presidente;
II – Vice–Presidente;
III – Secretário;
IV – Tesoureiro;

Art. 825 – A criação de outros cargos de Oficiais será facultada aos Clubes, desde que não tragam
alterações proibidas aos rituais e manuais promulgados pelo SCODB.

Art. 826 – Todos os Oficiais serão obrigatoriamente membros do Clube.

Art. 827 – As funções dos Oficiais serão puramente administrativas, cabendo ao Presidente ser o
representante do Clube quando necessário.

Subseção IX - Da Mensalidade

Art. 828 – O Clube poderá definir a exigência de mensalidades ou contribuições periódicas de seus
membros. A arrecadação obtida com estes valores deverá ser direcionada ao pagamento de despe-
sas das atividades do Clube ou a angariação de fundos para realização de uma atividade especifica
aprovada pelo Conselho Consultivo.

143
Subseção X - Do Funcionamento

Art. 829 – As reuniões do Clube não serão realizadas nos Templos utilizados pelo seu Capítulo De-
Molay patrocinador, serão de caráter não ritualístico e deverão promover trabalhos e atividades que
apóiem o Capítulo DeMolay e incentivem o congraçamento dos membros do Capítulo e do Clube.

CAPÍTULO VI - DA ALUMNI

Seção I - Definição

Art. 830 – A Associação Alumni de Seniores DeMolay do Brasil, denominada Alumni um órgão autô-
nomo de representação e organização dos Seniores DeMolay, paralela ao SCODB, reconhecida co-
mo entidade legítima de representação dos Seniores DeMolay, reservando, em face de ela, sua auto-
nomia, sendo regida internamente nos moldes de seu Estatuto próprio.

Seção II - Disposições gerais

Art. 831 – A Alumni definirá seu formato de funcionamento administrativo de forma independente,
podendo delegar autoridade a órgãos estaduais, que serão por ela coordenados.

Art. 832 – A atuação da Alumni deverá se pautar em atividades complementares àquelas desenvolvi-
das pelo SCODB que busquem defender e expandir os princípios e virtudes da Ordem DeMolay.

Parágrafo Único – A Alumni e seus dirigentes não terão função administrativa de qualquer
espécie na estrutura do SCODB.

Art. 833 – As atividades e reuniões da Alumni não terão caráter ritualístico de nenhuma espécie.

Seção III - Subordinação ao SCODB

Art. 834 – O Estatuto da Alumni e todas as suas ações deverão se pautar pelos princípios e regula-
mentos do SCODB.

Parágrafo Único - A Alumni se manterá ligada ao SCODB de forma permanente.

Art. 835 – Os Seniores DeMolay representados pela Alumni Brasil permanecerão sob a autoridade do
SCODB, serão membros da Ordem DeMolay e estará sujeito ao poder disciplinar do SCODB, nos
termos dos regulamentos relacionados.

Art. 836 – Convênios de informações e de troca de recursos financeiros poderão ser estabelecidos
entre o SCODB e a Alumni, devendo tais convênios ser aprovados pela Assembléia Geral do
SCODB.

Art. 837 – Todos os órgãos e organizações da Alumni estão sujeitas ao controle e supervisão do
SCODB, sendo a Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e
orientação do relacionamento da Alumni com o SCODB.

TÍTULO VIII – DAS HONRARIAS E PRÊMIOS

144
Art. 838 – A Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB será responsável pela edição de Portarias
regulando o procedimento para o pedido de qualquer concessão, fiscalização do cumprimento dos
deveres dos agraciados, estipulação dos prazos para concessão e recurso em caso de indeferimento
de pedido de honrarias e prêmios.
§1º - As Portarias deverão prever procedimentos para integração dos processos com os sis-
temas de registro do SCODB.
§2º - Será vedada a indicação própria a qualquer prêmio ou honraria por parte de qualquer
dos legitimados, salvo expressa previsão em contrário da legislação.
§3º - Todas as investiduras e concessões deverão observar os rituais do SCODB, destinados
a esta finalidade, sob pena de nulidade da concessão.

CAPÍTULO I – DAS HONRARIAS

Seção I – Da Legião de Honra

Art. 839 – Serão requisitos para a Concessão de Legião de Honra Ativa:

I – Ser Sênior DeMolay;


II – Contar com no mínimo trinta anos na data da indicação;
III – Ter no mínimo seis anos ininterruptos de regularidade junto ao SCODB, no período com-
preendido pelos últimos dez anos, até a data da indicação;
IV – Ser, comprovadamente, uma liderança em setor de empreendimento da vida profana, ou
uma referência no serviço adulto à Ordem DeMolay.
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem a liderança ou de depoimentos de, no mínimo, duas lideranças juvenis e adultas regula-
res da Ordem DeMolay que detalhem os serviços prestados pelo indicado nos últimos seis
anos de regularidade deste.

Art. 840 – Serão requisitos para a Concessão de Legião de Honra Honorária:

I – Ser Maçom Regular;


II – Não ser Sênior DeMolay;
III – Contar com, no mínimo, trinta anos na data da indicação;
IV – Ter no mínimo seis anos ininterruptos de regularidade junto ao SCODB, no período com-
preendido pelos últimos dez anos, até a data da indicação;
V – Ser, comprovadamente, uma referência no serviço adulto à Ordem DeMolay.
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, por meio de sua expansão
no estado de origem do indicado, e de depoimentos de, no mínimo, 2 (duas) lideranças juve-
nis e adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os serviços prestados pelo indicado
nos últimos 6 (seis) anos de regularidade deste. (alterado na AGO de 14/05/2011)
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, por meio de sua expansão
no estado de origem do indicado, ou de depoimentos de, no mínimo, duas lideranças juvenis
e adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os serviços prestados pelo indicado
nos últimos seis anos de regularidade deste.

145
Art. 841 – Não serão válidos para a concessão desta honraria somente a dedicação aos serviços
como membro de Conselho Consultivo ou como Oficial Executivo Regional do indicado. (revogado
pela AGO de 14/05/2011)

Art. 842 – Somente o Grande Mestre Estadual, ou, na sua inexistência, o Grande Mestre Nacional
terá direito de indicar pessoas que sejam qualificadas, submetendo–as da mesma forma a Comissão
de Honrarias e Prêmios para verificação e depois ao Grande Mestre Nacional a quem cabe, em qual-
quer caso, a aprovação final.

Art. 843 – Este grau deve ser conferido a um agraciado somente pelo Grande Mestre Estadual ou, na
sua ausência ou inexistência, pelo Grande Mestre Nacional ou por um Legionário.

Art. 844 – Anualmente em 18 de Março, cada Membro da Legião de Honra deve cumprir o Compro-
misso Tradicional de acordo com sua promessa, devendo relatar a realização do compromisso atra-
vés do formulário competente, disponibilizado pela Comissão de Honrarias e Prêmios.

Parágrafo Único – Será exigível do Legionário uma Rededicação assinada de sua promessa
a qualquer tempo, sob pena de confisco da honraria.

Art. 845 – Para serem considerados como Legionários regulares, os Legionários deverão atender aos
demais requisitos previstos neste Regulamento para regularidade de Sênior DeMolay regular ou Ma-
çom.

Parágrafo Único - A irregularidade de filiação de um Legionário em relação a um ou mais cri-


térios de regularidade invalidará a realização do Compromisso do Legionário, cabendo con-
fisco do título e perda de cargos em Preceptórios da Legião de Honra.

Art. 846 – O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro
que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regular-
mente prevista neste Regulamento.

Parágrafo Único - Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um Legionário ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.

Seção II – Da Cruz De Honra

Art. 847 – Serão requisitos para a concessão de Cruz de Honra DeMolay;

I – Ter prestado, por três anos de regularidade, serviços notórios à Ordem DeMolay como:

a) Membro nomeado ou eleito do SCODB;


b) Membro de Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay regular;
c) Membro do Grande Capítulo Estadual ou de Oficialaria Regional da jurisdição pela qual es-
teja regularizado;
II – Ser Maçom ou Sênior DeMolay Regular;
III – Ser, comprovadamente, uma referência no serviço adulto à Ordem DeMolay.
IV – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existen-
te, da nomeação.
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, e de depoimentos de, no
mínimo, 2 (duas) lideranças juvenis e adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os

146
serviços prestados pelo indicado nos últimos 3 (três) anos de regularidade deste. (alterado
na AGO de 14/05/2011)
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, ou de depoimentos de, no
mínimo, duas lideranças juvenis e adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os
serviços prestados pelo indicado nos últimos três anos de regularidade deste.

Art. 848 – Terão direito de indicar pessoas que sejam qualificadas o Presidente de Conselho Consul-
tivo, Oficial Executivo Regional e Grande Mestre Estadual, submetendo–as da mesma forma a Co-
missão de Honrarias e Prêmios para verificação e depois ao Grande Mestre Nacional a quem cabe,
em qualquer caso, a aprovação final.

Art. 849 – O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro
que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regular-
mente prevista neste Regulamento.

Parágrafo Único - Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um portador da Cruz de Honra ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.

Seção III – Do Chevalier

Art. 850 – Serão requisitos para a investidura no Grau de Chevalier:

I – Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay regular;


II – Contar, no mínimo, dezenove anos de idade na data da indicação;
III – Contar com, no mínimo, três anos de regularidade ininterrupta junto ao SCODB no perío-
do compreendido entre os quatro anos anteriores a data da indicação;
IV – Ter prestado serviços comprovadamente relevantes à Ordem no curso dos últimos 3
(três) anos;
V – Ter no mínimo quatro anos de iniciação na data da indicação;
VI – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existen-
te, da nomeação;
VII – Nunca haver recebido nenhum tipo de sanção oficial na Ordem DeMolay por qualquer
um dos órgãos com autoridade disciplinar regularmente previsto neste Regulamento.
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, e de depoimentos de, no
mínimo, 2 (duas) lideranças adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os serviços
prestados pelo indicado nos últimos 3 (três) anos de regularidade deste(alterado na AGO de
14/05/2011)
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, ou de depoimentos de, no
mínimo, duas lideranças adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os serviços
prestados pelo indicado nos últimos três anos de regularidade deste.

Art. 851 – A indicação será feita em sigilo pelo Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay do qual o
indicado é membro, somente sendo possível a indicação de um nome por ano por um Conselho Con-
sultivo.

147
Parágrafo Único - Somente um Conselho Consultivo do Capítulo do indicado poderá realizar
indicação ao Grau, não podendo qualquer outra autoridade ou órgão da estrutura do SCODB
fazê–la, sob pena de ser considerada inválida.

Art. 852 – Deverá anualmente o Chevalier, em 08 de novembro, obedecer ao Compromisso Tradicio-


nal de um Chevalier de acordo com sua promessa, obrigando–se a relatar a realização do compro-
misso em um formulário fornecido pelo SCODB.

Parágrafo Único – É aconselhável que os Chevaliers se reúnam com os demais Chevaliers


da sua Corte na ocasião da realização do Compromisso Tradicional de um Chevalier, e, sen-
do este o caso, a Corte poderá enviar um único formulário contendo a confirmação de reali-
zação do Compromisso por todos os Chevaliers presentes, com os dados e a assinatura de
todos os Chevaliers, devendo o SCODB fornecer um formulário específico para este fim.

Art. 853 – Para serem considerados como Chevaliers regulares, os Chevaliers deverão atender aos
demais requisitos previstos neste Regulamento para regularidade de DeMolay Regular ou Sênior
DeMolay regular.

§1º – A irregularidade de filiação de um Chevalier em relação a um ou mais critérios de regu-


laridade invalidará a realização do Compromisso Tradicional pelo Chevalier, cabendo confis-
co do título e perda de cargos em Cortes de Chevaliers.
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais deverão auxiliar o SCODB na verificação de regulari-
dade dos Chevaliers de suas jurisdições. Eles poderão pedir ao SCODB o confisco do titulo
de membros irregulares. Na falta de manifestação do SCODB ou na recusa, caberá direito de
queixa ao STJD com pedido de confisco do título dos membros.

Art. 854 – O SCODB por meio da Comissão de Honrarias e Prêmios poderá em qualquer ocasião
exigir de qualquer Chevalier uma Rededicação assinada de promessa e ética do Grau de Chevalier,
resultando, na falta de obediência às exigências, no confisco do título.

Art. 855 – O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro
que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regular-
mente prevista neste Regulamento.

Parágrafo Único - Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um Chevalier ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.

CAPÍTULO II – DOS PRÊMIOS DE CERTIFICADO

Seção I – Do Certificado de Avaliação do Clube de Mães

Art. 856 – Serão requisitos para a certificação de um Clube de Mães:

I – Sua existência, de forma regular, por no mínimo 2 (dois) anos;


II – Ter comprovados méritos e trabalhos relevantes prestados nas últimas 3 (três) gestões do
Capítulo a que está filiado o Clube de Mães;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.

148
Parágrafo Único – Serão comprovados os trabalhos e méritos do Clube de Mães indicado por
meio da juntada de documentos e depoimento de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis sobre
as atividades do Clube de Mães.

Seção II – Do Certificado de Eficiência de Escrivão

Art. 857 – Será candidato à Certificação de Eficiência de Escrivão o DeMolay que reunir os seguintes
requisitos:

I – Ocupar, por no mínimo, um ano, de forma regular, o cargo de Escrivão;


II – Preparar e entregar, durante o prazo do inciso anterior, todos os relatórios pertinentes à
Administração Capitular.
Parágrafo Único – Serão comprovados os trabalhos e méritos do Escrivão indicado por meio
da juntada de documentos e depoimento de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis sobre os
trabalhos desenvolvidos.

Seção III – Do Certificado de Serviço de Consultor

Art. 858 – Poderá ser indicado à Certificação de Serviço de Consultor o candidato que reunir os se-
guintes requisitos:

I – Estar regular junto ao SCODB como membro de Conselho Consultivo de Capítulo nos 10
(dez) anos anteriores à data da indicação;
II – Ter trabalhado como Consultor do Capítulo durante 5 (cinco) anos, dentre os 10 (dez) e-
xigidos pelo inciso anterior.
III – Ter prestado serviços comprovadamente relevantes à Ordem no curso dos últimos 5
(cinco) anos;
VI – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existen-
te, da nomeação.
Parágrafo Único – A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corrobo-
rem o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem DeMolay, e de depoimentos de, no
mínimo, 2 (duas) lideranças adultas regulares da Ordem DeMolay que detalhem os serviços
prestados pelo indicado nos últimos 5 (cinco) anos de atuação do indicado.

CAPÍTULO III – DOS PRÊMIOS DE CHAVE

Seção I – Da Chave Azul

Art. 859 – Serão requisitos para indicação ao Prêmio de Chave Azul:

I – Ser DeMolay Regular ou sênior e regular junto ao SCODB;


II – Ser o apresentante de dez petições de iniciação aceita pelo Capítulo.

Art. 860 – Para cada dez novas petições aceitas pelo Capítulo, serão concedidas uma nova Chave
Azul, acrescida de uma estrela que corresponderá a estas novas petições aceitas.

Art. 861 – A chave de honra azul será concedida diretamente pela secretaria do SCODB ao agracia-
do, e de forma gratuita.

Seção II – Da Chave de Honra de Consultor

149
Art. 862 – É requisito para a concessão da Chave de Honra de Consultor promover aumento de pelo
menos 30% do número médio de membros do Capítulo do qual o indicado é Consultor em relação ao
ano imediatamente anterior.

Art. 863 – Para cada nova Chave de Honra concedida a um já portador deste prêmio, acrescer–se–á
uma estrela que corresponderá a esta nova premiação.

Art. 864 – Somente será possível uma concessão por ano desta premiação.

Seção III – Da Chave de Zorobabel

Art. 865 – Serão requisitos para a concessão da Chave de Zorobabel:

I – Ser regular junto ao SCODB como:

a) Membro de Conselho Consultivo;


b) Legionário DeMolay;
c) Nobre Cavaleiro;
d) Sênior DeMolay;
e) Maçom regular;
II – Promover a reintegração de Capítulos ligados às instituições irregulares, ou;
III – Promover a fundação de novo Capítulo.

Art. 866 – A concessão será limitada a uma Chave de Zorobabel por Capítulo fundado ou reintegrado
e poderá ser conferida a apenas uma pessoa.

Art. 867 – A indicação só poderá ser feita por meio do Oficial Executivo Regional ou Grande Mestre
Estadual onde o Capítulo está localizado.

CAPÍTULO IV – DOS PRÊMIOS DE MEDALHA

Seção I – Da Medalha de Apreço

Art. 868 – Será candidato à concessão da Medalha de Apreço por indicação do Oficial Executivo
Regional somente os DeMolays que atendam aos seguintes requisitos:

I – Ser maior de 21 (vinte e um) anos;


II – Ter, comprovadamente, prestado serviços relevantes à sua Região e à Ordem DeMolay;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.
Parágrafo Único – Serão comprovados os trabalhos e méritos do indicado por meio da junta-
da de documentos e depoimento de duas lideranças adultas do e juvenis vinculadas ao Capí-
tulo e à Região do indicado sobre os trabalhos desenvolvidos.

Seção II – Da Medalha De Bravura

Art. 869 – Serão requisitos para a concessão da Medalha de Bravura:

I – Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay;


II – Praticar ato comprovado de bravura para salvar a vida do próximo;

150
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o ato de bravura do indicado por meio da juntada de do-
cumentos e depoimento de duas lideranças adultas do e juvenis vinculadas ao Capítulo e à
Região do indicado sobre o ato de bravura.

Seção III – Da Medalha De Heroísmo

Art. 870 – Serão requisitos para a concessão da Medalha de Heroísmo:

I – Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay;


II – Praticar ato comprovado de sacrifício heróico para salvar a vida do próximo, arriscando
própria vida;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o ato de sacrifício do indicado por meio da juntada de
documentos e depoimento de duas lideranças adultas do e juvenis vinculadas ao Capítulo e à
Região do indicado sobre seu sacrifício.

Seção IV – Da Medalha por Salvar Vida Humana

Art. 871 – Serão requisitos para a concessão da Medalha por Salvar Vida Humana:

I – Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay;


II – Salvar uma vida humana;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o ato heróico do indicado por meio da juntada de docu-
mentos e depoimento de duas lideranças adultas do e juvenis vinculadas ao Capítulo e à Re-
gião do indicado sobre o ocorrido.

CAPÍTULO V – DOS PRÊMIOS DIVERSOS

Seção I – Das Barras de Mérito

Art. 872 – Conceder–se–ão Barras de Mérito, mediante iniciativa do Conselho Consultivo do Capítulo
ao DeMolay Regular e regular que obtiver destaque nas seguintes áreas:

I – Esportes;
a) Mediante participação, no curso de um ano, em, no mínimo, seis competições de uma ou
mais modalidades esportivas;
II – Frequência;
a) Obter 100% (cem por cento) de frequência em seu Capítulo durante um ano, comprovado
por meio de cópia das atas ou livro de presença das referidas sessões.
III – Serviço Cívico;
a) Contribuir com, no mínimo, dez horas de serviços mensais no interesse do Capítulo junto à
sociedade, sem remuneração de nenhuma espécie, ou;
b) Trabalhar ativamente em, no mínimo, três diferentes projetos Cívicos do Capítulo que atin-
jam seus objetivos comprovadamente, no período de um ano;

151
IV – Conclave;
a) Comparecer a três conclaves regionais, ou;
b) Comparecer a um congresso estadual e um congresso nacional, no período de um ano;
V – Belas Artes;
a) Fazer seis apresentações com um grupo musical formado somente por DeMolays;
b) Participar, individualmente, de duas apresentações teatrais por ano;
VI – Instalação;
a) Participar em seis cerimônias de Instalação do Capítulo como Oficial Instalador;
VII – Jornalismo;
a) Ser responsável pela edição do Boletim Informativo do Capítulo pelo período de um ano,
com a publicação de, no mínimo, seis edições;
VIII – Liderança;
a) Ser aprovado no Curso de Liderança do SCODB, se existente, num prazo máximo de nove
meses;

IX – Frequência Maçônica;
a) Trazer a uma ou mais reuniões do Capítulo, dez Mestres Maçons que não sejam Membros
de Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay;
X – Serviço Maçônico;
a) Prestar no mínimo dez horas de serviço em uma única atividade maçônica, ou;
b) Participar em três atividades ou projetos maçônicos no período de um ano;
XI – Mérito;
a) Prestar 20 (vinte) horas de trabalho em área que não possua barra de mérito específica;
XII – Petições de Iniciação;
a) Por ser o primeiro a propor três novos membros que sejam iniciados no Capítulo;
XIII – Convento;
a) Ter frequência em 100% (cem por cento) das convocações do Convento a que esteja filia-
do, no período de um ano;
XIV – Religiosidade;
a) Ter 100% (cem por cento) de frequência nas reuniões da religião que faça parte no curso
de um ano;
XV – Ritual;
a) Receber, no mínimo, 125 (cento e vinte e cinco) pontos por sua atuação ritualística em
ambos os Graus da Ordem DeMolay, de acordo com tabela a ser disciplinada em Portaria da
Comissão de Honrarias e Prêmios;
XVI – Excelência Escolar;
a) Possuir média global de oito pontos, numa escala de zero a dez em sua avaliação escolar
durante um ano;
XVII – Visitação;
a) Visitar por seis oportunidades Capítulos que estejam em cidades distantes, no mínimo
150 (cento e cinquenta) quilômetros de sua cidade de origem, no período de um ano;

Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos ou 2 (dois) depoimentos sobre as atividades e trabalhos desenvol-
vidos.

Seção II – Do Prêmio de Consultor do Ano

152
Art. 873 – Serão requisitos para a premiação como Consultor do Ano, mediante indicação do Oficial
Executivo Regional:

I – Ter contribuído de forma comprovada para o crescimento e sucesso de seu Capítulo;


II – Ter, comprovadamente, exemplificado os ideais e preceitos da Ordem DeMolay para os
jovens de seu Capítulo;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos e depoimento de duas lideranças adultas e juvenis vinculadas ao
Capítulo sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

Seção III – Do Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay

Art. 874 – Conceder–se–á o Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay a qualquer tempo
após completarem–se vinte e cinco anos da iniciação ao Grau DeMolay do Sênior premiado.

Seção IV – Do Prêmio de Representatividade DeMolay

Art. 875 – Poderá receber o Prêmio de Representatividade DeMolay o membro que tenha realizado
destacados serviços em prol da sociedade civil e que os relacione com a Ordem DeMolay, devendo, o
membro, ser:

I – DeMolay Regular, com, no mínimo, seis meses de Ordem;


II – Sênior DeMolay regular;

Art. 876 – A postulação ao prêmio por parte dos legitimados será através de formulário específico, o
qual será disponibilizado pela Comissão de Honrarias e Prêmios.

Parágrafo Único – Caso o postulante seja qualificado dentro dos critérios de avaliação, este
será notificado pela Comissão de Honrarias e Prêmios para que preencha formulário definiti-
vo, o qual irá para os arquivos do SCODB.

Seção V – Do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavaleiro

Art. 877 – Serão requisitos para conceder–se o Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavalei-
ro:

I – Memorizar sua parte no ritual antes de sua Instalação;


II – Distribuir cópias a todos os membros ativos e regulares de seu Convento do Calendário e
Programa de Atividades de seu período administrativo;
III – Providenciar que uma Cerimônia de Investidura durante sua gestão seja concedida de
forma completamente memorizada;
IV – Cumprir a meta de Investiduras estabelecidas para seu período administrativo;
V – Ter sido proponente de pelo menos um novo membro para o Convento;
VI – promover a assistência a Capítulos DeMolay, em, no mínimo, três oportunidades, nas ca-
tegorias Social, Serviço DeMolay ou Serviço Maçônico, privilegiando no mínimo duas destas
categorias.
VII – Fazer com que todas as convocações do Convento tenham todos os cargos de Oficiais
ocupados;

153
VIII – Fazer com que todos os Cavaleiros Ativos regulares do Convento recebam os Graus a
que tem direito no Ciclo de Graus Históricos e Filosóficos, de acordo com os devidos interstí-
cios.
IX – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existen-
te, da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos e depoimento de duas lideranças adultas e juvenis vinculadas ao
Convento sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

Seção VI – Do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro

Art. 878 – Serão requisitos para conceder-se o Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro:

I – Memorizar sua parte no ritual antes de sua Instalação;


II – Distribuir cópias a todos os membros ativos e regulares de seu Capítulo, cópias de seu
Calendário e Programa de Atividades;
III – Providenciar que uma Cerimônia de Iniciação a cada um dos Graus da Ordem DeMolay
durante sua gestão sejam realizados de forma completamente memorizada;
IV – Cumprir a meta de Iniciações estabelecidas pela Oficialaria Executiva Regional na pro-
porção que lhe couber;
V – Ter sido proponente de pelo menos um novo membro para o Capítulo;
VI – Promover pelo menos uma atividade nas categorias Social, Cívica, Esportiva, Serviço
DeMolay ou Angariação de Fundos;
VII – Promover de forma planejada a observância a todos os Dias Obrigatórios que ocorrerem
em seu período de gestão;
VIII – Fazer com que todas as reuniões do Capítulo tenham no mínimo 15 (quinze) oficiais ou
50% (cinquenta por cento) de seus membros ativos e regulares para o ano da gestão;
IX – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existen-
te, da nomeação.

Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos e depoimento de duas lideranças adultas e juvenis vinculadas ao
Capítulo sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

Seção VII – Do Prêmio por Serviços Relevantes

Art. 879 – Conceder-se-á o Prêmio por Serviços Relevantes para o DeMolay Regular e regular:

I – Por sua comprovada atuação para a manutenção das escolas públicas;


II – Pela criação, viabilização e execução de projeto que beneficie um grupo de jovens em i-
dade escolar em região onde não haja escola pública;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente,
da nomeação.
Parágrafo Único – Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio
da juntada de documentos e depoimento de duas lideranças adultas e juvenis vinculadas ao
Capítulo sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

154
CAPÍTULO VI - DAS LIMITAÇÕES À CRIAÇÃO DE HONRARIAS E PRÊMIOS

Art. 880 – Nenhuma outra honraria que não esteja prevista neste Regulamento poderá ser criada por
qualquer um dos órgãos ou organizações filiadas e paralelas do SCODB.

Art. 881 – Será facultada aos Grandes Capítulos Estaduais a criação de 01 (um) único prêmio oficial,
em nível estadual, que poderá ser dado pelo Grande Capítulo Estadual a um DeMolay Regular, Sê-
nior DeMolay regular ou Maçom regular de sua jurisdição.

§1º - Para que seja criado o prêmio ele deverá estar previsto no Regulamento Geral do Gran-
de Capítulo Estadual que o concederá.
§2º - O reconhecimento do prêmio, para qualquer efeito na Ordem DeMolay, será somente
nível estadual, não havendo diferenciação ritualística ou de ordem de precedência de ne-
nhuma espécie para os membros portadores de um prêmio concedido por um Grande Capítu-
lo Estadual.
§3º - Caso o prêmio seja disponibilizado na forma de comenda, jóia ou outro tipo de paramen-
to, o Grande Capítulo Estadual deverá obter aprovação expressa da Comissão de Ritual, Li-
turgia e Jóias do SCODB para o modelo que será utilizado.
§4º - Caso o prêmio seja concedido por meio de um cerimonial, o Grande Capítulo Estadual
deverá obter aprovação expressa da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB para a
cerimônia que será utilizada.

Art. 882 – Fica proibida a criação, concessão ou renovação de quaisquer tipos de premiações, além
daquelas previstas neste Regulamento, por qualquer outro órgão ou organização filiada ou paralela
do SCODB.

Parágrafo Único O descumprimento da previsão deste artigo gerará sanção ao órgão ou or-
ganização filiada e paralela, bem como a seus presidentes e conselho consultivo, nos termos
deste Regulamento.

TÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 883 – Este Regulamento Geral foi devidamente aprovado em reunião da Assembléia Geral do
SCODB realizada no dia 28 de Junho de 2009 nos termos do Estatuto Geral em vigor.

Art. 884 – Todo e qualquer documento, ato normativo ou administrativo, legislação e determinação
expressa emitidos por quaisquer órgãos e oficiais ligados ao SCODB em data anterior à publicação
deste Regulamento Geral deverão ser totalmente desconsiderados em tudo aquilo que for contrário
ao previsto neste Regulamento Geral e no Estatuto Social em vigor do SCODB.

155
ANEXO I

Sintético das Alterações

Assembléia Geral Ordinária de 14/05/2011 (Campo Grande – MS)

Foram alterados os artigos:

49, 217, 232, 342, 398, 435, 436, 452, 454, 466, 470, 523, 559, 649, 653, 808, 840, 841, 847 e 850.

Assembléia Geral Ordinária de 30/07/2011 (João Pessoa - PB)

Foram alterados os artigos:

17, 18, 19, 20, 21, 28, 30, 31, 36, 39, 49, 52, 55, 63, 309, 330, 336, 342, 354, 363, 442, 443, 590, 595,
596, 597, 598, 770, 783, 786, 792, 793 e 796.

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