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2018/01

Experimento 2: Medida do volume de um cilindro

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Resumo

Introdução

Neste experimento determinamos o volume de um objeto de formato cilı́ndrico utilizando


três métodos distintos:

1. a partir do volume deslocado pelo objeto ao ser totalmente mergulhado em uma pro-
veta com água;
2. a partir do seu diâmetro D e da sua altura h, utilizando a Equação 1 abaixo:

D2
V “π h, (1)
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supondo que objeto é um cilindro perfeito.
3. a partir da sua massa m e da densidade volumétrica de massa ρ [2], utilizando a
Equação 2 abaixo:
m
V “ , (2)
ρ
supondo que o cilindro tem densidade uniforme e é composto de alumı́nio industrial,
cuja densidade volumétrica é ρ “ .

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A principal motivação para esse experimento é discutir o conceito de medições diretas,
indiretas e propagação de incertezas, bem como de precisão e exatidão de resultados expe-
rimentais.

Procedimento experimental
Para determinação do volume no Método 1, preenchemos uma proveta com água até o vo-
lume de 150 ml. Em seguida, prendemos uma linha no gancho preso ao topo do cilindro
e, segurando pela linha, mergulhamos completamente o cilindro na água e fazemos a lei-
tura do aumento de volume em relação ao valor inicial de 150 ml. Verificamos que o valor
não muda se mergulharmos completamente o cilindro e o gancho ou somente o cilindro,
deixando o gancho acima da superfı́cie da água. O volume do gancho, portanto, é muito
menor que a menor divisão da escala da proveta, que corresponde a . O
resultado experimental para V1 , o volume obtido por esse método, é dado na Tabela 1.

Tabela 1: Medidas diretas realizadas para estimativa do volume do cilindro por diferentes métodos.

Grandeza Resultado Experimental


V1
D
h
m

Para estimarmos o volume pelo Método 2, utilizamos um paquı́metro para medir o diâmetro
D do cilindro. Com a régua milimetrada metálica, medimos o seu comprimento h. Essas
medidas diretas encontram-se na Tabela 1. Verificamos que ao medir o diâmetro em di-
versos pontos do seu comprimento, encontramos valores que flutuam em torno do valor
encontrado na primeira medida, obtida em uma das extremidades, com um desvio de no
máximo e, dessa forma, vemos que a hipótese de cilindro perfeito é uma
aproximação, considerando a precisão do paquı́metro utilizado. Na
Figura 1 em anexo apresentamos uma foto da medida do diâmetro com o paquı́metro.

No Método 3, medimos a massa do cilindro usando uma balança analógica de escala tripla
com precisão nominal de . Antes de fazermos a medida, verificamos se
a balança está calibrada e mede massa zero com o prato vazio. Sabemos que as balanças
utilizadas no laboratório são antigas e tem sua estrutura um pouco frouxa. Então faze-
mos alguns procedimentos para identificar se a incerteza instrumental é a dominante no
processo de medida: colocamos e retiramos o cilindro em diferentes situações, mudando o
local da balança, o local do cilindro no prato e, com a balança e o cilindro fixos em um lugar,
mudamos a posição do marcador na terceira escala e vemos de quando podemos variar a
sua posição, mantendo a balança equilibrada. Além disso, usamos diferentes balanças para
realizar a medida. Encontramos variações que chegam a em torno do va-
lor central. Sendo assim, estimamos o valor da massa do cilindro m conforme mostrado na
Tabela 1.

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Análise de dados
Os resultados obtidos para o volume de acordo com os três métodos descritos nas seções
anteriores encontram-se na Tabela 2. Para os Métodos 2 e 3 utilizamos as Eq. 1 e 2 para obter
os valores centrais das medições, enquanto para o Método 1 a medida é direta. As incertezas
dos volumes obtidos com os Métodos 2 e 3 foram calculadas propagando-se as incertezas
das medidas diretas. As expressões finais para os cálculos das incertezas se encontram no
Apêndice A.

Tabela 2: Resultados experimentais para a medida do volume do cilindro.

Volume ( )

Método 1

Método 2

Método 3

Da comparação dos resultados da Tabela 2 podemos dizer que

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Conclusões

Referências

[1] Definição wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cilindro

[2] Apostila Fı́sica Experimental I, IF-UFRJ, 02/2016

Apêndice A

As fórmulas de propagação de incertezas utilizadas para a determinação do volume do


cilindro nos Métodos 2 e 3 são, respectivamente:

δV2 “ (3)

δV3 “ (4)

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