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Rede Social: uma benesse ou perda de tempo?

Tem sido cada vez mais raro encontrar pessoas que nunca entraram em contato com uma rede
social ao menos uma vez na vida, demonstrando o quão profunda é a sua presença no cotidiano
da sociedade com acesso à internet. Entretanto, mesmo sendo repleta de recursos úteis, sua
utilização excessiva pode trazer malefícios tão numerosos quantos seus benefícios,
prejudicando seriamente aqueles que as utilizam de forma desmedida.

Desde seu surgimento, as redes sociais têm auxiliado seus usuários a compartilharem notícias,
pensamentos, momentos da vida, assuntos banais ou de cunho profissional, se instalando
facilmente em função da instantaneidade do envio e recebimento de informação, aliando
inúmeras funções que fornecem uma comunicação fácil, intuitiva e abrangente. Não há como
negar que hoje se tornaram essenciais em um mundo onde a alta competitividade requer um
maior conhecimento em diversos aspectos, sendo fortemente potencializados1 com a utilização Commented [VSR1]:
desses espaços virtuais. E se tratando da conectividade com outras pessoas, dão suporte a2
manutenção dessas relações não importando as distâncias envolvidas, abrindo um leque de
opções de interação com as salas de bate-papo, compartilhamento de fotos e vídeos, posts
diversos,3 etc. Empresas também podem se beneficiar, usando-as como um meio de se
comunicar com seus clientes e conhecer suas preferências e demais características essenciais
para se adaptarem eficientemente ao mercado. Até a busca por empregos se tornou mais
prática, fazendo com que, com alguns cliques, o seu currículo chegue aos empregadores.

Contudo, a imersão exagerada nas redes sociais pode atrapalhar as nossas vidas. É comum
conhecer pessoas que passam mais tempo conectadas do que deveriam e dependentes em um
nível nada saudável. Assim, ao invés de usarem como uma ferramenta auxiliar, deixam-se
dominar pelo vício que acarreta em prejuízos nos estudos, trabalho e nas relações reais com
outros indivíduos. Um estudo feito pela Universidade de Chicago analisou 205 usuários assíduos
de redes sociais por sete dias, e constatou que resistir às tentações de acessá-las é mais difícil
que do que tentar não consumir álcool ou cigarro. Quando a dependência é alta, a privação pode
levar a crises de abstinência, algo muito similar ao que acontece nos casos em que envolvem
entorpecentes.

Fica claro4 a gravidade do problema olhando alguns exemplos mundo afora, e nada melhor do
que buscar o modo mais otimizado e saudável de se conectar para evitar danos muitas vezes
não notados. Um bom começo seria criar uma rotina organizada virtualmente, da mesma forma
que em uma rotina real. Optar por utilizá-las somente quando necessário também é importante
para não substituir tarefas simples que podemos fazer pessoalmente, sempre tendo alguns
cuidados para converter todo o potencial das redes sociais em melhorias na qualidade de vida.

Correção

4 erros

1
Potencializado
2
à
3
Não tem vírgula
4
Clara
https://istoe.com.br/204040_VICIADOS+EM+REDES+SOCIAIS/

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