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PROPOSTA DE MODELO DO
PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA EM
PRODUTOS: FOCO EM PROJETOS DE
REDUÇÃO DE CUSTO
São Carlos
2009
Agradecimentos
2
Resumo
3
Abstract
Currently to face the direct competition, that is increasing, the companies need
to prepare theirselves using efficient methods of improvement, mapping their
processes to identify wastes and points of improvement. As well as the process
mapping, the increase of the quality and the cost reduction in products make the
brands become more competitive in the market, attracting the customer. Thus, the
objective of this paper was to propose a process model for improvement project,
emphasizing the cost reduction; this model contains references to the BPM (Business
Process Management), techniques of modeling processes, PDP (Products
Development Process) and the cost continuous improvement.
4
Lista de Figuras
5
Lista de Tabelas
6
Sumário
1. Introdução ............................................................................................... 9
3. Resultados ............................................................................................ 39
7
3.1.1. Processo de Especificação do Projeto ......................................... 41
Conclusões ..................................................................................................... 59
Apêndice 1 ...................................................................................................... 60
Apêndice 2 ...................................................................................................... 63
Apêndice 3 ...................................................................................................... 70
8
1. Introdução
1.1. Contexto:
9
1.2. Justificativa:
10
1.4. Objetivos:
11
problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas,
deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa
tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método
dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipotético-dedutivo,
ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la” (GIL, 1999).
• Método dialético
É um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Considera
que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político,
econômico, etc.
• Método fenomenológico
O método fenomenológico não é dedutivo nem indutivo. Preocupa-se com a
descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída socialmente e
entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. Então, a realidade
não é única: existem tantas quantas forem as suas interpretações e comunicações. O
sujeito/ator é reconhecidamente importante no processo de construção do
conhecimento (GIL, 1999; TRIVIÑOS, 1992). Empregado em pesquisa qualitativa.
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• Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da
ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais.
• Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática e
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses
locais.
Dessa forma esta pesquisa é classificada como básica, de acordo com sua
natureza, pois os conhecimentos gerados são de interesse geral, e poderão ser
utilizado por empresas, trazendo melhorias significativas nos seus processos de
gerenciamento de negócios.
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questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de
Levantamento.
• Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou
contribuem para a ocorrência dos fenômenos; aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das
coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método
experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método
observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e
Pesquisa Expost-facto.
14
• Participante quando
Pesquisa Participante: do se desenvolve a partir da interação
in
entre pesquisadores
pesquisad e membros das situações investigadas.
vestigadas.
Método de Pesquisa
Hipotético
Hipotético-dedutivo
Quanto à Natureza
Pesquisa Básica
Quanto à Abordagem
Pesquisa Qualitativa
15
Para encontrar o embasamento teórico necessário para todas as etapas deste
trabalho será realizada uma revisão bibliográfica, com pesquisas sobre BPM, o
processo de desenvolvimento de produtos, modelagem de processos e melhoria de
custos. Analisando as necessidades do projeto e coletando os dados necessários
dentro do processo de criação de produtos pode-se modelar como o processo de
redução de custos será modelado e assim obter os resultados da pesquisa.
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2. Revisão Bibliográfica
17
Figura 2.1 Pocessos vs. Projetos – Adaptado Rozenfeld et al. (2006)
6) p41
Tabela 2-1 Diferenças entre Projetos e Processos - Adaptada Baldam et al. (2006)
18
Quesitos Projetos - PMI (2000) Processos
Projetos envolvem o
Podem produzir milhares de
desenvolvimento de algo que
produtos, serviços ou resultados
nunca foi feito antes, portanto é
similares. Caracteriza-se pela
Produto, serviço ou único. Um serviço pode ser único
repetibilidade de ocorrência,
resultado: mesmo considerando que já
podendo coexistir várias
tenham sido desenvolvidos
instâncias de processo
outros serviços da mesma
simultaneamente.
categoria.
2.2. BPM
19
funcionamento destas filiais? Como transparecer as transações executadas pela
companhia para seus acionistas e diretores? São respostas que o BPM traz.
O BPM promove uma visão geral das organizações, simplificando a divisão
departamental e trazendo uma maneira de visualizar as empresas como fluxos de
processos. Isso possibilita a criação de modelos de referência que direcionam as
maneiras de trabalhar e facilitam o gerenciamento das atividades realizadas.
A hipercompetição levou muitos setores a uma situação próxima da
concorrência perfeita (que corresponde a uma situação em que nenhuma empresa e
nenhum consumidor têm poder suficiente para influenciar o preço de mercado), assim
cada empresa copia características dos produtos de seus concorrentes; frente a essa
similaridade entre produtos as empresas buscam uma estratégia de diferenciação,
tendo como ponto de partida a confiabilidade e o preço do produto, o que atrai os
clientes. Burlton (2001) menciona ainda que muitas organizações, sabendo do anseio
de alguns clientes por características particulares, passaram a oferecer produtos mais
customizados, aumentando assim sua dependência em relação a eles.
O encolhimento do ciclo de vida do produto trouxe reduções no tempo para
lançar um novo produto (time to market), bem como no tempo de retorno do
investimento causando mudanças na organização da produção. Essa necessidade de
rapidez gera ainda mais interesse pelo uso de modelos de referência para
desenvolvimento de produtos, o que pode ser alcançado utilizando técnicas do BPM e
modelagem de processos.
Os sistemas de gerenciamento de todas estas questões (ferramentas de TI
utilizadas nos processos BPM) devem ser suficientemente flexíveis para se adaptar
aos vários processos existentes dentro das empresas e das suas filiais, além de
poderem sofrer melhoria ao longo do tempo (lembrando que nenhum documento deve
ser estático), ser de fácil implementação e uso.
Segundo Baldam et al. (2006) ao discutir o BPM pode-se imaginar que seja
uma visão de melhoria contínua misturada com reengenharia. Estas três abordagens
de processos possuem características distintas. A Tabela 2-2 mostra uma análise de
Smith e Fingar (2003) para estes processos.
Tabela 2-2 Comparação entre BMP, Melhoria contínua e Reengenharia Adaptado de Smith e Fingar
(2003)
Fator de Melhoria
Reengenharia BPM
comparação contínua
20
Fator de Melhoria
Reengenharia BPM
comparação contínua
Ciclo completo do
Nível de mudança Incremental Radical
processo
Processo antigo e
Interpretação do Processo corrente, Sem implantação do
geração de processo
processo corrente melhorando em BPM. BPM
novo –
e estado futuro novas versões implantado
descontinuidade
Processos novos ou
Ponto inicial Processos existentes Novas idéias
existentes
Única vez, periódica
Frequência de ou contínua,
Contínua Única vez
alteração dependendo do
processo
Depende do processo
Tempo requerido Curto Longo e abordagem
relacionada
Olhando de maneira
Estreito, dentro de Extenso, cruzando
ampla todos os
Escopo típico funções e funções e
processos da
departamentos departamentos
organização
Passado, presente e
Horizonte Passado e presente Futuro
Futuro
21
reduzindo riscos e aumentando o poder de gerenciamento dos cargos mais altos da
empresa com a introdução da visão por processos.
À medida que essa visão de processos se difunde, uma nova forma de
entender as empresas surge, explicitando “o que precisa ser feito e como fazê-lo”,
além de simplificar a visão departamental. Entretanto os departamentos não deixariam
de existir, pois a visão funcional continua muito útil em situações gerenciais.
Organizações centradas ou não em processos são descritas pela Tabela 2-3
adaptada de Jeson e Nelis (2006):
Tabela 2-3 Empresas centradas e não centradas em processos - Adaptada Jeston e Nelis (2006)
p60-61
22
Empresa centrada em processos Empresa não centrada em processos
23
seguinte forma: os projetos devem ter uma base relacionada com as estratégias da
empresa; cada projeto deve ser analisado;
analisado; entendido e solucionado; as pessoas e a
empresa devem se desenvolver juntas; e finalmente transformar todo este
gerenciamento de negócios em uma tarefa normal do dia a dia. O nome também inclui
inc
três “E’s” se relacionam com os três aspectos “Essenciais”
“Essenciais” (liderança, gerenciamento
de projetos e gerenciamento de mudança de pessoas). Como podemos entender na
Figura 2.2:
Inicialmente
mente as empresas necessitam trabalhar com este modelo, para
entender o valor esperado ou os benefícios que o gerenciamento de projetos utilizando
projetos BPM traz, e assegurar que exista uma transição muito suave entre “projetos”
e projetos BPM, elevando o status para desempenho sustentável.
O modelo de implantação descrito pela Figura 2.2 mostra que é necessário
trabalhar sempre com três fatores essenciais:
• Liderança: um programa de mudança como a implementação do BPM
necessita receber suporte e total envolvimento da liderança da
empresa;
24
• Gerenciamento de Mudança de Pessoas: as pessoas precisam estar
dispostas a mudar e aceitar um novo processo de trabalho, os gerentes
desta mudança devem ser capazes de não deixar o projeto afundar
devido aos fatores pessoais;
• Gerenciamento de Projetos: conhecimentos de gerenciamento de
projetos sempre são fundamentais quando um processo BPM é
aplicado, porém não se pode dispensar os conhecimentos de BPM.
A Tabela 2-4 abaixo traz uma breve descrição das fases do modelo 7FE,
lembrando que todos os modelos adotados pelas organizações devem ser flexíveis e
adaptados a cada projeto único, e este modelo traz dez fases gerais que de
apresentam esta flexibilidade para as empresas. Em certos projetos algumas das
fases descritas poderão ser suprimidas, porém “É recomendado que todas as fases do
modelo sejam consideradas quando se executa um projeto BPM” (JESTON; NELIS,
2006), se uma empresa deseja pular uma das fases é preciso que todas as ações
desta fase sejam revisadas e totalmente completadas.
Tabela 2-4 Descrição de Fases de Implantação – Adaptado Jeston e Nelis (2006) p56-58
Fase Descrição
25
Fase Descrição
26
• Apoio da alta direção, incluindo a presidência da empresa;
• Alinhamento das iniciativas de BPM à estratégia da organização;
• Gerente de BPM com experiência e competências necessárias;
• Capacitação das pessoas envolvidas;
• Conclusão de projetos de processos que devem ser iniciados e
finalizados;
• Percepção de que nenhum processo é estático. Uma companhia que
deseja se manter bem sucedida deve estar apta a mudar quando
acontecerem variações no mercado;
• Ter um desempenho sustentável, continuando sempre o trabalho de
melhoria e caracterizando o BPM com parte do trabalho diário;
• Mostrar com dados concretos, os benefícios alcançados, o valor
convertido e o alinhamento à estratégia obtido.
Segundo o livro de Jeston e Nelis (2006), existem três aspectos críticos para
um processo de melhoria de projetos: processos, pessoas e tecnologia; além disso,
existe um quarto fator que é a base destes pilares e se constitui de todas as boas
práticas em gestão de projetos (boa comunicação interna, liderança, estratégia,
definição de serviços, envolvimento de todos, etc). Quando algum destes fatores está
mal desenvolvido, ou o processo não está alinhado com as estratégias da empresa,
percebe-se que a empresa não está apta a implementar projetos BPM.
Os sintomas que indicam se a empresa possui problemas com algum destes
quatro componentes são:
• Não saber por onde começar os projetos;
• Comprar tecnologias e acreditar que serão as respostas para todos os
problemas;
• Não implementar processos que foram redesenhados;
• Fazer melhorias de processos pelo motivo errado (“Todos estão
fazendo então também devemos fazer”);
• O BPM causar pouco impacto na empresa.
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Em um artigo publicado em Julho de 2003 de “Harvard Business Review”, com
o título “O que realmente funciona”, os autores (NOHRIA; JOYCE; ROBERSON, 2003)
dizem que existem quatro práticas primárias (estratégia, execução, cultura e estrutura)
e mais quatro prática secundárias (talento, liderança inovação e união e parceria) que
empresas de sucesso executam. Os pesquisadores deste estudo observaram que
organizações exemplares executavam todas as práticas primárias e ao menos duas
práticas secundárias. Desta forma para obter sucesso na melhoria de processos de
negócio BPM é necessário um alinhamento total da empresa.
28
Figura 2.3 Elementos básicos do BPMN
29
• Pool (ou piscina): representa os participantes de um processo,
diferentes áreas, ou mesmo diferentes empresas presentes no mesmo
processo de negócio.
• Raia (Lane): representa uma divisão da mesma área (representado por
um pool), normalmente quando existem diferentes atividades,
realizadas por diferentes pessoas na mesma área funcional.
30
2.3. Processo de desenvolvimento de Produtos
31
forma de avaliar e apresentar os resultados de cada fase: durante reuniões
formalizadas, chamadas transições de fase ou “gates”.
Para a realização de todas as atividades e acompanhamento do projeto, os
envolvidos devem estar cientes dos seus papéis e segundo Rozenfeld et al. (2006) os
papéis definidos e referenciados no PDP são:
• Membros da diretoria: patrocinadores do PDP; definem e norteiam o
planejamento estratégico de produto;
• Gerente funcional: responsável por uma função ou um departamento
específico dentro da empresa;
• Responsável pela engenharia: deve liderar os recursos da área de
engenharia;
• Gerente de projetos: responsável ou líder de um projeto específico de
desenvolvimento;
• Especialistas: pessoas de determinadas áreas funcionais com grande
conhecimento das tecnologias empregadas no produto ou processo de
fabricação;
• Parceiros: são pessoas de empresas parceiras, que podem até
contribuir com o processo de desenvolvimento;
• Time de planejamento estratégico de produto: responsável pela
avaliação e planejamento do portfólio de produtos da empresa;
• Time de avaliação: responsável por aprovar a continuidade do projeto
após uma revisão da fase;
• Time de acompanhamento de produto: responsável pelo produto ao
longo da vida inteira do produto, após o término do seu
desenvolvimento.
É importante notar que estes cargos não necessariamente devem existir dentro
de uma empresa que utiliza o modelo de referência, assim, adaptações devem ser
realizadas, por meio de um mapeamento de qual será a tarefa de cada área da
empresa dentro do modelo.
32
recursos disponíveis) e finalmente o planejamento estratégico de produtos
(desdobramento do portfólio, ou carteira de projetos). Com todos estes dados em
mãos é possível entender a viabilidade do projeto e as dificuldades que serão
enfrentadas durante seu desenvolvimento.
Segundo Rozenfeld et al. (2006), a importância do pré-desenvolvimento está
em contribuir com os seguintes aspectos:
• Foco nos projetos prioritários definidos pelos critérios da empresa;
• Uso eficiente dos recursos de desenvolvimento;
• Inicio mais rápido e mais eficiente; e
• Critérios claros para avaliação dos projetos em andamento.
33
Figura 2.5 Custo de Modificação x tempo – Rozenfeld (2006)
34
encerramento da produção e consequente manutenção de produtos em campo, e
retirada do produto do mercado, acionando planos de reuso, descarte e reciclagem do
produto.
O time de pós-desenvolvimento não precisa ser necessariamente o mesmo
time alocado no desenvolvimento do projeto e não precisa se dedicar totalmente ao
acompanhamento de um único produto, mas o conhecimento gerado na macrofase de
desenvolvimento precisa ser repassado, para que o time de acompanhamento
entenda as falhas e soluções encontradas durante a macrofase anterior, garantindo
que nenhum erro se repita; alguns membros do time de desenvolvimento podem
participar do time de acompanhamento.
O pós-desenvolvimento possui duas atividades operacionais: avaliação da
satisfação do cliente e monitoramento do desempenho técnico do produto. E três que
ocorrem esporadicamente: auditorias, acompanhamento das modificações do produto,
e registro das lições aprendidas.
35
projeto e especialistas. Normalmente essas pessoas devem ter uma visão ampla da
empresa, e as reuniões devem ser direcionadas para que todos os presentes
participem e entendam da discussão.
2.3.2.3. Fornecedores
A participação de fornecedores no processo de desenvolvimento de produtos
está crescendo cada vez mais. No caso das empresas clientes o papel é fornecer
dados necessários para o desenvolvimento do subsistema que será fornecido,
enquanto as empresas parceiras necessitam possuir a capacidade de projetar o
subsistema avaliando suas limitações. Em ambos os casos deve haver cooperação e
confiança.
Existem vários tipos de fornecedores, desde empresas que fornecem
maquinário ou subprodutos (para empresas montadoras), como empresas que
fornecem matérias primas e até empresas que são parceiras de risco (empresas se
associam para a criação de um projeto e dividem os riscos). A idéia da participação de
fornecedores no desenvolvimento de produtos vem crescendo e muitos parceiros
36
possuem funcionários totalmente alocados em outras empresas para o
acompanhamento dos projetos, como um membro do time de desenvolvimento;
(ressalta-se a necessidade de contratos de parceria, e conhecimento das empresas
envolvidas).
37
desenvolvimento de projetos, especificamente para a redução de custos de produtos,
chegamos ao contexto que se insere todo este trabalho.
38
3. Resultados
39
Figura 3.2 Macrofases do Processo de Melhoria
Dessa
ssa forma, os objetivos das macrofases do modelo proposto são:
• desenvolvimento: Constitui a geração de novas idéias de projetos, que se
Pré-desenvolvimento:
dão através de “brainstorms” bem estruturados, workshops com fornecedores,
ou pontos de melhoria identificados durante
durante a inspeção de produtos.
• Desenvolvimento: Nesta macrofase está inserido todo o processo de
alinhamento com objetivos da empresa e do departamento de melhoria,
cálculos de engenharia, construção de protótipos, processos de aprovação,
implementação e validação
vali do projeto.
• Pós-desenvolvimento:
desenvolvimento: Finalmente, no pós-desenvolvimento
desenvolvimento temos o
acompanhamento dos resultados do projeto implementado, retorno para a
empresa em forma de lucro e para o consumidor em forma de qualidade.
40
O modelo proposto está dividido em três sub-processos que compõem o
processo total de melhoria contínua com ênfase em redução de custos:
• Processo de Especificação do Projeto
• Processo de Aprovação da Viabilidade do Projeto
• Processo de Implementação e Validação do Projeto
Estes sub-processos podem ser encontrados mais detalhadamente nos
Apêndices 1, 2 e 3; neste momento será exibida somente a ilustração dos processos,
com a descrição das suas atividades.
41
Figura 3.3 Ilustração do Processo de Especificação do Projeto
42
Atividade 1: Gerar oportunidades de projetos
Gerar idéias de projetos de redução de custos, por meio de Workshops,
Objetivos:
“tear down” de produtos, inovações, etc
Colaboradores da empresa (principalmente aqueles ligados ao
Atores:
departamento de melhoria)
Entradas: Novas idéias de projetos
Saídas: Lista de projetos a serem estudados
43
Atividade 6*: Gerar novos desenhos
Solicitar a criação de desenhos para enviar informações a fornecedores,
Objetivos:
laboratório de criação de protótipos ou mesmo ilustrar o novo projeto,
Atores: Líder do projeto
Entradas: Especificações do projeto
Saídas: Solicitação de desenhos, e posteriormente os desenhos.
*Essa atividade somente deve ser executada se o projeto exige a criação de novos
desenhos.
Esses tipos de projetos seguem dois caminhos diferentes, pois quando se fala
em Otimizar / Inovar conceitos estão em questão projetos que modificam soluções que
a empresa já possui e produz internamente; quando se fala em buscar
desenvolvimento com fornecedores, compreendem-se projetos no qual a solução atual
já é produzida por um fornecedor (e deseja-se alterá-la para reduzir preços) e projetos
no qual o subproduto final (que é algo totalmente novo) será produzido por um
fornecedor. A duração deste processo varia entre um mês e dez meses, dependendo
44
da relação estabelecida com o fornecedor, da complexidade do projeto (que será
discutido muitas vezes em reuniões multifuncionais) e dos testes de aprovação.
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Figura 3.4 Ilustração do Processo de aprovação da viabilidade do projeto
46
Atividade 1: Iniciar processo de aprovação da viabilidade do projeto
Iniciar a fase de aprovação de viabilidade do projeto, e nesta fase verificar
Objetivos:
a viabilidade do projeto com algumas atividades e dados da fase anterior
Líder do projeto, juntamente com os departamentos responsáveis por
Atores:
aprovação de projetos
Entradas: Processo de Especificação do projeto
Saídas: Início do processo de aprovação do projeto
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Atividade 5*: Receber amostras do fornecedor
Recber as amostras solicitadas ao fornecedor a fim de realizar testes
Objetivos:
preliminares
Atores: Líder do projeto
Entradas: Requisição de amostras
Saídas: Amostras solicitadas
*Essa atividade somente deve ser executada se o tipo de projeto envolver
fornecedores externos.
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Decisão 9: Avaliar Custos
Verificar a diferença de custos, entre a situação atual e as modificações
propostas pelo projeto, caso o projeto não apresente redução de custos,
Objetivos:
este deve ser paralisado e encaminhado para as outras áreas de
melhoria de produtos (aumento de qualidade, mudança de design, etc.)
Atores: Equipe de redução de custos e controladoria
Entradas: Custos do cenário atual e do cenário proposto pelo projeto
Saídas: Possibilidade de realização do projeto
49
Atividade 12: Montar amostras
Saídas: Amostras montadas para testes
50
imediatamente, se os problemas estiverem ligados ao projeto, este deve ser
descontinuado e a produção deve voltar ao seu estágio inicial (antes do projeto). A
validação dos benefícios trazidos pelo projeto deve conter os índices e indicadores de
desempenho determinados pela companhia (custos, qualidade, etc.).
51
Figura 3.5 Ilustração do Processo de implementação e validação do projeto
52
Atividade 1: Início do processo implementação e validação do projeto
Iniciar o processo de implementação e validação do projeto de redução
Objetivos:
de custos
Atores: Líder do projeto
Entradas: Processo de aprovação da viabilidade do projeto
Saídas: Início do processo de implementação e validação do projeto
53
Atividade 5*: Autorizar produção inicial
Autorizar a produção inicial dos subprodutos ao departamento de
Objetivos: planejamento da produção que se encarregará de agendar a produção e
alocar recursos para esta
Atores: Líder do projeto, departamento de planejamento da produção
Entradas: Autorização para produção temporária
Saídas: Início da produção dos subprodutos
*Essa atividade deve acontecer em projetos que não envolvem participação de
fornecedores
54
Atividade 8: Acompanhar a produção de lotes pilotos
Saídas: Resultados da implementação do projeto
55
Atividade 13: Finalizar o projeto
56
Ainda utilizando a revisão bibliográfica para comparação com o modelo proposto,
identificam-se pontos diferenciais entre o PDP e o processo de melhoria contínua que
estão explicitados na Tabela 3-1:
Tempo
Longo (1 a 2 anos) Médio (4 meses a 1,5 anos)
requerido
Risco Médio Baixo
Mais freqüentes a mais Menos freqüentes, pois envolvem itens
Decisões
impactantes mais específicos
57
Tabela 3-2 Oportunidades de melhoria do processo proposto
58
Conclusões
59
Apêndice 1
60
61
62
Apêndice 2
63
64
65
66
67
68
69
Apêndice 3
70
71
72
73
74
75
Referências Bibliográficas
76
JESTON, J; NELIS, J. Business Process Management: Practical Guidelines
to Successful Implementations. 1a Edição. Butterworth-Heinemann, 2006.
77
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1992.
78