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MEF - Treliça
MEF - Treliça
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PMR3401 - Mecânica Computacional para Mecatrônica
L
∂ 2u ∂ ∂u
∫0 ρA ∂t 2 − ∂x EA ∂x wi dx = 0 onde i=1, 2 (2 graus de liberdade)
2
PMR3401 - Mecânica Computacional para Mecatrônica
L
L
L − x L − x x − 1 u − u L − x ∂u
∫0 ρA L L u&&1 + L u&&2 + EA L 2 L 1 dx − EA L ∂x 0 = 0
L
L
x L − x x 1 u − u x ∂u
∫0 ρA L L u&&1 + L u&&2 + EA L 2 L 1 dx − EA L ∂x 0 = 0
onde u&&1 e u&&2 são as acelerações nodais. Após calcular as integrais (faça como exercício!)
e agrupar na forma matricial ambas as equações obtém-se:
∂u
ρAL 2 1 u&&1 EA 1 − 1 u1 − ∂x − N
⇒
x =0 1
+ = EA =
6 1 2 u&&2 L − 1 1 u 2 ∂u N
2
∂x x = L
⇒ [M ]{U
e
&& }+ [K ]{U } = {C }
e e e e
ρAL 1 0
[M e ] =
2 0 1
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Além disso, a formulação apresentada acima supõe que o elemento de treliça está
alinhado com um dos eixos coordenados. No entanto, as barras de treliça se apresentam
dispostas formando ângulos com um sistema cartesiano global XY, como mostrado na
figura abaixo.
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2
Substituindo a transformação de coordenadas:
1 1
Eel = {U e } [T] [K e ][T]{U e } = {U e } [K e ]{U e } ⇒ [K e ] = [T] [K e ][T]
T T T T
2 2
ou seja:
cos 2 θ cosθsenθ − cos 2 θ − cosθsenθ
2
− sen 2θ
[K e ] = EA cosθsen2 θ sen θ − cosθsenθ
L − cos θ − cosθsenθ cos 2 θ cosθsenθ
− cosθsenθ − sen 2θ cosθsenθ sen 2θ
Para o caso em que a área do elemento varia com x (A(x)), as fórmulas anteriores
devem ser rededuzidas.
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Solução: A tabela abaixo mostra a numeração dos nós de cada elemento e o ângulo que
ele forma com a horizontal.
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e simplificando:
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Com relação a montagem do vetor de forças globais, note que a soma das forças
internas das treliças em cada grau de liberdade, corresponderão às equações de equilíbrio
nos nós, e portanto ou serão nulas ou serão iguais às forças externas (reações e forças
aplicadas). Resolvendo obtém-se:
resultando em:
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w(0) = c0 = w1
φ (0) = c1 = φ1
w( L ) = c0 + c1 L + c2 L2 + c3 L3 = w2
φ ( L) = c1 + 2c2 L + 3c3 L2 = φ 2
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w( x) = H1 ( x) w1 + H 2 ( x)θ1 + H 3 ( x) w2 + H 4 ( x)θ 2
onde:
3x 2 2 x3
H1 ( x ) = 1 − + 3
L2 L
2
2x x3
H 2 ( x) = x − + 2
L L
2 3
3x 2x
H 3 ( x) = 2 − 3
L L
2
x x3
H 4 ( x) = − + 2
L L
L
L
∂ 2w ∂ 2w ∂ 2 Hi ∂H i
∫0 ∂t 2 i
ρ A H + EI 2
∂x ∂x 2
− q ( x, t ) H i dx + VH i − M
∂x 0
=0
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w &&1 w1
L θ&&
1 ∂ 2 H i ∂ 2 H 1 ∂ 2 H 2 ∂ 2 H 3 ∂ 2 H 4 θ1
∫0 ρAH i {H 1 H 2 H 3 H 4 } + EI
w&& ∂ x 2
∂ x 2
∂ x 2
∂x 2
∂x 2
w
2
− q ( x, t ) H i dx +
2
θ&&2 θ 2
∂H 4 ( L) ∂H 2 (0)
+ VH 3 ( L ) − M − VH 1 (0) + M =0
∂x ∂x
Variando i de 1 à 4, teremos quatro equações de integrais, que podem ser condensadas na
∂H 4 ( L) ∂H 2 (0)
notação matricial abaixo e sendo H3(L)=H1(0)= = =1, temos:
∂x ∂x
∂ 2 H1
H ∂x 2
1 1
w&& 2 1
w 1
H
θ&& ∂ H 2 2 H
H 2 2 ∂ H ∂ 2 H 4 θ 1
L
∂2H2 ∂2H3 2
∫0 ρA H 3 {H 1 H2 H3 H 4 } 1 + EI ∂2x 2 1 − q ( x , t ) dx =
w&& 2 ∂ H 3 ∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 w2 H 3
H 4 θ 2
&& ∂x 2 θ 2 H 4
∂ 2 H
4
∂ x 2
V1
− M
1
=
−
2 V
M 2
onde os sinais de V1, M1, V2 e M2 se referem aos sentidos dos deslocamentos w1, θ1, w2 e
θ2 indicados na figura acima. Portanto:
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L H 2 dx
∫ H H dx w&&
L L L
∫0 1 ∫0 H 1 H 2 dx ∫0 H 1 H 3 dx 0
1 4
1
∫ H H dx θ&& +
L L L
∫ H 2 dx ∫ H 2 H 3 dx
2
ρA 0 0 0
2 4 1
∫ H H dx w&&&&
L L
∫0 H 3 dx
2
2
0
3 4
simétrica θ
∫ H dx
L 2 2
0
4
L ∂ 2 H 2 2
L ∂ H ∂ H
2
L ∂ 2 H1 ∂ 2 H 3 L
∂ 2 H1 ∂ 2 H 4
∫ 1
dx ∫
1 2
dx ∫ dx ∫ dx
0 ∂x 2
0 ∂x 2
2 2 2 2 2
∂ x 0 ∂x ∂x 0 ∂x ∂x
2
L∂ H w1
2 2 2 2 2
2 ∂ H3
L ∂ H L ∂ H
2 ∂ H4
∫0 ∂x 2 dx
∫0 ∂x 2 ∂x 2 ∫0 ∂x 2 ∂x 2 θ 1
2
dx dx
+ EI 2 =
L∂ H w2
2 2 2
L ∂ H ∂ H
∫0 ∂x 2 dx ∫0 ∂x 2 ∂x 2 dx θ 2
3 3 4
L∂ H
2
2
simétrica ∫0 ∂x 2
4
dx
V1 H1
− M L H
1 2
= + ∫0 q( x, t ) dx
−
2 V H 3
M 2 H 4
Após calcular as integrais, e agrupar as equações na forma matricial, obtém-se:
1 0 0 0 39 0 0 0
2
0 0
ρAL 0 0 0 0 ρAL 0 L
[M e ] = ; [M e ] =
2 0 0 1 0 78 0 0 39 0
0 0 0 0 0 0 0 L2
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H1
L H
Com relação ao vetor de carga {Fe } = ∫ q ( x, t ) 2 dx , considerando uma pressão
0 H3
H 4
uniforme q0 aplicada sobre o elemento obtém-se:
6L
L2
{Fe } = q0
12 6 L
− L2
Já no caso de uma carga concentrada q0 = Pδ ( x − x0 ) onde δ é a função Delta
Dirac, P0 é carga concentrada aplicada em x=x0, obtém-se:
H1 ( x0 )
H ( x )
{Fe } = P0 2 0
H 3 ( x0 )
H 4 ( x0 )
Exemplo: Como exemplo, consideremos uma viga engastada como mostrado na figura
abaixo sujeita a uma carga concentrada na sua extremidade (x0=L).
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12 6 L − 12 6 L v1 V1
6 L 4 L2 − 6 L 2 L2 θ M
EI 1 = 1
L − 12 − 6 L 12 − 6 L v2 − P
3
2
6 L 2 L − 6 L 4 L θ 2 0
2
PL3
mas v1 = θ1 = 0 , portanto obtém-se: v2 = − .
3EI
Ou seja, o mesmo resultado analítico obtido no curso de resistência dos materiais.
Isso ocorreu porque o perfil exato de deslocamentos de uma viga engastada segue um
polinômio cúbico. Como as funções interpoladoras são cúbicas, obtemos a solução exata,
mesmo usando um único elemento na discretização. Já considerando uma carga
distribuída na viga não obtemos a solução exata, pois a mesma segue um polinômio de
ordem maior do que 3.
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