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Disciplina: PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS II

REVISÃO DE ESTRADAS I E
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS II
Professora: M.ª Roberta Centofante
Curso: Engenharia Civil
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Elementos geométricos das rodovias

Geometria de uma rodovia definida pelo


traçado do seu eixo em planta e pelos perfis
longitudinal e transversal.

Eixo de uma rodovia é o alinhamento


longitudinal da mesma. Nas estradas de
rodagem, o eixo localiza-se na região central da
pista de rolamento.
Estudo Topográfico

ANTEPROJETO
Nesta fase define-se a geometria da via:
• Curvas horizontais e verticais
• Rampas
• Questões de visibilidades
• Largura das faixas de rolamento
• Greides
• Estaqueamento
• Viabilidade técnica
• Viabilidade Econômica
• Buscar traçar a rota da rodovia onde possa abranger a
maior quantidade possível de pontos importantes da
região e minimizar ao máximo o corte de curvas de nível.
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Velocidade de projeto

• A American Association of State Highway and Transportation


Officials (AASHTO) define velocidade de projeto (ou
velocidade diretriz):
• a máxima velocidade que um veículo pode
manter, em determinado trecho, em condições
normais, com segurança.

• É a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que


condiciona as principais características da mesma:
• Raios de curvatura,
• Superelevação,
• Distâncias de visibilidade,
Revisão
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Elementos geométricos das rodovias

Estacas: são pontos situados sobre o eixo que


servem para defini-lo. As inteiras são localizadas de
20 em 20m, a partir da origem do estaqueamento.
Faixa de domínio ou plataforma: faixa do terreno
natural que contém a estrada e as áreas a ela
adjacentes.
Pista: é a parte da rodovia que recebe o tratamento
adequado para o trânsito seguro e confortável dos
veículos.
Acostamento: faixa construída de cada lado da pista
com declividade mínima de 5% e largura em função
da região e classe da rodovia.
Características técnicas

• Projeto geométrico é a fase do projeto de estradas que


estuda as diversas características geométricas do
traçado
• Curvas horizontais
• Curvas verticais
• Seções transversais
• Tangentes

• Em função das leis do movimento, características de


operação dos veículos, reação dos motoristas,
segurança e eficiência das estradas e volume de
tráfego.
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Elementos Planimétricos
CURVA HORIZONTAL CIRCULAR SIMPLES
PC = ponto de curva
PT = ponto de tangente
PI = ponto de interseção das tangentes
D = desenvolvimento da curva
 =  = ângulo de deflexão
AC = ângulo central da curva
R = raio da curva circular (m)
Te=T = tangente externa
O = centro da curva
E = afastamento
G = grau da curva
C = corda
d = deflexão sobre a tangente
CURVAS DE TRANSIÇÃO

 são curvas especiais, projetadas de forma a permitir


que ocorra uma passagem suave entre o trecho em
tangente e o trecho em curva circular

 o DNIT dispensa as curvas de transição em


concordâncias horizontais com curvas circulares de
raios superiores aos valores indicados na Tabela:
Raios de curva que dispensam a transição
DEFINIÇÃO: Acréscimo na
largura da pista, ao longo das
curvas de concordância
horizontal a fim de oferecer
segurança e acomodação aos
veículos.
DEFINIÇÃO: Inclinação
transversal da pista na curva
horizontal, para compensar o
efeito da força centrífuga
sobre o veículo em
movimento.
Forças atuantes sobre um
veículo em trajetória curva
PERFIL TRANSVERSAL – Componentes Geométricos
Seções Transversais
• Seções em CORTE: situação em que a rodovia resulta abaixo
da superfície do terreno natural.
Seções Transversais

• Seções em ATERRO: situação em que a rodovia resulta acima


da superfície do terreno natural.
PERFIL LONGITUDINAL
• Linha do terreno NATURAL:
• Representa a variação do terreno natural através da
interseção deste com a superfície vertical que determina o
perfil
• Escalas horizontal e vertical variadas no projeto geométrico
• Linha de projeto ou GREIDE:
• Linha em perfil longitudinal judiciosamente posicionada em
relação ao terreno natural
• Definição dos cortes e aterros
• A posição é influenciada pela Classe de projeto da rodovia
• Perfil cotado em cada estaca
PERFIL LONGITUDINAL
Cota do Projeto do eixo da pista

Cota do Terreno
PLANILHA DE BRÜCKNER - INFORMAÇÕES DO MOVIMENTO DE TERRA – NS3

Área das Seções Transversais Sujeitos a Transporte


Volumes Entreperfis (m³) Volume
(m²) Compensação Longitudinal (m³) Volume acumulado
ESTACA Corrigido de
Lateral (m³) (m³)
Aterro (m³)

Corte Aterro Corte Aterro Corte Aterro


DADOS DO PROJETO - RODOVIAS I
CLASSE DA RODOVIA = IV-A
TIPO DE RELEVO DA REGIÃO= Montanhoso
ACOSTAMENTO EXTERNO =0,80 m
LARGURA DA FAIXA DE TRÂNSITO =3,00 m
POSIÇÃO DA ESTACA INICIAL (PP) =0,000 m
POSIÇÃO DA ESTACA FINAL (PF) =1195,140 m
ESPESSURA DO PAVIMENTO =0,80 m
COMPRIMENTO DA CORDA =20,00 m
LARGURA DA FAIXA DE DOMÍNIO =80,00 m
LARGURA DA VALETA (DRENAGEM) =2,00 m
DECLIVIDADE DA VALETA (DRENAGEM) = 1 : 4
DECLIV. DO TALUDE DE CORTE = 1 : 2
DECLIV. DO TALUDE DE ATERRO = 1 : 2
DISTÂNCIA PÉ-DE-ATERRO - CERCA =3,00 m
DISTÂNCIA CRISTA - CERCA =3,00 m
FATOR DE EMPOLAMENTO (REDUÇÃO) =1,25 m
Terraplenagem ou Movimento de Terras:

• É o conjunto de operações necessárias à remoção do


excesso de terra para locais onde esteja em falta, tendo em
vista um determinado projeto a ser implantado.

• Se constitui na regularização do terreno natural, em


obediência ao projeto que se deseja implantar.
Terraplenagem Manual

• Movimentação de terras feita pelo homem, utilizando


ferramentas tradicionais: pá e picareta para o corte,
carroças ou vagonetas com tração animal para o transporte.

• Para a produção de 50 m3/h de escavação, seriam utilizados


100 homens, em comparação, a mesma tarefa é executada
por uma escavadeira operada por um homem.
Terraplenagem Mecanizada

a) Requer grandes investimentos em equipamentos de


alto custo;

b) Exige serviços racionalmente planejados e


executados (empresas de alto padrão);

c) Reduz substancialmente a mão-de-obra empregada,


provoca a especialização profissional e melhora a
remuneração;

d) Permite a movimentação de grandes volumes de terra


em prazos curtos.
Atividades Preliminares à Execução da Terraplenagem

A técnica de execução da terraplenagem é a mesma,


independente do tipo de obra de engenharia a ser
executada.

Para a execução do serviço de terraplenagem é


necessário que algumas etapas anteriores sejam
cumpridas:

 abertura e melhoria de caminhos de serviço;

 desmatamento, destocamento e limpeza;

 implantação de bueiros de grota.


Operações básicas da terraplenagem

 Escavação;

 Carga do material escavado;

 Transporte;

 Descarga e espalhamento.

 Estas operações podem ocorrer em sequencialmente ou


simultaneamente e podem ser realizados pela mesma máquina ou por
equipamentos diversos.
Escavação

• É o processo empregado para romper a compacidade


do solo em seu estado natural, pelo emprego de
ferramentas cortantes, como a faca de lâmina ou os
dentes da caçamba de uma carregadeira,
desagregando-o e tornando possível o seu manuseio.
Carga

Consiste no enchimento da caçamba, ou no acúmulo


diante da lâmina, do material que já sofreu o processo
de desagregação, ou seja, que já foi escavado.

Transporte

Consiste na movimentação da terra do local em que é


escavada para onde será colocada em definitivo.
Descarga e espalhamento

Constituem a execução do aterro propriamente dito.

Compactação

A compactação é uma operação a parte, não


necessária na terraplenagem, mas que é necessária
quando as especificações determinam um certo grau
de adensamento do solo até índices estabelecidos.
Serviços de terraplenagem

 todo serviço de terraplenagem sempre contém as


quatro primeiras (escavação, carga do material
escavado, transporte, descarga e espalhamento);

 nem todo material escavado em terraplenagem é


destinado à confecção de aterro, podendo ser
descartado como bota-fora;

 os equipamentos de compactação de aterros são de


natureza diferente dos equipamentos de
terraplenagem.
Serviços de terraplenagem

Na conformação do relevo terrestre o serviço de


terraplenagem sempre contém duas atividades
características: escavação de material em um determinado
local e espalhamento deste material em local distinto do
primeiro, podendo-se ter:

 a região a ser escavada está contida na região da


plataforma, sendo que as cotas do terreno natural estão
acima das cotas de projeto da plataforma, caracterizando
regiões em cortes, ou simplesmente cortes;

 a região a ser escavada está fora da região da plataforma,


sendo que o material escavado virá de locais externos
denominados empréstimos;
Serviços de terraplenagem

 a região onde o material escavado será espalhado


está contida na região da plataforma, sendo que as
cotas do terreno natural estão abaixo das cotas de
projeto da plataforma, caracterizando regiões de
aterro, ou simplesmente aterros;

 a região onde o material (ou parte do material)


escavado será espalhado é externa à região da
plataforma, caracterizando região de bota-fora, ou
simplesmente bota-fora.
Equipamentos de terraplenagem

Para cada uma das quatro etapas de terraplanagem


existe um equipamento projetado para executá-la.

 escavação - trator de esteira (TE);

 carregamento - pá carregadeira (PC);

 transporte - caminhão basculante (CB);

 espalhamento - motonivelador (MN);

 quatro etapas – motoscraper (MS).

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