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ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE
por
RESUMO
ABSTRACT
The proposed problem is the measurement of differentials pressures in a flow with four
defined forced mass flow over a square-edged orifice obstruction type, like those used industrial-
ly for mass flow measure. In specific point distanced from obstruction, using a inclined tube ma-
nometer type, takes the static pressures in the internal wall of the duct with nipples. Taking am-
bient air temperature as experimental fluid. This air, goes to the downstream obstruction in a
cylindrical duct in incompressible flow blowing from a fan. To demonstrate how the pressure
varies in the tubing length for a given mass flow, is used appropriately to the objective of the
study, a experimental technical of pressure measuring in defined distances of half tubing diame-
ter in downstream square-edged orifice relation. Taking the static pressure as reference in the
obstruction upstream in one tubing diameter distanced, and neglecting the pressure value, just
relating the pressure variation in different points in order to plot graphics comparing difference
of pressure versus tubing length. It is concluded that most of the results are similar to those found
in literature. The flow profile plotted in the graphics are reasonably similar with the expected.
The results finded identitify that in the experimemt realized, the flow developed in the same way
that finded in the literature, in a space of 4D. In this experiment, was indentify that was some
difficults about the measurement’s instrument, in this case the manometer, didn´t identifify the
pressure difference to frequence values highers imposed by the fan. Another factor ocurred were
the air leaks in the fan duct reduction, possible loss of load by bad fence, errors in reading the
instruments. However, it is considered that the results found are satisfactory, remembering that
they can be improved by correcting possible faults and using most precise instruments.
iv
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 1
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................................... 1
2.1 VAZÃO VOLUMÉTRICA..................................................................................................... 1
2.2 PRESSÃO.............................................................................................................................. 2
2.2.1 Medição de Pressão em Escoamentos.............................................................................. 2
2.2.1.1 Pressão estática ou termodinâmica.................................................................................... 2
2.2.1.2 Pressão total ou de estagnação......................................................................................... 3
2.2.1.3 Pressão dinâmica ou cinética............................................................................................. 3
2.2.2 Instrumento para Medição de Pressão............................................................................ 3
2.2.2.1 Manômetro de Tubo Inclinado.......................................................................................... 3
2.3 PLACA DE ORIFÍCIO............................................................................................................ 4
2.3.1 Escoamento por uma Placa de Orifício........................................................................... 4
3 MATERIAS E MÉTODOS..................................................................................................... 5
3.1 LISTA DE MATERIAIS......................................................................................................... 5
3.2 CONSTRUÇÃO DA BANCADA.......................................................................................... 5
3.3 COLETA DOS DADOS.................................................................................................................. 7
3.4 ANÁLISE DOS DADOS............................................................................................................... 8
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................................. 8
5 CONCLUSÕES......................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 12
v
LISTA DE SÍMBOLOS
A Área [ m² ]
D Diâmetro [mm]
F Força [N ]
p Pressão [ Pa ]
p0 Pressão de Estagnação [ Pa ]
Q Vazão [ m³ ]
s
V Volume [ m³ ]
v Velocidade [m ]
s
ρ Massa Específica [ kg ]
m³
vi
LISTA DE ABREVIATURAS
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Q = vA (1)
Mas, essa equação pode ser melhor definida levando em conta alguns parâmetros, como
a conservação de massa em Volume de Controle (V.C.) pré definido. A massa que entra nesse
V.C. deve ser igual à massa que sai dele, o que nos leva a equação da continuidade:
∂
ρdV + ∫ ρ vd A = 0
∂t vc∫
(2)
sc
∫ ρ vd A = 0
sc
(3)
Assim, essa integral para uma seção de superfície de controle é chamada de vazão em
volume Q (m3/s). Para um escoamento incompressível, essa vazão que entra em um V.C. deve
ser igual à vazão que sai do mesmo. Sendo a área transversal A (m2) do tubo a superfície de
controle, a Equação (3) fica:
Q = ∫ vd A (4)
A
Sendo a Equação 4 a definição de vazão volumétrica.
2
2.2 PRESSÃO
dF
p= (5)
dA
Sendo a pressão uma propriedade local do fluido, em uma situação estática, ela tem uma
grande dependência da posição e não depende da direção (SCHNEIDER, 2007).
Segundo White (2002) a pressão em um fluido estático uniforme varia apenas com a
distância vertical, não importando a forma do recipiente. O mesmo autor refere que a pressão é
igual em todos os pontos em um plano horizontal no fluido, variando apenas com a profundidade
do mesmo.
Em um fluido escoando dentro de um tubo, com uma certa velocidade, existem três
pressões atuantes sobre ele que são: a pressão de estagnação ou total, a pressão dinâmica ou
cinética e a pressão estática ou termodinâmica.
A pressão estática é aquela que atua nas paredes do tubo e pode ser obtida através de um
instrumento de medição conectado a um pequeno orifício feito na parede de interface do
escoamento. Esse furo deve ser feito com muito cuidado, a fim de se evitar rebarbas ou qualquer
irregularidade que possa perturbar a medição, como mostra a figura a seguir (FOX et al, 2006).
A pressão de estagnação é medida quando o fluido desacelera até a velocidade zero por
meio de um processo sem atrito (FOX et al, 2006). Assim, em um escoamento incompressível,
com diferenças de elevação desprezadas e sabendo que a velocidade de estagnação é zero, temos
a equação de Bernoulli reduzida a:
1 2
p0 = p + ρv (6)
2
1
Onde p 0 (Pa) é a pressão de estagnação e p (Pa) a pressão estática. O termo ρv ² (Pa)
2
é a pressão dinâmica e v (m/s) a velocidade local do escoamento.
1
ρv ² = p 0 − p (7)
2
2( p 0 − p )
v= (8)
ρ
As placas de orifício possuem uma grande desvantagem que é a perda de carga imposta
ao escoamento, em função da expansão a jusante da placa. Sua incerteza de medição fica em
torno de 2 a 4% do fundo de escala (SCHNEIDER, 2007).
Sobre o funcionamento das placas de orifício, DELMÉE, 1983, define:
Ao inserir uma placa de orifício numa tubulação, ocorre uma variação brusca de seção
de passagens e uma variação correspondente de velocidade e pressão. A equação de Bernoulli
generalizada a uma corrente fluida mostra que as variações de velocidade correspondem às
variações de pressão (DELMÉE, 1983).
A figura que segue mostra o perfil de uma corrente fluida ao passar por uma placa de
orifício. A seção mais reduzida da corrente ocorre num plano posterior a placa, devido à força de
inércia aplicada a massa do fluido, por ter ocorrido uma mudança repentina de direção. Esta
seção onde a corrente é mais reduzida dá-se o nome de vena contracta (DELMÉE, 1983).
3 MATERIAS E MÉTODOS
Cada parte do flange foi instalada em um segmento de duto. No segmento a jusante fez-
se furos igualmente espaçados de 0,5D, para as tomadas de pressão com o registro móvel,
totalizando um comprimento de 9D, como mostra a Figura 6.
No duto a montante realizou-se um único furo e instalou-se o registro fixo para tomada
de pressão a 1D da placa (Figura 7).
Posiciona-se então os dois segmentos de tubulação pelo flange e fixa-se a placa entre
flanges. Utiliza-se o EVA, também entre flanges, para vedar qualquer possível vazamento de ar.
7
A análise dos dados foi realizada por meio da leitura dos dados coletados. Após, os
dados foram colocados no software Excel, gerando-se tabelas e plotagens dos gráficos.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Frequências [Hz]
15 20 25 30
Diâmetros [D]
0,5 22 38 60 88
1 20,5 38 62 90
1,5 19,5 36 58 84
2 18 32 52 76
2,5 16,5 30 48 70
3 15,5 26 46 66
3,5 14,5 26 42 62
4 14,5 26 42 62
4,5 14,5 26 42 62
5 14,5 26 42 62
5,5 14,5 26 42 62
6 14,5 26 42 62
6,5 14,5 26 42 62
7 14,5 26 42 62
7,5 14,5 26 42 62
8 14,5 26 42 62
8,5 14,5 26 42 62
9 14,5 26 42 62
9
Com os valores da Tabela 1 gerou-se o seguinte gráfico (Figura 12), que mostra a
variação de ∆h com a distância da placa de orifício:
Para uma melhor visualização de como é o perfil de uma veia fluida do escoamento
medido, gera-se o gráfico da variação percentual de ∆h com a distância da placa de orifício para
cada uma das freqüências utilizadas. Em comparação com a bibliografia, nota-se que o perfil
esquemático de uma veia fluida ao passar por uma placa de orifício (Figura 13) está de acordo
com os gráficos obtidos na medição (Figuras 14, 15, 16 e 17).
Fig. 13 – Perfil esquemático da veia fluida ao passar por uma placa de orifício (DELMÉE, 1983)
10
Nota-se ainda, pelos gráficos anteriores, que para cada freqüência há uma região onde o
perfil da veia fluida é mais contraída. Este local, segundo o referencial, é onde esta localizada a
vena contracta. Analisando os mesmos gráficos, vê-se que a região de vena contracta é onde há
a maior queda de pressão e ela permanece cerca de 1D após a placa, mesmo com um aumento de
freqüência.
Verifica-se que a veia, após passar a região de maior queda de pressão, tem a tendência
a retomar o perfil plenamente desenvolvido, assim como evidenciado na literatura.
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELMÉE, G.J., Manual de Medição de Vazão, Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1983.
FOX, R.W., MCDONALD, A.T. e PRITCHARD, P.J., Introdução à Mecânica dos Fluidos, 6ª
edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 2006.
WHITE, F.M., Mecânica dos Fluidos, 4ª edição, McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda.,
Rio de Janeiro, 2002.