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APOIO DISCIPLINAR
de Ampliação 105
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A A
Chegou o dia em que o Manuel teve de ir para a escola. A Tia Júlia comprou-lhe 6. Partindo desta imagem e do conteúdo do texto, conta por palavras tuas
uma saca de serapilheira, uma lousa e um livro. Todas as manhãs eu o acompanhava como era a relação entre o Faísca e o seu dono.
à escola. Iam mais outros meninos e meninas. Tínhamos que atravessar campos e
bouças e depois caminhávamos pela estrada fora. A escola ficava bem longe e nos
dias de muito sol ou de chuva eu ficava quase arrependido de ter ido. Mas pensava: o
Manuel também tem que ir e eu sou amigo dele.
De resto, gostava daquele passeio. Podia saltar nos campos e rebolar-me na
terra. De vez em quando encontrávamos outros cães. Punha-me logo a brincar
com eles, porque é um belo divertimento para um cão entreter-se com outro cão.
Mas o Manuel ficava zangado:
– Faísca, não me faças perder tempo, ouviste?

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Metia o rabo entre as pernas, a minha maneira de manifestar que estou atra-
palhado ou triste. Nós, os cães, não deitamos lágrimas quando sofremos algum
desgosto. Mas o Manuel percebia o que significava o meu rabo entre as pernas e,
acariciando-me o pêlo, tranquilizava-me:
– Vá, vá, não vale a pena chorares.
À tarde fazia os deveres e eu ficava ao pé dele. 107
A nossa vida corria mais ou menos sempre da mesma maneira. Às vezes o
Manuel adoecia e a Tia Júlia afligia-se ao vê-lo na cama sem poder brincar. Eu
ficava todo o tempo a fazer-lhe companhia e ela costumava dizer:
– Tens um amigo fiel, meu filho.
Ilse Losa, Faísca Conta a Sua História, Edições ASA

Lê atentamente o texto acima transcrito, de forma a poderes responder a estas


questões:

1. Quem conta esta história?

2. O narrador é participante ou não participante? Justifica a tua resposta.

3. Que nome têm as personagens referidas no texto?

4. Que tipo de relação existe entre elas?

5. Em que parágrafo o narrador:


a) explica o que significa “meter o rabo entre as pernas”?
b) refere o material escolar do Manuel?
c) diz que outros rapazes e raparigas também iam para a escola?
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B B
O meu pai não gostava de cabras. Dizia 2. Indica as referências ao tempo no que diz respeito:
que elas eram lambareiras, não havia à face – ao mês do ano
da Terra fartura que lhes matasse a fome, e – ao momento do dia
ele não tinha tempo nem feitio para lhes
aturar o descaramento. Mas o 3. Que espaços são referidos no texto?
Quinzinho estava a crescer, e o leite,
contrapunha minha mãe, era
muito importante para os ossos
das crianças. E de tanto insistir na
saúde dos nossos ossos, lá o conseguiu 4. Quais são as personagens desta história?
convencer.

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Numa tarde de nevoeiro cerrado, no mês de
Natal, meu pai, que tinha ido à feira da Vila, trouxe 5. Destaca as características da cabra Pernas Tortas.
consigo uma cabra comprida, esquelética, com
as pernas tortas e um corno partido, toda preta e
com uma mancha branca no pescoço.
– Tão fraquinha!…, suspirou minha mãe. 109
Fui à cozinha buscar um balde. Da panela
grande de ferro, que estava junto da lareira,
tirei, com a ajuda de uma malga velha, água 6. Transcreve as palavras destacadas a negro (sublinhado nosso) para o teu
morninha até o balde ficar meio. Atrás da caderno. Em seguida, procura, na lista abaixo, o sinónimo que corresponde
porta da cozinha, à beira do forno de cozer o
a cada uma delas e regista-o.
pão, havia um saco com farinha de milho.
Despejei sobre a água morna do balde quatro
grandes punhados de farinha e, com as duas mãos, mexi tudo muito bem. Pus o torcidas mãos-cheias misturei muito abundância opunha atrevimento
balde em frente da cabra que ainda não tinha nome, e ela cheirou-o, toda salama- escanzelada tigela vazei cerimoniosa balar garganta gulosas persuadir fastienta
leques, muito enfastiada. Aborrecido, gritei:
– Bebe isso, pernas tortas! 7. Resume, numa única frase, o assunto de cada parágrafo. Segue o exemplo:
E ela obedeceu. Enfiou o focinho no balde e nunca mais de lá o tirou. Gluc,
gluc, gluc, gluc, num instantinho bebeu a água, lambeu toda a farinha e ainda 1.º parágrafo:
mais que lá estivesse, ficou com a barbicha toda molhada e, de repente começou a
O pai do narrador detesta cabras, mas a mãe tem uma opinião contrária.
balir. Balia desalmadamente, com as goelas todas abertas, um balido rouco, pro-
longado, incomodativo.
2.º parágrafo:
– Está calada, Pernas Tortas!
Pernas Tortas era um nome original. De cabras Branquinhas e Cornudas,
Laranjas e Lambonas, Môchas e Violetas estava o Souto cheio.
António Mota, A Terra do Anjo Azul, Ambar
3.º parágrafo:
(texto com supressões)

1. O narrador é participante ou não participante? Ilustra a tua resposta


com exemplos do texto. 8. Atribui um título ao texto. Justifica a tua escolha.
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C O CÃO E A SUA IMAGEM O BONECO DE NEVE


D
1. Ordena as sequências do texto. Na véspera de Natal, o Hans e a Lisa viram na montra da loja de brinquedos da
senhora Maçaneta, no Largo de Santa Carolina, uma boneca com cabelo de verdade
e que fechava e abria os olhos, e um lindo barco à vela. E ficaram tão entusiasmados
Para não perder mais aquele bocado que parecia tão perto dele, que correram logo para casa e escreveram na lista de pedidos ao Menino Jesus: “Já
não queremos a cozinha de bonecas e o comboio que tínhamos pedido. Agora gos-
távamos era de receber a boneca e o barco à vela da montra da senhora Maçaneta!”
Mas, no dia seguinte, lembraram-se de uma coisa que os deixou aterrados: E se
Quando deu pelo engano, já não conseguiu encontrar o que desprezara, apren- a senhora Maçaneta vendesse a boneca e o barco à vela, e quando o Menino Jesus os
dendo, fosse buscar já lá não estivessem? Correram à loja e disseram à senhora Maçaneta:
– Viemos perguntar-lhe se podia pôr a boneca e o barco à vela de parte para o
Menino Jesus. É que escrevemos essas duas coisas no nosso pedido de prendas!

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– Ah! – suspirou a senhora Maçaneta. – Este ano não tem aparecido ninguém
De pé numa prancha de madeira, um cão atravessava um profundo rio, para comprar seja o que for, e receio que o Menino Jesus, mesmo que por aqui passe,
nem sequer repare na minha loja e não ponha cá os pés.
O Hans e a Lisa ficaram muito tristes.
– Temos que fazer qualquer coisa para o Menino vir a esta loja – disse por fim o
deste modo, à sua custa que vale mais conservar aquilo que está em nosso Hans. 111
poder do que ir atrás do que se não possui. E, no outro dia de manhã foram ambos para o Largo de Santa Carolina e come-
çaram a fazer um boneco de neve mesmo em frente da loja da senhora Maçaneta.
Mas, quando ficou pronto, a Lisa não se mostrou satisfeita e disse:
– Ainda está muito pequeno e o Menino Jesus não dará por ele.
Perde-se sempre o certo, perseguindo o incerto. Quem tudo quer, sem nada fica. E foi pedir um banco emprestado à senhora Maçaneta para poder aumentar o
boneco de neve. Daí a pouco passaram uns pedreiros com uma escada de mão e,
quando viram aquilo, começaram a ajudar os pequenos. Puseram neve e mais neve
em cima do boneco, mas a Lisa ainda o achava pequeno.
levando na boca um pedaço de carne que a luz do Sol fazia maior na água. Entretanto tinha-se juntado muita gente no largo, e os homens e
os garotos começaram a ajudar os dois irmãos. Um dos homens
era comandante dos bombeiros municipais. Telefonou para o
o cão atirou-se ao rio, deixando cair na corrente a carne que lhe pertencia, para ir posto e daí a pouco chegava o carro da bomba. Os bombeiros
fizeram subir a escada magirus e ajudaram a pôr mais neve em
atrás de uma sombra. cima do boneco.
E daí a duas horas via-se à porta da senhora
Carlos Frederico, Fábulas de Esopo Contadas às Crianças, Lello & Irmão – Editores Maçaneta um enorme boneco de neve! E não tardou
que o largo se enchesse de gente para o admirar. E to-
2. Por que motivo o cão perdeu o pedaço de carne que levava na boca? dos os dias vinham mais pessoas, e já que ali estavam
aproveitavam para fazer compras na loja da senhora
Maçaneta. E na véspera de Natal a senhora Maçaneta ti-
3. O que mostra o cão com a sua atitude? nha vendido tudo.
Nessa mesma noite, o Hans e a Lisa encontraram
na árvore de Natal a boneca e o barco e, ainda por
4. Esta fábula termina com um provérbio. Transcreve-o. cima, a cozinha de boneca e o comboio que tinham
pedido antes.
Adaptação portuguesa de Ricardo Alberty e Maria Isabel de
5. Como se costuma dizer este provérbio? Mendonça Soares,
O Livro de Ouro do Natal, Editorial Verbo
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D
1. Depois de leres o texto com atenção, completa os espaços em branco.
O Hans e a Lisa viram na montra da loja da senhora Maçaneta

Escreveram ao Menino Jesus a dizer que

Ficaram preocupados quando pensaram que a dona da loja

Foram perguntar-lhe se ela

A dona da loja disse que naquele ano ninguém


e que se o Menino Jesus passasse

Hans e Lisa decidem fazer em frente da loja.


Os e os ajudaram-nos a colocar
neve em cima do
Muitas pessoas foram ver o e aproveitaram para
na loja da senhora Maçaneta.
O Hans e a Lisa sempre conseguiram

2. Procura no texto um verbo:


2.1. Na 1.ª conjugação, no pretérito perfeito do indicativo, na 3.ª pessoa do plural.

2.2. Na 2.ª conjugação, no pretérito imperfeito do conjuntivo, na 3.ª pessoa do


singular.
2.3. Na 3.ª conjugação, no pretérito imperfeito do indicativo, na 3.ª pessoa do sin-
gular.
2.4. Na 1.ª conjugação, no presente do conjuntivo, na 3.ª pessoa do singular.

2.5. Na 1.ª conjugação, no futuro do indicativo, na 3.ª pessoa do singular.


2.6. Na 2.ª conjugação, no infinitivo impessoal.

3. Refere a conjugação, o tempo, o modo e a pessoa das seguintes formas


verbais:
passe
suspirou
escreveram
gostávamos
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ONDA
E
Ondinha do mar
tão verde, tão pura,
tão leve, tão breve,
que dura e não dura.

Ondinha verdinha
que vai-e-que-vem.
Verdinha e sozinha
não é de ninguém.

De olhos molhados

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e braços com frio:
ondinha sozinha
de peito vazio.

Ondinha verdinha 113


que de si não sai:
que vai-e-que-vem
que vem-e-que-vai.
Maria Rosa Colaço,
Versos Diversos para Meninos Travessos,
EUROpress

1. Lê o texto em voz alta.


1.1. Indica os versos que rimam entre si, preenchendo os espaços em branco.

Na primeira quadra, o verso rima com o


Na segunda quadra, o verso rima com o ,eo
com o .
Na terceira quadra, o verso rima com o .
Na quarta quadra, o verso rima com o .

1.2. Sublinha os sons que rimam em cada quadra.


1.3. A consoante v repete-se ao longo do poema: “Ondinha verdinha / (…) que
vai-e-que-vem” / que vem-e-que-vai.”. O que pretende imitar este som?

AEED5DP-08
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E A CAMINHO DE COIMBRA
F
2. Retira do texto cinco Pouca terra, Pouca terra,
adjectivos que caracteri- passa campo, passa serra, Pouca terra,
zam a onda e regista-os passam casais a mulherzinha
dentro desta imagem: e pinhais da linha
olivedos junto à cancela
e penedos, cerrada,
vinhas, matas, tudo o mais, veste uma blusa amarela
eiras, e saia azul de flanela,
3. “Ondinha do mar” beiras, com sua barra encarnada…
“Ondinha verdinha”

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e beirais, Pouca terra,
3.1. Em que grau se encontra o substantivo? juncais pouca terra,
trigais, passa o vento,
3.2. Que sentido pretende transmitir o poeta ao usar a palavra nesse grau? arvoredos! friorento,
Pouca terra rija nortada 115
pouca terra, que zimbra…
4. A onda de mar apresenta características humanas. vem de repente uma fonte U-u-u-u-u!
4.1. Transcreve os versos que as ilustram. zt-zt, U-u-u-u-u!
zt-zt, U-u-u-u-u!
doida, U-u-u-u-u!
4.2. Que nome se dá a esse recurso expressivo? Justifica a tua resposta. doida, Pouca terra,
sem parar, pouca terra,
zig-zig, pouca terra,
5. Relê o poema.
zig-zig, pou-ca terra…
5.1. Copia os versos nos quais o poeta refere:
zig-zig, pou-ca terra…
– a duração da onda
tão depressa zt.
– o seu movimento
que a cabeça Chegada
5.2. Qual é, afinal, a duração da onda?
fica a ziguezaguear. – “Coimbra!”
Graciette Branco, Verso aqui. Verso acolá
5.3. E como explicas o seu movimento?
(antologia), Plátano Editora

6. Baseando-te no poema em estudo, redige quadras acerca de uma gaivota.


O começo poderia ser este:

Gaivota do céu
Tão branca e tão pura
Tão leve e suave
O que te segura?
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F OS ACENTOS GRÁFICOS
G
1. O poeta viaja dentro de um comboio.
Acento agudo (´) Acento grave (`) Acento circunflexo (^)
Elementos observados
Pouca terra Pouca terra Pouca terra Pouca terra pou-ca terra
O acento agudo marca:
– a sílaba tónica com vogal aberta (-a, -e, -o: lápis, céu, avó) ou com -i, -u
(húmido, reúne), nas palavras em que for necessário o acento gráfico.
Início da Paisagem Uma fonte A O vento Fim da
viagem campestre mulherzinha viagem (Há palavras em que não se usa acento gráfico para indicar a sílaba tónica:
casaco; reparar; bola; sempre.)
1.1. Do ambiente campestre apresentado nos primeiros treze versos, destaca

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os elementos que dizem respeito à: O acento grave:
– usa-se apenas em determinadas palavras que resultam de contracções:
paisagem natural paisagem humanizada à (a+a), àquele (a+aquele), àquela (a+aquela).

117
O acento circunflexo:
– assinala a sílaba tónica média -â, -ê, -ô (apenas quando o acento gráfico for
necessário):
tâmara, câmara, mês, avô, pôs
– marca a sílaba tónica em certas formas verbais:
têm, contêm, vêem, lêem
1.2. Indica cinco nomes colectivos.

1.3. Como caracteriza o poeta:


• a fonte? Regras de acentuação
• a mulherzinha?
• o vento? Palavras esdrúxulas
Acentuam-se, sem excepção, todas as palavras esdrúxulas: fábrica, glória, hós-
pede, mamífero, silêncio.

1.4. Aponta as onomatopeias utilizadas para imitar: Palavras graves


• o som da fonte Acentuam-se as palavras graves, dissílabas ou polissílabas:
• o barulho do vento – terminadas em -i ou -u, seguidos ou não de -s: júri(s), grátis, bónus.
2. Que significam os versos “Pouca terra / pouca terra” que aparecem ao longo – terminadas em -l, -n, -r, -x: afável, abdómen, carácter, tórax.
do poema? – com -i ou -u tónico, precedido de vogal, se com ela não forma ditongo:
saía, miúdo.
3. E, no final, o que quer dizer “pou-ca terra… / pou-ca terra… / zt.”? – que originem confusão de pronúncia: andamos/andámos, pelo/pêlo,
para/pára.
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G SINÓNIMOS E ANTÓNIMOS
H
Palavras agudas
– As palavras com o mesmo significado são sinónimos:
Acentuam-se com acento agudo as palavras terminadas:
lindo/bonito; protestar/reclamar.
– em -a, -e, -o, seguidas ou não de -s: papá(s), maré(s), só(s); avó(s); café(s);
– As palavras com significados opostos são antónimos:
– em -em ou -ens, com mais de uma sílaba: armazém; também; parabéns.
antigo/moderno; subir/descer.
– nos ditongos abertos -éi, -ói, -éu, seguidos ou não de -s: anéis, herói(s),
chapéu(s); constrói;
– em -i ou -u, precedidos de vogal, seguidos ou não de -s, se com ela não for-
mam ditongo: aí, baú. 1. Lê o poema.

Sim, não, sim, não

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Acentuam-se com acento circunflexo:
Esquerda, direita, no cimo, no chão
– a 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo das formas verbais termi-
nadas em -em, para fazer a distinção entre o singular e o plural: tem/têm, Sim, não, sim, não
tem/vêm, convém/convêm; Grande, pequeno, gigante e anão
– as palavras terminadas em -e, -o médios, seguidos ou não de -s: Português, 119
Sim, não, sim, não
lê, pôs, avô(s).
O Sol e a Noite, a luz e carvão
1. Acentua estas palavras:
Aqui, acolá, no cimo, no chão

lagrima chapeu heroi agua automovel publico silaba Sim, não, sim, não
amavel lapis armazem quilometro unico passaro util Menino risonho, menino chorão
joia lençois fe alguem saida açucar polen
conteudo caimos helicoptero pessego mantens refem Sim, não, sim, não

Sim, não, sim, não


Uns comem tudo, outros sem pão
2. Enuncia a regra de acentuação presente em cada uma das palavras.
Patrícia Joyce, Romance da Gata Preta,
Fábulas e Poesias, Verbo

Completa o quadro com antónimos existentes no poema:

pequeno grande
esquerda
risonho
sim
aqui
anão
no chão
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H FAMÍLIA DE PALAVRAS. ÁREA VOCABULAR


I
2. Lê estas duas estrofes do poema “As Fadas”. FAMÍLIA DE PALAVRAS
Substitui as palavras a negro por outras com o mesmo significado.
embarcar barqueiro
As fadas… eu creio nelas!
Umas são moças e belas, barco
Outras, velhas de pasmar… barcaça embarcação
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar…
A palavra barco deu origem às outras palavras, é uma palavra primitiva.

APOIO DISCIPLINAR
Algumas em fonte fria
Ao conjunto de palavras que derivam da palavra barco (embarcação; barqueiro;
Escondem-se, enquanto é dia,
embarcar; barcaça) chama-se família de palavras.
Saem só ao escurecer…
Outras, debaixo da terra, 1. Agrupa as palavras em famílias.
121
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder… empedrar, campo, pobreza, pedregulho, campino, empobrecer, pedreiro, cam-
pismo, apedrejar, pobretana, campestre, pobre, pedregoso
Antero de Quental,
As Fadas, Contexto & Imagem
2. Escreve palavras da mesma família de:
fogo
3. Assinala no quadro que se segue os pares de sinónimos e de antónimos. água
ramo
escada
Sinónimos Antónimos
gentil/amável ✗ ÁREA VOCABULAR
vespertino/matutino
construir/edificar As palavras podem também agrupar-se em função de um tema ou contexto, for-
preguiça/ócio
mando uma área vocabular.
raro/frequente
gatuno/ladrão
anzol
depressa/devagar ✗ isco barco
folgazão/divertido
maioria/minoria cana pesca pescador
trabalhar/operar
mudo/calado lota linha
cume/base rede
beleza/formosura
lembrar/esquecer Organiza a área vocabular de: mar; hospital; espectáculo; parentesco.
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J GRAUS DOS ADJECTIVOS


J
Grau normal A abóbora é grande. 2. Repara neste excerto, extraído de Astérix nos Jogos Olímpicos.

Grau comparativo (faz a comparação entre dois seres através do adjectivo)


Grau comparativo de superioridade:
> A abóbora é mais volumosa do que a barriga de uma vaca.

Grau comparativo de igualdade:


= Mestre grilo é tão alegre como o rouxinol.

Grau comparativo de inferioridade:


< O grilo é menos dorminhoco do que a sua vizinha.

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Grau superlativo (indica o grau mais elevado que o adjectivo pode ter)
Absoluto sintético (junta-se -íssimo ao grau normal do adjec-
tivo):
Grau superlativo abso-
Durante a tempestade, as gotas da chuva eram gordíssimas.
luto (característica em 123
elevado grau sem fazer Absoluto analítico (junta-se a palavra muito ao grau normal
comparações) do adjectivo):
O grilo é muito alegre.

Grau superlativo relativo Superlativo relativo de superioridade:


(caracteriza um ser no seu A cigarra é a mais esperta de todos os insectos.
grau mais ou menos ele-
vado, comparando-o a Superlativo relativo de inferioridade:
outros seres da mesma Nesta história, o Senhor Barnabé é a personagem menos feliz
espécie) de todas.
2.1. Completa estas frases, de acordo com as ideias do texto:
a) Para o velho Agecanonix, o campeão deverá ser o homem mais
1. Identifica o grau dos adjectivos presentes em cada uma destas frases: da aldeia.
1.1. Os sapos eram mais barulhentos do que o grilo. b) Segundo Obélix, Ideiafix é mais o aldeão.
c) Panoramix vem acabar com a discussão: afinal, o comité olímpico esco-
1.2. A flor da abóbora era a mais reluzente do campo. lheu, para representante dos gauleses, Astérix, porque é ,e
Obélix, porque a poção mágica o mantém sempre forte.
1.3. A abóbora era muito redonda. 2.2. Identifica, nos três espaços preenchidos, o grau em que cada um dos adjecti-
vos se encontra.
1.4. Os bichos estavam divertidíssimos.

1.5. O embate no rodízio foi fortíssimo.

1.6. O moleiro ficou mais receoso do que a moleira.


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L DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS
L
tem/têm cem/sem

Ela tem uma saia nova. Esta manada tem cem vacas.
Eles têm medo da trovoada. Não se consegue ter boas notas sem estudar.
A professora razão quando diz que as crianças direitos é um numeral cardinal.
que devem ser respeitados. dinheiro não se pode viver.
A tia receitas deliciosas. Nas grandes cidades, há muita gente abrigo.
Os alunos de estudar todos os dias. água as plantas morrem.
vem/vêm/vêem Poucas pessoas fazem anos.

APOIO DISCIPLINAR
Ele vem à minha casa. porque/por que
Eles vêm muito cedo.
Por que razão me mentiste?
Eles vêem muita televisão à tarde.
Não saí porque estava a chover.
Todos os dias, a Antonieta e o irmão ter connosco. 125
Não sei motivo choras.
A actriz na capa da revista.
vais sozinho?
O Francisco e o Pedro todos os jogos de futebol.
rua vieste?
As minhas irmãs da praia de autocarro.
Eu vou para o Algarve gosto de sol.
Estes electrodomésticos no catálogo.
assento/acento
houve/ouve

Ontem, houve um espectáculo muito bonito na nossa escola. O assento do carro é de cabedal.
A Joana ouve um disco dos Linkin Park. Nem todas as palavras levam acento.

O ano passado, um desastre ecológico inesquecível: o Prestige O autocarro tem um para cada aluno.
derramou crude na costa da Galiza. A palavra àquele leva um grave.
Ela o discurso com atenção. O da cadeira está estragado.
– , anda cá! Na língua inglesa, as palavras não têm .
uma festa em casa do João. peão/pião
conselho/concelho
O Miguel gosta de jogar ao pião.
Eu moro no concelho de Leiria. O peão tem que ter muito cuidado com os carros.
É sempre bom ouvir um conselho de um amigo.
O condutor deve respeitar os direitos do .
O Conselho Executivo reuniu-se esta tarde.
Antigamente todos os rapazes sabiam jogar ao .
O onde vivo tem mais de 30 000 habitantes. O deve atravessar a rua pela passadeira.
O de Ministros aprovou a nova Lei de Bases do Sistema Educativo. Tenho colegas que fazem imensas habilidades quando brincam ao .
Um bom é sempre útil. O , por não saber as regras de trânsito, pode arriscar a sua vida.
Ela aceitou o da mãe.
O meu tem vinte freguesias.
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M SELECCIONAR INFORMAÇÃO 1
M
Texto A – O deserto 1. Lê atentamente os textos transcritos na página anterior.

Até há pouco tempo, os desertos eram considerados terras inúteis e foram 1.1. Procura no dicionário o significado das palavras que não conheces.
utilizados como santuários naturais. Mas a descoberta do petróleo trouxe consigo 1.2. Preenche o quadro abaixo:
modificações dramáticas. Terras consideradas inúteis depressa rivalizam com as
mais ricas porque, debaixo delas, jaz uma enorme riqueza sob a forma de petróleo. Texto A Texto B
Contudo, esta riqueza expôs os desertos a todo o tipo de explorações.
Espaço referido
Frequentemente, o pessoal das explorações petrolíferas alivia o tédio caçando
todos os animais selvagens que encontra. Nómadas pobres, a cavalo ou em came- Característica que sempre o distinguiu
los, e Árabes ricos, em cavalgadas motorizadas, ajudam à festa. No Sará, o addax e
a gazela “Dorcas” tornaram-se verdadeiramente raros. Na Arábia, foram extermina- Causa(s) da sua alteração no presente

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dos o avestruz, a abetarda e a chita; três espécies de gazelas quase foram total-
mente dizimadas. O órix da Arábia salvou-se da extinção apenas porque se Principal(ais) consequência(s) destas alterações
capturaram os últimos poucos sobreviventes.
Os desertos são outro exemplo de como um habitat pode ser gradualmente Algumas medidas tomadas para resolver a situação
degradado. E porque os animais estão ligados uns aos outros por cadeias alimen-
tares, a extinção de uma espécie rapidamente conduz a graves problemas de 127
sobrevivência para outras. 2. Escolhe a opção correcta, de forma a obteres afirmações verdadeiras:

2.1. O pessoal das explorações caça para:


Texto B – Os santuários das montanhas
– sobreviver
Desde sempre as pessoas foram atraídas pela beleza das altas montanhas e o – se alimentar
turismo tornou-se um grande negócio. A entrada de turistas nos Alpes significou a – se libertar do tédio
abertura de estradas e caminhos-de-ferro, teleféricos e estâncias de turismo.
– se defender
Outros desenvolvimentos operados pelo Homem afectaram o habitat: cons-
truíram-se enormes barragens, aproveitando a água da neve derretida para irriga- 2.2. O órix da Arábia conseguiu salvar-se porque:
ção ou produção de energia eléctrica. As montanhas tornaram-se o último reduto – era um animal muito forte
de alguma da fauna mais rara da Europa devido ao desenvolvimento intensivo das – evitaram caçá-lo
terras baixas que destruiu muitos dos predadores nativos deste continente. A – conseguiram recolher os sobreviventes
águia-dourada (aquila chrysaetos), o gato-selvagem e o lince estão quase inteira-
– todos se preocuparam em preservá-lo
mente confinados às montanhas mais resguardadas.
Por vezes, os turistas, em grupos numerosos, podem constituir uma ameaça
3. Que animais desapareceram e em que desertos?
para os habitats das cadeias montanhosas, ao danificarem o solo e a vegetação.
Vulcões, géiseres, cataratas, desfiladeiros e glaciares são algumas das atracções
turísticas vulneráveis ao excessivo número de pessoas. Os parques nacionais ten- 4. Do texto B, retira expressões que equivalem às seguintes ideias:
taram, de diferentes modos, resolver os problemas da preservação dos habitats
alpinos. No Parque Nacional Suíço, por exemplo, é limitado o número de entradas 4.1. O turismo alterou as montanhas dos Alpes
de turistas, em cada uma das visitas, e não é permitido pescar, caçar ou acampar. 4.2. As montanhas menos visitadas são muito importantes para algumas espécies.
O Parque Nacional Francês, nos Pirinéus, está dividido em duas zonas: área inte-
rior, onde não é permitida nenhuma construção, e uma zona exterior, com facili-
dades limitadas para os turistas. 5. Redige as regras que deverão estar expostas em cada um dos parques
Noel Simon, Habitats em Extinção, referidos no texto B.
Edinter
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N SELECCIONAR INFORMAÇÃO 2

Texto A

A Família do Sol
A Terra em que habitamos pertence a uma família que viaja junta pelo espaço.
É a família do Sol, ou sistema solar. A Terra é um dos 9 grandes corpos que circun-
dam o Sol no espaço. Estes corpos são conhecidos como planetas. Por sua vez, cor-
pos mais pequenos andam à volta dos planetas. A estes chamamos satélites, ou luas.
Os planetas giram em torno do Sol a diferentes velocidades e a diferentes dis-
tâncias. O planeta mais próximo do Sol é Mercúrio. Depois, por ordem de distância,
vêm Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão. Mercúrio, Vénus,
a Terra e Marte estão bastante próximos do Sol e são muitas vezes designados como
os planetas interiores. Os outros planetas estão muito mais afastados e são conheci-
dos por planetas exteriores.
Os planetas interiores são bastante pequenos e feitos de rocha, tal como a
Terra. Mas os planetas exteriores são, na maioria, enormes e constituídos principal-
mente por gases. Os planetas interiores têm apenas, entre todos, 3 luas, mas os pla-
netas exteriores contam mais de 60!
Robin Kerrod, Atlas Juvenil do Espaço, Editorial Notícias
Texto B

O Sistema Solar
Designa-se Sistema Solar todo o conjunto de elementos celestes que gravitam
em torno do Sol. Os mais importantes são os nove planetas principais, cujas dimen-
sões vão do gigante de gás que é Júpiter, com diâmetro onze vezes maior que o da
Terra, até ao pequeno Plutão, apenas um quarto do tamanho do nosso planeta.
Mercúrio é o mais próximo do Sol, do qual dista 57,9 milhões de quilómetros,
enquanto Plutão se distancia tanto que o Sol, a 5914 milhões de quilómetros, é dele
visto apenas com o aspecto de uma estrela muito brilhante.
Mas o Sistema Solar inclui também muitos corpos menores. A maior parte dos
planetas possui satélites (a que, por extensão, tomamos a liberdade de chamar "luas"),
com dimensões variáveis, oscilando entre mundos do tamanho de Mercúrio (como é o
caso do satélite de Júpiter, Ganimedes) até pequenos pedaços soltos de rocha e gelo,
como são as partículas constituintes dos anéis de Saturno. Centenas de milhares de
"planetas menores", ou asteróides, encontram-se também numa faixa de órbitas
situada entre Marte e Júpiter. Há ainda os cometas, cujas órbitas podem trazê-
-los de muito longe, muito de lá da órbita de Plutão, até relativamente próximo do Sol.
O espaço entre todos estes corpos não está, todavia, completamente vazio. Os
cometas largam no espaço, atrás de si, pequenos grãos de poeira – do tamanho de
areias, ou menores – que permanecem por entre os planetas interiores do Sistema
Solar. Um "vento" de gases quentes e campos magnéticos está também a fluir com
permanência, da superfície do Sol, passando pela Terra, e perdendo-se no espaço,
muito para além de Plutão.
Heather Couper e Nigel Henbest, Astronomia, Editorial Verbo
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N
Nos dois textos anteriores, procura a informação que te permitirá preencher
o esquema abaixo.

Sistema solar
Texto A Texto B

família do conjunto de

APOIO DISCIPLINAR
Planetas principais

o mais o mais
quantidade nomes o maior o menor próximo do afastado do
Sol Sol
129

Planetas interiores Planetas exteriores

Nomes

Constituição

Número de luas ou
satélites

Satélites ou Exemplo:

Corpos menores Asteróides

Constituição do espaço
entre os planetas

AEED5DP-09
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O RESUMIR TEXTOS
O
A ilha mais solitária do planeta 3. Lê o texto com atenção.

Isolada a meio do Oceano Atlântico, a ilha de Tristão da Cunha é o pedaço Durante os últimos cinquenta anos, a poluição tornou-se um dos mais sérios
mais remoto do mundo. problemas que a sociedade tem de enfrentar. A poluição mata. Ela sufoca os rios,
Três mil quilómetros separam-na do continente. Quase inacessível e com extingue a vida nos oceanos, envenena o ar e despoja a terra. Poluição é a pre-
uma população de 300 habitantes, surgiu há um milhão de anos, quando uma sença, no ambiente, de grandes quantidades de produtos químicos, muitos deles
forte erupção fez emergir do fundo do oceano este pedaço de terra. Como um criados pelas pessoas, que podem deteriorar a vida e causar danos permanentes
navegador solitário, debate-se contra violentas tempestades oceânicas entre o no nosso planeta. A poluição pode ser evidente, como um derramamento de
ponto mais austral da África e da América do Sul. petróleo na superfície do mar, ou menos notada, no caso dos produtos químicos
Este remoto local foi descoberto em 1506. Nessa altura, o navegador português pulverizados sobre os campos para destruir pragas. A poluição é o preço pago por
Tristão da Cunha avistou a ilha pela primeira vez e deu-lhe o seu nome. Todavia, as um rápido desenvolvimento agrícola e industrial sem consideração pelos seus
efeitos no ambiente.

APOIO DISCIPLINAR
condições meteorológicas não permitiram que desembarcasse. Depois de várias
incursões de outras expedições que conseguiram chegar a terra, o norte-americano Não são apenas as fábricas, as centrais energéticas e os agricultores que
Jonathan Lambert tornou-se o primeiro habitante da ilha, em 1810, e proclamou-se geram poluição. Todos nós somos responsáveis, quer guiemos um automóvel,
seu dono e imperador. quer deitemos lixo na rua.
A poluição tem de ser controlada, pois, se o problema não for resolvido,
SUPER Interessante, n.º 67, Novembro de 2003
todos os seres vivos deste planeta poderão desaparecer. 131
Michael Bright, Poluição e Vida Selvagem,
Para resumir este texto, é preciso: Edinter (com supressões)

– ler com atenção cada um dos parágrafos e compreender o seu conteúdo (o


1.º diz respeito à localização da ilha; o 2.º, ao seu aparecimento; o 3.º, à sua
descoberta);
– sublinhar as palavras-chave e expressões referentes a cada ideia;
– eliminar a informação desnecessária ou que se repete;
– reescrevê-lo por palavras tuas, mantendo palavras e/ou expressões como
“Oceano Atlântico”, “ilha de Tristão da Cunha”, “300 habitantes”, que não
podem ser substituídas por outras:

A ilha de Tristão da Cunha fica isolada no meio do Oceano Atlântico.


Com uma população de 300 habitantes, surgiu há um milhão de anos,
em virtude de uma erupção vulcânica e está sujeita a muitas tempestades
oceânicas.

1. Sublinha, agora, as ideias principais do 3.º parágrafo. 3.1. A partir do sublinhado, resume as ideias principais do texto.

2. Resume o texto por palavras tuas.

3.2. Atribui-lhe um título.


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P GUIÃO PARA DIAPORAMA


P
O texto presta-se à preparação de um pequeno diaporama (sequência de imagens
Animais marinhos em perigo
em diapositivo, acompanhadas de narração gravada em áudio).
Os seres humanos sempre trataram o oceano como uma grande lixeira.
Algumas das coisas deitadas fora podem ferir ou mesmo matar animais marinhos. Etapas a seguir:
Os golfinhos e outros animais podem enrolar-se em redes de pesca abandonadas
e afundadas. Sacos e balões de plástico podem ser comidos por tartarugas que os 1. Treinar uma leitura expressiva do texto.
tomem por alforrecas. O plástico bloqueia o aparelho digestivo da tartaruga e ela
morre. Podem enfiar-se animais nos anéis de plástico das embalagens de seis latas 2. Gravá-la em áudio (fazer uma leitura calma, com intervalos entre parágrafos
de bebidas. Se o anel ficar à volta do pescoço ou da boca, o animal pode sufocar e sem ruídos de ambiente).
ou morrer de fome.
O petróleo no oceano é outro problema de poluição que põe em perigo os 3. Contar o tempo de gravação.

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animais marinhos. O petróleo faz com que as penas de alguns animais se agarrem
à pele, o que afecta os movimentos dos animais. A pele e as penas emaranhadas 4. Recolher as imagens que cada um dos parágrafos sugere. Para o início, eis
também expelem a camada de ar quente que está à volta dos corpos desses ani-
uma sugestão:
mais, impedindo-os de se manterem quentes. O petróleo também pode sufocar e
envenenar os animais marinhos. Os danos causados pelo petróleo não ocorrem
apenas no sítio onde o petróleo foi derramado na água. O petróleo flutua à super- 133
1.º parágrafo: lixeira
fície da água e as correntes transportam-no a longas distâncias, prejudicando a
vida marinha de outros sítios. a céu aberto; lixo à
Os poluentes não são a única coisa que põe em perigo os animais marinhos. beira-mar; mar; Neste espaço colocas uma imagem.
A pesca excessiva é um grande problema. Alguns peixes, tartarugas-marinhas, golfinhos; sacos de
baleias e outros animais são mortos pelo homem em números tais que não conse- plástico no mar; anéis
guem reproduzir-se suficientemente depressa para acompanharem esse ritmo.
das latas de bebidas
Janice VanCleave, Oceanos para Jovens,
Publicações Dom Quixote (com supressões)

5. Onde captar as imagens?

– Em livros ou enciclopédias;
– Fotografar registos reais (como as cenas relativas ao lixo, à pesca exces-
siva (pescador à beira-mar ou à beira-rio); descarga de peixe em lotas;
– Proceder à recriação de algumas cenas (acto de pescar; cenas de lixo;
sacos de plástico em água);
– Desenhar em cartões as imagens sugeridas pelo texto e passá-las a dia-
positivo.

6. Seleccionar os diapositivos e preparar a apresentação à turma: a sequência


ordenada das imagens ilustra a gravação do texto em áudio, por isso a sua
duração deverá ser equivalente.

7. Caso a escola possua uma câmara de vídeo e uma pequena mesa de monta-
gem, em vez de preparares um diaporama, poderás fazer um videograma.
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Q PREENCHER FORMULÁRIOS
Q
O que é um formulário? Instruções de preenchimento:
– preenche todo o documento de forma legível;
Modelo impresso, com espaços em branco, para serem preenchidos com as res-
– refere a modalidade desportiva que pretendes praticar;
postas apropriadas, geralmente de ordem administrativa.
– menciona todos os dados pessoais que te são solicitados;
(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, Academia das Ciências de Lisboa, Verbo)
– regista o local e a data;
– entrega a inscrição ao teu encarregado de educação para que ele leia o
Quando devemos preencher um formulário?
termo de responsabilidade e assine.
Quando pretendemos inscrever-nos nalguma modalidade desportiva, tornarmo-nos
assinantes de uma revista, participar num concurso televisivo e em muitas outras 2. Podes, também, querer ser assinante de uma revista. Para isso terás de
completar um cupão de assinatura muito semelhante a este:

APOIO DISCIPLINAR
situações.

clicjovem Cupão de assinatura


1. Se quiseres inscrever-te nalgum clube, associação ou ginásio, a fim de prati-
Nome
cares desporto, terás, necessariamente, de preencher uma ficha deste tipo: J O A Q U I M R A P O S I N H O E M E L 0 Nota: A parte do
Morada cupão relativa à
135
forma de
pagamento deve
Código Postal Localidade ser preenchida e
Corpo São – assinada pelo teu
N.º do Bilhete de Identidade N.º de telefone encarregado de
Ficha de inscrição – educação.

Data de nascimento: Ano Mês Dia Telemóvel


Modalidade desportiva
Nome
Forma de pagamento (p.f. não envie dinheiro em notas ou moedas do Banco Europeu, dado
B.I. , arquivo , válido até / / que a sua circulação nos CTT é proibida)

Nome do pai Morada


Junto o cheque n.º do Banco
Nome da mãe cruzado e à ordem da Clic.Jovem
Morada Autorizo débito no cartão Visa Mastercard Eurocard

Localidade
N.º –
Em caso de acidente, contactar Os 3 últimos dígitos que se
Validade – encontram no verso do seu
Telefone Telemóvel cartão.
Cartão em nome de
Termo de responsabilidade
Assinatura
Declaro que tenho um perfeito conhecimento do estado de saúde do meu/minha
Instruções de preenchimento:
filho(a), comprovado por atestado médico, o que lhe permite praticar a modalidade
Este cupão destina-se a ser tratado informaticamente. Por isso, preenche-o:
desportiva para a qual se inscreve.
– de forma legível;
, de de
– com esferográfica de tinta preta;
Assinatura do responsável – com o nome completo (quando não couber, usar abreviaturas);
– colocando uma letra em cada quadrícula sem tocar nas linhas que a delimitam;
– com o teu número de B.I., que deve ser registado do fim para o princípio.
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R FICHA DE LEITURA RECREATIVA

Nome do aluno , turma , n.º


Título da obra
Autor Editora

Tipo de livro:
– Contos – História
– Aventuras – Poesia
– Viagens – Biografias
– Histórias de animais – Policial
– Outros

De que nos fala?

Momento da história de que mais gostei:

Opinião pessoal sobre o livro:

Data do início da leitura


Data da conclusão

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