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Proc. nº 2493/17
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA ................
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de fiscalização destinada a obter
informações sobre a estrutura, organização e funcionamento da Secretaria de Estado da Educação –
SEDUC, no intuito de identificar riscos e vulnerabilidades, visando subsidiar futuras fiscalizações,
como tudo dos autos consta.
ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de
Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA
PEREIRA DE MELLO, por unanimidade de votos, em:
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mitigação dos riscos identificados, em razão do impacto nos resultados da educação no Estado.
II – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que utilize as informações
levantadas a fim de subsidiar a propositura e planejamento de futuras fiscalizações, de acordo com os
riscos identificados e a matriz de proposição de ações elaborada.
III – Dar conhecimento do presente Acórdão, via ofício, à Comissão de Educação e
Cultura da Assembleia Legislativa do Estado e ao Governador do Estado de Rondônia, Confúcio Aires
Moura, encaminhando-lhes cópia do relatório de levantamento de auditoria e deste Acórdão, para que
tomem ciência da realidade evidenciada no âmbito da SEDUC/RO, e adotem as medidas que julgarem
necessárias.
IV – Intimar o Ministério Público de Contas, por ofício.
V – Publique-se, na forma regimental.
VI – Arquivem-se os autos depois de cumpridos os trâmites regimentais.
(assinado eletronicamente)
(assinado eletronicamente)
EDILSON DE SOUSA SILVA
JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO
Conselheiro Presidente do Pleno
Conselheiro Relator
Mat.299
Mat.11
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RELATÓRIO
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VOTO
8. Pode-se perceber, pois, que o levantamento não se constitui propriamente como uma espécie de
auditoria, mas um antecedente dos trabalhos operacionais ou de conformidade. O procedimento
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APRESENTAÇÃO
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1 INTRODUÇÃO
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1.1 DELIBERAÇÃO
O trabalho foi desenvolvido com base na Proposta Técnica aprovada pelo Conselheiro
Relator, nos termos da decisão Monocrática proferida no dia 13 de julho de 2017
(ID=468676, pág. 75):
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1.2.3 Escopo:
1
D1 – Governança e gestão; D2 – Gestão de Pessoas; D3 – Infraestrutura; D4 – Financiamento; e D5 – Monitoramento.
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2 METODOLOGIA E LIMITAÇÕES
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a) ambiente organizacional;
b) ambiente externo e interno;
c) sistema de controle; e,
d) processos de trabalho.
Outra limitação que merece registro foi a precariedade do banco de dados da SEDUC,
situação que, em algumas vezes, impossibilitou a análise fidedigna das informações. Tal
afirmação é corroborada de forma expressa pela senhora Mirlen Graziele Gomes de
Almeida, Coordenadora de RH da SEDUC, conforme se verifica no Memo. nº.
1285/SEDUC/CRH, que se encontra anexo ao OFÍCIO n. 9541/2017-SEDUC/GAB
(ID=495311, pág. 2).
Além disso, registram-se as dificuldades apresentadas pelos gestores quando da
realização das entrevistas, no que tange a apresentação de evidências e elementos
comprobatórios de seus argumentos, em vista da ausência de registros organizados sobre
as tarefas, mormente sobre aquelas relacionadas às atividades de planejamento e gestão.
Apesar das limitações, os resultados alcançados permitiram cumprir os objetivos
principais e secundários do trabalho de levantamento, como se poderá verificar a seguir.
3 AMBIENTE ORGANIZACIONAL
Eventos fiscalizados: 1) dados da organização; 2) natureza jurídica; 3) natureza das
atividades; 4) últimos 10 gestores; 5) gestor atual; 6) orçamento do organização; 7)
Percentual de gasto com pessoal; 8) Quantitativo de servidores efetivos, cedidos e
comissionados; 9) Quantitativo de professores (efetivos, temporários e efetivamente em
sala de aula; e 10) nº de alunos atendidos.
Total de eventos fiscalizados: 10. Total de riscos identificados: 5.
Os eventos fiscalizados e os riscos identificados são relacionados a seguir:
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PERÍODO ATO DE
ATO DE
NOME CPF DE DISPENSA /
DESIGNAÇÃO
MANDATO EXONERAÇÃO
SANDRA MARIA VELOSO 361.164.126-87 DOE nº4423 de 1999/2002 DOE nº5138 de
CARRIJO MARQUES 01/02/2000 30/12/2002
CESAR LICÓRIO 015.412.758-29 DOE nº5140 de 2003/2006 DOE nº0485 de
02/01/2003 30/03/2006
EDINALDO DA SILVA LUSTOSA 029.140.421-91 DOE nº0487 de 2006/2008 DOE nº1044 de
03/04/2006 24/07/2008
2
Fonte: Lei Complementar Estadual nº 827 de 15 de julho de 2015, alterada pela Lei Complementar Estadual nº
901 de 12 de setembro de 2016, DOE n. 170 de 12/09/16.
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TESOURO / C-
PARTIDA 116000000 - 33.500,00 0,003%
SALÁRIO
EDUCAÇÃO 3208000000 44.544.705,00 44.544.705,00 3,58%
3
Fonte: OFÍCIO N. 9541/2017-SEDUC/GAB. Ato de designação publicado no DOE nº 02 de 04/01/2017 (ID=495311, fls.
9/10).
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Valor atualizado até 31/07/2017. Fonte: ID=49531 (fls. 25/32).
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Observa-se que, para fins de despesas com pessoal, a SEDUC considerou somente as
verbas oriundas do Tesouro, Tesouro/C-Partida e do FUNDEB, ou seja, excluiu as
dotações relativas ao salário educação, e do PNAE/PNATE (ver Tabela 1).
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Estado, o que configura grave risco à Administração, que precisa, de imediato ser objeto
de análise da Controladoria Geral do Estado, a quem caberá rever os processos de
controle de pessoal, em especial, da folha de pagamento.
Além desse ponto, outras três informações merecem atenção especial: a) servidores
afastados por licença médica; b) servidores cedidos; e, b) cargos comissionados.
Observa-se, das informações encaminhadas pela SEDUC, que 1.455 servidores estão
afastados das funções por licença médica por período superior a três meses, número que
corresponde a 7,4%, frise-se, extremamente significativo dentro do cenário do Estado.
Cabe, portanto, à SEDUC, diante disso, promover políticas de identificação e prevenção
das causas de licenciamento médico, bem como monitorar a situação dos profissionais
afastados por longo período.
Quanto ao segundo ponto, é fundamental que a SEDUC verifique se os servidores
cedidos para outros órgãos foram sem ônus para a origem, de acordo com a regra
prevista no art. 53 da LC 221/19995. Caso negativo, informar qual a contrapartida que
justifique o gasto pela SEDUC, em especial, para fundamentar eventual cômputo do
gasto em MDE ou FUNDEB, que porventura esteja ocorrendo.
O terceiro ponto destacado é o quantitativo de servidores comissionados. As
informações encaminhadas indicam que existem nos quadros da SEDUC 108 cargos em
comissão, seis a mais do que previsto em lei, conforme disposto no Anexo I da LCE
901/2016 (quadro da Secretaria de Estado da Educação – SEDUC). Trata-se de situação,
caso se confirme, de flagrante ilegalidade que deve ser corrigida de plano pela
SEDUC/RO e que evidencia, mais uma vez, ausência de mecanismos de controle.
Riscos
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência; Decreto-Lei nº 2.848/1940, art. 315. Lei
Federal 8.429/92, art. 10, I; LCE 154/96, art. 8º, caput.
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96, art. 8º, caput.
5
Art. 53 - Cedência é o ato através do qual o servidor é cedido para outro Estado, Poder, Município, Órgão ou Entidade.
§1º - A cedência referida no “caput” deste artigo só será admitida quando se tratar de servidor efetivo do Estado de
Rondônia, e será sempre sem ônus para o órgão cedente, por Ato do Chefe do Poder Executivo, através de processo
específico, ressalvadas as cedências onde haja contraprestação para os partícipes. (Alterado pela Lei Complementar nº 221
de 28/12/1999, publicada no D.O.E. nº 4402, de 30/12/1999).
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Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V; LCE 154/96, art. 8º, caput.
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. CF/88, art. 167, II; LRF art. 15 c/c art. 16, II,
§1º, I; Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96,
art. 8º, caput.
Ressalte-se que em 2012 a SEDUC mantinha fora da sala de aula 5.291 professores,
conforme demonstrado no Relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da União –
TCU, através do TC- 007.081/2013-8, discriminado na Tabela 6 abaixo:
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A SEDUC mantém, hoje, 5.804 professores fora da sala de aula, o que corresponde, de
acordo com a Tabela 5, a 44,02% do total. Destaque-se que é um número expressivo,
mormente porque tal realidade, conforme apontado na Tabela 6, já havia sido ponto de
ressalva em 2012 no relatório do TCU.
Note-se que essa realidade contrasta com as frequentes notícias de falta de professores
na rede pública estadual de ensino, pois demonstra que dentro dos quadros da Secretaria
de Educação existem quase 6 mil profissionais em evidente desvio de função, número
aparentemente suficiente para atender a demanda do Estado.
Riscos
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput. Lei
Federal nº 9.394/96 (LDB), art. 3º, IX, art. 4º, IX.
6
Disponível em < file:///C:/Users/469/Downloads/007.081-2013-8%20ensino%20medio.pdf>. Acesso em 19 set 2017.
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De acordo com a SEDUC, os dados de 2017 ainda são preliminares, sendo ainda inconsistentes para servir de parâmetro.
Por essa razão, adotamos as informações somente do ano de 2016.
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Foi efetuada análise da composição legal dos seguintes órgãos: 1) Sistema Estadual de
Educação – SEE/RO; 2) Conselho Estadual de Educação – CEERO; 3) Fórum Estadual
de Educação - FEE/RO; 4) Conselho do FUNDEB/CONDEB; 5) Conselho de
Alimentação Escolar do Estado de Rondônia – CAERO; 6) e Conselho Estadual de
Educação Escolar Indígena – CEEEI.
Total de eventos analisados: 6.
Total de riscos identificados: 1.
Os eventos fiscalizados e os riscos identificados são relacionados a seguir:
O Sistema Estadual de Educação está estruturado com base no art. 196 da Constituição
do Estado de Rondônia e na seguinte legislação: Decreto Estadual nº 17.910 de 11 de
junho de 2013 (Conselho Estadual de Educação - CEE); Decreto n. 20.867 de 12 de
maio de 2016 (Fórum Estadual de Educação de Rondônia-FEE/RO); Lei Complementar
Estadual n. 374 de 09 de maio de 2007 (FUNDEB); Lei Complementar n. 722 de 03 de
julho de 2013 (Conselho de Alimentação Escolar do Estado de Rondônia – CAERO);
Lei Complementar n. 884 de 27 de junho de 2016 (Conselho de Educação Escolar
Indígena – CEEEI); Lei Complementar Estadual nº 827 de 15 de julho de 2015, alterada
pela Lei Complementar Estadual nº 901 de 12 de setembro de 2016 e pela Lei
Complementar
n. 841, de 27 de novembro de 2015 (Quadros da SEDUC e órgãos vinculados); Lei
Complementar Estadual n. 908, de 6 de dezembro de 2016 (cria o Instituto Estadual de
Desenvolvimento da Educação Profissional – IDEP); e, Lei Complementar n. 829, de 15
de julho de 2015, que dispõe sobre a criação das Coordenadorias Regionais de Educação
I e II - CRE e o Núcleo de Apoio à CRE – NAC.
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EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA -
SEDUC/RO
Instituto Estadual de
Superintendência da
apoio à CRE (LCE N. 829, de
Juventude, Cultura,
15/07/2015, pág. DOE N°
Núcleo de Apoio
Instituições às CRE
Centro Técnico
Educacionais
Estadual de Desportos e Lazer -
de Educação CONEDEL
Profissionais
Unidades Escolares
de Cultura
Artes de Rondônia -
FUNPAR
Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/2015, alterada pela LCE nº
901/2016 e LCE n. 841/2015; LCE n. 829/2015; e LCE nº 947 de 28 de junho de 2017,
que modificou a LCE 908/2016.
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8
Informações disponíveis no site: http://www.seduc.ro.gov.br/cee/index.php/editais-concursos/2012-08-09-15-18- 52.html.
Acesso em 26 set 2017.
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9
Informações obtidas junto a própria Coordenadora, via telefone (69) 3216-5372.
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Informações obtidas com a Secretária Executiva via telefone (69) 3216-5037.
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O CAERO é órgão de governança que integra a rede de avaliação das ações, políticas e
programas de alimentação escolar, que avalia, direciona, aprova e monitora a aplicação
dos recursos públicos geridos pela SEDUC nesse setor.
11
Informações obtidas com o próprio gestor via telefone (69) 3223-0043.
12
Informações obtidas junto à Gerência de Administração e ao Núcleo das Modalidades Indígenas da SEDUC.
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Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal nº 9.394/96 (LDB), art. 26-A.
LCE 884/2016.
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Fonte: OFÍCIO N. 9541/2017-SEDUC/GAB (ID=495311).
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51. Subgerência
52. Chefia de Núcleo
53. Chefia de Núcleo do PROINFO
54. Subgerência de Ensino Fundamental
55. Subgerência de Ensino Médio
56. Chefia de Núcleo
57. Chefia de Núcleo Educação Especial
58. Chefia de Núcleo Educação de Jovens e Adultos
59. Chefia de Núcleo Regularização Escolar
60. Chefia de Núcleo Censo Escolar
61. Chefia de Núcleo Educação Profissional
62. Chefia de Núcleo
63. Assessoria Técnica de Projetos Educacionais
Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/ 2015, alterada pela LCE nº
901/2016.
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Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da legalidade e eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11,
caput; LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
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Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/2015, alterada pela LCE nº
901/2016.
Além dos cargos em comissão, a SEDUC possui 84 (oitenta e quatro) cargos de Função
Gratificada – FG, discriminados na Tabela a seguir:
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Subgerente 2 FG-6
Chefe de Núcleo 2 FG-4
Assessor de Transporte 1 FG-4
Assessor Administrativo e Financeiro 1 FG-4
Assessor Técnico Financeiro e Contábil 6 FG-4
Chefe de Núcleo do PROINFO 1 FG-4
Assessor Técnico Pedagógico II 1 FG-4
Subgerente de Ensino Fundamental 1 FG-6
Subgerente de Ensino Médio 1 FG-6
Chefe de Núcleo 1 FG-4
Chefe de Núcleo Educação Especial 1 FG-4
Chefe de Núcleo Educação de Jovens e Adultos 1 FG-4
Chefe de Núcleo Regularização Escolar 1 FG-4
Chefe de Núcleo Censo Escolar 1 FG-4
Chefe de Núcleo Educação Profissional 1 FG-4
Chefe de Núcleo 1 FG-4
Assessor Técnico de Projetos Educacionais 1 FG-5
TOTAL DE CARGOS FG DA SEDUC 84 -
Fonte: Construído pelos autores a partir da Lei Complementar Estadual nº 827 de 15 de
julho de 2015, alterada pela Lei Complementar Estadual nº 901 de 12 de setembro de
2016.
Nos mesmos termos dos comentários feitos no item 4.2.2, registra-se, pelo risco que
representa à organização, a ausência de regulamentação das competências e atribuições
dos cargos CDS e FG da SEDUC. A ausência de norma específica que estabeleça as
atribuições dos cargos obsta a efetiva supervisão e o controle das atividades das pessoas
ocupantes desses cargos, prejudicando a gestão e contribuindo para a ineficiência dos
processos organizacionais.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da legalidade e eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11,
caput; LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
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O lotaciograma é o organograma que tem por objetivo fornecer uma visão exata da
disposição dos recursos humanos na organização, o que facilita a coordenação e
alocação das pessoas pelos diversos órgãos e viabiliza possíveis trabalhos de
remanejamento ou de reorganização. Assim, a ausência desse dispositivo prejudica o
controle dos recursos humanos, bem como obsta a alocação qualitativa e quantitativa
desses recursos, fazendo com que a organização desperdice tempo e talentos. A ausência
de lotaciograma configura relevante falha no controle de pessoal da estrutura da
SEDUC, fato que evidência, somado à falta de consenso relativo ao quantitativo de
pessoal, bem como à existência de comissionados além do previsto em lei, a
necessidade de notificação da Controladoria Geral do Estado, para que implemente
rotinas de controle dos recursos humanos. Ressalte-se que a falta de lotaciograma
impede a adequada gestão e controle dos recursos, o que configura risco e
vulnerabilidade relevante para a organização.
A SEDUC deverá providenciar estudos que subsidiem a confecção do lotaciograma,
mantendo-o atualizado, visando permitir uma visão exata da disposição dos recursos
humanos da organização.
Riscos
Critérios:
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CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência.; Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V; LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
De acordo com o disposto em lei, a SEJUCEL é órgão de gestão das políticas culturais e
esportivas, ou seja, responsável pelo planejamento, execução e monitoramento das
ações e programas voltadas para cultura e esportes do Estado. Registre-se, entretanto,
que a vinculação e submissão da SEJUCEL à SEDUC não é clara, de forma que não
está definida qual é a relação de ambas na gestão dos recursos públicos para educação,
cultura e esporte.
14
Informações obtidas no site http://www.rondonia.ro.gov.br/secel/sobre/a-sejucel/. Acesso em 27 set 2017. Confirmadas
pelo telefone 3216-5132, gabinete da Superintendência.
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Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/ 2015, alterada pela LCE n.
841/2015.
De acordo com a LCE nº 827/2015, alterada pela LCE n. 841/2015 a estrutura de cargos
CDS/FG da SEJUCEL é a seguinte:
Tabela 10 – Estrutura de Cargos CDS/FG da SEJUCEL
CARGOS DE DIREÇÃO e ASSESSORAMENTO DA SEJUCEL
Cargo Quant. Símbolo
Superintendente Estadual da Juventude, Cultura, Esporte 1 SUBSÍDIO II
e Lazer
Diretor Executivo 1 CDS-14
Controlador Interno 1 CDS-09
Coordenador Administrativo e Financeiro 1 CDS-11
Assistente Técnico 3 CDS-04
Coordenadoria de Políticas para Juventude 1 CDS-09
Chefe do Núcleo 1 CDS-03
Chefe de Núcleo do Pró-Jovem Trabalhador 1 CDS-03
Chefe de Núcleo de Aprendizagem Profissional 1 CDS-03
Chefe de Núcleo de Estágio Profissional 1 CDS-03
Assistente Técnico I 1 CDS-04
Coordenador de Esporte e Lazer 1 CDS-09
Chefe de Núcleo de Esporte e Lazer 1 CDS-03
Assistente de Projeto de Desenvolvimento do Desporto 2 CDS-03
Assistente de Desenvolvimento do Lazer 2 CDS-03
Assistente Técnico I 1 CDS-04
Chefe de Equipe 2 CDS-03
Administrador do Estádio de Ji-Paraná 1 CDS-06
Chefe de Equipe do Estádio de Ji-Paraná 2 CDS-03
Administrador do Estádio Aluízio Ferreira de PVH 1 CDS-06
Chefe de Equipe do Estádio Aluízio Ferreira de PVH 2 CDS-03
Administrador do Estádio de Ouro Preto do Oeste 1 CDS-06
Chefe de Equipe do Estádio de Ouro Preto do Oeste 1 CDS-03
Administrador do CEDEL 8 CDS-05
Chefe de Equipe I do CEDEL 5 CDS-03
Chefe de Equipe II do CEDEL 7 CDS-02
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Informações obtidas via fone (69) 8446-0062, com o próprio Diretor-Presidente.
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16
Informações disponíveis no site http://idep.ro.gov.br/sobre/. Confirmadas em reunião com a Diretoria de Pedagógica e
Diretoria Administrativa em 26/10/17.
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De acordo com o art. 6º da LCE 908/2016, a estrutura organizacional do IDEP pode ser
compreendida a partir da seguinte descrição:
I - Conselho Superior;
II - Presidência;
III - Procuradoria Jurídica;
IDEP IV - Controladoria Interna;
V - Diretoria de Planejamento, Administração e Finanças;
VI - Diretoria Pedagógica; e
VII - Unidades Executoras de Educação Profissional.
Fonte: Construído pelos autores a partir do art. 6º da LCE 908/2016 de 06 de dezembro
de 2016.
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De acordo com a LCE 908/2016, modificada pela LCE nº 947 de 28 de junho de 2017, o
IDEP possui 13 (treze) cargos de CDS, sendo 2 (dois) CDS-01; 1 (um) CDS-03; 2 (dois)
CDS-04; 5 (cinco) CDS-07; 2 (dois) CDS-08; e, 1 (um) CDS-11, conforme
discriminação na Tabela a seguir:
É de se ressaltar que além dos cargos acima, o IDEP ainda conta dentro de sua estrutura
orgânica com o Centro Abaitará, que possui quadro de pessoal próprio, que,
aparentemente, conflita hierarquicamente com as funções previstas para os cargos do
IDEP, conforme será detalhado no tópico a seguir.
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Vale ressaltar que, além do conflito positivo aparente de atribuições entre o IDEP e o
Abaitará, existe também, ao menos sob o aspecto formal conforme se permite aduzir da
estrutura de cargos – sem profunda análise, frise-se –, confusão hierárquica de
atribuições no Instituto. Note-se, pois, que existem duas figuras de poder decisório
dentro da mesma estrutura: o Presidente do IDEP e o Diretor-Geral do Centro Abaitará,
que, a rigor, possuem poderes equivalentes. Nessa mesma situação, também estão os
cargos de Diretor Pedagógico e de Coordenador Pedagógico, funções que, na prática,
parecem se equiparar em papéis e responsabilidades.
Noutras palavras, o Centro Abaitará na forma como previsto dentro da estrutura do
IDEP, a princípio, gera risco de conflito de atribuições, o que, fatalmente, repercute em
toda estrutura de comando e controle da organização. Não bastasse, por força da dupla
estruturação de cargos há sinal de oneração indevida da Administração para manutenção
do instituto, com cargos, aparentemente, desnecessários.
O desenho da estrutura organizacional do IDEP está contido no Anexo 10 deste
Relatório.
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49
Riscos
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; LCE
154/96, art. 16, III, “b”.
A LCE 908/2016 de 06 de dezembro de 2016, que criou os cargos para o IDEP, foi
alterada pela LCE 928/2017, que assim dispõe:
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Riscos:
Critérios:
CF/88, art. 167, II; LRF art. 15 c/c art. 16, II, §1º, I; LCE 908/2016, alterada pela LCE
928/2017, art. 29, §1º.
O Instituto Estadual de Educação Rural Abaitará foi criado pela LCE 732/2013 de 03 de
outubro de 2013. Entretanto o referido Instituto foi sucedido pelo IDEP e transformado
em Centro Técnico Estadual de Educação Rural Abaitará – CENTEC Abaitará,
conforme se depreende do art. 24 c/c art. 15, inciso I da LCE 908/2016 de 6 de
dezembro de 2016 nestes termos:
Ocorre que a Lei Complementar n. 928, de 3 de março de 2017 alterou o art. 30 da Lei
Complementar nº 908 de 2016, para determinar que a revogação da LCE 732/2013 (que
criou o Instituto Abaitará) somente valesse a partir de 31 de março de 2017, nos
seguintes termos:
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Como se não bastasse, a LCE n. 928/2017 manteve os cargos criados para o extinto
Instituto Abaitará (os constantes dos Anexos II e III, da Lei Complementar nº 827 de
2015) enquanto os mesmos estiverem ocupados, nestes termos:
“Art. 29.
.....................................................................................................................................
§ 1º. O provimento dos cargos de direção superior e funções gratificadas do Instituto
Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional - IDEP fica condicionado à
existência de disponibilidade orçamentária e financeira, bem como prévia aferição pela
Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão - SEPOG, em relação aos
limites com despesas de pessoal do Ente.
§ 2º. Os cargos e funções do Instituto Estadual de Educação Rural Abaitará, constantes
dos Anexos II e III, da Lei Complementar nº 827, de 2015, com suas alterações, serão
extintos na forma estabelecida no artigo 84, inciso VI, alínea “b”, da Constituição
Federal, consoante competência prevista no artigo 65, inciso XV, da Constituição do
Estado (grifamos).
Como é cediço, dispõe o artigo 84, inciso VI, alínea “b”, da Constituição Federal:
A-IX
52
A-IX
53
Riscos
Critérios
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência; Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96, art. 8º, caput. §2º ao artigo 29, da Lei Complementar
nº 908, de 6 de ;dezembro de 2016 acrescido pela LCE 928/2017.
A-IX
54
As atribuições dos setores que compõem a CRE estão definidas nos arts. 8º a 13 da LCE
829/2015, in verbis:
A-IX
55
A-IX
56
Monte Negro
Rio Crespo
Cacoal
2 I CACOAL
Ministro Andreazza
Cerejeiras
3 I CEREJEIRAS Corumbiara
Pimenteiras do Oeste
GUAJARÁ- Guajará-Mirim
4 I
MIRIM Nova Mamoré
Governador Jorge Teixeira
5 I JARU Jaru
Theobroma
Alvorada do Oeste
Ji-Paraná
6 I JI PARANÁ
Presidente Médici
Urupá
Mirante da Serra
Nova União
OURO PRETO
7 I Ouro Preto do Oeste
DO OESTE
Teixeiropólis
Vale do Paraíso
Candeias do Jamari
8 I PORTO VELHO Itapuã do Oeste
Porto Velho
Parecis
Pimenta Bueno
9 I PIMENTA BUENO
Primavera de Rondônia
São Felipe
Castanheira
Nova Brasilândia
10 I ROLIM DE MOURA Novo Horizonte
Rolim de Moura
Santa Luzia
São Francisco do Guaporé
SÃO FRANCISO DO
11 I São Miguel do Guaporé
GUAPORÉ
Seringueiras
Cabixi
Colorado do Oeste
12 I VILHENA
Chupinguaia
Vilhena
Alta Floresta do Oeste
13 II ALTA FLORESTA DO OESTE
Alto Alegre dos Parecis
Buritis
Campo Novo
14 II BURITIS Jacinopólis
Rio Pardo
Minas Novas
15 II COSTA MARQUES Costa Marques
17 II EXTREMA Extrema
Machadinho do Oeste
18 II MACHADINHO DO OESTE
Vale do Anari
A-IX
57
Fonte: Construído pelos autores a partir dos Anexos I e III da LCE 829/2015.
Pelo exposto, presume-se que o fluxograma das atividades educacionais entre a SEDUC
e as CRE/Escolas pode ser representado na figura abaixo:
A-IX
58
Fonte: Construído pelos autores com base no art. 205 da CF/88; art. 10 da Lei 9.394/96
– LDB; art. 71 da Constitucional de Rondônia; art. 30 da LCE 827/2015; LCE 829/2015
e Lei nº 3.018, de 17 de abril de 2013.
Conforme a Tabela 15, ao todo, as CRE possuem 122 cargos de Função Gratificada –
FG, entre coordenações e chefias que devem exercer as atribuições contidas nos art. 8 a
13 da LCE 829/2015, destacadas no subitem 4.2.7.1 acima. Os cargos estão distribuídos
em 18 (dezoito) Coordenadorias Regionais, cada qual responsável pelas escolas de suas
respectivas regiões, conforme destacado no Quadro 8. Nos termos da LCE 829/2015, as
Coordenadorias Regionais estão subordinadas diretamente à Secretaria de Estado da
Educação.
Considerando a configuração estrutural das CRE, pode-se inferir que a Secretaria de
Educação possui 3 (três) linhas de controle formais instituídas dentro de sua estrutura
para avaliação e monitoramento das escolas: 1ª) feita nas escolas pelos Diretores; 2ª)
realizada pelas Coordenadorias Regionais; e, a 3ª) pelo Gabinete do Secretário de
Educação, nos termos do art. 71 da Constituição Estadual. O desenho desse processo
pode ser visualizado na figura 4 acima.
A-IX
59
Riscos:
Critérios:
A-IX
60
CDS-14 2 1 - - - 3
CDS-15 1 - - - - 1
TOTAL 102 66 4 13 0 185
Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/2015, alterada pela LCE nº
901/2016 e LCE n. 841/2015; LCE n. 829/2015; e LCE nº 947 de 28 de junho de 2017,
que modificou a LCE 908/2016.
Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/2015, alterada pela LCE nº
901/2016 e LCE n. 841/2015; LCE n. 829/2015; e LCE nº 947 de 28 de junho de 2017,
que modificou a LCE 908/2016.
IDEP/
DESCRIÇÃO SEDUC SEJUCEL FUNPAR CRE TOTAL
CENTEC
FG-02 2 - - - - 2
FG-03 2 - - - 18 20
FG-04 53 - - - 39 92
FG-05 6 - - - 34 40
FG-06 17 - - - 1 18
FG-07 1 - - - 6 7
A-IX
61
FG-08 3 - - - - 3
FG-09 - - - - 12 12
FG-10 - - - - - 0
FG-11 - - - - - 0
FG-12 - - - - 12 12
TOTAL FG 84 0 0 0 122 206
Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/2015, alterada pela LCE nº
901/2016 e LCE n. 841/2015; LCE n. 829/2015; e LCE nº 947 de 28 de junho de 2017,
que modificou a LCE 908/2016.
Fonte: Construído pelos autores a partir da LCE nº 827/2015, alterada pela LCE nº
901/2016 e LCE n. 841/2015; LCE n. 829/2015; e LCE nº 947 de 28 de junho de 2017,
que modificou a LCE 908/2016.
A-IX
62
cargo efetivo (JUSTEN FILHO, 2010, p. 88517). Na SEDUC, pelo que dessume da
Tabela 17 acima, a legislação 18 prevê, no total, 206 (duzentos e seis) cargos de Função
Gratificada (FG).
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
17
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
18
Consoante a previsão das LCE nº 827/2015, alterada pela LCE nº 901/2016 e LCE n. 841/2015; LCE n. 829/2015; e LCE
nº 947 de 28 de junho de 2017, que modificou a LCE 908/2016
A-IX
63
Riscos:
Critérios:
19
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEIS 6.600/1998 (ART. 1º, CAPUT E INCISOS I E II),
7.679/2004 E 7.696/2004 E LEI COMPLEMENTAR 57/2003 (ART. 5º), DO ESTADO DA PARAÍBA. CRIAÇÃO DE
CARGOS EM COMISSÃO. II - Ofende o disposto no art. 37, II, da Constituição Federal norma que cria cargos em
comissão cujas atribuições não se harmonizam com o princípio da livre nomeação e exoneração, que informa a investidura
em comissão. Necessidade de demonstração efetiva, pelo legislador estadual, da adequação da norma aos fins pretendidos,
de modo a justificar a exceção à regra do concurso público para a investidura em cargo público. Precedentes. Ação julgada
procedente.
A-IX
64
A-IX
65
Ressalte-se, porém, que essas atribuições não estão regulamentadas (as informações
constam apenas do MEMORANDO Nº 1.471/2017-GAB-SEDUC). Igualmente,
conforme informações sobre a CPOD, as atividades relacionadas ao Desenvolvimento
Organizacional - DO foram passadas para a Gerência Administrativa, uma vez que
atualmente o setor de Planejamento conta com somente 3 (três) servidores, ficando
impossibilitado de exercer plenamente as atribuições relacionadas ao DO.
Entretanto, em conversa com a Gerência Administrativa Financeira, nos foi dito que a
transferência das atribuições sobre o desenvolvimento organizacional não foi
oficializada, por essa razão não há ainda uma estrutura dirigida ao atendimento dessa
demanda. Ou seja, ainda não existem ações voltadas às atividades de Desenvolvimento
Organizacional na instituição.
A-IX
66
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. art. 6º, V.
LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
67
LCE 733/2014 e
LCE nº 827/2015,
alterada pela LCE
n. 841/2015.
FUNPAR
Presidência As competências dos
Diretoria Administrativa e Financeira. órgãos constam dos
art. 5º e 8º da LCE
733/2014 (vide item
5.1.7.3.1 deste
Relatório)
LCE 908/2016
As atribuições gerais
IDEP
Conselho Superior; estão especificadas
Presidência; nos art. 4º e 7º da
LCE 908/16 (vide
5.1.8 deste Relatório).
Fonte: Construído pelos autores a partir da análise das LCE nº 827/ 2015, alterada pelas
LCE nº 901/2016 e n. 841/2015. LCE 733/2014; e LCE 908/2016.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
68
A-IX
69
Gerência Administrativa
Gerência de Infraestrutura e Suporte
Gerência de Tecnologia e Informação
Coordenadoria de Recursos Humanos
Gerência de Folha de Pagamento
Gerência de Lotação
Gerência de Provimento, Avaliação e Saúde
Ocupacional
Gerência de Convênios
Gerência de Programas
Chefia do Núcleo
Subgerência do Programa de Alimentação Escolar
Gerência de Compras
Gerência de Almoxarifado e Patrimônio
Gerência do Financeiro
Gerência de Centro de Mídias
LCE nº 827/ 2015,
Gerência de Formação e Capacitação Técnica e alterada pela LCE nº 901/2016.
SEDUC Pedagógica (não constam as atribuições
Gerência de Gestão Escolar específicas).
Gerência de Educação Básica
Gerência de Modalidades e Temáticas Especiais de
Ensino
Gerência de Controle, Avaliação e Estatística 1
Gerência de Educação Física, Desporto e Cultura
Escolar
Gerência de Prestação de Contas
Subgerência de Contratações
Subgerência de Ensino Fundamental
Subgerência de Ensino Médio
Chefia de Núcleo Educação Especial
Chefia de Núcleo Educação de Jovens e Adultos
Chefia de Núcleo Regularização Escolar
Chefia de Núcleo Censo Escolar
Chefia de Núcleo Educação Profissional
Chefia de Núcleo
A-IX
70
A-IX
71
Ressalta-se que não foram identificadas atribuições para todos os órgãos listados acima,
uma vez que na LCE nº 827/ 2015, alterada pelas LCE nº 901/2016 e 841/2015 não
constam as atribuições específicas dos cargos.
Já as competências dos órgãos componentes da FUNPAR constam dos art. 5º e 8º da
LCE 733/2014 (vide item 4.1.7.3.1 deste Relatório), assim como as atribuições gerais
dos órgãos que compõem o IDEP estão especificadas nos art. 4º e 7º da LCE 908/16
(vide 4.1.8 deste Relatório). As atribuições gerais das Coordenadorias Regionais de
Educação – CRE constam dos arts. 5º, 6º e 8º a 13 da LCE 928/15 (vide item 4.1.9 e
respectivos subitens).
Enfatize-se, ainda, a necessidade de que tais unidades elaborem o manual de atribuições
que estabeleça as competências dos respectivos órgãos, dos cargos comissionados e das
funções gratificadas, a fim de conferir maior legitimidade e controle às práticas de
gestão desenvolvidas por essas entidades.
Em relação ao Quadro 10 acima, a SEDUC deverá se manifestar sobre a atuação dos
órgãos relacionados, confirmando ou não a respectiva atuação como órgão de execução
e relacionando as atividades desenvolvidas na consecução dessa tarefa.
Salientamos que os organogramas da SEDUC, SEJUCEL, FUNPAR e das CRE
constam dos Anexos 7 a 11 deste Relatório.
Riscos:
A-IX
72
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
73
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput. Princípio da eficiência. Lei Federal 8.429/92, art. 11, caput; Decreto-
Lei 200/67, art. 6º, V. LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
74
cumprimento de suas metas; 12) Plano de ação para cumprimento de suas metas; 13)
Metas de instâncias externas; e 14) Instituição de Grupo Técnico de Trabalho;
20
Fonte: OFÍCIO N. 9541/2017-SEDUC/GAB (ID=495311, fls. 16/22); e Planejamento Estratégico da SEDUC/RO
2016/2020 (PORTARIA Nº 3.494/2016-GAB/SEDUC de 27/12/16) publicado no DOE n. 244 de 30/12/16.
RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES: AMAURI PABLO GUEDES DE MIRANDA, Coordenador de
Planejamento da SEDUC. Matrícula: 300114317. Fone: 3216-5393.
A-IX
75
A-IX
76
Assim de acordo com o PE, a matriz SWOT foi organizada na forma descrita no Quadro
11 a seguir:
A-IX
77
A-IX
78
A-IX
79
A-IX
80
1. Diagnosticar a qualidade do ensino ofertado em 100% das escolas estaduais, anualmente, até 2020.
2. Regularizar 60% das escolas públicas estaduais, até 2020.
3. Reordenar 42% das escolas da rede estadual de ensino, até 2019.
1. Avaliação e controle 4. Reformar e/ou adequar os espaços físicos de 50% das escolas estaduais, até 2020.
Reorganizar e
Estrutura e estruturar a rede
escolar. 5. Construir prédio para a Escola de Professores, até 2020.
2. Modernização da 6. Construir 5 novos prédios para Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEEJA, até 2020.
Logística Escolar pública estadual de
estrutura física e
ensino.
tecnológica escolar. 7. Construir prédio para instalação dos Conselhos escolares, até 2020.
8. Construir 4 novas escolas da rede estadual, até 2020.
9. Garantir o acesso à tecnologia educacional a 90% da rede estadual de ensino, até 2020.
10. Garantir o acesso a sistemas de informatização a 100% das escolas estaduais, até 2020.
11. Implantar 4 centros de treinamento para o desporto escolar, até 2020.
Objetivos Metas
Área Projetos
Estratégicos
Fortalecer o
planejamento das 1. Dar efetividade aos processos internos da Instituição, em 80% dos setores, até 2020.
Processos ações e o Melhoria dos processos
Internos desenvolvimento dos internos.
processos
organizacionais.
Objetivos Metas
Área Projetos
Estratégicos
Fortalecer a Melhoria da integração 1. Melhorar a integração e o processo de comunicação interna em 80% dos setores, até 2017.
Comunicação
comunicação e a e dos processos de
Interna
integração. comunicação interna.
Objetivos Metas
Área Projetos
Estratégicos
A-IX
81
1. Atender, com ações corretivas e preventivas, 25% dos trabalhadores da Educação, em 2016, e ampliar, gradativamente, 25% a
cada ano, até 2019.
1. Saúde ocupacional
2. Aumentar em 50% a remuneração dos servidores, até 2018.
e qualidade de vida no
3. Capacitar e qualificar 80% dos servidores lotados na sede da Seduc e nas CREs, na área de atuação, gradativamente, até 2020.
trabalho.
4. Implantar programa de socialização/academia do servidor, atingindo 100% dos novos servidores estatutários, a partir de 2017.
2. Proposta de
5. Desenvolver programa de avaliação de desempenho dos servidores, até novembro de 2016.
Valorizar o reformulação do Plano
6. Formar, em Pós-graduação lato sensu, 30% dos professores da rede estadual, até 2020.
profissional da de Carreira, Cargos e
7. Ofertar, a 7% dos professores da rede estadual, condições de acesso à Pós-graduação stricto sensu - Mestrado, até 2020.
Educação por meio de 3. Remuneração.
8. Disponibilizar 10 bolsas para o acesso de professores ao stricto sensu - Doutorado, até 2020.
Gestão formação inicial e 4. Capacitação
9. Atingir 4.000 atendimentos, anualmente, de formação continuada em tecnologia da educação para professores e gestores
Estratégica de continuada, de específica para
escolares, até 2020.
Pessoas incremento na técnicos.
10. Atingir 450 atendimentos de formação continuada do Programa de Saúde na Escola - PSE, anualmente, até 2020.
remuneração e de 5. Integração e
11. Ampliar em 40% o atendimento de formação continuada para gestores, orientadores e coordenadores escolares, até 2020.
qualidade de vida no avaliação do
12. Capacitar 50% dos professores da rede estadual, atuantes em sala de aula, por área de conhecimento, até 2020.
trabalho. desempenho de
13. Ofertar a segunda licenciatura para 10% dos professores da rede pública estadual, atuantes em sala de aula, por área de
servidor.
conhecimento, até 2020.
6. Formação inicial e
14. Capacitar, com formação inicial técnica, 1.205 servidores administrativos, até 2020.
continuada para os
servidores.
Objetivos Metas
Área Projetos
Estratégicos
Modernizar os 1. Informatizar 80% das áreas técnicas, administrativas e financeiras, até 2020.
Recursos Físicos Melhoria dos recursos
recursos físicos e 2. Renovar em 50% a frota de veículo, até 2020.
e Tecnológicos físicos e tecnológicos.
tecnológicos.
Objetivos Metas
Área Projetos
Estratégicos
Fortalecer a captação Captação e 1. Ampliar a efetividade da gestão orçamentária e financeira de 80% para 90%, até 2020.
Orçamento e
e o gerenciamento de gerenciamento de
Finanças
recursos financeiros. recursos financeiros.
A-IX
82
A seguir apresentamos um quadro resumo quantitativo dos objetivos estratégicos, projetos e metas contidos no PE da SEDUC/RO 2016/2020:
Tabela 19- Resumo quantitativo dos Objetivos estratégicos, Projetos e Metas da SEDUC/RO
Objetivos
Área Projetos Metas
Estratégicos
1. Qualidade e diversificação do ensino e aprendizagem 2 2 17
2. Estrutura e Logística Escolar 1 2 11
3. Processos Internos 1 1 1
4. Comunicação Interna 1 1 1
5. Gestão estratégica de Pessoas 1 6 14
6. Recursos Físicos e Tecnológicos 1 1 2
7. Orçamento e Finanças 1 1 1
TOTAL 8 14 47
Fonte: Construído pelos autores a partir do Plano estratégico SEDUC/RO 2016/2020.
Pelo que se dessume da Tabela 19 acima, a Seduc se propôs a atuar estrategicamente em 7 áreas cujas ações estão estruturadas em 8 objetivos
estratégicos, 14 projetos e 47 metas. Os indicadores de desempenho são informados a seguir.
Os indicadores utilizados para controle das metas são apresentados no Quadro seguinte:
A-IX
83
Índice de ampliação da participação de estudantes em jogos escolares. Expressa o aumento da participação de estudantes em jogos escolares.
Número de centros de treinamento para desporto escolar implantados. Apresenta o número de centros de treinamento para desporto escolar implantados.
Índice de escolas com espaços físicos reformados e/ou adequados. Mede o percentual de escolas com espaços físicos reformados e/ou adequados.
Número de novos prédios construídos. Indica o número de escolas e/ou outras instalações construídas.
A-IX
84
Setores da Instituição com melhoria nos processos internos identificada. Mede o número de setores com melhoria nos processos internos.
A-IX
85
Em relação aos objetivos estratégicos, ressalta-se que todas as metas a serem alcançadas
no período de vigência do Planejamento Estratégico (PE) estão vinculadas às estratégias
fixadas no Plano Estadual de Educação (Lei 3565/15). Ou seja, os principais
instrumentos específicos de planejamento da educação no Estado estão alinhados, com
mesmos objetivos, metas e indicadores – fator fundamental para o gerenciamento
organizacional.
Frente a isso, cabe aos gestores da SEDUC, até 2020, termo final de vigência do PE,
direcionar a estrutura organizacional para o planejamento, execução, monitoramento e
controle das metas previstas nas ferramentas de gerenciamento estratégico da Secretaria,
para materialização dos resultados estabelecidos.
Além de fundamental para a gestão da educação do Estado, os direcionadores
estratégicos compõem rico subsídio para atuação do Tribunal de Contas, que, por meio
de auditorias operacionais, pode avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações,
programas e políticas desenvolvidas para o alcance das metas e resultados.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. art. 6º, V.
LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Início Término
1. Meta Responsável Início real Status Indicador
previsto real
A-IX
86
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. art. 6º, V.
LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
87
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. art. 6º, V.
LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
88
redirecionamentos naturais do processo de gestão não podem ser feitas para melhoria da
eficiência, eficácia e efetividade das ações. Ressalte-se, portanto, que pela
essencialidade da função, o mecanismo previsto pela CPOD para monitoramento dos
resultados deve ser tratado com absoluta prioridade, sob pena de expor a organização à
continua vulnerabilidade em relação às mudanças e não alcançar, de fato, a sua missão
institucional.
Ressalte-se que, em que pesem os argumentos apresentados, não foram apresentados
evidências dessas ações. Igualmente não foram evidenciados quais os programas que a
organização pretende implementar para cumprimento de suas metas.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
De acordo com a CPOD, possivelmente cada setor tem o seu, porém os planos não estão
consolidados. Assim não é possível indicar que a entidade possui plano de ação para
cumprimento de suas metas.
A instituição não apresentou o plano de ação para cumprimento de suas metas. Neste
sentido, repise-se, quanto a este aspecto, evidenciou-se mais uma vez que a CPOD,
órgão central de planejamento da SEDUC, provavelmente não sistematiza de maneira
transversal os planos operativos das unidades da Secretaria para alinhá-las ao
Planejamento Estratégico Organizacional, mais um fator que evidencia a
vulnerabilidade dos processos de planejamento da organização.
Riscos:
Critérios:
A-IX
89
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
De acordo com a CPOD existem também as metas propostas por instâncias externas,
como as definidas pela Governadoria e pela Superintendência Estadual de Assuntos
Estratégicos, especialmente no que se refere a Projetos e Programas prioritários,
considerando o Plano Estratégico do Governo (Rondônia de Oportunidades -
2016/2020).
Para a CPOD, a Seduc participa no referido Plano na perspectiva do Bem Estar Social,
especificamente na área de resultados "Educação e Cultura transformadoras". Na
avaliação e controle, as instâncias externas utilizam o Sistema de Gerenciamento de
Programas e Projetos e a Agenda Integrada de Resultados – AGIR.
Outra ação iniciada em 2016 em conjunto com a Secretaria de Assuntos Estratégicos -
SEAE, foi a de um diagnóstico escolar, com levantamento da situação das escolas no
que tange à regularização escolar, recursos pedagógicos, financeiros, físicos, humanos e
tecnológicos para verificar as reais necessidades das instituições de ensino.
Para 2017 está prevista a instituição de uma comissão para mensuração das metas do
Plano Estratégico da Seduc, avaliando o que já foi atingido das metas e objetivando
obter subsídios para assessorar nas decisões da Secretaria.
Ressaltamos, entretanto, que não foram apresentadas evidências das ações realizadas ou
à realizar pela SEDUC citadas no presente tópico.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
21
Fonte: OFÍCIO N. 9541/2017-SEDUC/GAB. ID=495311. MEMORANDO Nº 1.471/2017-GAB-SEDUC (fls. 16/2).
A-IX
90
A-IX
91
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. art. 6º, V.
LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
92
Diante disso, mais uma vez se faz necessário ressaltar que existem graves falhas de
gestão – obviamente não atribuíveis apenas ao atual gestor pelo pouco tempo à frente da
pasta –, mas que deverão, por ele, ser priorizadas sob pena de a SEDUC não
materializar sua missão institucional de maneira eficiente, eficaz e efetiva.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; e LCE
154/96, art. 16, III, “b”.
4.5.3 Projetos e atividades previstas em cada programa para alcance das metas.
Comentários
Riscos:
Ineficiência das ações voltadas ao alcance das metas. motivada pela inexistência de
projetos e de atividades destinadas aos programas.
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; e LCE
154/96, art.
16, III, “b”.
A-IX
93
De acordo com informações obtidas com os servidores da CPOD (P.T.1.3.1) ainda não
existem resultados a serem apresentados.
Como já destacado neste Relatório, verificou-se que a SEDUC sofre com falhas graves
de gestão, que inevitavelmente repercutem nos resultados institucionais. Ora, a ausência
de planejamento, de detalhamento estratégico das ações para alcance das metas e falta
de mecanismos de controle fatalmente impedem, como aqui evidenciado, que resultados
de fato sejam entregues pela organização. É dizer, a alegada ausência de resultados a
serem apresentados é mais um indício de que a gestão, aqui abrangido todo o processo
de planejamento, execução e controle, deva ser tratada com máxima prioridade pela
Secretaria e pela Controladoria Geral do Estado.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; e LCE
154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
A-IX
94
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; e LCE
154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
95
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. art. 6º, V.
LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
96
Mais uma vez se está diante de falha de gerenciamento que implica grande possibilidade
de não cumprimento da missão organizacional. O alinhamento entre meta e objetivo
estratégico é fundamental para direcionamento do órgão, sob pena de se mobilizar a
estrutura e os recursos para finalidades diversas do que esperado da Secretaria de
Educação. Perceba-se que todos os aspectos gerenciais até aqui coletados se
complementam negativamente dentro de um grande círculo vicioso. Tal situação sugere
que a SEDUC, diante das evidências coletadas, apresenta desempenho ineficiente e
ineficaz, cujas ações não resultam na efetividade desejada. O que se percebeu até esta
fase da análise, é que os objetivos estratégicos não estão alinhados às metas, não
existem mecanismos de controle e monitoramento e as atribuições e responsabilidades
não estão completamente definidas.
Riscos:
Perigo de desvio de finalidade uma vez que os objetivos estratégicos não estão
alinhados às metas, não existem mecanismos de controle e monitoramento e as
atribuições e responsabilidades não estão completamente definidas.
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da Legalidade); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
97
Apesar das informações apresentadas, a SEDUC não apresentou evidências das ações
relatadas, ou seja, de forma prática, não há como afirmar que a Entidade adota o
monitoramento dos indicadores para medir se os mesmos são de fato adequados como
instrumento de medição das eficácia estratégica organizacional.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V. art. 6º, V.
LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
A-IX
98
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
Critérios:
A-IX
99
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
4.7.2 Processos ou atividades desenvolvidas pela SEDUC para atender seus clientes.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
4.7.3 Insumos (informações, bens e serviços) necessários para realização dos processos e
atividades.
A-IX
100
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
101
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
Critérios:
A-IX
102
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
103
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
O que foi constatado é que, da mesma forma que a SEDUC não identifica os clientes de
forma qualitativa e quantitativa (subitem 4.7.1) e não controla adequadamente os
processos ou atividades desenvolvidas para atender seus clientes (subitem 4.7.2), não
existem informações organizadas sobre quais as necessidades atendidas para o
atendimento dos clientes. Tal demonstração confirma a ausência de procedimentos
organizados que deveriam dar suporte aos processos permitindo sua melhor gestão e
controle.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
104
5 SISTEMAS DE CONTROLE
As informações contidas neste item foram fornecidas pela SEDUC através do OFÍCIO
N.
9541/2017-SEDUC/GAB. ID=495311. MEMORANDO Nº 1.471/2017-GAB-SEDUC
(fls. 16/2).
De acordo com a CPOD, os órgãos que possuem regulação e controle sobre a SEDUC
são:
A-IX
105
O Conselho Estadual e Educação Escolar Indígena foi instituído pela Lei Complementar
nº 884, de 27 de junho de 2016. Atua como órgão consultivo, deliberativo e de
assessoramento técnico na área de educação escolar indígena, com intuito de
acompanhar as matérias relativas às ações, aos projetos e as políticas públicas,
desenvolvidas junto às comunidades indígenas em todas as etapas, níveis e modalidades
de ensino.
De acordo com a Lei Complementar nº 374, de 9 de maio de 2007, o Conselho Estadual
de Acompanhamento, Controle Social, Comprovação e Fiscalização dos Recursos do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB/CONDEB, tem dentre suas competências:
acompanhar e controlar a distribuição, transferência e aplicação dos recursos, bem como
supervisionar o censo escolar anual e a elaboração da proposta orçamentária anual,
como também examinar os registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais e
atualizados dos recursos repassados, recebidos ou retidos à conta do fundo.
A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia
atua como órgão opinativo acerca dos assuntos pertinentes à educação e cultura em
geral, política e sistema educacional, nos aspectos institucionais, estruturais, funcionais
e legais. Além disso, a Comissão acompanha e fiscaliza a execução de leis, planos e
programas.
A-IX
106
Riscos:
Critérios:
A-IX
107
Verificou-se que nenhum instrumento normativo foi editado pela Controladoria Geral
do Estado após a edição da LCE 758/2014. O que existe é a INSTRUÇÃO
NORMATIVA nº 05 de 01 de julho de 2011, que estabelece norma de procedimentos
internos e de controle, bem como modelos padronizados para uso, quanto aos requisitos
mínimos a serem observados nas aquisições públicas; na concessão de diárias e
adiantamentos; na adesão a Atas de Registro de Preços; no empenhamento, liquidação e
pagamento da despesa pública; e na formalização, execução e prestação de contas de
convênios, no âmbito do Poder Executivo do Estado de Rondônia e a RESOLUÇÃO Nº
06/CGE-RO- 2011 que dispensa a análise prévia em processos administrativos pela
Controladoria Geral do Estado com vistas ao pagamento e à prestação de contas. Nota-
se que são normas de caráter geral que carece de adaptação normativa a cada órgão em
face das respectivas peculiaridades.
Em termos práticos, resta claro, diante da superficial e formalista função desempenhada
pelo controle interno da SEDUC, que a Controladoria Geral do Estado não exerce de
fato controle sobre os atos e resultados de gestão da SEDUC, capaz de demonstrar a
evolução dos resultados, os riscos de não cumprimento das metas e o gerenciamento das
estratégias para melhorias dos resultados institucionais. Reflexo disso são as inúmeras
inconsistências levantadas no processo de planejamento, execução, monitoramento e
controle da organização, razão pela qual não resta dúvida que o controle interno é,
portanto, sensível área, diante das evidências coletadas, para ser alvo de trabalhos
específicos de auditoria em 2018, em especial, por força do grande risco que a omissão
do controle gera nos resultados institucionais.
Riscos:
Critérios:
A-IX
108
Riscos:
Critérios:
A-IX
109
Riscos:
Critérios:
A-IX
110
PROFESSORA
05 IZANEIDE DA LUZ GUIMARÃES NIVEL III TÉCNICA ANALISTA 3001066143
PROFESSOR NIVEL
06 AMARILDO FERREIRA III TÉCNICO ANALISTA 300022885
PROFESSORA
07 SILMARA APª. P. DE JESUS NIVEL III TÉCNICA ANALISTA 300015996
PROFESSOR NIVEL
08 WILSON BONFIM ABREU III TÉCNICO ANALISTA 300039706
TÉCNICA
09 ROZIMAR ANDRADE COSTA EDUCACIONAL- SECRETÁRIA 300017818
NIVEL MÉDIO.
TEC.
10 GERALMIDA REZENDE C. RIOS ADMINISTRATIVO - TÉCNICA ANALISTA 300017261
NIVEL MÉDIO.
TEC.
11 ZELINETE PEREIRA DA SILVA ROCHA ADMINISTRATIVO - TÉCNICA ANALISTA 300021895
NIVEL MÉDIO.
Fonte: Pesquisa realizada na Seduc em 14/07/17. (PT 3.1.2 D1Q3.1.2).
Riscos:
Critérios:
A-IX
111
As atividades de controle interno estão muito aquém daquelas estabelecidas no art. 10º
da LCE nº 758/2014, nestes termos:
Art. 10. As atuais Unidades Setoriais de Controle Interno e as que vierem a ser criadas
nos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual serão tecnicamente subordinadas à
Controladoria Geral do Estado.
§ 1º. A estrutura das Unidades Setoriais de Controle Interno será proposta pelos
responsáveis pelo órgão ou entidade do Poder Executivo, por meio de comissão
designada pelo titular da pasta, que elaborará estudos de reestruturação no qual deverá
constar que nível e gerência ou chefia existirá.
§ 2º. A subordinação técnica de que trata o caput desse artigo efetivar-se-á mediante:
I - observância das diretrizes estabelecidas pela Controladoria Geral do Estado em
matéria de auditoria;
II - observância das normas e técnicas de auditoria estabelecidas pelos órgãos
normativos em matéria de auditoria interna;
III - cientificação e atualização da Controladoria Geral do Estado no tocante às normas
relativas às atividades e especificidades de cada órgão ou entidade, relacionadas com
suas áreas de atuação;
IV - elaboração e execução dos planos anuais de auditoria, manuais e parâmetros
técnicos para subsídios de seus trabalhos, com orientação da Controladoria Geral do
Estado;
V - observância de padrões mínimos de qualidade na elaboração de relatórios de
auditoria definidos pelo órgão central;
VI - recebimento das orientações da Controladoria Geral do Estado no
acompanhamento da efetividade das ações de auditoria; e
VII - demais observações definidas em regulamento próprio.
A-IX
112
Riscos:
A-IX
113
Critérios:
LCE nº 758/2014
Art. 10. As atuais Unidades Setoriais de Controle Interno e as que vierem a ser criadas
nos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual serão tecnicamente subordinadas à
Controladoria Geral do Estado.
§ 1º. A estrutura das Unidades Setoriais de Controle Interno será proposta pelos
responsáveis pelo órgão ou entidade do Poder Executivo, por meio de comissão
designada pelo titular da pasta, que elaborará estudos de reestruturação no qual deverá
constar que nível e gerência ou chefia existirá.
A-IX
114
§ 2º. A subordinação técnica de que trata o caput desse artigo efetivar-se-á mediante:
I - observância das diretrizes estabelecidas pela Controladoria Geral do Estado em
matéria de auditoria;
II - observância das normas e técnicas de auditoria estabelecidas pelos órgãos
normativos em matéria de auditoria interna; (grifamos).
III - cientificação e atualização da Controladoria Geral do Estado no tocante às normas
relativas às atividades e especificidades de cada órgão ou entidade, relacionadas com
suas áreas de atuação;
IV - elaboração e execução dos planos anuais de auditoria, manuais e parâmetros
técnicos para subsídios de seus trabalhos, com orientação da Controladoria Geral do
Estado;
V - observância de padrões mínimos de qualidade na elaboração de relatórios de
auditoria definidos pelo órgão central;
VI - recebimento das orientações da Controladoria Geral do Estado no
acompanhamento da efetividade das ações de auditoria; e VII - demais observações
definidas em regulamento próprio.
22
COSO – Committe Of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (Org.). Internal Control – Integrated
Framework. Executive Summary. United States of America: COSO, 1992. Disponível em <www.coso.org/IC-
IntegratedFramework-summary.htm>. Acesso em 27 set. 2017.
A-IX
115
Riscos:
Critérios:
CF art. 70 e 74; LCE nº 758/2014, inciso II do §2º do art. 10; DECISÃO NORMATIVA
N. 001/2015/TCE-RO, art. 6º, caput; art. 12, X.
A-IX
116
Riscos:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
117
Riscos:
Critérios:
A-IX
118
a) Não existe um código ou códigos formais de conduta e outras políticas que explicitam
os referenciais éticos da instituição a todos.
b) Não existem regras explícitas sobre o uso de ativos da instituição, inclusive de
informações privilegiadas.
O Código de Ética tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os
servidores quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à
classe, considerado como importante documento de controle que fortalece a instituição e
induz boas práticas. Logo, a ausência do código formal de conduta, assim como a falta
de regras explícitas sobre o uso de ativos e de informações privilegiadas, coloca em
risco as atividades institucionais.
Riscos:
Critérios:
CF art. 70 e 74; DECISÃO NORMATIVA N. 001/2015/TCE-RO, art. 12, VII, art. 18,
caput.
A-IX
119
Riscos:
Critérios:
A-IX
120
necessárias.
c) O controle interno não acompanha as avaliações de desempenho dos servidores da
instituição.
d) O Controle Interno não verifica se os resultados das avaliações de desempenho são
obrigatoriamente comunicados ao servidor mediante feedback das chefias.
e) O Controle Interno não exerce controle sobre se a baixa produtividade, desempenho ou
comprometimento de servidores é alvo de ações por parte das chefias.
Riscos:
Critérios:
A-IX
121
Pelo que se dessume das informações acima, conclui-se que as atividades de controle
estão prejudicadas em quase sua totalidade. Em nosso entendimento, contribuem com
essa situação a alta rotatividade do cargo de Controlador Interno, a ausência de estrutura
física e organizacional para as consecuções das atividades do setor, e falta de um
manual de atribuições que defina as responsabilidades do órgão, e a ausência de uma
política de RH que favoreça o gerenciamento efetivo dos recursos humanos.
O Sistema carece de reestruturação. Sem a reestruturação do setor, não há como o CI
executar sua missão constitucional. Deve ser dada prioridade ao programa de
capacitação dos servidores do CI, hoje os servidores pouco participam dos eventos de
capacitação da SEDUC. Criar e implementar o Manual de Atribuições da CI. Criar e
implementar o Manual de Operação do CI.
Não obstante a existência de Controle Interno verificou-se que o setor encontra-se
desestruturado. A dúbia subordinação (técnica à CGE e hierárquica à SEDUC) prejudica
o direcionamento do órgão. A falta de um Auditor de Controle Interno afeta o
desenvolvimento das atividades. Ademais o setor não tem profissionais específicos para
a consecução das tarefas de controle, raramente são capacitados e estão, na sua maioria,
em desvio de função. Por último, a ausência de um manual de controle interno (manual
de operações) e de um manual de atribuições atinge diretamente a eficiência e, por
conseguinte, a eficácia das atividades de controle interno da instituição.
Riscos:
Prejuízo quase que total das atividades de CI, motivado pelos seguintes motivos:
Desestruturação do órgão de CI; dúbia subordinação (técnica à CGE e hierárquica à
SEDUC) prejudica o direcionamento do órgão; falta de um Auditor de Controle Interno
afeta o desenvolvimento das atividades; ausência de profissionais específicos para a
consecução das tarefas de controle; e falta de um manual de controle interno (manual de
operações) e de um manual de atribuições atinge diretamente a eficiência e, por
conseguinte, a eficácia das atividades de controle interno da instituição.
Critérios:
A-IX
122
6 PROCESSOS DE TRABALHO
A-IX
123
A-IX
124
A-IX
125
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
A-IX
126
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); LCE 68/92, art. 63.
FERRAMENTAS EXISTENTES:
DIÁRIO ESCOLAR ELETRÔNICO: Desenvolvido pela SEDUC (finalística).
PROTOCOLO WEB (área administrativa). A SEDUC é usuária do Sistema.
PONTO ELETRÔNICO (A SEDUC é usuária do Sistema).
SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES - SEI (trâmite processual eletrônico).
Em implantação (Ofertados pelo Governo – A SEDUC é usuária do Sistema).
SIAFEM.
A-IX
127
FERAMENTAS EM DESENVOLVIMENTO23:
JOGOS ESCOLARES (sistema de informações sobre os jogos, não de gestão).
SAÚDE DO ESTUDANTE (voltado aos professores de educ. Física para
acompanhamento fisiológico dos alunos).
GLPI (Call center de TI). Sistema genérico de patrimônio e chamados de TI.
CONTROLE DE PASSAGENS TERRESTRES (controle interno).
PAINEL DE ESTATÍSTICAS E INFORMAÇÕES (já em funcionamento).
FERAMENTAS EM IMPLEMENTAÇÃO:
Existe um Acordo de Cooperação Técnica com a SEDUC de Goiás, de onde estão sendo
apreciados 72 sistemas para compatibilização à SEDUC/RO, dentre os quais:
• Sistema de RH
• Patrimônio
• Predial
• Reordenamento escolar (vagas nas escolas).
Riscos:
23
Maiores informações podem ser obtidas através do sítio: http://pactopelaaprendizagem.seduc.ro.gov.br/
A-IX
128
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
7 PROCESSOS FINALÍSTICOS
A-IX
129
A-IX
130
A-IX
131
A-IX
132
A-IX
133
PRODUTOS
ATIVIDADES
ORDEM DESCRIÇÃO REGULAMENTAÇÃO** ENTREGUES AO
ABRANGIDAS
FINAL DO PROJETO
EJA: SISTEMA Educação de Jovens e Plano Estadual de Formação educacional de
1
MODULAR Adultos por módulos Educação/RO. jovens e adultos.
Plano Estadual de
Educação/RO.
EJA: COM
Educação Profissional de Ainda em fase de Formação profissional de
3 QUALIFICAÇÃO
Jovens e Adultos aprovação pelo Conselho jovens e adultos.
PROFISSIONAL
Estadual de Educação -
CEE
DECRETO Nº 6.093, DE
24 DE ABRIL DE 2007.
Promover a superação do
Dispõe sobre a
analfabetismo entre jovens
reorganização do Programa
com 15 anos ou mais, Alfabetização de jovens
Programa BRASIL Brasil Alfabetizado,
4 adultos e idosos e de 15 anos ou mais e de
ALFABETIZADO visando a universalização
contribuir para a adultos e idosos.
da alfabetização de jovens e
universalização do ensino
adultos de quinze anos ou
fundamental no Brasil.
mais, e dá outras
providências.
Fonte: PT 4.2 D1.Q4.1 – PT4.2.1.
A-IX
134
PRODUTOS
ORDEM DESCRIÇÃO ATIVIDADES REGULAMENTAÇÃO** ENTREGUES AO
ABRANGIDAS FINAL DO PROJETO
Projeto desenvolvido em São selecionados
parceria com o governo delegados e projetos para
5ª. CONFERÊNCIA
Federal. São realizadas Plano Estadual de a Conferencia Estadual,
1 INFANTO JUVENIL
conferencias nas escolas Educação/RO. que serão selecionados e
DE MEIO AMBIENTE
onde os alunos criam irão para a conferência
projetos diversificados. Nacional.
Desenvolvido em parceria
SEMANA com o DETRAN/RO onde Educação sobre o trânsito
Plano Estadual de
2 NACIONAL DO os alunos participarão de visando conscientização
Educação/RO.
TRÂNSITO atividades educacional cidadã.
sobre o trânsito.
Fonte: PT 4.2 D1.Q4.1 – PT4.2.1.
PRODUTOS
ATIVIDADES
ORDEM DESCRIÇÃO REGULAMENTAÇÃO ENTREGUES AO FINAL
ABRANGIDAS
DO PROJETO
É um programa em
parceria com o governo
ATENDIMENTO federal, funcionando na
Educação e socialização
EDUCACIONAL forma de atividade Plano Estadual de
1 de pessoas portadoras de
ESPECIALIZADA - contínua voltado à Educação/RO.
necessidades especiais.
AEE educação de pessoas
portadoras de
necessidades especiais.
Atendimento de pessoas
CENTRO ABNAEL DE Escola voltada à
Plano Estadual de com autismo, síndrome de
2 LIMA MACHADO – educação especial
Educação/RO. down, cegueira e
CENE integrada.
deficiência intelectual.
NÚCLEO DE Atendimento de pessoas
Produção de material
PRODUÇÃO Plano Estadual de com autismo, síndrome de
3 específico para
DE MATERIAL Educação/RO. down, cegueira e
educação especial.
ESPECÍFICO EE. deficiência intelectual.
Eventos de treinamento
FORMAÇÃO DE e desenvolvimento de Capacitação de
Plano Estadual de
4 PROFISSIONAIS profissionais para atuar profissionais para atuar na
Educação/RO.
ESPECIALIZADOS na área de educação área de educação especial.
especial.
Fonte: PT 4.2 D1.Q4.1 – PT4.2.1.
A-IX
135
PRODUTOS
ATIVIDADES
ORDEM DESCRIÇÃO REGULAMENTAÇÃO ENTREGUES AO
ABRANGIDAS
FINAL DO PROJETO
Projeto de Os núcleos desenvolvem
Planejamento e atividades cartoriais de
avaliação; Censo controle e avaliação das
Atividades cartoriais e
Escolar; Livro tarefas inerentes ao
administrativas
Didático; Normas Planejamento e avaliação;
voltadas ao controle,
Técnicas; Inspeção Censo Escolar; Livro Plano Estadual de
1 avaliação e
Escolar; Didático; Normas Educação/RO.
apresentação de
Regularização de Técnicas; Inspeção
estatísticas da
Escolas; Cadastro Escolar; Regularização de
educação estadual.
de Escolas; Bolsa Escolas; Cadastro de
Família; e Escolas; Bolsa Família e
Regimento Escolar. de Regimento Escolar.
Inclusão de Ciências no Fornecimento de
SISTEMA DE
Saeb: documento básico. informações
AVALIAÇÃO
Avaliação do desempenho – Brasília : Instituto individuais sobre o
2 EDUCACIONAL
do aluno Nacional de Estudos e desempenho
DE RONDÔNIA –
Pesquisas Educacionais personalizado do
SAERO
Anísio Teixeira, 2013. aluno.
Fonte: PT 4.2 D1.Q4.1 – PT4.2.1. Link: pactopelaaprendizagem.seduc.ro.gov.br
PRODUTOS
ORDEM DESCRIÇÃO ATIVIDADES REGULAMENTAÇÃO ENTREGUES AO
ABRANGIDAS FINAL DO
PROJETO
Reforço do aprendizado
Melhoria da
dos alunos do 6º. ao 9º.
proficiência em língua
PROGRAMA Ano, visando melhorar a
portuguesa e de
1 FORMULA DA proficiência em língua Plano Estadual de
matemática dos alunos
VITÓRIA portuguesa e Educação
do 6º ao 9º ano do
posteriormente de
ensino básico.
matemática.
Fonte: PT 4.2 D1.Q4.1 – PT4.2.1.
A-IX
136
De acordo com a SEDUC, o orçamento previsto para execução dos projetos em 2017 é
o demonstrado na Tabela a seguir:
De acordo com a SEDUC, todas as pessoas que são responsáveis pelo desenvolvimento
dos processos possuem competência técnica e conhecimento pedagógico.
A-IX
137
A-IX
138
Riscos:
Critérios:
CF, art. 37, caput (Princípio da eficiência); Decreto-Lei 200/67, art. 6º, V; Lei Federal
8.429/92, art. 10, I, IX; e LCE 154/96, art. 16, III, “b”.
8 MANIFESTAÇÃO DO GESTOR
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139
A manifestação do gestor, embora sem expressa previsão legal, foi aberta neste caso por
ser considerada como oportunidade de aperfeiçoamento das conclusões obtidas a partir
do levantamento, além de antecipar, ao tomador de decisões, informações sensíveis
sobre o panorama organizacional, incluindo vulnerabilidades, riscos e pontos de
melhoria. Não obstante, o gestor apresentou, em geral, apenas justificativas às
vulnerabilidades e riscos apontados. Ou seja, não foi encaminhada nenhuma informação
complementar que agregasse valor significativo à compreensão de funcionamento e
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140
24
PERIARD, Gustavo. Matriz Gut - Guia Completo. Disponível: http://www.sobreadministracao.com/matrizgut-guia-
completo/ Acesso em 13/12/2017.
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1 - sem gravidade
2 - pouco grave
3 - grave
4 - muito grave
5 - extremamente grave
Urgência - É analisada pela pressão do tempo que existe para resolver determinada
situação. Basicamente leva em consideração o prazo para se resolver um determinado
problema. Pode se considerar como problemas urgentes prazos definidos por lei ou o
tempo de resposta para clientes. A pontuação da urgência varia de 1 a 5 seguindo os
seguintes critérios:
1 - pode esperar
2 - pouco urgente
3 - urgente, merece atenção no curto prazo
4 - muito urgente
5 - necessidade de ação imediata
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Se o resultado da matriz GUT for maior que 10, o grau de exposição ao risco é alto,
sendo classificado como prioridade “A”.
RESULTADO
Nº DE EVENTOS
Gravidade
Prioridade
ASPECTO REF. PROCESSO ATIVIDADE
Tendência
Urgência
ANALISADOS Quant.
Médio Alto Prováveis Possíveis
Informações
AMBIENTE Visão Geral da Item 3 e Gestão de sobre
ORGANIZACIONAL subitens Recursos
10 5 1 4 4 1 4 3 4 11 A
Organização pessoas
Humanos
TOTAL 10 5 1 4 4 1
Fonte: Construído pelos autores a partir dos dados da pesquisa.
Conforme Tabela 21, 5 dos 10 eventos analisados (ou seja, 50%) apresentam riscos à
gestão. 1 evento é de risco médio e 4 representam alto risco, sendo 4 prováveis (mais de
50% de chance de ocorrer) e 1 tem 50% de possibilidade acontecer.
Na análise GUT, considera-se que são eventos muito graves que merecem atenção a
curto prazo e cuja tendência é de piora igualmente a curto prazo. Em face do resultado
apresentado, deve-se dar máxima prioridade (Prioridade A) às ações de regularização
e/ou de controle acerca do ambiente organizacional (vide matriz de risco e proposição,
anexos 1 e 2).
Tendência
Urgência
Quant.
Médio Alto Prováveis Possíveis
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143
Item 4.3 e Instâncias de planejamento, execução e Análise dos papéis dos órgãos de
subitens monitoramento. planejamento, execução e monitoramento. 5 5 - 5 5 - 5 5 5 15 A
Item 4.7 e Informações sobre fornecedores, insumos e Análise das informações sobre
subitens clientes fornecedores, insumos e clientes 9 9 - 9 9 - 5 5 5 15 A
TOTAL 63 39 3 36 33 6
De acordo com a Tabela 22 acima, dos 63 eventos analisados, 39 (ou seja, 62%)
apresentam riscos à gestão, sendo que 3 eventos possuem risco médio e 36 são de alto
risco, sendo 36 prováveis (mais de 50% de chance de ocorrer) e 6 são possíveis
(possuem 50% de chance de acontecer).
Os eventos relacionados à estrutura organizacional foram classificados como muito
graves que merecem atenção a curto prazo e com tendência a piorar a médio prazo se
nada for feito.
Em relação aos eventos sobre as instâncias de planejamento, execução e
monitoramento; direcionadores Estratégicos; resultados Estratégicos; indicadores de
resultados; e informações sobre fornecedores, insumos e clientes, verifica-se que as
impropriedades foram classificadas extremamente graves que merecem atenção
imediata pois a situação corre sério risco de piorar rapidamente.
Como se percebe, todos foram indicados como eventos prioritários. Assim sendo, deve-
se dar máxima prioridade (Prioridade A) às ações de regularização e/ou de controle
acerca do ambiente interno (vide matriz de risco e proposição, anexos 1 e 2).
Tendência
Prováveis
Urgência
Possíveis
Médio
ANALISADOS Quant.
Alto
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Nos termos da Tabela 23, dos 6 eventos analisados apenas 1 (ou seja, 17%) apresentou
risco alto e provável à gestão, ou seja, é esperado que o evento ocorra, pois os
elementos e as informações disponíveis indicam de forma consistente essa
probabilidade.
O evento de risco foi classificado como grave e que merece atenção a curto prazo pois,
se nada for feito, a sotuação poderá piorar a médio prazo.
Em vista do resultado demonstrado, a prioridade às ações de regularização e/ou de
controle acerca do ambiente externo é média (vide matriz de risco e proposição, anexos
1 e 2).
Prioridade
Gravidade
ANALISADOS
Tendência
Quant.
Prováveis
Urgência
Possíveis
Médio
Alto
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24 22 0 22 20 2
Fonte: Construído pelos autores a partir dos dados da pesquisa.
Tendência
ANALISADOS
Prováveis
Urgência
Quant.
Possíveis
Médio
Alto
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Tendência
ANALISADOS
Prováveis
Urgência
Quant.
Possíveis
Médio
Alto
Orçamento, política de
capacitação dos servidores,
Processos Item 7 e Conhecimento dos projetos
Finalísticos subitens
insumos e fornecedores,
existentes 33 33 - 33 33 - 4 3 4 11 A
ferramentas de TI usadas no
apoio e resultados dos processos.
33 33 0 33 33 0
Fonte: Construído pelos autores a partir dos dados da pesquisa.
Dos 33 eventos analisados, todos apresentam alto risco à gestão. Em todos esses casos
se espera que o evento ocorra, pois os elementos e as informações disponíveis indicam
de forma consistente essa probabilidade (existe mais de 50% de risco de ocorrer).
Na análise GUT, verifica-se que os eventos são muito graves, exigem atenção a curto
prazo e, se nada for feito, podem piorar à curto prazo.
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147
Todos foram indicados como eventos prioritários. Assim sendo, deve-se dar máxima
prioridade (Prioridade A) às ações de regularização e/ou de controle acerca dos riscos
indicados (vide matriz de risco e proposição, anexos 1 e 2).
10 CONCLUSÃO
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148
A-IX
149
Como verificado na Tabela 27 acima, dos 165 eventos analisados foram identificados
129 riscos com potencial de influenciar de modo negativo os objetivos da SEDUC/RO.
Destes, Ou seja, 78% dos eventos analisados apresentaram riscos à gestão da entidade,
os quais poderão ser visualizados no corpo deste Relatório e, de forma resumida, nas
tabelas e gráficos apresentadas a seguir:
Conforme o Gráfico 3 abaixo, dos 165 eventos analisados, 129 apresentaram riscos, o
que representa 78% dos aspectos analisados no levantamento:
No próximo gráfico, percebe-se que dos 129 eventos identificados, 119 apresentam alta
probabilidade de ocorrerem (se já não estiverem ocorrendo) e os outros 10 apresentam
relativa possibilidade de se materializarem. O gráfico 5 a seguir demonstra essa relação:
Conforme Gráfico acima, 119 dos 129 riscos identificados são riscos prováveis, ou seja,
em 119 casos, é esperado que o evento ocorra, pois os elementos e as informações
disponíveis indicam de forma consistente essa probabilidade. Enquanto que em 8% dos
casos, existem elementos e ou informações que indicam moderadamente essa
possibilidade (riso de 50% de ocorrerem).
Do cenário descrito urge a necessidade de que sejam adotadas medidas em relação à
política de gestão de pessoas, especialmente no que se refere à implementação de um
sistema confiável que forneça informações consistentes sobre os recursos humanos da
entidade. Na mesma direção, devem ser adotadas medidas de melhorias ao sistema de
governança das políticas educacionais, visando aprimorar o desempenho do Sistema
Estadual de Educação e órgãos de governança.
Não diferente, a SEDUC deve envidar esforços para organização de sua estrutura de
cargos e órgãos internos, notadamente no que se refere à normatização das suas
atribuições e respectivas responsabilidades. Em relação à estratégia, nota-se que a
SEDUC elaborou um Planejamento estratégico que, pelo que foi visto, não está sendo
executado a contento pois foram inúmeras as impropriedades verificadas nas instâncias
de planejamento, execução e monitoramento, além de falhas na administração efetiva
dos direcionadores estratégicos e indicadores de resultados. Nesse aspecto, considerável
atenção deve ser dada às informações sobre fornecedores, insumos e clientes, bem como
às informações sobre as instituições com poder de regulação e controle sobre a SEDUC,
pois notou-se que a SEDUC não gerencia de modo adequado tais informações.
Acórdão APL-TC 00072/18 referente ao processo 02493/17
Av. Presidente Dutra nº 4229, Bairro: Pedrinhas Porto Velho - Rondônia CEP: 76801-326 www.tce.ro.gov.br
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