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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

AUTOR
DANILO SILVA DE SANTANA

NOSSA LOCADORA DE LIVROS:


Tópico em desenvolvimento de sistemas, ética, política e sociedade,
lógica e técnicas de programação e Teoria de organização de arquivos.

Goianésia do Pará - PA
2014
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AUTOR
DANILO SILVA DE SANTANA

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS:


Tópico em desenvolvimento de sistemas; ética, política e sociedade;
lógica e técnicas de programação; fundamentos da computação.

Trabalho apresentado à disciplina Análise e


Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Norte do
Paraná - UNOPAR

Goianésia do Pará – PA
2014
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................3
2 OBJETIVO............................................................................................................5
3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO............................................................................6
3.1 TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO........................................................6
3.1.1 Sistema de Informação Operacional - SIO......................................................7
3.1.2 Sistemas de Informação Gerencial – SIG........................................................7
3.1.3 Sistema de Suporte a Decisão - SSD..............................................................7
3.1.4 Sistema de Suporte Executivo - SSE..............................................................8
3.1.5 Sistemas de Informação Estratégicos – SIE.................................................. 8
3.1.6 – Sistema de Automação de Escritório - SAE............................................... 9
3.1.7 Sistema de Informação Especialista – SE..................................................... 9
3.1.8 Sistema de Informação para Operações........................................................ 10
3.1.9 Enterprise Resource Planning - ERP............................................................ 11
3.1.10 Customer Relationship Manager – CRM..................................................... 12
3.1.10.1 CRM Operacional..................................................................................... 13
3.1.10.2 CRM Colaborativo..................................................................................... 13
3.1.10.3 CRMAnalítico........................................................................................... 13
3.1.10.4 CRM Social............................................................................................... 13
3.2 EVOLUÇÕES DOS COMPUTADORES.............................................................13
3.3 ANÁLISES DE MODELO WEB...........................................................................14
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................16
REFERÊNCIAS ........................................................................................................17
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1 INTRODUÇÃO

Quando falamos em Sistemas de Informação estamos afirmando que esse conteúdo


semântico deriva do conceito de sistema como atividade humana, o qual pode
envolver, ou não, a utilização de computadores. O Sistema de Informação funciona,
portanto, como suporte às ações e decisões humanas e depende do contexto em
que estão inseridos.

Deste modo, um Sistema de Informação é um conjunto de elementos, relacionados


entre si, atuando num determinado ambiente com o fim de alcançar objetivos
comuns e, com capacidade de autocontrole. O conjunto de elementos tem que ser
analisado como um todo, podendo os Sistemas de Informação ser fechado ou
aberto. Considerando que atualmente as empresas utilizam tecnologias para
suportar a sua atividade sistémica, podemos considerar os Sistemas de Informação
como uma combinação de procedimentos, informação, pessoas, Sistemas de
Informação e Tecnologia da Informação, organizadas para o alcance de objetivos de
uma organização. Estes devem ser vistos dentro do contexto sistémico, como
conjuntos de subsistemas relacionados entre si, que possibilitam o acesso e a
gestão da informação, suportados pelos Sistemas de Informação, Tecnologia da
Informação e pelos Sistemas de Comunicação.

A competitividade de forma global é a palavra chave no mercado, quer seja entre os


setores ligados ao mesmo ramo de atividade, ou não. Todos estão o tempo todo,
buscando sua atualização no mercado, a sua eficiência (tanto nos produtos, como
nos serviços oferecidos), buscando oferecer qualidade.

Nesta busca constante pela satisfação do cliente e qualidade dos produtos, que as
empresas começam a rever e reestruturar seus conceitos, tentando assim detectar e
até mesmo antecipar-se aos possíveis problemas, buscando para isso, soluções
imediatas e em longo prazo. Toda empresa deve ter um planejamento,
gerenciamento e recursos, para poderem ser disponibilizados de acordo com sua
necessidade e capacidade. Deve ter, contudo, apoio de todos os departamentos
para que possa desenvolver um trabalho que permita garantir ao cliente um nível de
serviço adequado ao que se propõe e ao que o cliente procura.

O trabalho foi desenvolvido dentro do cenário proposto, ou seja, uma locadora de


livros, mais precisamente, “Nossa Locadora de Livros”: estuda, entre outras
características, um sistema adequado de controle de estoque e necessita para isso
de um controle rigoroso. Para exercer bem essa função precisamos de um Sistema
de Informação adequado, para que a empresa, não comprometa seu capital, muitas
vezes com custo alto de armazenagem e, com isso comprometendo sua
competitividade.

O estudo foi desenvolvido através do cenário proposto e teve como intento estudar o
seguinte problema: “Elaborar atividades de pesquisa bibliográfica descrevendo as
4

características e tipos de sistemas de informação, assim como a evolução da


composição de computadores existentes desde a época em que a empresa ‘Nossa
Locadora de Livros’ adquiriu o seu primeiro computador com o intuito de informatizar
as suas rotinas”.

O objetivo principal deste trabalho é que com a informatização e com foco para a
mecanização das rotinas, a empresa possa começar a desenvolver a organização
de seus processos, melhorando, com isso, seu desempenho, atuando
assertivamente de forma que reduza o número de pedidos com itens faltantes;
realize uma compra de acordo com as necessidades, pois tendo estoque em mãos
evitará a compra de produtos dos quais não precise ou não tenha uma grande saída
e, evitando esse procedimento, conseguirá manter sempre estoques enxutos e,
consequentemente, ganhando em competitividade. Também para que a partir
dessas informações, a empresa tenha um meio de administrar, controlar e auxiliar
seus funcionários para um bom desenvolvimento nas rotinas de locação. E ainda
para que possa tomar decisões rápidas e eficientes no dia a dia, bem como adotar
procedimentos que visem a adequar, reduzir e controlar seus níveis de estoque de
produtos acabados. Também tem como objetivo, ganhar agilidade nos trabalhos
internos, uma vez que os funcionários perdem muito tempo, para ir verificar “in loco”,
se tem no estoque os livros para aluguel. Um gerenciamento de estoques eficaz tem
grande influência dentro de uma empresa, pois ele pode determinar a lucratividade e
ainda pode aumentar as receitas da empresa. Portanto, para se alcançar melhor
desempenho, o gerenciamento de estoques deve sabertomar decisões bem
positivas, no que se refere a aprimoramento, pois agindo assim a locadora pode ter
um melhor nível de fluxo de caixa.
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2 OBJETIVO
O principal objetivo é ter um alcance das metas de melhoria não importando o
tamanho da empresa. Para isso, é importante ressaltar que existem maneiras pelas
quais estas metas serão atingidas:

Deste modo, esperamos o melhor para a confidencialidade de clientes, integridade e


disponibilidade da informação dentro da empresa. Neste tipo de atuação serão feitas
sucessivas modificações nos processos atuais da empresa, tais como dar mais
treinamento aos operadores, empregar matérias primas de qualidade mais uniforme
e aperfeiçoar a forma de utilização de equipamentos e ferramentas, tais como a
implantação de um processo totalmente modernizado de informatização (software e
aplicativos), visando o alcance das metas. Estas modificações conduziram a
qualidade dos produtos e serviços com ganhos sucessivos obtidos com pequeno
investimento.
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3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

3.1 TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


Em uma organização existem diferentes departamentos: contabilidade, finanças,
gerenciamento de produção/operação, marketing e recursos humanos. No entanto,
existem também vários tipos de Sistemas de Informação, onde cada um deles se
classifica de acordo com a sua forma de utilização e o tipo de retorno dado ao
processo de tomada de decisões.

Segundo O`Brien (2004), tipos de SI podem ser classificados conceitualmente ora


como operações, ora como sistemas de informação gerencial. Também são
classificados de forma a enfatizar os papéis principais onde cada um desempenha
nas operações e administração de uma organização. Para Rezende (2008),
Sistemas de Informação podem ser classificados de diversas formas, onde nelas
tendem contribuir para as atividades de planejamento, desenvolvimento ou aquisição
de soluções para a organização. No que se diz critério de suporte a decisões, a
classificação dos Sistemas de Informação podem ser: operacional, gerencial e
estratégico. No entanto, Laudon e Laudon (2007) explicam que para diferentes
interesses, especializações e níveis dentro de uma organização, existem também
diferentes tipos de Sistemas de Informação, exemplo disso são: sistemas para
conduzir campanhas de e-mail, monitorar os anúncios publicados no Google, Bing,
Yahoo, Ask, etc... monitorar as transações básicas de vendas, sistema para
gerenciar fornecedores e assim por diante.

Difícil compreender todos os sistemas presente em uma organização e, ainda mais


difícil entender como eles se inter-relacionam. Portanto, será esclarecida essa
complexa situação analisando os diferentes sistemas de informação. Analisando o
modelo convencional de Sistemas de Informação, onde a ênfase está nos tipos
(operacional, gerencial e estratégico) listados abaixo, veremos que eles atribuem
uma relação de interdependências entre os níveis dos sistemas, níveis ou tipos das
informações e níveis hierárquicos, como por exemplo, corpo técnico, corpo gestor e
alta administração.
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3.1.1 Sistema de Informação Operacional – SIO


É responsável pelo processamento de operações e transações rotineiras e
cotidianas, incluindo seus próprios procedimentos. Incumbido também por controlar
os dados detalhados das operações e funções organizacionais, garantindo o
funcionamento harmônico da organização, também auxilia a tomada de decisões de
corpo técnico ou operacional das unidades departamentais.
As informações são apresentadas no melhor nível, ou seja, analítica, detalhada e
apresentada no tempo adequado (REZENDE, 2008).

De forma simples, o papel do SIO é processar transações eficientes, controlar


processos industriais, apoiar comunicações e colaboração e atualizar bancos de
dados da empresa (O’BRIEN, 2004).

3.1.2 Sistemas de Informação Gerencial – SIG


São responsáveis por resumir dados e preparar relatórios, principalmente para o
corpo gestor. Esses relatórios geralmente se referem a uma área funcional
específica, no entanto, eles são um tipo importante de SI de área funcional (Turbanet
al., 2007).

De acordo com Rezende (2008), eles são encarregados do processamento de


grupos de dados das operações e transações operacionais, transformando-os em
informações agrupadas para gestão. Eles trabalham com dados resumidos das
operações e funções organizacionais auxiliando na tomada de decisões do corpo
gestor.

3.1.3 Sistema de Suporte a Decisão – SSD


É um conjunto de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos
utilizados para dar suporte à tomada de decisões específica de um problema. O foco
deste sistema está na tomada de decisões em face de problemas comerciais não
estruturados ou semiestruturados, ou seja, atuam no suporte à tomada de decisões
gerenciais.

Os sistemas de suporte à decisão oferecem o potencial de gerar maiores lucros,


menores custos e melhores produtos e serviços. Embora sejam parcialmente
destinados aos níveis mais elevados da gerencia, são utilizados em todos os níveis.
O mais importante é que ele auxilia aqueles que têm que tomar decisões, de todos
os níveis, em todos os aspectos da tomada de decisão, incluindo os relacionados
aos processos empresariais de valor adicionado.
Além disso, a abordagem de leva em consideração que pessoas e não maquinas,
tomam decisões. Suas características são de manipular qualquer volume de dados:
busca informações em banco de dados avançados.

Obtém e processa dados de fontes diferentes: tem capacidade de acessar dados


externos à organização e integrar esses dados com os dados internos.
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Proporciona flexibilidade de relatórios e de apresentação: o gerente pode obter as


informações que deseja apresentadas no formato que preenche as necessidades e
preferências dos solucionadores de problemas.

Possui orientação tanto textual quanto gráfica: produzem textos, tabelas, desenhos
lineares, gráficos pizza, curvas de tendência, etc.

Executa análises e comparações complexas e sofisticadas utilizando pacotes de


software avançados: muitos programas analíticos associados a um Sistema de
Suporte a Decisão são na verdade programas independentes, o ele proporciona um
meio de reuni-los.

Dar suporte às abordagens de otimização, satisfação heurística: oferece ao tomador


de decisões uma grande flexibilidade na obtenção de ajuda computacional nas
atividades de tomada de decisão.

Executa análise de simulações e por metas: com a avaliação adequada pode


proporcionar um excelente apoio organizacional. Aplicações do Sistema de Suporte
a Decisão podem ser aplicados à maioria das funções de empresas de pequeno,
médio e grande porte, como a indústria e comércio, podendo propiciar benefícios
para a organização.

Por exemplo, em uma locadora de livros, um SSD pode ser usado por diretores e
administradores para utilização mais eficaz das instalações, manter baixos os custos
dos cuidados com os clientes e melhorar a qualidade do atendimento.

3.1.4 Sistema de Suporte Executivo – SSE


É um sistema de informações no nível estratégico de uma organização. Reúne
dados de toda a locadora, permitindo ao gerente selecionar e ajustar os dados para
os fins necessários.

Também permite ao diretor da locadora analisar os mesmos dados de maneira única


e padronizados, não só sob forma de textos, mas também gráficos projetados para
solucionar problemas específicos que se alteram seguidamente, através de modelos
menos analíticos.

Ele é formado por estações de trabalho, menus gráficos, dados históricos e de


concorrentes, bancos de dados externos, e possuem fácil comunicação e interface.

3.1.5 Sistemas de Informação Estratégicos – SIE


Eles podem fornecer conselho especializado para tarefas operacionais, como
diagnóstico de equipamentos ou decisões do diretor, como administração de
carteiras de empréstimos. Também são conhecidos como sistemas baseados no
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conhecimento e fornecem conselho especializado e funcionam para os usuários


como consultores e especialistas (O’BRIEN, 2004).

Na visão de Rezende (2008), eles são capazes de fazer o processamento de grupos


de dados das atividades operacionais e transações gerenciais, transformando-os em
informações estratégicas. Ele visa auxiliar no processo de tomada de decisões da
alta administração da organização.

3.1.6 – Sistema de Automação de Escritório – SAE


Auxiliam os funcionários da locadora no processamento de documentos e
mensagens, fornecendo ferramentas que tornam o trabalho mais eficiente e efetivo,
aumentando a produtividade através do uso de pacotes de aplicativos padrões
existentes no mercado.

Tais sistemas podem definir ou restringir os formatos ou métodos das tarefas diárias
e raramente afetam o conteúdo da informação. Estes sistemas são utilizados pelos
funcionários do escritório e balcão de atendimento da locadora.

3.1.7 Sistema de Informação Especialista – SE


Ele é capaz de estender as facilidades de tomada de decisão para o diretor e
funcionários. O conhecimento dos especialistas pode ser distribuído, de forma que
possa ser utilizado por um grande número de pessoas. O sistema especialista pode
melhorar a produtividade e desempenho de seus usuários, pois é abastecido com
um vasto conhecimento, que em condições normais, demandaria mais tempo para
assimilá-lo e, consequentemente, utilizá-lo em suas tomadas de decisão.

Sistemas de Informação especialista reduzem o grau de dependência que as


empresas mantêm quando se veem em situações críticas e inevitáveis, como por
exemplo: a falta de um especialista.

As empresas ficam vulneráveis quando perdem seus funcionários especialistas, com


isso tornam frágeis e extremamente dependentes de decisões antigas. Ao registrar o
conhecimento de empregados nos sistemas especialistas, promove uma significativa
redução no grau de dependência entre empresa e a presença física do empregado.

Sistemas especialistas são ferramentas adequadas para serem utilizadas em


treinamentos de grupos de pessoas, de forma rápida e agradável, podendo servir,
após o treinamento, como instrumento para coleta de informações sobre o
desempenho dos treinados, obtendo subsídios para reformulação das lições para a
obtenção de melhor desempenho, além de prestar suporte imediato para os
treinados durante a utilização dos conhecimentos na realização de suas tarefas
diárias.
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3.1.8 Sistema de Informação para Operações


Geram uma diversidade de produtos de informação para uso interno e externo.
Entretanto, eles não enfatizam a produção de produtos de informação específicos
que possam ser mais bem utilizados pelos gerentes. Normalmente é exigido o
processamento adicional por sistemas de informação gerencial.

O papel dos sistemas de apoio às operações de uma empresa é subdividido em:


Eficientemente em processar transações, controlar processos industriais e apoiar
comunicações e colaboração.

Sistemas de Processamento de Transações (SPT) concentram-se no


processamento de dados produzidos por transações e operações empresariais.
Registram e processam dados resultantes de transações empresariais (pedidos,
vendas, compras, alterações de estoque). Também produzem uma diversidade de
produtos de informação para uso interno e externo (declarações de clientes, salários
de funcionários, recibos de vendas, contas a pagar, contas a receber, etc.).

Processam transações de dois modos básicos: processamento em Lotes, no qual os


dados das transações são acumulados durante um certo tempo e periodicamente
processados e processamento em Tempo Real (ou on-line) onde todos os dados são
imediatamente processados depois da ocorrência de uma transação.

Sistemas de Controle de Processo (SCP) que são sistemas utilizados por


computadores para o controle de processos físicos contínuos, normalmente
industriais. Esses computadores destinam-se a tomar automaticamente decisões
que ajustam processo de produção físico.

Sistemas Colaborativos fazem parte das operações e são sistemas que utilizam uma
diversidade de Tecnologia da Informação (TI) a fim de ajudar as pessoas a
trabalharem em conjunto.

Envolve o uso de ferramentas de coordenação groupware, videoconferência, correio


eletrônico, etc., para apoiar comunicação e colaboração entre os membros de
equipes e grupos de trabalho em rede.

Para implementar esses sistemas, um empreendimento interconectado depende de


intranets, Internet, extranets e outras redes.

Sua meta é a utilização da TI para aumentar a produtividade e criatividade de


equipes e grupos de trabalho na empresa moderna. Eles nos ajudam a: colaborar
com a comunicação de ideias, compartilhar recursos e coordenar esforços de
trabalho cooperativo como membro dos muitos processos informais, formais e
equipes de projeto.
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3.1.9 Enterprise Resource Planning – ERP


Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE ou SIG) são sistemas de
informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um
único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de:
finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras,
etc.) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações,
sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc.).

Os ERPs em termos gerais são uma plataforma de software desenvolvida para


integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e
armazenamento de todas as informações de negócios.

Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma


corporação, está a maior confiabilidade dos dados, monitorados em tempo real, e a
diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento
dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que
alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com
que a empresa possa interagir. Assim, as informações trafegam pelos módulos em
tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o
envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do
produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes.

O ERP pode ser visto como um grande banco de dados com informações que
interagem e se realimentam. Assim, o dado inicial sofre uma mutação de acordo com
seu status, como a ordem de vendas que se transforma no produto final alocado no
estoque da companhia.

Ao desfazer a complexidade do acompanhamento de todo o processo de produção,


venda e faturamento, a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir
gastos e repensar a cadeia de produção. Um bom exemplo de como o ERP
revoluciona uma companhia é que com uma melhor administração da produção, um
investimento, como uma nova infraestrutura logística, pode ser repensado ou
simplesmente abandonado. Neste caso, ao controlar e entender melhor todas as
etapas que levam a um produto final, a empresa pode chegar ao ponto de produzir
de forma mais inteligente, rápida e melhor, o que, em outras palavras, reduz o tempo
que o produto fica parado na estante.

A tomada de decisões também ganha outra dinâmica. Imagine uma empresa que
por alguma razão, talvez uma mudança nas normas de segurança, precise modificar
aspectos da fabricação de um de seus produtos. Com o ERP, todas as áreas
corporativas são informadas e se preparam de forma integrada para o evento, das
compras à produção, passando pelo almoxarifado e chegando até mesmo à área de
marketing, que pode assim ter informações para mudar algo nas campanhas
publicitárias de seus produtos. E tudo realizado em muito menos tempo do que seria
possível sem a presença do sistema.
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3.1.10 Customer Relationship Manager – CRM


O CRM (Customer Relationship Management) é uma abordagem que coloca o
cliente no centro dos processos do negócio, sendo desenhado para perceber e
antecipar as necessidades dos clientes atuais e potenciais, de forma a procurar
supri-las da melhor forma. Trata-se, sem dúvida, de uma estratégia de negócio, em
primeira linha, que posteriormente se consubstancia em soluções tecnológicas. É
assim um sistema integrado de gestão com foco no cliente, constituído por um
conjunto de procedimentos/processos organizados e integrados num modelo de
gestão de negócios. Os softwares que auxiliam e apoiam esta gestão são
normalmente denominados sistemas de CRM.

Os processos de gestão que assentam em CRMs estão, sem dúvida, na linha da


frente em termos estratégicos não apenas em termos de marketing, mas também,
em médio prazo, ao nível econômico-financeiro. Com efeito, empresas que
conhecem profundamente os seus clientes, o que precisam, em que o perfil de
consumidor se enquadra, conseguem criar respostas personalizadas, antecipando
as suas vontades e respondendo de forma precisa aos seus desejos atuais.

A tecnologia responderá apenas à estratégia da empresa a este nível, auxiliando na


captura de dados acerca do cliente e fontes externas e na consolidação de uma data
warehouse central, de modo a tornar a estratégia global de CRM mais inteligente.
Adicionalmente, integra o marketing e as tecnologias de informação já existentes, de
forma a dotar a empresa de meios eficazes e integrados de atender, reconhecendo e
cuidando do cliente em tempo real. As aplicações de CRM transformam os dados
recolhidos em informação que, quando disseminada permite a identificação do
cliente e a compreensão do seu perfil.

As plataformas de CRM alicerçam-se em processos centrados no cliente,


disseminados por toda a organização. Verifica-se uma utilização exaustiva de
informação relacionada com o cliente, integrando as áreas de marketing, vendas e
serviços, verificando-se a criação de valor para o cliente. Antes de implementar,
importa perceber qual o modelo de relacionamento com o cliente que a empresa
pretende adotar, sendo necessário, várias vezes, redesenhar os processos de
atendimento.

Os processos e sistemas de gestão de relacionamento com o cliente permitem que


se tenha controle e conhecimento das informações sobre os clientes de maneira
integrada, principalmente através do acompanhamento e registro de todas as
interações com o cliente, que podem ser consultadas e comunicadas a diversas
partes da empresa que necessitem desta informação para guiar as tomadas de
decisões.

Normalmente o software de CRM trabalha como um módulo do software ERP, pois o


mesmo necessita das informações dispostas nos setores da empresa para que
possa registrar os contatos por si realizados, de forma centralizada. Os registros não
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dependem do canal de comunicação que o cliente utilizou (voz, fax, e-mail, chat,
SMS, MMS etc.) e servem para que se tenham informações úteis e catalogáveis
sobre os clientes. Qualquer informação relevante para as tomadas de decisões
podem ser registradas, analisadas periodicamente, de forma a produzir relatórios de
gestão.

3.1.10.1 CRM Operacional


É a aplicação da tecnologia de informação para melhorar a eficiência do
relacionamento entre os clientes e a empresa. Prevê a integração de todos os
produtos de tecnologia para proporcionar o melhor atendimento ao cliente.

3.1.10.2 CRM Colaborativo


É a aplicação da tecnologia de informação que permite a automação e a integração
entre todos os pontos de contato do cliente com a empresa. Estes pontos de contato
devem estar preparados para interagir com o cliente e disseminar as informações
levantadas para os sistemas do CRM operacional.

3.1.10.3 CRM Analítico


É o componente do CRM que permite identificar e acompanhar diferentes tipos de
clientes dentro da carteira de uma empresa e de posse destas informações,
determinar qual a estratégia seguir para atender às diferentes necessidades dos
clientes identificados. Normalmente utiliza recursos de mineração de dados para
localizar padrões de diferenciação entre os clientes.

3.1.10.4 CRM Social


É a forma de interagir com o cliente por meio das mídias sociais, e ainda de
enriquecer os dados e informações sobre o cliente com base nas informações
encontradas em seus perfis nas redes sociais.

3.2 EVOLUÇÕES DOS COMPUTADORES


Em 1984, a primeira lei sobre Informática no Brasil, a Lei Federal nº 7.232/84,
estabeleceu a reserva de mercado para este ramo de atividade, induzindo
fortemente o investimento do Governo e Setor Privado na formação e especialização
de recursos humanos voltados à transferência e absorção de tecnologia em
montagem microeletrônica, arquiteturas de hardware, desenvolvimento de software
básico e de suporte, entre outros.

Embora não se possa negar a realização de grandes investimentos internos, a


Política Nacional de Informática então em vigor acabou por engessar o
desenvolvimento econômico do país e chegou a favorecer a pirataria de hardware e
software, com o surgimento de diversas empresas nacionais que oficialmente
fabricavam equipamentos ou desenvolviam sistemas copiados de projetos
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estrangeiros, principalmente de origem norte-americana (TRS-80, Apple Inc.,


Microsoft etc.).

O fim da reserva de mercado, pela Lei Federal nº 8.248/91, incrementou o livre


acesso da mão-de-obra especializada a recursos laboratoriais de ponta, já
consolidados, testados e aprovados em economia de escala mundial e condicionou
o investimento em novos projetos como contrapartida das empresas que se
beneficiavam de incentivos fiscais concedidos ao desenvolvimento de produtos ou
serviços com valor nacional agregado.

Como o objeto daquele investimento tanto podia ser constituído por projetos próprios
das empresas beneficiárias, como por grandes projetos ou programas propostos
pelo Governo, o momento foi oportuno para uma mudança de foco da Política
Nacional de Informática, de hardware para software, de produção doméstica para
economia de escala e competitividade nos mercados nacional e internacional.

Com a nova Lei Federal e o fim da reserva de mercado a empresa “Nossa Locadora
de Livros” conseguiu adquirir em 1995 o seu primeiro computador que tinha a
seguinte estrutura de hardware: Processador 166MHz, 32MB de RAM, 4mb vídeo
cartão, 25mb HD 512kb tampão, unidade de CD e unidade de disquete de 3 ¼.

Atualmente a empresa é bem estabelecida e sua estrutura conta com 7 funcionários


que atuam em diversas áreas. Com um considerável estoque de 20.000 livros
classificados em 4 categorias. Para isso modernizou-se e adquiriu novos
computadores com estrutura moderna e atual, composto de: Processador Intel inside
CORE i7 2.80 Ghz turbo buster até 3,45 Ghz, Placa de vídeo NVIDIA GeForce
8400GS, memoria de vídeo de 1Gb, acelerador directx 3d/acelerador directx
draw/acelerador de textura AGP, Sistema Operacional Windows 7 64bits e Memória
RAM: 8GB.

3.3 ANÁLISES DE MODELO WEB


Apresentado na produção textual dois modelos de links WEB ([Somente
administradores podem ver este link] e [Somente administradores podem ver este
link] passamos a identificar suas principais funcionalidades. Iniciando com a conexão
ao link da Locadora de Livros “histórias & estórias”. Observando a interface do site
identifica-se que ele foi escrito na linguagem ASP, usando CSS, pelas formas
arredondadas e bem feitas.

Logo que o cliente interliga-se ao site, pede usuário e senha, para acesso a páginas
somente com cadastro, com isso ele terá acessibilidade a todo o conteúdo da
locadora, assim como o site terá segurança de navegabilidade.

Bem desenvolvido com botões ao lado esquerdo onde oferece várias opções,
inclusive o cadastro para clientes novos.
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Centralizados estão os produtos que o site oferece inclusive uma aba com a opção
de opinião do leitor. Com isso nota-se a preocupação dos administradores em ter
uma informação de navegabilidade e produtos que satisfaça o cliente.

O carro chefe do site é os dois tópicos centrais “novidades” e “Top 10”, que são
respectivamente, os livros novos que a locadora adquiriu e os mais lidos na última
semana.
O Site é bem dinâmico quanto ao relacionamento locadora e cliente, pois oferece
acesso direto em sites de relacionamento como o Twitter, Facebook, Orkut e um
cadastro para receber as novidades de seus conteúdos literários, além de uma
janela onde o leitor deixa as suas ideias, mostrando seu talento, escrevendo contos
ou poemas.

A janela de busca é simples e produtiva, oferecendo título e autor da obra para


pesquisa rápida. Desde modo, chegamos a conclusão de que para o tipo e porte de
serviço oferecido, o site tem uma ótima funcionalidade com layaut simples e
organizado.

Quanto ao site da locadora de livros “Amigos do Livro – O portal do livro no Brasil”


com link citado acima, observamos uma simplicidade e acessibilidade ótima. Foi
usada a linguagem de desenvolvimento HTML, PHP, Java Script e a interface feita
com CSS e BD MYSQL.

Suas chaves de acesso são fáceis de manusear, levando o cliente ao local


especifico pesquisado de imediato.

O site pode ser considerado dinâmico e objetivo com interface leve e descontraída.
Sua funcionalidade pode ser considerada igual a analisada acima, da locadora de
livros histórias & estórias.
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4 CONCLUSÃO
Concluir que os Sistemas de Informações atuais devem atender a todas as
necessidades de uma empresa, é uma lógica, portanto, deverá abranger desde
áreas como recursos humanos até empresas terceirizadas. Os gestores da empresa
só tomaram uma decisão, apoiados em relatórios bem elaborados e com
informações precisas. É de fundamental importância que os funcionários estejam
integrados ao ambiente de trabalho e políticas da empresa para que o Sistema de
Informação tenha um desempenho satisfatório.

Constituiu nosso principal objetivo neste trabalho mostrar a pertinência em olhar a


empresa como um sistema de informação. Sistema este que, articulado com o
sistema cultural, social e o sistema tecnológico/cientifico, criar uma dinâmica que
afeta a gestão da locadora de livros, e consequentemente, a sua qualidade.

Não obstante a especificidade própria das organizações de locações, a convicção de


que a empresa constitui um mundo à parte está ainda profundamente ligada no
senso comum. E daí que qualquer aproximação às reflexões e práticas correntes no
mundo empresarial levanta logo inúmeras desconfianças e resistências. Porém, é
nosso entendimento que a empresa não poderá deixar de identificar e de marcar a
sua identidade organizacional, o que passará certamente pelo acréscimo de
qualidade e por uma outra visibilidade dos seus processos.

A rápida evolução tecnológica a que assistimos e o impacto das tecnologias e dos


sistemas de informação nas organizações nos obrigam a pensar em profundidade a
empresa cultural, social, cientifica e a conceber e implementar programas de ação
que garantam o seu desenvolvimento e modernização e para isso devemos extinguir
a frase “brasileiro não lê”.
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REFERÊNCIAS

Foram utilizadas todas as WEB aulas do site da UNOPAR

Sites:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090910131316AAcmjqq

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica

http://pt.wikipedia.org/wiki/HTML

http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/v11n1art2.pdf

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iuwi6oQ1JeE

https://www.google.com.br

https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR

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