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Obs.: o trabalhador externo e cargo de confiança são excluídos também da jornada de trabalho.
O contrato intermitente deverá ser celebrado por escrito devendo conter o valor da hora de
trabalho, que não pode ser inferior a hora do salário mínimo.
- No passado, ajuda de custa, independentemente do valor não tinha natureza salarial. Agora
ele limitou esse valor para 50%. Ou seja, ajuda de custo não tem natureza salarial desde que
limitada a 50% do salário do empregado.
- As diárias não tem natureza salarial. Antigamente tínhamos limite, mas agora não há que se
falar em limite para diárias. Você poderá receber R$ 1.000,00, e a título de diárias, R$ 10.000,00.
- Prêmio não tem natureza salarial. A medida provisória limitou a concessão de prêmio em até
2x por ano, que poderá ser em bens, serviços ou em espécie.
O TST entendia que o trabalhador tinha que ter o intervalo intrajornada de 1 hora, de modo que
se não fosse concedido, ou concedido a menor, o empregador deveria pagar uma hora extra,
que por sua vez, tinha natureza salarial.
Isso mudou completamente. Agora, o intervalo intrajornada concedido parcialmente, isto é, foi
concedido 30 minutos, somente os outros 30 minutos é que deverá ser indenizado, e inclusive,
não tem natureza salarial esta indenização.
Em outras palavras, somente indenizará o tempo parcial que deveria ser concedido mas não foi,
inclusive, esse valor tem natureza INDENIZATÓRIA e não reflete nos encargos trabalhistas.
Quando a pessoa tem mais de 4 anos de empresa, ela não serve de paradigma para equiparação
salarial.
Em síntese, não pode ter tempo de serviço NA FUNÇÃO superior a 2 anos e não pode ter
diferença de tempo de serviço NA EMPRESA superior a 4 anos. Caso tais requisitos façam-se
presentes, não há que se falar em paradigma para equiparação salarial.
Em relação ao saque do FGTS, é permitido o saque de 80% e não há que se falar em seguro
desemprego.
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Procedimento sumaríssimo.
Não há citação por edital.
Causa deve ser julgada/apreciada em 15 dias. No entanto, se a audiência for interrompida +30
dias (volume de documentos excessivo/perícia/etc.).
Os prazos são em dias úteis no processo do trabalho, igual ocorre no processo civil.
AO CONTRÁRIO, o errado será se os prazos forem de forma contínua.
Honorários periciais.
Quem pagará os honorários do perito? Resposta: não será a parte sucumbente na demanda
toda, não será a parte sucumbente na perícia, mas sim a parte sucumbente no pedido que
ensejou o pedido/pretensão da prova pericial, AINDA QUE beneficiário da justiça gratuita.
Vai pagar com os créditos obtidos neste processo ou em outro processo, no entanto, caso não
haja créditos, obrigatoriamente quem vai pagar é a UNIÃO.
Honorários advocatícios.
São devidos na justiça do trabalho em razão da MERA SUCUMBÊNCIA, entre o mínimo de 5% e
o máximo de 15%, ainda que seja beneficiário da justiça gratuita.
Ressalte-se que o beneficiário da justiça gratuita pagará com os créditos obtidos neste processo
ou em outro processo.
IMPORTANTE!!! Diferentemente dos honorários periciais, aqui caso ele não tenha créditos, a
união não pagará como nos periciais.
ATENÇÃO!!! Durante o prazo 2 (dois) anos é possível comprovar que ele não mais possui os
requisitos da justiça gratuita, ocasião em que será possível executar esses honorários.
Exceção de incompetência.
Em 5 dias, contados do recebimento da notificação, antes da audiência.
Nesta exceção alega-se: “Juiz você não é o competente porque você não é o juiz do lugar da
prestação dos serviços, nem do lugar da contratação. Em outras palavras, você não é o
territorialmente competente”
PROCESSO PENAL
Normalmente o julgamento é feito por 3 desembargadores, e 2x1 é uma decisão muito sem
segurança jurídica para o réu, de modo que com a interposição dos embargos infringentes e de
nulidade caberá a análise da demanda por 5 desembargadores.
Não caberá embargos infringentes e de nulidade em face de decisão de habeas corpus e revisão
criminal, porque estes são procedimentos ordinários nos tribunais.
Atenção, esse recurso tem os mesmos efeitos da apelação, e portanto, enquanto este estiver
pendente de nulidade, não caberá prisão em 2ª instância.
ATENÇÃO!!! RE e REsp não possuem efeito suspensivo, justamente em razão disto autoriza-se a
prisão em sede de segunda instância, ocasião em que esgota-se a análise da matéria fática.
RECURSO PRAZO PRAZO DAS Na Lei 9.099/95
INTERPOSIÇÃO RAZÕES
Embargos de
2 dias 5 dias
declaração
É o mesmo prazo
Embargos infringentes
10 dias para interposição
e de nulidade
e razões.
Apelação 5 dias 8 dias 10 dias
RESE 5 dias 2 dias -
Agravo em execução
(qualquer decisão do 5 dias 2 dias -
juiz da execução)
O réu no processo penal tem capacidade postulatória para interpor recursos, através da
modalidade RECURSO POR TERMO NOS AUTOS. Dessa forma, quem deverá ser intimado da
sentença é o próprio sentenciado.
O réu tem o prazo de 5 dias para interpor o recurso contados da data em que ele foi intimado
da sentença.
Se a parte perder o prazo para apresentar as razões, considerando que o recurso já foi interposto
e admitido, trata-se de PRAZO IMPRÓPRIO. Diferentemente disso é o prazo para interposição
do recurso, o qual sofre de preclusão.
A contagem dos prazo se dá da seguinte forma: exclui-se o dia do início e computa-se o dia do
final. Ressalte-se que se o último dia cair em dia não útil, o prazo será prorrogado para o próximo
dia útil subsequente.
ATENÇÃO!!! Final de semana e feriado que ocorrerem no meio do prazo foda-se, incluir-se-ão
no computo do prazo.
Desistência de recurso.
É óbvio que o réu poderá desistir do recurso, desde que haja manifestação pela desistência tanto
do réu quanto do advogado, prevalecendo a mantença do recurso em caso de divergência.
CARTA TESTEMUNHÁVEL
Alguns entendem que é um meio de fazer com que o recurso chegue no tribunal.
É cabível também numa outra hipótese, quando o juiz não receber/admitir o RESE e/ou AGRAVO
EM EXECUÇÃO.
No entanto, conforma fora feito na lava jato, é possível que assim não ocorra e que haja a
separação dos autos, ou melhor, desmembramento:
a) desde que tenhamos um excessivo número de réus e complexidade probatória;
b) réus presos e réus soltos;
Estas são hipóteses de separação facultativa, mas existe casos em que nós temos a separação
obrigatória, como por exemplo:
a) menor e maior praticando crime juntos;
b) crime militar x crime comum;
DIREITO PENAL
DOLO. TENTATIVA.
A grande dica da professora é a seguinte, quando a questão envolver a prática de determinado
crime não consumado, o candidato deverá analisar a seguinte questão, o crime não se
consumou:
Na desistência voluntária ele pode prosseguir, mas não quer. Consiste na hipótese em que a
pessoa ainda tem atos executórias a serem praticados mas não o faz. Nessa circunstância, ele
responderá somente pelos atos já praticados.
No arrependimento eficaz o agente esgota os atos de execução, mas como não tem como ele
desistir da prática, tendo em vista que já esgotou os atos. No entanto, ele poderá tentar evitar
o resultado, praticando NOVA CONDUTA, ocasião em que, se ele impedir que o resultado se
produza, ele responderá pelos resultados praticados.
TEORIA DO CRIME.
Menor de idade não pratica crime, tendo em vista que ele é inimputável. Vamos relembrar as
hipóteses de inimputabilidade:
a) idade (critério puramente biológico);
b) embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (critério
biopsicológico); e
c) doença mental (critério biopsicológico).
Diferentemente disso é o caso da pessoa que possui doença mental, não analisa-se pura e
simples a presença da doença, mas sim a hipótese dele ser ou não consciente sobre seus atos,
sobre ele ter capacidade ou não de autodeterminar-se.
Exemplo de embriaguez fortuita ou caso maior: não necessariamente um acidente, mas pode
ser considerada a hipótese em que a pessoa é informada que determinada bebida não tem
álcool, quando na verdade aquela bebida possui alto teor alcoólico.
ECA
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
As 3 (três) medidas mais importantes são:
a) acolhimento institucional;
b) acolhimento familiar; e
c) colocação em família substituta.
Ninguém deseja que a criança fique muito tempo acolhida, deseja-se, em regra, que ela volte
para a família dela. Se não for possível, que ela seja colocada em uma família substituta, seja por
meio da guarda, tutela, adoção. Mas enfim, que ela fique em um lar de verdade.
A reavaliação é feita para averiguar se aquela criança já pode voltar pra casa, se já dá para
colocá-la em família substituta. O prazo atual para reavaliação é de 3 (três) meses.
Súmula 492 do STJ: “O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente”
Essa súmula existe justamente porque, embora o tráfico de drogas seja grave, não é praticado
com violência ou grave ameaça, de modo que os requisitos da internação do adolescente fica
prejudicada se for imposta automática.
No entanto, poderá haver a internação do adolescente se houver na questão a prática reiterada.
Súmula 265: “É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida
socioeducativa.”
Súmula 342: “No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência
de outras provas em face da confissão do adolescente.”
Súmula 383: “A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é,
em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.”
Súmula 500: “A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva
corrupção do menor, por se tratar de delito formal.”
DIREITO DO CONSUMIDOR
BANCO DE DADOS.
Súmulas 323, 359, 385, 404 e 548.
Antes de ser negativado, o órgão mantenedor do nome deverá notificá-lo, ou seja, o SPC deverá
notificá-lo.
Essa notificação não precisa de aviso de recebimento, de modo a colocar a segurança jurídica
em jogo.
Deve-se ter o requerimento da parte lesada ou do membro do MP, NÃO CABE mais de ofício.
Eu sou o consumidor final (consumidor stricto senso) ao passo que Bruno é o consumidor por
equiparação.
Este exemplo trata-se de um FATO do serviço porque o dano recaiu sobre a nossa pessoa.
a) vício = comprei o celular, tirei da caixa, liguei, mas o celular não liga; o vício tem prazo
decadencial para propor ação, artigo 26 do CDC.
b) fato = comprei o celular, tirei da caixa, liguei e ele explodiu; o fato tem o prazo
prescricional.
O caso fortuito é uma causa excludente da responsabilidade. No entanto, existe o caso fortuito
interno e o caso fortuito externo. O caso fortuito externo é capaz de excluir a responsabilidade,
já o fortuito interno é de responsabilidade da empresa, de modo que NÃO EXCLUI A
RESPONSABILIDADE.
Além disso, essa situação enseja a imposição do dano moral presumido, também conhecido
como in re ipsa.
DIREITO DE ARREPENDIMENTO.
O prazo para arrependimento 7 (sete) dias, nas compras feitas fora do estabelecimento
empresarial (ex.: internet, telefone, catálogo, venda de porta em porta).
Caso o consumidor exerça o seu direito de arrependimento, ele tem direito à devolução
imediata dos valores pagos, monetariamente atualizados.
Trata-se de um prazo de reflexão que a lei lhe dá, de modo que o consumidor não poderá
usufruir daquele produto adquirido.
Se houver a aquisição presencial na loja, você poderá até trocar por defeito ou prazo de troca
oportunizado pela loja. Arrependimento não.
DIREITO ADMINISTRATIVO
AGENTES PÚBLICOS.
b) celetistas =
c) estatutários =
Seja celetista ou estatutário, para ingressar no serviço público, deverá realizar concurso público
de prova ou de provas e títulos.
O concurso tem validade de ATÉ 2 (dois), prorrogável uma vez por igual período.
Candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital tem direito subjetivo à
nomeação.
Súmula vinculante 44: “é possível exame psicotécnico em provas de concurso, desde que haja
previsão em lei”. NÃO BASTA PREVISÃO EDITALÍCIA.
O edital, por sua vez, deverá estabelecer os critérios objetivos do exame.
Servidor público tem direito à greve? Resposta: depende, militares não tem direito de greve. E
de acordo com o entendimento do STF, os policiais civis também não tem direito de greve.
Os demais servidores, por sua vez, inclusive, em estágio probatório, possuem direito à greve,
que será exercido nos moldes da lei específica. Como não temos essa lei, aplica-se a lei geral de
greve.
Servidor público em greve tem direito à remuneração pelos dias parados? Resposta: em regra
não, SALVO se a greve decorrer de uma conduta ilícita da administração pública.
A responsabilidade do agente, por sua vez, é subjetiva, de modo que o estado só poder cobrar
dele se este tiver praticado a ação/omissão com dolo ou culpa.
A administração pública contrata uma empresa para prestar o serviço público, e a empresa
privada será remunerada pelo usuário do serviço.
REGRA FATAL!!! É o usuário que paga o serviço prestado pela empresa privada e o serviço é
público? Sim, então, estamos diante de uma concessão de serviço público.
A administração pública contratou uma empresa para realizar a limpeza de uma cidade. É serviço
público? Sim. Trata-se de concessão de serviço público? Não, justamente porque será a própria
administração pública que pagará essa empresa e não o usuário, porque este não paga nada pra
ter a rua limpa. CUIDADO!!!!!!!!
Atenção!!! O valor pago pela administração pública não poderá exceder a 70% do valor que o
parceiro privado recebe.
Existem alguns requisitos para que tenhamos uma PPP, tais como, o prazo não inferior a 5
(cinco) anos. A principal novidade é que agora, o valor não pode ser inferior a R$ 10.000.000,00
(dez milhões de reais).
ATOS ADMINISTRATIVOS
O ponto mais cobrado é relacionado à extinção do ato administrativo.
Por outro lado, se os atos administrativos gerarem efeitos benéficos aos particulares, eles só
poderão ser anulados dentro do prazo decadencial de 5 (cinco) anos, EXCETO UMA ÚNICA
HIPÓTESE, que consiste na má-fé do administrado.
2) Revogação, que incide sobre atos válidos, justamente porque decorre de uma análise
de mérito. Além disso, convém destacar que ela se dá por motivos de conveniência e
oportunidade.
Ato de revogação somente poderá ser revogado pela administração pública.
A revogação produz efeitos prospectivos, ex nunc, da revogação pra frente.
Ex.: a pessoa obtém uma licença da adm. pública para instalar um hotel na cidade, e assim o faz
por 3 meses. Passado este prazo, a pessoa transforma-o em um bordel.
O ato de licença para construção e exploração da atividade hoteleira quando foi praticado era
válido, no entanto, a partir do momento que virou bordel, esta licença se tornou inválida, por
culpa do beneficiário do ato.
Ex.: a mesma pessoa, obtém uma licença para instalar seu circo em determinado local, e assim
o faz, mantendo-o com o respectivo sucesso pelo prazo de 5 meses.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
PROCESSO LEGISLATIVO
Decretos legislativos e resoluções não passam por sanção ou veto do presidente da república.
O decreto legislativo, em regra, é bicameral, porque trata das matérias reservadas ao congresso
nacional (art. 49).
As resoluções, via de regra, são unicamerais, porque trata dos assuntos dos artigos 51 e 52 da
CF/88, isto é, reservados para as casas do congresso nacional, separadamente.
Atenção!!! A Constituição prevê 1 caso de resolução, que é bicameral, que consiste na hipótese
do art. 68, §2º da CF/88, que consiste na autorização do congresso nacional para que o
presidente edite um lei delegada.
As emendas constitucionais não poderão ser promulgadas durante o estado de defesa, estado
de sítio e intervenção federal. Além disso, entende-se majoritariamente, que não é possível nem
votar, nem promulgar uma proposta de emenda constitucional durante estes estados
excepcionais.
INTERVENÇÃO FEDERAL
Não há que se falar em autorização do congresso nacional para decretar uma intervenção
federal, bastando a oitiva de dois conselhos, cujos pareceres não são vinculantes. Após a
decretação da intervenção federal, submete o decreto interventivo à apreciação do congresso
nacional.
a) se a vacância dupla tiver ocorrido nos dois anos iniciais do mandato eletivo = teremos
eleição diretas 90 dias depois de aberta a última vaga;
b) se a vacância dupla ocorrer nos dois anos finais do mandato eletivo = teremos eleições
indiretas, 30 dias depois de aberta a última vaga, e quem vai eleger os novos representantes são
os membros do congresso nacional.
O juízo de admissibilidade das acusações contra o presidente, feito pela câmara dos deputados,
por 2/3 dos seus membros, só vale, atualmente, para o cargo de presidente da república.
Alteração em maio/2017, isto é, não existe mais nem para governadores nem para prefeitos.
Em outras palavras, a assembleia legislativa do estado/câmara municipal não precisara autorizar
o processamento, ou melhor, as acusações contra governadores e prefeitos.
QUEM JULGA PREFEITO, EM REGRA, POR CRIME COMUM? TJ. Tratando-se de crime federal, TRF,
tratando-se de crime eleitoral, TRE.
DIREITOS SOCIAIS
Alimentação, moradia e transporte são oriundos de reformas constitucionais.
O mínimo existencial está associado ao princípio da dignidade da pessoa humana, ao passo que
a reserva do possível está associado àquilo que é viável economicamente, para que o estado
possa pagar.
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
O MS Coletivo poderá ser impetrado pelos legitimados ativos do MS Coletivo, que são partidos
políticos c/ representação no congresso, entidades de classe, sindicatos e associações, estas,
com pelo menos 1 ano em funcionamento.
Além destes legitimados, a defensoria pública e o ministério público também passaram a ser
autores do MS coletivo.
Sobre o HABEAS DATA, são dois pontos importantíssimos que devem ser levados para prova:
a) HD é um remédio personalíssimo, isto é, só poderá ser autor do HD aquele que é
titular do dado, seja pessoa física ou jurídica;
ÚNICA EXCEÇÃO: os herdeiros do falecido poderão impetrar habeas data para conhecer
informações a seu respeito.
b) condicionamento administrativo, isto é, só caberá habeas data se houver
comprovação de recusa administrativa de conceder a informação.
O decurso do tempo faz hora da recusa do dado. Portanto, se o indivíduo tentou ter acesso à
informação e decorreram 10 dias, isto já é prova de que ele tentou.
No que tange à AÇÃO POPULAR, é importante lembrar que não há prerrogativa de foro
funcional para o julgamento da ação popular.
Isto é, AÇÃO POPULAR proposta contra o presidente da república não vai começar a tramitar no
STF, devendo-se iniciar sua tramitação em juízo de primeiro grau, e no caso do presidente, no
TRF.
Atenção!!! Existem duas hipóteses nas quais a ação popular iniciará sua tramitação perante o
Supremo Tribunal Federal:
a) art. 102, inciso I, alínea “f” = conflito federativo entre união e estado da federação;
a) art. 102, inciso I, alínea “n” = não há magistrado imparcial para julgar a ação popular.
Estado de coisas inconstitucional, consiste no nosso sistema carcerário nos dias atuais, ou seja,
contínuas violações a direitos fundamentais.
A declaração universal dos direitos humanos devemos lembrar de duas características dela:
a) indivisibilidade = porque ela não faz diferença entre direitos de 1º, 2º e 3º geração,
cuidando de todos eles como se fossem iguais.
O pacto de san josé da costa rica. O indivíduo não poderá ter acesso diretamente à corte
interamericana, as denúncia individuais deverão ser apresentadas à comissão interamericana, a
qual avaliará se a denúncia será remetida ou não à corte interamericana.
Importante consignar, ademais, que em havendo essa calendarização, não há que se falar em
intimação para a prática de atos processuais.
O art. 190 estabelece o que a doutrina chama de negociação processual atípica, ou seja,
possibilita que as partes estabeleçam acordos (ou novas convenções) na relação processual,
além daquelas já previstas no CPC.
Ex.: podem convencionar intimação via whatsapp, convencionar prazos em dobro.
Atenção!!! Poderá o juiz não concordar com tais negócios jurídicos processuais, desde que ele
fundamente que tal acordo prejudica demasiadamente uma das partes.
O juiz recebe a petição inicial e determina a citação da parte ré, para que esta compareça à
audiência de mediação/conciliação.
a) preliminares (art. 337) = trata-se de uma defesa processual, isto é, o réu vai apontar
algum vício de cunho processual, como por exemplo, impugnação ao valor da causa,
impugnação à concessão de justiça gratuita, litispendência, coisa julgada, incompetência
absoluta/relativa.
Por outro lado, caso o réu assim aja, o autor deverá, no prazo de 15 dias, ajustar o polo passivo,
pedindo a substituição do réu OU simplesmente ajustar para incluir aquele que fora apontado,
mantendo o réu originário na demanda.
b) defesa de mérito =
Prazo em dobro para MP, defensoria, PJ de direito público, litisconsortes de advogados distintos
de escritórios distintos.
O PROCESSO PRECISA SER FÍSICO.
Caso o prazo encerre-se em dia com expediente forense reduzido, será prorrogado para o dia
útil seguinte.
RECURSOS. APELAÇÃO.
Espécie de recurso que combate sentença, no prazo de 15 (quinze) dias.
Será interposta no juízo de 1º grau, mas será julgada pelo tribunal respectivo (TJ ou TRF).
Se a sentença foi proferida no âmbito dos juizados especiais, ela será atacada por um RECURSO
INOMINADO, endereçado, ou melhor, de competência das turmas recursais.
O prazo é de 10 (dez) dias.
Das demais decisões interlocutórias que não estão presentes no art. 1.015, isto é, que não estão
sujeitas ao agravo de instrumento, será cabível sua impugnação em sede de preliminar de
contestação.
Deverá ser interposto no prazo de 15 (quinze) dias, como em todos os recursos, exceto os
embargos de declaração, cujo prazo é de 5 dias.
Caso determinada peça não se faça presente, basta o advogado declarar a inexistência desta.
O advogado será penalizado caso traga aos autos alguma informação falaciosa.
b) omissão
c) contradição
d) obscuridade
INCAPACIDADES.
O único absolutamente incapaz no nosso ordenamento jurídico é o menor de 16 anos, e contra
estes, não corre prescrição.
O que nós temos, no Brasil, é que se o maior de 70 anos vier a se casar, ele se casará no regime
da separação obrigatória (ou absoluta) de bens. Isto não significa dizer que ele é incapaz, trata-
se tão somente de uma norma protetiva ao patrimônio do idoso.
Logo, se eu sou proprietário do solo, sou proprietário também da construção base, a qual é
considerada um bem imóvel, é o prédio.
Em seguida, essa pessoa estará autorizada a construir no local, o que popularmente é chamado
de laje, passando ele a ter sobre esse local o direito autônomo.
Duas dicas finais sobre o direito de laje.
UNIÃO ESTÁVEL
É a convivência pública, contínua e duradoura entre homem e mulher, desimpedidos de se casar
ou separados, com animus de constituir família.
Os que vivem em união estável, considerar-se-ão em regime de comunhão parcial de bens, salvo
contrato por escrito em sentido contrário, também conhecido como contrato de convivência.
Não há prazo de carência para que a união estável reste configurada, devendo-se a
habitualidade ser aferida no caso em concreto, ficando a cargo do juiz ante as peculiaridades do
caso.
O Código Civil ao conceituar a união estável, bem como ao tratar dos deveres da união estável,
em nenhum momento exige a coabitação, isto é, não se faz necessário que o casal more junto
sobre o mesmo teto.
É possível a união estável entre pessoas do mesmo sexo. A união homoafetiva é equipara à união
heteroafetiva. Além disso, convém destacar que é possível o casamento entre pessoas do
mesmo sexo.
ALIMENTOS.
A prestação de alimentos, via de regra, tem a finalidade de manter o padrão social daquela
família dentro do binômio necessidade e possibilidade.
Não se trata apenas de comida. A verba contemplada pela justiça deverá abranger o lazer,
moradia, educação, saúde e também alimentação.
A decisão que concede alimentos fará coisa julgada formal, mas não fará coisa julgada material.
Em outras palavras, havendo alteração nesse binômio necessidade e possibilidade, é possível a
revisão dos alimentos anteriormente concedidos, inclusive é possível o cancelamento dos
alimentos.
É a famosa cláusula rebus sic stantibus.
Os alimentos NUNCA SÃO AUTOMATICAMENTE revogados, inclusive na maioridade, a qual, por
si só, não autoriza o cancelamento dos alimentos. Exige-se, nestes casos, uma ação de
exoneração de alimentos, com respeito ao contraditório e ampla defesa.
É possível que a decisão que concede alimentos seja dada com base em verbas mínimas, com o
único objetivo de garantir a sobrevivência, tal se dará, dizem os artigos 1.694 e 1.704 do CC, nas
hipóteses em que houver:
a) culpa pelo término afetivo;
b) procedimento de indignidade.
Atenção!!! O culpado pelo fim do relacionamento, em regra, não tem direito de receber os
alimentos. No entanto, caso ele venha a necessitar de alimentos, não tiver parente em condição
para prestá-los, nem condição para o trabalho, o inocente vai ser condenado a pagar alimentos,
no valor mínimo, somente para garantir a subsistência.
O foro competente para apreciar essa ação, será o foro de domicílio do réu.
Se ação for cumulada com a ação de herança, será competente o mesmo juízo do inventário.
A legitimidade passiva, em regra, é o suposto pai ou suposta mãe. Se falecidos a ação será
proposta contra os herdeiros da ação investigada e não contra o espólio.
POSSE. DETENÇÃO.
Propriedade consiste nos poderes do GRUD = gozar, reaver, usar e dispor.
Possuidor é aquele que, de fato ou não, tem o pleno exercício de um daqueles poderes inerentes
à propriedade.
O detentor, por sua vez, é aquele que tem uma posse desqualificada. O detentor, por não ter
posse, não poderá se valer dos interditos possessórios, que são as ações possessórias, quais
sejam:
Por outro lado, segundo a jurisprudência ou doutrina, o detentor poderá se valer da força
própria para conservar a posse.
O detentor, em regra, não poderá usucapir. Mas convertendo-se a detenção em posse podemos
ter a usucapião em face desse ex-detentor.
Tem a função de acrescer ao antigo regime das incapacidades dos maiores, que eram
trabalhados com assistência ou curatela.
Súmula 595 do STJ – As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos
suportados pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da
Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.
Súmula 370 do STJ – Caracteriza dano moral a APRESENTAÇÃO ANTECIPADA de cheque pré-
datado.
Súmula 388 do STJ – A simples devolução INDEVIDA de cheque caracteriza dano moral.
Súmula 403 do STJ – Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não
autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Súmula 302 do STJ – É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a
internação hospitalar do segurado.