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DIREITO DO TRABALHO

Art. 58, §2º da CLT. Horas in itinere.


As horas in itinere não existem mais no direito do trabalho, não importa se vai com seu
transporte próprio, transporte da empresa, foda-se. Computa-se somente a efetiva prestação
do serviço. Não existe mais horas in itinere.

Art. 58-A da CLT. Trabalho em regime de tempo parcial.


Com a reforma trabalhista, é aquele que não ultrapassa 30horas semanais, e portanto, não há
que se falar em horas extras.
Mas, se o trabalho não superar 26hrs semanais, poderá ter 6 horas extras, totalizando 32hs
semanais.
Quem trabalha nesse regime poderá converter 1/3 de férias em abono pecuniário.
O número de dias de férias é igual a qualquer trabalhador.

Art. . Banco de Horas.


O empregador paga suas horas extras mas não em dinheiro, sim em folga.
Quais são as formalidades legais para esse banco de horas?
- 1ª possibilidade = se a compensação for dentro do próprio mês, a aceitação é tácita.
- 2ª possibilidade = se a compensação for semestral é necessário acordo individual
escrito entre empregado x empregador.
- 3ª possibilidade = se a compensação for anual, ela dependerá de acordo ou convenção
coletiva.

Art. 59-A da CLT. Escala 12hs de trabalho por 36hs de descanso.


Para ter escala de revezamento 12x36 é necessário convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho (ou previsão em lei), com a ÚNICA EXCEÇÃO que são os profissionais da área de saúde,
para os quais poderá ser feita através de um simples acordo escrito e individual.

Art. 75-B da CLT. Teletrabalho (ou home office)


Até então a CLT falava que esse empregado tinha todos os direitos que o empregado normal
tinha.
Exceção é que esses trabalhadores NÃO POSSUEM jornada de trabalho. Isso significa dizer que,
se aumentar a sua carga de trabalho, não há pagamento de horas extras.
Se eu fornecer computador ou qualquer outro equipamento para o trabalho não pode ser
considerado salário in natura.
Se houver o comparecimento vez ou outra na empresa, um ou duas vezes na empresa, não
descaracterizará o teletrabalho.

Obs.: o trabalhador externo e cargo de confiança são excluídos também da jornada de trabalho.

Art. 134 da CLT. Parcelamento das férias


Todo trabalhador poderá partilhar suas férias em 3 períodos, desde que 1 deles não seja inferior
a 14 dias corridos e os seguintes inferior a 5 dias.
O menor de 18 anos estudante continua com o direito de gozar das férias no período de recesso
escolar.
Art. 223-G da CLT. Dano extrapatrimonial.

Art. 8 da CLT. Contrato intermitente.


Situação em que o empregado é contrato para ser utilizado por algumas horas, semanas, meses.
Se houver trabalho, há remuneração. Enquanto não há trabalho, o contrato de trabalho é
suspenso até ser chamado pelo empregador.

O contrato intermitente deverá ser celebrado por escrito devendo conter o valor da hora de
trabalho, que não pode ser inferior a hora do salário mínimo.

Ler os artigos 452-A e seguintes.

Art. 457, §2º da CLT. Parcelas que não integram o salário.


- O auxílio alimentação (vale e ticket refeição) NÃO TEM NATUREZA SALARIAL, sendo vedado
seu fornecimento em espécie.

- No passado, ajuda de custa, independentemente do valor não tinha natureza salarial. Agora
ele limitou esse valor para 50%. Ou seja, ajuda de custo não tem natureza salarial desde que
limitada a 50% do salário do empregado.

- As diárias não tem natureza salarial. Antigamente tínhamos limite, mas agora não há que se
falar em limite para diárias. Você poderá receber R$ 1.000,00, e a título de diárias, R$ 10.000,00.

- Prêmio não tem natureza salarial. A medida provisória limitou a concessão de prêmio em até
2x por ano, que poderá ser em bens, serviços ou em espécie.

Art. 71 da CLT. Intervalo intrajornada.


Quem trabalha mais de 6 (seis) horas diárias deverá ter um intervalo para repouso/alimentação
de no mínimo 1 hora e no máximo 2 horas.

Se a pessoa trabalhar MAIS de 4 horas ATÉ 6 horas seu intervalo é de 15 minutos.

O TST entendia que o trabalhador tinha que ter o intervalo intrajornada de 1 hora, de modo que
se não fosse concedido, ou concedido a menor, o empregador deveria pagar uma hora extra,
que por sua vez, tinha natureza salarial.

Isso mudou completamente. Agora, o intervalo intrajornada concedido parcialmente, isto é, foi
concedido 30 minutos, somente os outros 30 minutos é que deverá ser indenizado, e inclusive,
não tem natureza salarial esta indenização.
Em outras palavras, somente indenizará o tempo parcial que deveria ser concedido mas não foi,
inclusive, esse valor tem natureza INDENIZATÓRIA e não reflete nos encargos trabalhistas.

É possível diminuir o intervalo intrajornada para 30 minutos?


Resposta: temos uma nova possibilidade, se olharmos o art. 611-A da CLT, verificaremos que
por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho pode ser negociado o intervalo
intrajornada p reduzi-lo a 30 minutos.
Art. 477-A da CLT. Dispensas Plúrimas.
A empresa pode, de um dia pro outro, mandar embora 4.000 pessoas embora?
Resposta: agora, para que não haja dúvida sobre isso, o legislador equiparou a dispensa plúrima
à dispensa individual. Em outras palavras, eu não preciso pedir para ninguém. Poderá o
empregador mandar 5.000 pessoas embora do dia pra noite.

Art. 461 da CLT. Equiparação salarial.


A lei estipulou que só caberá equiparação salarial no mesmo estabelecimento comercial. Em
outras palavras, deverei trabalhar na mesma agência exercendo a mesma função.

Quando a pessoa tem mais de 4 anos de empresa, ela não serve de paradigma para equiparação
salarial.

Em síntese, não pode ter tempo de serviço NA FUNÇÃO superior a 2 anos e não pode ter
diferença de tempo de serviço NA EMPRESA superior a 4 anos. Caso tais requisitos façam-se
presentes, não há que se falar em paradigma para equiparação salarial.

Além disso, exige-se o requisito da contemporaneidade, isto é, que o requerente e o paradigma


tenham começado a trabalhar no mesmo período.

Não há necessidade de homologação de quadro de carreira ou plano de cargo e salário, sendo


que a presença destes inviabiliza a equiparação salarial.

Art. 458, §2º da CLT. Salário in natura.


Exceções que o empregador poderá livremente conceder ao empregado que não será
considerado salário in natura.

Além do 458, §2º, inclui-se o §5º na CLT.

Art. 484-A da CLT. Distrato (rescisão do contrato pelo empregado e empregador).


Empregado e empregador resolvem acabar com o contrato de trabalho. A diferença para a
dispensa imotivada do empregador, é que no distrato duas parcelas serão pagas pela metade
que é o aviso prévio e a indenização de 40% (que será 20%). As demais parcelas são pagas
normalmente.

Em relação ao saque do FGTS, é permitido o saque de 80% e não há que se falar em seguro
desemprego.
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Procedimento sumaríssimo.
Não há citação por edital.

Número máximo de testemunhas = 2

Causa deve ser julgada/apreciada em 15 dias. No entanto, se a audiência for interrompida +30
dias (volume de documentos excessivo/perícia/etc.).

Existe perícia (ou prova pericial) no procedimento sumaríssimo.

Prazos. Execução. Homologação de acordo extrajudicial.

 Os prazos são em dias úteis no processo do trabalho, igual ocorre no processo civil.
AO CONTRÁRIO, o errado será se os prazos forem de forma contínua.

 A execução no processo do trabalho NÃO SERÁ DE OFÍCIO, isto é, dependerá de


requerimento salvo jus postulandi.
(O jus postulandi que detém empregado e empregador ocorre até o máximo o TRT. No caso de
recursos ao TST exige-se a presença de advogados).

 Quanto à homologação de acordo extrajudicial, precisamos lembrar dois pontos


importantes:
a) petição inicial conjunta, isto é, acordo assinado pelo advogado de ambos;
b) advogados distintos.
O juiz não é obrigado a homologar, podendo marcar uma audiência para averiguar se as partes
tinham interesse real em fazer aquele acordo.

Honorários periciais.
Quem pagará os honorários do perito? Resposta: não será a parte sucumbente na demanda
toda, não será a parte sucumbente na perícia, mas sim a parte sucumbente no pedido que
ensejou o pedido/pretensão da prova pericial, AINDA QUE beneficiário da justiça gratuita.

Vai pagar com os créditos obtidos neste processo ou em outro processo, no entanto, caso não
haja créditos, obrigatoriamente quem vai pagar é a UNIÃO.

Honorários advocatícios.
São devidos na justiça do trabalho em razão da MERA SUCUMBÊNCIA, entre o mínimo de 5% e
o máximo de 15%, ainda que seja beneficiário da justiça gratuita.

Ressalte-se que o beneficiário da justiça gratuita pagará com os créditos obtidos neste processo
ou em outro processo.

IMPORTANTE!!! Diferentemente dos honorários periciais, aqui caso ele não tenha créditos, a
união não pagará como nos periciais.

ATENÇÃO!!! Durante o prazo 2 (dois) anos é possível comprovar que ele não mais possui os
requisitos da justiça gratuita, ocasião em que será possível executar esses honorários.
Exceção de incompetência.
Em 5 dias, contados do recebimento da notificação, antes da audiência.

ATENÇÃO!!! Não é 5 dias ANTES DA AUDIÊNCIA apenas. Não é na contestação. Não é na


audiência.

No processo do civil é arguida em sede de preliminares de contestação, no entanto, no processo


do trabalho com a reforma trabalhista, criou-se um procedimento próprio da exceção de
incompetência.

Nesta exceção alega-se: “Juiz você não é o competente porque você não é o juiz do lugar da
prestação dos serviços, nem do lugar da contratação. Em outras palavras, você não é o
territorialmente competente”

Art. 899 da CLT. Depósito Recursal.


O depósito recursal não é na conta vinculada ao FGTS, mudou.

Com a reforma trabalhista, o depósito é realizado na conta vinculada ao Juízo.

A correção monetária pelos mesmos índices da poupança.

Existem 2 duas categorias:


a) isentos do depósito recursal = beneficiário da justiça gratuita, entidades filantrópicas
(assistencial – ajuda as pessoas), empresas em recuperação judicial, massa falida.

b) isentos de metade do depósito recursal = entidades sem fins lucrativos, empregador


domésticos, ME, EPP e o MEI.

PROCESSO PENAL

Recursos. Embargos infringentes e de nulidades.


Cabimento: julgamento no 2º grau; decisão deve ser desfavorável ao réu, porque é um recurso
exclusivo da defesa; decisão NÃO unânime.
Ex.: pode ser do julgamento de uma apelação, RESE, agravo em execução.

Normalmente o julgamento é feito por 3 desembargadores, e 2x1 é uma decisão muito sem
segurança jurídica para o réu, de modo que com a interposição dos embargos infringentes e de
nulidade caberá a análise da demanda por 5 desembargadores.

Não caberá embargos infringentes e de nulidade em face de decisão de habeas corpus e revisão
criminal, porque estes são procedimentos ordinários nos tribunais.

Atenção, esse recurso tem os mesmos efeitos da apelação, e portanto, enquanto este estiver
pendente de nulidade, não caberá prisão em 2ª instância.

ATENÇÃO!!! RE e REsp não possuem efeito suspensivo, justamente em razão disto autoriza-se a
prisão em sede de segunda instância, ocasião em que esgota-se a análise da matéria fática.
RECURSO PRAZO PRAZO DAS Na Lei 9.099/95
INTERPOSIÇÃO RAZÕES
Embargos de
2 dias 5 dias
declaração
É o mesmo prazo
Embargos infringentes
10 dias para interposição
e de nulidade
e razões.
Apelação 5 dias 8 dias 10 dias
RESE 5 dias 2 dias -
Agravo em execução
(qualquer decisão do 5 dias 2 dias -
juiz da execução)

Com a interposição dos embargos de declaração, interrompe-se o prazo para interposição de


outros recursos.

O réu no processo penal tem capacidade postulatória para interpor recursos, através da
modalidade RECURSO POR TERMO NOS AUTOS. Dessa forma, quem deverá ser intimado da
sentença é o próprio sentenciado.

O réu tem o prazo de 5 dias para interpor o recurso contados da data em que ele foi intimado
da sentença.

A tempestividade do recurso é analisada pela interposição.

Em havendo divergência entre a posição do réu e do advogado, sempre prevalecerá a opção


pelo recurso, independentemente da posição do réu/advogado.
Importante destacar, ademais, que a liberdade é um bem jurídico indisponível.

DEPOIS DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO, A PARTE SERÁ INTIMADA PARA APRESENTAR AS


RAZÕES, CONFORME OS PRAZOS DA TABELA SUPERIOR.

Se a parte perder o prazo para apresentar as razões, considerando que o recurso já foi interposto
e admitido, trata-se de PRAZO IMPRÓPRIO. Diferentemente disso é o prazo para interposição
do recurso, o qual sofre de preclusão.

A contagem dos prazo se dá da seguinte forma: exclui-se o dia do início e computa-se o dia do
final. Ressalte-se que se o último dia cair em dia não útil, o prazo será prorrogado para o próximo
dia útil subsequente.

ATENÇÃO!!! Final de semana e feriado que ocorrerem no meio do prazo foda-se, incluir-se-ão
no computo do prazo.

Desistência de recurso.
É óbvio que o réu poderá desistir do recurso, desde que haja manifestação pela desistência tanto
do réu quanto do advogado, prevalecendo a mantença do recurso em caso de divergência.

MP NÃO PODE DESISTIR DE RECURSO QUE HAJA INTERPOSTO.


RECURSO ESPECIAL e RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
Prazo para interposição 15 dias, e não interesse que ele está previsto no CPC/15 a contagem do
prazo se dará nos moldes do Código de Processo Penal.

Da mesma forma, que os embargos infringentes e de nulidade é o mesmo prazo de interposição


para as razões.

CARTA TESTEMUNHÁVEL
Alguns entendem que é um meio de fazer com que o recurso chegue no tribunal.

Vamos imaginar a interposição de um RESE, Agravo em Execução ou Apelação. Já houve a


admissão do recurso, apresentação de razões e contrarrazões, no entanto, este recurso não
subiu para o tribunal, não foi encaminhado ao tribunal.

Nessa ocasião, interpõe-se uma carta testemunhável, endereçada ao escrivão da secretaria, o


qual deverá formar um instrumento para que eu leve ao tribunal.

É cabível também numa outra hipótese, quando o juiz não receber/admitir o RESE e/ou AGRAVO
EM EXECUÇÃO.

ATENÇÃO!!! Se o juiz não receber a apelação, será cabível RESE.

RECURSO NO TRIBUNAL DO JÚRI


Só caberá recurso de apelação contra decisão do tribunal do júri, se ela for manifestamente
contrária às provas dos autos. E essa apelação caberá uma única vez.

COMPETÊNCIA (art. 80 do CPP)


Praticou o crime com quem possui prerrogativa de função, o processo será julgado pela
autoridade competente, com base no foro por prerrogativa de função.

No entanto, conforma fora feito na lava jato, é possível que assim não ocorra e que haja a
separação dos autos, ou melhor, desmembramento:
a) desde que tenhamos um excessivo número de réus e complexidade probatória;
b) réus presos e réus soltos;

Estas são hipóteses de separação facultativa, mas existe casos em que nós temos a separação
obrigatória, como por exemplo:
a) menor e maior praticando crime juntos;
b) crime militar x crime comum;
DIREITO PENAL

DOLO. TENTATIVA.
A grande dica da professora é a seguinte, quando a questão envolver a prática de determinado
crime não consumado, o candidato deverá analisar a seguinte questão, o crime não se
consumou:

a) por circunstâncias ALHEIAS à vontade do agente: responderá pelo crime do dolo


inicial na modalidade tentada;

b) por vontade própria do agente: responderá apenas pelos atos já praticados.

Na desistência voluntária ele pode prosseguir, mas não quer. Consiste na hipótese em que a
pessoa ainda tem atos executórias a serem praticados mas não o faz. Nessa circunstância, ele
responderá somente pelos atos já praticados.

Na tentativa ele quer prosseguir na consumação do crime, mas não pode.

No arrependimento eficaz o agente esgota os atos de execução, mas como não tem como ele
desistir da prática, tendo em vista que já esgotou os atos. No entanto, ele poderá tentar evitar
o resultado, praticando NOVA CONDUTA, ocasião em que, se ele impedir que o resultado se
produza, ele responderá pelos resultados praticados.

Conclui-se, portanto, que se houver desistência voluntária ou arrependimento eficaz NÃO HÁ


QUE SE FALAR EM TENTATIVA. Em outras palavras, onde cabe tentativa não cabe desistência
voluntária e arrependimento eficaz.

A tentativa jamais será relacionada com a vontade do sujeito.

TEORIA DO CRIME.
Menor de idade não pratica crime, tendo em vista que ele é inimputável. Vamos relembrar as
hipóteses de inimputabilidade:
a) idade (critério puramente biológico);
b) embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (critério
biopsicológico); e
c) doença mental (critério biopsicológico).

Muita atenção para os critérios utilizados no caso da culpabilidade.

Em se tratando do menor de 18 anos, foda-se, não me interessa o psicológico, ele é


presumidamente incapaz de determinar-se, de ter consciência de suas atitudes.

Diferentemente disso é o caso da pessoa que possui doença mental, não analisa-se pura e
simples a presença da doença, mas sim a hipótese dele ser ou não consciente sobre seus atos,
sobre ele ter capacidade ou não de autodeterminar-se.

Exemplo de embriaguez fortuita ou caso maior: não necessariamente um acidente, mas pode
ser considerada a hipótese em que a pessoa é informada que determinada bebida não tem
álcool, quando na verdade aquela bebida possui alto teor alcoólico.
ECA

ATO INFRACIONAL. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA. MEDIDAS PROTETIVAS

Criança = quem ainda não fez aniversário de 12 anos;


Adolescente = de 12 anos até 18 anos;

Essa diferença é justificada porque em muitos momentos é estipulado um tratamento


diferenciado entre criança x adolescente, como por exemplo, viagem no território nacional, ato
infracional. Inclusive, vai além, neste mesmo artigo que diferencia criança e adolescente, o ECA
dispõe que, excepcionalmente, ele poderá ser aplicado a quem não é mais criança ou
adolescente, ou seja, até os 21 anos.

Exemplo: sujeito adolescente praticou ato infracional, e em seguida, alguns


dias/meses/semanas depois, esse adolescente completa 18 anos de idade. Ao completar 18
anos, torna-se adulto, imputável, no entanto, à época do crime ele era inimputável, de modo
que não podemos aplicar uma pena a esse adulto. Nessa ocasião, entendemos o motivo de ser
a súmula 605 do STJ.
Exatamente nesse sentido que o ECA será aplicado entre os 18 e 21 anos.

Súmula 605: “A superveniência da maioridade penal não interfere na


apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa
em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de
21 anos.”

A medida socioeducativa somente será aplicada ao ADOLESCENTE. Importante destacar, porque


eu mesmo não sabia, que a criança também pratica ato infracional, mas estará sujeito à medida
protetiva ou medida de proteção.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
As 3 (três) medidas mais importantes são:

a) acolhimento institucional;
b) acolhimento familiar; e
c) colocação em família substituta.

O prazo máximo de acolhimento INSTITUCIONAL é de 18 (dezoito) meses.

Ninguém deseja que a criança fique muito tempo acolhida, deseja-se, em regra, que ela volte
para a família dela. Se não for possível, que ela seja colocada em uma família substituta, seja por
meio da guarda, tutela, adoção. Mas enfim, que ela fique em um lar de verdade.

A reavaliação é feita para averiguar se aquela criança já pode voltar pra casa, se já dá para
colocá-la em família substituta. O prazo atual para reavaliação é de 3 (três) meses.

Súmula 492 do STJ: “O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente”

Essa súmula existe justamente porque, embora o tráfico de drogas seja grave, não é praticado
com violência ou grave ameaça, de modo que os requisitos da internação do adolescente fica
prejudicada se for imposta automática.
No entanto, poderá haver a internação do adolescente se houver na questão a prática reiterada.

Súmula 265: “É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida
socioeducativa.”

Súmula 338: “A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas.”

Súmula 342: “No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência
de outras provas em face da confissão do adolescente.”

Súmula 383: “A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é,
em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.”

Súmula 500: “A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva
corrupção do menor, por se tratar de delito formal.”
DIREITO DO CONSUMIDOR

BANCO DE DADOS.
Súmulas 323, 359, 385, 404 e 548.

O nome do consumidor poderá ficar negativado por 5 anos.

Antes de ser negativado, o órgão mantenedor do nome deverá notificá-lo, ou seja, o SPC deverá
notificá-lo.

Essa notificação não precisa de aviso de recebimento, de modo a colocar a segurança jurídica
em jogo.

Negativação devida anterior à negativação indevida, afastará a imposição do dano moral,


cabendo no máximo o cancelamento do registro.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.


Levanta-se o véu da pessoa jurídica e penetra-se no bens particulares dos sócios.

Deve-se ter o requerimento da parte lesada ou do membro do MP, NÃO CABE mais de ofício.

O CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica.

O CC adotou a teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica.

RESPONSABILIDADE PELO FATO.


Acabei de comprar um celular, empresto para o Bruno fazer uma ligação e o celular explode,
deixando nós dois cegos

Eu sou o consumidor final (consumidor stricto senso) ao passo que Bruno é o consumidor por
equiparação.

Este exemplo trata-se de um FATO do serviço porque o dano recaiu sobre a nossa pessoa.

A ação visando a reparação de tudo isso prescreverá em 5 ANOS.

RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC.


A responsabilidade civil no CDC decorre de duas coisas:

a) vício = comprei o celular, tirei da caixa, liguei, mas o celular não liga; o vício tem prazo
decadencial para propor ação, artigo 26 do CDC.

30 ou 90 dias para a propositura da ação.

b) fato = comprei o celular, tirei da caixa, liguei e ele explodiu; o fato tem o prazo
prescricional.

5 anos para propositura da ação respectiva.


Súmula 479 do STJ: “As instituições financeiras respondem objetivamente
pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos
praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.”

Na abertura de uma conta bancária fraudulenta, a instituição financeira responde


objetivamente (independe da existência de culpa).

O caso fortuito é uma causa excludente da responsabilidade. No entanto, existe o caso fortuito
interno e o caso fortuito externo. O caso fortuito externo é capaz de excluir a responsabilidade,
já o fortuito interno é de responsabilidade da empresa, de modo que NÃO EXCLUI A
RESPONSABILIDADE.

Súmula 595 – As instituições de ensino superior respondem objetivamente


pelos danos suportados pelo aluno/consumidor pela realização de curso não
reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual não lhe tenha sido
dada prévia e adequada informação.

Além disso, essa situação enseja a imposição do dano moral presumido, também conhecido
como in re ipsa.

PROTEÇÃO CONTRATUAL AO CONSUMIDOR.


Princípio da transparência máxima para que o consumidor fique vinculado aos termos do
contrato.

Princípio da interpretação mais favorável ao consumidor, isto é, em casos de contratos


obscuros, complicados e tudo mais, controversos, aplicar-se-á a interpretação mais favorável ao
consumidor.

DIREITO DE ARREPENDIMENTO.
O prazo para arrependimento 7 (sete) dias, nas compras feitas fora do estabelecimento
empresarial (ex.: internet, telefone, catálogo, venda de porta em porta).

Caso o consumidor exerça o seu direito de arrependimento, ele tem direito à devolução
imediata dos valores pagos, monetariamente atualizados.

Trata-se de um prazo de reflexão que a lei lhe dá, de modo que o consumidor não poderá
usufruir daquele produto adquirido.

Se houver a aquisição presencial na loja, você poderá até trocar por defeito ou prazo de troca
oportunizado pela loja. Arrependimento não.
DIREITO ADMINISTRATIVO

AGENTES PÚBLICOS.

Os servidores estatais dividem-se em:


a) temporários = serviço temporário previsto em lei, excepcional interesse público,
contratação tem caráter temporário.
Não dependerá de concurso público, não adquirirá estabilidade, controvérsias não serão
julgados pela justiça do trabalho, mas sim pela justiça comum.

b) celetistas =

c) estatutários =

Seja celetista ou estatutário, para ingressar no serviço público, deverá realizar concurso público
de prova ou de provas e títulos.

O concurso tem validade de ATÉ 2 (dois), prorrogável uma vez por igual período.

Candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital tem direito subjetivo à
nomeação.

Súmula vinculante 44: “é possível exame psicotécnico em provas de concurso, desde que haja
previsão em lei”. NÃO BASTA PREVISÃO EDITALÍCIA.
O edital, por sua vez, deverá estabelecer os critérios objetivos do exame.

Servidor público tem direito à greve? Resposta: depende, militares não tem direito de greve. E
de acordo com o entendimento do STF, os policiais civis também não tem direito de greve.
Os demais servidores, por sua vez, inclusive, em estágio probatório, possuem direito à greve,
que será exercido nos moldes da lei específica. Como não temos essa lei, aplica-se a lei geral de
greve.

Servidor público em greve tem direito à remuneração pelos dias parados? Resposta: em regra
não, SALVO se a greve decorrer de uma conduta ilícita da administração pública.

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.


Em regra, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público, bem como as
empresas privadas que prestam serviço público respondem OBJETIVAMENTE pelos danos
causados por atos de seus agentes.

A responsabilidade do agente, por sua vez, é subjetiva, de modo que o estado só poder cobrar
dele se este tiver praticado a ação/omissão com dolo ou culpa.

Quando falamos em responsabilidade civil, temos três pontos a serem cuidados:


a) a responsabilidade civil objetiva se mantém nas hipóteses de custódia de
pessoas/coisas, ainda que não haja conduta do agente;
Ex.: um preso mata o outro na prisão; preso que se mata na prisão.
b) a responsabilidade civil do estado, ou melhor, a ação de reparação civil em face do
Estado prescreve em 5 (cinco) anos. Não se aplica o Código Civil. O STJ já pacificou este
entendimento.

c) a responsabilidade civil do Estado não se limita ao Estado, abrangerá todas as pessoas


jurídicas de direito público, abrange também todas as pessoas jurídicas de direito privado que
prestam serviço público.

d) a responsabilidade civil objetiva do estado será mantida independentemente do fato


de a pessoa ser ou não usuária do serviço público.

CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO (SOMENTE PJ – REMUNERADA PELOS USUÁRIOS DO SERVIÇO)


A lei 8.987/95 regulamenta que os contratos de concessão funcionam da seguinte forma:

A administração pública contrata uma empresa para prestar o serviço público, e a empresa
privada será remunerada pelo usuário do serviço.

Hoje a lei regulamenta que a empresa concessionária PODERÁ PROCURAR FONTES


ALTERNATIVAS DE RECEITA, justamente para que a empresa aumenta seu lucro sem que haja
aumento da tarifa do usuário. Exemplo: propaganda no fundo do busão.
Em outras palavras, essa possibilidade é justificada pelo princípio da modicidade das tarifas.

REGRA FATAL!!! É o usuário que paga o serviço prestado pela empresa privada e o serviço é
público? Sim, então, estamos diante de uma concessão de serviço público.

A administração pública contratou uma empresa para realizar a limpeza de uma cidade. É serviço
público? Sim. Trata-se de concessão de serviço público? Não, justamente porque será a própria
administração pública que pagará essa empresa e não o usuário, porque este não paga nada pra
ter a rua limpa. CUIDADO!!!!!!!!

Devemos ter em mente os seguintes aspectos a respeito de concessão:

a) licitação, sempre, na modalidade concorrência;


Na concorrência, primeiro habilitam-se os concorrentes para depois classifica-los.
Em se tratando de concessão de serviço público, é possível que o edital preveja a inversão das
fases do procedimento licitatório, isto é, poderá primeiro classificar as propostas dos
concorrentes e depois habilitá-los.

b) nas concessões de serviços públicos admite-se a arbitragem, isto é, solução de


controvérsias extrajudicialmente, de forma privada.

c) a rescisão unilateral da concessão tem dois nomes específicos, inadimplemento do


concessionário tem o nome de caducidade, e a rescisão unilateral pelo motivo de interesse
público tem o nome de encampação.

Em todos os contratos administrativos, a administração pública poderá rescindir o contrato


unilateralmente por dois motivos, quais sejam, interesse público ou por inadimplemento
(sempre respeitando o contraditório na via administrativa).
PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Nada mais são do que concessão de serviço público especial.

As parcerias público-privadas dividem-se em:

a) concessão patrocinada = igual a concessão comum, só que a diferença é que a


empresa concessionária além de receber a remuneração paga pelo usuário, receberá uma parte
do poder público. Neste caso, a tarifa a ser paga pelo usuário é MENOR.

Atenção!!! O valor pago pela administração pública não poderá exceder a 70% do valor que o
parceiro privado recebe.

b) concessão administrativa = a remuneração nesta modalidade é paga pela principal


usuária do serviço que é a administração pública, a qual arcará pagará de forma integral à
concessionária pela prestação do serviço, uma vez que ela é a principal interessada na efetiva
prestação daquele determinado serviço.

Existem alguns requisitos para que tenhamos uma PPP, tais como, o prazo não inferior a 5
(cinco) anos. A principal novidade é que agora, o valor não pode ser inferior a R$ 10.000.000,00
(dez milhões de reais).

ATOS ADMINISTRATIVOS
O ponto mais cobrado é relacionado à extinção do ato administrativo.

1) Anulação se dá por vício de ilegalidade do ato, retroage à data de origem do ato.


Poderá ser feita pela própria administração pública ou pelo poder judiciário.

Por outro lado, se os atos administrativos gerarem efeitos benéficos aos particulares, eles só
poderão ser anulados dentro do prazo decadencial de 5 (cinco) anos, EXCETO UMA ÚNICA
HIPÓTESE, que consiste na má-fé do administrado.

2) Revogação, que incide sobre atos válidos, justamente porque decorre de uma análise
de mérito. Além disso, convém destacar que ela se dá por motivos de conveniência e
oportunidade.
Ato de revogação somente poderá ser revogado pela administração pública.
A revogação produz efeitos prospectivos, ex nunc, da revogação pra frente.

3) Cassação ocorre quando há uma ilegalidade superveniente. Em outras palavras, o ato


nasce válido, e durante a sua execução ele se torna inválido.

Ex.: a pessoa obtém uma licença da adm. pública para instalar um hotel na cidade, e assim o faz
por 3 meses. Passado este prazo, a pessoa transforma-o em um bordel.

O ato de licença para construção e exploração da atividade hoteleira quando foi praticado era
válido, no entanto, a partir do momento que virou bordel, esta licença se tornou inválida, por
culpa do beneficiário do ato.

CASSAÇÃO = OCORRE QUANDO A ILEGALIDADE SUPERVENIENTE SE DÁ PELO BENEFICIÁRIO


DO ATO.
4) Caducidade ocorre quando há uma ilegalidade superveniente. Em outras palavras, o
ato nasce válido, e durante a sua execução ele se torna inválido.

Ex.: a mesma pessoa, obtém uma licença para instalar seu circo em determinado local, e assim
o faz, mantendo-o com o respectivo sucesso pelo prazo de 5 meses.

CADUCIDADE = OCORRE QUANDO A ILEGALIDADE SUPERVENIENTE POR MODIFICAÇÃO


LEGISLATIVA POSTERIOR À PRÁTICA DO ATO.
DIREITO CONSTITUCIONAL

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

Princípio da reserva de plenário (art. 97 do CF) = em regra, a declaração de


inconstitucionalidade de lei nos tribunais dependerá de maioria absoluta do pleno ou do órgão
especial. Os órgãos fracionários não poderão declarar inconstitucionalidade de lei, em regra.

Atenção!!! Órgão fracionário só poderá declarar a inconstitucionalidade e lei ou deixar de aplicar


a lei por entender que ela é inconstitucional se houver precedente do STF ou do próprio tribunal.

PROCESSO LEGISLATIVO
Decretos legislativos e resoluções não passam por sanção ou veto do presidente da república.

O decreto legislativo, em regra, é bicameral, porque trata das matérias reservadas ao congresso
nacional (art. 49).

As resoluções, via de regra, são unicamerais, porque trata dos assuntos dos artigos 51 e 52 da
CF/88, isto é, reservados para as casas do congresso nacional, separadamente.

Atenção!!! A Constituição prevê 1 caso de resolução, que é bicameral, que consiste na hipótese
do art. 68, §2º da CF/88, que consiste na autorização do congresso nacional para que o
presidente edite um lei delegada.

As emendas constitucionais não poderão ser promulgadas durante o estado de defesa, estado
de sítio e intervenção federal. Além disso, entende-se majoritariamente, que não é possível nem
votar, nem promulgar uma proposta de emenda constitucional durante estes estados
excepcionais.

INTERVENÇÃO FEDERAL

Consiste na intervenção da união nos estados, DF ou nos municípios apenas de territórios.

A intervenção estadual é que recairá sobre os municípios dos Estados

Atenção!!! Não há intervenção federal em município de Estado, somente nos municípios de


territórios.

Não há que se falar em autorização do congresso nacional para decretar uma intervenção
federal, bastando a oitiva de dois conselhos, cujos pareceres não são vinculantes. Após a
decretação da intervenção federal, submete o decreto interventivo à apreciação do congresso
nacional.

Portanto, a atuação do congresso nacional é posterior.

TEORIA DOS PODERES

Não há rol de sucessores, mas sim rol de substitutos.


Em caso de vacância dos cargos de presidente e vice-presidente, nós termos novas eleições,
diretas ou indiretas, a depender de quando ocorreu a vacância.

a) se a vacância dupla tiver ocorrido nos dois anos iniciais do mandato eletivo = teremos
eleição diretas 90 dias depois de aberta a última vaga;

b) se a vacância dupla ocorrer nos dois anos finais do mandato eletivo = teremos eleições
indiretas, 30 dias depois de aberta a última vaga, e quem vai eleger os novos representantes são
os membros do congresso nacional.

O juízo de admissibilidade das acusações contra o presidente, feito pela câmara dos deputados,
por 2/3 dos seus membros, só vale, atualmente, para o cargo de presidente da república.
Alteração em maio/2017, isto é, não existe mais nem para governadores nem para prefeitos.
Em outras palavras, a assembleia legislativa do estado/câmara municipal não precisara autorizar
o processamento, ou melhor, as acusações contra governadores e prefeitos.

QUEM JULGA GOVERNADOR POR CRIME COMUM? STJ

QUEM JULGA PREFEITO, EM REGRA, POR CRIME COMUM? TJ. Tratando-se de crime federal, TRF,
tratando-se de crime eleitoral, TRE.

DIREITOS SOCIAIS
Alimentação, moradia e transporte são oriundos de reformas constitucionais.

Os direitos sociais envolvem necessidades ilimitadas e recursos orçamentários limitados.


Portanto, tudo que envolve direitos sociais deverá passar por dois princípios, consistentes no
princípio do mínimo existencial e o princípio da reserva do possível.

O mínimo existencial está associado ao princípio da dignidade da pessoa humana, ao passo que
a reserva do possível está associado àquilo que é viável economicamente, para que o estado
possa pagar.

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

O MS Coletivo poderá ser impetrado pelos legitimados ativos do MS Coletivo, que são partidos
políticos c/ representação no congresso, entidades de classe, sindicatos e associações, estas,
com pelo menos 1 ano em funcionamento.

Além destes legitimados, a defensoria pública e o ministério público também passaram a ser
autores do MS coletivo.

Sobre o HABEAS DATA, são dois pontos importantíssimos que devem ser levados para prova:
a) HD é um remédio personalíssimo, isto é, só poderá ser autor do HD aquele que é
titular do dado, seja pessoa física ou jurídica;

ÚNICA EXCEÇÃO: os herdeiros do falecido poderão impetrar habeas data para conhecer
informações a seu respeito.
b) condicionamento administrativo, isto é, só caberá habeas data se houver
comprovação de recusa administrativa de conceder a informação.

O decurso do tempo faz hora da recusa do dado. Portanto, se o indivíduo tentou ter acesso à
informação e decorreram 10 dias, isto já é prova de que ele tentou.

No que tange à AÇÃO POPULAR, é importante lembrar que não há prerrogativa de foro
funcional para o julgamento da ação popular.

Isto é, AÇÃO POPULAR proposta contra o presidente da república não vai começar a tramitar no
STF, devendo-se iniciar sua tramitação em juízo de primeiro grau, e no caso do presidente, no
TRF.

Atenção!!! Existem duas hipóteses nas quais a ação popular iniciará sua tramitação perante o
Supremo Tribunal Federal:
a) art. 102, inciso I, alínea “f” = conflito federativo entre união e estado da federação;

a) art. 102, inciso I, alínea “n” = não há magistrado imparcial para julgar a ação popular.

Sobre o MANDADO DE SEGURANÇA, é importante ressaltar a súmula 625 do STF, segundo a


qual controvérsias sobre matéria de direito não impede a concessão do Mandado de Segurança.

Em outras palavras, é perfeitamente possível que no MS se discuta incidentalmente a qualidade


de uma lei, o que não é possível elevar por meio do MS a controvérsia sobre fatos.
DIREITOS HUMANOS

Estado de coisas inconstitucional, consiste no nosso sistema carcerário nos dias atuais, ou seja,
contínuas violações a direitos fundamentais.

A declaração universal dos direitos humanos devemos lembrar de duas características dela:
a) indivisibilidade = porque ela não faz diferença entre direitos de 1º, 2º e 3º geração,
cuidando de todos eles como se fossem iguais.

b) universalidade = os direitos se aplicam a todas as pessoas, independentemente de


sexo, cor, idade, procedência nacional e tudo mais. Em síntese, os direitos são para todas.

A declaração universal não estabelece um órgão de controle/fiscalização. Além dela prever


direitos nos seus 30 artigos, ela também estabelece deveres fundamentais de todos nós perante
a sociedade, comunidade e no mundo.

O pacto de san josé da costa rica. O indivíduo não poderá ter acesso diretamente à corte
interamericana, as denúncia individuais deverão ser apresentadas à comissão interamericana, a
qual avaliará se a denúncia será remetida ou não à corte interamericana.

A principal fonte de acesso à corte interamericana é através da COMISSÃO INTERAMERICANA,


para as quais os indivíduos deverão se dirigir.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL

NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL


Artigos 190 e 191 do CPC/15.

Calendarização do processo. Consiste na possibilidade das partes calendarizarem as práticas


processuais, de comum acordo entre as partes e sob a supervisão do juízo.

Importante consignar, ademais, que em havendo essa calendarização, não há que se falar em
intimação para a prática de atos processuais.

O art. 190 estabelece o que a doutrina chama de negociação processual atípica, ou seja,
possibilita que as partes estabeleçam acordos (ou novas convenções) na relação processual,
além daquelas já previstas no CPC.
Ex.: podem convencionar intimação via whatsapp, convencionar prazos em dobro.

Atenção!!! Poderá o juiz não concordar com tais negócios jurídicos processuais, desde que ele
fundamente que tal acordo prejudica demasiadamente uma das partes.

AUDIÊNCIA DE AUTOCOMPOSIÇÃO (art. 334 do CPC/15)


Esta audiência, em princípio, tem um caráter obrigatório, de modo que, aquele citado que não
comparecer praticará ato atentatório ao exercício da jurisdição, punível com multa que poderá
chegar até 2%, sendo este valor revertido para o Estado (justiça estadual) ou União (justiça
federal).

O juiz recebe a petição inicial e determina a citação da parte ré, para que esta compareça à
audiência de mediação/conciliação.

Mediação = o mediador não sugere solução. As partes já mantinham relação anterior.


Conciliação = o conciliador sugere. As partes não mantinham relação anterior.

Esta audiência NÃO SERÁ REALIZADA em duas hipóteses:

a) se não houver possibilidade de autocomposição, ou seja, o direito discutido não é


autocomponível;

b) se ambas as partes não desejarem a realização desta audiência.

RESPOSTA DO RÉU (art. 335 e ss.)


Primeiramente vamos falar da contestação, a qual divide-se em:

a) preliminares (art. 337) = trata-se de uma defesa processual, isto é, o réu vai apontar
algum vício de cunho processual, como por exemplo, impugnação ao valor da causa,
impugnação à concessão de justiça gratuita, litispendência, coisa julgada, incompetência
absoluta/relativa.

Atenção!!! O réu poderá alegar, em sede de preliminar, a ilegitimidade da parte. Em outras


palavras, ele alega que o autor entrou com ação contra ele, mas que ele não é a parte legítima
daquela demanda.
Sob a perspectiva do réu, ele poderá simplesmente dizer que não é parte legítima, como
também poderá dizer que não é parte legítima, mas se ele conhecer o responsável, deverá
apontar esta pessoa na própria contestação, sob pena de responder lá na frente pelas despesas
processuais.

Por outro lado, caso o réu assim aja, o autor deverá, no prazo de 15 dias, ajustar o polo passivo,
pedindo a substituição do réu OU simplesmente ajustar para incluir aquele que fora apontado,
mantendo o réu originário na demanda.

b) defesa de mérito =

MODIFICAÇÕES RELATIVAS AO PRAZO (art. 180, 183, 186, 229)


Prazos em dias úteis.

Prazo em dobro para MP, defensoria, PJ de direito público, litisconsortes de advogados distintos
de escritórios distintos.
O PROCESSO PRECISA SER FÍSICO.

Caso o prazo encerre-se em dia com expediente forense reduzido, será prorrogado para o dia
útil seguinte.

RECURSOS. APELAÇÃO.
Espécie de recurso que combate sentença, no prazo de 15 (quinze) dias.

Será interposta no juízo de 1º grau, mas será julgada pelo tribunal respectivo (TJ ou TRF).

Se a sentença foi proferida no âmbito dos juizados especiais, ela será atacada por um RECURSO
INOMINADO, endereçado, ou melhor, de competência das turmas recursais.
O prazo é de 10 (dez) dias.

As decisões interlocutórias são atacadas, em regra, por agravo de instrumento, no prazo de 15


(quinze) dias, diretamente no tribunal, sujeitando-se à formação do instrumento.
Atenção!!! O CPC/15, em seu art. 1.015 elenca algumas decisões interlocutórias, como por
exemplo, que verse sobre tutela provisória (urgência ou evidência).

Das demais decisões interlocutórias que não estão presentes no art. 1.015, isto é, que não estão
sujeitas ao agravo de instrumento, será cabível sua impugnação em sede de preliminar de
contestação.

Art. 1.009 do CPC/15.


§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu
respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela
preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação,
eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

O juiz recebe a interposição, razões e contrarrazões, e logo em seguida, encaminha o recurso ao


tribunal, a fim de que seja devidamente julgada.

Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.


Essa é a regra geral, no entanto, há determinadas apelações que só serão recebidas no efeito
devolutivo, de modo a possibilitar a execução provisória daquela sentença.

Quando a apelação só terá efeito devolutivo?


Resposta: como por exemplo, no caso de uma sentença de alimentos;

§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos


imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos
do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.

RECURSOS. AGRAVO DE INSTRUMENTO.


É o recurso das interlocutórias do artigo 1.015 do CPC/15.

Deverá ser interposto no prazo de 15 (quinze) dias, como em todos os recursos, exceto os
embargos de declaração, cujo prazo é de 5 dias.

Existem alguns requisitos para este agravo de instrumento.


a) necessidade da formação de um instrumento, uma vez que os autos serão mantidos
no 1º grau. O instrumento consiste em cópia da inicial, cópia da contestação, petição que
ensejou aquela decisão, a própria decisão, certidão ou qualquer outro documento que
comprove a tempestividade do agravo e as respectivas procurações do agravante e agravado;

Caso determinada peça não se faça presente, basta o advogado declarar a inexistência desta.

O advogado será penalizado caso traga aos autos alguma informação falaciosa.

RECURSOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.


Podem ser compreendido como recurso para sanar 4 (quatro) defeitos de sentenças,
interlocutórias, acórdãos, decisões monocráticas:

a) corrigir erro material

b) omissão

c) contradição

d) obscuridade

Prazo para opor os embargos é de 5 (cinco) dias.


Não possui efeito suspensivo.
Dispensa o recolhimento do preparo.
Interrompe o prazo para interposição dos demais recursos.
São dirigidos ao próprio órgão que prolatou a decisão.
DIREITO CIVIL

INCAPACIDADES.
O único absolutamente incapaz no nosso ordenamento jurídico é o menor de 16 anos, e contra
estes, não corre prescrição.

Todos os demais são relativamente incapazes, e são eles:


a) maior de 16 e menor de 18;
b) hébrios habituais e viciados em tóxicos;
c) aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;
d) pródigos.

A senilidade, velhice, não gera a incapacidade.

O que nós temos, no Brasil, é que se o maior de 70 anos vier a se casar, ele se casará no regime
da separação obrigatória (ou absoluta) de bens. Isto não significa dizer que ele é incapaz, trata-
se tão somente de uma norma protetiva ao patrimônio do idoso.

Tanto o absolutamente incapaz como o relativamente incapaz poderão responder civilmente.


Ressalte-se que essa responsabilidade civil do incapaz é subsidiária, só havendo
responsabilidade solidária no caso de emancipação voluntária.

Se for emancipado legalmente ou judicialmente quem responderá é o próprio emancipado, e a


lógica é exatamente essa, para evitar que os responsáveis pelo menor se ausente dessa
responsabilidade emancipando-o.

DIREITO DE LAJE (art. 1.510-A, B, C, D e E).


Imaginemos que eu tenha um solo, e o proprietário do solo poderá construir sobre ele uma
acessão/incorporação, que o CC chama de construção base.

Logo, se eu sou proprietário do solo, sou proprietário também da construção base, a qual é
considerada um bem imóvel, é o prédio.

O direito de laje nesse particular, consiste no seguinte: o CC brasileiro, autoriza o proprietário


a ceder a superfície, seja ela a superfície superior ou inferior.

Como esta cessão deve ser feita?


Resposta: se houver um valor econômico superior a 30 salário mínimos, a cessão deverá ser feita
por uma escritura pública. Por outro lado, se inferior a este valor, a cessão se dará por
instrumento particular, o qual será levado a registro no cartório de registro de imóveis.

A partir de então, o cessionário está autorizado a abrir a matrícula própria, surgindo-se,


portanto, o direito real de laje, oponível erga omnes, que permitirá o cessionário usar, dispor,
fruir do bem.
Além disso, se ele abre uma matrícula própria, ele passa a ser o responsável pelos encargos
decorrentes desse direito real próprio sobre essa unidade autônomo.

Em seguida, essa pessoa estará autorizada a construir no local, o que popularmente é chamado
de laje, passando ele a ter sobre esse local o direito autônomo.
Duas dicas finais sobre o direito de laje.

a) É possível LAJES SUCESSIVAS; e

b) Se aplica a regulamentação do condomínio edilício, sobretudo a questão da


preferência, de modo que se eu for alienar a minha laje, devo dar preferência ao dono da
construção base.

UNIÃO ESTÁVEL
É a convivência pública, contínua e duradoura entre homem e mulher, desimpedidos de se casar
ou separados, com animus de constituir família.

Os que vivem em união estável, considerar-se-ão em regime de comunhão parcial de bens, salvo
contrato por escrito em sentido contrário, também conhecido como contrato de convivência.

Não há prazo de carência para que a união estável reste configurada, devendo-se a
habitualidade ser aferida no caso em concreto, ficando a cargo do juiz ante as peculiaridades do
caso.

O Código Civil ao conceituar a união estável, bem como ao tratar dos deveres da união estável,
em nenhum momento exige a coabitação, isto é, não se faz necessário que o casal more junto
sobre o mesmo teto.

É possível a união estável entre pessoas do mesmo sexo. A união homoafetiva é equipara à união
heteroafetiva. Além disso, convém destacar que é possível o casamento entre pessoas do
mesmo sexo.

ALIMENTOS.
A prestação de alimentos, via de regra, tem a finalidade de manter o padrão social daquela
família dentro do binômio necessidade e possibilidade.

Não se trata apenas de comida. A verba contemplada pela justiça deverá abranger o lazer,
moradia, educação, saúde e também alimentação.

Atualmente, via de regra, nós temos dois tipos de alimentos:

a) para mantença do padrão social/padrão de vida;

b) para a sobrevivência, mínimo existencial (modalidade de exceção), que vem


acompanhada de algum ato culposo ou ato de indignidade do devedor de alimentos.

Acerca do binômio necessidade e possibilidade. Em outras palavras, envolve a necessidade de


quem pede com a possibilidade de quem paga.

A decisão que concede alimentos fará coisa julgada formal, mas não fará coisa julgada material.
Em outras palavras, havendo alteração nesse binômio necessidade e possibilidade, é possível a
revisão dos alimentos anteriormente concedidos, inclusive é possível o cancelamento dos
alimentos.
É a famosa cláusula rebus sic stantibus.
Os alimentos NUNCA SÃO AUTOMATICAMENTE revogados, inclusive na maioridade, a qual, por
si só, não autoriza o cancelamento dos alimentos. Exige-se, nestes casos, uma ação de
exoneração de alimentos, com respeito ao contraditório e ampla defesa.

É possível que a decisão que concede alimentos seja dada com base em verbas mínimas, com o
único objetivo de garantir a sobrevivência, tal se dará, dizem os artigos 1.694 e 1.704 do CC, nas
hipóteses em que houver:
a) culpa pelo término afetivo;

b) procedimento de indignidade.

Atenção!!! O culpado pelo fim do relacionamento, em regra, não tem direito de receber os
alimentos. No entanto, caso ele venha a necessitar de alimentos, não tiver parente em condição
para prestá-los, nem condição para o trabalho, o inocente vai ser condenado a pagar alimentos,
no valor mínimo, somente para garantir a subsistência.

Além disso, é possível pleitear alimentos contra os ascendentes, descendentes e os irmãos.

É muito comum que, em um divórcio, que os adultos, cônjuges, renunciem reciprocamente os


alimentos. Entretanto, quando os alimentos envolvem parente menor de 18 anos, há uma
presunção jurídica de necessidade, ensejando numa irrenunciabilidade.

Os avós apenas pagarão os alimentos na impossibilidade comprovada dos pais ou objetivando


complementar o valor que os pais pagam.

AÇÃO INVESTIGATÓRIA DE PATERNIDADE/MATERNIDADE


Trata-se de uma ação de natureza declaratória, e inclusive, por envolver estado de pessoas, bem
como a dignidade da pessoa humana, não está sujeita a qualquer tipo de prazo para
interposição.

É imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de petição de herança.

O foro competente para apreciar essa ação, será o foro de domicílio do réu.

O foro ou residência do alimentando é o competente para investigação de paternidade quando


esta for cumulada com pedido de alimentos.

Se ação for cumulada com a ação de herança, será competente o mesmo juízo do inventário.

Trata-se de uma ação personalíssima do filho, sendo representado se menor de 16 e assistido


se maior de 16 e menor de 18.

A legitimidade passiva, em regra, é o suposto pai ou suposta mãe. Se falecidos a ação será
proposta contra os herdeiros da ação investigada e não contra o espólio.

A melhor prova, no caso, é o exame de DNA.

A súmula 277 do STJ diz que se julgada procedente a ação de investigação de


paternidade/maternidade, os alimentos são devidos a partir da citação do réu.
O STF entendeu que a negativa do exame de DNA, conduz à presunção de paternidade. Nesse
mesmo sentido é a súmula 301 do STJ.

POSSE. DETENÇÃO.
Propriedade consiste nos poderes do GRUD = gozar, reaver, usar e dispor.

Possuidor é aquele que, de fato ou não, tem o pleno exercício de um daqueles poderes inerentes
à propriedade.

Servidor da posse/Gestor da posse/Fâmulo da posse é o detentor.

O detentor, por sua vez, é aquele que tem uma posse desqualificada. O detentor, por não ter
posse, não poderá se valer dos interditos possessórios, que são as ações possessórias, quais
sejam:

a) reintegração de posse = utilizada no caso de esbulho;

b) manutenção de posse = utilizada no caso de turbação;

c) interdito proibitório = no caso de ameaça à esbulho ou turbação.

Por outro lado, segundo a jurisprudência ou doutrina, o detentor poderá se valer da força
própria para conservar a posse.

Pode haver conversão da detenção em posse?


Resposta: é possível que isso exista.

O detentor, em regra, não poderá usucapir. Mas convertendo-se a detenção em posse podemos
ter a usucapião em face desse ex-detentor.

TOMADA DE DECISÃO APOIADA – TDA.

Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa


com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais
mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na
tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e
informações necessários para que possa exercer sua capacidade.

Tem a função de acrescer ao antigo regime das incapacidades dos maiores, que eram
trabalhados com assistência ou curatela.
Súmula 595 do STJ – As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos
suportados pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da
Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.

Súmula 370 do STJ – Caracteriza dano moral a APRESENTAÇÃO ANTECIPADA de cheque pré-
datado.

Súmula 388 do STJ – A simples devolução INDEVIDA de cheque caracteriza dano moral.

Súmula 403 do STJ – Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não
autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

Súmula 302 do STJ – É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a
internação hospitalar do segurado.

Essas súmulas traduzem a ideia de um dano moral in re ipsa.

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