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LAGES (SC)
2014
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LAGES (SC)
2014
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LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 7
CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE.................................... 8
1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA .......................................................................................... 9
1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 9
1.2 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 9
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 9
2 REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 10
2.1 SONDAGEM DIRETA DO SOLO.................................................................................... 10
2.2 TIPOS DE SONDAGENS ................................................................................................. 11
2.2.1 Poço ou trincheira de inspeção ..................................................................................... 11
2.2.2 Sondagem a varejão ...................................................................................................... 12
2.2.3 Sondagem a trado .......................................................................................................... 13
2.2.4 Sondagem a percurssão ................................................................................................. 14
2.2.5 ENSAIO SPT – STANDARD PENETRATION TEST .............................................. 16
2.2.6 SONDAGEM ROTATIVA ........................................................................................... 17
2.3 SOLOS ............................................................................................................................... 19
2.3.1 Origem e composição dos solos .................................................................................... 20
2.3.2 Solos residuais ................................................................................................................ 20
2.3.3 Solos transportados ....................................................................................................... 22
2.3.4 Solos orgânicos ............................................................................................................... 23
2.3.5 Solos pedogênicos........................................................................................................... 24
2.4 FUNDAÇÃO ...................................................................................................................... 24
2.4.1 Parâmetros para a escolha da fundação...................................................................... 25
2.4.2 Tipos de fundações ........................................................................................................ 26
2.4.2.1 Fundações rasas ou diretas ........................................................................................... 26
2.4.2.2 Fundações profundas .................................................................................................... 27
3 METODOLOGIA................................................................................................................ 30
3.1 PLANO OU DELINEAMENTO DA PESQUISA............................................................. 30
3.2 DEFINIÇÃO DA ÁREA ALVO DO ESTUDO ................................................................ 30
3.3 PLANO DE AMOSTRAGEM ........................................................................................... 31
3.4 PLANO DE COLETA DE DADO ..................................................................................... 31
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INTRODUÇÃO
1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
1.1 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA
Existem os métodos diretos e os indiretos; este último não será tratado neste
trabalho. As sondagens mecânicas (diretas) fornecem dados precisos que ajudam a
definir as características dos solos ao longo de uma linha de perfuração:
descrevendo-se testemunhos, variações litológicas e de estruturas geológicas,
segundo SOUZA (1998).
Todavia, SOUZA (1998), este tipo de sondagem é realizada com uma haste
lisa de ferro, cravada manualmente, ou por golpes de marreta, em sedimentos
inconsolidados submersos, muito utilizada em aluviões, superfícies rochosas em
leitos de rios e para analisar jazidas de cascalho ou areia.
Contudo FERREIRA (2009), cita que a haste geralmente penetra até 2
metros no aluvião arenoso inconsolidado e o material atravessado pode ser
identificado pela reação sonora e vibratória do processo. Em argila a penetração é
macia, em areia é áspera, e em depósitos de areia com cascalho, observam-se
bloqueios esparsos na cravação da haste. Bancos consolidados de cascalho não
são penetrados pelo varejão. Em superfície rochosa, o impacto é duro e resvala.
Todavia, MILTON (2002), cita ideal para reconhecimento de aluviões, rochas
no leito de um rio e pra avaliar depósitos de areia e cascalho para uso na
engenharia civil.
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Entretanto SOUZA (1998), cita que seu uso é limitado pela ocorrência de
material duro, como, por exemplo, a camada rija de transição solo-rocha, seixos,
matacões ou cascalhos de grande diâmetro. Em geral, o avanço no horizonte de
solo, acima do nível de água, é executado com trado espiral. Ao atingir o nível
d’água ou material resistente ao trado, a sondagem continua com trépano e
circulação de água, processo denominado de lavagem. O trépano é uma ferramenta
com a largura do furo e com terminação em bisel cortante, sendo utilizado para a
desagregação do material do fundo do furo. Opera com repetidas quedas do
conjunto trépano-hasteamento contra o fundo do furo, de uma altura de 30 cm,
seguidas por um pequeno movimento de rotação, acionado manualmente desde a
superfície com uma cruzeta acoplada ao topo do hasteamento. Água sob pressão é
injetada pelas hastes, que circula pelo furo arrastando os detritos de perfuração até
a superfície. Para evitar o desmoronamento das paredes nas zonas de pequena
coesão do solo é instalado um revestimento metálico de proteção.
Princípio:
Perfuração e cravação dinâmica de amostrador-padrão, a cada metro,
resultando na determinação do tipo de solo e de um índice de resistência,
bem como da observação do nível do lençól freático.(ABNT NBR
6484/2001,p.1).
Todavia FERREIRA (2009), a cada teste deve ser feita a penetração total dos
45 cm do barrilete ou até que a penetração seja inferior a 5 cm para cada 10 golpes
sucessivos. É importante verificar o motivo pelo qual parou a sondagem; pela
presença de cascalho ou matacão ou a própria resistência do material. A cada
ensaio de SPT continua-se a sondagem, utilizando o trado até a profundidade do
novo ensaio. Este ensaio vem se aprimorando através da medida torção necessária
para girar o barrilete cravado no fundo do furo e, a partir deste dado, definir melhor
os parâmetros de resistência do material investigado. Este tipo de ensaio é chamado
de SPT-T.
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Entretanto SOUZA (1998), cita que por ciclos sucessivos de corte faz-se a
operação de sondagem rotativa e também pela retirada dos testemunhos de dentro
do barrilete, procedimento este denominado de manobra. O avanço em cada
manobra depende basicamente da qualidade do material que está sendo perfurado.
Quando a rocha é de boa qualidade, o comprimento de testemunho de cada
manobra pode ser quase igual ao comprimento do barrilete (3 a 5 cm). Todavia
quando ocorre perda ou destruição do material, em terrenos de difícil amostragem, o
comprimento de cada manobra deve ser diminuído até o mínimo necessário.
Para que o testemunho represente bem o maciço rochoso, recomenda-se
que em cada manobra o comprimento da amostra não seja inferior a 95% do
avanço. Os intervalos localizados com baixa recuperação, dentro de um conjunto de
boas amostras, podem origem em uma porção excepcionalmente ruim do maciço ou
em algum problema do barrilete. Devido a deficiência de operação do equipamento,
os trechos com baixa recuperação devem ser indicados na caixa de testemunhos e
no boletim de sondagem. Já em rochas calcárias e efusivas basálticas ocorrem, por
vezes, cavidades com água ou lama, onde o avanço da sonda se faz sem qualquer
resistência e também devem ser indicadas. Sendo que, todos os fatos ocorridos
durante a execução de uma sondagem devem ser criteriosamente registrados para
os resultados das perfurações possam ser corretamente analisados.
Durante as sondagens os testemunhos devem ser guardados em caixa de
madeira ou plástico com tampa, sendo dispostos na sequência exata de sua posição
no furo, da esquerda para a direita, e de cima para baixo, tal qual a escrita de um
texto. Se por acaso, no local da sondagem rotativa, existir uma cobertura de material
terroso, acima do maciço rochoso, o procedimento rotativo tem início a profundidade
em que a resistência do material atinge 50 golpes para 30 cm do ensaio SPT.
Assim sendo, neste caso, a sondagem também é denominada de sondagem
mista e a sigla utilizada é SM. Ao término da sondagem, alguns projetos exigem a
realização de ensaios especiais, tais como permeabilidade com sonda hidráulica
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multiteste – SHM, obtenção das direções das estruturas geológicas por meio de
obturadores de impressão, ensaios geotécnicos de crosshole e tomografia, etc.
Contudo, os furos de sondagem rotativa, a menos de quando não são
aproveitados como piezômetros, devem ser totalmente preenchidos com calda de
areia e cimento após sua conclusão, pois deixados abertos podem promover a
interligação de aquíferos confinados, alterando as condições hidrogeotécnicas
locais.
2.3 SOLOS
Segundo VARGAS (1978), para a engenharia civil, o termo solo pode ser
definido como todo material da crosta terrestre que não oferece resistência
intransponível à escavação mecânica e que perde totalmente toda resistência,
desagregando-se, quando em contato prolongado com a água. Esta definição é
aplicada a materiais da crosta terrestre que servem de suporte, são escavados,
arrimados ou perfurados e utilizados nas obras de construção civil.
Tais materiais, por sua vez, reagem sob as fundações e atuam sobre os
arrimos e coberturas, deformam se e resistem a esforços nos aterros e taludes,
influenciando as obras segundo suas propriedades e comportamento.
Segundo, Dicionário Aurélio, termo "solo" vem do latim "solum", e é a
porção da superfície terrestre onde se anda e se constrói etc. Material da crosta
terrestre, não consolidado, que ordinariamente se distingue das rochas, de cuja
decomposição em geral provém, por serem suas partículas desagregáveis pela
simples agitação dentro da água.
natural para concreto são exemplos de solos de aluvião assim como a argila
cerâmica do rio Tietê em São Paulo.
Coluviais são os solos cujo agente transportador é a gravidade, que faz cair
massas de solo e rochas ao longo dos taludes, conhecidos também por depósitos de
talus, ocorrendo ao pé de escavações e encostas. A composição depende do tipo de
rocha existente nas partes mais elevadas, normalmente estes solos são
desprezados para projetos de engenharia, pois são materiais inconsolidados,
permeáveis e sujeitos a escorregamentos. (DNER, 1996).
Todavia, VARGAS (1978), cita que a formação dos solos orgânicos ocorre
pela impregnação de matéria orgânica em sedimentos preexistentes ou pela
transformação carbonífera de materiais, geralmente, de origem vegetal contida no
material sedimentado. Uma parte dos produtos da decomposição da matéria
orgânica é um produto escuro e relativamente estável que impreguina os solos
orgânicos, chamado húmus.
Todavia DNER (1996), diz que só impregna permanentemente solos finos
como a argila e silte, são os solos de cor escura das baixadas litorâneas ou das
várzeas dos rios interioranos, sem a ocorrência areias grossas ou pedregulhos
orgânicos, pois a alta velocidade de percolação carreia toda matéria orgânica.
Havendo grande deposição de folhas caules e troncos formam-se um solo
fibroso essencialmente de carbono, que se chama turfa, tendo esta uma densidade
menor que os outros solos orgânicos.
2.4 FUNDAÇÃO
Topografia da área
. Dados sobre taludes e encostas no terreno, ou que possam atingir o
terreno;
. Necessidade de efetuar cortes e aterros
. Dados sobre erosões, ocorrência de solos moles na superfície;
. Presença de obstáculos, como aterros com lixo ou matacões.
Dados da estrutura
A arquitetura, o tipo e o uso da estrutura, como por exemplo, se consiste em
um edifício, torre ou ponte, se há subsolo e ainda as cargas atuantes.
Realizado esse estudo, descartamos as fundações que oferecem limitações
de emprego para a obra em que se está realizando a análise. Teremos, ainda assim,
uma gama de soluções que poderão ser adotadas.
Alguns projetistas de fundação elaboram projetos com diversas soluções,
para que o construtor escolha o tipo mais adequado de acordo com o custo,
disponibilidade financeira e o prazo desejado.
3 METODOLOGIA
Objetivo
Esta norma fixa as condições exigíveis para a sondagem a trado em
investigação geológico-geotécnica, dentro dos limites impostos pelo
equipamento e pelas condições do terreno, com a finalidade de coleta de
amostras deformadas, determinação do nível d’água, e identificação dos
horizontes do terreno. (ABNT NBR 9603,86).
3.6 CRONOGRAMA
ATIVIDADES MESES
Agosto Setembro Outubro Novembro
Horizonte de solo
resistente, grande
profundidade.
Fonte: Autor.
Essa ausência foi considerada como ótimo indicativo, pois a umidade pode
causar patologias na construção e também requer a execução de drenagem.
De posse dessas informações, o responsável técnico da obra elaborou o
projeto de fundação, utilizando fundações rasas, do tipo “sapatas”; e determinou a
execução de rebaixamento do nível do solo da obra, em 1,20 metros, a fim de
executar as fundações em uma mesma cota ou profundidade. Desse modo os
colarinhos das sapatas também serão da mesma dimensão.
Evitando também problemas com recalques da estrutura, por mescla de tipos
de fundações, ou fundações com cotas diferentes, que não contribuem para uma
transmissão uniforme das cargas oriundas da edificação ao solo. Outro fato é que
esse tipo de fundação exige menor consumo de materiais e tempo.
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Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
O solo escavado serviu como fôrma para as sapatas, essas covas receberam
uma camada de brita de cerca de três centímetros (berço), e posteriormente, uma
fina camada de concreto magro, para que durante a concretagem das fundações
não haja contaminação pelo solo. Após essa etapa, ocorreu a montagem da
armadura de fundação, conforme projeto, e finalmente a execução da concretagem
das fundações.
Foram executadas 43 sapatas, de dimensões 80 cm X 90 cm em uma área de
286,34 m², conforme o projeto elaborado pelo engenheiro responsável e de acordo
com a NBR 6122/2010.
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Fonte: Autor.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HACHICH, Waldemar Coelho. Fundações – teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini,
2000.
http://www.ufrgs.br/demin/discpl_grad/geologia2/material/sondagem-
ppt1.pdf,visualização em 07/11/2014, às 16:04 h.
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