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Nutrição e Adubação da Bananeira Irrigada

48 1. Introdução

A bananeira é uma planta de crescimento rápido que requer, para seu desenvolvimento
e produção, quantidades adequadas de nutrientes disponíveis no solo. Embora parte das
necessidades nutricionais possa ser suprida pelo próprio solo e pelos resíduos das
colheitas, na maioria das vezes é necessário aplicar calcário e fertilizantes químicos e
orgânicos para a obtenção de produções economicamente rentáveis.

A necessidade de aplicação de nutrientes para a cultivar plantada depende do seu


potencial produtivo, da densidade populacional, do estado fitossanitário e,
principalmente, do balanço de nutrientes no solo e do sistema radicular que interferirá
na absorção dos mesmos. As necessidades de adubação mineral são elevadas, devido
às altas quantidades de nutrientes exportadas na colheita de cachos de banana.

2. Absorção, Exportação e Restituição de Nutrientes

2.1. Absorção de nutrientes


A bananeira demanda grandes quantidades de nutrientes para manter um bom
desenvolvimento e obtenção de altos rendimentos, pois produz bastante massa
Cruz das Almas, BA vegetativa e absorve e exporta elevada quantidade de nutrientes (López M., 1994;
Novembro, 2002 Robinson, 1996). O potássio (K) e o nitrogênio (N) são os nutrientes mais absorvidos e
necessários para o crescimento e produção da bananeira, seguidos pelo magnésio (Mg)
e o cálcio (Ca). Em seqüência e com menor grau de absorção estão os nutrientes
enxofre (S) e fósforo (P) (Tabela 1).
Autores
Ana Lúcia Borges Tabela 1. Quantidades de macronutrientes absorvidos (AB), exportados (EX) e
Pesquisadora da restituídos (RE) ao solo por genótipos de bananeira, na colheita.
Embrapa Mandioca e N P K Ca Mg S
Fruticultura, Enga Agra, AB EX RE AB EX RE AB EX RE AB EX RE AB EX RE AB EX RE
Caixa Postal 007, GENÓTIPOS -------------------------------------------------------------------------- kg/ha --------------------------------------------------------------------------

44380-000, Cruz das Caipira (AAA) 146,9 52,9 94,0 9,8 3,9 5,9 313,9 124,7 189,1 53,0 2,8 50,2 58,0 5,2 52,8 9,3 3,0 6,3

Almas-BA. Prata Anã (AAB) 136,5 44,4 92,1 10,1 4,6 5,5 418,5 107,1 311,4 71,6 5,5 66,1 61,6 6,9 54,7 5,8 2,4 3,4
Pioneira (AAAB) 116,7 29,7 87,0 8,5 3,2 5,3 371,1 100,0 271,1 73,2 3,6 69,6 70,8 5,0 65,8 5,3 1,1 4,2

Bernardo van Raij


FHIA-18 (AAAB) 144,1 50,9 93,2 11,2 5,2 6,0 382,4 142,4 240,0 74,1 4,8 69,3 64,5 7,0 57,4 7,5 2,8 4,7
Terra (AAB) 227,9 57,9 170,0 15,5 5,9 9,6 459,2 156,2 303,0 131,0 5,5 125,5 193,2 6,5 186,7 35,9 14,9 21,0
Pesquisador do Instituto MÉDIA 154,4 47,2 107,3 11,0 4,6 6,5 389,0 126,1 262,9 80,6 4,4 76,1 89,6 6,1 83,5 12,8 4,8 7,9
Agronômico, Engo Agro,
FONTE: Faria (1997); Borges & Silva (2000).
Caixa Postal 28, 13001-
970, Campinas-SP.
Dos micronutrientes estudados, o boro (B) e o zinco (Zn) foram os mais absorvidos,
Antonia Fonseca de
Jesus Magalhães
principalmente pela bananeira ´Terra´, vindo em seguida o cobre (Cu) (Tabela 2).
Pesquisadora da
Embrapa Mandioca e Tabela 2. Quantidades de micronutrientes absorvidos (AB), exportados (EX) e
Fruticultura, Enga Agra, restituídos (RE) ao solo por genótipos de bananeira, na colheita.
Caixa Postal 007,
B Cu Zn
44380-000, Cruz das
Almas-BA. AB EX RE AB EX RE AB EX RE
GENÓTIPOS ------------------------------------------------------------- g/ha -------------------------------------------------------------
Alberto Carlos de C. Caipira (AAA) 295,5 98,8 196,7 52,1 11,7 40,4 132,9 40,5 92,4
Bernardi
Prata Anã (AAB) 309,5 70,1 239,4 26,9 5,4 21,5 148,1 52,4 95,7
Pesquisador da Embrapa
Pioneira (AAAB) 222,3 50,3 172,0 30,1 4,9 25,2 120,5 33,2 87,3
Solos, Engo Agro, Rua
Jardim Botânico, 1.024 FHIA-18 (AAAB) 237,7 81,9 155,8 34,7 10,2 24,5 115,7 43,5 72,2
22460-000, Rio de Terra (AAB) 482,7 132,6 350,1 239,9 155,4 84,5 662,0 324,2 337,8
Janeiro-RJ. MÉDIA 309,5 86,7 222,8 76,7 37,5 39,2 235,8 98,8 137,1
FONTE: Faria (1997); Borges & Silva (2000).

Existe variação entre genótipos, destacando-se a maior absorção de nutrientes pela


bananeira ´Terra´, certamente em razão da maior produção de matéria seca e das
diferentes condições edafoclimáticas de cultivo (Tabelas 1 e 2).
2 Nutrição e Adubação da Bananeira Irrigada

2.2. Exportação de nutrientes 3. Efeitos dos Nutrientes na


Além do conhecimento do conteúdo total de nutrientes
absorvidos pela bananeira, é importante quantificar o
Bananeira
total exportado pela colheita, visando à restituição via
NITROGÊNIO (N): O N é um nutriente importante para o
fertilização e pela devolução dos restos vegetais ao
crescimento vegetativo, sobretudo nos três primeiros
solo. Na colheita, os nutrientes são exportados pelo
meses iniciais, quando a planta está em
cacho (frutos + engaço + ráquis feminina + ráquis
desenvolvimento. Ele favorece a emissão e o
masculina + coração), por ocasião do seu corte.
desenvolvimento dos perfilhos, além de aumentar a
quantidade de matéria seca. A falta do nutriente reduz o
Na grande maioria dos trabalhos, a exportação dos
número de folhas, aumenta o número de dias para a
macronutrientes absorvidos pelo cacho ocorre na
emissão de uma folha, os cachos são raquíticos e o
seguinte ordem decrescente: K > N > Mg, variando a
número de pencas menor. Oliveira et al. (1998)
ordem para as quantidades de S, P e Ca (Tabela 1). As
observaram aumento de 8% e 11%, respectivamente,
cultivares com maior quantidade de matéria seca no
no número de folhas e de pencas, quando se adicionou
cacho exportam maiores quantidades de
400 kg de N/ha/ano, em comparação com o tratamento
macronutrientes.
sem N.
A IFA (1992) indica remoção de nutrientes pelos
A deficiência de N leva a uma clorose generalizada das
cachos de banana do subgrupo Cavendish, em kg/t, de
folhas e ocorre, normalmente, em solos com baixo teor
1,7 de N; 0,2 de P; 5,0 de K e 0,2 de S. Para São Paulo,
de matéria orgânica, ácidos, onde é menor a
os valores indicados para a banana ‘Nanicão’, segundo
mineralização da matéria orgânica, bem como em solos
Raij et al. (1996), são, em kg/t: 2,1 de N; 0,3 de P; 5,0
com alta lixiviação e onde existe seca prolongada.
de K e 0,1 de S. Para ´Prata Anã´, nas condições do
Recôncavo Baiano, os valores obtidos por tonelada de
A deficiência de N pode ser corrigida com a aplicação de
cachos, foram, em kg/t, 2,3 de N; 0,24 de P; 5,5 de K;
50 a 300 kg de N/ha, dependendo dos teores foliares
0,28 de Ca; 0,35 de Mg e 0,12 de S (Faria, 1997).
determinados.
A exportação de micronutrientes pelo cacho em relação
Vale lembrar que o excesso de N também afeta os
ao total absorvido é de 28% para o B, 49% para o Cu e
frutos, levando à produção de cachos fracos e pencas
42% para o Zn (Tabela 2).
espaçadas.

2.3. Restituição de nutrientes FÓSFORO (P): Este nutriente, que favorece o


Embora a bananeira necessite grande quantidade de desenvolvimento vegetativo e o sistema radicular, é
nutrientes, uma parte considerável retorna ao solo, uma praticamente imóvel no solo e, por isso, deve ser
vez que 66% da massa vegetativa produzida na colheita aplicado na cova de plantio. Na falta do nutriente, as
é devolvida ao solo, em forma de pseudocaule, folhas e plantas apresentam crescimento atrofiado e raízes
rizoma. Dessa maneira, há uma recuperação pouco desenvolvidas. Além disso, as folhas mais velhas
significativa da quantidade utilizada dos nutrientes, em são tomadas por uma clorose marginal em forma de
razão da ciclagem dos mesmos. A produção de matéria dentes de serra e os pecíolos se quebram. Os frutos
seca chega a atingir 16 toneladas por hectare por ciclo, podem apresentar-se com menor teor de açúcar.
no caso da bananeira ´Terra´. Assim, as quantidades
de nutrientes reincorporadas ao solo pelos resíduos A deficiência de P é favorecida pelo baixo teor do
vegetais de um plantio de banana são consideráveis, nutriente no solo e baixo pH, que leva à sua menor
podendo chegar a valores máximos aproximados por disponibilidade. Essa deficiência pode ser corrigida com
ciclo, na época da colheita, em kg/ha, de 170 de N; 9,6 a aplicação de 40 a 100 kg de P2O5/ha, dependendo dos
de P; 311 de K; 126 de Ca; 187 de Mg e 21 de S (Tabela teores no solo e nas folhas.
1).
POTÁSSIO (K): O potássio é o nutriente mais absorvido
Os nutrientes são fornecidos à bananeira pelo solo, por pela bananeira, apesar de não fazer parte de compostos
meio dos fertilizantes orgânicos ou minerais, e pelos na planta. É um nutriente importante na translocação
resíduos da própria cultura. No entanto, ocorrem perdas dos fotossintatos, no balanço hídrico e na produção de
por lixiviação, volatilização e erosão, com intensidades frutos, aumentando a resistência destes ao transporte
que vão depender das condições físicas e químicas do e melhorando a sua qualidade, pelo aumento dos sólidos
solo, do regime de chuvas etc. A quantidade de solúveis totais e açúcares e decréscimo da acidez da
nutrientes perdida por lixiviação é difícil de ser medida, polpa. A deficiência de K caracteriza-se pelo
mas pode chegar a 80% do fertilizante aplicado. Para amarelecimento rápido e murchamento precoce das
diminuir essas perdas, o sistema radicular deve ser folhas mais velhas; o limbo se dobra na ponta da folha,
vigoroso e os fertilizantes aplicados em pequenas aparentando aspecto encarquilhado e seco.
quantidades de cada vez.
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O cacho é a parte da planta mais afetada pela falta de bordos permanecendo verdes. Quando os sintomas
K, pois reduz a produção de matéria seca. Com baixo atingem os cachos, estes tornam-se raquíticos e
suprimento de K, a translocação de carboidratos das deformados, com maturação irregular dos frutos, polpa
folhas para os frutos diminui e, mesmo quando os mole, viscosa e de sabor desagradável, bem como
açúcares atingem os frutos, sua conversão em amido é apodrecimento rápido do fruto.
restrita, produzindo frutos pequenos e cachos
impróprios para comercialização, com maturação A deficiência de Mg pode ser corrigida pela aplicação de
irregular e polpa pouco saborosa. calcário dolomítico ou, na constatação de deficiência,
com aplicação de 50 a 100 kg de sulfato de magnésio/
A deficiência ocorre em solos pobres no nutriente, com ha (contendo 90 g de Mg/kg), dependendo dos teores
lixiviação intensa e com aplicação excessiva de encontrados no solo e nas folhas.
calcário, devido ao antagonismo Ca e K. Essa
deficiência pode ser corrigida com a aplicação de 150 a Vale lembrar que o excesso de Mg leva à cor azulada no
600 kg de K2O/ha, dependendo dos teores no solo e nas pecíolo e clorose irregular seguida de necrose nas
folhas e da expectativa de produtividade. folhas.

CÁLCIO (Ca): O Ca é um ativador enzimático e atua na ENXOFRE (S): Este nutriente interfere principalmente
divisão celular, estimulando o desenvolvimento de nos órgãos jovens da planta, onde sua ausência se
raízes e folhas. É imóvel na planta; por isso, o sintoma expressa por alterações metabólicas que dificultam a
de deficiência se manifesta principalmente nas folhas formação da clorofila, terminando por interromper as
mais novas. O sintoma caracteriza-se por cloroses atividades vegetativas.
descontínuas nos bordos, engrossamento das nervuras
secundárias e diminuição do tamanho da folha. Nos A deficiência do nutriente ocorre em solos com baixo
frutos pode levar à maturação irregular, à podridão e à teor de matéria orgânica e também nos solos com
formação de frutos verdes juntos com maduros, com aplicação de adubos concentrados sem S. A deficiência
pouco aroma e açúcar. A sua falta pode ser uma das na planta caracteriza-se por clorose generalizada do
causas do empedramento que ocorre nos frutos da limbo das folhas mais novas, que desaparece com a
banana ´Maçã´. idade, devido ao aprofundamento do sistema radicular,
explorando maior volume de solo. Quando a deficiência
A deficiência do nutriente ocorre em solos pobres no progride, há necrose das margens do limbo e pequeno
elemento, bem como onde houve excesso de adubação engrossamento das nervuras, à semelhança do que
potássica. A carência normalmente é suprida pela ocorre na deficiência de cálcio. Além disso, os cachos
calagem, podendo ser aplicado também sulfato de são pequenos.
cálcio (gesso, 160 g de Ca/kg), as quantidades
dependendo dos teores no solo e nas folhas. O suprimento de S normalmente é feito mediante as
adubações nitrogenada com sulfato de amônio (230 g
MAGNÉSIO (Mg): É o nutriente presente no centro da de S/kg), e fosfatada com superfosfato simples (110 g
molécula de clorofila; assim, sem Mg não há de S/kg).
fotossíntese. É importante também em diversos
processos fisiológicos da bananeira. MICRONUTRIENTES: As deficiências mais comuns são
as de boro e zinco.
A falta do nutriente ocorre em solos pobres no mesmo,
ácidos e com excesso de adubação potássica. Este é Boro (B): Participa no transporte de açúcares e na
um aspecto importante, uma vez que a bananeira é formação das paredes celulares. A disponibilidade de B
muito exigente em potássio. O Mg deve estar presente é reduzida em solos com pH elevado, altos teores de
no solo em quantidade suficiente para impedir o Ca, Al, Fe e areia e baixo teor de matéria orgânica.
aparecimento do “azul da bananeira”, uma deficiência
de Mg induzida pelo excesso de K. O “azul da A deficiência nas folhas mais novas aparece como
bananeira” caracteriza-se por manchas pardo-violáceas listras amarelas e brancas na superfície do limbo e
nos pecíolos, sempre associadas à clorose magnesiana. paralelas à nervura principal. As folhas podem ficar
deformadas, com redução do limbo, semelhante à
A deficiência de Mg ocorre nas folhas mais velhas, deficiência de S. Nos casos graves surge uma goma no
caracterizando-se pelo amarelecimento paralelo às pseudocaule, que atinge a flor e pode até impedir sua
margens do limbo foliar, por deformações e emergência, ficando a inflorescência bloqueada dentro
irregularidades nas emissões florais e podridão dos do pseudocaule. Na produção, leva a deformações no
pecíolos, com mau cheiro e descolamento das bainhas cacho, poucos frutos e atrofiados. A sua falta pode
do pseudocaule. O sintoma mais comum no campo é a levar ao empedramento que ocorre nos frutos da
clorose da parte interna do limbo, também conhecida banana ´Maçã´.
como clorose magnesiana, com a nervura central e os
4 Nutrição e Adubação da Bananeira Irrigada

A falta de boro pode ser corrigida com aplicação, no b) no solo - em solos arenosos da África do Sul, o bom
solo, de 10 a 20 g de bórax por planta, ou com desenvolvimento da bananeira é observado com a
pulverização das folhas, na concentração de 1 a 3 g de relação K/Mg de 0,25, e em solos argilosos, de 0,50.
bórax por litro de água. Teores de K no solo variando de 200 a 350 mg/kg são
normalmente suficientes para o crescimento da
Zinco (Zn): Interfere na síntese de auxinas, que são bananeira, mas se quantidades elevadas de Mg e Ca
substâncias reguladoras do crescimento. A falta do estão presentes, pode aparecer deficiência de K.
nutriente ocorre em solos com pH neutro ou alcalino, Para que não ocorra o “azul da bananeira”, a relação K/
com altos teores de P, de argila e de matéria orgânica, Mg no solo deve ser inferior a 0,6, ou seja, uma relação
que inibem a absorção do Zn. K/Mg ideal de 0,2 a 0,5, onde o Mg ocupa 40% das
bases trocáveis do solo. Em condições de desequilíbrio,
As plantas deficientes em Zn apresentam crescimento a relação K/Mg varia de 0,6 a 2,0 e o Mg ocupa
e desenvolvimento retardado, folhas pequenas e somente 15 a 23% das bases trocáveis do solo.
lanceoladas. Os frutos, além de pequenos, podem
apresentar-se enrolados, com as pontas verde-claras e INTERAÇÃO K, Ca e Mg
o ápice em formato de mamilo. Sintomas de deficiência de K são observados,
normalmente, quando Ca e Mg são altos. O sistema
A deficiência de Zn pode ser corrigida com aplicação, no radicular da bananeira tem uma capacidade de troca
solo, de 20 a 30 g de sulfato de zinco (ZnSO4) por planta limitada; por causa disso, a relação entre cátions é
ou mediante pulverizações foliares na concentração de muito importante. A CTC do solo deve ser saturada a
5 g de ZnSO4 por litro de água. 65-75% (não mais pois pode afetar a absorção dos
micronutrientes), a fim de dispor de um valor de soma
de bases (K+Ca+Mg) que permita acumular a
4. Interação entre Nutrientes na Planta e saturação por K nos limites de 7,5 e 12,5% da soma de
no Solo bases. O valor ótimo para o K no solo é de cerca de
10% da soma de K+Ca+Mg, ocorrendo deficiência de
A interação entre nutrientes em cultivos de banana tem K abaixo de 5% e toxicidade acima de 20%.
sido muito estudada, principalmente entre os cátions K,
Ca e Mg. A relação Ca/Mg deve se situar em torno de 2/1 (entre
1,5/1 a 3/1). Por isso, é importante o cultivo da
INTERAÇÃO K e Mg bananeira em solos com alta CTC e/ou em solos
O desbalanceamento entre esses dois nutrientes é um profundos que possam ser bem explorados pelo
problema que pode ocorrer com freqüência na cultura sistema radicular. A relação Ca/(K+Ca+Mg) deve
da banana, em razão das quantidades crescentes de K ficar em torno de 0,6 a 0,8. Uma relação igual a 1(um)
aplicadas nas regiões bananeiras do mundo. A alta impediria a absorção do Ca. Assim, para o bom
relação K/Mg é causada por um excesso de K em desenvolvimento da bananeira, as quantidades de K, Ca
relação ao Mg. e Mg devem corresponder a 10%, 50% e 40% da
saturação por bases, ou seja, uma relação K:Ca:Mg de
a) na planta - a absorção de grande quantidade de K 0,5:2,5:2 a 0,3:2:1.
pode promover a translocação de Mg em direção aos
frutos e tecidos de armazenagem, decrescendo a INTERAÇÃO K e Na
concentração de Mg em toda a planta. Assim, o O excesso de sais no solo, devido à composição
aumento do suprimento de K tem um grande efeito química do solo e/ou à má qualidade da água de irrigação
depressivo na concentração de Mg nas folhas e e ao mau uso do solo, aumenta a concentração de sódio
pseudocaule, mas pouco efeito no fruto e raízes. Para (Na), a qual reduz a absorção de K e a produção da
que se possa aplicar elevada quantidade de K no solo, bananeira.
requerido em grande quantidade pela bananeira, é
necessário que exista Mg suficiente, a fim de evitar o A relação K/Na adequada no solo é de 2,5, sendo que o
aparecimento do “azul da bananeira”. Este distúrbio se Na não deve exceder 8% do total de cátions trocáveis,
manifesta quando a relação K/Mg nas folhas é maior com valor ideal inferior a 4%. Vale lembrar que áreas
que 4,5 no florescimento, sendo os valores ideais de com porcentagem de Na superior a 12%, em relação
2,5 a 3,5, e 2,0 na colheita. Nas folhas, o K deve ocupar aos cátions trocáveis (K+Ca+Mg+Na) são
55% a 61% e o Mg 18% a 20% da soma de inadequadas ao cultivo da bananeira.
K+Ca+Mg. A alta relação K/Mg causa polpa amarela
no fruto maduro; no entanto, a produção não é afetada. INTERAÇÃO K e N
A polpa amarela também está associada com alto teor O desbalanceamento entre esses dois nutrientes causa
de Ca e baixo de manganês (Mn) e o problema pode ser problemas na pós-colheita, pois leva à queda de frutos
evitado aplicando S, que reduz o excesso de Ca e amadurecidos no cacho, notadamente em bananeiras
aumenta a absorção de Mn. do subgrupo Cavendish. O baixo suprimento de K
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favorece o acúmulo de N amoniacal que, em excesso, reconhecido como a melhor opção para a avaliação da
torna frágeis os pedicelos dos frutos que, quando disponibilidade de boro em solos. Cobre, ferro,
amadurecem, caem do cacho. Além disso, o excesso de manganês e zinco são determinados por extração com
N atrasa a emergência do cacho e produz cachos com DTPA, método que, além de se ter revelado mais eficaz
pencas espaçadas e facilmente danificadas no que outras alternativas, vem se impondo como a melhor
transporte. Assim, a relação K/N nas folhas da opção para a extração desses elementos.
bananeira é de grande importância e afeta a qualidade
do fruto, sendo a mais favorável em torno de 0,6 no Outro aspecto importante se refere às mudanças de
florescimento. unidades, para adequação ao Sistema Internacional de
Unidades. Deixa-se de usar porcentagem para
conteúdos, representando os resultados para um
5. Avaliação da Fertilidade do Solo volume de um decímetro cúbico (dm3) de solo, o que
equivale a um litro. A matéria orgânica passa a ser
A calagem e a adubação devem ser precedidas da representada em g/dm3 (os resultados são 10 vezes
análise química do solo, com o que se evita desperdício maiores do que os dados em porcentagem) e os teores
de corretivos e fertilizantes, além de poder aplicar os de micronutrientes em mg/dm3 (que equivale a ppm,
insumos necessários e nas quantidades exigidas. Está representação utilizada anteriormente). O
sendo implantado um novo sistema de análise de solos, miliequivalente mudou de nome, passando a chamar-se
mais eficaz que o anteriormente usado, que passará a milimol de carga (mmolc) e os resultados de análise de
ser explicado a seguir. solo são expressos em mmolc/dm3 (os resultados são
10 vezes maiores do que os dados em meq/100 cm3).
A acidez do solo é avaliada pelo pH determinado em
água e em solução centimolar de cloreto de cálcio Informações sobre o uso e interpretação desses
(CaCl2 0,01M). A vantagem deste é que os resultados resultados de análise de solo para recomendações de
são mais estáveis ao longo do ano, sendo menos adubação são dadas em Raij et al. (1996). Detalhes
afetados por sais contidos no solo. Os resultados são, sobre os métodos e a razão de sua escolha são
porém, mais baixos, da ordem de 0,6 unidades de pH a informados em Raij et al. (2001).
menos do que o pH determinado em água.

A necessidade de calagem, passa a ser 6. Recomendações de Calagem e


recomendada para a elevação da saturação por bases Adubação
do solo, além de prever a manutenção de teores
adequados de Ca e Mg. Para isso, a análise de solo CALAGEM: A aplicação de calcário, quando
fornece os resultados dos teores trocáveis das bases recomendada, deve ser a primeira prática a ser
(Ca2+, Mg2+, K+ e Na+), a acidez total (H + Al3+) e a realizada, com antecedência mínima de 30 dias do
capacidade de troca de cátions (CTC), todos plantio, preferencialmente. O calcário deve ser aplicado
representados por milimol de carga por decímetro a lanço em toda a área, após a aração e incorporado por
cúbico (equivale a um litro), ou mmolc dm-3. A meio da gradagem. Caso não seja possível o uso da
capacidade de troca de cátions é dada por: máquina, a incorporação pode ser efetuada na época da
capina. Recomenda-se o uso do calcário dolomítico, que
CTC = SB + H + Al3+ contém cálcio (Ca) e magnésio (Mg), evitando assim o
desequilíbrio entre potássio (K) e Mg e,
A saturação por bases é calculada por: conseqüentemente, o surgimento do distúrbio
V = 100 SB/CTC fisiológico “azul da bananeira” (deficiência de Mg
induzida pelo excesso de K). A recomendação de
A determinação de fósforo é feita com resina de troca calagem deve se basear na elevação da saturação por
de íons. Trata-se do método que melhor simula a bases (V) para 70% e o teor de Mg2+ para 8 mmolc/dm3.
extração de P pelas raízes, e por isso é mais eficiente Além disso, adicionar 300 g de calcário na cova de
do que o método Mehlich 1, muito usado no Brasil para plantio, em solos ácidos (pH em água inferior a 6,0).
avaliar a disponibilidade de fósforo para as plantas em
diferentes situações. Além disso, a resina funciona ADUBAÇÃO ORGÂNICA: É a melhor forma de fornecer
igualmente bem em solos ácidos ou alcalinos, o que é nitrogênio no plantio, principalmente quando se utiliza
muito conveniente para alguns dos solos de pH elevado, mudas convencionais, pois as perdas são mínimas;
principalmente da região semi-árida do Nordeste, para além disso, estimula o desenvolvimento das raízes.
os quais o método Mehlich 1 não é recomendado. Assim, deve ser usada na cova, na forma de esterco
bovino (10 a 15 litros/cova) ou esterco de galinha (3 a 5
Os micronutrientes também podem ser determinados litros/cova) ou torta de mamona (2 a 3 litros/cova) ou
pela análise química de solo. O boro é determinado por outros compostos disponíveis na região ou propriedade.
extração com água quente, método mundialmente
6 Nutrição e Adubação da Bananeira Irrigada

Vale lembrar que o esterco deve estar bem curtido para juntamente com a primeira aplicação de N (Tabelas 4 e
ser utilizado. Caso haja disponibilidade, adicionar 5). O nutriente pode ser aplicado sob as formas de
anualmente 20 m3 de esterco de curral/ha. A cobertura cloreto de potássio (600 g de K2O/kg), sulfato de
do solo com resíduos vegetais de bananeiras (folhas e potássio (500 g de K2O/kg) e nitrato de potássio (480 g
pseudocaules) pode ser uma alternativa viável para os de K2O/kg), embora por questão de preço a primeira
pequenos produtores sem condições de adubar seja quase sempre usada. Solos com teores de K acima
quimicamente seus plantios, pois aumenta os teores de de 6,0 mmolc/dm3 dispensam a adubação potássica.
nutrientes do solo, principalmente potássio (K) e cálcio
(Ca), além de melhorar suas características físicas,
químicas e biológicas. Tabela 4. Quantidades de nitrogênio (N) e potássio (K)
aplicados pós-plantio e na fase de formação da
ADUBAÇÃO FOSFATADA: A bananeira necessita de bananeira irrigada.
pequenas quantidades de fósforo (P); no entanto, se Época (dias N K trocável, mmolc/dm3
após o plantio)
necessário e não aplicado, prejudica o desenvolvimento 0-1,5 1,6-3,0 3,1-6,0 > 6,0
do sistema radicular da planta e, conseqüentemente, kg/ha K2O, kg/ha
afeta a produção. A quantidade total recomendada após 30 20 20 - - 0
análise do solo (40 a 120 kg de P2O5/ha) deve ser 60 20 30 30 - 0
colocada na cova, no plantio. Pode ser aplicado sob as 90 30 40 30 20 0
formas de superfosfato simples (180 g de P2O5/kg), 120 30 60 40 30 0
superfosfato triplo (450 g de P2O5/kg), fosfato
120-360 100 300 250 150 0
diamônico (DAP) (450 g de P2O5/kg) e fosfato
Total 200 450 350 200 0
monoamônico (MAP) (480 g de P2O5/kg) ou em
formulações NPK. A aplicação deve ser repetida
anualmente, após nova análise química do solo. Solos
com teores de P acima de 60 mg/dm3 (extrator resina) Tabela 5. Quantidades de nitrogênio (N), fósforo (P2O5)
dispensam a adubação fosfatada (Tabela 3). e potássio (K2O) aplicados na fase de produção da
bananeira irrigada, com base na produtividade esperada
Tabela 3. Quantidades de fósforo (P), boro (B) e zinco e nos teores de fósforo e potássio no solo.
(Zn) aplicados na cova de plantio da bananeira irrigada, Produtividade N P resina, mg/dm 3 K trocável, cmol c/dm3
com base na análise química do solo. esperada, 0-12 13-30 30-60 > 60 0-1,5 1,6-3,0 3,1-6,0 > 6,0
t/ha kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha
P (resina), mg/dm3 B* (água quente), Zn* (DTPA),
mg/dm3 mg/dm3 < 20 160 80 60 40 0 300 200 100 0
0-12 13-30 30-60 > 60 0-0,21 > 0,21 0-0,60 > 0,60 20-40 240 100 80 50 0 450 300 150 0
P2O5, kg/ha B, kg/ha Zn, kg/ha 40-60 320 120 100 70 0 600 400 200 0
120 80 40 0 2,0 0 6,0 0 > 60 400 160 120 80 0 750 500 250 0

*Avaliar anualmente a disponibilidade de micronutrientes no solo e, caso seja


necessário, aplicar adubos contendo B e Zn, conforme a tabela acima, ou
adicionar 50 g/cova de FTE BR12.
ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES: O boro (B) e o
zinco (Zn) são os micronutrientes com maior freqüência
ADUBAÇÃO NITROGENADA: O nitrogênio (N) é um de deficiência nas bananeiras. Como fonte, aplicar no
nutriente muito importante para o crescimento plantio 50 g de FTE BR12 (90 g de Zn, 18 g de B, 8 g de
vegetativo da planta, recomendando-se 200 kg de N Cu, 30 g de Fe, 20 g de Mn e 1 g de Mo/kg) ou material
mineral na fase de formação e de 160 a 400 kg de N similar por cova. Para teores de B no solo inferiores a
mineral/ha/ano, na fase de produção da bananeira, 0,21 mg/dm3 (extrator água quente) deve-se aplicar 2,0
dependendo da produtividade esperada. A primeira kg de B/ha; para teores de Zn no solo inferiores a 0,6
aplicação deve ser feita em cobertura, em torno de 30 a mg/dm3 (extrator DTPA) recomenda-se 6,0 kg de Zn/ha
45 dias após o plantio (Tabelas 4 e 5). Recomendam-se (Tabela 6).
como adubos nitrogenados: uréia (450 g de N/kg),
sulfato de amônio (200 g de N/kg), nitrato de cálcio PARCELAMENTO DAS ADUBAÇÕES: O parcelamento
(140 g de N/kg) e nitrato de amônio (340 g de N/kg). vai depender da textura e da CTC (capacidade de troca
catiônica) do solo, bem como do regime de chuvas e do
ADUBAÇÃO POTÁSSICA: O potássio (K) é manejo adotado. Em solos arenosos e com baixa CTC
considerado o nutriente mais importante para a deve-se parcelar semanalmente ou quinzenalmente. Em
produção de frutos de qualidade superior. A quantidade solos mais argilosos as adubações podem ser feitas
recomendada varia de 200 a 450 kg de K2O/ha na fase mensalmente ou a cada dois meses, principalmente nas
de formação e de 100 a 750 kg de K2O/ha na fase de aplicações via solo.
produção, dependendo do teor no solo. A primeira
aplicação deve ser feita em cobertura, no 2o ou 3o mês
após o plantio. Caso o teor de K no solo seja inferior a
1,5 mmolc/dm3, iniciar a aplicação aos 30 dias,
Nutrição e Adubação da Bananeira Irrigada 7

Tabela 6. Faixas de teores de macro e micronutrientes fertirrigação semanal. Para o monitoramento da


consideradas adequadas para a bananeira irrigada. fertirrigação recomenda-se a análise química do solo,
cv. Nanica, Nanicão e Grande Naine
incluindo a condutividade do extrato de saturação do
N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn solo, a cada seis meses (Borges & Coelho, 2002).
------------------------ g/kg ------------------------ ------------------------ mg/kg ------------------------
27-36 1,6-2,7 32-54 6,6-12 2,7-6,0 1,6-3,0 10-25 6-30 80-360 200-1800 20-50
Fonte: IFA, 1992.

cv. Prata Anã


N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn
7. Diagnose Foliar
------------------------ g/kg ------------------------ ------------------------ mg/kg ------------------------
26-30 1,7-2,2 28-33 3,5-7,0 3,0-4,0 1,8-2,0 29-34 5-10 90-125 250-500 15-25 A diagnose foliar é uma técnica importante
Fonte: Silva, 2000. para a fruticultura. Para que esta ferramenta seja
cv. Pacovan utilizada adequadamente é necessário que se observe
N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn
principalmente a época e posição das folhas
------------------------ g/kg ------------------------ ------------------------ mg/kg ------------------------
22-24 1,7-1,9 25-28 6,3-7,3 3,1-3,5 1,7-1,9 13-16 6-7 71-86 315-398 12-14 amostradas. Recomenda-se amostrar para a bananeira
Fonte: Borges & Caldas, 2002. a terceira folha a contar do ápice, com a inflorescência
no estádio de todas as pencas femininas descobertas
(sem brácteas) e não mais de três pencas de flores
LOCALIZAÇÃO DOS FERTILIZANTES: As adubações masculinas. Coleta-se 10 a 25 cm da parte interna
em cobertura devem ser feitas em círculo, numa faixa mediana do limbo, eliminando-se a nervura central
de 10 a 20 cm de largura e 20 a 40 cm distante da (Figura 2). Nesse estádio de desenvolvimento existem
muda, aumentando-se a distância com a idade da teores padrões de nutrientes já definidos, que podem
planta. No bananal adulto os adubos são distribuídos em ser usados como referência. As faixas de nutrientes
meia-lua em frente às plantas filha e neta (Figura 1). Em adequadas para algumas cultivares se encontram na
terrenos inclinados a adubação deve ser feita em meia- tabela 6.
lua, do lado de cima da cova, e ligeiramente incorporada
ao solo. Em casos de plantios muito adensados e em
terrenos planos, a adubação pode ser feita a lanço, nas
ruas.

Fig. 2. Amostragem foliar em bananeira, para análise química.

Fig. 1. Localização de fertilizantes na bananeira.

Em plantios irrigados os fertilizantes podem ser


aplicados via água de irrigação. A aplicação via água de
irrigação, ou fertirrigação, é uma prática empregada na Referências
agricultura irrigada, constituindo-se no meio mais
eficiente de nutrição, pois combina dois fatores BORGES, A.L.; CALDAS, R.C. Teores padrões de
essenciais para o crescimento, desenvolvimento e nutrientes nas folhas de bananeira cv. Pacovan sob
produção: água e nutrientes. Essa prática se adapta irrigação. In: FERTBIO, 2002, Rio de Janeiro. Anais...
mais aos sistemas localizados (microaspersão e Rio de Janeiro: SBCS, 2002. CD ROM.
gotejamento), uma vez que aproveita as características
próprias do método, tais como baixa pressão, alta BORGES, A.L.; COELHO, E.F. Fertirrigação em
freqüência de irrigação e possibilidade de aplicação da bananeira. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e
solução na zona radicular, tornando mais eficiente o uso Fruticultura, 2002. 4p. (EMBRAPA-CNPMF.
do fertilizante. A freqüência de fertirrigação pode ser a Comunicado Técnico, 74).
cada 15 dias em solos com maior teor de argila; em
solos mais arenosos recomenda-se a freqüência de
8 Nutrição e Adubação da Bananeira Irrigada

BORGES, A.L; SILVA, T.O. da. Absorção, exportação e RAIJ, B. van.; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J.A.;
restituição ao solo de nutrientes pela bananeira FURLANI, A.M.C., (Ed). Recomendações de adubação e
´Terra´. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e calagem para o Estado de São Paulo. 2.ed. Campinas:
Fruticultura, 2000. 3p. (EMBRAPA-CNPMF. IAC, 1996. 285p. (Instituto Agronômico. Boletim
Comunicado Técnico, 66). Técnico, 100).

FARIA, N.G. Absorção de nutrientes por variedades e RAIJ, B. van; ANDRADE, J.C. de; CANTARELLA, H.;
híbridos promissores de bananeira. 1997. 66f. QUAGGIO, J.A., (Ed.) Análise química para a avaliação
Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Escola de de fertilidade de solos tropicais. Campinas: Instituto
Agronomia, Universidade Federal da Bahia, Cruz das Agronômico, 2001. 285p.
Almas.
ROBINSON, J.C. Bananas and plantains. South Africa:
IFA. World fertilizer use manual. Paris: International
CAB International, 1996. p.8-33,129-142. (Crop
Fertilizer Industry Association, 1992. p.283-284.
Production Science in Horticulture, 5).
LÓPEZ M., A. Fertilización del cultivo de banano con
SILVA, J.T. A. da. Levantamento do estado nutricional
diferentes doses de nitrógeno, fósforo y potasio. In:
das bananeiras cv. Prata Anã do Norte de Minas
REUNIÓN DE LA ACORBAT, 10., 1991, Tabasco.
Gerais. 2000. Relatório final apresentado ao CNPq,
Memórias... San José: CORBANA, 1994. p.65-79.
Brasília, Dez. 2000. Não publicado.
OLIVEIRA, A.M.G.; BORGES, A.L.; SANTOS, J.A.G.;
CANTARELLA, H. Adubação com nitrogênio e enxofre
da bananeira ‘Prata Anã’. In: REUNIÓN ACORBAT, 13.,
1998, Quayaquil. Memorias... Quayaquil: CONBAN/
ACORBAT, 1998. p.140-151.

Circular Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Comitê de Presidente: Aristoteles Pires de Matos.
Técnica, 48 Embrapa Mandioca e Fruticultura publicações Representante da CNA: João Roberto Pereira Oliveira.
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1a impressão (2002): 500 exemplares Tratamento das ilustrações: Maria da Conceição Borba.
Editoração eletrônica: Maria da Conceição Borba.

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