Novo marco unirá radiodifusão e telecomunicações em
uma única lei.
A comissão interministerial criada para discutir e elaborar
uma proposta de novo marco legal para as comunicações a ser apresentada ao próximo governo teve esta semana a sua primeira reunião e já definiu algumas estratégias, informam fontes que participaram da reunião.
Pretende-se formular um projeto de lei convergente, ou seja,
que aborde tanto o setor de radiodifusão (cuja legislação data da década de 60) como o de telecomunicações. É possível que seja ainda elaborado um outro projeto, que iria tratar do serviço público de radiodifusão.
Além de se buscar uniformizar os dois setores – algo que foi
tentado pelo ex-ministro Sérgio Motta, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, mas acabou abandonado devido às fortes resistências do Congresso Nacional – o grupo de trabalho concordou que a Lei Geral de Telecomunicações (que também precisa ser atualizada, entende o governo) será o documento base para a formulação do novo projeto.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social,
Franklin Martins, é quem coordena os trabalhos. Fontes do governo afirmam que novas prioridades ministeriais estariam na agenda do PT caso se confirme a vitória de Dilma. E entre essas prioridades estariam o Ministério das Comunicações e o da Ciência e Tecnologia, duas pastas que, nos últimos oito anos, eram entregues para os partidos da coligação. Embora Martins não seja do PT, ele é hoje um dos nomes mais fortes do governo Lula e, possivelmente, também do de Dilma. (Miriam Aquino) ProTeste pede ao MPF que investigue a Anatel.
A ProTeste, entidade de defesa do consumidor, informou que
entrou com uma manifestação junto ao Ministério Público Federal em São Pulo, na segunda-feira, 16, pedindo a instauração de inquérito civil contra a Anatel. A finalidade é apurar possíveis irregularidades no órgão regulador.
No entendimento da ProTeste, a mudança nos contratos de
concessão da telefonia fixa, altera a interpretação sobre a abrangência do que é o sistema de telefonia fixa para incluir o serviço de banda larga.
A associação avalia que a atuação da Anatel vem impedindo a
real universalização do serviço de telefonia fixa, e se prosseguir nesse caminho várias ilegalidades ocorrerão como o subsídio cruzado entre modalidades distintas de serviços; serviço prestado em regime privado incluído no objeto do contrato de concessão, que só pode abranger serviços prestados em regime público; serviço contemplado por contrato de concessão ofertado no mercado e cobrado por preço e não por tarifa.
Segundo a ProTeste, as alterações propostas pela Anatel no
contrato de telefonia fixa podem impactar não só o patrimônio público, como também a universalização do serviço de voz e o custo das tarifas. "A Anatel não esclareceu ao MPF os questionamentos feitos sobre a revisão quinquenal dos contratos de concessão da telefonia fixa, que devem entrar em vigor em janeiro de 2011", ressaltou a associação, ao frisar que o "teor obscuro" da resposta do órgão regulador representa afronta aos poderes do Ministério Público. (Redação)
Especialista aponta relação entre crescimento do PIB e
banda larga. Raul Katz, consultor e pesquisador da Universidade de Columbia, em Nova York, desenvolveu uma metodologia pela qual estima um ganho de 0,08% no PIB para cada 10% de aumento da penetração da banda larga. Com base nisso, ele estima que se a penetração da banda larga no Brasil for a 75% até 2015, isso gerará um aumento de 2,90% no PIB, o que equivaleria a US$ 90 bilhões. O Banco Mundial projeta um crescimento do PIB de 1,38% para cada 10 pontos percentuais a mais na penetração da banda larga. Katz falou durante o Painel Telebrasil, que acontece nesta quinta, 19, no Guarujá/SP.
Para Katz, o custo de modernização das linhas no Brasil seria
de US$ 2,5 bilhões, mais US$ 2,5 bilhões para a instalação dos serviços e mais um tanto indefinido de cobrir áreas sem serviço. Para ele, a melhor maneira de criar o ambiente para estes investimentos é retirar os obstáculos para a atuação de empresas privadas. "Não recomendo o uso de um operador público, pois ele é mais lento e tem mais dificuldade". Katz diz que o Estado pode ser um indutor se agregar suas demandas e oferecê-las ao mercado, reduzir impostos, promover subsídios e possibilitar direitos de passagem. (Redação)
Governo divulga composição do comitê responsável
pelas metas do PNBL.
Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-
feira, 3, portaria da Casa Civil definindo os componentes do Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital (CGPID), responsável por comandar o principal programa de governo para as telecomunicações, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Entre titulares e suplentes, o grupo contará com 24 membros, representando as diversas pastas do Poder Executivo envolvidas na implementação do projeto.
O grupo terá entre suas tarefas estabelecer os critérios de
qualificação da oferta de serviços de banda larga feita atualmente pelas empresas privadas. Este é o aspecto que mais causa temor às empresas: a definição do que, afinal, é uma "oferta adequada" para este serviço. Essa definição é crucial para o papel que a Telebrás pode vir a exercer no futuro. Isso porque o decreto que revitalizou a estatal estabelece que ela só poderá "competir" no mercado privado caso fique caracterizado que não há uma "oferta adequada" do serviço.
Confira abaixo as autoridades que terão assento no
CGPID:
* Casa Civil da Presidência da República - Carlos Eduardo
Esteves Lima (titular e presidente do CGPID) - Gabriel Boavista Laender (suplente) * Gabinete Pessoal do Presidente da República - Cesar Santos Alvarez (titular) - Elisa Vieira Leonel Peixoto (suplente) * Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República - Ottoni Guimarães Fernandes Júnior (titular) - Nelson Breve Dias (suplente) * Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República - Luiz Alfredo Salomão (titular) - Telmo Cardoso Lustosa (suplente) * Ministério das Comunicações - Roberto Pinto Martins (titular) - Átila Augusto Souto (suplente) * Ministério da Ciência e Tecnologia - Augusto César Gadelha Vieira (titular) - Roosevelt Tomé Silva Filho (suplente) * Ministério da Educação - Carlos Eduardo Bielschowsky (titular) - José Guilherme Moreira Ribeiro (suplente) * Ministério da Cultura - José Murilo Costa Carvalho Júnior (titular) - Márcia de Noronha Santos Ferran (suplente) * Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Loreni Fracasso Foresti (titular) - Cristina Kiomi Mori (suplente) * Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Rafael Henrique Rodrigues Moreira (titular) - José Ricardo Ramos Sales (suplente) * Ministério da Saúde - Márcia Bassit Lameiro da Costa Mazzoli (titular) - Luis Gustavo Loyola dos Santos (suplente) * Ministério da Fazenda - Odilon Neves Júnior (titular) - Josenilson Torres Veras (suplente).
Lula: 'Oi continuará a ser empresa brasileira da Silva'.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-
feira, 28, que a Portugal Telecom (PT) poderá auxiliar a Oi para a expansão da internet em banda larga no País. "A única coisa que eu posso garantir para vocês é que, enquanto eu for presidente, a empresa vai continuar (sendo) uma empresa nacional. Vai ser uma empresa nacional para ajudar o País na banda larga", afirmou Lula, durante almoço com o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, no Itamaraty.
O presidente observou que desconhece os detalhes das
negociações entre a Portugal Telecom e os controladores da Oi. Segundo ele, o processo está sendo acompanhado pela equipe técnica do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem participação na operadora de telecomunicações brasileira, por meio do BNDESPar. "Eu não tenho mais informações do que isso", disse.
E disparou: "Agora vamos deixar eles (sic) conversarem
porque se quem não entende do assunto, como eu, começar a dar palpite, pode atrapalhar o negócio", afirmou. Lula ressaltou que se "tiver possibilidade de novos investimentos no Brasil, será sempre um bom negócio, desde que o controle continue sendo nacional". Por fim, Lula enfatizou que "a Oi continuará a ser uma empresa brasileira da Silva". (Karla Mendes)
Oi e Portugal Telecom fecham acordo e criam
multinacional.
A Oi divulgou agora de manhã fato relevante, confirmando os
entendimentos para o ingresso da Portugal Telecom na empresa, com a aquisição de 22,3% das ações ordinárias da operadora brasileira, e, o futuro ingresso da Telemar/Oi no capital da Portugal Telecom, em 10%. A operação indica que para o ingresso da Portugal Telecom na operadora brasileira, haverá um significativo aumento de capital onde os sócios brasileiros que participam do controle (BNDES, e fundos de pensão) irão diminuir a sua participação, uma vez que os sócios privados irão alienar uma fatia muito pequena de suas ações.
Isso significa que o controle da Oi continuará sob a gestão de
Andrade Gutierrez (AG) e grupo La Fonte (LF), na holding, e incremento do controle privado - de 51% para 61% com o ingresso da Portugal Telecom na operação. A seguir a operação, comunicada no fato relevante:
a) aquisição da PT de participação minoritária no capital da
AG e LF; b) Aquisição de participação societária direta na TmarPart no percentual de 10% do capital social; c) Aumento de capital da TmarPart de até R$ 4,24 bilhões, de maneira a PT ficar com 10%; d) Aumento de capital da TNL no valor de R$ 12 bilhões, com emissão de ações ordinárias e preferenciais a preço de R$ 38,546 por ação ordinária e R$ 28,263 por preferencial e) Aumento de capital na TMAR no valor de R$ 12 bilhões, a preço de R$ 63,70 por ação ordinária e de R$ 50,7010 por preferencial; f) A PT subscreverá ações dos aumentos de capital até o montante de R$ 3,733 bi na TNL e TMAr
Para que o acordo se efetive, ele tem como condições:
a) Aquisição pela PT de ações da TmarParte no percentual de 10% b) a PT vai entrar no acordo de acionistas da TmarPart c) autorização da Anatel
O acordo ficará em vigor até outubro de 2010, podendo se
prorrogado. (Da Redação)
Telefônica confirma aquisição da Vivo; entrada dos
portugueses na Oi foi acertada.
A Telefônica confirmou, em fato relevante publicado na
Espanha, um acordo de princípios para adquirir a participação da Portugal Telecom na Vivo. O acordo será submetido ao conselho de administração ao longo desta quarta, 28. O valor foi de 7,5 bilhões de euros. Paralelamente ao fato relevante, o periódico português Jornal de Negócios informava que também foram concluídas e serão formalizadas nos próximos dias as negociações para que a Portugal Telecom adquira, pelo valor de 3,75 bilhões de euros (R$ 8,6 bilhões), uma participação minoritária de 23% na Oi, possivelmente por meio de um aumento de capital da operadora brasileira. (Da Redação)
TV por Assinatura cresce 12,7% no primeiro semestre.
O serviço de TV por Assinatura atingiu em junho 8.426.462
domicílios no Brasil, com 217.299 novos assinantes, de acordo com dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O setor acumulou um crescimento de 12,7% no semestre e 2,65% em relação à base de assinantes do mês anterior.
O crescimento no mês de junho é recorde, considerando a
série história do setor iniciada em 2006. O segundo melhor crescimento no período foi registrado em junho de 2008, com expansão de 1,61% da base (92.127 novos assinantes). Novamente, a expansão acentuada de novos assinantes da tecnologia de transmissão de via satélite (DTH) impactou sobre o desempenho do setor. No último mês, a tecnologia cresceu 4,8%, ante uma evolução de 4,3% em maio. Atualmente, a tecnologia reponde por 41,5% (3.494.511 assinantes) de participação no mercado.
O número de assinantes de TV paga que recebem os serviços
pela tecnologia de TV a Cabo (TVC) cresceu abaixo da média do setor ao registrar 1,3% em junho. Ainda assim, a base de assinantes atendem a 54,5% do mercado de TV paga, com 4.592.320 assinantes.
As prestadoras de TV por assinatura com tecnologia de
transmissão de sinais por micro-ondas (MMDS) permaneceram em junho com a tendência de queda, ao perderem 0,2% de sua base. As operadoras de MMDS fecharam o último mês com 4% do mercado (339.092 acessos).
A Anatel informou ainda que, nos últimos 12 meses, as
regiões Norte e Nordeste cresceram respectivamente 60,2% e 37,3%. Neste período, a expansão do serviço nas duas regiões foi acima da média nacional (23,9%). O menor crescimento, em igual período, foi observado na região Sul (17,8%), acompanhada pelas regiões Centro-Oeste (20,3%) e Sudeste (22,6%), com percentuais de crescimento anual abaixo da média nacional. (Rafael Bitencourt)
Anatel divulga regras para concessão de outorgas de TV
a cabo.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou
hoje (23) as orientações para a concessão de outorgas para prestadoras de serviço de TV a cabo. Quem já tiver feito pedido de habilitação deverá indicar a área de prestação do serviço e ratificar a requisição em até 60 dias após ser notificado.
Há dois meses, o Conselho Diretor da Anatel suspendeu a
limitação ao número de prestadoras de TV a cabo e determinou a retomada do processamento dos mais de mil pedidos de outorga em tramitação na agência, bem como de eventuais novos pedidos que forem protocolados. Segundo as regras divulgadas hoje, o preço de referência para a outorga será de R$ 9 mil.
Os pedidos devem ser encaminhados à Gerência de
Licitações da Anatel, e nenhuma solicitação será deliberada em definitivo pelo Conselho Diretor antes da decisão final da agência sobre a Proposta de Alteração do Planejamento do Serviço de TV a Cabo, que está em análise e vai estabelecer os critérios definitivos para a outorga do serviço.
A nota divulgada hoje pela Anatel diz que a análise da
documentação de habilitação dos pedidos "observará a legislação vigente à época, bem como os condicionamentos existentes nos Contratos de Concessão de serviços de telecomunicações celebrados com a Anatel". (Sabrina Craide)
Telebrás vai reunir acionistas para eleger conselho e
aprovar estatuto.
A estatal Telebras, que foi reativada pelo governo para
implementar o Plano Nacional de Banda Larga no país, vai realizar uma assembleia geral extraordinária, no dia 3 de agosto, para definir os membros do Conselho de Administração da empresa e o novo estatuto social.
Os acionistas da empresa deverão referendar o nome de
Rogério Santanna para presidir o Conselho de Administração. Santanna foi nomeado há dois meses para ocupar o cargo como substituto. Os futuros membros do Conselho Fiscal da empresa também deverão ser eleitos nessa mesma assembleia. O novo estatuto da empresa, que já foi apresentado, permite que a Telebras tenha subsidiárias e participe do capital de outras empresas do setor. De acordo com o estatuto, o capital social da empresa será de R$ 419,4 milhões.
Entre os objetivos da Telebras estão o provimento de
infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, estados, municípios e entidades sem fins lucrativos e a prestação de serviço de conexão em banda larga para usuários finais, apenas em localidades onde não exista oferta adequada desses serviços.
Na Finlândia é lei: toda a população deve ter banda
larga.
A Finlândia é o primeiro país a tornar o acesso à banda larga
num "direito para todos os cidadãos". A lei entrou em vigor na última quinta-feira, 1, e assegura que todo o cidadão finlandês tem o direito de acessar à Internet a uma velocidade mínima de 1 Mbps. O compromisso do governo é que até 2015 toda a população tenha acesso a uma velocidade de 100 Mbps.
A lei obriga que todas as empresas de telecomunicações do
país ofereçam preços razoáveis para que qualquer pessoa possa usufruir da Internet em alta velocidade. O valor por mês será em torno de 30 euros a 40 euros. "Os serviços de Internet não têm só a função de entreter", disse a ministra das comunicações da Finlândia, Suvi Linden. Ela acrescentou ainda que o governo finlandês trabalhe intensamente "para desenvolver uma sociedade informatizada" e há dois anos percebem que "nem todos tinham acesso à rede". Estima-se que na Finlândia 96% da população já tenha acesso à web. (Da redação) Privatização das telecomunicações ampliou acesso, mas serviços são caros e ruins, dizem técnicos.
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Brasília – Passados 12 anos da privatização do setor de
telecomunicações no Brasil, a oferta de serviços cresceu 703% e o número de aparelhos já ultrapassou o número de habitantes do país. No entanto, especialistas e entidades de defesa do consumidor consideram que os preços ainda são altos e os serviços nem sempre atendem às necessidades dos consumidores.
A coordenadora institucional da ProTeste – Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor, Maria Inês Dolci, disse que é preciso alterar o marco regulatório do setor, para que os benefícios previstos com as privatizações sejam concretizados. Segundo ela, além dos altos preços, o consumidor também sofre com a má qualidade dos serviços, que é um dos mais reclamados nas entidades de defesa do consumidor.
“As privatizações tinham o objetivo principal de trazer a
competição para o mercado, preços mais justos para os consumidores; e nós observamos que o que existe hoje é uma concentração de serviços dentro das empresas maiores, é um setor tremendamente reclamado na defesa do consumidor”.
Para o especialista em telecomunicações e professor da
Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas, Arthur Barrionuevo, as privatizações foram um grande sucesso na ampliação do acesso ao serviço. “Em 1997 ainda havia fila de espera em telefonia fixa e móvel, fora o fato de que muita gente alugava linha telefônica, por causa da escassez, e isso acabou”, avalia.
Mas ele ressalta que os custos da telefonia fixa e móvel ainda
são elevados, principalmente por causa da tributação e da falta de competição. “Em algumas regiões existem quase monopólios de algumas empresas, que reduzem os preços e aumentam as ofertas de maneira mais lenta”. Para Barrionuevo, ainda falta melhorar o acesso à banda larga no país, especialmente para a população de baixa renda.
Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações
(Telebrasil), o total de clientes de telecomunicações no país passou de 29,9 milhões em 1998, para 240 milhões atualmente, entre usuários de telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura.
A telefonia celular passou de 7,4 milhões de clientes, em
1998, para 179,1 milhões, no primeiro trimestre de 2010. A telefonia fixa saiu de aproximadamente 20 milhões, há 12 anos, para 41,4 milhões.
Os serviços de TV por assinatura saltaram de 2,6 milhões de
assinantes para 7,9 milhões. A banda larga já alcançou 23 milhões de acessos em todo o país, considerando a rede fixa, os celulares de terceira geração (3G) e os modems de acesso à internet pela rede móvel.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2008, 82,1% dos domicílios brasileiros tinham acesso aos serviços telefônicos fixos ou móveis. Em 1998, esse percentual era de 32%.