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Sistema de rotação: nas sondas convencionais, a coluna de perfuração é girada pela mesa
rotativa localizada na plataforma da sonda. A rotação é transmitida ao kelly, tubo de
parede externa diagonal, que fica enroscado no topo da coluna de perfuração. O
equipamento que separa os elementos rotativos dos estacionários é a cabeça de injeção
(swivel). Alternativamente à rotação convencional, a perfuração com motor conectado no
topo da coluna (top drive) elimina o uso da mesa rotativa e do kelly. Existe ainda a
possibilidade de se perfurar com um motor de fundo, colocado logo acima da broca,
técnica largamente empregada na perfuração de poços direcionais (não verticais).
COLUNAS DE PERFURAÇÃO
Comandos (Drill Collars – DC): elementos tubulares com função de fornecer peso sobre
a broca e prover rigidez à coluna.
Tubos pesados (Heavy Weight Drill Pipes): sua principal função é promover uma
transição de rigidez entre os comandos e os tubos de perfuração, diminuindo a
possibilidade de falha por fadiga.
BROCAS
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Propriedades
Densidade: os limites de variação de densidade dos fluidos são definidos pela pressão de
poros (limite mínimo) e pela pressão de fraturas, valor de pressão para o qual a rocha se
rompe, (limite máximo) das formações. Para aumentar a densidade dos fluidos, adiciona-
se geralmente a baritina, BaSO4, e para reduzir a densidade, dilui-se com água ou óleo
diesel.
Forças géis: a força gel inicial mede a resistência inicial para colocar o fluido em fluxo.
A força gel final mede a resistência do fluido para reiniciar o fluxo após o repouso.
Teor de sólidos
pH : deve ser mantido alcalino baixo (7 a 10) para evitar corrosão de equipamentos e
dispersão das formações argilosas.
Salinidade: os resultados de salinidade são utilizados para identificar o teor salino da água
de preparo do fluido, controlar a salinidade dos fluidos inibidos com sal, identificar
influxos de água salgada e perfuração de uma rocha ou domo de sal.
Classificação
A principal função da água é prover meios de dispersão para os materiais coloidais. Estes,
principalmente argilas e polímeros, controlam a viscosidade, limite de escoamento, forças
géis e filtrado. Os sólidos dispersos no meio aquoso são ativos ou inertes. Os sólidos
ativos são materiais argilosos, cuja função principal é viscosificar o fluido.
Os fluidos não inibidos são empregados na perfuração das camadas rochosas superficiais,
praticamente inertes ao contato com água doce. Os fluidos inibidos são programados para
perfurar rochas de elevado grau de atividade na presença de água doce. Os inibidores
físicos, eletrólitos e polímeros, são adsorvidos sobre a superfície das rochas e impedem o
contato direto com a água. Outros produtos como a cal, cloretos de potássio, de sódio e
de cálcio, conferem uma inibição química porque reduzem a atividade química da água e
reagem com a rocha, podendo alterar sua composição. Um exemplo típico é a perfuração
de uma rocha salina, que tem elevado grau de solubilidade em água doce. Esta
solubilidade é reduzida quando se emprega um fluido salgado saturado com NaCl como
dispersante. Os fluidos à base de água com baixo teor de sólidos e os emulsionados com
óleo são programados para situações especiais. Os primeiros são usados para aumentar a
taxa de penetração da broca, e os segundos tem o objetivo de reduzir a densidade do
sistema, para evitar que ocorram perdas de circulação em zonas de baixa pressão de poros
ou baixa pressão de fratura.