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Uma linha aérea de transmissão de alta tensão, também chamada de LT, tem como função
transportar energia eléctrica de uma unidade de geração a uma unidade de distribuição, uma
LT usualmente tem a seguinte composição;
d) fundações;
f) aterramento;
g) acessórios diversos.
1.1 Função
1.2 Aplicações
Como foi visto anteriormente, a linha de transmissão transporta a energia eléctrica das
usinas geradoras até o centro consumidor, mas com uma tensão elevada. Para obtermos essa
tensão elevada, são utilizadas subestações elevadoras, que, próximas às usinas, elevam a
tensão gerada, e subestações abaixadoras, que, próximas aos centros consumidores, abaixam
a tensão transportada para ela ser utilizada. Além dessas existem outros tipos de subestações
no caminho da linha de transmissão.
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As linhas de transmissão são utilizadas, basicamente, entre as subestações elevadora e
abaixadora.
As estruturas de suporte podem ser fabricadas de concreto, madeira ou aço, sendo este último
o mais usado por permitir uma maior variedade na forma e no tipo da estrutura
(LABEGALINI et al., 1992). Essas estruturas que, têm como principais funções suspender e
ancorar os cabos condutores, são classificadas em dois grupos: estruturas de suspensão e
estruturas de ancoragem.
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1.4 Classificação das estruturas das linhas de transmissão
Os materiais usuais para a fabricação das estruturas das linhas de transmissão são a madeira,
o concreto e os metais, podendo haver soluções mistas. Resinas armadas também são usadas
(epoxi e fibra de vidro).
Em função ao material a forma de construção e diferente para cada tipo inerente as suas
possibilidades, no entanto, ser projectadas com graus de segurança equivalentes, desde que as
hipóteses de cálculo retractem as condições que são encontradas em serviço.
Madeira- nos estados unidos as estruturas de madeira encontram sua maior aplicação,
existindo linhas de até 345 kV. No brasil usado para tensões acima de 35 kV.
A madeira deve possuir condições especiais e satisfazer as exigências do local tais com:
Resistência mecânica a flexão- os esforços que as estruturas devem absorver podem atingir
valores bastantes elevados, dependendo principalmente das bitolas dos cabos e suas
condições de trabalho. Assim, para que as pecas que as compõem não sejam excessivamente
volumosas, procura-se empregar madeiras capazes de resistir a valores superiores a
1000 𝑘𝑔 ∕ 𝑐𝑚2 .
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Resistência ao ataque de microrganismos- o apodrecimento de madeira e causado por
fungos, que a atacam e a destroem. Esses fungos localizam-se de preferência, em fendas e
junto a linha de afloramento no solo, exactamente na região mais solicitada da estrutura.
Uma estrutura pode ser considerada como uma viga vertical engastada no solo, com cargas
verticais e cargas transversais horizontais, concentradas na parte superior da mesma. As
cargas horizontais, que provocam momentos elevados na linha de engastamento, são, em
geral, preponderantes no seu dimensionamento. A classificação das estruturas em dois
grandes grupos, quanto ao seu comportamento face a essas cargas:
A- Estruturas autoportantes,
B- Estruturas estaiadas.
Estruturas autoportantes- são estruturas que transmitem todos esforços directamente para
as suas fundações, comportando-se como vigas engastadas verdadeiras, como elevados
momentos flectores junto a linha de solo. As estruturas autoportantes podem ser:
Rígidas;
Flexíveis;
Mistas ou semi-rígidas.
Estruturas rígidas- são dimensionadas para resistir aos esforços normais e sobrecargas,
sem deformações elásticas perceptíveis, e as cargas excepcionais, com deformações
elásticas de menor importância.
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de esbeltez; os postes singelos são exemplos desse tipo de estrutura, como também o são
os pórticos articulados.
Estruturas mistas ou semi-rígidas – são rígidas em uma direcção e flexíveis em outra. São
estruturas assimétricas, com dimensões maiores na direcção em que são rígidas e menores na
outra. É o caso dos pórticos contra ventados ou rígidos. Fig. 2c.
Estruturas estaidas- são normalmente estruturas flexíveis ou mistas que são enrijecidas
através de tirantes ou estais. Os tirantes, absorvem parte dos esforços horizontais,
transmitindo-os directamente ao solo através de âncoras. Outra parte dos esforços e
transmitida axialmente pela estrutura.
Os tirantes são, em geral, construídos com cabos de aço galvanizado a fogo, do tipo HS ou
SM, de 7 (sete) denoto, e diâmetros nominais variáveis. Os cabos alumoweld e copperweld
também têm sido bastante empregue.
As estruturas estaiadas, até há bem pouco tempo, tinham emprego limitado as linhas com
estruturas de madeira ou concreto e tensões até cerca de 230kV. Mais recentemente foram
introduzidas estruturas metálicas estaiadas para tensão até 750 Kv (fig. 5).
Um caso particular constitui as linhas com estruturas semi-rígidas no sentido transversal que
obtém sua estabilidade longitudinal através dos cabos pára-raios, ancorados em cada uma das
estruturas de suspensão e terminados nas estruturas de amarração.
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Figura 3- Estruturas estaidas.
A. Cargas verticais
Componentes verticais dos esforços de tracção dos cabos (condutores e para raios);
Pesos dos acessórios de fixação dos cabos (ferragens e isoladores);
Peso próprio do suporte e eventuais cargas verticais, devido ao estaiamentos;
Sobrecargas de montagem, manutenção e ∕ ou outras eventuais.
B. Cargas horizontais transversais
Componentes horizontais longitudinais dos esforços dos cabos e eventuais esforços
introduzidos pelo estaiamento;
Acção do vento sobre o suporte, na direcção da linha;
Componentes horizontais transversais dos esforços de tracção dos cabos e eventuais
esforços horizontais introduzidos pelo estaiamento.
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As cargas acima relacionadas podem ser consideradas normais, sobrepõem-se ainda cargas
anormais, ou excepcionais, as quais sob certas condições, os condutores devem resistir. São
elas as cargas provocadas pelo rompimento de um ou mais cabos.
As estruturas além de sua função geral de suporte dos condutores possuem também funções
subsidiarias, cuja influencia e marcante em seu dimensionamento. Essas funções estão
relacionadas com o tipo de carga que devem suportar.
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As estruturas consistem nos elementos de sustentação dos cabos das linhas de transmissão.
Suas dimensões e forma dependem de diversos factores como:
Disposições dos condutores;
Distância entre condutores;
Dimensões e formas de isolamento;
Flecha dos condutores;
Altura de segurança;
Função mecânica;
Materiais estruturais;
Número de circuitos.
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Figura 5 – Disposição horizontal
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1.6 Dimensões das estruturas
1.7 Apoios
Os apoios utilizados nas linhas de transmissão aéreas têm como função:
Fixar os condutores, garantindo desta forma uma distância mínima de segurança entre
condutores, entre o condutor e o solo e, entre o condutor e o apoio;
Nas linhas de transmissão aéreas de alta tensão podem ser usados dois tipos de apoios: apoios
em betão ou apoios metálicos. A sua escolha é determinada essencialmente pela avaliação de
dois parâmetros: o local e o custo de implementação.
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Relativamente ao custo de implementação, os apoios metálicos levam desvantagem. Nestes
apoios a dimensão da base é tanto maior quanto maior for a altura do apoio. Neste sentido, o
custo de implementação deste tipo de apoio torna-se mais elevado.
Para finalizar, os apoios quanto a função que realizam podem ser de:
Alinhamento;
Ângulo;
Reforço em alinhamento;
Reforço em ângulo;
Derivação em alinhamento;
Derivação em ângulo;
Reforço em derivação em alinhamento;
Reforço em derivação em ângulo;
Fim de linha.
Existem no mercado, para linhas com estas características, várias soluções de apoios, quer em
perfilados de aço, quer em betão. As vantagens dos apoios de betão comparativamente com
os apoios e aço, são algumas; ocupam um menor espaço de implantação, terão porventura um
impacte visual menor, têm um custo de fabrico e montagem inferior. No entanto, dadas as
suas dimensões, dificuldades de montagem e de transporte, os apoios de betão só deverão ser
utilizados em condições de terreno muito particulares, seja em termos de acesso, seja em
termos de espaço de manobra. Caso contrário, poder-se-ia chegar a uma boa solução de
projecto mas que na fase de construção se traduziria em enormes dificuldades. Além do
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referido, com a utilização de apoios em aço, dado as suas condições de utilização permitirem
vãos maiores, consegue-se, aproveitando a topografia do terreno, fazer uma distribuição de
apoios mais eficaz.
1.8 Isoladores
O desempenho das linhas de transmissão está directamente relacionado com o
comportamento dos seus isoladores. Estes equipamentos têm a função de impedir a passagem
de corrente dos condutores para os apoios e sustentar os cabos e mantê-los electricamente
isolados das estruturas.
Em linhas aéreas, os cabos são suspensos e isolados da torre por cadeias de isoladores que
estão sujeitas a forças verticais e horizontais. O número de isoladores por cadeia é
determinado de acordo com a tensão da linha e o isolamento deve suportar tensões maiores
que a tensão normal de operação, resistindo, inclusive, a surtos atmosféricos e surtos de
manobras.
Podem ser fabricados em material cerâmico, como porcelana vitrificada ou vidro temperado,
ou baseados em compostos poliméricos, como a borracha de silicone em torno de um núcleo
de fibra de vidro. Ambos os materiais são dieléctricos e visam garantir a confiabilidade do
sistema, tanto no isolamento entre os condutores e a estrutura, quanto na sustentação e
fixação dos cabos, suportando os esforços mecânicos.
Actualmente os isoladores de vidro são os mais utilizados em linhas de transmissão de extra
alta tensão (EAT) devido ao seu menor custo de manutenção e experiência de funcionamento
comprovada. Os isoladores de porcelana, apesar de serem bastante vistos em linhas de
distribuição, possuem limitações de comprimento para uso em tensões muito elevadas.
Os isoladores poliméricos são fabricados em uma só peça para qualquer classe de tensão.
Apesar de serem mais leves (e, portanto, mais fáceis de manusear e transportar), além de
possuírem um menor custo imediato em relação à cadeia completa de isoladores de vidro,
ainda possuem elevado custo de manutenção, pois as técnicas de inspecção desses materiais é
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cara e ainda pouco confiável. Apesar disso, têm excelente desempenho tanto em áreas com
níveis elevados de poluição quanto em regiões marítimas e são bastante utilizados em áreas
susceptíveis a vandalismo.
Os isoladores também podem ser classificados quanto à sua forma de utilização, sendo
divididos em suspensão e ancoragem. As cadeias de suspensão sustentam o peso do condutor
e podem ser observadas na forma de “I” ou “V”, enquanto as cadeias de ancoragem, além de
suportarem o peso do condutor, resistem às forças de tracção do cabo, tolerando fortes
deflexões.
Os isoladores são equipamentos frágeis e qualquer dano físico à sua estrutura pode gerar fuga
de energia ou, no pior dos casos, o rompimento da isolação. Por isso, devem ser tomados
cuidados especiais tanto no armazenamento quanto no transporte e montagem destes
materiais. Desta forma, é recomendável armazená-los em locais cobertos e secos, além de
proteger as embalagens do contacto directo com o solo ou da aproximação de roedores. No
içamento em direcção às estruturas, devem ser amarrados através de suas ferragens e
levantados verticalmente até a fixação na torre, mas, depois de instalados, não devem servir
de apoio para escadas ou para os próprios montadores.
1.9 Cabos
Os cabos das linhas de transmissão são formados por um conjunto de fios metálicos encordoados
que interligam as subestações de energia eléctrica e caracterizam-se por possuir alta
condutibilidade e resistência mecânica satisfatória, podendo ser classificados como condutores ou
pára-raios.
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1.9.1 Condutores
São os elementos activos propriamente ditos das linhas de transmissão. É através deles que as
cargas eléctricas se deslocam, transmitindo a energia da geração até os centros de carga.
O cobre foi a matéria-prima utilizada nas primeiras LTs devido a sua elevada condutividade,
mas, actualmente, as linhas aéreas utilizam condutores compostos basicamente de alumínio,
tanto em forma de liga ou em conjunto com o aço, o que se deve principalmente ao seu
menor custo em relação ao cobre ou qualquer outro material condutor.
Os condutores de alumínio nu com alma de aço (formados por um grupo de fios de alumínio
dispostos concentricamente em torno de um fio de aço) são os mais utilizados nas LTs devido
a sua elevada condutividade e boa resistência mecânica.
A figura abaixo exibe imagens de condutores com alma de aço (ACSR – Aluminium
Conductor Steel Reinforced) e alumínio (ACAR – Aluminium Conductor Alloy Reinforced),
respectivamente.
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Depois de estipulados os locais de início e fim do lançamento em cada trecho, ordem de
posicionamento das bobinas, locais de emendas, vãos de controlo de flechas e locais das
protecções nas travessias sobre rodovias, ferrovias ou outras LTs/LDs, é iniciado o
lançamento. Primeiro são lançados os cabos pára-raios, que se situam em um plano mais alto,
e posteriormente são lançados os condutores.
Normalmente, em linhas de transmissão de extra alta tensão, os cabos são lançados sob
tensão controlada, ou seja, há primeiramente o lançamento de um cabo de aço (cabo piloto)
de menor peso que os cabos estipulados em projecto, para uma posterior conexão destes no
piloto através de um balancim (arraia). Os cabos são puxados por um guincho localizado na
extremidade do tramo denominada praça do guincho, enquanto que, na outra extremidade
(praça do freio) os cabos saem das bobinas e passam pelo freio, onde é feito o controle da
tensão do lançamento, conforme ilustra a figura abaixo.
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Figura 12: Emenda preformada e emenda à compressão
Depois de lançados, tanto os cabos condutores como os pára-raios devem possuir os valores
de flechas compatíveis com o estipulado no Projecto básico. A flecha é a maior distância
vertical entre a linha que liga os pontos de apoio dos cabos e o ponto mais baixo da curva,
conforme exibido na figura abaixo e demonstrado na equação subsequente. Para que o valor
real seja idêntico ao predeterminado, é efectuado o fechamento através dos serviços de
regulagem dos cabos.
Onde:
T = tracção com direcção tangente à curva [kgf];
f = flecha pela equação da catenária [m];
p = peso unitário do condutor [kgf/m];
a = vão [m].
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1.9.3 Distância entre os condutores e os apoios
A distância entre os condutores e os apoios determinada através da expressão apresentada
no artigo 33º do RSLEAT. Segundo este, a distância entre os condutores nus e os apoios
deverá ser verificada nas duas hipóteses seguintes:
Condutores em repouso, à temperatura mais desfavorável;
Condutores desviados pela acção do vento referido na alínea b) do artigo 12º, à
temperatura de 15ºC.
Esta distância não deverá ser inferior à dada por uma das expressões seguintes:
D = 0,1+ 0,0065U , para condutores em repouso;
D = 0,0065U , para condutores desviados pelo vento.
Em que U, em kilovolts, é a tensão nominal da linha.
D = 0,1+ 0,0065×30 = 0,3m, para condutores em repouso;
D = 0,0065×30 = 0,2m para condutores desviados pelo vento.
Segundo o mesmo artigo, o valor da distância não deverá ser inferior a 0,15 metros.
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1.10 Impacto Ambiental
Apesar de uma vasta área envolvente ao trajecto das torres de AT ter sido previamente alvo
de estudos de condicionalismos ambientais no desenvolvimento do projecto executivo, ter-se-
á especial atenção a eventuais condicionantes de diversos tipos, nomeadamente:
Servidões rodoviárias (existentes e previstas);
Servidões aeronáuticas;
Imóveis de interesse público;
Áreas verdes de equipamento desportivo;
Áreas de protecção a recursos naturais;
Reserva agrícola nacional;
Reserva ecológica nacional;
Área Reservada a Cemitério;
Áreas sujeitadas a Regime Florestal;
Recursos Hídricos;
Áreas Urbanas;
Património Arqueológico;
Aterros Sanitários;
Pedreiras;
Áreas de Protecção Radioeléctricas;
Servidões de aquedutos, gasodutos e oleodutos, etc.
Para este efeito, será consultada a Câmara Municipal da Área de Estudo, bem como as
entidades públicas reguladoras nas diversas áreas. Serão também consultadas entidades
privadas de interesse social ambientalista, ecológico e desportivo, bem como empresas
concessionárias de infra-estruturas com servidões diversas (ferroviárias, rodoviárias,
aeronáuticas, telecomunicações, etc.).
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Conclusão
As linhas aéreas de transmissão de energia são elementos vitais do SEE. Estas estão sujeitas a
solicitações extremas em caso de condições atmosféricas adversas, nomeadamente fortes
ventos e trovoadas. O projecto e dimensionamento devem ter em conta as recomendações
internacionais aplicáveis.
O seu impacto visual e ambiental deve ser atenuado de forma a obter uma situação tão
harmoniosa quanto possível.
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