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A presença da arborização urbana tem comprovado a eficiência para mitigar as

temperaturas nos locais de maior concentração populacional, proporcionando


estabilidade microclimática devido à redução das amplitudes térmicas, redução
da insolação direta, ampliação das taxas de evapotranspiração e redução da
velocidade dos ventos, desempenhando assim um importante papel na melhoria
da condição ambiental das cidades e conseqüente melhora na qualidade de
vida de seus habitantes, além de tornar mais efetiva a utilização dos espaços
públicos.

Edição do dia 26/09/2013


26/09/2013 14h55 - Atualizado em 26/09/2013 14h56
Técnicos usam aparelho de ultrassom em árvores no interior de São Paulo
O equipamento, usado em São José dos Campos, transforma som em imagem.
Tecnologia está ajudando no tratamento de um jequitibá de 700 anos.
Karen SchmidtSão José dos Campos, SP
São José dos Campos, no interior de São Paulo, é a primeira cidade do país a
usar um aparelho de ultrassom para examinar a saúde das árvores. Ele indica se a
árvore está saudável ou se corre o risco de cair.
O engenheiro Carlos Trunkl usa um martelinho para produzir uma vibração dentro
do tronco. O equipamento transforma o som em imagem e, em pouco tempo, sai o
diagnóstico. A cor verde indica que a árvore examinada, de aproximadamente 60
anos, está cheia de vida. “A árvore, de 100%, perdeu apenas 4% da resistência.
Então, ela está em excelente condição”, avalia o especialista.
O equipamento vai ajudar os engenheiros na avaliação de quase mil árvores. Uma
delas, por exemplo, está muito inclinada na direção da rua e vários comerciantes da
região já pediram a retirada para a Prefeitura.
Em avaliações anteriores, foi constatado que isso não era necessário. Com o
ultrassom, os engenheiros tiram a prova e verificam se ela está realmente
saudável. O resultado deu positivo e, apesar da aparência, ela não oferece perigo.
A tecnologia também está ajudando no tratamento de um jequitibá de 700 anos,
patrimônio da cidade. Desde 2002, ele está sendo adubado e recebendo pesticidas.
Ele também foi escorado, porque corre o risco de cair.
O exame de ultrassom mostrou o interior quase todo na cor vermelha, que indica
que o tecido está morto. Uma pequena parte aparece em amarelo e verde.
Segundo o engenheiro, é sinal de que ele está em recuperação. “A recuperação
dela está satisfatória e vai demorar muito ainda. Acho que meus filhos e netos não
vão ver essa árvore recuperada, mas a gente calcula que ela se recupere entre três
e quatro décadas”, garante.

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