Revista CPT edição número 17

Desde o meio de contágio até vacinas!

Contamos tudo para vocês sobre a doença que mais está atingindo brasileiros atualmente.

Altered Carbon Fim da Neutralidade Web Entrevista Saint K

Uma das séries O que é e porque está causando Um dos coordenadores
mais fantásticas do tantas dúvidas sobre este decreto do fórum, bate um papo
Netflix, analisada que propõe o fim do anonimato conosco e conta detalhes
em detalhes! na web. da sua vida na web!
VOCÊ
Quer participar da
REVISTA?
Envie um texto autoral de até duas páginas
(pode ser desde aquele trabalho da faculdade
até o livro que você leu e ninguém conhece)
para o email revistacpturbo@gmail.com

Na próxima edição você confere

quem foi o escolhido!
 Sumário
06
História da Deep,
12
Meu amigo Dahmer
Dark, Surface web e
suas ferramentas

FIM DA 18 22
NEUTRALIDADE
Entrevista com
Saint K
Sons de Bluffington

DA INTERNET
N0S ESTAD0S UNID0S E 0 QUE P0DE INFLUENCIAR N0 BRASIL

28
Fim da neutralidade
32
Entrevista com a
Web banda Tequila Bomb

36 40
por Pakato

Altered Carbon Febre Amarela

44
Calendário do
57
NES e seus clones
Cinema 2018
Editorial
Nesta décima sétima edição escrevemos um ar-
tigo super especial explicando tudo, desde a trans-
mição até os principais sintomas, sobre a febre
amarela; tambem contamos detalhes do novo se-
riado da Netflix que está fazendo o maior sucesso,
Altered Carbon, Alguém já assistiu? E falamos para
vocês todos os detalhes do que é o fim da neutrali-
dade na web e as consequências deste na socieda-
de atual. Claro que conferimos de perto a nostalgi-
ca trilha sonora do desenho animado Doug.
E temos muito mais conteúdo informativo e de en-
tretenimento nesta edição, apenas aguardando a
sua leitura!
Então aproveite porque fizemos esta revista es-
pecialmente para você!

Equipe Revista CPT

Ficha técnica

Moderadores: Evans e ZuadaS

Redatores: ZuadaS, Pakato, Jeffer777,
Actio PaceM, Azaka e Divkloss
Revisor: Daniel CPT
Diagramadores: Evans, Dungeon_Hunter,
lgarrido e KidOreia
Convidado: Erikhgaspar
UM POUCO DE
HISTÓRIA DA
SURFACE WEB

DEEP WEB

DARK WEB
E SUAS FERRAMENTAS
por Zuadas
 Na matéria passada falamos sobre
os crimes digitais e de uma forma ou
outra esses crimes passam por uma
dessas camadas. A internet é recheada
de contos e fábulas oriundas dessas
camadas da web, nessa matéria ten-
tarei desmistificar um pouco disso e
trazer um pedaço de sua história e suas
ferramentas e adicionalmente suas
nuances.
Quando falamos da web é quase to-
talitário usar o Iceberg para represen-
tar a diferença entre essas camadas.
A parte que vemos desse bloco de
gelo flutuante acima do nível da água
é chamada de surface web, nela está
todo o conteúdo que os buscadores
conseguem indexar, quando você digi-
ta no Google, Bing, Duck Duck Go algo
que deseja achar como por exemplo
“Qual é meu IP”, o resultado será tudo
que é possível acessar sem problemas,
e basicamente dependendo do tipo
de usuário que seja você, será 90% de
tudo que você consome digitalmente
ele estará disponível nessa camada.
Agora vamos entrar na definição de
duas camadas que causam um proble-
ma em sua definição, óbvio que cada
um usa essas duas camadas para criar
fantasias.
No Iceberg a parte que fica submer-
sa é dividida em duas, Deep e Dark web
(também conhecida como Dark Net). A
deep web é a parte da internet que é
privado como seus e-mails, conteúdo
alojado no Dropbox, Drive, OneDrive
entre outros que os navegadores não
conseguem indexar para ser achado
com uma pesquisa, desta forma essa
camada é tudo aquilo que possui se-
gurança de acesso ou necessita de au-
tenticação é considerado deep web
e desta forma é majoritariamente a
massa de todo conteúdo da internet.
A parte mais baixa desse bloco é
considerada a Dark Web e para ter
acesso a essa parte você precisará de
ferramentas especiais, é aqui que o
imaginário do pessoal se deleita, mas
como disse anteriormente vou aca-
bar com parte dessa terra fértil que
é a imaginação. De fato, essa parte
você não conseguirá acessar através
de sua instalação comum de sistema
operacional se ao menos uma ferra-
menta que possibilite você descer o
nível, deixando claro que se usar a
instalação comum e uma única ferra-
menta você estará suscetível a ter seu
pc “hakeado”.
7
 O que você achará nessa parte da
internet são coisas como sites escon-
didos, mercados digitais, blogs, fóruns
que o acesso é totalmente anônimo,
isso por conta da sua rede especial, a
partir de agora vamos focar apenas
nessa parte. Não irei ensinar como
achar as coisas por lá e sim como usar
as ferramentas para chegar lá.
Quais são as ferramentas para na-
vegar em cada parte da web?
Para a surface web um pc básico
como Windows, MacOS, Linux ou qual-
quer unix-like (sistemas operacionais
baseados em Unix) com o navegador
Firefox, Chrome, IE, Edge, Safari ou
qualquer outro, e não há nada de es-
pecial aqui. Para acessar a Deep Web
a história não muda a diferença que
necessitará de senhas, ou alguma au-
tenticação para isto.
Para acessar a Dark Web você preci-
sará de um computador (dah!), para na-
vegar precisará do TOR Web Browser, se
precisar adquirir algo, não use os bancos
e instituições financeiras tradicionais,
NÃO DEVE ser usado aqui, para isso foi
criado criptomoedas, como o Bitcoin, por
motivos de segurança, você não sabe
quem estará do outro lado. Só com isso
e o seu Windows, MacOS, Linux ou Unix-
Like já dá para ir, porém, para ter segu-
rança indico o sistema operacional Tails.
Dando uma olhada no tamanho do
conteúdo que há em cada uma delas te-
mos a deep web equivalente a 98%, a
surface 2% e a dark web 0,03%.
As ferramentas que permeiam a Dark
Net, já mencionadas acima, vamos fazer
uma introdução bem rápida a elas para
saber de onde elas vieram e para onde
elas deverão evoluir.
Vamos falar com TOR Web Browser,
ele foi criado antes dos anos 2000 para
rotear pela rede Onion que sua ideia
foi criada em meados dos anos 90
pelo Laboratório de Pesquisa Naval
Americana, essa rede foi idealizada
para enviar e receber comunicação
através da internet de forma segura,
sem que pessoas interceptem de onde
ela vem e para onde ela vai, e sua con-
cepção foi desenvolvida pela DARPA
em 1997 e sua versão alpha foi liberada
em 22 de setembro de 2002. A partir
desse ponto levou mais dois anos para
que a versão do código TOR fosse li-
berada oficialmente, ocorrendo em
13 de agosto de 2004 e em dezembro
2006 o Projeto TOR foi criado e é a
ferramenta mais utilizada para navegar
pela rede Onion, atualmente ele está
na versão 7.5. O navegador chegou a
ter 6 milhões de usuários quando o Silk
Road Market esteve operando e caiu
após seu fechamento, como podem
ver no gráfico.
Mesmo com o anonimato garanti-
do pela rede Onion e seu navegador
TOR Browser as transações financeiras
eram ainda “rastreáveis”, para suprir
esse problema foi criado o Bitcoin, e é
o método mais utilizado para realizar
pagamentos pela dark web e atual-
mente tornou-se bastante popular com
cotações passando do ouro e sua fama
deve por conta do mercado ilegal.
O Bitcoin foi criado em 25 de agosto
de 2008, dois anos após a rede TOR
está funcionando oficialmente pelo
desconhecido Satoshi Nakamoto e ob-
viamente até hoje ninguém sabe que é
ele, a informação mais aceitável é que
ele seja um grupo de pessoas embora
que desde que a moeda foi lançada
com o nome dele há pessoas que acre-
ditem que seja uma pessoa, porém sem
informação precisa, em menos de um
ano é gerado o primeiro bitcoin no que
chamamos de Genesis Block e ocor-
reu em 3 de janeiro de 2009, esse foi
o primeiro que chegou ao público, e a
moeda só ganhou a fama por conta de
um mercado negro que já deu o que
10
falar, O Silk Road Market criado em Jan
de 2011 e por conta dele o mercado
da criptomoeda teve um crescimento
no seu valor e muitas outras moedas
foram criadas, tanto é que com ape-
nas 2 anos após o lançamento do Silk
Road a moeda já estava cotada em USD
1.216,73, chegando nesse patamar em
17 de novembro de 2013. Em junho
de 2014 o Silk Road foi fechado pelo
governo americano e foram jogados
22 mil bitcoins no mercado levando a
queda no seu valor e com o tempo ele
foi se recuperando, no gráfico temos a
variação dela ao longo do tempo e dá
para ver dois picos, um quando o Silk
Road Market estava no auge e depois
quando ela voltou a crescer por conta
da confiabilidade que nela existe.
Para aumentar o anonimato na Dark
net foi criado o Tails OS (OS – Sistema
Operacional em inglês), ele foi criado
em 23 de junho de 2009 e ganhou no-
toriedade quando apareceu em um
programa de TV Alemão em 03 de ju-
lho de 2014 reportando a importância
que a NSA deu para a privacidade e na
ocasião citou o sistema operacional
incluindo que a agência americana
rastreava os internautas, outro jornal
alemão noticiou em 28 de dezembro
de 2014 a NSA considera que o Tails
OS é uma ameaça majoritária no olhar
da segurança nacional, já que ele usa
ferramentas de criptografia, não há
tanta história para falar do Tails OS,
porém, só o fato da agência america-
na considerar ele uma ameaça já deu
notoriedade.
11
darksidebooks
 MEU AMIGO
DAHMER
O PERFIL DE UM PSICOPATA por erikhgaspar

Ao longo de nossas vidas nos relacionamos com incontáveis pessoas, algumas

dessas relações podem até se tornar amizades que irão durar para sempre,
mas na grande maioria das vezes, mesmo que nos marquem por um período
específico, estarão destinadas a ficar para trás, a ser apenas uma lembrança.
É praticamente impossível manter contato com todos os amigos que você
fez durante a vida. Conte nos dedos, com quantas pessoas da época de escola
você ainda conversa regularmente? Aposto que com poucos, talvez nenhum.
Não é incomum você perguntar para si mesmo “Que fim levou fulano(a)?”,
claro que hoje com ferramentas como o Facebook é possível saber o que
aconteceu com cada amigo seu, mas até alguns anos atrás não era algo tão
simples. Imagine-se neste cenário, um dia você abre um jornal e descobre que
um dos maiores e mais cruéis assassinos em série da história foi seu colega
de classe do colégio.

freepik.com

“Meu amigo Dahmer”, escrito
por Derf Backderf e lançado pela
editora Darkside books como um
dos primeiros projetos de sua nova
linha editorial, voltada para histórias
em quadrinhos, conta a história real
de um dos criminosos mais temidos
do século XX, Jeff Dahmer, que foi
acusado de 17 assassinatos, estupro,
necrofilia, pedofilia e canibalismo. O
livro é narrado por Backderf e foge do
óbvio, ao invés de narrar à vida adulta
de Dahmer e seus crimes, mergulha na
infância e adolescência do assassino,
fazendo a indagação: “Será possível
identificar os traços de personalidade
de um assassino antes mesmo que ele
comece a matar?”.
“Uma história potente e
contada de forma magistral.
Backderf é habilidoso em usar
os quadrinhos para revelar o
mundo adolescente bizarro e
sinistro dos anos 1970.”
— ROBERT CRUMB —
14
darksidebooks
Derf Backderf reúne memórias
próprias com uma vasta pesquisa em
documentos, ex-alunos e professores
e tenta traçar em sua obra o perfil
do psicopata Jeff Dahmer quando
eles ainda eram alunos do ensino
médio nos anos 70, nesta época
ninguém imaginava que aquele
garoto esquisito e segregado por
todos, que gostava de fingir surtos
epiléticos, de exagerar na bebida
antes de ir para aula e dissecar
animais que encontrava atropelados
perto de casa, acabaria se tornando
um monstro quando adulto. Backderf
narra à transformação de seu colega
deixando o questionamento, seria
possível evitar tamanha tragédia?
Se alguém tivesse se importado
com Dahmer a história poderia ser
diferente? Essa é uma pergunta
que nunca terá resposta, mas que
nos faz pensar e questionar a todo
o momento enquanto lemos a
trajetória do assassino.
 A HQ faz um belo retrato do que
era a juventude americana na década
de 70 e mostra como Dahmer sempre
deu sinais que não era uma pessoa
normal. Membro de uma família
disfuncional, a mãe de Dahmer sofria
de problemas psicológicos e vivia a
base de remédios, discussões em
sua casa eram rotineiras, seus pais
passariam por um longo e conturbado
processo de separação. Foi de sua
mãe que Dahmer retirou uma de
suas principais características no
colégio, a que foi responsável por
sua breve socialização com os outros
meninos, fingir ataques epiléticos. Os
outros alunos achavam graça nessa
brincadeira bizarra e começaram a
“incluir” Dahmer em seu circulo social.
O próprio autor diz que na época ele
era um garoto com atitudes idiotas e
a obra nos deixa claro que o “Amigo”
está apenas no título do quadrinho,
Dahmer estava mais para o bobo da
corte do colégio.
Com o passar do tempo, as
atitudes de Dahmer ficaram cada
vez mais extremas, ele já estava em
um nível grave de alcoolismo e seus
“ataques” já não tinham a mesma
graça, culminando no afastando do
grupo. Com o fim do colégio, cada
aluno acabou seguindo seu caminho,
Derf foi para a faculdade e Dahmer,
abandonado por seus amigos e seus
pais, fez a primeira de muitas vitimas.
A HQ acaba, talvez involun-
tariamente, humanizando o psicopata,
mas o próprio autor nos alerta para
não enxergarmos Dahmer como vítima
das circunstâncias ou como um anti-
herói que retribuiu o que recebeu da
sociedade, Dahmer era uma pessoa
perturbada e cruel, podemos ter pena
do rumo que sua vida tomou, mas
nunca empatia.
“Se quer uma história pesada
sobre um adolescente
perturbado, Meu Amigo
Dahmer certamente vai
satisfazer as suas ânsias
mais tenebrosas. Mas este
também é um livro que trata
de várias outras coisas muito
mais importantes: a bizarrice
suburbana institucionalizada
dos anos 1970, o que significa
ser amigo de uma pessoa de
quem você não gosta, uma boa
explicação sobre o porquê das
coisas terríveis que acontecem
conosco e como sentir simpatia
por aqueles que aparentemente
não merecem.”
— CHUCK KLOSTERMAN —
darksidebooks
 darksidebooks
Derf Backderf - O autor.

“Meu amigo Dahmer” é uma

história pesada e depressiva, mas
que nos prende a cada página
virada, não se surpreenda se você
ler a HQ inteira em apenas uma
sentada, a arte é diferente do que
estamos acostumados, remetendo a
fanzines e quadrinhos independentes
undergrounds dos anos 70, fugindo
muito do padrão Marvel/DC que a
maioria está habituada, e talvez isso
ajude a nos trazer um estranhamento
que combina perfeitamente com a
obra. O quadrinho recebeu um prêmio
no Festival de Angoulême na França,
em 2014, e foi adaptado para o cinema
em 2017 pelo diretor Marc Meyers.
Na mídia Dahmer já foi inspiração
para músicas 213 da banda Slayer,
Jeff the Killer da Soulfly e para um
darksidebooks

álbum inteiro da banda Macabre,

além disso, tem citações em músicas
de cantoras pops como em Cannibal
“Atordoante. Horripilante. Feito
de Ke$ha e Dark Horse de Katy
Parry. Existe também uma banda de
com primor.”
grindcore chamada Dahmer. — ALISON BECHDEL—

16
OS CRIMES DE JEFF DAHMER
O canibal de Milwaukee
O quadrinho segue a vida de Dahmer
até um pouco depois de sua primeira
vítima, a ideia é mostrar a criação do
monstro e não seus crimes, mas após
a história há um texto do autor em que
ele fala um pouco sobre as atrocidades
de seu ex-colega de sala. A seguir
relataremos resumidamente alguns
dos feitos bárbaros do psicopata:
Desde criança Dahmer teve uma
curiosidade mórbida, queria saber
como seres vivos funcionavam,
para isso dissecava e derretia em
ácido pequenos animais mortos que
encontrava atropelados perto de casa,
essa curiosidade foi crescendo até
ele começar a matar animais para os
“estudar”.
Tornou-se alcóolatra ainda
adolescente, quando fez 18 anos
cometeu seu primeiro assassinato, a
vítima foi um rapaz que pedia carona na
estrada. Após fazer sexo com o rapaz,
Dahmer o golpeou na cabeça e enterrou
seu corpo na floresta, esse crime não
seria descoberto por muito tempo.
Dahmer se manteve tranquilo por
nove anos, mas seu instinto assassino
retornaria, dessa vez não haveria mais
volta. Ele matou ao todo 17 pessoas,
todos homens com idades entre 14
e 31 anos, seu lugar favorito para
escolher as vitimas era em uma boate
gay, onde por muitas vezes ele oferecia
dinheiro para jovens em troca de uma
suposta sessão de fotos. Após matar
suas vitimas, Dahmer as esquartejava
Foto: wikipedia
Foto de Jeffrey
Dahmer em
um colégio, no a
no de 1978
e as derretia em ácido. Ele costumava
guardar partes dessas pessoas, como
crânios, pênis e até cabeças completas,
esses eram seus troféus, e era comum
ele se masturbar olhando para essas
partes do corpo.
Ele chegou a furar com uma broca
a cabeça de algumas de suas vítimas
ainda vivas jogando ácido no cérebro
delas na tentativa de criar zumbis reais.
Dahmer praticava sexo com os
cadáveres, e tirava partes de seus
corpos para comer, ele dizia que ao
fazer isso essas pessoas viveriam para
sempre dentro dele. Ele preparava a
carne com vegetais para que o gosto
ficasse melhor.
Foi pego quando uma de suas vítimas
conseguiu fugir de seu cativeiro, ela
levou a polícia até lá, que encontrou
diversas partes de corpos no armário
e uma cabeça na geladeira. Dahmer foi
condenado à prisão perpétua em 1992,
mas dois anos depois seria brutalmente
assassinado por outro detento dentro
da prisão, ele morreu no mesmo ano
em que se converteu ao cristianismo.
freepik.com
 Entrevista CPT com

SAINT.K
A Revista CPT agradece ao membro Saint.k pela disponibilidade para realizar
a entrevista, sem mais delongas, vamos conhecer um pouco sobre nosso
colega que sempre vemos postando coisas para a gente e coordenando.

Revista CPT: Saint.k fale um pouco
sobre você.
Estou coordenando a seção 7, que é
destinado a animes e desenho, faço
a direção da Escola de Postagem
e também membro fundador do
Okaeri Animes.
Revista CPT: Nos fale sobre você,
vida real agora.
Sou paulistano, resido na Zona
Leste, para aqueles que conhecem...
Fundão. Graduado em Ciências
Contábeis com Mestrado em
Integração de Sistemas – MIT.
RCPT: Como foi sua entrada no
CPTurbo?
Incialmente estava órfão do antigo
compartilhando, quando consegui
a inscrição no CPturbo, fiquei um
bom tempo no marasmo, somente
no sanguessuga, lembrei-me da
parodia do Nariz de Folha.
Um dia me empolguei, fiz uns cinco
posts na sequência, chamando
a atenção do CSNoji, que era o
Coordenador da seção -7, a qual hoje
coordeno. Convidou-me, primeiro
para o Grupo parceiro, a saudosa
Liga Sakura. Depois a monitoria...

18
RC P T: E co m o c h e g o u na
coordenação?
Depois de um aprendizado breve,
pois rapidamente fui promovido
para Colaborador (agora é Monitor
de Seção) e mais rápido ainda para
Coordenador de Seção.
Depois de firmado como
Coordenador, novas seções para
serem desbravadas com o a Seção
-4 (de jogos) e a Seção -6 (seriados
e programas de tv), com uma
experiência em um Grupo Parceiro
voltado para músicas. O Fantástico
The Pimitive Beats, e fazendo novas
amizades...
RCPT: Como foram as amizades no
fórum, saiu expandindo?
Sim e como, depois do CSNoji que
me ensinou muito da Seção -7, e
com a participação no novo Grupo
Parceiro, conheci o Rtikside e o
CPTDomingues, e uma nova safra
de pessoas com visões diferentes do
mundo do Warez que realmente fez
aumentar o conhecimento do que é
o sentido do compartilhamento em
si. Atualmente como disse, estou
aprendendo uma função nova
como Diretor da Escola, junto com a
Coordenação da Seção -7 mantenho
a presença no grupo parceiro Okaeri
Animes.
RCPT: Explorando um pouco desse
lado da contabilidade o que te fez
atrair por esta área?
Meu irmão é Contador e gostei do
dia que comecei a entender como
funciona. Daí busquei qualificação
e me formei.
RCPT: Saint.k na vida real vs digital,
há diferenças?
Não, ele é do mesmo jeito. Tranquilo,
observador e prático para fazer o
que tem que ser feito.
RCPT: Qual são seus hobbies?
Ler, pois preciso sempre estar
atualizado com o ramo de atuação.
Quando não, Gosto de jogos das
antigas. São mais desafiadores que
os atuais.
RCPT: Gosta de arte? Qual te
aproxima mais?
Sim, quando é possível vou a museus
e apresentações. Música Erudita e
Clássica.
19
 RCPT: És casado tens filhos?
Sim sou, o herdeiro(a) está a
chegando.
RCPT: Quais jogos você está
jogando atualmente e em qual
plataforma?
Werewolf – Nintendo 8bits
RCPt: Como conheceu o CPturbo?
Vim do Antigo Compartilhando
como mencionado, buscando
um rumo depois de o Fórum ter
encerrado bruscamente suas
atividades. Com o Cadastro aberto
fiz o registro e agora estamos aqui.
rs
RCPt: Quais são suas últimas
contribuições para o mundo warez?
Espera que essa preciso abrir meu
histórico... pausa... publiquei o
tópico na seção -6 sobre o TWD meia
temporada e ajudei nos Especiais de
Amigo Secreto e Retrospectiva
20
RCPT: E por último, tem algum
recado para nossos leitores?
Se conseguiu chegar até aqui fico
muito agradecido. Conheceram
um pouco do Saint.k e o recado
que deixo é: Saibam sempre
compartilhar, tanto no mundo real
quanto no mundo virtual. Estudem,
especializem no que gostam de
fazer. Saibam dar atenção aos que
estão mais próximos de vocês.
Muitas vezes um abraço é muito
melhor do que um abr ou um ‘[ ].
Busque o sentido da Felicidade em
coisas simples, serenas e tranquilas.
A Revista CPT parabeniza pela
nova fase da sua vida, ser pai.
Valeu pessoal pela entrevista. Foi
uma honra.
Sons de
Bluf f i n g t o n por Divkloss

As músicas que dão

vida ao
 Quem viveu a infância nos
anos de 1990 certamente não
perdia um episódio de Doug.
A série do Doug foi baseada em
um livro nunca publicado, “Doug
Got a New Pair of Shoes”, do artista
e criador da série Jim Jinkins (mes-
mo criador de Pinky Dinky Doo) e
do escritor Joe Aaron. Jinkins deu
o nome de Doug ao personagem
principal, depois que seu afilhado,
Doug Eckhardt, se tornar reitor de
Arte Histórica na Universidade da
Pensilvânia. A ideia para o “Homem
Codorna”, um super-herói que Doug
imagina em alguns episódios, foi ba-
seada em um super-herói inventado
por Jim Jinkins, quando ele era mais
novo.
Ela estreou no Nickelodeon em
1991, ficando no ar até 1994. No
Brasil, essa fase inicial foi exibida na
TV Cultura e SBT posteriormente e
também na Band, dentro do progra-
ma PicNick Band. Em 6 de abril de
2009, a TV Cultura volta a exibir a pri-
meira fase em dois horários: 13h30
e 17h30. Esses episódios foram pro-
duzidos entre 1991 até o início de
1995, com 3 episódios não-citados.
Em 1996, a Disney produziu novos
episódios dando continuidade aos
produzidos pela Jumbo Pictures.
Foram exibidos nos Estados Unidos
no canal ABC de 1996 até 1999. Essa
segunda fase foi exibida no Brasil
pelo Disney Channel e pelo SBT no
programa Cruj e também foi exibido
na Rede Manchete através do Clube
da Criança.
Os personagens
A série se passa na cidade fictí-
cia de Bluffington, para onde Doug
e sua família se mudaram, saindo
de Bloatsburg. A animação mostra
a vida e as imaginações do persona-
gem título, um estudante chamado
Douglas Yancey Funnie. Ao lado de
Doug, outros personagens principais
são seu cachorro Costelinha, seus
amigos, Skeeter Valentine e Patti
Mayonnaise, e seu inimigo, Roger
Klotz, o valentão da escola. A maioria
dos episódios começa com Doug es-
crevendo no seu diário os fatos mais
recentes de sua vida e o episódio exi-
bido acaba por ser um flashback de
Doug, que narra os eventos.
nick.com

A imaginação de Doug
Alguns episódios mostram a ver-
são super-herói de Doug, o Homem
Codorna. Doug fantasia que é o
Homem Codorna, imaginando ver-
sões ao estilo quadrinhos dos fatos
que vão acontecendo. O Homem
Codorna usa um cinto ao redor da ca-
beça e uma cueca por cima da calça.
A imaginação de Doug reage a vá-
rias situações de sua vida, o ajudando
a superar seus medos. Em um episó-
dio, temendo uma visita ao dentista,
ele imagina ser um agente secreto ao
estilo James Bond, fazendo menção
à cena do laser em Goldfinger.
nick.com
Outro tema recorrente da série
é o amor de Doug por Patti. Alguns
episódios são focados inteiramen-
te nisso, mostrando tentativas de
Doug para se aproximar de Patti, ou
de tentar evitar que ela descubra
seus sentimentos em relação a ela.
Geralmente, esses episódios têm um
desfecho mostrando uma esperança
otimista para Doug.
nick.com
 A trilha sonora e sonoplastia
Outro elemento que sempre me
chamou a atenção era a trilha sonora
e os efeitos sonoros da série: toda a
sonoplastia do desenho foi construí-
da a partir de barulhos feitos com a
boca, as músicas eram constituída de
melodias feitas basicamente com vo-
zes (inclusive a abertura), além dos
sons e barulhos para vários persona-
gens, como Skeeter, que usa um ca-
racterístico ho-ho! como interjeição.
Temos também algumas canções
que o próprio Doug criava como
“Patty You’re The Mayonnaise For
Me” (“Patty você é minha Maionese”)
e Bangin’ On A Trash Can/Think Big
(“Batendo numa lata”).
Além disso, fomos agraciados com
uma banda de rock dentro da série,
os Beets uma mistura de Beatles e
Ramones, que possuem três canções:
“Shout Your Lungs Out”, “I Need Mo
Allowance” e a famosa “Killer Tofu”
45 rpm para escolher: Eletric Blue
with Lighting Bolt a Side Label, Beet
Purple e Green & Brown Split.
Em junho de 2015, eles lançaram
uma segunda prensagem de “Songs
From Bluffington” com três novos
modelos de compacto: Mayonnaise
Variant (Yellow Vinyl Polka Dot A side
label exclusive to Yellow Variant),
Klotz Variant (Black/White/Black
Vertical Split with Green & Orange
Splatter) e Clear With Orange And
Green SLIME Splatter.
E já na sequência em 2016, lan-
çaram a terceira prensagem ainda
disponível no site.

enjoytheriderecords.com
(Para nós “Mingau Matador”.
Toda essa trilha sonora foi lan-
çada em 2014 pela Enjoy The Ride
Records numa 1ª edição chamada de
“Songs from Bluffington”, limitada
em apenas 500 cópias para o mundo
todo. Essa primeira prensagem pos-
suía três modelos de compacto em
nick.com
As palavras de Jim Jinkins
O desenhista demorou cinco anos
para transformar os rascunhos de
Doug em um livro (rejeitado por di-
versas editoras, hoje arrependidas).
Na época, ele morava em Nova York e
trabalhava na Nickelodeon, mas não
quis usar sua posição para promo-
ver a ideia de uma série sobre Doug.
Foi então que um conhecido pediu
passar o contato da Nicktoons para
Jinkins, que teve a oportunidade de
apresentar o livro Doug para a execu-
tiva Vanessa Coffey.
“Ela olhou para a capa do livro e,
no meio da minha descrição sobre a
ideia, ela simplesmente saiu da sala…
o que, você sabe, é perturbador”, disse
Jinkins. Coffey depois explicou que
correu para a sala de seu chefe para
dizer que fariam um piloto da história.
Com os custos de produção em mãos,
Jinkins deicidiu abrir sua própria em-
presa, a Jumbo Pictures, adquirindo
todos os direitos de Doug.
O foco do desenho era a narrativa.
“A prioridade pra mim sempre foi a his-
tória. Se conseguíssemos dar o play, rir
e ter uma mensagem sólida, nós sabía-
mos que era um bom episódio”.
Ao longo da série, a honestidade
foi o ponto principal, ao lado de uma
mensagem mais sutil: o desejo de ser
diferente em um momento de ama-
durecimento muito específico. Doug
quer ser especial, mas ele está na mé-
dia. Ele não pode fazer muito sobre
o fato de que seu nariz é grande ou
que ele é ruim no basquete e pior na
dança. Ele não pode se forçar a ser
diferente, mas ele tem uma escolha
ativa: sempre trabalhar para ser uma
boa pessoa.
Não há dúvida de que a vida de
Doug é espelhada na de Jinkins. Patti
Maionese veio de sua infância, as-
sim como Roger e Sra. Wingo, entre
outros. O piloto original, intitulado
Doug não sabe dançar, foi inspira-
do na falta de habilidade do próprio
Jenkins, que foi criado em um lar
onde era proibido dançar “por causa
de motivos religiosos que hoje pare-
cem absurdas”.
nick.com
 nick.com

Outro ponto relevante na criação um complemento ao primeiro filme,

de Jinkins é a cor dos personagens: lançado em 1999. Se o projeto se con-
as cores dos personagens simbolizam cretizar, falará sobre as amizades da
a irrelevância das raças. Ele destaca infância e o que elas significam para
que Roger é verde, assim como a que- nós mesmo quando acabam. “Essa
rida professora do Doug, Ms. Wingo. seria a mensagem final da série – os
Dessa maneira, a cor não pode ser as- relacionamentos e as amizades nos
sociada com quem é bom ou quem é mudam e nos moldam, mas elas não
mau. duram para sempre”.
No entanto, a escolha das co- Enfim, Doug era um desenho à
res foi muito mais simples. Quando frente do seu tempo, começando
Jinkins decidiu colorir o mundo de pela sua aprovação em uma época em
Bluffingyon, ele percebeu que tinha que a televisão americana não estava
muito mais opções que os tons bási- apostando as fichas em novas ideias.
cos da pele. “Eu olhei para as 200 co- Jim Jinkins, o
res do meu estojo e pensei – Eu estou criador do popu-
inventando isso, eu posso fazer o que lar personagem
eu quiser, por que parar aqui?” pré-adolescente,
ficou ainda mais
O futuro de Doug surpreso que seu
Mais de duas décadas após o seu projeto – a ma-
início e 15 anos do seu encerramen- neira encontrada
to, o impacto de Doug é visível além para se expres-
da nostalgia nutrida pela geração sar e processar
que o assitiu. os acontecimen-
Segundo Jinkins, ele ainda tem tos do seu dia –
mais uma história para contar. Há al- fosse ganhar voz
gumas semanas, ele comentou a ideia e movimentos.
de fazer “O último filme de Doug”,
FIM DA
NEUTRALIDADE
DA INTERNET
N0S ESTAD0S UNID0S E 0 QUE P0DE INFLUENCIAR N0 BRASIL

por Pakato
 Em dezembro de 2017 a FCC (Federal
Communications Commission, uma espé-
cie de “Anatel americana”) decidiu por 3
votos pelo fim da neutralidade da inter-
net nos Estados Unidos. O debate so-
bre o assunto foi bastante quente de um
lado estava as grandes empresas como
a Google, Facebook, Netflix e Amazon
unidas a favor da neutralidade e do ou-
tro as grandes provedoras de internet
desejando o fim.
O QUE PODE ACONTECER?
Agora as provedoras ficaram respon-
sáveis pela distribuição de serviços na
internet, vender pacotes para consumi-
dores de acordo com o perfil de cada
um. De acordo com esses pacotes será
definido qual serviço será prioridade para
o cliente, um exemplo disso o usuário po-
derá escolher um no qual as mensagens
de WhatsApp terão preferências do que
receber um email.
De acordo com o FCC as operadoras
serão obrigadas informar aos seus clien-
tes como gerenciam a rede, a performan-
ce e os termos comerciais do serviço, afim
de que possam dar mais transparências
seguindo normas de leis antitruste e de
proteção ao direito do consumidor.
POLÊMICA
Em 2015 o ex-Presidente Barack
Obama classificou que o serviço de banda
larga de utilidade pública, assim como
energia e telefonia, com isso protegia a
neutralidade da rede, dois anos depois
sobre influências das grandes operadoras
o FCC resolveu classificar como “serviço
de informação” e a internet móvel foi clas-
sificada como “serviço de interconexão”.
Há um temor de que serviço que gera
grande demanda de informações como
streaming de vídeos ou até mesmo jo-
gos on line, sejam cobradas altas taxas,
encarecendo os pacotes de serviços e
limitando o número de clientes que pode
realmente pagar.
Ajit Pai, diretor da FCC, negou várias
vezes que a mudanças aumentem os cus-
tos para o usuário ou permita bloqueios.
Ele afirma que com o fim da neutralida-
de a internet será mais barata e ofere-
cerá um melhor serviço além ser mais
competitiva.
REFLEXOS NO BRASIL
Com essa mudança no EUA reacende
o debate de limitar os serviços de banda
larga aqui no Brasil. Muitas operadoras
já estão procurando a Anatel para pôr
fim a neutralidade com a justificativa de
melhorar os serviços, mas aqui está pro-
tegido pelo Marco Civil da internet. Na
Europa também não se fala em alterar a
neutralidade da rede, mas os lobistas das
empresas acham que o que aconteceu no
EUA, deve se refletir no mundo inteiro e
que por isso aqui deve seguir o mesmo ca-
minho, o que não é bem verdade. Apenas
querem ganhar mais dinheiro sem ofe-
recer um serviço de qualidade. Nosso
serviço de internet está muito aquém do
desejado, se for fazer um levantamento
das 50 melhores bandas larga no mundo
não estamos na lista.
Segundo o site canaltech a única ma-
neira de derrubar o Marco Civil seria o
presidente revogar o decreto 8.771 ou
alguns de seus dispositivos. O Congresso
só seria acionado caso houvesse altera-
ção do Marco Civil. Torcer para que isso
não aconteça.
 A Monitoria é o principal canal de comunicação
entre a Staff do fórum, seus usuários e vice-versa.
TUTORIAIS DO FÓRUM: Abriga todos os tutoriais feitos e disponibilizados por
nossa equipe, sempre que surgir uma dúvida pesquise nesta seção.

DÚVIDAS RESOLVIDAS: Tem o intuito de arquivos de pesquisa, caso tenha alguma

dúvida verifique se já não tiveram a mesma dúvida anteriormente e a maneira como
foi resolvido, caso necessário crie um novo tópico solicitando ajuda!

Logo teremos um novo Recrutamento para a Monitoria. Se você possui

tempo e está interessado em ingressar, fique de olho no portal do fórum!

Atualmente a Monitoria é controlada pelos Moderadores/Conselheiros

e pelos Coordenadores MatheusGRM e Euzi0
Clean
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condições e saudável.

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ENTREVISTA Por
ZuadaS
A Revista CPT agradece a Carlos
Peixoto por disponibilizar de seu
tempo no corre-corre da carreira,
principalmente nesse início de
ano, onde tem mais shows a serem
realizados.
Carlos é Programador/BeatMaker
da Tequilla Bomb, também é
músico da Favela Soul e Mutação,
já teve passagem pela MAD, Loki,
Aneurisma, Lost, Varial como
baixista, além de músico é formado
em Ciência da Computação.
Revista CPt: Como vocês definem a Tequilla Bomb?
Carlos Peixoto: Costumamos dizer em nossas apresentações que somos um “sis-
tema de som, de denúncia e de elevação espiritual”. A música, em geral, é um veí-
culo de transmissão da informação que se vê muito presente no nosso cotidiano.
Acreditamos que a palavra evocada através da melodia tem um poder muito forte
de transformação tanto do ser individual (em se tratando do espírito), quanto do
ser social (em se tratando do indivíduo inserido na sociedade).
RCPt: A proposta da Tequilla Bomb vai além do entretenimento, vocês veem isso
como um agente de transformação de massa que muitas vezes é alienada?
CP: A música transforma, mas nós somos os sujeitos ativos dessa proposta de
transformação. Se não agirmos de fato (seja através da música ou de outros cam-
pos da arte) a música se torna apenas “entretenimento”. A frase de uma de nossas
canções resume bem o que queremos dizer até aqui: “no riddim* eu denuncio e
ainda boto para dançar”. É assim que acreditamos que a música deve ser. Deve
alimentar, deve ser reflexiva e possibilitadora de uma mudança, seja ela em qual
direção for colocada.
RCPt: Você usou um termo jamaicano, riddim, e anteriormente falou em elevação
espiritual, onde se encaixa essa questão?
CP: Acreditamos que junto com a ação transformadora de fazer o indivíduo pen-
sar, porém, sem perder a questão da nossa edificação espiritual, que a cada dia é

*Riddim é a pronúncia em patoá jamaicano da palavra Inglesa "rhythm", mas na linguagem do reggae, dancehall, calipso, soca e reggaeton se refere
ao acompanhamento instrumental de uma canção. Estes gêneros consistem do riddim com a parte vocal cantada pelo deejay/MC.
engolida pelas falsas verdades da babilônia, que injeta cada vez mais uma cultura
material no nosso povo, fazendo com que enxerguemos o outro não através do
amor ou do que ele realmente é, mas através de valores que o determinam, clas-
sificam e excluem em muitos casos.
RCPt: Conte-nos um pouco da origem de vocês.
CP: O Tequilla Bomb é um trio de música eletrônica, com influências em ritmos
latinos e jamaicanos, que nasceu em meados de 2011. O projeto teve início a partir
da ideia de uma dupla com experimentação musical e utilização de instrumentos e
efeitos sonoros ao vivo (live beat). Com as parcerias e vivências em shows, integrou
a banda o rapper/toaster Toninho ZS, inserindo letras com mensagens politizadas
às composições do grupo. Atualmente é composto por Bruno Brandão (Synth,
Baixista, FX), Toninho ZS e eu nas programações, Beats e FX.
RCPt: Quais são seus realeases?
CP: Em abril de 2013, lançamos o nosso primeiro EP, intitulado Bomb Style, seguido
de um vídeo clipe da faixa Bomb Style que abre o EP, e no ano seguinte lançamos o
álbum: Seja Luz e mais um vídeo clipe tirado deste álbum, a faixa Maresia Dub com
participação do músico Dinho Zampier que toca na banda Mopho e com artistas
como Wado e Figueroas.
Agora em março de 2018 vamos lançar nosso novo álbum intitulado “Sistema de
som, denúncia e elevação espiritual”, seguido de um tour Nordeste/Sudeste, e es-
tamos finalizando mais um clipe com produção de Derick Borba, criador do projeto/
curso Gravando Bandas da Adobe.
RCPt: A Revista CPt agradece pelo seu tempo e desejamos sucesso
CP: Igualmente, muito obrigado pelo espaço, sucesso a todos e sejamos luz.
Querido leitor os álbuns da banda podem ser baixados no site da banda www.te-
quillabomb.com.br ou através dos posts do nosso fórum o EP você encontra aqui:
http://www.cpturbo.org/cpt/index.php?showtopic=532390
e o CD aqui:
http://www.cpturbo.org/cpt/index.php?showtopic=532391.
 Série lançada dia 02 de fevereiro deste
ano pela Netflix baseado em livro homô-
nimo de Richard K. Morgan, apresenta
um futuro distópico, no século 25,
com um visual cyberpunk bem pa-
recido com Blade Runner que já
estamos acostumados e com mui-
tos elementos da cultura sci-fi o
que facilita você enxergar o mun-
do proposto e lhe apresentar
resoluções de narrativas sem
precisar perder tempo expli-
cando, assim como é no Ricky
and Morty.
Nesse futuro onde a mor-
te é algo já “vencido” pela so-
ciedade, quando são capazes
de transferir sua consciência
a um dispositivo que são in-
seridos na nuca do indivíduo,
onde para provocar uma morte
real é necessário a destruição
deste, com isso as pessoas mais
ricas acabam se perpetuando
durantes centenas de anos dan-
do tempo quase eterno para per-
petuar suas riquezas e gerando
uma diferença social muito mais
brusca, onde esses ricos chamados
de Matusas, onde podem pagar por
novos corpos, ter a aparência dese-
jada e transferir sua consciência para
outros dispositivos em outras galáxias
e mundos incluindo realizar backups, algo
extremamente caro e disponível apenas para
estes, e para isso eles criam literalmente
suas casas e impérios acima das nuvens para
sair das cidades que vivem chovendo e com
a aparência já mencionada, a população que
vivem nessas cidades se não tiverem como
pagar por um corpo seus discos são guar-
dados por seus familiares até conseguirem
um corpo ou o que sobrar, que a propósito
são chamados de capas.
 Com essa introdução você pode ter um novo ambiente, ela estava lá, sendo boa
já pensado, que clichê, pois é bem assim parte da série seu antagonista e quando seus
mesmo, é o enredo bem costurado e uma interesses se tornam um e é apresentado
direção boa, além das fotografias que achei suas motivações, viram parceiros de inves-
fantástica, a série passa por uma investiga- tigação e acaba cativando o expectador.
ção noir que temos através do protagonista Essa película explora a situação do mer-
Takeshi Kovacs (Joel Kinnaman, o Rick Flag cado negro, e do sistema de crime como eles
do Suicide Squad e Alex Murphy de Robocop atuam e exploram várias formas de gerar
de 2014) que é acordado 250 anos depois dinheiro, e essas multiformas é explorada
da sua condenação por traição e tantos ou-
tros crimes em outro corpo, seu retorno se
dá por um desses matusas que contrata ele
para descobrir quem assassinou
ele, como os
backups são
feitos a cada
42 horas, ele
é morto an-
tes de fazer o
procedimento
e perde quase 2
dias e para recu-
perar esse lapso
é onde entra o
investigador da
série.
Em sua nar-
rativa cheia de
flashbacks para
complementar sua
história, revelando
a origem do per-
sonagem, o amor
com a revolucio-
nária Quell (Renée
Elise Goldsberry), essa
que o ajuda a resolver
conflitos internos nos
imerge na série e nos
fazer ver a sua realidade
através de seus olhos.
Assim que ele é reen-
capado temos uma poli-
cial chamada por Kristin
Ortega (Martha Higareda)
que vive no encalço do
Takeshi, esperando que
ele volte a cometer outros
crimes, ela me lembrou o
Nemesis do Resident Evil 3,
quando Takeshi entrava em
no decorrer da investigação, a que mais me
chamou a atenção foi a forma de tortura,
possui um capítulo dedicado a isso.
Outro assunto tratado é a questão da
religião, como se relaciona nessa nova so-
ciedade, onde um grupo é contra reviver as
pessoas que já foram e a Kristin vive esse
dilema dentro de sua família mexicana onde
há cultos aos mortos, o ponto alto desse re-
lacionamento, é quando ela pega uma capa
de um criminoso e insere o dispositivo da
sua avó para passar o día de los muertos
com sua família, gerando um diálogo bem
interessante.
Os personagens secundários que aju-
dam o Takeshi nos 10 episódios são Vernon
Elliot (Ato Essandoh o D’Artagnan de Django
Livre) e Poe (Chris Conner), na minha opi-
nião uma ótima homenagem a Edgar Allan
Poe, esse personagem secundário foi bem
cativante, ele é uma Inteligência Artificial
com Realidade Virtual que comanda o hotel
O Corvo, que o design do hotel é digno do
homenageado, ele é uma peça fundamental
para ajudar o protagonista.
A história é tão envolvente, fluente e cati-
vante que o encerramento e o descobrimen-
to do (a) articulador (a) por detrás de tudo
não é tão importante quanto a narrativa.
Para finalizar, na avaliação feita pelo
Google 97% dos usuários gostaram da sé-
rie, no IMDB pegou 8,4. O que é uma nota
e avaliação perfeita para a série, ela peca
muito no exagero de detalhes na violência
e nudez, esse segundo desnecessário.
 Por: ActiO PaceM
A preocupação com a febre amarela chegou devido
aos casos relatados no final do ano de 2017
e se intensifica após o feriado de carnaval.
Afinal de contas, o que devemos fazer e
quando devemos nos preocupar?
 Primeiramente deve-se saber que
a febre amarela é uma doença infec-
ciosa, porém não contagiosa, causada
por um vírus que é classificado como
arbovírus (do inglês arthropod borne
virus) e apresenta-se em sua forma
clássica com febre hemorrágica de ele-
vada letalidade. Há dois tipos dessa
doença, a “urbana” e a “silvestre”. A
urbana é causada pelo Aedes aegypti,
o transmissor da dengue, chikungunya
e zika; a silvestre é transmitida pelo
Haemagogus leucocelaenus. Os casos
recorrentes no Brasil são apenas do
tipo silvestre.
A febre amarela silves-
tre trouxe em foco os maca-
cos como os hospedeiros da
doença, e para entender o
papel destes neste ciclo,
devemos analisar o papel
de cada um.
O mosquito é o transmissor, vive
em áreas florestais e tem como prin-
cipal fonte de alimentação o sangue
dos macacos. Os macacos por sua vez,
ao serem picados, são infectados pelo
vírus e podem expandir o sítio de loca-
lização da presença deste vírus, visto
que ele pode ser picado numa área e
em um dia percorrer mais de 8 km e
um outro mosquito pica-lo, passando a
carregar o vírus que poderá ser passa-
do para frente. Isso aumenta os riscos
de propagação da doença. Porém, os
macacos não irão transmitir a doença
ao ter contato com humanos e o con-
trole da doença se dá pelo combate
ao transmissor.
 http://www.mulherdescomplicada.com.br/descomplicando-febre-amarela/
A grande dor de cabeça de todo
o ciclo supracitado é a do caso de uma
pessoa ser infectada pela febre amare-
la em uma área silvestre e em uma área
urbana ser picada pelo Aedes aegipty.
É instaurado então o início da doença
urbana. A partir daí entra a campanha
de vacinação para as chamadas áreas
de risco.
O Brasil foi um dos países que
mais diagnosticaram a doença e neste
período de alarde, os índices de diag-
nóstico subiram de forma exponencial.
Os métodos diagnósticos se baseiam
na sorologia e na imunohistoquími-
ca, ou seja, nos famosos exames de
sangue.
Os sintomas da doença se ca-
racterizam pelo início abrupto. Por
começo, uma febre elevada e súbita
surge, sendo possível que o doente
fale que algumas horas antes ele esta-
va realizando seus afazeres de forma
costumeira. A febre já iniciará nos seus
39-40º C. Pouco tempo depois, surgi-
rá uma dor de cabeça que acometerá
toda a cabeça, sem pontos de foco da
dor, no qual o doente irá desejar com
todas as forças remédios analgésicos
potentes. Acompanhando o quadro,
aparecerão dores musculares genera-
lizadas, com focos intensos nas costas,
gerando náuseas e vômitos. Essa situ-
ação irá se extender por 2 ou 3 dias e
é nesse período em que a maioria das
pessoas buscam ajuda médica. Durante
este período, o doente poderá sentir
fraqueza, falta de apetite, ficar abatido
e sentir muita tontura. Se o doente não
procurar ajuda e a história clínica da
doença seguir, o estágio de localização
irá se iniciar, que é quando o vírus se
instala em alguns órgãos e tecidos.
Neste período as náuseas se agravam
e manifestações hemorrágicas come-
çam a aparecer (como os roxos pela
pele, sangramento na gengiva e no
ouvido e fezes muito enegrecidas). A
seguir, o paciente fica ictérico (pele e
esclera dos olhos na cor amarelada),
demonstrando insuficiência hepática
e posterior insuficiência renal (com
diminuição extensiva da micção); ge-
rando uma infecção generalizada que
pode levar ao coma. Isso pode levar de
4 até 10 dias após o início dos sintomas
e cada organismo tem uma resposta
diferente sobre a evolução da doença.
A febre amarela ainda pode ser
confundida com algumas doenças que
tem alguns sintomas semelhantes
como a Leptospirose, malária, hepati-
tes, febre tifoide, dengue, septicemias
(infecção generalizadas).
O tratamento será “por deman-
da”, a fim de cobrir os sintomas se ini-
ciando pelo internamento do paciente
e a adoção de procedimentos a fim
de combater o vírus e compensar os
sintomas.
A vacinação, que gerou grande
polêmica, tem restrições apenas para
certos grupos de pessoas como os por-
tadores da AIDS, câncer e pessoas com
uso de medicação imunodepressora,
salvo em casos particulares e após
muito cuidado e análise do risco/be-
nefício. Portanto, se você vive em áre-
as de risco ou irá viajar para uma, não
deixe de se vacinar, basta passar em
algum posto de saúde próximo a sua
residência e tomar sua vacina. Para os
oriundos de áreas não endêmicas que
irão viajar para áreas endêmicas, os
postos de saúde têm pedido para levar
as passagens a fim de comprovação.
Em consultórios particulares a vacina
custa em média 250 reais. Além disso,
a OMS recomenda a vacinação a cada
10 anos em casos de áreas endêmicas,
porém, se houver o controle da doença
com o combate ao mosquito, essa dose
de reforço pode não ser necessária.
Grandes filmes,
excelentes elencos
e muita diversão

CINEMA
2018
 por Jeffer777
Olá caros leitores da Revista Cpturbo. Nesta edição trago a vocês uma lista
com 10 filmes que estrearão este ano e são indispensáveis para os apaixonados
por quadrinhos, heróis e claro cinema. Lembrando que as datas informadas
são previsão, portanto pode haver alteração. Vamos lá...
 PANTERA NEGRA
Um dos filmes mais esperados do ano, neste
filme podemos ver como e Wakanda uma cidade
altamente tecnológica e responsável pelo
Vibranium do planeta, atraindo diversos vilões.
Além claro de um
elenco espetacular
e um vilão que
promete estar à
altura do rei T’Challa.

Estreia
prevista:
15.FEV
TOMB RAIDER - A ORIGEM
Reboot da franquia de
grande sucesso este filme
trará a história de Lara
Croft, uma mensageira de
Londres que vai em uma
missão secreta em busca
do pai desaparecido. Alicia
Vikander foi a escolhida
para interpretar a
protagonista.

Estreia prevista:
15.MAR
VINGADORES – GUERRA INFINITA
Este é o filme mais aguardado do ano. Veremos
a busca de Thanos pelas joias do infinito e os
maiores heróis do universo Marvel reunidos para
combater o grande vilão.

Estreia prevista:
26.ABR
 DEADPOOL 2
Um dos melhores filmes de 2016,
o mercenário tagarela volta com
tudo, e em sua continuação
teremos grandes adições como o
temível mutante Cable.

Estreia prevista:
31.MAI
OS INCRÍVEIS 2
Depois de 13 anos, os incríveis voltará
aos cinemas. Uma das continuações
mais pedidas já tem teaser e ao que tudo
indica será um excelente filme.
Estreia
prevista:
28.JUN
 HOMEM-FORMIGA E A VESPA
O primeiro filme lançado após Vingadores: Guerra
infinita. Não temos muita informação sobre como
será o filme pois os acontecimentos de Guerra infinita
podem interferir no restante dos filmes da Marvel.

Estreia prevista:
05.JUL
 VENOM
Após o sucesso
de Homem Aranha, a
Sony retoma a parceria
com a Marvel lançando
mais um excelente
filme. Protagonizado
por Tom Hardy que
interpretará Eddie
Brock, Venom tem
tudo para ser mais um
grande lançamento
dessa parceria.

Estreia prevista:
04.OUT
X-MEN
A FÊNIX NEGRA
Uma das maiores
sagas dos X-men,
mostrará um dos
maiores vilões da
franquia. Jean Grey
é possuída pelo
espirito da Fênix
Negra e se torna
um dos seres mais
poderosos da
Terra.

Estreia
prevista:
01.NOV
AQUAMAN
Arthur Curry
(Jason Momoa) o
poderoso chefão
de Atlântida
terá que lidar
com um de seus
maiores vilões
o Arraia Negra.
O primeiro filme
após o grande
sucesso da Liga
da Justiça.

Estreia prevista:
20.DEZ
 Homem-Aranha no Aranhaverso
Ainda não temos uma sinopse oficial liberada
porém essa animação trará o herói Miles
Morales, menino do Brooklyn que irá tentar
salvar o mundo.

Estreia prevista:
20.DEZ
Desacreditado no imaginário das pessoas e
preocupado com seu decrescente market share, o
Diabo resolve vir a terra fundar sua própria igreja
onde tudo o que é proibido passa a ser permitido.
Usando a televisão para propagar a chegada da
nova religião, Satanás instala a desordem e o
mundo vira um caos de delícias e confusões. A
adesão à nova doutrina preocupa anjos, religiosos
e carolas, mas Deus, de quem se espera uma
reação espetacular, não se importa com a queda
de preferência.
Baixe aqui
NES
(Nintendo Entertainment System)

E SEUS CLONES
por Azaka

O NES foi lançado inicialmente no
Japão (1993), só que lá seu nome era
Famicon e com o passar dos anos ele foi
trazido para o EUA e passou a se chamar
Nes (Nintendo Entertainment System
- 1995).
Esse console ajudou a reerguer a crise
dos video-games em meados dos anos
de 1983 e assim restabeleceu um novo
padrão gamer para a época.
A patente (Franquia ou Marca) da
nintendo ficou conhecida por seus con-
troles super simples em formato de cruz,
com seu designer arrojado e seu formato
quadradrinho que se encaixava perfeita-
mente nas mãos, mas agora falando do
console que mais parecia uma torradeira,
apesar deste pequeno detalhe, o design
era incrível e se for para pra ver a fita era
uma forma de torrada.
Com o sucesso do Nes que era ven-
dido por um preço baixo de aproxima-
damente cem dólares que convertido
para o Brasil sairia R$ 327 Reais (Valor
do dolar hoje em dia, convertido) é logico
que isso atraira os consoles
genéricos ou melhor di-
zendo, os clones.
Foram tantos clo-
nes, que iremos ver eles
por País e começando é
claro por ele, o Brasil.
NES lançado em 1993,
no Japão
O primeiro foi lançado em 1989 e
esse foi batizado de Dynavision, fabri-
cado pela Dynacom, e o mais engraçado
é que ele possuia cartuchos de 60 pinos
ou seja, igual ao padrão do Famicom e
seus jogos até tinham games dentro ga-
mes isso quer dizer que em sua memória
(Cartucho) possuiam de 30 até 100 jogos
- que por sinal eram todos repetidos - a
maioria dos consoles Clones tinham esse
estilo de cartucho.
Em 1990 saiu o mais conhecido,
esse criado pela CCE o TopGame ou
TurboGame, essas duas versões ti-
nham a diferença de que os controles
do TurboGame eram diferenciados com
design que mais parecia as orelhas do
Batman, seu Controle era levemente sal-
tado para fora oque dava mais precisão
nos games, possuia também quatro (4)
botões, assim sendo B e A e dois turbos
ou botões automáticos, falando do conso-
le, assim como o Dynavision tinha
suporte
Clone brasileiro,
Dynavision, lançado
em 1989
 CCE TopGame
para cartuchos de 60 pinos e com tecnologia nova, ou TurboGame
72 pinos que era o padrão do Nes. de 1990

A Dismac criou o Bitsystem, e con-

venhamos esse era identico ao Nes,o
controle se diferenciava apenas que
os botões Select e Start eram em cima
dos botôes e seu fio era na lateral, mas
de resto o design do console, até pra
encaixar as fitas, um detalhe é que
a empresa Dismac infelizmente veio
a falir, mas também depois dessa né.
Já o PhantomSystem foi criado pela Gradiente
(Marca conhecida até hoje), esse console era muito
parecido com o TurboGame (CCE), tanto o design
do console e controles e por falar em controles, a
diferença entre eles eram que o desenho das orelhas
do Batman eram para baixo, com apenas um botão
no caso Start e com três (3) botões, lembram muito
o controle do megadrive, video-game criado pela
Sega de 16bits. Assim com outros consoles ele pos-
suia a pistola (Zapper) para games de tiro no estilo
DuckHunt.
1997 chega com um dos consoles mais conhecidos
de todos, bem mais que o turbo game, o Polystation
que apesar da aparência do PS1 (Playstation da Sony)
vinha enganando diversas crianças ao pensar que era
um PS1, o interessante é que foram criadas diversas
versões, tendo assim caracteristicas do PS1 como já
mencioando, do PS2, PS3 e até PS4.
E esses foram os mais conhecidos que passaram
aqui no Brasil e você acha que acabou? Ainda não, na
Rússia também tivemos um Clone que foi um sucesso
Bitsystem da Dismac
com o nome de Dendy (Nome bizzaro) ele possuia as (acima) e PhantomSystem
mesmas caracteristicas do Nes, digamos pelos cartu- da Gradiente
chos de 60 pinos, foi lançado em 1990 e a empresa res-
ponsável foi a Steepler, seu design trazia um controle
com quatro (4) botões, igual ao do TurboGame sendo
dois botões de turbo, o controle tinha uma forma que
lembra até um pequeno volante, já o control é saltado
para fora e arredondado, o console por sua vez era
bem pequeno e com botões de Power, Reset e Eject,
para termos uma ideia o Dendy foi tão bem recebido
que foi criado um programa de TV justamente com
esse nome, e neste canal passava oque exatamente,
Todas as gerações do PolyStation, sempre
copiando aparência dos consoles da Sony
é claro que o canal promovia vendas do
consoles e cartuchos e não é apenas isso
também foi criado um desenho animado
com esse mesmo nome e o engraçado
que o protagonista era um elefante, vai
entender né?
Na Polônia foi lançado o Pegasus (isso
te lembra meteoro?) Esse console usava
a capacidade para força sistemas NTSC
para PAL, usando novamente o padrão
de cartuchos do Famicom com 60 pinos,
o Pegasus foi vendido nas maiores lojas
de eletrônicos e sendo até anunciado
em TV, o design dele é até parecido com
o Dendy mencionado agora pouco, mas
os controles tinha formatos de um pão
amassado e possuia quatro (4) botões,
sendo o mesmo esquema, dois botões
normais e dois turbos, a pistola (zapper)
tinha com nome “Pistola de Luz”, apesar
do nome, funciona assim como as outras,
não trazendo nenhuma novidade, Sabre
de luz e Pistola de luz seriam uma com-
binação incrivel não é mesmo?
Terminator 2 o Console, esse lite-
ralmente é o mais estranho, lançado em
1992 em alguns Países como na própria
Polônia, Sérvia, Bulgária, produzido pela
empresa Ending-Man, este console tam-
bém usava o sistema padrão do Famicom
de 60 pinos e o seu design era muito es-
quisito, o console tinha dois (2) botões
enormes de Power e Reset, se caso você
estiver nervoso aquele é o local para dar
umas porradas, o controle possuia o mes-
mo sistema de alguns já mencionados
de dois botões turbo, a pistola (zapper
clone) mais parecia uma metralhadora,
jogar jogos estilo duckhunt ou Hogan’s
Alley era só metralhar tudo, isso quando
funcionava, mas apesar disso o controle
e a pistola tinha lá o seu charme.
Dendy, clone
russo dos
NES, foi um
sucesso e
ganhou um
programa de
TV

E pra finalizar temos o console com
mais referências a outros, se trata do
Dream GearTV, foi lançado por vol-
ta de 1999, ele possui a aparência do
Dreamcast, e traz controles do PS1 e
controle que supostamente seria de
movimento, como a raquete de tênis do
WiiSports, o console assim como o an-
terior tinham botões de Power e Reset
enormes, será que isso é pra passar raiva ?
O controle como já mencionado parece o
Batrang um pouco mais fino e realmente
não entendo a utilidade da raquete. Os
jogos já presentes no cartucho, chegavam
em cerca de 50 jogos a 150, mas assim
como outros do gênero, eram repetidos
e repetidos e repetidos.
Com a chegada da nova geração, al-
guns desses clones ainda se mantém na
ativa, pois ainda estão lançando novos
consoles, que na aparência são fiéis, po-
rém os games, só que não.
Console polônes
PEGASUS
com seus
controles em
formato pão
amassado e
quatro botões
Os jogos, funcionavam da mesma
maneira na maioria dos clones, alguns
possuiam 60 e outros 72 pinos e grande
parte tinham fitas que vinham de 1 a 150
games em forma de lista para o jogador
escolher e jogar.
Mas como mencionado dos 150 ga-
mes que existiam, 10 jogos eram diferen-
tes apenas, o resto nada mais é que, os
mesmo jogos repetidos com nomes e ou-
tros elementos diferentes, os controles
são o mesmo caso do jogos alguns muda-
vam apenas o fato de ter dois (2) botões
de turbo, mas o que mudava bastante era
a aparência deles, uns se pareciam com o
próprio Nes, Playstation, Dreamcast, mas
enfim, isso com certeza marcou á todos,
principalmente o Polystation, quem nun-
ca ganhou um presente achando que era
o Playstation e era o famoso Polystation.