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1 INTRODUÇÃO
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Neste sentido, ver André Ramos Tavares (2007).
Discípulo de Sócrates, Platão (428 a 347 a.c.) estabeleceu
igualmente seu parecer a respeito da liberdade. Importante se faz explicar que,
para o filósofo citado, a alma do homem é a parte pura do ser humano e seu
corpo/carne é a parte infestada pelas vicissitudes terrestres. Portanto, a morte
teria como conseqüência a libertação da alma. A partir deste pensamento e de
diversos outros, observa-se que Platão entende por liberdade a opção de cada
indivíduo em viver na virtude, em consonância com a moral ou não (CHAUI,
1995).
Encerrando os filósofos da antiguidade, Aristóteles (384 a 322
a.c.) compreende a liberdade como a capacidade do homem em optar entre as
diversas alternativas que a vida lhe oferece, ou seja, o homem para ser livre
precisa ser hábil a escolher entre as opções que lhe são oferecidas. Inclusive,
esta eleição deve ser feita de maneira voluntária e racional. Verifica-se que a
liberdade de escolher de Aristóteles somente se torna possível aos seres
humanos, posto que necessita de mais do que paixões para norteá-la,
distinguindo-o assim dos demais seres vivos (ARISTÓTELES, 1987).
Seguindo os passos de Aristóteles, Thomas Hobbes (1588 a
1679) concorda com a conceituação do filósofo, contudo acredita que a escolha
entre as inúmeras possibilidades não é incondicionada, devendo ser observada
a probabilidade de realizá-la. Afirma ainda que
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira
imanente à razão de ser da reunião; e) finalidade lícita, nela incluindo
o caráter pacífico; f) ausência de armas, nas reuniões de caráter
público; g) comunicação da autoridade competente, em caso de
utilização de espaço público.
Já o direito de associação é reconhecido pela Carta Magna no
artigo 5º, do inciso XVII a XXI, in verbis:
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Luiz Alberto David. NUNES JR, Vidal Serrano. Curso de Direito
Constitucional. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.
BEZERRA, Paulo César Santos. Lições de teoria Constitucional e direito
Constitucional. Salvador: Juspodivm, 2007.
LOCKE, John. Dos tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
MORAES, Guilherme Pena de. Contribuição para uma teoria. São Paulo: LTr,
1997.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 24. ed.
São Paulo: Malheiros, 2005.