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Lajes Nervuradas PDF
Lajes Nervuradas PDF
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
Capítulo 4
Lajes Nervuradas
Bibliografia:
BOCCHI JÚNIOR, C.F.; GIONGO, J. S. Concreto armado: Projeto e construção de lajes
nervuradas. São Carlos, EESC-USP, agosto de 2007
ANDRADE, J.R.L. Estruturas Correntes de Concreto Armado - Parte 1. São Carlos, EESC
– USP, 1977.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de concreto:
NBR 6118:2003. Rio de Janeiro, ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações. NBR 6120:1980. Rio de Janeiro, ABNT, 1980.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Laje pré-fabricada – Requisitos –
Parte 1: Lajes unidirecionais. NBR 14859-1:2002. Rio de Janeiro, ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Laje pré-fabricada – Requisitos –
Parte 2: Lajes bidirecionais. NBR 14859-2:2002. Rio de Janeiro, ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Laje pré-fabricada – Painel
alveolar de concreto protendido. NBR 14861:2002. Rio de Janeiro, ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Armaduras treliçadas
eletrossoldadas - Requisitos. NBR 14862:2002. Rio de Janeiro, ABNT, 2002.
BOCCHI JUNIOR, C. F. Lajes nervuradas de concreto armado: projeto e execução. São
Carlos, EESC – USP, 1995.
BORGES, A. de C. Prática das Pequenas Construções, vol.1. São Paulo, Edgard Blücher,
1972.
LIMA, J.C. de O. Boletim Técnico - Sistema Treliçado Global, Vol.1 - Campinas,
mediterr6anea Pré-fabricados de Concreto Ltda, 1991.
PINHEIRO, L.M. Concreto Armado: Tabelas e Ábacos. São Carlos, EESC – USP, 1993.
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Sumário
4.1- Introdução
4.2- Tipologia das Lajes Nervuradas
4.2.1- Lajes Nervuradas Moldadas no Local
4.2.2- Lajes Nervuradas Pré-Moldadas
4.2.3- Lajes Nervuradas com Capitéis e com Vigas-faixa
4.2.4- Lajes nervuradas mistas com fôrma metálica incorporada
4.3- Considerações para Projeto
4.3.1- Vinculação das Lajes Nervuradas
4.3.2- Vãos Efetivos das Lajes Nervuradas
4.4- Pré-dimensionamento
4.4.1- Recomendações da NBR 6118:2003
4.4.2- Critérios de Projeto segundo a NBR 6118:2003
4.5- Ações Atuantes nas Lajes Nervuradas
4.5.1 Ações permanentes diretas
4.5.2 Ações variáveis normais
4.6- Verificação da Segurança
4.6.1- Verificações Pertinentes às Nervuras
4.6.1.1- Flexão nas Nervuras
4.6.1.2- Cisalhamento nas Nervuras
4.6.2- Verificações Pertinentes a Mesa
4.6.2.1- Flexão na Mesa
4.6.2.2- Cisalhamento na Mesa
4.7- Verificação do Estado Limite de Serviço
4.7.1- Verificação da flecha em lajes
4.8- Exemplo
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4.1- Introdução
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4.1- Introdução
4.1- Introdução
Quanto as solicitações, entende-se por lajes
nervuradas aquelas que:
a mesa de concreto resiste às tensões de
compressão
as barras das armaduras resiste às tensões de
tração;
a nervura de concreto faz a ligação mesa-
armadura, podendo, também absorver tensões
de compressão.
Portanto, o comportamento do conjunto nervura
(viga) e mesa (laje) é semelhante ao de uma
viga de seção T.
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NBR 6118:2003
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4.4- Pré-dimensionamento
4.4.1- Recomendações da NBR 6118:2003
A espessura da mesa (hf), quando não houver tubulações
horizontais embutidas, precisa ser maior ou igual a 1/15 da
distância entre nervuras (a) e não menor que 3 cm; o valor mínimo
absoluto deve ser 4 cm quando existirem tubulações embutidas de
diâmetro máximo 12,5 mm;
A espessura das nervuras (bw) não podem ser inferior a 5 cm;
nervuras com espessura menor que 8 cm não devem conter
armadura de compressão (caso de armadura dupla).
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4.4- Pré-dimensionamento
4.4.2- Critérios de Projeto segundo a NBR 6118:2003
Dependem do espaçamento “e” entre os eixos das nervuras:
Para e ≤ 65cm:
pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa,
para verificação do cisalhamento da região das nervuras,
permite-se a consideração dos critérios de laje;
Para 65cm ≤ e ≤ 110cm:
exige-se a verificação da flexão da mesa
as nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como
vigas;
permite-se verificação ao cisalhamento como lajes se e ≤
90cm e a largura média das nervuras for maior que 12 cm;
Para e > 110cm:
a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na
grelha de vigas, respeitando-se os seus limites mínimos de
espessura.
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Sendo:
k é um coeficiente que tem os seguintes valores:
• para elementos onde 50% da armadura inferior não
chega até o apoio: k = |1|;
• para os demais casos: k = |1,6 − d |, não menor que |1|,
com “d” em metros.
As1 é a área da armadura de tração que se estende
até não menos que (d + lb,nec) além da seção
considerada;
bw é a largura mínima da seção ao longo da altura
útil “d”.
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Como:
2 2
f ctk ,inf = 0,7 f ctm = 0,7 ⋅ 0,3 f ck 3 = 0,21 f ck 3
Resulta: 2
τ Rd = 0,0375 f ck 3
Em caso de necessidade de armadura
transversal, aplicam-se os critérios estabelecidos
nos itens 17.4.2 e 19.4.2 NBR 6118: 2003.
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nervuras.
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Valores do coeficiente ψ2
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4.8- Exemplo
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4.8- Exemplo
A laje nervurada L11, faz parte da estrutura do pavimento
de um edifício residencial, sendo que as demais lajes
são maciças. Escolheu-se enchimento de tijolos
cerâmicos furados entre nervuras.
A rotina do projeto da laje nervurada segue a mesma já
estudada para lajes maciças e os critérios para o
dimensionamento das barras das armaduras e
verificação da segurança estrutural são os indicados na
NBR 6118:2003.
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a 5cm.
Altura da laje:
Adotada igual a 23cm, pois o tijolo furado tem 19cm de
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Nervuras:
Material de enchimento:
g tijolos =
(0,19 × 0,36 × 0,19)×13 kN m3
= 1,72 kN m 2
0,24 × 0,41
Total:
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Lajes do tipo 1
Cálculo de λ:
ly 761,8
λ= = = 1,49
lx 510,9
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Coeficientes:
νx = 3,33
νy = 2,50
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Coeficientes:
μx = 7,72
μy = 3,89
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b w = bf
bf ⋅d 2 24 × 212
kc = = = 23,5
Md 322 × 1,4
C 25 / CA − 50 ⎯Tabela
⎯ ⎯⎯ 1.1
→ β x = 0,04
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k s = 0,023
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As , x = 0,49cm 2 → 1φ 8 p/nervura
Asx,efet. = 0,50cm 2
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Viga de seção T
d = 23 – 2 = 21cm
bf = 41cm
hf = 4cm
bw = 5cm
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b w = bf
bf ⋅d 2 41× 212
kc = = = 46,5
Md 278 × 1,4
C 25 / CA − 50 ⎯Tabela
⎯ ⎯⎯ 1.1
→ β x = 0,02
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k s = 0,023
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As , y = 0,43cm 2 → 1φ 8 p/nervura
Asy ,efet . = 0,50cm 2
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0,150 ⎧⎪ As , x
As ,mín = ρ s ,mín ⋅ Ac = ρ s ,mín ⋅ bw ⋅ h = × 5 × 23 = 0,17cm 2 < ⎨
100 ⎪⎩ As , y
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VRd 1 = τ Rd ⋅ k ⋅ (1,2 + 40 ⋅ ρ1 ) ⋅ bw ⋅ d
τ Rd = 0,0375 ⋅ f ck = 0,0375 × 25 = 0,32 MPa = 0,032kN / cm 2
2 2
3 3
Verificação
VSd = 4,89kN < VRd 1 = 6,49kN
Não há necessidade de adotar estribos
verticais nas nervuras
A resistência do concreto é suficiente para resistir as
tensões de tração nas nervuras oriundas da força
cortante.
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⎛A ⎞ ⎧φ 5 c / 13
As ,borda = As ,mín ≥ 1,5cm 2 / m → ⎜ s ⎟ =⎨
⎝ s ⎠ borda ⎩φ 6,3 c / 20
As,borda = φ5 c/13cm sobre as vigas de borda
lx/5 = 510,9/5 = 102,2cm ≅ 105cm
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