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Manualparadimensionamentodetanquesmetálicos.

Luis

Dias Pereira – ldpublic@gmail.com

Resumo:Este manual demonstra com dimensionar um tanque metálico e também o


detalhamento desse tanque, como o costado, teto, fundo, bocais e escadas.

Paradesenvolveressemanual,foiconsultadoanormaAPI650doAmericanPetroliun
Institute, ABNT NBR6123 –forças devido ao vento em edificações, ABNT NBR7821 –
Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados. Estas normas
especificam quanto ao dimensionamento do teto, fundo e costado, classsificação,
materiais utilizados, além de servir como fonte de consulta quando o projeto já vem
especificado pelo cliente.

SUMÁRIO.

1 -Introdução.

2 –Classificaçãodostanques.

–Teto Fixo.

–Autoportantes.

– Suportados.

–Quantoa Forma.

–Tetocônico.

-Tetoesféricooucurvo

-Teto emgomo

–Teto móvel.

–Teto flutuante.

3- MateriaisdeFabricação

– Chapas.

- Classificação

–Quantoasbordas.

–Quantoa espessura.

–PerfisEstruturais.

–Tuboseforjados.

1
– Flanges.

–Parafusoseporcas.

– Eletrodos.

4 -Desenvolvimento.

–Determinaçãodomaterialadequadoaaplicação

–DimensionamentodoCostado.

–VerificaçãodaNecessidadedeAnelde
Contraventamento Intermediário.

–DimensionamentodoAneldeContraventamento
Superior.

–DimensionamentodoTeto.

–DimensionamentodoFundo.

5 –AcessóriosdoTanque.

6 – Acabamento.

–RevestimentoInterno.

–RevestimentoExterno.

7 –ExemploIlustrativodoDimensionamentodeumTanque

1 -Introdução.

Tanque é um equipamento tipicamente encontrado em refinarias,terminais, oleodutos,


bases de distribuição e indústrias.

São equipamentos de caldeiraria destinados a armazenamento de líquidos nas


industrias, recebem este nome por operarem em pressão próxima a pressão
atmosférica.

A construção destes equipamentos é regida pela norma API 650 do American


Petrolium Institute e a norma brasileira NBR 7821.
Este manual irá se deter aos Tanques de Armazenamento cilíndricos, verticais,
atmosféricos e não enterrados, fabricados com chapas de Aço Carbono, unidas por
meio de soldagem.

2 –ClassificaçãodosTanques.

Existeumagrandevariedadequantoaclassificaçãodostanques.

2
Taisequipamentossãoclassificadosdidaticamentequantoanaturezadeseuteto como:

- Teto Fixo ( fixed roof):São tanques cilíndricos verticais cujos tetos são fixos aparte
superior do seu costado.

Figura 1 –Teto fixo – Fonte: [Revista Monitoramento e Controle de Processo.


Gonçalves,MarceloGiglio–RiodeJaneiro;Petrobras:SENAI/DN,2003.-pág.86]

Podendoestes,serclassificadosem:auto-portantesousuportados.

-Auto-portantes:sãoapoiadosexclusivamenteàperiferiadoscostados.

- Suportados: são apoiados numa estrutura em perfis metálicos soldados com o intuito
de dar-lhe estabilidade.

Figura2–TetoAutoSuportado–Fonte:[ApostilaCM-EngenheirodeTubulação–
Engº.Palmerino Macedo S.Filho]

3
-Quantoaforma:

-Tetocônico(coneroof):apresentaaformadeumconereto.

Figura3–TetoAutoSuportado–[ApostiladeAplicaçãoeInspeçãodeTanques Combustível –
PUC –Rio, pág.131]

-Tetoesféricooucurvo(formaaproximadadeumacalota esférica)

Figura4–TetoEsféricoouCurvo–[ApostiladeAplicaçãoeInspeçãodeTanques Combustível –
PUC –Rio, pág.131]

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-Tetoemgomos (constituídodetalformaquequalquerseçãohorizontalseja um polígono
regular).

Figura5–TetoemGomos–[ApostiladeAplicaçãoeInspeçãodeTanques Combustível –
PUC –Rio, pág.132]

-Tanquedetetomóvel: no seuinterior existe uma câmarade vapor cuja pressão é


responsável pela movimentação do teto, o qual possui uma selagem entre o
costado e o teto. São os chamados gasômetros.

Figura6–TetoMóvel–Fonte:[RevistaMonitoramentoeControledeProcesso.
Gonçalves,MarceloGiglio–RiodeJaneiro;Petrobras:SENAI/DN,2003.]

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- Tanque de teto flutuante: teto flutua sobre a superfície do líquido,
acompanhandosuamovimentação.Aperdaporevaporaçãonessetipodetanque é
bem menor do que no teto fixo, no entanto seu custo é maior do que o tanque de
teto fixo.

Figura7–TetoFlutuante–Fonte:[ApostilaCM-EngenheirodeTubulação– Engº.Palmerino
Macedo S.Filho]

3 –Materiaisdefabricação

– Chapas

Aschapassãoprodutoslaminados,nosquaisduasdimensões(aespessura)é muito
menor que as outras duas (largura e comprimento).

As chapas se dividem nas duas categorias:

Chapasgrossas:deespessurasuperiora5,0mm.
Chapasfinas:fabricadasafrioeaquenteconformetabela1.

Tabela1.Chapasgrosasechapasfinas

Chapas Fabricação Espessuras UtilizaçãoemConstrução


Grossas A quente >5,0mm Estruturasmetálicasemgeral
Finas A quente 1,2-5,0mm Perfisdechapasdobabras
Finas Afrio 0,3-2,65mm Acessóriosdeconstruçãocomcalhas,
rufosetc..

– Classificação

–Quantoasbordas

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 Com bordas universais: apresentam bordas provenientes do processo de
laminação.

 Com bordas aparadas: as bordas provenientes do processo de laminação são


eliminadas por meio de um processo de aparamento lateral. São normalmente
utilizadas em fundo e tetos pois as chapas do costado devem sofrer
esquadrejamento em virtude das tolerâncias de montagem.

–Quantoaespessura

 Chapas finas: com espessura inferior a ¼”. São fabricadas com 1.500mm de
largura e 6.000mm de comprimento.

 Chapas grossas: com espessura igual ou maior a ¼”. São fabricadas com
2.440mm de largura e 12.000mm de comprimento.

Obs: Todasaschapadevemestaremconformidadecomoitem2.2danorma API 650.

–Perfis estruturais

–Algunsmateriaisparaperfisestruturais

Os aços carbono estruturais são os mais amplamente utilizados dentre todos os


açosestruturais.ElesdependemdoteordeCarbonoparadesenvolversuaresistência, e tem
limite de escoamento entre 170 e 275 MPa. O ASTM A36 é um aço típico deste grupo.

Os aços microligados (aços de alta resistência mecânica e baixa liga) utilizam


vários elementos de liga em adição ao carbono para que possam atingir resistências
mecânicas superiores; o limite de escoamento para estes aços está situado entre 290
e 450 MPa. Como exemplos temos o ASTM A572 Grau 50 e o A588 Grau K,
produzidos pela Açominas. O aço ASTM A588 possui elevada resistência à corrosão
atmosférica (é um aço “patinável”), superior a dos aços carbono comuns.

Obs.Masparaseleçãodomaterial,verificarseestãodeacordocomaúltima edição de
uma das especificações listadas no item 2.4 do API 650.

–Perfislaminado

Os perfis laminados produzem perfis de grande eficiência estrutural, em forma deH,


I, C, L, os quais são denominados corretamente de perfis laminados.
Os perfis H,I e C são produzidos em grupos, sendo os elementos de cada grupode
altura h constante e largura das abas b variável. A variação da largura se obtém
aumentando o espaçamento entre os rolos laminadores de maneira que a espessura
da alma tem variação igual à da largura das abas.

7
OsperfisCsãocorretamentedenominadosperfisU.
Os perfis L (cantoneiras) são também fabricados com diversas espessuras para
cada tamanho de abas. Existem cantoneiras com abas iguais ou desiguais.

–Tubose forjados.

Tubo é um conduto fechado, oco, geralmente circular destinado ao transporte de


fluidos. Tubulação é um conjunto de tubos, conexões, válvulas e acessórios formando
uma linha para a condução de fluidos.

Obs.Devemestardeacordocomaultimaediçãodeumadasespecificações listadas
no item 2.5 do API 650.

– Flanges.

Flanges são peças especiais que se destinam a fazer a ligação entre tubos,
conexões, válvulas, acessórios e equipamentos e entre tubos, onde se deseja uma
montagem/desmontagem rápida ou freqüente.

Cada ligação flangeada necessita de um jogo de parafusos e uma junta de


vedação. São ligações empregadas em todos os diâmetros para tubos de ferrofundido,
aço carbono, aço liga, aço inox, plásticos e também em válvulas e acessórios de
materiais não ferrosos.

A norma DIN e a norma ASME / ANSI padronizam diversos tipos de flanges, para
aço carbono, para aço inox, ferro fundido e materiais metálicos não ferrosos. Os
flanges mais comuns são o flange sobreposto, o flange de pescoço, o flange roscado,
o flange de encaixe, o flange solto e o flange cego.

Obs.Devemestardeacordocomaultimaediçãodeumadasespecificações listadas no
item 2.6 do API 650.

–Parafusoeporcas

Os parafusos comuns são, em geral, forjados com aço-carbono de teor decarbono


moderado. Eles têm numa extremidade uma cabeça quadrada ou sextavadae na outra
uma rosca com porca. No Brasil utiliza-se com mais freqüência a roscado tipo
americano, embora o tipo padronizado seja a rosca métrica.

Os parafusos de alta resistência são feitos com aços tratados termicamente. O tipo
maisusualéoASTMA325,deaço-carbonotemperado.Elespodemserinstaladocom
esforços de tração mínimo garantidos, os quais podem ser levados em conta nos
cálculos. Nos casos em que se deseja impedir qualquer movimento entre as chapasde
conexão, dimensionam-se os parafusos com um coeficiente de segurança contra o
deslizamento,obtendo-seumaligaçãodotipoatrito.Quandopequenosdeslizamentos

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são tolerados, os parafusos de alta resistência podem ser usados em uma ligação do
tipo apoio.

Obs.Devemestardeacordocomaultimaediçãodeumadasespecificações listadas no
item 2.7 do API 650.

–Eletrodos.

OseletrodosdevematenderanormaAWS5.5.

Obs.Devemestardeacordocomaultimaediçãodeumadasespecificações listadas no
item 2.8 do API 650.

4 -Desenvolvimento.

–Determinaçãodomaterialadequadoaaplicação

Para determinar o material adequado para a aplicação, devemos obter primeiro as


características do material a ser estocado determinamos. Sendo assim
determinaremoso material a ser usado na construção do tanque, paratal utilizamos a
norma API 650 sub-item 2.2.2. Vide Anexo A.

–Dimensionamentodocostado

a)A espessura das chapas de cada um dos anéis do costado deve ser, em
qualquer caso, o maior dos três valores seguintes:

 espessura calculada pela fórmula apresentada, em função da densidade do


líquido a ser estocado, acrescida da sobreespessura para corrosão, definida
para cada anel, nos casos em que essa sobreespessura for indicada;

 espessura calculada pela mesma fórmula apresentada considerando-se a


densidade do produto igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura para
corrosão;

 espessuramínimadadaaseguir,emfunçãododiâmetrodotanque;

Tabela1-Espessuranominal mínimaparaespessuradocostado–Fonte: [ NBR 7821/1983 –


pág.10]

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-Calcularaespessuradoprimeiroanel

Material=especificadoconformecapítulo4.1dessemanual. Tensão
admissível de Projeto (Tp) = [Kgf/cm²]

TensãoadmissíveldeTeste(Tt)=[Kgf/cm²]
Altura H = [m]
Eficiência da solda (E)
Densidade do liquido (G)
SobreespessuradeCorrosão(C)

-EspessuradeProjeto

Calculodaespessurapreliminardeprojetodo1° anel.

e1 50D(H03)G
 TpE 
e1=[mm]

Calculodaespessuradeprojetodo1°anel.


ep1 06) (0222D)  HG
(1  50HDG
x
 H  TpE  TpE 

ep1=[mm]

Conforme a norma NBR 7821/1983, e1=ep1 (deve-se utilizar o menor valor entre
e1 e ep1)

-Espessuradeteste

Calculodaespessurapreliminardetestehidrostáticodo1° anel.

et 50D(H03)G
 TtE 

10
et=[mm]
Calculodaespessuradetestehidrostáticodo1° anel.


et1 06) 0222D  HG
(1  50HDG 
x
 H  TtE  TtE 

et1=[mm]

Conforme a norma NBR 7821/1983, et=ept1 (deve-se utilizar o menor valor entre
et e ept1)

Dadosdo1°anel:

Espessuradeprojeto(selecionadoentree1ouep1)=[mm] Espessura
para corrosão (ec1)= [mm]
Espessuramínima(e1ouep1+ec)=[mm]
Espessura comercial (ecom1.)=[mm]

-Calcularaespessuradosegundoanel

Material=especificadoconformecapítulo4.1dessemanual. Tensão
admissível de Projeto (Tp) = [Kgf/cm²]
TensãoadmissíveldeTeste(Tt)=[Kgf/cm²]
Altura H2 = [m]
Eficiência da solda (E)
Densidadedoliquido(G)
e1(espessuradeprojetocalculadado1°anel)=[mm] h1
(largura da chapa do costado do 2° anel) = [mm]R
(raio do tanque) = [mm]

Calcularseparadamenteparao2°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De1 
Portanto:

I-e2=e1seY≤1,375
II-e2=e2ase Y≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe2e2a(e1e2a) 21

 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

e2-espessuramínimadosegundoanel(excluindo-seasobreespessurapara corrosão).

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ep2a-espessuramínimadosegundoanel,emmm;calculadadeacordocomo processo de cálculo de
um anel superior.

Calculodaespessurapreliminardeprojetodo2° anel.

e2 50D(H203)G
 TpE 
e2=[mm]

Calculodaespessurapreliminardetestehidrostáticodo2° anel.

e2t 50D(H203)G
 TtE 
et2=[mm]

1° ciclo

4.2.2.3 - Calcular a Distância x, do ponto variável de projeto, de extremidade


inferior do anel, usando o menor dos valores obtidos das três seguintes
expressões:

K
e1
e2
K(k1)
C
 15

 1K 
e2(espessurapreliminardeprojeto)= [mm]
e1(espessuradeprojetodoanelinferior)=[mm] D =
diâmetro nominal [m]

x1001364
De2032CH2
x2CH2

x3002728
De2

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros.

Calculodaespessuradeprojetodo2°anelno1°ciclo.

ep2(1°) 50D(H2x)G

12
 TpE 

13
ep2(1°)=[mm]

2° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e2(2°)=ep2(1°)

e2(2°)(espessurapreliminardeprojetodo2°ciclo)=[mm]
e2(1°) ( espessura de projeto do anel no 1° ciclo ) = [mm]
e1 ( espessura de projeto do 1° anel ) = [mm]

K
 e1 
ep2(1°)

K(k1)
C
 15

 1K 

x1001364
De2032CH2
x2CH2

x3002728
De2

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros. x = [m]

ep2(2°)
50D(H2x)G
 TpE 

ep2(2°)=[mm]

3° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e2(3°)=ep2(2°)

e2(3°)(espessurapreliminardeprojetodo3°ciclo)=[mm]
e2(2°) ( espessura de projeto do anel no 2° ciclo ) = [mm]
e1 ( espessura de projeto do 1° anel ) = [mm]

K
 e1 
ep2(2°)

14
K(k1)
C
 15

 1K 

x1061. (Rep2) 320.CH2

x21000.CH2

x3122Rep2

x-omenorvalordex1,x2ex3,emmetros. x =

[m]

ep2(3°)
50D(H2x)G
 TpE 

ep2(3°)=[mm]

ep2(3°)seráutilizadocomoe2anocalculologoabaixo.

Determinaçãodee2.

Calcularseparadamenteparao2°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De1 
Portanto:

I-e2=e1seY≤1,375
II-e2=e2ase Y≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe2e2a(e1e2a) 21

 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequenaentre
os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passosrepetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto variável
de projeto, parao anel em consideração e, consequentemente resultarão em uma
espessura de costado mais precisa.

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-Calcularaespessuradoterceiroanel

Material=especificadoconformecapítulo4.1dessemanual. Tensão
admissível de Projeto (Tp) = [Mpa]
TensãoadmissíveldeTeste(Tt)=[Mpa] Altura
H3 = [m]
Eficiência da solda (E)
Densidadedoliquido(G)
e2(espessuradeprojetocalculadado2°anel)=[mm] h1
(largura da chapa do costado do 3° anel) = [mm]R
(raio do tanque) = [mm]

Calcularseparadamenteparao3°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De2 
Portanto:

I–e3=e2se Y≤1,375

II– e3=e3aseY≥2,625

 y se1,375 <Y<2,625
IIIe3e3a(e2e3a) 21
 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

e2-espessuramínimadosegundoanel(excluindo-seasobreespessurapara corrosão).
e3a-espessuramínimadosegundoanel, em mm;calculadadeacordocom oprocesso de
cálculo de um anel superior.

Calculodaespessurapreliminardeprojetodo3° anel.

e3 50D(H303)G
 TpE 
e3=[mm]

Calculodaespessurapreliminardetestehidrostáticodo3° anel.

et3 50D(H303)G
 TtE 
et3=[mm]

16
1° ciclo

4.2.2.3 - Calcular a Distância x, do ponto variável de projeto, de extremidade


inferior do anel, usando o menor dos valores obtidos das três seguintes
expressões:

K
e2
e3
K(k1)
C
 15

 1K 
e3(espessurapreliminardeprojeto)= [mm]
e2(espessuradeprojetodoanelinferior)=[mm] D =
diâmetro nominal [m]

x1001364De3032CH3

x2CH3

x3002728 De3

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros.

Calculodaespessuradeprojetodo3°anelno1°ciclo.

ep3(1°) 50D(H3x)G
 TpE 
Ep3(1°)=[mm]

2° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e3(2°)=ep3(1°)

e3(2°)(espessurapreliminardeprojetodo3°ciclo)=[mm]
e3(1°) ( espessura de projeto do anel no 2° ciclo ) = [mm]
e2 ( espessura de projeto do 2° anel ) = [mm]

K
 e2 
ep3(1°)

K(k1)
C
 15

 1K 

17
x1001364 De3(1°)032CH3

x2CH3

x3002728 De3(1°)

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros. x = [m]

ep3(2°)
50D(H3x)G
 TpE 

ep3(2°)=[mm]

3° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e3(3°)=ep3(2°)

e3(3°)(espessurapreliminardeprojetodo3°ciclo)=[mm]
e3(2°) ( espessura de projeto do anel no 2° ciclo ) = [mm]
e2 ( espessura de projeto do 2° anel ) = [mm]

K
 e2 
ep3(2°)
K(k1)
C
 15

 1K 

x1001364 De3(2°)032CH3

x2CH3

x3002728 De3(2°)

x-omenorvalordex1,x2ex3,emmetros. x =

[m]

ep3(3°)
50D(H3x)G
 TpE 

ep3(3°)=[mm]
18
ep3(3°)seráutilizadocomoe3anocalculologoabaixo.

Determinaçãodee3.

Calcularseparadamenteparao3°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De3a 
Portanto:

I–e3=e2se Y≤1,375
II– e3=e3aseY≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe3e3a(e2e3a) 21

 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequenaentre
os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passosrepetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto variável
de projeto, parao anel em consideração e, consequentemente resultarão em uma
espessura de costado mais precisa.

-Calcularaespessuradoquartoanel

Material=especificadoconformecapítulo4.1dessemanual. Tensão
admissível de Projeto (Tp) = [Kgf/cm²]
TensãoadmissíveldeTeste(Tt)=[Kgf/cm²]
Altura H4 = [m]
Eficiência da solda (E)
Densidadedoliquido(G)
e3(espessuracalculadado3°anel)= [mm]
h3(larguradachapadocostadodo4°anel)=[mm] R
(raio do tanque) = [mm]

Calcularseparadamenteparao3°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De3 

19
Portanto:

I–e4=e3se Y≤1,375
II– e4=e4aseY≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe4e4a(e3e4a) 21

 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

e3-espessuramínimadoterceiroanel(excluindo-seasobreespessurapara corrosão).
ep4a-espessura mínima do quarto anel, em mm; calculada de acordo com o processo
de cálculo de um anel superior.

Calculodaespessurapreliminardeprojetodo4° anel.

e4 50D(H403)G
 TpE 
e4=[mm]

Calculodaespessurapreliminardetestehidrostáticodo4° anel.

et4 50D(H403)G
 TtE 
et4=[mm]

1° ciclo

4.2.2.3 - Calcular a Distância x, do ponto variável de projeto, de extremidade


inferior do anel, usando o menor dos valores obtidos das três seguintes
expressões:

K
e3
e4
K(k1)
C
 15

 1K 
e4(espessurapreliminardeprojeto)= [mm]
e3(espessuradeprojetodoanelinferior)=[mm] D =
diâmetro nominal [m]

x1001364 De4(1°) 032CH4


x2CH4

20
x3002728De4(1°)

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros.

Calculodaespessuradeprojetodo4°anelno1°ciclo.

ep4(1°) 50D(H3x)G
 TpE 
Ep4(1°)=[mm]

2° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e4(2°)=ep4(1°)

e4(2°)(espessurapreliminardeprojetodo2°ciclo)=[mm]
e4(1°) ( espessura de projeto do anel no 1° ciclo ) = [mm]
e3 ( espessura de projeto do 3° anel ) = [mm]

K
 e3 
e4(2°)

K(k1)
C
 15

 1K 

x1001364 De4(2°)032CH4

x2CH4

x3002728 De4(2°)

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros. x = [m]

ep4(2°)
50D(H4x)G
 TpE 

Ep4(2°)=[mm]

21
3° ciclo

Aocomeçaro3°cicloutilizar, e4(3°)=ep4(2°)

e4(3°)(espessurapreliminardeprojetodo3°ciclo)=[mm]
e4(2°) ( espessura de projeto do anel no 2° ciclo ) = [mm]
e3 ( espessura de projeto do 3° anel ) = [mm]

 e3 
K
e4(3°)
K(k1)
C
 15

 1K 

x1001364 De4(3°)032CH4

x2CH4

x3002728 De4(3°)

x-omenorvalordex1,x2ex3,emmetros. x =

[m]

ep4(3°)
50D(H4x)G
 TpE 
ep4(3°)=[mm]

ep4(3°)seráutilizadocomoe4anocalculologoabaixo.

Determinaçãodee3.

Calcularseparadamenteparao4°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De4a 
Portanto:

I–e4=e3se Y≤1,375
II– e4=e4aseY≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe4e4a(e3e4a) 21

 125

22
AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequenaentre
os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passosrepetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto variável
de projeto, parao anel em consideração e, consequentemente resultarão em uma
espessura de costado mais precisa.

–VerificaçãodaNecessidadedeAneldeContraventamentoIntermediário.
Conforme Norma NBR 7821

-Mapadoventos–ConformeNBR6123

Figura - Apresenta o gráfico das isopletas da velocidade básica, no Brasil, com


intervalos de 5 m/s. Fonte – [ NBR 6123/88 – Autor Ivo José Padaratz ]

Diâmetronominaldotanque(Ø)–[m]

Velocidadedovento,conformenormaNBR6120(Vo)-[Km/h]

Distância Vertical entre o anel intermediário de contraventamento e a cantoneira de


topo do costado, ou entre o anel de contraventamento intermediário e o de
contraventamento superior nos tanques sem teto (H) - [m]

23
-Verificaçãodanecessidadedecontraventamentointermediário.

(Ø) –[m]

(Vo)- [Km/h]

(H1)-[m]

(W)–[m](largurado1°anel)

(em)–[mm](espessuramedianaaltura H)

Máximaalturasemaneldecontraventamento

 2
H19465em 162  em3
 
V D
H1=[mm]

Obs.QuandoH1formaiorqueW,nãoanecessidadedeanelintermediário.Caso contrário
será necessário calcular o anel intermediário. Conforme calculo logo abaixo.

-Móduloderesistênciarequeridadoaneldereforçointermediária

2
Z58D 2

H1 V  
161
Z(móduloderesistência)–[mm³] D
(diâmetro do tanque) – [m]

Atabela2apresentaosvaloresmínimosparaoanelintermediáriodocostado.

Tabela2–Reforçodabordaintermediáriadocostado–Fonte[BS2654- parágrafo 7.3.2 ]


DiâmetrodoTanque(m) AneldeReforço

Di≤20 100x65x8mm
20<D≤36 125x75x8mm
36<D≤48 150x90x10mm
48<D 250x100x12mm

–Dimensionamentodoaneldecontraventamentosuperior.

Diâmetronominaldotanque(Ø)–[m]

Velocidadedovento,conformenormaNBR6120(Vo)-[Km/h]

24
Altura do tanque, incluindo qualquer projeção acima da altura máxima de enchimento
como, por exemplo, chapas guias para tetos flutuantes (H2) = [m]

-Móduloderesistênciarequeridadoaneldereforçosuperior

2
Wr58D 2

H1 V  
161
Wr=[cm³]

Atabela3apresentaosvaloresmínimosparaoanelsuperiordocostado.

Tabela3–Reforçodabordasuperiordocostado–Fonte[NBR7821/1983– pág.11]

–Dimensionamentodostetos

Odimensionamentodotetodeveserlevaremconsideraçãoalgumasinformações importantes.

a) Todos os tetos e suas estruturas de apoio devem ser projetados para suportar
sua carga morta mais a carga viva uniforme não inferior a 60 Kg/m² de área
projetada;

b) Achapas dotetodevem ter umaespessuramínimade4,7mm; umaespessura


maior pode ser necessária para tanques de teto autoportantes; a sobre-
espessura para corrosão para chapas de tanques com tetos autoportantesdeve
ser adicionado à espessura calculada;

c) Coluna para o teto poderão ser utilizados perfis estruturaisou tubo de aço.
Devem-se instalar guia de fixação no fundo do tanque para evitar qualquer
movimento lateral da base das colunas. Todos os membros estruturais devem
tem uma medida de espessura igual ou superior a 4,4 mm. As chapas do teto
devem ser unidas à cantoneira superior do tanque com uma solda de ângulo
contínua no lado superior. A solda contínua entre as chapas do teto e a
cantoneira não pode exceder 5 mm.

25
d) As vigas radiais devem ser espaçadas deformaque, o anel mais externo, seus
centros não estejam espaçados de mais do 2,5 m, medidos ao longo da
circunferência do tanque, o espaçamento nos anéis internos não deve sermaior
do que 2,2 m;

e) Teto cônico auto suportados, todas as emendas das chapas do teto devem ser
feitas por intermédio de cordões contínuos de soldas em ângulo, feitos apenas
pela face superior e com dimensão igual à espessura das chapas que estão
sendo soldadas;

f) A declividade dos tetos cônicos suportados deverá ser de 1:15, a menos que
um valor seja especificado pelo comprador;

g) Nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em que a ligação das chapas do
tetocom acantoneiradetoposejafeitacom soldacom dimensãomaior doque 5
mm, devem ser colocados respiros de emergência apropriados;

–Dimensionamentodostetosauto-suportados(cônicoautoportante) Conforme
API 650, seção 3.10.5

Os tetos cônicos auto-suportados devem satisfazer os seguintes requisitos,


correspondente a uma sobrecarga de 60 Kgf/m².

Oânguloθdageratrizdoconecomahorizontalserá: O

ângulo θmínimo = 10°


Oânguloθmáximo=37°

–Cargas

Carga viva (CV) = [Kgf/m²]


Cargamorta(CC)=[Kg/m²]
Carga devido ao vácuo = [Kgf/m²]
Cargadevidoaisolamento=[Kgf/m²]
Carga Total (CT) =[Kpa]

–Cálculodaespessurado teto

 D  CT
e 

48sin   22

e=[mm]

Diâmetrointerno=[m]

26
Cargatotal(CT)=[Kpa]

A espessura (e) nunca poderá ser inferior a 4,75 mm e a espessura (e) máxima será
12,7 mm.

–Geometriadajunçãocostado-teto

 D³
Ar  CT
0432sin 
 22
Ar=[cm²]

Áreadajunçãodisponível(conf.F-1,apêndiceF)

Wh = [mm] – (adotado) Wh=[mm]–(calculado) th


=
Wc = [mm] – (adotado) Wc=[mm]–(calculado)
Perfil =(adotado)
Ad=(doperfiladotado)[cm²]

Figura-Áreadajunçãodisponível–Fonte–[API650/2004–apêndiceF]

27
Wc06 Rctc

Wc=[mm]
Raiointernodotanque(RC)=[m]
Espessuradocostado(tc)=[mm]

Wh Rhth

Wh=[mm]–máximo304,8mm(12”)
Raio interno do teto (Rh) = [m]
Espessura do teto (th) = [mm]

Ad≥Ar(estaráOK)

–Dimensionamentodostetosdomoeumbrela,conformeAPI650/2004, seção 3.10.6

–Cargas

Carga viva (CV) = [Kgf/m²]


Cargamorta(CC)=[Kgf/m²]
Carga devido ao vácuo = [Kgf/m²]
Cargadevidoaisolamento=[Kgf/m²]
Carga Total (CT) =[Kpa]

–Cálculodaespessurado teto

Ostetosautoportantesabobadadoseemgomosdevemsatisfazeraosseguintes requisitos,
correspondentes a uma sobrecarga de 60 Kgf/m².

Rmín. = 0,8 D
Rmáxi.=1,2D

Raio de curvatura do teto (R) = [m]


Diâmetronominal dotanque(D) = [mm]
Espessuranominaldachapa(e)= [mm]

emin R CT
=4,5[mm]
24 22

emáx.=12,7 mm

4.5.1.3–Geometriadajunçãocostado-teto

28
Ar DR0 CT
216 22

Ar=[cm²]

Áreadajunçãodisponível(conf.F-1,apêndiceF)

Wh = [mm] – (adotado) Wh=[mm]–(calculado) th


=
Wc = [mm] – (adotado) Wc=[mm]–(calculado)
Perfil =(adotado)
Ad=(doperfiladotado)[cm²]

Figura- Áreadajunçãodisponível–Fonte–[API650/2004–apêndiceF]

Wc06 Rctc

Wc=[mm]
Raiointernodotanque(RC)=[m]
Espessuradocostado(tc)=[mm]

Wh Rhth

Wh=[mm] –máximo304,8mm(12”)

29
Raiointernodoteto(Rh)=[m]
Espessura do teto (th) = [mm]

Ad≥Ar(estaráOK)
–Tensõesadmissíveisnotetocomestruturadesuporteseauto-
suportadas
ConformeNBR7821/1983,apêndice6.5.3.

Todososmembrosdaestruturadevemserdimensionadodeformaqueastensões estáticas
máximas não excedam:

a) Tração:

 Perfislaminados,árealíquida–1400Kgf/cm²
 Soldadepenetraçãototalemáreasdechapamaisfinas–1260 Kgf/cm²

b) Compressão:

 Perfislaminados,comdeflexãolateralrestrita–1400Kgf/cm²
 Colunas,sobreaáreadaseção–Kgf/cm²,

 para(L/r)menorouiguala 120.....

 2
 L 
1 r
 33000Y
 347001422FS

 para(L/r)maiordoque120oumenorouiguala131,7...

 2
 L 
1 r
33000Y
 34700 FS 

 para(L/r)maiordoque131,7...

 2 
  L   
1 r 33000Y 
34700 FS
  
 L 
1422 16
 200r

30
Onde:

L=comprimentodacolunaentreapoioslaterais(m) r =
menor raio de giração da coluna (m)
FS=fatordesegurança=

3
L L
5 r
FS   r

3 350 18300000

Y=1,0(paraseçõesdeperfislaminadosouseçõestubularescom(e/R)igualou maior que


0,015)


y 200 e  2 200  e
 


3 R 3 R 

(paraseçõestubularescom(e/R)menorque 0,015)

e=espessuradaseçãotubular,mm;6mm,mínimoparaelementosprincipaisem
compressão e 4,7 mm, mínimo, para elementos secundários em compressão.

R=raioexternodeseçãotubular,mm

Nota1:Paraelementosprincipaisemcompressãoarazão(L/r)nãodeveexceder 180.

Nota2:Paraelementossecundáriosemcompressãoarazão(L/r)nãodeveexceder 200.

a) Flexão:

Peçassolicitadasporflexãosimplesetensõesnasbordasdaseçãotransversalserão calculadas de
acordo com as fórmulas seguintes:

M
c 
Wc

M
t  Wt

Onde:

σc=tensãode compressão
σt=tensãode tração

31
Wc=Móduloderesistênciaútilacompressão Wz =
Módulo de resistência útil a tração
M=Momentofletoratuante

- Nenhumadastensõesσcouσtpoderáultrapassar1350Kgf/cm².

- AsvigasdealmacheiacomperfilIsolicitadasporflexãonoplanodaalmadevemter sua
segurança verificadaaflambagem lateral. Prescinde-se dessa verificaçãoquando a
distância entre pontos de apoio lateral for igual ou menor que 40 vezes o raio de
giração Iy da secção transversal da mesa em relação ao eixo principal de inércia
vertical ou quando a tensão máxima de compressão não ultrapassar o valor de
1540/W, onde W é o coeficiente de segurança à flambagem para λ= c/Iy.

- Permite-seodimensionamentoadotando-secoeficientedesegurançaiguala 2.

- Asflechasmáximasadmissíveisserão(L=vãoteóricodaviga) vigas

radiais com vão teórico menor que 5 m : (L/200)

vigasradiaiscomvãoteóricomaiorque5m:(L/300)

outras vigas: (L/300)


vigasembalanço:(L/250)

b) Cizalhamento:

- Parasoldagememângulo,bujão,emrasgo,soldadepenetraçãoparcialemjunta
chanfrada, todas computadas na área da garganta em 950 Kgf/cm².

- Sobre a área total de almas de vigas e longarinas, onde h (altura do perfil, em cm)
nãoémaior doque60vezese(espessuradaalma,emcm), ouquandoaalmaestá
adequadamente reforçada , não deve exceder 910 Kgf/cm².

- Sobre a área total de almas de vigas e longarinas, quando a alma não é reforçada,
ocasionandoquehémaior doque60vezese, amaiortensãomédiadecisalhamento, V/A
não deve esceder, em Kgf/cm².

V 1370
A 2
1 h
2
7200e

h=alturadoperfil (cm)
e=espessuradaalma(cm)
V=forçatotaldecizalhamento(Kgf)

32
A=áreatotaldoperfil (cm²)

c) Cálculodevigascomcargasuniformementedistribuídas:

Referindo-se a figuralogo abaixo, considerando-se qualquer ponto x , entre os


suportesR1eR2em umavigacom cargauniforme(w). Asforçascalculadasnaviga do lado
oposto do ponto. Produz um momento de flexão M, no qual os valores e a soma dos
momentos em x. Para uma carga simplesmente apoiada, R1=R2.

R1
wL
2

AforçadareaçãoR1produzummomentopositivonosentidohorárioiguala(
R1.x)eresultadeumacargauniformeaesquerdadex(w.x),produzummomentone
gativoeanti-horárioiguala–w.x(x/2):

wLx  2
M
 2   wx 
 2 

Paraobteralocalizaçãodomomentodeflexãomáxima

 wx
    wx 2

d 
dM 2  2 
dx (dx)

Substituindox=½teremosumaequaçãoparaosmomentos

wl2
M  
8 

Paraflechamáxima,quandox=1/2será.

5wl4
y  
 384EI

33
d) Dimensionamentodevigasradiaisetransversais

Vigas Radiais

A espessura da alma das vigas radiais não deve ser menor que 4,3 mm, e os
espaçamentosentreasvigasradiaisnãodevesermaiorque1,65m excetoquando um
dos lados do polígono for suportado pela cantoneira de apoio do teto ou outro
elemento transversal de apoio da chapa do teto.
Q=cargatotaluniformementedistribuídasobreoteto.
Sobrecarga + peso próprio das chapas no teto.
Considerando que usaremos no teto sempre chapa 3/16”. Sendo chapa no mínimo
3/16”eoseupesoéde38Kg/m²ecomoasobrecarganosEUAéconsiderada120 Kg/m²,
temos:
Q=120Kg/m²+38Kg/m²=158Kg/m².
AsobrecarganoBrasiléconsiderada60Kg/m². n
=número de vigas radiais.
l=espaçosmáximosentreasvigas(cm). N =
número de lado do polígono.
D=diâmetrodotanque (cm).

D
N
19
q=cargaporunidadedecomprimentoemKg. L =
comprimento da viga radial em m ou cm.
A=diâmetrodopolígonosuperioremmoucm(conf.desenhoabaixo).

  2
98  2 
  4 DA
q  
N L

q=cargaporunidadedecomprimento (Kg)

qL2
M  
 8 
M= momentofletor

W
M
 S

W=móduloderesistência

S=tensãoadmissível=1350Kg/m²

34
Obs.ParaselecionarumperfilcommóduloderesistênciamaiorqueoencontradoW dado ≥do
W encontrado.

Vigas transversais

R–reaçãodecadavigaradialqueseapóianavigatransversalcom opesoemKg. L –
comprimento da viga transversal em cm ou m.
N–númerodeladosdopolígonoformadopelasvigastransversais. q =
peso da estrutura + carga viva + carga morta + R
n=númerodevigasradiais.
l=espaçosmáximosentreasvigas(cm). N =
número de lado do polígono.
D=diâmetrodotanque (cm).

 360
NDsin
 2N  
n  
 l 

q=cargaporunidadedecomprimento (Kg)

qL2
M  
 8 
M= momentofletor

W
M
 S

W=móduloderesistência

S=tensãoadmissível=1350Kg/m²

Obs.ParaselecionarumperfilcommóduloderesistênciamaiorqueoencontradoW dado ≥do


W encontrado.

e) Calculodecolunacomcargasaxiais

Osmembrosestruturaissobcompressãoaxialtendemaumadeformaçãocausada
pelaforçaaxial(p) nocomprimentodacoluna(l),omomentodeflexãoM, igualaP pelo braço
de alavanca (e), induzido a um esforço para flexão igual a Mc / I, que é somado pela
tensão de compressão, P / a.

f
McP 

 l  a

M–momentofleto(Kgf.cm)

35
c–distânciadocentrodavigaatéofinal.(cm) I –
momento de inércia da viga (cm4)
a–áreadoperfil(cm²) f –
tensão

–DimensionamentodoFundo.

Conforme NBR 7821/1983não há um método de cálculo para dimensionamento da


chapa dofundo. Oquese define noparágrafo6.2.1 éa espessuramínima de¼” (6,35 mm)
a ser adotada. Excluída qualquer corrosão admissível, quando especificada. Todas as
chapas de fundo, inclusive as recortadas para a periferia (exceto quando se usam
chapas anulares), devem ter largura mínima de 1200 mm, recomenda-se que para
tanques grandes diâmetros (maiores que 25 m) as chapas periféricas do fundo sejam
ligadas entre si por soldas radiais de modoaformar um anel conforme mostraa figura. E
também recomenda-se como deve ser distribuídas as demais chapas do fundo
conforme figura.

Quando assim dispostas chamam-se chapas anulares, devendo-se ser ligadas por
soldas de topo com penetração total. As chapas anulares devem ter o comprimento
maior possível e sua largura não deve exceder 500 mm.

As chapas da periferia do fundo devem obrigatoriamente exceder a borda externa da


solda que une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm.

Os tanques para armazenamento, principalmente os de grande diâmetros, transmitem


cargas de apoio apreciáveis às bases dos mesmo, por isso, devem-se garantir as
fundações adequadas.

Atabelaabaixorecomendachapasemrelaçãoaodiâmetrodotanque.

Tabela–Espessuradachapasanulares–Fonte[NBR7821/1983–pag.8]

36
Tabela–Distribuiçãodaschapasanulares–Fonte[NBR7821/1983–pag.8]

Tabela–Rebaixonasjuntassobrepostasdaschapasdofundosobocostadodo tanque
– Fonte [ NBR 7821/1983 – pag.8 ]

37
Figura7–DisposiçãodasChapasdoFundodoTanque–Fonte:[ ApostilaCM- Engenheiro de
Tubulação – Engº.Palmerino Macedo S.Filho]

38
Figura7–SoldadasChapasdoCostado–Fonte:[ ApostilaCM-Engenheirode Tubulação –
Engº.Palmerino Macedo S.Filho]

Tensãonaschapasdofundodotanque.

00005D(H3048)G
Sh
t

D–diâmetrodotanque(cm) H –
altura do tanque (cm)
t–espessuradofundodotanque(cm) G –
densidade do fluido ( Kg/cm³)
Sh–tensãoKgf/cm²

Obs.ComparaShcom atensãodomaterialdofundodotanque.Shteráqueser sempre


menor que a tensão do material do fundo do tanque.

39
–Dimensionamentodoschumbadoresebaseparaoschumbadores.

-VelocidadebásicadoVento

Deacordocom omapadeisopletas,deautoriadoprofessorIvoJoséPadaratz, publicada


na NBR6123/88, o vento com velocidade básica na região do projeto deverá ser
selecionado conforme mapa abaixo. E os passos para obtenção da pressão de
projeto são prescritos na NBR 6123/88.

Mapadoventos–ConformeNBR6123/1988

Figura-Apresentaográficodasisopletasdavelocidadebásica,noBrasil,comintervalos de 5
m/s. Fonte – [ NBR 6123/88 – Autor Ivo José Padaratz ]

Vo=( VelocidadeBásicadovento) – [m/s]


Vk=(Velocidadecaracterísticadovento)–[m/s] Vk =

Vo.S1.S2.S3 [m/s]

S1=FatorTopográfico
S2=Fatorrugosidadedeterreno S3 =
Fator Estatístico
Hb=Alturada Base
Cpe=Coeficientedepressãoexterna Classe –
Categoria–
F-Força [Kgf]
Mt-MomentoTotalnaBase [Kgf.m]

40
Fatortopográfico

Ofatortopográficoédeterminadoconformeasvariaçõesdorelevoondeaedificação está
localizada.

Observando-seascaracterísticasdaregiãoeconsiderando-seatopografiaplana, sendo
então, o fator S1.

Fatorderugosidade

Paraadeterminaçãodestefator,arugosidadedoterrenofoidivididaemcinco categorias e as
dimensões da edificação em três classes.

Paraselecionaressevalor devemosverificar aalturadotanque,tipodecategoriaea classe,


fator S2.

Fator estatístico

Estefator consideraograudesegurançaeavidaútil.Fator S3.

-VelocidadeCaracterísticado Vento

Vk=Vo.S1.S2.S3 [m/s]

-PressãoDinâmicadoVento

q=0,613Vk² [Kgf/m²]

-ForçadeArrasto

Fa=Cpe.q.Ae[Kgf]

Cpe–coeficientedepressãoexterna q–
pressão dinâmica do vento
Ae–AlturaxDiâmetrodotanque[m²]

41
Tabela9-Distribuiçãodaspressõesexternasemedificaçõescilíndricasdeseção circular –
Fonte – [ NBR 6123/1988]

Coeficientedepressãoexterna (Cpe)
β SuperfícieRugosaou com SuperfícieLisa
Saliências
h/d=10 h/d≤2,5 h/d=10 h/d≤2,5

0° +1,0 +1,0 +1,0 +1,0


10° +0,9 +0,9 +0,9 +0,9
20° +0,7 +0,7 +0,7 +0,7
30° +0,4 +0,4 +0,35 +0,35
40° 0 0 0 0
50° -0,5 -0,4 -0,7 -0,5
60° -0,95 -0,8 -1,2 -1,05
70° -1,25 -1,1 -1,4 -1,25
80° -1,2 -1,05 -1,45 -1,3
90° -1,0 -0,85 -1,4 -1,2
100° -0,6 -0,65 -1,1 -0,85
120° -0,5 -0,35 -0,6 -0,4
140° -0,4 -0,3 -0,35 -0,25
160° -0,4 -0,3 -0,35 -0,25
180° -0,4 -0,3 -0,35 -0,25

-DimensionamentodosChumbadores.

MaterialASTMA
Sadm=(Tensãoadmissível)–[Kgf/cm²] Sadm
= ( Tensão de teste ) – [Kgf/cm²]
N=númerodechumbadoresadotado H=
altura do tanque [m]

H
Mw Fa
2

Momento Mw = Momento de tombamento [Kgf.m]


MomentoMdl=Momentocontrárioaotombamento[Kgf.m] w =
peso do tanque vazio [Kgf]

42
H
Mdl w
2

Verificação:

Mw<Mdl

-ForçadeTraçãonos Chumbadores

Fch 4MwW

 dN N

Fch = força de tração nos chumbadores [Kgf]


MomentoMw=Momentodetombamento[Kgf.m] d =
diâmetro do circulo dos chumbadores [m]
N=númerodechumbadoresadotado w =
peso do tanque vazio [Kgf]

Fch
Ab Sadm

Ab–áreadochumbadorqueseráselecionado[cm²]
Sadm–tensãoadmissíveldomaterialdochumbador[Kgf/cm²] Obs.

Valor positivo de Ab precisa de chumbador.

43
- BaseparaosChumbadores

Figura–Baseparachumbadores–Fonte[SteelPlateEngineeringData(1992revised
edition), volume 2, Part VIII – Anchor Bolt Chairs]

Dimensãoem polegadas

Diâmetro dos
Chumbadores A B C D E F G

1 1.3/4 3 2.1/2 1/2 3/4 1.1/4 1.1/2


1.1/8 1.7/8 3 2.1/2 1/2 3/4 1.3/8 1.5/8
1.1/4 2 3 2.1/2 1/2 1 1.1/2 1.3/4
1.3/8 2.1/8 4 3 5/8 1 1.5/8 1.7/8
1.1/2 2.1/4 4 3 5/8 1.1/4 1.3/4 2
1.5/8 2.3/8 4 3 5/8 1.1/4 1.7/8 2.1/8
1.3/4 2.1/2 5 3.1/2 3/4 1.1/2 2 2.1/4
1.7/8 2.5/8 5 3.1/2 3/4 1.1/2 2.1/8 2.3/8
2 2.3/4 5 3.1/2 3/4 1.3/4 2.1/4 2.1/2
2.1/4 3 6 4 1 1.3/4 2.1/2 2.3/4
2.1/2 3.1/4 6 4 1 2 2.3/4 3
2.3/4 3.1/2 7 5 1.1/4 2.1/2 3 3.1/4
3 3.3/4 7 5 1.1/4 2.1/2 3.1/4 3.1/2

Tabela–Baseparachumbadores–Fonte[SteelPlateEngineeringData(1992 revised
edition), volume 2, Part VIII – Anchor Bolt Chairs]

44
5 –AcessóriosdoTanque.

Figura–Tanque AcessóriosdeTerminologia–Fonte[NBR7821/83–pág.4]

–Portadelimpeza

45
Asportasdelimpezadevemsatisfazerosseguintesrequisitos(verfiguraabaixo).A abertura
deve se retangular com os cantos superiores arredondados com um raio mínimo igual
a 1/3 da maior altura livre; a altura ou alargura da abertura livre não devem exceder de
1220 mm.

O conjunto completo, inclusive a chapa de reforço deve estar contido em uma chapa
doprimeiroaneldotanque. Casoalgumachapatenhaespessurasuperiora16mm,o
conjunto completo, inclusive a chapa do costado, deve sofrer tratamento térmico de
alívio de tensões, aumatemperatura de600°Ca650°C, duranteuma hora paracada 25
mm de espessura total. A área de seção transversal do reforço no costado, em mm²,
acima do topo da abertura, não deve ser menor do que :

K1he
2

Onde:
K1=coeficientedeárea(figuraabaixo,detalheA) h =
maior altura livre vertical da abertura, em mm
e=espessura,emmm,exigidaparaachapadocostado

Aespessuradachapadereforçodeveter ovalor mínimodeK2e,emqueK2éo coeficiente


dado na figura abaixo. Detalhe B.

O reforço no plano do costado, deverá ser obtido dentre uma altura L acima do fundo
daabertura, aalturaLdoreforçodocostadoacimadofundodaaberturanãodeveser maior
que 1,5.h e no caso de pequenas aberturas L-h não deve ser menor h/2.K2 ou
150mm,quandotivermosLmaiorque1,5hcomoconseqüênciadesseultimocaso,só será
considerada efetiva a altura da chapa L=1,5.h.

A largura da chapa de reforço do fundo, medida na linha de centro da boca de


limpeza, deveser de250mmmaisasomadasespessurasdachapadocostadoeda chapa
de reforço do costado, espessura mínima da chapa de reforço dofundo eb em mm,
será determinada pela seguinte formula:

h2 b
eb  

H
355.600 171
Onde:
b=largurahorizontallivredaabertura(mm) H =
altura do tanque (m)
h=alturalivredaabertura(mm)

46
Figura–Portadelimpezaparacostado–TipoNivelada–Fonte[NBR7821/83– pág.28]

47
Figura–CoeficienteK1eK2–Fonte[NBR7821/83–pág.29]

48
Figura–Rebaixoparaportasdelimpeza–Fonte[NBR7821/83– pág.36]

49
–Bocasdevisitano costado

AsbocasdevisitanocostadodevemestardeacordocomaFiguraetabelaabaixo,as chapas
de reforço, ou cada um dos seus segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca
de 6,0 mm para detecção de vazamento das soldas internas; este furo deve estar
localizado próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e
permanecer aberto após o teste hidrostático do tanque.

Tabela–Espessuradatampaedosflangesdasbocasdevisitadocostado– Fonte
[NBR 7821/83 – pág.21]

50
Tabela–Bocasdevisitadocostado(508mm)–Fonte[NBR7821/83–pág.21]

Tabela–Bocasdevisitadocostado(508mm)–Fonte[NBR7821/83–pág.21]

51
Tabela–Bocasdevisitadocostado(610mm)–Fonte[NBR7821/83–pág.21]

52
Tabela–Bocasdevisitadocostado(762mm)–Fonte[NBR7821/83–pág.21]

53
Tabela–Bocasdevisitadocostado(914mm)–Fonte[NBR7821/83–pág.21]

54
Figura–Bocadevisitadocostado–Fonte[NBR7821/83–pág.14]

55
5.2–Bocaisdocostado

Osbocaisdocostadodevem estar deacordocom afiguraetabelaabaixo. Aschapas de


reforçoou cada um de seussegmentos, devemterumpequenofuro comroscade 6,0 mm,
para detecção de vazamento das soldas internas; este furo deve estar localizado
próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e permanecer
aberto após o teste hidrostático do tanque.

Osdetalhesedimensõesespecificadoaquirefere-seaosbocaisinstaladoscomeixo
perpendicular à chapa do costado; os bocais podem ser instalados também como o
eixo no plano horizontal formando um ângulo diferente de 90° com o costado, neste
caso, entretanto, a largura da chapa de reforço deverá ser aumentada de uma
distância igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do corte na chapa, quando
referido corte passar de circular para elíptico, em conseqüência do ângulo de
inclinação, os bocais até 76 mm de diâmetro nominal, não ligado a tubulações,
destinados a termômetros, tomadas de amostras e outras finalidade, podem ser
instaladosemângulosaté15°comaperpendicular aocostão,noplanovertical,sem
modificações na chapa de reforço;

Figura–Bocaisdocostado–Fonte[NBR7821/83–pág.26]

56
Figura–Bocaisdocostado–Fonte[NBR7821/83–pág.27]

Tabela–Bocaisdocostado–Fonte[NBR7821/83–pág.30]

57
Tabela–Bocaisdocostado–Fonte[NBR7821/83–pág.31]

Tabela–Flangedosbocaisdocostado–Fonte[NBR7821/83–pág.32]

58
Tabela–Flangedosbocaisdocostado–Fonte[NBR7821/83–pág.32]

–Plataformaepassadiços

Asplataformasepassadiçosdevemobedeceaosseguintesrequisitos:

- Sertotalmentemetálicas;
- Larguramínimadopiso:610 mm;
- Opisodeveserfeitodematerialnãoderrapante,tipochapaxadrez,metal
expandido, grelha, etc..; a espessura mínima do piso deve ser de 4,5 mm;
- Aalturamínimadocorrimãoacimadopiso:1000mm;
- Aalturamínimadorodapédoguarda-corpo:76 mm;
- Distânciamáximaentreossuportesdocorrimão:2500 mm;
- A estrutura completa deve ser capaz de suportar uma carga concentrada móvel de
450Kgf,eoguarda-corpodevesercapazdesuportar um esforçode90Kgf,aplicado em
qualquer direção e em qualquer ponto do corrimão;
- Corrimãodevemsercolocadosnosdoisladosdequalquerplataformasendo
interrompidos, onde necessário, para acesso;
- Nasinterrupçõesdoscorrimãosqualquerespaçomaiorde150mmentreotanquea
plataforma deve ser fechada com piso antiderrapante;
- Ospassadiçosentredoistanquesouentreumtanqueeaoutraestrutura, devemser
suportados de forma a permitir movimentos relativos das estruturas ligadas por tais
passadiços, afinalidade deste procedimento é evitar que haja transmissão de esforço
para outra estrutura à qual o passadiço esteja ligado, no caso de ocorrência de
recalque, deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.

59
–Escadadelance

Para se detalhar um escada o projetista deve, sempre que possível, trabalhar dentro
dasdimensõesnormalizadas.Quandoaestruturaébaseadaemprojetoarquitetônico, as
dimensões, locação, largura de piso e altura dos degraus já vêm determinadas.

QuandoesteprocedimentonãoPEseguidooprojetistadevebasear-seaoiniciaro projeto
nos seguintes pontos básico:

a) As portas devem ser colocadas de tal modo que não possam girar sobre o
degrau ou sobre a abertura de entrada da escada e devem ser impedidas de
abrir diretamente sobre as escadas ou sobre a entrada de escadas. Devem
sempreabrirsobreumaárea(patamar)quesejapelomenorigualàlargurada porta.
b) Ocomprimentomínimodopatamarnãodevesermenorque900 m.
c) Osânguloscríticoparaexecuçãodeumaescadasão:máximo50°,mínimo20° e o
ângulo ideal e de 30°. A figura abaixo mostra o gabaritos mínimos usuais.

Figura – Gabarito dos ângulos usuais para construção de escadas – Fonte


[ EstruturasMetálicas–ProjetoseDetalhesparaConstrução–Santos,Arthur
Ferreira – MCGraw Hill ]

60
-Degraus

São vários os tipo de degraus. Sua escolha está mais ligada com a finalidade da
estruturadoquecom asuafunçãoestrutural.Ostiposvariam desdeperfisvoltados para
cima conforme figura 11.2, e os cheios de concreto, chapa xadrez, conforme figura
11.3 e 11.4 e grelhas conforme figura 11.5.

Figura–Construçãodeescadas–Fonte[EstruturasMetálicas–Projetose Detalhes
para Construção – Santos, Arthur Ferreira – MCGraw Hill ]

Em quaisquer dos casos a fixação do degrau nas vigas laterais da escada pode ser
diretamenteatravésdesolda,conformeFig.11.4ouporcantoneirassuportesasquais, nesse
caso, poderiam ser soldadas às vigas ou aparafusadas. Quando a solução de
parafusos for utilizada, furos alongados deverão ser adotados por permitirem ajustes
(fig.11.3).

Figura–Construçãodeescadas–Fonte[EstruturasMetálicas–Projetose Detalhes
para Construção – Santos, Arthur Ferreira – MCGraw Hill ]

Independentedaformadedegrau,asextremidadesdestesnãodevemultrapassara linha de
trabalho e todos devem começar a terminar numa mesma linha vertical. As

61
figurasseguintesdãoumaidéiageralsobreconexõesdeapoio,cotasdedetalhesdas
escadas, etc.. (figs.11.6 e 11.13)e a fig.11.14 mostra uma escada totalmente
detalhada para fabricação.

62
Figura–Construçãodeescadas–Fonte[EstruturasMetálicas–Projetose Detalhes
para Construção – Santos, Arthur Ferreira – MCGraw Hill ]

63
5.3.4-Escadadotipomarinheiro

Sua aplicação prende-se mais a acesso nos locais onde a área não permite a
instalaçãodeescadasdelance,comopoçodevisita,construçõessubterrâneasem
industriais, plataforma de processo, torres de resfriamento, etc...

Para lances pequenos até aproximadamente 4 metros de altura, não há necessidade


de proteção. A fig.11.15 mostra o detalhe de uma escada desse tipo. Para lances
acima de 4 metros há necessidade da proteção e as dimensões normais e materiais
maisempregadossãomostradosnafig.11.16eafig.11.17mostraosgabaritosusuais.

Figura–Construçãodeescadas–Fonte[EstruturasMetálicas–Projetose Detalhes
para Construção – Santos, Arthur Ferreira – MCGraw Hill ]

64
Figura–Construçãodeescadas–Fonte[EstruturasMetálicas–Projetose Detalhes
para Construção – Santos, Arthur Ferreira – MCGraw Hill ]

65
DimensionadoconformenormaN-279Rev.D–Ago/98

Figura–Construçãodeescadasmarinheiro–Fonte[ProjetoTeórico–Vasode
Pressão – CSII – Professora Adilson – FATEC-SP]

66
6 -Acabamento.

Oacabamentoemtanquesparaarmazenamentoemuitoimportanteparaquetenha uma
vida útil maior. Além de seguir a norma N-1201 da Petrobras devemos tomar alguns
cuidados na hora de projetá-los.

Oprojetistaeengenheiroprojetista,quandoforespecificarosdetalhesdeumprojetoe
determinar os materiais, os métodos de fabricação e de montagem de estruturas ou
equipamentos,necessitaaplicarinteligentementeseusconhecimentossobrecorrosão,
para não incidir em erros que poderão significar grandes perdas futuras.

Algumasmedidasúteisdevemsertomadas:

- superdimensionar adequadamente as espessuras das diferentes partes dos


materiais,tendoconhecimentopréviodotipoeintensidadedecorrosãoquedevemse
esperados durante a utilização do equipamento.

- usarsoldasbemacabadasecontínuasealiviadadetensões,emlugaresondeseria
possível usar esse tipo de junção, exemplo foto 1.

- nãoformarângulosfechadoseestrangulamentosdesnecessáriosnastubulações,a fim
de evitar turbulência e ação erosiva do meio, como impingimento e cavitação,
exemplo foto 3.

- evitarcontatosdiretosdemateriaismetálicosdepotenciaisdiversos.Quandofor
inevitável a existência de grande diferença de potencial, deverá ser sempre
especificada a colocação, nos pontos de conexão, de gaxetas, de niples ou de
arruelas não-metálicas, que agirão como isolantes.

- evitarcantosvivosondepelículasprotetorasdetintaspossamromper-semais
facilmente.

- evitar aparecimento de tensões nas estruturas devido a possíveis expansões


térmicaseaaplicaçãodeesforços,quesãoperigosos,sobretudoquandolocalizados.

- facilitaracompletadrenagemdelíquidos,evitandoáreasdeestagnaçãodeáguaou de
soluções corrosivas.

- manter lisas e livres de reentrâncias e frestas as superfícies por onde passam


líquidos,paraevitasgradientesdeconcentraçãodeoxigênioedeíonsmetálicosnos
lugares de líquidos, exemplo foto 4.

- basesdetanquesdearmazenamentoqueimpeçamapresençadefrestas,daí, quando
possível, usar tanques suspensos.

67
Foto –Soldadescontinuapossibilitamapresençadecorrosãoemfrestas– Fonte
[ Corrosão – Vicenti Gentil – pag.235]

Foto– Inicio de corrosão em soldas descontinuas – Fonte [ Corrosão – Vicenti


Gentil – pag.235]

68
Foto–Detalhesconstrutivoscausadoresdeerosãoporimpingimento.–
Fonte[ Corrosão – Vicenti Gentil – pag.235]

Foto– Frestas e retenção de água – Fonte [ Apresentação de preparação de


superfície – Celso Gnecco-Sherwin Williams]

a) Limpezaepreparodesuperfícies

A causa básica da corrosão é conhecida. Os metais apresentam uma condição


termodinâmica instável e tendem a mudar para uma condição estável pela formaçãode
óxidos, hidróxidos, sais, etc. Dessa maneira, a corrosão é um processo natural,
indesejável. Para combater, ou melhor, atenuar essa tendência termodinâmica dos
metais, dispõe-se de vários métodos.

A maioria dos métodos de controle de corrosão consiste em intercalar uma camada


protetora entre o metal e o meio corrosivo. Essas camadas protetoras são deformação
natural ou artificial e, em alguns casos, simultâneas.

A limpeza e a preparação da superfície é, sem dúvida alguma, uma das etapas mais
importantes paraqueumrevestimento apresenteo desempenhoesperado. Estaetapa
visa, basicamente, remover os contaminantes da superfície ( carepa de laminação,
produtos de corrosão, sais, óleos, graxas, tintas velhas, etc...) e criar condições que
proporcionem aderência satisfatória aos revestimentos.

b) Impurezas

Os objetivos da limpeza e preparo de superfícies, para aplicação de revestimento, são


remover da superfícies impurezas que possam provocar falha no revestimentoaplicado
e promover aderência do revestimento ao substrato.

Asimpurezaspodemserdefinidascomo:

Oleosas,semi-sólidas,sólidaseóxidoseprodutosdecorrosão.

69
As normas SIS 05 5900 e ISSO 8501 estabelecem quatro graus de enferrujamento a
que uma chapa laminada a quente pode chegar, durante a eliminação da carepa de
laminação por intemperismo, isto é, exposição ao ambiente:

Grau A:superfície de aço com a carepa de laminação intacta e praticamente sem


corrosão;

Grau B: superfície de aço com princípios de corrosão, onde a carepa de laminação


começa a desagregar;

Grau C:superfícies de aço onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão ou
que possa ser removida por meio de raspagem, podendo apresentar formação de
leves alvéolos;

Grau D: superfície de ao onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão com
formação de severa corrosão alveolar.

Foto– Padrões de grau de superfícies – Fonte [ Apresentação de preparação de


superfície – Celso Gnecco-Sherwin Williams]

70
c) Meiosderemoção

Existem normas que padronizam alguns os processos para preparo de superfícies


metálicas para pintura. Internacionalmente as mais conhecidas são, as normas
americana SSPC (“Steel Structure Painting Council”), a sueca SIS 05 5900-67
(“Pictorial Surface Preparation”) entre outras.

Tabela–Grausdelimpezasdesuperfíciesmetálicas

ISSO
Tipode limpeza SSPC SIS Petrobras NACE BS 8501

Limpezacom Solvente SP-1 N-5


TratamentoMecânico SP-2 St-2 St-2 St-2
TratamentoMecânico SP-3 St-3 St-3 St-3
JateamentoLigeiro SP-7 Sa-1 Sa-1 NACE-4 Sa-1
JateamentoComercial SP-6 Sa-2 Sa-2 NACE-3 3rdQuality Sa-2
Jateamentoaometal quase Sa-
SP-10 Sa-2.1/2 NACE-2 2nd Quality Sa-2.1/2
branco 2.1/2
Jateamentoaometal SP-5 Sa-3 Sa-3 NACE-1 1st Quality Sa-3
branco
Limpezaafogo SP-4
Decapagemquimica SP-8

71
Foto– Padrões de limpeza de superfícies – Fonte [ Apresentação de preparação
de superfície – Celso Gnecco-Sherwin Williams]

Revestimentosmetálicos

SegundoanormaN-1201paraestaaplicaçãooprocedimentoaseradotadoéo seguinte:

-RevestimentoInterno:

AplicaçãodeJatodeAreiaMetalQuaseBranco(SA2.1/2), aplicaçãodeumademão de
Primer Epóxi N-2630 com 100 micras película seca, aplicação de uma demão de tinta
Epóxi N2629 na cor verde pastel com 150micras de película seca e por fim aplicação
de uma demão de acabamento em tinta Epóxi N-2629 com 100 micras na cor branca.

-RevestimentoExterno:

AplicaçãodeJatodeAreiaMetalQuaseBranco(SA2.1/2), aplicaçãodeumademão de tinta


Epóxi N-2630 com 100micras de película seca. Aplicação de 2 demão de acabamento
em Alquidico Brilhante N 2492 com 30 micras cada na cor Branca.

7 –Exemploilustrativododimensionamentodeumtanque

–Dadosdotanque

Diâmetro interno do tanque (D) 8,3 m


Altura(H) 5 m
Fluído Água
Densidade Fluído (G) 1
Temperatura do Projeto (Tp) 40 °C
Corrosão Admissíveis 2 Mm

72
Eficiência das Juntas
Costado (Efc) 0,70
Fundo (Eff) 0,70
Material
Costado ASTM A 36
Fundo ASTM A 36
Chumbadores ASTMA325
Nível do Líquido 5 m
Tensão de Projeto 1632 Kgf/cm²
Tensãodo Teste Hidrostático 1744 Kgf/cm²

O tanque foi divido em 3 anéis de 1600 mm cada mais ultimo ane de 200mm
Foi divido dessa forma por essa medida de chapas comercial.

Desenhodedisposiçãodaschapasdocostado.

–Dimensionamento da espessurado costado

–Primeiro Anel

Material = ASTM A36


Tensão admissível de Projeto(Tp) = 160 Mpa = 1632[Kgf/cm²]
Tensão admissível de Teste (Tt) = 171 Mpa = 1744 [Kgf/cm²]

73
Altura H1 = 5 [m]
Eficiência da solda (E) = 0,7
Densidade do liquido(G) = 1
h1(largura da chapa do costado do1°anel)=1,6[m]
R (raio do tanque) =8300 [mm]

Foi adotado a largura da chapa de 1600mm,para todos os anéis.

a) Calculoda espessura preliminar de projeto do 1°anel.

50∗D∗( H 1−0,3 )∗G


e 1=
Tp∗E

50∗8,3∗( 5−0,3 )∗1


e 1= =1,70 mm
1632∗0,7

b) Calculo da espessura de projeto do 1°anel.

(
ep 1= ( 1,06 )− (√ HTp∗E
0,222∗D
H1
1∗G
− ))∗( 50∗HTp∗E
1∗D∗G
)
(
ep = ( 1,06 )−
1
0,222∗D
H1
−(
√ H 1∗G
Tp∗E ))∗(
50∗H 1∗D∗G
Tp∗E )

Conforme a norma NBR 7821/1983, e1=ep1 (deve-se utilizar o menor valor entre
e1 e ep1)

c) Espessuradotestehidrostático

Calculodaespessurapreliminardetestehidrostáticodo1° anel.

et 50D(H103)G
 TtE 

et
5016.(7203)1
 158007 

et=4,99[mm]

d) Calculodaespessuradetestehidrostáticodo1°anel.

74

et1 06) 0222D  HG
(1  50HDG 
x
 H  TtE  TtE 

et1 06) 022216 
(1
721  5072161
 x
 72  158007  158007 

et1= 5,31[mm]

Conforme a noram NBR 7821/1983, et=ept1 (deve-se utilizar o menor valor entre
et e ept1)

Espessuradeprojeto(selecionadoentree1ouep1)=5,94[mm]
Espessura para corrosão (ec1)= 0 [mm]
Espessura mínima (e1 ou ep1+ec) =5,94 [mm]
Espessuracomercial(ecom1.)=6,35[mm](1/4”)

-Calcularaespessuradosegundoanel

Material=ASTMA283GrauC
TensãoadmissíveldeProjeto(Tp)=1410[Kgf/cm²]
Tensão admissível de Teste (Tt) = 1580 [Kgf/cm²]
Altura H2 = 4,8 [m]
Eficiência da solda (E) = 0,7
Densidadedoliquido(G)=1
e1(espessuradeprojetocalculadado1°anel)=5,59[mm] h1
(largura da chapa do costado do 2° anel) = 2,4 [m]
R (raio do tanque) =8000 [mm]
D(diâmetrodotanque)=16[m]

Calcularseparadamenteparao2°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De1 

y
 4472124 
 16559 
y=11,35

Portanto:

I-e2=e1seY≤1,375
II-e2=e2aseY≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe2e2a(e1e2a) 21

75
 125

76
AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

e2-espessuramínimadosegundoanel(excluindo-seasobreespessurapara corrosão).
ep2a-espessuramínimadosegundoanel,emmm;calculadadeacordocomo processo de cálculo de
um anel superior.

a) Calculodaespessurapreliminardeprojetodo2°anel.

e2 50D(H203)G
 TpE 

e2
5016.(4803)1
 141007 

e2=3,65[mm]

b) Calculodaespessurapreliminardetestehidrostáticodo2° anel.

e2t 50D(H203)G
 TtE 

e2t
5016(4803)1
 141007 

et2=3,25[mm]

c) 1° ciclo

Calcular a Distância x, do ponto variável de projeto, de extremidade inferior


doanel, usando o menor dos valores obtidos das três seguintes expressões:

K
e1
e2

K
559 
365 
K =1,5

K(k1)
C
 15

 1K 
153(k 153)
C 
 15
 1(153) 

77
C =0,228

e2(espessurapreliminardeprojeto)=3,65[mm]
e1(espessuradeprojetodoanelinferior)=5,59[mm] D = 16
[m] - diâmetro nominal

x1001364
De2032CH2
X1=0,45

x2CH2

X2=1,1
x3002728
De2

X3=0,11

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros.

X3=0,11

d) Calculodaespessuradeprojetodo2°anelno1° ciclo.

ep2(1°) 50D(H2x)G
 TpE 

ep2(1°)
5016(48011)1
 141007 
ep2(1°)=3,8[mm]

e) Calculodaespessuradetestehidrostáticodo2°anelno1°ciclo.

e2t 50D(H2x)G
 TtE 

e2t(1°)
5016(48011)1 
 158007 

e2t(1°)=3,4[mm]

f) 2° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e2(2°)=ep2(1°)

e2(2°)(espessurapreliminardeprojetodo2°ciclo)=3,8[mm] e2(1°)
( espessura de projeto do anel no 1° ciclo ) = 3,8 [mm]
78
e1(espessuradeprojetodo1°anel)=5,59[mm]

K
 e1 
ep2(1°)

K
559 
38

K =1,47

K(k1)
C
 15

 1K 
C =0,205

x1001364
De2032CH2
X1=0,42
x2CH2

X2=1,0

x3002728
De2

X3=0,21

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros. x =

0,21 [m]

g) Calculodaespessuradeprojetodo2°anelno2° ciclo.

ep2(2°) 50D(H2x)G
 TpE 

ep2(2°)
5016(48021)1
 141007 

ep2(2°)=3,72[mm]

h) Calculodaespessuradetestehidrostáticodo2°anelno2°ciclo.

50D(H2x)G
e2t2
 TtE 

79
e2t(2°)
5016(48021)1 
 158007 

e2t(1°)=3,3[mm]

i) 3° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e2(3°)=ep2(2°)

e2(3°)(espessurapreliminardeprojetodo3°ciclo)=3,72[mm] e2(2°)
( espessura de projeto do anel no 2° ciclo ) =3,72[mm] e1
( espessura de projeto do 1° anel ) =5,59[mm]

K
 e1 
ep2(2°)

K =1,50
K(k1)
C
 15

 1K 
C =0,217

x1061. (Rep2) 320.CH2


X1=0,44

x21000.CH2
X2=1,0
x3122Rep2
X3=0,21
x-omenorvalordex1,x2ex3,emmetros. x =

0,21 [m]

j) Calculodaespessuradeprojetodo2°anelno3° ciclo.

ep2(3°) 50D(H2x)G
 TpE 

ep2(3°)=3,72[mm]

ep2(3°)seráutilizadocomoe2anocalculologoabaixo.

k) Calculodaespessuradetestehidrostáticodo2°anelno2°ciclo.

50D(H2x)G
e2t3
 TtE 
80
E2t(3°)=3,3[mm]

l) Determinaçãodee2.

Calcularseparadamenteparao2°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De1 
Y =11,35
Portanto:

I-e2=e1seY≤1,375
II-e2=e2aseY≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe2e2a(e1e2a) 21

 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.
Adotaremos a equação:II - e2 = e2a se Y ≥2,625, então sendo assim a espessura
calculada será:

e2=3,72

E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequenaentre
os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes).Passosrepetitivosdarãoidéiamais exatadalocalizaçãodo pontovariável de
projeto, parao anel em consideração e, consequentemente resultarão em uma
espessura de costado mais precisa.

O valor calculado ficou abaixo da espessura mínima, por isso devemos adotar a
espessura mínima. Conforme tabela abaixo.

Tabela1-Espessuranominal mínimaparaespessuradocostado–Fonte: [ NBR


7821/1983 – pág.10]

Espessuradeprojeto(selecionadoentree2a)=3,72[mm] Espessura
para corrosão (ec1)= 0 [mm]

81
Espessura mínima (e2a+ec) =3,72 [mm]
Espessuracomercial(ecom1.)=4,76[mm](3/16”)

-Calcularaespessuradoterceiroanel

Material=ASTMA283GrauC
TensãoadmissíveldeProjeto(Tp)=1410[Kgf/cm²]
Tensão admissível de Teste (Tt) = 1580 [Kgf/cm²]
Altura H3 = 2,4 [m]
Eficiência da solda (E) = 0,7
Densidadedoliquido(G)=1
e2(espessuradeprojetocalculadado2°anel)=3,72[mm] h1
(largura da chapa do costado do 3° anel) = 2,4 [m]
R (raio do tanque) =8000 [mm]
D(diâmetrodotanque)=16[m]

Calcularseparadamenteparao3°anelovalordey:

y
 44721h1 
 De2 

y
 4472124 
 16372 
Y =3,91

Portanto:

I–e3=e2se Y≤1,375

II– e3=e3a seY≥2,625

 y se1,375 <Y<2,625
IIIe3e3a(e2e3a) 21
 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

e2-espessuramínimadosegundoanel(excluindo-seasobreespessurapara corrosão).
e3a-espessuramínimadosegundoanel, em mm;calculadadeacordocom oprocesso de
cálculo de um anel superior.

a) Calculodaespessurapreliminardeprojetodo3°anel.

82
e3 50D(H303)G
 TpE 

e3
5016.(2403)1
 141007 

e3=1,7[mm]

b) Calculodaespessurapreliminardetestehidrostáticodo3° anel.

et3 50D(H303)G
 TtE 

e3t
5016.(2403)1
 158007 

et3=1,52[mm]

c) 1° ciclo

Calcular a Distância x, do ponto variável de projeto, de extremidade inferior


doanel, usando o menor dos valores obtidos das três seguintes expressões:

K
e2
e3

K
372 
17

K =2,19

K(k1)
C
 15

 1K 
219(k 219)
C 
 15
 1(219) 
C =0,414

e3(espessurapreliminardeprojeto)=1,7[mm]
e2(espessuradeprojetodoanelinferior)=3,72[mm] D =
diâmetro nominal = 16 [m]

x1001364De3032CH3

X1=0,39
x2CH3
83
X2=1,0

x3002728 De3
X3=0,14

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros.

X3= 0,14

d) Calculodaespessuradeprojetodo3°anelno1° ciclo.

ep3(1°) 50D(H3x)G
 TpE 

ep31
5016.(24014)1
 1410017 

Ep3(1°)=1,83[mm]

e) Calculodaespessuradetestehidrostáticodo3°anelno1°ciclo.

et3(1°) 50D(H3x)G
 TtE 

et3(1°)
5016.(24014)1
 158007 

et3(1°)=1,63 [mm]

f) 2° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e3(2°)=ep3(1°)

e3(2°)(espessurapreliminardeprojetodo3°ciclo)=1,83[mm] e3(1°)
( espessura de projeto do anel no 2° ciclo ) =1,83[mm] e2
( espessura de projeto do 2° anel ) = 3,72 [mm]

K
 e2 
ep3(1°)

K =2,03

84
K(k1)
C
 15

 1K 
C =0,377

x1001364 De3(1°)032CH3

X1=0,36
x2CH3
X2=0,9

x3002728 De3(1°)

X3=0,15

Deveutilizaromenorvalorentre[x1,x2ex3]emmetros. x =

0,15

g) Calculodaespessuradeprojetodo3°anelno2° ciclo.

ep3(2°) 50D(H3x)G
 TpE 

ep3(2°)=1,82[mm]

h) Calculodaespessuradetestehidrostáticodo3°anelno2°ciclo.

et3(2°) 50D(H3x)G
 TtE 
et3(2°)=1,63 [mm]

i) 3° ciclo

Aocomeçaro2°cicloutilizar, e3(3°)=ep3(2°)

e3(3°)(espessurapreliminardeprojetodo3°ciclo)=1,82[mm] e3(2°)
( espessura de projeto do anel no 2° ciclo ) = 1,82 [mm] e2
( espessura de projeto do 2° anel ) = 3,72 [mm]

K
 e2 
ep3(2°)

K =2,04

85
K(k1)
C
 15

 1K 
C =0,380

x1001364 De3(2°)032CH3

X1=0,29
x2CH3
X2=0,9

x3002728 De3(2°)

X3=0,15

x-omenorvalordex1,x2ex3,emmetros. x =

0,15

j) Calculodaespessuradeprojetodo3°anelno3° ciclo.

ep3(3°) 50D(H3x)G
 TpE 

ep3(3°)=1,82[mm]

ep3(3°)seráutilizadocomoe3anocalculologoabaixo.

k) Calculodaespessuradetestehidrostáticodo3°anelno3°ciclo.

et3(3°) 50D(H3x)G
 TtE 
et3(3°)=1,63 [mm]

l) Determinaçãodee3.

Calcularseparadamenteparao3°anelovalordey:

86
y
 44721h1 
 De3a 
Portanto:

I–e3=e2se Y≤1,375
II– e3=e3a seY≥2,625
 y
se1,375 <Y<2,625
IIIe3e3a(e2e3a) 21

 125

AdotarumadessascondiçõesquandoYestiverentreessesvalor.

II– e3=e3a seY≥2,625

Entãoe3a=1,82[mm]

E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequenaentre
os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passosrepetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto variável
de projeto, parao anel em consideração e, consequentemente resultarão em uma
espessura de costado mais precisa.

O valor calculado ficou abaixo da espessura mínima, por isso devemos adotar a
espessura mínima. Conforme tabela abaixo.

Tabela1-Espessuranominal mínimaparaespessuradocostado–Fonte: [ NBR


7821/1983 – pág.10]

Espessuradeprojeto(selecionadoentree2a)=1,82[mm] Espessura
para corrosão (ec1)= 0 [mm]
Espessura mínima (e2a+ec) =1,82 [mm]
Espessuracomercial(ecom1.)=4,76[mm](3/16”)

-VerificaçãodaNecessidadedeAneldeContraventamentoIntermediário.
Conforme Norma NBR 7821

-Mapadoventos–ConformeNBR6123

87
Figura-Apresentaográficodasisopletasdavelocidadebásica,noBrasil,comintervalos de 5
m/s. Fonte – [ NBR 6123/88 – Autor Ivo José Padaratz ]

Regiãodeinstalaçãodotanque–SãoPaulo-SP Diâmetro
nominal do tanque (Ø) – 16 [m]
Velocidadedovento,conformenormaNBR6120(Vo)–45[m/s]

Distância Vertical entre o anel intermediário de contraventamento e a cantoneira de


topo do costado, ou entre o anel de contraventamento intermediário e o de
contraventamento superior nos tanques sem teto (H) - [m]

-Verificaçãodanecessidadedecontraventamentointermediário.

(Ø) –16[m]

(Vo) –12,5[Km/h]

(H1)-[m]

(H) –7,2[m](alturadotanque)

(em)–5,29[mm](espessuramedianaalturaH)

Máximaalturasemaneldecontraventamento

88
 2 3
H19465em
   em 
162
V D
161 2 3
H1 9465529   529
125 16
H1=150[mm]

Obs.QuandoH1formaiorqueH,nãoanecessidadedeanelintermediário.Caso contrário
será necessário calcular o anel intermediário. Conforme calculo logo abaixo.

Atabela2apresentaosvaloresmínimosparaoanelintermediáriodocostado.

-Móduloderesistênciarequeridadoaneldereforçointermediária

2
Z58D 2

H1 V  
161
Z(móduloderesistência)–[mm³] D
(diâmetro do tanque) –16 [m]

Tabela2–Reforçodabordaintermediáriadocostado–Fonte[BS2654- parágrafo 7.3.2 ]


DiâmetrodoTanque(m) AneldeReforço

Di≤20 100x65x8mm
20<D≤36 125x75x8mm
36<D≤48 150x90x10mm
48<D 250x100x12mm

–Dimensionamentodoaneldecontraventamentosuperior.

Diâmetronominaldotanque(Ø)–16[m]

Velocidadedovento,conformenormaNBR6120(Vo)–12,5[Km/h]

Altura do tanque, incluindo qualquer projeção acima da altura máxima de enchimento


como, por exemplo, chapas guias para tetos flutuantes (H1) = 7,2 [m]

89
-Móduloderesistênciarequeridadoaneldereforçosuperior

2
Wr58D 2

H1 V  
161
 125 2
2  
Wr 581672 
 161
Wr= 644,41 [mm³]
Wr=0,644 [cm³]

Conforme tabela abaixo adotaremos cantoneira de- ¼” x 2.1/2” x 2.1/2”

Atabela3apresentaosvaloresmínimosparaoanelsuperiordocostado.

Tabela3–Reforçodabordasuperiordocostado–Fonte[NBR7821/1983– pág.11]

–DimensionamentodoFundo.

Conforme NBR 7821/1983não há um método de cálculo para dimensionamento da


chapa dofundo. Oquese define noparágrafo6.2.1 éa espessuramínima de¼” (6,35 mm)
a ser adotada. Excluída qualquer corrosão admissível, quando especificada. Todas as
chapas de fundo, inclusive as recortadas para a periferia (exceto quando se usam
chapas anulares), devem ter largura mínima de 1200 mm, recomenda-se que para
tanques grandes diâmetros (maiores que 25 m) as chapas periféricas do fundo sejam
ligadas entre si por soldas radiais de modoaformar um anel conforme mostraa figura. E
também recomenda-se como deve ser distribuídas as demais chapas do fundo
conforme figura.

Quando assim dispostas chamam-se chapas anulares, devendo-se ser ligadas por
soldas de topo com penetração total. As chapas anulares devem ter o comprimento
maior possível e sua largura não deve exceder 500 mm.

As chapas da periferia do fundo devem obrigatoriamente exceder a borda externa da


solda que une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm.

90
Os tanques para armazenamento, principalmente os de grande diâmetros, transmitem
cargas de apoio apreciáveis às bases dos mesmo, por isso, devem-se garantir as
fundações adequadas.

Atabelaabaixorecomendachapasemrelaçãoaodiâmetrodotanque.

Tabela–Espessuradachapasanulares–Fonte[NBR7821/1983–pag.8]

Adotaremosparachapadefundoespessurade¼”–6,35mm.

-Tensãonaschapasdofundodotanque.

D–diâmetrodotanque–1600(cm) H –
altura do tanque – 720 (cm)
t–espessuradofundodotanque-0,635(cm) G –
densidade do fluido – 1 ( Kg/cm³)
Sh–tensão-868,7Kgf/cm²

00005D(H3048)G
Sh
t

000051600(7203048)1
Sh
0635

Sh=868,7[Kgf/cm²]

Obs.ComparaShcom atensãodomaterialdofundodotanque.Shteráqueser sempre


menor que a tensão do material do fundo do tanque.

Materialdofundodotanque–ASTMA283GrauC Tensão
de projeto – Sc = 1410 Kgf/cm²

Então:

Sh<Sc–estáok.

91

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