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TECNOLOGIA DAS

CONSTRUÇÕES
Prof° Dr. Wagner Carvalho Santiago

EQUIPE: IAGO ROCHA


ÍTALO AMORIM
JOEME SILVA
YANDRA MOTA
DRYWALL

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ÍNDICE
1. INFORMAÇÕES, DEFINIÇÃO
1.1 PROCESSO DE FABRICAÇÃO*
1.2 GYPSUM PETROLINA*
1.3 RESISTÊNCIA MECÂNICA*
1.4 NORMAS*
2. COMPONENTES DOS SISTEMAS
Fundada em junho de 2000, é a principal fonte 3. ESTOCAGEM, TRANSPORTE E MANUSEIO
brasileira de geração e disseminação de
conhecimento técnico sobre padrões de qualidade 4. SISTEMAS DRYWALL
e níveis de desempenho dos componentes e 5. PAREDES
sistemas de paredes, forros, revestimentos e
mobiliário fixo projetados e executados com essa 6. FORROS
tecnologia construtiva, atendendo a todos os elos
da cadeia de negócios da construção civil. 7. REVESTIMENTO
8. ACABAMENTO
9. IMPERMEABILIZAÇÃO
10. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
1. DEFINIÇÃO
São chapas fabricadas industrialmente
mediante um processo de laminação contínua
de uma mistura de gesso, água e aditivos
entre duas lâminas de cartão, em que uma é
virada sobre as bordas longitudinais e colada
sobre a outra.

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1.1 Processo Típico de 1 – Matéria prima: Gipsita
Fabricação de placas de gesso 2 – Moagem da gipsita
3 – Moinho
4 – Sistema de calcinação
5 – Misturador
6 – Aplicação nos cartões
7 – Cilindro de calandragem
8 – Mesa de formação
9 – Guilhotina
10 – Mesa de transferência
11 – Forno: Secador contínuo
12 – Paletização

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DISTRITO INDUSTRIAL, PETROLINA - PE
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RESISTÊNCIA
MECÂNICA
A resistência mecânica das paredes
drywall é determinada pelo tipo de
material utilizado (componentes do
sistema) e pela forma de montagem
adotada – e esses dois fatores estão
diretamente relacionados com o pé
direito.

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1.4 NORMAS

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ABNT NBR 15217:2018 - Perfilados de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall -
Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 14715-1:2010 - Chapas de gesso para drywall Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 14715-2:2010 - Chapas de gesso para drywall Parte 2: Métodos de ensaio
ABNT NBR 15758-1:2009 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos
executivos para montagem Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes
ABNT NBR 15758-2:2009 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos
executivos para montagem Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros
ABNT NBR 15758-3:2009 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos
executivos para montagem Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos
ABNT NBR 16618:2017 - Revestimento interno em gesso de paredes e tetos - Procedimento
ABNT NBR 16591:2017 - Execução de forro autoportante com placas de gesso - Procedimento
ABNT NBR 16382:2015 - Placas de gesso para forro - Requisitos
ABNT NBR 16831:2020 - Chapas de gesso diferenciadas para drywall - Classificação e requisitos
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2. Componentes dos sistemas: Chapas de gesso
Especificações

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2. Componentes dos sistemas: Chapas de gesso
Especificações

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2. Componentes dos sistemas: Chapas de gesso
Tipos de chapas

Resistente à Umidade – RU Standard – ST Resistente ao Fogo – RF

Para aplicação em áreas Para aplicação em áreas Para aplicação em áreas


sujeitas à umidade por secas secas, necessitando de um
tempo limitado de forma maior desempenho em
intermitente relação ao fogo

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2. Componentes dos sistemas: Perfis metálicos em aço galvanizado
Tipos de perfis

Guia Montante Canaleta ‘C’


(G 48; G 70; G 90) (M 48; M 70; M 90) (C)
Paredes, forros e Paredes, forros e Forros e
revestimentos revestimentos revestimentos

Canaleta Ômega Cantoneira Cantoneira de


reforço (CR)
(O) (CL)
Forros e Forros e Paredes e
revestimentos revestimentos revestimentos

Tabica metálica Longarina Travessa


(Z) (L) (T)
Forros Forro removível Forro removível

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2. Componentes dos sistemas: Fixações (parafusos e buchas)
. Tipos de parafusos

Cabeça Cabeça lentilha


trombeta e ou panela e
ponta agulha ponta agulha
para fixação de chapas de para fixação de perfis metálicos
gesso sobre perfis metálicos entre si (metal/metal)

Cabeça Cabeça lentilha


trombeta e ou panela e
ponta broca ponta broca
para fixação de chapas de para fixação de perfis metálicos
gesso sobre perfis metálicos. entre si (metal/metal)

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2. Componentes dos sistemas: Acessórios
Tipos de acessórios

Tirante Suporte Conector de Junção H Conector


nivelador ancoragem

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2. Componentes dos sistemas: Massa para juntas e massa para colagem
Tipos de massas

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2. Componentes dos sistemas: Fitas
Tipos de fitas

Fita de papel Fita de papel com Fita de isolamento


microperfurado reforço metálico (banda acústica)
Tratamento de juntas entre chapas e Reforço de ângulos salientes Isolamento dos perfis nos perímetros
tratamento dos encontros entre as das paredes, forros e revestimentos
chapas e o suporte (alvenarias ou
estruturas de concreto)

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2. Componentes dos sistemas: Lã mineral
Especificação

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• Trena
• Cordão para marcação ou fio traçante
• Nível laser
• Linha
• Prumo
• Nível de bolha
• Mangueira de nível
• Faca retrátil ou estilete Ferramentas
necessárias para
• Serrote comum
• Serrote de ponta
• Furadeira
• Espátula metálica
montagem
• Batedor
• Espátula metálica de ângulo
• Desempenadeira metálica
...
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3. ESTOCAGEM,
TRANSPORTE E
MANUSEIO

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3. Estocagem, Transporte e Manuseio
Todos os componentes dos sistemas devem ser estocados em local seco e abrigado.
Chapas de gesso
- No recebimento do produto, verificar a sua integridade, antes de iniciar a descarga.
- As chapas devem ser empilhadas sobre apoios de no mínimo 7,5 cm de largura espaçados de
aproximadamente 40 cm.
- As chapas podem ser transportadas manualmente ou por empilhadeira. No caso do transporte manual, as
chapas devem ser levadas na posição vertical.

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3. Estocagem, Transporte e Manuseio
Perfis Metálicos
- Os perfis devem ser mantidos preferencialmente amarrados e alinhados.
- Evitar balanços ou distorções que possam causar amassamento ou torções nos perfis.
Massas em Pó
- Estocar os sacos afastados do piso, preferencialmente sobre estrados, e em pilhas de no máximo 20 sacos
intercalados para assegurar a estabilidade das pilhas.
Massas Prontas
- Estocar os baldes em local seco e em pilhas de no máximo 3 baldes.

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4. SISTEMAS
DRYWALL
Podem ser utilizados em áreas
residenciais, comerciais, hospitalares e
industriais. O desempenho técnico dos
mesmos deve ser selecionado em
função das especificações do projeto.

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4. Sistemas

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5. PAREDES

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5. Paredes
As paredes em drywall são constituídas por chapas de gesso aparafusadas em ambos os lados de uma
estrutura de aço galvanizado que pode ser simples ou dupla.

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5. Paredes
Nomenclatura das paredes.
- Descrita por uma sequência de até 9 itens (números e letras) que definem as seguintes características:

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5. Paredes

Exemplos de nomenclaturas de paredes:

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5. Paredes
A espessura mínima da chapa de gesso para paredes com uma única camada em cada face é de 12,5 mm.

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5. Paredes
Instalações Elétricas
- As instalações elétricas, de som ou de telefonia, devem passar em eletrodutos metálicos ou plásticos
rígidos ou flexíveis.

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5. Paredes
Instalações Hidráulicas
- As instalações hidráulicas para água fria ou quente podem ser executadas com tubulação rígida de PVC,
cobre ou aço ou ainda com tubulação flexível tipo PEX.

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5. Paredes
Fixação de peças nas paredes drywall deve ser prevista em projeto observando-se as seguintes
características:
– O peso da carga a ser fixada.
– O tipo de carga, ou seja, seu afastamento do acabamento da parede, definindo um esforço de cisalhamento ou de
momento.
– O tipo de fixador a ser utilizado.

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6. FORRO

OS FORROS EM DRYWALL SÃO


CONSTITUÍDOS POR CHAPAS DE GESSO
ESTRUTURADAS EM PERFIS OU PEÇAS
METÁLICAS.

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6. Forros: Tipos
Estruturado
Formado pelo parafusamento de uma ou mais chapas de gesso em estruturas de aço galvanizado (canaletas
Ômega, canaletas C ou montantes). É suspenso por pendurais compostos de suporte nivelador associados a
tirantes de aço galvanizado. A carga máxima a ser considerada por pendural é de 0,25 KN.

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6. Forros: Tipos
Perfurado
Uma variante do forro estruturado utilizando chapas de gesso perfuradas. Este forro fixo é composto por
uma única camada de chapa de gesso. As perfurações auxiliam na absorção acústica, sobretudo quando da
inserção de isolante acústico no plenum do forro. A carga máxima a ser considerada por pendural é de 0,25
KN.

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6. Forros: Tipos
Aramado
Formado pela justaposição de chapas de gesso utilizando peças metálicas (junção H) para a união das
mesmas, e suspenso por arame de aço galvanizado. Fazem parte da estruturação do forro as nervuras de
chapas de gesso.

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6. Forros: Tipos
Removível
Formado pela sobreposição de chapas de gesso em perfis do tipo T. A dimensão das chapas varia de acordo
com a modulação da estrutura. Este forro é composto por uma única camada de chapas e proporciona a
remoção das mesmas para acesso às instalações presentes no plenum.

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6. Forro: Nomenclatura
Nomenclatura dos forros:
- Descrita por uma sequência de 8 códigos (números e letras) que definem as seguintes características:

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6. Forro: Especificações
Especificações dos forros:
- Nos forros em drywall, deve-se utilizar os seguintes tipos de chapa de acordo com a tabela abaixo:

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6. Forro: Fixações
Fixação de cargas:
- Os forros não deverão receber nenhuma carga adicional como luminárias, dutos de ar condicionado, etc. Estes
elementos deverão ser previstos em projeto e fixados diretamente no suporte (laje, cobertura, etc). Para fixação de
pequenas cargas, respeitar a tabela abaixo:

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7. REVESTIMENTO

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7. Revestimento: Tipos
Estruturado
• Perfis verticais: montantes, canaleta
Ômega ou canaleta C;
• Perfis horizontais: guia ou cantoneira.
• São constituídos por chapas de gesso
aparafusadas em um dos lados de uma
estrutura de aço galvanizado.
• A forma de montagem e os materiais
utilizados definem o nível de
desempenho que pode variar conforme
a natureza do suporte, o número de
chapas, a dimensão e posicionamento
da estrutura e da incorporação de
elementos isolantes térmicos ou
acústicos no seu interior.

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7. Revestimento: Tipos
Colado
São constituídos pela colagem direta de chapas com argamassas colantes à base de gesso sobre paredes de
alvenaria ou elementos de concreto armado.

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7. Revestimento: Nomenclatura
Nomenclatura dos revestimentos estruturados:
- Descrita por uma sequência de 11 itens (números e letras) que definem as seguintes características:

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7. Revestimento: Nomenclatura
Nomenclatura dos revestimentos colados:
- Descrita por uma sequência de 4 itens (números e letras) que definem as seguintes características:

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7. Revestimento: Especificações

Especificações dos revestimentos:

• A espessura mínima da chapa de gesso para revestimentos com uma única camada é de 12,5 mm.
• Em revestimentos colados, recomenda-se utilizar somente uma camada de chapa.
• O revestimento deverá ter juntas de dilatação coincidentes com as juntas de dilatação do edifício.
Para as áreas secas pode-se utilizar qualquer tipo de chapa.
• Para as áreas úmidas recomenda-se a utilização de chapas do tipo Resistente à Umidade (RU).
• No caso de dupla camada de chapa de gesso em revestimento estruturado, pode-se utilizar a chapa
RU somente na camada externa, ou seja, a camada em contato com a umidade.
• As Chapas Resistentes ao Fogo (RF) são recomendadas para utilização em áreas onde há necessidade
de uma maior resistência ao fogo em função das especificações do projeto.

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7. Revestimento: Utilização por ambiente

Revestimentos internos às paredes de fachada

• Pode-se utilizar revestimentos estruturados ou colados.


• No caso de fachadas com elementos pré-moldados, deve-se utilizar revestimentos estruturados sem
interligação com os elementos de fachada.

Revestimento de paredes internas em alvenaria ou elementos estruturais

• Pode-se utilizar revestimentos estruturados ou colados.


• No caso da execução de revestimento colado sobre suporte com pouca aderência, aplicar chapisco rolado.

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7. Revestimento: Utilização por ambiente

Revestimento de instalações (shafts)

• Utilizar somente o revestimento estruturado.


• Verificar na tabela de desempenho a altura máxima do revestimento.

Revestimentos no alinhamento de pilares, vigas ou alvenarias

• Executar revestimento colado sobre o elemento estrutural ou executar revestimento estruturado com um
desnível de no mínimo 2,5 cm.

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8. ACABAMENTO

TRATAMENTO FINAL SOBRE AS


CHAPAS DE DRYWALL
INSTALADAS EM FORROS,
PAREDES E REVESTIMENTOS.

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8. Acabamento: Observações gerais
O drywall pode receber qualquer tipo de acabamento (pintura, cerâmica, laminados, papel de parede, etc.).
A qualidade dos produtos de acabamento também influencia no resultado final, dessa forma se faz
necessário consultar o fabricante para obter orientações específicas.
8. Acabamento: Níveis de qualidade da superfície
O drywall possibilita diversos níveis de qualidade para aplicação do acabamento. É importante especificar em
projeto o nível desejado que poderá implicar preços distintos na contratação dos serviços.

Nível A – Acabamento de qualidade superior: as juntas devem ser tratadas normalmente incluindo o
lixamento, além da preparação da superfície com produtos que garantam maior planicidade. Este nível de
acabamento proporciona superfícies com excelente desempenho mesmo com incidência de luz rasante (natural
ou artificial). Utilização: vedações em ambientes com necessidade de alta qualidade no acabamento.
Nível B – Acabamento tecnicamente correto: as juntas devem ser tratadas normalmente incluindo o lixamento.
Este nível de acabamento proporciona superfícies de boa planicidade, atendendo a exigências táteis e visuais.
Utilização: vedações em ambientes de uso comum.
Nível C – Acabamento tecnicamente necessário: as juntas e os parafusos devem ser tratados com fita e massa
de rejunte sem necessidade de lixamento. Este nível de acabamento atende às exigências mínimas de
resistências mecânicas, proteção ao fogo e isolamento termoacústico. Utilização: vedações que receberão
revestimentos cerâmicos ou outros materiais de grande espessura (absorventes acústicos, mármores, granitos,
madeiras, etc.), ou ainda em vedações sem maiores necessidades de acabamento (depósitos, áreas técnicas,
etc.).

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9. IMPERMEABILIZAÇÃO

PROTEÇÃO DAS VEDAÇÕES


CONTRA A AÇÃO DA ÁGUA.
APLICADA EM PAREDES, FORROS
E REVESTIMENTOS SUJEITOS À
AÇÃO DA ÁGUA.

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9. Impermeabilização: Observações gerais
Nas áreas em contato direto com a água, como duchas, é importante a utilização de revestimentos que
proporcionem impermeabilização e resistência mecânica à superfície. A impermeabilização deve ser objeto
de um projeto específico.
9. Impermeabilização: Impermeabilização da base das paredes em áreas
úmidas
- Prever sempre a proteção da base das paredes em áreas molháveis (banheiros, cozinhas e áreas de serviço).
- Deve ser aplicado um sistema de impermeabilização flexível, subindo na parede a uma altura de pelo menos 20 cm
acima do piso, de acordo com o projeto de impermeabilização.
- Dependendo do sistema de impermeabilização escolhido, deverá ser prevista a vedação da folga entre a chapa e o piso
com mástique ou similar.
- No caso da utilização de manta asfáltica, utilizar rodapé metálico de impermeabilização para suporte da mesma.

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10. EXEMPLOS DE
ESPECIFICAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DE EXEMPLOS
DE PROJETOS COM DRYWALL
EXEMPLIFICANDO A
ESPECIFICAÇÃO.

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10. Exemplos de Especificação
OBRIGADO
!

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